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SESMT
PPRA
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
Baseado na NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Atualizado pela Portaria M.T.E no 25 de 29/12/94.
Ji-Paraná - RO
SETEMBRO / 2018
VALIDADE DO PROGRAMA: SETEMBRO DE 2018 a OUTUBRO DE 2019
VERSÃO 01 – 10/09/2018
ÍNDICE ANALÍTICO
2
7.3. Método ........................................................................................................................................................... 26
8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................................ 27
8.1. Nível de Pressão Sonora Média (Leqg) ......................................................................................................... 27
8.2. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq) ................................................................................................... 34
8.3. Nível de Iluminamento .................................................................................................................................. 35
8.4. Conforto Térmico (temperatura efetiva) ........................................................................................................ 35
8.5. Nível de Poeira e Fumos Metálicos ................................................................ Error! Bookmark not defined.
8.6. Concentração de Tolueno................................................................................ Error! Bookmark not defined.
8.7. IBUTG do Galpão .......................................................................................................................................... 35
8.8. Concentração do Monóxido de Carbono ........................................................................................................ 36
9. CONCLUSÕES .................................................................................................................................................. 45
9.1. Ruído .............................................................................................................................................................. 45
1.1. Nível de Iluminamento .................................................................................................................................. 46
1.2. Conforto Térmico (Calor) .............................................................................................................................. 47
1.3. Poeira e Fumos Metálicos ............................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.4. Equipamento de Combate À Incêndio ........................................................................................................... 47
1.5. Autorização de Trabalho de Risco - ATR ...................................................................................................... 48
1.6. Sinalização de Segurança ............................................................................................................................... 48
1.7. Produtos Químicos .......................................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.8. Pontes-Rolantes .............................................................................................. Error! Bookmark not defined.
1.9. Vasos Sob Pressão .......................................................................................... Error! Bookmark not defined.
1.10. Programa de Imunização ................................................................................. Error! Bookmark not defined.
2. ANÁLISE GLOBAL DO PPRA DE 2014........................................................... Error! Bookmark not defined.
2.1. Laudo Conclusivo 2014 / 2015 ....................................................................... Error! Bookmark not defined.
2.2. Recomendações propostas em 2015................................................................ Error! Bookmark not defined.
2.3. Histórico das Revisões ................................................................................................................................... 49
3. Anexo - Lista de EPI para situações apenas de emergência ou parada do EPC, ou Contingências de Produção.
50
4. Anexo - Lista dos certificados de aferição e calibração da instrumentação utilizada (prazos de validade) ........ 52
5. Anexo – Lista de desenhos, croquis, plantas, especificações técnicas, data sheets ............................................. 52
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COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS
A Empresa Autoposto do Trevo Ltda, conforme o item 9.3.1.1 indica o Eng. Seg. Trabalho
Ji-Paraná - RO.
Ciente e de acordo:
_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR
_____________________________________
AUTOPOSTO DO TREVO LTDA.
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TERMO DE ENTREGA DO
A Empresa Autoposto do Trevo Ltda, conforme o item 9.3.1.1 indica o Eng. Seg. Trabalho
Ji-Paraná - RO.
O PPRA será analisado e discutido na CIPA por todos integrantes, conforme determina o item
Ciente e de acordo:
_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR
_____________________________________
PRESIDENTE DA CIPA
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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social AUTOPOSTO DO TREVO LTDA
Endereço Av. 30 de Junho, 3659
Cidade Ji-Paraná CEP 76912-000
Estado Rondônia Fone (69) 3423-4526
CNPJ 99.000.000/0001-00 I.E.
GRUPO C - 13 CNAE 50.50-4-00
Atividade Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas
Número de Funcionários 30 Mês: Jul/19 Grau de Risco 03
Masculino: 25 Feminino: 05 Menores: 0
A empresa possui? CIPA sim Não X SESMT Sim X não
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2. OBJETIVO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem como objetivo a
prevenção da saúde e integridade dos trabalhadores durante o pacto laboral, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da intensidade
dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, de
acordo com a Norma Regulamentadora no 09 das Portarias no 25, de 29 de dezembro
de 1.994 e no 3.214, de 08 de Junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego
(M.T.E.). As Portarias são amparadas pela Lei 6.514, de 22 de Dezembro de 1977
que regulamenta o Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT
(Decreto-Lei 5.452 de 01/05/1942).
O PPRA é a base na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário –
PPP que foi criado conforme §2o do art. 68 do Decreto n. 3.048, com redação dada
pelo Decreto n. 4.032 de 20 de Novembro de 2001, conforme anexo XV da Instrução
Normativa INSS/DC n. 078, de 16/07/2002 e publicada na seção 01 do DOU em 18
de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas INSS/DC n. 092 e
099. O PPP é um documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta
serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva
exposição a agentes nocivos, que entre outras informações registra dados
administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no PPRA
(NR-09) e resultados de monitorização biológica com base no PCMSO (NR-07). O
PPP deve ser implementado pelas empresas a partir de 01 de Janeiro de 2014 e a lei
prevê uma multa as empresas que não emitirem o PPP aos funcionários que se
desligarem. O PPP deverá ser entregue a todos os empregados expostos a
agentes nocivos. Enquanto, o INSS não criar o PPP no formato eletrônico, os
trabalhadores que laboram em ambientes com ausência de agentes nocivos ficam
dispensados de receberem o PPP no ato do desligamento. Os agentes nocivos
especificados pelo INSS são os agentes físicos (ruído, calor, vibração), químicos
(gases, vapores orgânicos, poeiras) e biológicos (vírus, fungos, bactérias). Os
agentes de acidentes (mecânico) e ergonômico não entram.
A empresa deverá possuir um PPP para cada função existente que labore em
condição de insalubridade ou periculosidade, devendo obrigatoriamente ser assinado
pelo responsável administrativo ou preposto. O médico do trabalho e o engenheiro
de segurança do trabalho deveriam assinar solidariamente o PPP, mas o INSS/DC –
099 dispensou-os desta obrigação, mantendo apenas o responsável ou preposto da
empresa.
O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo de medidas adotadas pela
Empresa AUTOPOSTO DO TREVO LTDA na prevenção da saúde e da
integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), NR-07.
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3. DESENVOLVIMENTO
Em linhas gerais, a NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração,
implementação, monitoramento, controle, registro, divulgação dos dados e avaliação
contínua dos riscos ambientais existentes, em função de sua natureza, concentração,
ou intensidade e tempo de exposição que possam causar danos à saúde do
trabalhador no curso de sua jornada normal.
Segunda a NR-9 “as ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
departamento da empresa, sob responsabilidade do empregador, com participação
dos trabalhadores”, por isso, as ações propostas devem ser cumpridas e fiscalizadas
por todos no local específico de trabalho.
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3.2. Matriz de Treinamento – Segurança e Saúde Ocupacional
Empilhadeira (NR-11)
Eletricidade (NR-10)
Ergonomia (NR–17)
CIPA (NR-05)
Encarregado de Pista X X O X X X
Abastecedor X X X X
Lubrificador X X X X X O
Encarregado de Lavador X X X X O
Lavador X X X X X
Atendente X X X X
PERIODICIDADE T A B B A B B A B T
Legenda: X = Treinamento obrigatório; O = Treinamento opcional;
A = Anual; B = Bienal; T = Trienal
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3.3. Matriz de Treinamento – Meio Ambiente
Encarregado de Pista X X X X
Abastecedor X X X
Lubrificador X X X X
Encarregado de Lavador X X X X
Lavador X X X X
Atendente X X
PERIODICIDADE T A T B T
Legenda: X = Treinamento obrigatório; O = Treinamento opcional;
A = Anual; B = Bienal; T = Trienal
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de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas INSS/DC n. 092 e
099.
O PPP é um documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta
serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva
exposição a agentes nocivos, que entre outras informações registra dados
administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no PPRA
(NR-09) e resultados de monitorização biológica com base no PCMSO (NR-07). O
PPP deverá ser entregue a todos os empregados expostos a agentes nocivos. A
classificação de nocividade ou insalubridade ocorrerá quando a concentração ou
intensidade dos agentes nocivos especificados pelo INSS, os agentes físicos (ruído,
calor, vibração) e químicos (gases, vapores orgânicos, poeiras) estiverem acima do
limite de tolerância definidos no anexo 11 da NR – 15 Atividades e/ou Agente
Insalubres ou biológicos (vírus, fungos, bactérias) quando ocorrer atividade
enquadrada no anexo 14 da mesma NR – 15.
A Auto posto do Trevo Ltda montará o PPP para cada função somente quando
o ambiente e/ou a atividade laboral estiver em condição de insalubridade ou
periculosidade, devendo obrigatoriamente ser assinado pelo responsável
administrativo ou preposto.
Nas condições atuais avaliadas neste PPRA 2015 foram mensuradas algumas
condições insalubres na Auto posto do Trevo Ltda para os riscos físicos e químicos
e nem identificado nenhuma atividade insalubre para o risco biológico, Auto posto
do Trevo Ltda necessita emitir o PPP para as funções: Encarregado de Pista,
Abastecedor, Lubrificador.
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4. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
4.1. Abastecimento
CARGO: Encarregado de Pista, Abastecedor.
Setor: Abastecimento Funcionários Expostos: 11
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Frentista (5211-35): Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha. Controlam entrada
e saída de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação ou distribuindo amostras
das mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisição. Expõem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratégicos de vendas, com
etiquetas de preço. Abastecem pontos de venda, gôndolas e balcões e atendem clientes em lojas e mercados. Fazem inventário de mercadorias para
reposição. Elaboram relatórios de vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em granilite, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
ventilação natural.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Combustíveis Contínua Manipulação/Bomba Ar (vapor) Leucopenia ou plaquetopenia
Abastecimento
Combustíveis Eventual Contato (Respingos) Dermatose
Químico
Poeira Eventual Ambiente Ar (poeiras e fumos) Pneumoconiose
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Lubrificante (9191-10): Lubrificam máquinas e equipamentos, sinalizando pontos de lubrificação, interpretando desenhos de máquinas, avaliando a
situação de máquinas e equipamentos, selecionando material de limpeza e ferramentas para lubrificação, retirando excessos de lubrificantes, liberando
máquinas e equipamentos lubrificados e preenchendo relatórios e registros de ocorrências. Monitoram o desempenho de máquinas e equipamentos,
realizando inspeções preventivas, identificando anomalias, solicitando manutenções, verificando a ocorrência de impurezas em lubrificantes e retirando
amostras para análises. Colaboram na elaboração de planos de lubrificação. Conservam ferramentas e materiais para lubrificação. Trabalham seguindo
normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em granilite, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Óleos e graxas Contínuo Lubrificação Contato Dermatose e leucopenia
PRODUTOS QUÍMICOS
Produtos de Limpeza
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5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EPC
5.1. Relação Função x EPC
SEQ. FUNÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Bebedouro de Água
Encarregado de Uniforme, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor
1
Pista auricular, roupa em tecido não inflamável e máscara semifacial
com filtro químico contra vapor orgânico.
Bebedouro de Água
Uniforme, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor
2 Abastecedor auricular, roupa em tecido não inflamável e máscara semifacial
com filtro químico contra vapor orgânico.
Bebedouro de Água
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim,, camisetas, botas
de couro com biqueira e palmilha de aço, avental, óculos
3 Lubrificador policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
concha, luvas de vaqueta e/ou látex, máscara contra vapores
orgânicos e poeira (P2).
Bebedouro de Água
Encarregado de Uniformes: botas de látex, calça de brim, camisetas, avental, óculos
4 policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
Lavador concha, luvas de látex, máscara contra vapores orgânicos e poeira
(P2).
Bebedouro de Água
Uniformes: botas de látex, calça de brim, camisetas, avental, óculos
5 Lavador policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
concha, luvas de látex, máscara contra vapores orgânicos e poeira
(P2).
6 Atendente Uniformes, Sapato fechado sem salto alto.
6. EQUPAMENTOS DE MEDIÇÃO
A avaliação dos RISCOS AMBIENTAIS foi realizada com auxílio dos seguintes
aparelhos:
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6.3. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases
Fabricante: KITAGAWA
Marca: DIGITAL TERMOMETHER
Modelo: AP-20 - Número de série: 015.144
Faixa de Trabalho: 50ml e 100ml – Precisão: 0,1ml
6.12. Termo-Higrômetro
Fabricante: TESTO
Marca: HUMIDITY MEASURING STICK
Modelo: 605-H1 - Número de série: 60.400.025.453
Faixa de Trabalho: -20º a 70ºC - Precisão: 0,1ºC
Faixa de Trabalho: 5 a 95% UR - Precisão: 0,1%
6.13. Anemômetro
Fabricante: TESTO
Marca: MEASURING STICK VOR VELOCITY
Modelo: 405-V1 - Número de série: 60.900.013.462
Faixa de Trabalho: 0 – 10m/s – Precisão: 0,01m/s
As medições ambientais foram todas realizadas baseadas nas recomendações
das Normas de Higiene Ocupacional – NHO, emitidas pela FUNDACENTRO.
7.2. Leitura
Ruído: A leitura foi realizada no campo de trabalho do seguinte modo: medição dos
níveis de ruído por dosimetria próximo ao ouvido do empregado durante o
funcionamento dos equipamentos. Ruído ambiente por decibelímetro com aparelho
instalado no local de permanência do trabalhador no seu ambiente de trabalho.
A leitura das freqüências foi realizada com o microfone direcionado para as fontes
geradoras de ruído. O aparelho foi posicionado a 1,2m de altura em relação ao solo
e 2m dos limites das paredes ou qualquer superfície que possa refletir o ruído. O
microfone do decibelímetro sempre ficou direcionado para as fontes.
Calor: As medições foram realizadas no local de trabalho, onde o trabalhador
permanece com os detectores à altura da região do corpo mais atingida pela fonte de
calor. A leitura ocorria sempre após 30 (trinta) minutos de medição, confirmando-se
a estabilidade da temperatura de mais ou menos 0,1ºC acima de 5 segundos.
Produtos Químicos: As amostras foram coletadas na região de respiração do
trabalhador, mantendo-se um intervalo entre as medições de 20 (vinte) minutos.
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Foram usados tubos Kitagawa. Foram dobradas as bombadas para dobrar o volume
e aumentar a precisão do método, quando não havia alteração da cor do tubo
colorimétrico. Limite de detecção do método é de 10ppm.
Iluminamento: A leitura foi realizada na superfície de trabalho do operador para o
instrumento manuseado ou mesa de trabalho.
Umidade Relativa do Ar: A técnica usada foi conversão da Tbs com a Tbn para
U.R. (%).
Velocidade do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho sobre a superfície
de trabalho.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o cálculo com a seguinte
fórmula:
Tef=37–(37-T)/[0,68–0,0014UR+1/(1,76+1,4v0,75)]-0,29T(1-UR/100) (1)
7.3. Método
Ruído: O método usado para a detecção no ambiente de trabalho foi à medição com
aparelho operando no circuito de compensação “A” e o circuito de resposta lenta
(Slow).
O método usado para a determinação das bandas de freqüências foi o de medição
com aparelho operando na curva de atenuação (A), também conhecido com dB(A)
e o circuito de resposta lenta (Slow), conforme define as NBR-10.151 e 10.152.
O aparelho utilizado estava calibrado, conforme o laudo de
calibração (anexo) e foi utilizado um calibrador acústico. As
medições foram realizadas com um protetor do microfone
para vento do próprio aparelho, a fim de evitar variações no
nível de pressão sonora causadas pelas correntes de ar geradas
pelos evaporadores dentro do site. Durante o trabalho de
medição dos pontos de ruído não ocorreram chuvas fortes,
trovões, rajadas de vento, fogos de artifícios, passagem baixa
de aviões, entre outros.
Produtos Químicos: As amostras deverão ser coletadas
para cada ponto especificado por tubos colorimétricos. Os tubos foram
transportados de caixa de isopor para conservar a temperatura. Os 10 valores
devem ser somados e divididos pelo número de pontos para achar a média da
concentração. Limite de tolerância da NR-15 para MEK é de 155ppm.
Valor máximo = LT x FD; Onde: LT = limite de tolerância para o agente
químico, segundo o quadro n° 1; FD = Fator de desvio, segundo definido no
Quadro n° 2.
Umidade Relativa do Ar: O método foi em porcentagem.
Velocidade do Ar: A técnica usada foi em m/s.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o graus celsius.
26
8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Os dados da avaliação ambiental devem ser arquivados por 30 (trinta) anos na
empresa e apresentados aos diretores com um relatório detalhado de alguma
anomalia para tomar ciência e/ou debater e propor propostas para solucionar algum
problema, quando existir.
27
28
29
30
31
32
33
8.2. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq)
PRODUÇÃO Lavg
Lavg = 94 dB(A)
100
L.T. = 85 dB(A)
84
82
80 77,7 76,4
73,9
64,2
60,4
60
dB(A)
48,5
40
20
0
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)
Leq = 62 dB(A)
100
L.T. =65 dB(A) ESCRITÓRIO Lavg NC - 65 NBR 10.152
80
63 62,9
59,5 60,3
60
dB(A)
53,5
51,2
42,2
40
31,3
20
0
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)
34
8.3. Nível de Iluminamento
Área Administrativa
Umidade (%) 50 45 44 52
Velocidade do
0,30 0,40 0,20 0,20
ar (m/s)
Nível de ruído Abaixo do nível de Abaixo do nível Abaixo do nível de
61
(dBA) detecção de detecção detecção
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413
Área de Abastecimento
Área /
Bombas Montagem Lavador Lubrificação
corredores
Ponto 1 (Lux)
800 1064 1063 909
Ponto 2(LUx)
1273 1300 411 900
Ponto 3(Lux)
1024 558 725 900
Inicio, próxima a
Divisão da área Fim próxima a
escada do Meio Expedição
p/ avaliação expedição
refeitório
Pintura (Lux) 400 133 398 800
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413
32,0
Atividade de Trabalho: PESADA
A Regime de Trabalho: CONTÍNUO
30,0
L
28,0
M
O
IBUTG (oC)
26,0
Ç
24,0
O
22,0
1h
20,0
18,0
09:30 10:30 11:30 12:30 13:30 14:30 15:30 16:30
Horário
35
8.6. Concentração do Monóxido de Carbono
NE Monóxido de Carbono
Monóxido de Carbono NR-15 Monóxido de Carbono
Ambiente raio de ação
Valor Máximo
65
Limite de Detecção do Método: 1ppm
55
45
35
ppm
25
15
5
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5
GASOLINA:
Identificação:
Composição:
Componente % do peso
Hidrocarbonetos Saturados 27 a 47
Olefínicos 15 a 28
Aromáticos 13 a 35
Álcool Etílico Anidro Combustível 13 a 25
36
Benzeno <1
Classificação: Inflamável
Agentes Extintores: Espuma para hidrocarboneto, Pó químico, CO2
Recomendações Especiais: Combate ao fogo: Usar equipamento de resgate com
suprimento de ar para áreas fechadas. Resfriar lateralmente os recipientes expostos
com água. Remover os recipientes da área do fogo, se isso puder ser feito sem
risco. Água na forma de neblina somente deve ser usada para resfriamento dos
recipientes e equipamentos. Não utilize água diretamente sobre o fogo.
Limites de Tolerância:
Inalação: Gasolina – 900 ppm (homem – 1h): tonturas, irritação nos olhos, nariz e
garganta.
Etanol – CL50 (rato – 10h): 20.000 ppm
Efeitos Tóxicos:
Agudos Locais:
Sistema respiratório: irritação das Vias Aéreas Superiores, com sensação
de ardência.
Olhos: Irritação com congestão da conjuntiva.
Pele: Irritação e ressecamento.
37
Agudos Sistêmicos:
Dor de cabeça, náusea e tonteira.
A inalação prolongada pode provocar perda da consciência após sensação de
embriaguez.
Por ingestão, pode provocar irritação da mucosa causando pneumonia
química.
Crônicos:
Irritação crônica das Vias Aéreas Superiores.
Conjuntivite crônica
Contato prolongado com a pele pode causar dermatite.
Informações adicionais:
Os principais riscos estão associados à ingestão e aspiração.
Efeitos narcóticos.
Primeiros Socorros:
Medidas de Proteção:
– Do homem (individual):
Respiratória: Usar máscara com filtro para vapores orgânicos em caso de
exposição a concentrações acima do Limite de Tolerância. Usar conjunto de ar
mandado ou conjunto autônomo, em caso de exposição a concentrações elevadas.
Olhos: Óculos contra respingos em atividades com risco de lançamento do
produto.
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Pele: Evitar contato com a pele. Usar luvas de PVC em atividades com
contato contínuo.
Meio Ambiente:
Medidas de proteção:
39
ÁLCOOL ETÍLICO:
Identificação:
Composição:
Componente % do Peso
Etanol 92,6 a 93,8
Água 6,2 a 7,4
Gasolina 30 ml/L (máx.)
Classificação: Inflamável
Recomendações Especiais:
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Propriedades Tóxicas:
Efeitos Tóxicos:
Agudos Locais:
Sistemas respiratórios: Irritação da mucosa do trato respiratório.
Olhos: Irritação da conjuntiva. Eventual lesão da córnea.
Pele: Irritação agravada pela presença de gasolina.
Agudos Sistêmicos:
Dor de cabeça, sonolência e lassidão. Absorvido em altas doses pode
provocar torpor, alucinações visuais, embriaguez, podendo evoluir até a perda total
da consciência. A ingestão de etanol industrial pode causar lesões gástricas graves.
Crônicos:
Pode determinar lesões no fígado e pâncreas.
Informações adicionais: Propriedades narcóticas.
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Primeiros Socorros:
Medidas de Proteção:
Meio Ambiente:
42
ÓLEO DIESEL:
Identificação:
Composição:
Componentes:
Hidrocarbonetos aromático, naftênicos e parafínicos
Enxofre (sob forma compostos orgânicos)
Pode conter como impurezas: compostos nitrogênio e de oxigênio.
Pode conter aditivos.
Limites de Tolerância:
Efeitos Tóxicos:
Agudos Locais:
Sistema Respiratório: Irritação das Vias Aéreas Superiores.
Olhos: Irritação, com vermelhidão das conjuntivas.
Pele: Contatos ocasionais provocam lesões irritativas. Se repetidos e
prolongados podem provocar dermatite.
Agudos Sistêmicos:
Podem ocorrer dor de cabeça, náuseas e tonturas. Pode, por aspiração,
durante o vômito, provocar pneumonia química.
Crônicos:
Dermatite
Primeiros Socorros:
Medidas de Proteção:
44
Do Homem (individual):
Respiratória: Evitar inalação de névoas, fumos, vapores e produtos de
combustão. Se necessário, utilizar máscara respiratória adequada.
Olhos: Evitar contato com os olhos. Usar óculos contra respingos ou
protetor facial em atividades de risco e lançamento do produto.
• Pele: Evitar contato com a pele. Usar luvas de PVC em atividades com
contato contínuo.
Meio Ambiente:
9. CONCLUSÕES
Relacionamos algumas recomendações a serem seguidas pela Auto Posto do
Trevo LTDA. para evitar problemas futuros, especialmente a criação de passivo
trabalhista ou civil, portanto, deve ser observado o seguinte em relação a(o):
9.1. Ruído
O nível de pressão sonora médio (Leqg) e a dose medido dentro da Auto Posto do
Trevo LTDA. estão abaixo permitido pela legislação (< 85dB). Fica a critério da
empresa o emprego dos protetores, em função de preço, durabilidade, peso ou
adaptabilidade do empregado.
46
sala de recepção, conferência 200 a 750
ESCRITÓRIO escritório de trabalho 700 a 1500
desenhando, digitando 1000 a 2000
Empacotamento 150 a 300
trabalho visual e linha de FABRICAÇÃO 300 a 750
FÁBRICA
trabalho de inspeção visual 750 a 1500
montagem componentes eletrônicos 1500 a 3000
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2. Anexo - Lista de EPI para situações apenas de emergência ou parada do
EPC, ou Contingências de Produção.
Avental de PVC: Confeccionado em filme de PVC com comprimento de 1,2m, regulagem de altura e fivela
na lateral. Finalidade: Proteção para o tronco e pernas contra umidade ou área alagadas.
Avental de Raspa de Couro: Confeccionado em raspa de couro com comprimento de 1,2m, regulagem de
altura e fivela na lateral. Finalidade: Proteção para o tronco e pernas contra fragmentos e queimaduras.
Blusão de Raspa de Couro: Blusão de segurança confeccionado em raspa de couro com mangas.
Finalidade: Proteção do tórax, braço e cotovelo do usuário em serviços de soldagem, lixamento e
esmerilhamento.
Calçado de Segurança com Biqueira de Aço: Confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, elástico nas
laterais, solado em poliuretano bi-densidade, sem cadarço, biqueira de aço, ou plástico ou fibra carbono
e palmilha anti fungo. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em áreas em que haja risco de queda de
materiais e/ou objetos pesados, bem como quedas e escorregões.
Calçado de Segurança com Biqueira e Palmilha de Aço: Confeccionado em vaqueta curtida ao cromo,
elástico nas laterais, solado em poliuretano bi-densidade, sem cadarço, biqueira de aço, ou plástico ou
fibra carbono, placa de aço na sola e palmilha anti fungo. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em
áreas em que haja risco de queda de materiais e/ou objetos pesados e perfuração do pé, bem como
quedas e escorregões.
Calçado de Segurança em PVC ou Borracha (BOTAS): Confeccionado em PVC branco ou borracha preta,
cano médio com forração de algodão antialérgico. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em áreas
alagadas ou que haja elevada umidade.
Calçado de Segurança para Eletricista: Confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, elástico nas laterais,
solado em poliuretano, bi-densidade, com biqueira de plástico, sem cadarço e palmilha anti fungo.
Aprovada para trabalho de até 15kV. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em áreas em que haja risco
de descargas elétricas e/ou queda de materiais ou objetos pesados.
Capacete de Segurança: Confeccionado em polímero resistente a impactos com carneira regulada e
forração para a testa. Finalidade: Proteção da cabeça contra impactos de objetos contra o crânio.
Cinto de Segurança, tipo Pára-quedista: Cinturão de segurança, tipo pára-quedista, confeccionado em
cadarço de material sintético, dotado de cinco fivelas simples sem pino. O cinturão é utilizado com
talabarte de segurança, constituído de uma corda de polietileno de 12 mm de diâmetro, com um
mosquetão de aço forjado, de dupla trava. Finalidade: Evitar quedas em desnível de pessoas trabalhando
acima de 2 metros.
Creme Protetor óleo resistente: creme de proteção especial, composto por álcool estearílico,
monestearato de glicerila, óleo mineral, parafina. Finalidade: Proteção da pele do usuário contra a ação
nociva de água, óleo, graxa e pintura que irritam a pele.
Luva de Segurança de Algodão pigmentada: Luva de segurança confeccionada em fios mistos de algodão
e poliéster, com pigmento em um lado. Finalidade: Proteção das mãos do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes e em serviços industriais leves em geral.
Luva de Segurança de PVC contra agentes químicos: Luva de Segurança confeccionada em PVC cano
longo, forrada com tecido de algodão, com face palmar lisa ou áspera. Finalidade: Proteção das mãos do
usuário contra a ação de produtos químicos agressivos, tais como: soda caústica, detergente alcalino
clorado, sabões, amoníaco e outros similares.
Luva de Segurança em látex: Luva de segurança confeccionada em borracha natural (látex) com 3mm de
espessura, antiderrapante, forrada internamente com flocos de algodão. Finalidade: Proteção das mãos
do usuário em atividades com água ou produtos de limpeza.
Luva de Segurança em raspa de couro: Confeccionada em raspa de couro, com reforço interno e punho
médio. Finalidade: Proteção das mãos do usuário em serviços pesados e soldagem.
Luva de Segurança em vaqueta de couro para a Luva de Segurança isolante: Confeccionada em vaqueta
de couro, com reforço interno e presilha no dorso. Finalidade: Proteção das mãos do usuário e da
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borracha da luva de segurança isolante em trabalhos com eletricidade e uso conjugado com a luva de
segurança isolante.
Luva de Segurança em vaqueta de couro: Confeccionada em vaqueta de couro, com reforço interno e
elástico no dorso. Finalidade: Proteção das mãos do usuário em serviços leves e com tato.
Luva de Segurança isolante: Confeccionada em borracha, tipo II, classes 1,2,3 e 4. Finalidade: Proteção
das mãos do usuário contra descargas elétricas e uso conjugado com a luva em vaqueta de couro.
Mangote de Raspa: Mangote de segurança confeccionado em raspa de couro com regulagem, por meio
de fivela. Finalidade: Proteção do braço e cotovelo do usuário em serviços de soldagem, lixamento e
esmerilhamento.
Máscara de Solda: Protetor para o rosto todo com lente foto-sensível regulada para a sensibilidade do
soldador. Finalidade: Proteção dos olhos e face do soldador contra radiação ultravioleta, infravermelho e
intensidade luminosa.
Máscara descartável filtrante com carvão ativado: Contra poeiras, névoas, fumos metálicos e vapores
orgânicos, em formato de concha dobrável, tipo FBC PFF 2 VO. Finalidade: Proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas e fumos.
Máscara descartável filtrante: Contra poeiras, névoas e fumos metálicos, em formato de concha
dobrável, tipo P 1, 2 ou 3. Finalidade: Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos.
Máscara Facial completa em silicone: Para a proteção respiratória contra poeiras, névoas, fumos
metálicos e vapores orgânicos, com entrada para dois filtros químicos e visor em acrílico. Finalidade:
Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos metálicos, gases ácidos e tóxicos em elevada
concentração.
Máscara Semi-Facial em silicone: Para a proteção respiratória contra poeiras, névoas, fumos metálicos e
vapores orgânicos, com entrada para dois filtros químicos. O modelo padrão da empresa é os 3M 6.200
devido aos filtros químicos. Finalidade: Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos
metálicos, gases ácidos e tóxicos.
Meias de Segurança: Meias de segurança em algodão (100%) com acabamento para uso de área frias ou
alagadas. Finalidade: Proteção do pé do trabalhador para uso de botas de PVC.
Óculos de Segurança: Deve ser constituído de armação convencional com lentes de fixação removível e
haste regulável. As lentes devem ser de policarbonato incolor (diurno) ou amarela (noturna) com
tratamento ante-embassante e/ou ante-risco. Finalidade: Proteção dos olhos contra impactos de
partículas volantes multidirecionais e produtos químicos.
Protetor Auditivo Auricular tipo inserção: Protetor auditivo de elastômero, sintético, Leqável,
preferencialmente em silicone, tipo inserção com cordão. Finalidade: Proteção auditiva do usuário contra
ruídos superiores à 85 dB para um NRRsf de 15dB.
Protetor Auditivo Circum-Auricular tipo concha: Protetor auditivo composto de duas conchas de plástico,
revestido com almofadas de espuma, sintético, Leqável, tipo concha. Finalidade: Proteção auditiva do
usuário contra ruídos superiores à 85 dB para um NRRsf de de 22dB.
Protetor Facial: Protetor facial regulável em acrílico ou policarbonato incolor. Finalidade: proteção da
face contra partículas volantes ou multidirecionais.
Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contínuo e capuz: Equipamento de regulagem de ar
comprimido tratado com mangueira flexível conectada ao capuz de não tecido. Finalidade: proteção das
vias respiratórias para elevadas concentrações de pó ou poeira.
Respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva e máscara facial completa:
Equipamento de regulagem de ar comprimido tratado com mangueira flexível conectada a máscara de
silicone. Finalidade: proteção das vias respiratórias para elevadas concentrações de pó ou poeira ou IPVS.
Roupa de Proteção para o corpo inteiro contra descargas elétricas: Casaco de proteção em multicamadas
em nomex para contato com calor ou fogo proveniente de descargas elétricas. Finalidade: proteção do
corpo do eletricista contra fogo ou arco-voltaico proveniente de eletricidade em média ou alta-tensão.
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3. Anexo - Lista dos certificados de aferição e calibração da instrumentação
utilizada (prazos de validade)
4. Anexo – Lista de desenhos, croquis, plantas, especificações técnicas, data
sheets
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