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ESTÁGIO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

JAGUARIAÍVA
2016
ESTÁGIO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

Relatório apresentado à Professora Coordenadora do


Instituto de Estudos Avançados e Pós Graduação -
ESAP e UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale
do Ivaí, como parte dos requisitos para Orientação
em Psicopedagogia Clínica e Institucional.

Orientador (a):

JAGUARIAÍVA
2016
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Equipe do ESAP, em especial, às professoras i pela


paciência, colaboração, incentivo e excelente orientação.
Aos colegas de curso, pelo companheirismo.
A todos aqueles que, direta ou indiretamente, possibilitaram a realização deste
trabalho.
Nosso Cuidado não deve ser o de viver muito tempo, e sim de viver bastante,
porque o primeiro depende do destino, e o segundo de nossa conduta.

L.A. SÊNECA
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7
CAPÍTULO 1 ............................................................................................................... 9
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..................................................................... 9
1.1 INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................................................... 9
1.2 HISTÓRICO ........................................................................................................ 10
1.3 FILOSOFIA E OS PRÍNCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS .......................... 11
1.4 EPISTEMOLÓGICO ............................................................................................ 13
1.5 METODOLÓGICO ............................................................................................... 13
1.6 POPULAÇÃO ATENDIDA /COMUNIDADE ESCOLAR ................................... 15
1.6.1 Perfil da Comunidade Escolar .......................................................................... 15
1.6.2 Características da Comunidade Escolar .......................................................... 15
1.6.3 Aspectos Positivos da Comunidade ................................................................. 16
1.6.4 Aspectos Negativos da Comunidade ............................................................... 16
1.6.5 Nível de Escolaridade dos Pais ou Responsáveis ........................................... 16
1.7 FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE ....................................................... 16
1.8 METODOLOGIA E SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................................................. 17
1.8.1 Metodológico .................................................................................................... 17
1.9 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR ................................................... 19
1.9.1 Da Promoção ................................................................................................... 20
1.10 AVALIAÇÃO FORMATIVA ................................................................................ 20
1.10.1 É necessário para avaliar ............................................................................... 21
1.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ..................................................... 21
1.12 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ......................................... 23
1.13 OBJETIVOS ...................................................................................................... 24
CAPÍTULO 2 ............................................................................................................. 25
OBSERVAÇÕES REALIZADAS NA INSTITUIÇÃO ................................................ 25
2.1 ENTREVISTA COM A DIRETORA ...................................................................... 25
2.1.1 Observações no Salão de Entrada ................................................................... 26
2.1.2 Entrevistas com Merendeiras A e B ................................................................. 27
2.1.3 Observação 1º Ano – Professora E. ................................................................. 27
2.1.4. Observação 2º Ano – Professora D................................................................. 28
2.1.5 Observação 3º Ano – Professora S. ................................................................. 29
2.1.6 Observação 4º Ano – Professora F. ................................................................ 30
2.1.7. Observação 5º Ano – Professora V. ................................................................ 30
2.1.8 Observação do Intervalo ................................................................................. 32
2.1.9 Entrevista com a Professora de 1º Ano – Professora J. .................................. 32
2.1.10 Entrevista com a Professora do 2º Ano – Professora M................................. 32
CAPÍTULO 3 ............................................................................................................. 34
PROPOSTAS DE ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO ............................. 34
3.1 HIPÓTESES ........................................................................................................ 34
3.1.1 Professores ...................................................................................................... 34
3.1.2 Instituição Escolar ............................................................................................ 34
3.1.3 Pais de Alunos ................................................................................................. 35
3.1.4 Alunos .............................................................................................................. 35
3.2 SUGESTÕES ...................................................................................................... 35
3.2.1 Aos Professores ............................................................................................... 36
3.2.2 Em relação aos pais ......................................................................................... 36
3.3 PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO CONTEXTO ESCOLAR ........................... 37
4 DEVOLUTIVA ........................................................................................................ 38
4.1 SINTESE DA DEVOLUTIVA ............................................................................... 41
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 43
ANEXOS ................................................................................................................... 44
7

INTRODUÇÃO

Partindo do pressuposto de que as ações educativas se resumes em


aprender os conceitos teóricos da escola, mas que carregam consigo valores,
intenções interesses e teorias que guiam os educadores no processo de
aprendizagem, Bossa (2000) relata que a Psicopedagogia é a área do conhecimento
que estuda a aprendizagem humana, objetivando facilitar o processo de
aprendizagem, não somente n ambiente escolar, mas em todos os âmbitos:
cognitivos, afetivos, social e durante a vida. Os primeiros esboços da
Psicopedagogia aconteceram na França no início do século XIX como contribuições
da Medicina, Psicologia e Psicanálise, para ação terapêutica em crianças com
lentidão ou dificuldades para aprender.
Os estudos franceses influenciaram a iniciação psicopedagógica na
Argentina e chegou ao Brasil. Há aproximadamente 40 anos surgiram os primeiros
grupos de estudos sobre aprendizagem e o sistema educacional brasileiro. Os
cursos de psicopedagogia começaram nos anos 70, mas na década de 90 é que se
multiplicaram.
A atuação da Psicopedagogia institucional ocorre, geralmente em
instituições de ensino, empresas, organizações assistenciais. Esta forma de atuação
apresenta um caráter preventivo que visa evitar ou minimizar possíveis situações de
insucessos.
Na prática institucional preventiva, um dos aspectos que merece destaque
tem sido a dificuldade dos psicopedagogos em propor procedimento de avaliação e
intervenção.
Ao atuar junto com a equipe escolar, composta por diretores,
coordenadores, orientadores educacionais, professores, alunos, pais, familiares e
outros seguimentos, o psicopedagogo tem a oportunidade de interagir diretamente
com o cotidiano das ações desenvolvidas na instituição.
Neste caso ele passa a realizar um trabalho em conjunto com outros
profissionais, contribuindo assim, dentre outras questões como: o desenvolvimento
de estudos e reflexões sobre os materiais didáticos escolhidos e utilizados; a
organização e seleção dos temas de ensino; os processos metodológicos e
8

avaliativos, as situações de sucesso e insucessos escolares; os relacionamentos


interpessoais e outros temas e questões que sejam de interesse e necessidade de
instituição.
De acordo com Fagali (1998), ao considerarmos os trabalhos do professor-
psicopedagogo, no interior da sala de aula, temos que ele poderá intervir, dentre
outras questões, no sentido de prevenir ou minimizar possíveis dificuldades de
aprendizagem.
É de competência do psicopedagogo, em primeiro lugar, criar um vínculo
positivo com o aluno, a fim de ajudá-lo e incentivá-lo a aprender e se orgulhar disso.
O relatório apresenta-se 3 capítulos onde o primeiro diz respeito a
caracterização da Instituição, todas as informações relevantes que fazem parte do
universo escolar. No segundo capítulo tem-se as observações realizadas na
Instituição, dentre elas as realizadas em sala de aula e entrevistas com os
componentes da Escola. E no terceiro capítulo apresenta-se as propostas de
assessoramento psicopedagógico dando ênfase aos quatro pontos de queixas
identificadas.
9

CAPÍTULO 1

CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 INFORMAÇÕES GERAIS

A Escola Municipal Maria de Lourdes Oliveira Taques, Ensino Fundamental


tem como mantenedora a Prefeitura Municipal de Jaguariaíva, funciona desde
Educação Infantil até o 5º ano.
O prédio escolar é de alvenaria e dispõe de:
- Cozinha adequada às normas e capacidade p/ atender aproximadamente 350
alunos
- Cantina
- 10 salas de aula para 30 alunos cada
- Sala especial para educação infantil
- Sala de professores
- Sala da diretoria
- Administrativo
- Almoxarifado
- Vestiário para funcionários
- Lavanderia
- Banheiro adaptado para educação infantil
- Pátio coberto (refeitório)
- Playground
- Pista de skate - Quadra poliesportiva
- Estacionamento (76 vagas)
- Estacionamento para visitantes (10 vagas)
- Campo de futebol
- Sala de professores
- Sala de apoio - Banheiros
UAB
10

- Biblioteca
- Sala com 30 computadores
- Sala de aula com 30 mesas
- Sala para coordenação
UEPG
- 2 salas com 35 mesas (aulas presenciais)
- 2 salas com 35 computadores (curso à distância)
- Secretaria
- Biblioteca
EJA
- Sala para 30 alunos
- Sala para administração
A Escola está localizada na Rua Salomão Felix da Silva, 41, Jardim
Matarazzo em Jaguariaíva – PR.
Estando situada praticamente no centro da cidade.
Autorização de Funcionamento: 1.810/97 – D. O. 27/06/1997

1.2 HISTÓRICO

A Escola fui municipalizada para atender a determinação do Governo


Estadual que passou o ensino fundamental de 1ª a 4ª série para responsabilidade do
Governo Municipal.
Iniciou suas atividades em 1997, funcionando dentro da Escola Estadual
Padre José de Anchieta tendo como sua primeira diretora a Professora Sandra
Maria Negrini e atendia 170 alunos.
Em 1998 a Escola Municipal Maria de Lourdes Oliveira Taques, começou a
funcionar num espaço improvisado em um prédio do Condomínio Matarazzo na Rua
João Tracz, onde possuía quatro salas de aula e atendia 245 alunos.
No período de 2000 a 2007 esteve sob gestão da Professora Maria
Aparecida Ferreira de Miranda que deu continuidade a todos os projetos propostos
até então.
No ano de 2008 assumiu a direção a Professora Neusa Aparecida Ferreira
Contin, que também deu continuidade ao excelente trabalho.
11

De 2009 até o momento a Professora Filomena Aparecida de Lima assumiu


a direção procurando atender as grandes mudanças do Ensino Fundamental e vem
desenvolvendo um trabalho coletivo, contando com uma equipe empenhada em
apresentar uma educação de qualidade.
Por estar num local impróprio e inadequado, a Administração do Prefeito
Otélio Renato Baroni, abriu licitação para a construção de uma nova Escola Maria de
Lourdes Oliveira Taques, em terreno nas proximidades da atual, atendendo todas as
necessidades e transformando- se num grande complexo educacional aprovado por
toda a comunidade escolar.
Com um espaço físico totalmente adequado, proporcionando um
atendimento de melhor qualidade, a nova escola conta com amplas salas, quadra,
playground, pátio coberto, etc., além de aumentar o número de vagas na rede
municipal.
A Escola atende sete Bairros: Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim
Matarazzo I e II, Vila Frizzanco, Bairro Fluviópolis e Centro.
A Escola atende atualmente cerca de 360 alunos e trabalha com diversos
projetos que contribuem para o crescimento e melhoria, projetos esses que buscam
o envolvimento da comunidade, despertando para a importância de temas como:
cidadania, meio ambiente e ética.

1.3 FILOSOFIA E OS PRÍNCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

Entende-se que este novo fazer no sentido de que a Escola qualificou-se


cada vez mais na construção de seu projeto político pedagógico, cuja finalidade é
formar o aluno o “novo cidadão”.
O pressuposto parte do entendimento de que os sistemas de ensino existem
como instrumentos que garantem a continuidade da ação educativa sistematizada,
sendo assim todas as suas ações tem como meta possibilitar que as escolas
cumpram suas finalidades.
O Entendimento de o novo cidadão e como a escola coloca-se diante da
exigência de formá-lo é o que norteia a explicitação em pauta e que leva a destacar
algumas questões sobre a organização do trabalho do seu interior, tais como projeto
político pedagógico, o trabalho coletivo, conhecimento e as competências
12

pedagógicas, além da apresentação de algumas dificuldades e entraves a serem


considerados por todos que integram a escola.
A Escola é um conjunto de sistema que requer competência administrativa
para traduzir essa complexidade dos sistemas em beneficio ao atendimento da
finalidade que a escola tem. Contudo, a escola em si é complexa. A finalidade que
busca não é simples de ser conseguida. Precisa de contribuição de vários
profissionais especializados, professores, equipe pedagógica, direção, supervisão e
equipe de apoio. A organização da Escola é competência de todos de dentro e fora
da sala de aula.
A sala de aula é determinada pelo que a circunda para além de suas
paredes e, em certa medida, interfere para além de suas paredes. Como é durante a
aula que se dá a essência da Educação escolar, é para ela que devem convergir as
várias competências dos profissionais da Escola o que não significa que todos
atuarão na sala de aula; o que não significa, também, que nela só atuam os
professores; o que não significa que os professores só atuam fora dali, nem que aí
só eles atuam.
Enfim a organização da escola é coletiva, requer o recurso de especialista
que atuem coletivamente. A finalidade da educação escolar é formar o novo cidadão
isso significa forma-lo com capacidade para ter uma inserção social crítica,
transformadora na sociedade em que vive, ou seja, uma sociedade fruto e obra do
Trabalho humano, cujo elevado progresso evidencia as riquezas que a condição
humana pode desfrutar revela-se também uma sociedade contraditória, em que
grande parte dos seres humanos está a margem dessa riqueza; dos benefícios, do
progresso da humanização enfim. Assim educar na escola significa ao mesmo
tempo preparar o homem para elevar-se ao nível da civilização atual da sua e dos
seus problemas para aí atuarem. Isto requer uma preparação científica, técnica e
social.
Assim sendo, possibilitar que os alunos adquiram, os conhecimentos da
ciência e da tecnologia, desenvolvam as habilidades para opera-los, revê-los,
transformá-los e redirecioná-los em sociedade e apresentar atitudes sociais de
cooperação, solidariedade e ética, e colocarem os avanços da civilização a serviço
da humanização da sociedade, resume-se no objetivo maior da Escola.
Para se chegar a nova organização escolar é necessário perceber que as
mesmas escolas, participem da mesma problemática civilizatória, não são iguais
13

apesar de estarem inseridas no mesmo contexto. Por isso não se trata de encontrar
uma única forma nova de organizar o trabalho nela, e nem correr o risco apriorístico
assistencialista.
Embora faça parte de uma rede, de um sistema, cada escola pode e deve
escolher um caminho próprio seu projeto o que requer um processo consciente de
planejamento e avaliação.

1.4 EPISTEMOLÓGICO

A Educação é um conceito amplo que se refere ao processo de


desenvolvimento unilateral da personalidade envolvendo a formação de qualidades
humanas, físicas, morais, éticas, intelectuais, estéticas, tendo em vista a orientação
da atividade humana na sua relação como meio social, num determinado contexto
de relações sociais.
A Educação corresponde, pois, a toda modalidade de influencias e inter-
relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e do
caráter, implicando numa concepção de mundo, ideais, valores, modo de agir, que
se traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípio de ação frente a
situações reais e desafios da vida prática.
A Educação vem a ser uma mediadora de uma forma de entender e viver a
sociedade pois entende-se que a educação nem salva, nem reproduz a sociedade
mais pode e deve servir de meio para efetivação de uma concepção de sociedade e
assim transformando a sociedade.

1.5 METODOLÓGICO

O Ensino na escola ganhou autonomia em relação a aprendizagem, criou


seus métodos, Foi necessário, ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino,
uma vez que, em última estancia, sem aprendizagem o ensino não se realiza.
Foi criado novos instrumentos de analise, planejamento e condução da ação
educativa na escola, atualmente tem se situado dentro da teoria construtivista. A
14

perspectiva construtivista na escola é apresentada por uma série de princípios


aplicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que se complementam,
integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar os processos
escolares de ensino e aprendizagem.
A teoria construtivista adotada pela escola vem a partir de outras influências
da psicologia genética a teoria sócio-interacionalista e das explicações da atividade
significativa.
O que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade
depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe
naquela fase de desenvolvimento dos conhecimentos que já construiu anteriormente
e do ensino que recebe. Isto é, a intervenção pedagógica deve se ajustar ao que os
alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, Pará se
construir verdadeira ajuda educativa. O conhecimento é resultado de um complexo e
intrincado processo de modificação, reorganização e construção utilizada pelos
alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares.
O professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos contribuem
para a aprendizagem em sala de aula, mas nada poderá substituir a atuação do
próprio aluno na tarefa construir novos e mais potentes instrumentos de ação e
interpretação.
O projeto político pedagógico exigirá ressignificar o processo de ensino e
aprendizagem, preservar o desejo de conhecer e de saber com que todas as
crianças chegam a escola.
As ideias de Piaget foram de grande relevância qualitativa na compreensão
do desenvolvimento humano, na medida em que é evidenciada uma tentativa de
integração entre o sujeito e o mundo que o circunda.
Convém, porém, considerar que Piaget não propõe um método de ensino,
mas, elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos
resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.
É de fundamental importância como participantes na formação de crianças
tomarmos como parâmetros as fases de desenvolvimento cognitivas elaboradas por
Piaget, pois essas fases norteiam as práticas adequadas a realizar em cada
momento do processo educativo formal dos alunos. Levando a conhecê-los para
melhor ensiná-los e também, direcionar os conhecimentos apropriados.
15

A análise do discurso, a sociolinguística e a linguagem não verbal são


contribuições de estudos de linguagem que fundamentam o trabalho de
compreensão, produção, multiplicidade de textos, ortografia e gramatica como
instrumento de comunicação.
Propiciam o uso funcional da linguagem num processo de interação,
argumentação e visão crítica da realidade. O trabalho com multiplicidade de textos,
especificamente, propicia a exploração de tetos literários, jornalísticos, práticos,
científicos, poéticos e não verbais.
A linguagem não verbal, através de vivencias de artes plásticas, músicas e
jogos dramáticos, garantem o uso das várias formas de expressão em atividade
cotidianas.

1.6 POPULAÇÃO ATENDIDA /COMUNIDADE ESCOLAR

1.6.1 Perfil da Comunidade Escolar

Número de alunos atendidos em 2016:


360
1 – Bairros com maior número de alunos atendidos pelo Estabelecimento:
Jardim Nossa Senhora de Fátima, Jardim Matarazzo I e II, Vila Frizanco,
Bairro Fluviópolis e Centro.

1.6.2 Características da Comunidade Escolar

1 Loteado em:
 Número de moradores.
 Condições de moradia.
Residências na maioria fixas.
 Residências na maioria de alvenaria maiores de 5 cômodos, laje.
 Saneamento, com esgoto, água e luz.
 Lazer, festas de igrejas, número maior evangélicas, católica.
Festas de amigos, parentes, eventos escolares, centro comunitário.
 Cultural, festas escolares, apresentações, exposições, reuniões e eventos.
 Esporte
16

Campo de futebol, atleta do futuro, jogos escolares, judô e escolinha de


futebol.

1.6.3 Aspectos Positivos da Comunidade

 Estabelecimentos de Ensino próximo as residências;


 Centro Comercial e Bancos próximos;
 Perto da maior UBS da cidade;
 Fácil acesso aos Supermercados e Lojas;
 Bairros a que as residências pertencem em sua maioria são bem
estruturados;
 Tem uma CEMEI que atende todos os Bairros próximos a escola

1.6.4 Aspectos Negativos da Comunidade

 Falta de segurança
 Falta de um centro esportivo;

1.6.5 Nível de Escolaridade dos Pais ou Responsáveis

 Maioria

1º Ensino Médio
2º Ensino Fundamental
3º Ensino Superior
4º Pós Graduação
5º Analfabeto

1.7 FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE

O objetivo da instituição é observar e considerar cada educando e suas


particularidades e necessidades, incluindo sua família, pois esta é fundamental no
processo de aprendizagem dos alunos, assim a mesma deve trabalhar para que
17

haja uma aproximação com os pais de forma tranquila e natural, restabelecendo


relações de respeito e confiança, promovendo sua valorização junto à sociedade.
O motivo da formação de um professor pesquisador e sua posterior atuação
reside na intenção de mudar o estilo de lecionar que é de transmitir apenas o
conhecimento anteriormente formulado. Entende-se que a formação continuada
torna-se uma constante na vida do professor, como reflexão de sua prática.
Somando a esse contexto, e, com o objetivo de atender uma grande demanda de
professores a curto prazo, os cursos de formação continuada foram projetados pelo
governo em forma de cursos rápidos, pacotes de cursos, desencadeando cursos
prontos, sem o menor sentido/significado prático para a atuação do professor.
Acredita-se que a formação profissional é uma das principais estratégias para
conquistar uma educação de qualidade, sendo que a formação inicial torna-se
incapaz de atender as exigências impostas pela sociedade atual e não se constitui
como o único espaço onde os docentes aprendem sobre a profissão.

1.8 METODOLOGIA E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

1.8.1 Metodológico

O ensino na escola ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou


seus métodos. Foi necessário ressignificar a unidade e aprendizagem uma vez que
em última estancia, sem aprendizagem o ensino não se realiza.
Foi criado novos instrumentos de análise, planejamento e condução da ação
educativa na escola, atualmente tem-se situado dentro da teoria construtivista. A
perspectiva construtivista na escola é apresentada por uma série de princípios
aplicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana complementam,
integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar os processos
escolares de ensino e aprendizagem.
A teoria construtivista adotada pela escola vem a partir de outras influências
da Psicologia genética da teoria sócio interacionista e das explicações da atividade
significativa. O que aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade
depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamento de que dispõe
naquela fase de desenvolvimento nos conhecimentos que já construiu anteriormente
e do ensino que recebe. Isto é, a intervenção pedagógica deve se ajustar ao que os
18

alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem para se


construir verdadeira ajuda educativa. O conhecimento é resultado de um complexo e
intricado processo de modificação, reorganização e construção utilizada pelos
alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares.
O professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos contribuem
para a aprendizagem do aluno, mas nada poderá substituir a atuação do próprio
aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de aprendizagem. É ele
que vai modificar e enriquecer, construir novos e mais potentes instrumentos de
ação e interpretação.
O projeto político pedagógico exibir a exigira ressignificar o processo de
ensino e aprendizagem, preservar o desejo de conhecer e de saber como que as
crianças chegam à escola. O professor deverá ter propostas claras sobre o quê,
quando e como ensinar a avaliar, a fim de possibilitar o planejamento de atividades
de ensino para aprendizagem de maneira adequada e coerente com seus objetivos.
E será a partir dessas determinações que o professor elaborara programação diária
de sala de aula e organizara sua intervenção de maneira a propor situações de
aprendizagem ajustadas as capacidades cognitivas dos alunos. Para embasar a
proposta pedagógica da escola toma-se por base a corrente teórica com visão sócio
interacionista elaborada por Vygotsky.
O sócio interacionismo é uma teoria que vem sendo desenvolvida a partir
dos estudos de Vygotsky e seguidores. Esses estudos sobre aquisição de linguagem
com o fator histórico e social enfatiza a importância da interação e da informação
linguística para a construção do conhecimento. O centro do trabalho passa a ser
então, o uso e a funcionalidade da linguagem discurso e as condições de produção
o papel do professor é de mediador, facilitador, que interage com os alunos através
da linguagem realizando o processo dialógico.
Os estudos sobre a psicogênese da escrita da língua escrita, desenvolvidos
por Ferreiro e Terberosky, possibilita desviar o centro de trabalho do professor o ser
que aprende e a sua relação com o objeto de aprendizagem. Conhecendo os
diversos níveis conceptuais linguísticos da criança, é possível criar atividades para
que essa criança possa desestruturar a sua concepção e construir o conhecimento
da base alfabética da escrita.
A análise do discurso a sociolinguística e a linguagem não verbal são
contribuições de estudos de linguagem que fundamentam o trabalho de
19

compreensão, produção, multiplicidade de textos, ortografia e gramática como


instrumentos de comunicação. Propiciam o uso funcional da linguagem num
processo de interação, argumentação e visão crítica da realidade.
O trabalho com a multiplicidade de textos, especificamente, propicia a
exploração de textos literários, jornalístico, práticos, científicos, poéticos e não
verbais. As linguagens não verbais, através de vivências de música, artes plásticas e
jogos dramáticos, garantem o uso das várias formas de expressão em atividades
cotidianas.

1.9 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

A Avaliação será entendida como um dos aspectos do qual o professor


estuda e interpreta os dados aprendizagem de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seu resultado e atribuir-lhes valor.
Deverão proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino
promover a reformulação do currículo como adequação dos conteúdos e métodos de
ensino, possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de
ensino e do sistema de ensino como um todo. À avaliação utilizará técnicas e
instrumentos diversificados, deverá utilizar procedimentos que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a
comparação dos alunos entre si, preponderar os aspectos qualitativos de
aprendizagem considerada a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade de
conteúdos deverá ser contínua, permanente e cumulativa.
O resultado de avaliação será registrado ao final de cada bimestre em
documento próprio na escala 0,0 a 10,0, para 3º,4º e 5º anos a fim de serem
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
O rendimento mínimo exigido é nota 6,0 por disciplina (3º,4º e 5º anos).
Os alunos deverão ter no mínimo75% de frequência do total da carga horaria
do ano letivo.
O aluno de 1º ano que não for promovido terá garantida sua permanência no
1º ano. O professor deverá utilizar recurso metodológicos em diferentes momentos
objetivando sanar as dificuldades apresentadas pelo aluno.
20

Os alunos de 1º ano com rendimento escolar desfasado, serão oferecidos


estudos complementares imediatos em contra turnos de 2 horas diárias.

1.9.1 Da Promoção

A promoção será resultado do aproveitamento escolar do aluno será


considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) Frequência igual ou superior a 75% do total da carga horária do período
letivo e rendimento inferior a 6,0
b) Frequência inferior a 75% do total da carga horária do período letivo com
rendimento para fins de promoção as médias serão obtidas através do
seguinte cálculo:
M.A = 1º B + 2º B+ 3º B+ 4º B = 6, 0
A promoção do 1º ano se dará através de parecer descritivo.
Acompanhara o aluno, no seu ingresso no 2º ano parecer do professor do 1º
ano atestando que o aluno apresenta domínio da leitura e da escrita, das operações,
matemáticas em seus aspectos fundamentais e demais áreas do conhecimento ao
nível proposto.
A avaliação da aprendizagem no 1º ano será permanente, descritiva,
diagnóstica e cumulativa devendo seu registro indicar a correspondência entre a
etapa em que o aluno se encontra com o ano do ensino regular. No final do ano
letivo haverá registro de avaliação em documento próprio para comunicação aos
pais ou responsáveis pelo aluno, indicando a situação escolar e as providências
cabíveis.
A avaliação para os alunos com deficiência de aprendizagem será adequada
as múltiplas inteligências, temperamentos, aptidões e habilidades, aspirações,
sonhos e experiências de vida.

1.10 AVALIAÇÃO FORMATIVA

Propõe-se uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno


com prevalências dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
obtidos durante o período letivo.
21

A avaliação é reflexão, capacidade única e exclusiva da vida do ser humano,


de pensar sobre seus atos, de analisa-los, julgá-los, interagindo com o mundo e com
outros seres, influindo e sofrendo influências sobre seu pensar e seu agir.
A avaliação faz parte do ensino-aprendizagem, avaliando para conhecer
não apenas os progressos dos alunos mas também para refletir sobre o trabalho em
sala de aula, o erro faz parte do processo de aprender, a avaliação deve ser
contemplada no conjunto das decisões sobre o projeto educativo da escola, dever
ser qualitativa, assim como a educação deve priorizar a formação do homem integral
nos aspectos do seu pensar, querer e sentir.
O aluno deve participar ativamente do seu processo de avaliação,
favorecendo assim a construção do saber. As avaliações fazem patê do ensino
aprendizagem.
Do ponto de vista ético e pedagógico, é correto afirmar que a avaliação
escolar é uma relação de ajuda do ponto de vista ético da relação como o outro que
concebe a relação educativa como relação de acompanhamento cuja finalidade é o
desenvolvimento do educando. A Avaliação interessa o que estava acontecendo
antes o que está acontecendo agora e o que poderá acontecer depois com o aluno,
na medida em que ele está a serviço de um projeto construtivo que olha para o ser
humano como um ser em construção permanente para o verdadeiro processo de
avaliação não interessa a aprovação do aluno na sua aprendizagem e
consequentemente o seu crescimento daí ela será diagnóstica.

1.10.1 É necessário para avaliar

 Definir critérios;
 Realizar um diagnóstico;
 Acompanhar o processo;
 Analisar os resultados;
 Expressar e registrar os resultados;

1.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR


22

A nova lei da Educação Nacional ( Lei Federal Nº 9394) aprovada em 20 de


dezembro de 1996, consolida e amplia o dever do poder público para com a
educação em geral e em particular para conhecer o fundamental assinar art. 22
dessa lei que a Educação Básica, da qual o Ensino Fundamental é parte integrante,
deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”
fato que confere ao ensino fundamental ao mesmo tempo o caráter de terminalidade
e de continuidade.
Essa LDB reforça cidade de se propiciar a todos a formação básica comum,
o que pressupõe a formulação de um conjunto de capaz de nortear os currículos e
seus conteúdos mínimos, incumbência que, nos termos do art. 9º inciso IV, é
remetida para União. Para dar conta desse ano para objetivo a LDB consolida a
organização curricular de modo a conferir uma maior flexibilidade no trato dos
componentes curriculares reafirmando desse modo o princípio da base Nacional
comum (Parâmetros Curriculares Nacionais) a ser complementada por uma parte
diversificada em cada sistema de ensino e escola na prática repetindo o artigo 210
da Constituição Federal.
Em linha de síntese, pode-se afirmar que o currículo, tanto para o ensino
fundamental quanto para o ensino médio, deve obrigatoriamente propiciar
oportunidades para o estudo da língua portuguesa, da matemática, do mundo físico
e natural e da realidade social e política enfatizando-se o conhecimento do Brasil.
São áreas curriculares obrigatórias o Ensino da Arte e da Educação Física,
necessariamente integradas a proposta pedagógica. O Ensino Religioso onerar as
despesas públicas a LDB manteve a orientação já adotada pela política educacional
brasileira, ou seja, constitui disciplina do horário normal das escolas públicas, mas é
de matricula facultativa, respeitadas as preferências manifestadas pelos alunos ou
por seu responsável (artigo 33).
O ensino proposto pela LDB está em função do objetivo maior do Ensino
Fundamental que é o de propiciar a todos formação básica para cidadania a partir da
criação na escola de condições de aprendizagens para:
I) O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura da escrita e do cálculo;
23

II) A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da


tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade;
III) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV) O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
(art.32)

Verifica-se pois como os atuais dispositivos relativos à organização


curricular da educação escolar caminham no sentido de conferir ao aluno, dentro de
uma estrutura federativa efetivação dos objetivos da educação democrática.

1.12 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

Conforme deliberação 014/99 aprovada em 08/10/99, O projeto político


pedagógico deverá ser o resultado de uma construção coletiva de todos os
envolvidos com a educação escolar. Ele é um inventário de suas finalidades a partir
das necessidades com o pessoal que dela faz parte: professor, aluno, equipe
pedagógica, pais e mais ainda com recursos de que dispõe.
Há que se considerar que todos esses elementos são mutáveis, e de ano
para ano, no mesmo ano, modifica-se de escola para escola, e na mesma escola.
Em consequência o projeto nunca deve estar pronto, mas sempre em
construção. Por isso oportunamente a equipe vai adequando até ganhar
consistência e solidez à medida que vai captando sistematicamente a realidade na
qual se insere. Daí a ser realização continua de diagnóstico aberto que não se
cristaliza e que não termina com a constatação da realidade, mas que analisa,
interpreta e compreende o que supõe conhecimento, posicionamento teórico, prático
da equipe. Esse trabalho com o diagnostico será definidor do projeto político
pedagógico da escola.
24

O trabalho coletivo tem sido apontado pelos estudiosos do assunto como


meio mais eficiente para gerar maior produção.
No entanto, se reconhece, de um lado, que o trabalho coletivo não é tarefa
simples, uma vez que a humanidade, durante séculos e séculos em sua história
acostumou-se as formas de vida individualistas. De outro lado, o coletivo carrega
uma contradição que precisa ser explorada. Forjada no modo de produção
capitalista, A cooperação inerente ao coletivo é fundamental para que o trabalho da
escola realize-se de acordo com seus objetivos.
O resultado que a escola pretende contribuir para o processo de
humanização do aluno- cidadão, consciente de ser capaz de ler e interpretar o
mundo no qual está e nele inserir-se para transformá-lo, não se consegue pelo
trabalho parcelado e fragmentado da equipe escolar, à semelhança da produção de
um carro, onde um grupo de operários aperta, cada um, parafuso, sempre da
mesma maneira conforme o que foi concluído fora da linha de montagem mas como
trabalho coletivo. A especialização de um não é somada a especialização do outro,
mas ela colabora com e se nutre da especialização de outro, visando-a por causa de
finalidade comuns.
O eixo articulador do trabalho coletivo da equipe escolar é traduzir os
conhecimentos, as habilidades e as atividades necessárias à formação do novo
cidadão. Para isso, a construção do projeto político pedagógico a ser planejada,
organizada, explicitar o conteúdo que serão trabalhados, o porquê dos mesmos,
quais necessidades de se fazer projetos.
É trabalho para muitos.

1.13 OBJETIVOS

- Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolve-los,


utilizando para isso a capacidade de análise crítica selecionando procedimentos e
verificando sua adequação;
- Contribuir para a formação de uma prática pedagógica consciente onde o
professor conheça as correntes teóricas interacionaístas que fundamentarão a sua
prática em sala de aula;
25

- Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos


pessoais, respeitando as outras crianças e adultos exigindo reciprocidade;

CAPÍTULO 2

OBSERVAÇÕES REALIZADAS NA INSTITUIÇÃO

2.1 ENTREVISTA COM A DIRETORA

Iniciando o contato com a Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira


Taques e com o requerimento em mãos para solicitar a permissão da Diretora para a
realização de um Estágio Supervisionado em Psicopedagogia Institucional naquele
estabelecimento, foi prontamente aceito e permitida a entrada nas dependências da
escola e o início do estágio.
A Diretora não fez restrição alguma, colocando a escola a disposição para o
que se fizesse necessário para a realização dos trabalhos. Somente indagou sobre a
devolução e o retorno a escola do resultado obtido.
26

A Diretora está nessa função há oito anos, possui vinte e três anos de tempo
de serviço como professora municipal, é formada em Pedagogia e especializada em
Inclusão da Classe Especial, Psicopedagogia, Gestão e Coordenação.
A Escola possui um ambiente tranquilo, com uma comunidade receptiva, tem
como maior dificuldade a falta de comprometimento e de responsabilidade por parte
dos pais. A Escola possui projetos que tem a participação da comunidade como: as
datas comemorativa, desfile cívico e ao final do ano exposição feira da tecnologia.
Conta com auxílio de especialistas da educação como psicopedagoga que
atende todas as escolas municipais portanto comparece a cada quinze dias.
A diretora fez a apresentação aos professores perguntando-lhes sobre
alguma restrição a respeito das observações serem feitas em sala de aula.
A pesquisa documental foi realizada, buscando fotos e históricos sobre a
Instituição, realizar as observações em sala de aula para inteirar-se dos
procedimentos entre professores e alunos; professora e direção; direção e
comunidade, elaborar documentos retratando os dados colhidos na instituição os
quais serão analisados e avaliados e servirão como forma de avaliação do
Estagiário em Psicopedagogia Institucional.

2.1.1 Observações no Salão de Entrada

No dia oito de setembro, ao chegar à escola por volta das 7:30, pudemos
observar por mais ou menos quinze minutos a organização dos alunos no salão de
entrada para as salas de aula.
Tocou uma primeira campainha para que os alunos ficassem alertas quanto
ao sinal para entrada que se daria dali a cinco minutos;
Ao ouvir o segundo toque cada aluno dirigiu-se a sua professora perfilados
para que se dirigissem as suas respectivas salas. De uma maneira geral os alunos
mostraram-se bem comportados sem gritos ou correria, percebemos também que a
Diretora estava presente todo o tempo com olhar atencioso e também o respeito por
27

parte dos alunos. Explicamos a Diretora que necessitaríamos andar pela escola e
entrevistar alguns funcionários, o que me foi autorizado.

2.1.2 Entrevistas com Merendeiras A e B

Feito o reconhecimento da escola em todos os setores iniciamos a entrevista


com as merendeiras A e B que são responsáveis pela merenda servida nos dois
períodos de funcionamento da escola.
A merendeira A deu algumas informações sobre o funcionamento da
cozinha. Disse que não faltam materiais nem alimentos para os cardápios da
semana, os utensílios domésticos estão em ordem e são suficientes para os 360
alunos divididos nos dois turnos.
Procuram realizar suas tarefas com carinho e dedicação. Ambas são
concursadas e possuem tempo de serviço superior a 10 anos. Dizem-se sentir-se
bem no ambiente de trabalho e sobretudo apreciam o carinho e respeito que as
crianças demonstram. Relacionam-se bem com as professoras, direção e demais
funcionários da Escola.
Acreditam que não precisa mudar nada, o convívio é muito bom, cada
funcionário respeita os afazeres dos outros.

2.1.3 Observação 1º Ano – Professora E.

O Estágio de observação se deu no dia 08/09, a professora é calma, coloca


a sela em ordem, faz jogos de perguntas e respostas e faz com que todos
participem. Uns respondem gritando, outros falam normalmente e outros andam pela
sala.
A professora passa o conteúdo de português – construção de palavras –
para mostrar ou desenhar figuras.
Ela domina bem o conteúdo, é delicada com os alunos, atendendo
individualmente quando necessário, enquanto a professora atende os alunos em
28

uma mesa outros ficam tirando as dúvidas com os colegas a respeito do tema.
Achamos interessante este momento-parecem pessoas adultas-outros buscam livros
no armário para a busca de novas informações. A professora não se preocupa em
deixá-los à vontade. Quando os alunos têm dificuldades, dirigem-se até a mesa da
professora.
Acabado os exercícios de português, ela entrega folhas com atividades de
matemática. Nessas atividades alguns alunos demonstraram um pouco de
dificuldades, a professora então foi até o quadro de giz e resolveu as atividades
juntamente com a turma.
Observamos um aluno: Bem lento e após a aula conversamos com a
Professora E. sobre esse aluno. Ela relatou que o aluno L não entende o que
escreve e não lê, somente copia do quadro e do livro o que vê, mas não sabe
explicar nada, nunca gosta de conteúdos com escrita mas é inteligente, conta
perfeitamente o que houve, sobre o assunto abordado, filme, história, etc. Tem uma
memória fantástica, porém não consegue colocar no papel. Segundo a professora
este aluno a preocupa, pois não há perspectivas para seu futuro escolar, ela acha
que deve ser trabalhado psicossocialmente. Tudo o que esse aluno vê na TV, ouve
no rádio ou em filmes, conta nos mínimos detalhes porém quando se pede para que
escreva ele fica sem atitude.

2.1.4. Observação 2º Ano – Professora D.

A professora é enérgica, fala alto, tem fisionomia brava, porém atende o


aluno com dificuldade quando solicitada. A Professora trabalhou o tema: Relações
interpessoais com o objetivo de construir uma autoimagem positiva, promover a
socialização dos conhecimentos e experiências, superar problemas de preconceito e
envolver a comunidade num trabalho de integração social.
Utilizar um jogo simbólico — por exemplo, uma brincadeira de casinha.
Prestar atenção em como as crianças interagem e dividem os diversos papéis.
Elaborar algumas perguntas sobre família, cotidiano e moradia. Aplique-as aos
alunos e depois à família, numa reunião.
Depois dessa investigação inicial, estabeleceu os pontos que precisavam de
intervenção e escolha as atividades mais adequadas.
29

Foi necessário explorar um pouco mais o tema. Por isso, cada um pode falar
um pouco mais sobre a rotina em casa e, em seguida, todos fizeram desenhos
representando a família. A professora pode trabalhar a canção “A Casa”, de Vinícius
de Moraes.
Nesse momento do trabalho, houve várias possibilidades a seguir. O ideal é
que as formas de expressão propostas aos alunos forma variadas. Os registros
foram feitos por meio de desenhos, modelagens, falas, músicas etc. "Ao observar
esse momento, o professor percebe quais pontos devem ser trabalhados”.
Percebemos na sala que o aluno Y não fez nada, não participou em
momento algum a professora disse que esse aluno já foi encaminhado para a
orientação educacional por causa da falta de interesse, mas até o momento não
teve-se retorno quanto as medidas a serem tomadas.
Ne todos os alunos obedecem as ordens, não esperam para falar, porém
não há agressividade entre eles nem mesmo verbais. O comportamento dos alunos
frente aos conteúdos aplicados é sempre interessante para a maioria da sala, pois
há motivação entre eles.

2.1.5 Observação 3º Ano – Professora S.

Ao iniciar a aula a professora deixou os alunos a vontade por 10 minutos e


em seguida entregou aos mesmos os livros de atividades. O conteúdo sobre figuras
geométricas como a professora já havia explicado o conteúdo anteriormente era
somente para resolver os exercícios propostos transcrevendo para o caderno.
A professora explicou novamente como eles devem proceder e alguns
prestaram atenção enquanto outros estavam dispersos.
Fez anotações e desenhos geométricos no quadro de giz para explicar para
aqueles que ainda a questionava, demonstrando que além de paciente domina bem
o conteúdo.
Observamos que um aluno não permanecia mais que cinco minutos
sentado, levantava e incomodava os colegas o tempo todo, prometendo bater no
colega ao término da aula. A professora parecia alheia a situação pois demonstra
pouco domínio de classe.
30

A professora é paciente, chama a atenção dos alunos sem gritar, não se


irrita, permite a participação e interage com a sala. Quando o aluno tem dificuldade
ela procura atender um por um em sua mesa de trabalho.
Alguns alunos gostam de trabalhar com figuras, outros com escritas e outros
não se interessam por nada. Segundo relato da professora após a aula, todos são
inteligentes, mesmo sendo bagunceiros, dão conta das atividades tanto na sala
quanto em casa.

2.1.6 Observação 4º Ano – Professora F.

A professora é experiente, domina bem a turma, é paciente, calma, explica


com clareza.
Fez uma breve recapitulação do conteúdo de geografia instigando os alunos
para que relembrassem o havia sido explicado, pois em seguida aplicaria uma
avaliação.
A sala é formada por alunos com bom comportamento que participam e
interagem, não há agressividade entre eles, prestam atenção e a professora permite
a participação de todos. Apenas dois alunos mostraram-se distraídos durante a
explicação da professora, porém fizeram perguntas.
A professora pede que todos fiquem em silencio e começassem a escrever.
Alguns alunos levantaram-se das carteiras e vão até mesa da professora para tirar
dúvidas. Um aluno respondeu a avaliação em dez minutos, quando a professora
percebeu que sua letra estava ilegível pediu para que ele refizesse.
Terminada a prova de geografia, a professora solicitou aos alunos que
pegassem o caderno de português para que estudassem as atividades, porque ele
aplicaria avaliação no dia seguinte.
A professora então começou a rever juntamente com os alunos os
conteúdos, passou atividades no quadro de giz e esclareceu sobre o conteúdo:
substantivo simples e composto.

2.1.7. Observação 5º Ano – Professora V.


31

Ao entrar na sala notamos uma certa agitação na Professora V. por parte


dos alunos também, a professora colocava alguns dados no quadro de giz. Era dia
de avaliação de Ciências, foram entregues as avaliações aos alunos que tratava-se
de um questionário sobre a reprodução humana, cujo conteúdo havia sido exposto
em aulas anteriores.
Durante a avaliação os alunos fizeram muitas indagações, as quais a
professora atenciosamente atendeu a todas as solicitações com muita calma. Alguns
alunos levantavam-se e iam até os colegas para tentar resolver as questões porém a
professora reagia pedindo que voltasse a seus lugares. Notou-se que todos os
alunos respeitam e obedecem a professora, entendem suas explicações e
colaboram entre si.
A professora apontou-nos os alunos com dificuldades de aprendizagem,
fazendo questão de mostrar alguns trabalhos resolvidos por eles. O mais
problemático pedia a presença constante da professora em sua carteira, o mesmo
não escreve quase nada, possui um problema acentuado de visão (usa óculos com
lentes grossas), praticamente não acompanha os demais;
Há ainda quatro alunos agitados que atrapalham o andamento da aula,
porém fazem as atividades e participam na classe.
Terminada a avaliação a professora distribuiu tarefas de pesquisa nos livros,
sobre a reprodução humana. Os alunos ficaram concentrados lendo o texto. Dois
alunos chamaram a atenção pelo motivo de não estarem escrevendo enquanto que
outros faziam as atividades com rapidez.
Questionamos a professora sobre a atitude dos alunos. Ela relatou que os
garotos vieram de outra cidade com problemas de aprendizagem.
Na entrevista com a professora durante o intervalo questionei-a sobre o
aluno com problemas na visão e ela comentou que os pais já foram chamados
porém devido a ambos trabalharem fora o dia todo nunca compareceram. O aluno
nunca foi trabalhado separadamente e deverá ser encaminhado ao serviço de
orientação educacional para que se tome as providências cabíveis.
A sala é tranquila de uma maneira geral, a professora pacienciosa
demonstra carinho e bom relacionamento com os alunos permitindo participação
ativa de todos.
32

2.1.8 Observação do Intervalo

No intervalo para a merenda escolar, transcorreu outras observações, o que


se considera tudo normal. Sempre os alunos brincam bastante, correm pelo pátio, se
empurram, mas sem acontecimentos extraordinários.
Na sala dos professores tudo foi normal, havendo a troca de informações
entre eles, contando sobre os ocorridos em suas salas e o comportamento dos
alunos.

2.1.9 Entrevista com a Professora de 1º Ano – Professora J.

A professora J. possui 19 anos de tempo de serviço como docente no


Município, atua no 1º ano, é formada em Pedagogia e possui pós graduação em
Educação Especial.
Acredita que entre os fatores que são atribuídos aos alunos que possuem
dificuldade de aprendizagem estão: a imaturidade e alunos fora da faixa etária, dos
demais faz com que desperta mais tardiamente para o aprendizado.
Diz ter um convívio agradável com os alunos em sala de aula. Acredita que
através do erro percebe-se o grau da dificuldade do aluno sendo possível assim
fazer a intervenção.
Intervém com alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem dando
atendimento individual. No trabalho com alunos que tem dificuldades na
aprendizagem o diálogo com os familiares é de suma importância porém muito difícil,
quase não há colaboração e necessita-se de mais apoio por parte da pedagoga da
Escola que pode contribuir com a elaboração de atividades diferenciadas.
A Psicopedagoga que atende as Instituições Municipais procura sanar as
dúvidas e dificuldades das professoras.

2.1.10 Entrevista com a Professora do 2º Ano – Professora M.


33

Professora possui 25 anos na rede Municipal de Educação, possui


Pedagogia com Administração Escolar e Especialização em Alfabetização, atua no
2º ano, ministra aulas para 27 alunos.
Acredita que entre os fatores que são atribuídos aos alunos que possuem
dificuldade de aprendizagem estão principalmente a falta de trabalho individual
atendendo a necessidade do aluno que ainda não despertou, ainda o professor tem
o dever de esgotar todas as possibilidades de ensinar a esse aluno, a imaturidade
prejudica o desempenho e a falta de apoio familiar também é relevante.
Possui um relacionamento flexível com os alunos pautado em limites.
Entende que através do erro que muda a metodologia para atingir os
objetivos estipulados com os alunos com dificuldades.
O trabalho individual, a leitura diária e tarefas são intervenções necessárias
no dia a dia. No trabalho com alunos que tem dificuldades há frustração quando não
se atingi os resultados almejados, a dificuldade acentuada do aluno foge do controle
do professor muitas vezes, esgota o número de tentativas. A Psicopedagoga que
atende as Instituições Municipais procura sanar as dúvidas e dificuldades das
professoras.
34

CAPÍTULO 3

PROPOSTAS DE ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO

3.1 HIPÓTESES

As hipóteses levantadas neste capítulo estão condizentes com a realidade


que foram encontradas no decorrer do tempo em que foi estipulado para a
realização das observações. O objetivo das observações não é apontar erros na
prática docente ou dizer que o trabalho da direção está errado, no entanto o intuito
fica em torno da avaliação do emprenho e da qualidade do ensino para o aluno e
quais seriam as possibilidades de intensificar ainda mais o ensino/aprendizagem em
um olhar Psicopedagógico Institucional.

3.1.1 Professores

No período de contato com os professores de cada turma observada,


ouvimos algumas queixas que destacaremos a seguir.
O que mais chamou a atenção foi as reclamações dos professores com
respeito a indisciplina dos alunos. Ouvimos reclamações de quase todas as turmas
observadas.
Reclamação de que os alunos não ouvem quando os professores pedem
atenção, ficam dispersos com brincadeiras, se irritam quando são reprimidos,
atrapalham o que querem aprender.
Em contra partida, sentimos que algum professor não tem criatividade e
dinamismo para prender a atenção dos alunos nas explicações de alguns
conteúdos. Outros procuram não colocar os conteúdos e deixam que os alunos
quebrem a cabeça, aplicando conteúdos com pouca efetividade, onde alguns ficam
apáticos porque são deixadas de lado.

3.1.2 Instituição Escolar


35

A Instituição é bem estruturada e com recursos suficientes para dar


condições de aprendizagem, somente faltando boa vontade por parte de alguns
professores em saber criar e motivar.
Quanto ao estabelecimento, está e ótimas condições de receber alunos e
funcionários. O prédio é novo e possui toda comodidade possível para uma escola
atual.

3.1.3 Pais de Alunos

Houve reclamação originada da Direção que uma parte significante de pais


não participa da aprendizagem dos filhos, não se conscientizam de que seus filhos
precisam e necessitam serem valorizados quanto um ser aprendente.
Os pais não dão importância para a compra de materiais escolares e nem
fiscalizam os cadernos dos filhos, simplesmente mandam os filhos para a escola e a
escola sabe o que fazer.
Somente comparecerem na escola quando são chamados para reuniões,
sendo que as vezes mandam outras pessoas para representa-los e pegar o boletim.

3.1.4 Alunos

Foi observado nas salas, uma grande parte dos alunos que apresentam
dificuldades em resolver problemas, interpretar histórias e muitos erros de ortografia,
isto especialmente em sala de 1º,2º e 3º anos.
Ficou constatado que a escola necessita de uma sala onde se trabalhe a
psicomotricidade.

3.2 SUGESTÕES

Analisando a realidade da Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira


Taques e com base nos dados colhidos através das observações realizadas,
algumas sugestões que podem tornar viável e melhorar o trabalho da Instituição
36

para com os pais, alunos e professores, além de conscientizar sobre a importância


do Psicopedagogo na escola e os benefícios que ele pode propiciar.
Diante das questões levantadas é possível sugerir que a escola ofereça um
melhor atendimento a sua clientela, podendo acolher as propostas de
assessoramento psicopedagógico.

3.2.1 Aos Professores

Com as observações quanto a falta de criatividade sugere-se que os


professores programem suas aulas, utilizando algo que represente o conteúdo que
vai explicar, para que os alunos se mostrem mais interessados e motivados tais
como: sucatas, fantoches, dinâmicas de grupo e jogos.
O professor deve desenvolver a afetividade em sala de aula para assim
gerar uma segurança na criança, além de proporcionar e favorecer o processor
ensino/aprendizagem.
1) Os professores devem usar da criatividade, enriquecendo suas aulas
com dinâmicas que atraem a atenção dos alunos para participarem e
interagirem nas salas de aula. Exemplo: jogos de concentração em
duplas escolhendo o tema em que se vai trabalhar naquele dia. Faz-se a
pergunta e se um dos dois errar o parceiro ajuda. Se a dupla certar
ganha pontos e não “pagar mico”.
2) Promover estudos de literatura com mais frequência com os alunos de
modo geral.

3.2.2 Em relação aos pais

Devido a reclamação da escola com respeito a falta dos pais para com os
filhos e no desinteresse com a aprendizagem dos mesmos, sugere-se que elabore
projetos que incentivem os mesmos a se auto avaliarem, para sentir a importância
do estudo na vida das crianças no futuro e como esse estudo é essencial para a vida
profissional bem sucedida.
37

A instituição deve promover encontros com palestras, estudos e algumas


dinâmicas com os pais, fazendo com que os mesmos assumam compromisso
semanal com a escola.
Convidar palestrante das diversas áreas da educação para instruir os pais
em suas obrigações escolares e darem os devidos valores a escola e ao
aprendizado dos filhos.
Com isso os pais sentir-se-ão valorizados e incentivados dando a devida
importância de se instruírem academicamente para poder acompanhar o
desenvolvimento de seus filhos.

3.3 PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO CONTEXTO ESCOLAR

Ao psicopedagogo cabe o papel de estabelecer um vínculo positivo com o


aprendiz e proporcionar a ele o regate do prazer de aprender.
Tem o psicopedagogo, um trabalho terapêutico centrado na aprendizagem.
Deverá ele fornecer conhecimento que faça com que o aprendi se desenvolva sob o
ponto de vista evolutivo e dinâmico.
O psicopedagogo elabora diagnóstico e realiza intervenções durante o
trabalho da aprendizagem, sem perder de vista o ser humano na sua
individualidade. Cabe ao profissional levar a criança a reintegra-se a vida escolar
normal conforme seus interesses e potencialidades.
Nas necessidades do professor, o psicopedagogo pode e deve orientá-lo e
até mesmo ajudá-lo nas elaborações de atividades que estejam associadas ao
lúdico, para a concentração de estímulos aos aprendizes na escola ou instituição
onde exerce a profissão.
38

4 DEVOLUTIVA
39

Jaguariaíva,25 de Setembro de 2016.

À Senhora
FILOMENA APARECIDA DE LIMA E SILVA
D.D Diretora da Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira Taques;
JAGUARIAÍVA – PR

Prezada Senhora:

Pelo presente vimos agradecer a liberdade que nos foi dada para a
realização de estágio para encerramento de nosso curso de pós-graduação em
Psicopedagogia. Foi realmente de grande valia a sua confiança, abrindo as portas
da Escola que está sob sua responsabilidade, que com isso colaborou sobre
maneira para nosso aprendizado, facilitando a realização de um sonho que
acalentávamos a longos anos.
Graças a pessoas como Vossa Senhoria o ensino e o estudo de problemas
de aprendizagem, estão sendo melhorados, pois facilitam o conhecimento “in loco”
das dificuldades enfrentadas diariamente por professores abnegados e nem sempre
são recompensados.
Analisando a realidade da Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira
Taques; e com base nos dados colhidos através das observações realizadas,
colocaremos algumas sugestões que podem tornar viável e melhorar o trabalho da
Escola para com os pais, alunos e professores, além de conscientizar sobre a
importância do Psicopedagogo na Escola e os benefícios que ele pode propiciar.
Diante das questões levantadas juntamente com os profissionais desta
Instituição de ensino, é possível sugerir que a escola ofereça um melhor
atendimento a sua clientela, podendo acolher as propostas de assessoramento
psicopedagógico a seguir:
- Quanto a indisciplina de certos alunos, sugere-se dinâmicas que possam
acalma-los, tirando-os dos estresses antes de entrar em sala de sala, como: iniciar
com relaxamento antes de cada aula, pedir que os alunos sentem-se e colocar uma
música própria para relaxar, após o término, solicitar que os alunos façam
comentário e digam o que sentiram. Em seguida o professor inicia a aula informando
o que irão trabalhar naquele dia, colocando regras e limites.
40

- Os professores devem usar a criatividade, enriquecendo as aulas com


dinâmicas que atraem a atenção dos alunos para participarem e interagirem nas
salas de aula. Quanto a esta criatividade, podemos citar que o professor leve até a
sala objetos concretos que representem o conteúdo a ser trabalhado, onde os
alunos possam absorver e conseguir assimilar, aprendendo o que é ensinado, como:
se falar sobre biodiversidade, levar uma planta, uma foto e até um animal que já
pode ser empalhado.
- Promover encontros com palestras, estudos e algumas dinâmicas com os
pais, fazendo com que os mesmos assumam compromisso semanal com a escola.
Sugerimos que eleja um grupo de professores ou voluntários da comunidade ou até
mesmo palestrante, para falar sobre educação, um médico que fale sobre doenças,
ou algum profissional que fale algo da sua profissão (jornalista, policial, vendedor) ou
alguém que fale sobre a família, drogas e outros assuntos relevantes. Os assuntos
devem enforcar o valor de se aprender, utilizando dinâmicas escolhidas pelos
palestrantes dentro do tema a ser abordado. Firmar compromisso com os pais
estipulando dias para palestras no mês.
- Convidar palestrante das diversas áreas da educação para instruir os pais
em suas obrigações escolares e darem os devidos valores a escola e aos
aprendizados dos filhos.
- Promover estudos de literatura com mais frequência com os alunos de
modo geral.
- Fazer reuniões de grupo com os funcionários e dirigentes da escola para
que haja mais interação coleguismo entre eles, iniciando com a leitura de uma
mensagem de otimismo, amizade, companheirismo, etc. para uma boa reflexão no
grupo os demais assuntos, podemos citar que a escola está muito bem estruturada,
com profissionais competentes e com níveis invejáveis de acadêmicos, vendo assim
uma grande possibilidade de progresso e sucesso na instituição. Possuem também
uma estrutura que condiz com a realidade exigida pela demanda acolhida e foi
possível perceber que os pais gostam muito da escola.

Atenciosamente

Alessandra Maria Plinta, Neli Luch Ferreira, Sidnei Aparecido Lima.


41

Estagiários em Psicopedagogia Institucional

4.1 SINTESE DA DEVOLUTIVA

Aos vinte e cinco dias do mês de setembro de 2016 comparecemos a Escola


Municipal Maria de Lourdes de Oliveira Taques a Diretora nos recebeu com carinho
e muita atenção em sua sala. Em seguida, convocou a pedagoga para uma reunião.
Comentamos a respeito das hipóteses levantadas e lemos as sugestões indicadas.
Agradecemos a atenção dispensada para a realização do nosso trabalho de
estágio naquele estabelecimento, colocando-nos a disposição da Direção da Escola
e de seus professores naquilo que possamos colaborar.
Não houve restrições alguma por parte das profissionais da educação, pelo
contrário, admitiram as necessidades para a escola em contar com mais ideias
críticas positivas e sugestões para a melhoria no dia a dia no ambiente de
aprendizagem tão significante para o ser humano que deseja aprender mais.
O único ponto que pediram ajuda foi na questão dos pais que não se
interessam pela aprendizagem dos filhos, ponto este que já foi comentado
anteriormente.
Acham que será difícil conseguir algo para atrai-lo para a escola, mas não
será impossível. Acreditam que devemos insistir em convida-los participar de uma
palestra ou algo que os convença a comparecerem na escola.
Trocamos algumas ideias a respeito de melhorias de pontos críticos em que
foram mencionados sobre a realidade escolar.
Comentamos sobre o comportamento de alguns alunos e as atitudes de
violência para com os colegas. Trocamos algumas ideias sobre outros projetos que
poderão surgir futuramente. Falamos também das alegrias e brincadeiras que
permeiam o ambiente escolar.
A diretora agradeceu a atenção reservada a escola com a nossa presença e
certificou o documento entregando-nos em seguida dizendo que a nossa
colaboração enquanto estagiários foi de grande valia para o trabalho pedagógico da
instituição. Pediu o nosso trabalho voluntário se caso tivermos disponibilidade para
isso. Não negamos e agradecemos a confiança.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A nossa visão diante do estágio realizado, foi de grande valia, pois tivemos a
oportunidade de conhecer um pouco da escola, de cada classe, suas características,
seu funcionamento administrativo e Pedagógico.
Realizamos nosso estágio na Escola Municipal onde fomos bem recebidos
pelos profissionais da educação, que disponibilizaram todas as informações que
necessitávamos inclusive a biblioteca da escola para realizarmos a pesquisas. O
estágio nos proporcionou conhecer na prática o trabalho do Pedagogo e do
professor em sala de aula que não é nada fácil, teremos que lutar muito para no
futuro vencer todos os obstáculos que a profissão apresenta.
O estágio é um eixo articulador entre a teoria e a prática, é a oportunidade
que o professor em formação entra em contato com a realidade profissional com
todas as implicações que irá atuar.
Foi uma experiência incrível na vida de estagiários através dele aconteceram
momentos de trocas, de alegrias e acima de tudo, de reflexão, pois nos fez
compreender a dimensão desse processo de ensino aprendizagem na educação
infantil que é a prática na sala de aula com esses pequenos.
Com o contato com as crianças percebemos que a turma apresentava
comportamentos variados, alguns meios agitados, outros carentes de carinho, e
ainda aqueles que não se envolviam com a dinâmica da sala, que foram
principalmente estes que mais necessitavam da intervenção do professor para que
acontecessem os avanços tão almejados. Aprendemos também que há diferentes
maneiras de mediar às aulas visando à compreensão e aprendizagem de todos,
buscando sempre atender as necessidades da turma. Vale ressaltar que a
dedicação ao estágio fez parte desse percurso, pois tudo que se faz com amor colhe
bons frutos.
Com mais essa etapa realizada pudemos perceber que bons frutos
colhemos e iremos colher muitos outros noutras etapas vindouras.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA – Seção Rio de Janeiro:


www.abpp.rj.com.br/abpp_novo_psicopedagogia_historia.ht_45.

BARONE, L. M. C, SCOZ, B.J.L RUBINSTEIN, E: (orgs) Porto Alegre, Artmed,1990.

FAGALLI, E. Q: VALE, Z. D. R.: Psicopedagogia Institucional Aplicada.


Petrópolis: ed. Vozes,1998.
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ANEXOS

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