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A MULHER DE POTIFAR
Gênesis 39

No presente estudo, focalizaremos uma personagem que agiu de maneira carnal,


pecando contra Deus, desonrando sua família e cometendo uma tremenda injustiça
contra o semelhante. Ela era mulher de Potifar, um alto oficial de Faraó, o qual
estabeleceu José como mordomo e principal administrador de sua casa.

Movida pela carnalidade, a mulher de Potifar tentou seduzir José, o qual resistiu
tenazmente. A atitude dessa mulher, lamentavelmente, retrata a conduta de muita
gente, hoje, que se tem deixado levar pela concupiscência dos olhos, pela cobiça e por
outras reprováveis obras da carne.

Vivemos em um mundo que incentiva, de todas as formas, a satisfação dos desejos da


carne. Por isso, o cristão precisa estar atento, a fim de não cair nas ciladas armadas
pelo inimigo.

Há uma propensão constante, no ser humano, no sentido de pender para a carnalidade.


Muitas vezes, trava-se uma dramática luta espiritual entre a vontade do espírito e os
apelos da carne, como descreve Paulo, em Romanos 7.14 a 23.

Sendo assim, é importante considerar o que a Bíblia tem a ensinar sobre o assunto,
buscando viver, cada vez mais, segundo a vontade do Senhor.

1. A CARNALIDADE É UM MAL QUE ATRAI OUTROS PECADOS


A mulher de Potifar tentou, de todas as maneiras, seduzir José. Segundo o texto, movida
por uma intensa paixão carnal, ela insistia com ele todos os dias (v. 10).

Como não conseguiu concretizar seu desejo pecaminoso, ela se vingou de José,
acusando-o de assédio. Ela fez uma falsa denúncia contra José, colocando-se como
vítima (vv.11-20).

A carnalidade enlouquece as pessoas, levando-as à perda do juízo. Quando a pessoa


se deixa inflamar pela carnalidade, a noção de limites desaparece. A triste história de
Davi e Bate-Seba também comprova isso (2 Sm 11).

A mulher de Potifar teve sua história marcada pelas obras da carne: trocou a confiança
de seu marido pela infidelidade conjugal; trocou uma grande amizade pela inimizade;
trocou a honra pela infâmia; trocou a sinceridade pela mentira.

Ela cometeu uma grande injustiça e perdeu uma excelente oportunidade para conhecer
o Deus de José e viver uma vida santa diante do Senhor.

A concupiscência é um mal que domina muita gente hoje. Atualmente, tudo estimula as
pessoas a dar vazão aos seus desejos carnais. E, nessa busca desenfreada pela
satisfação dos desejos da carne, inúmeros outros pecados são cometidos. Escrevendo
aos romanos, Paulo afirma: "(...) os que se inclinam para a carne cogitam das cousas
da carne” (Rm 8.5).

O texto de Romanos 7.5 mostra como a carnalidade atrai outros pecados: ‘‘Porque,
quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei,
operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a Morte”.

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O pendor para a carne é resultado da pecaminosidade latente no homem. É algo muito


perigoso, que pode levar o indivíduo a pensar, falar e agir de forma contrária aos
mandamentos do Senhor. Devemos estar atentos quantos aos impulsos da carne para
que não nos deixemos levar, cometendo toda sorte de pecados (SI 42.7).

2. A CARNALIDADE PODE DESTRUIR VIDAS


Em Gálatas 6.8, a Palavra de Deus afirma: “Porque o que semeia para a sua própria
carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá
vida eterna”.

Os efeitos da carnalidade são funestos, não apenas na vida da própria pessoa, mas
também na vida dos outros. A Igreja de Corinto ficou tremendamente prejudicada por
causa da carnalidade verificada na vida de alguns crentes (I Co 3.1-3).

Aqueles crentes foram duramente censurados por Paulo, pois a carnalidade estava
destruindo vidas; estava destruindo o próprio santuário de Deus, que é a Igreja (1 Co
3.16,17).

A ação carnal da mulher de Potifar se mostrou destrutiva. Com base na atitude dela,
pode-se deduzir que o seu caráter já estava destruído; também a qualidade de sua vida
conjugal já estava comprometida (vv.7-12).

Aquela mulher, além de ter sido infiel ao seu marido, agiu com grande injustiça contra
José, mentindo para tentar destruir a reputação dele (vv.13-18).

José era temente a Deus e fiel ao seu patrão. Porém, mesmo sendo inocente, foi
recolhido à prisão. Lamentavelmente, muitas vezes vemos as obras da carne
prevalecendo contra a espiritualidade sincera.

José só não foi destruído porque o Senhor tinha um plano para a sua vida. Ele ficou no
cárcere, mas “(...) o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava”
(v.23).

José enfrentou a carnalidade da mulher de Potifar, resistindo e mantendo exemplar o


seu comportamento. Ele pagou por algo que não cometeu, e, por isso, o Senhor o
honrou.

A Palavra de Deus nos exorta a ter a mesma determinação:

“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das
paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso
procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros
como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no
dia da visitação" (I Pe 2.11,12).

A advertência feita a Timóteo é válida para todos: ‘‘Foge, outrossim, das paixões da
mocidade(...)” (II Tm 2.22).

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3. A CARNALIDADE PODE SER VENCIDA COM VIDA DE


SANTIDADE
Se, por um lado, a mulher de Potifar passou para a história com um relato tão reprovável
quanto a sua conduta carnal, por outro lado, vemos em José um exemplo a ser seguido.
É o exemplo do temor a Deus, do respeito às pessoas e da santidade de vida.

Em Romanos 8.13,14, Paulo adverte:

‘‘Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo
Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que
são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus".

Todos nós somos desafiados a vencer a carnalidade com uma vida de verdadeira
santidade. Vale a pena considerar, aqui, as palavras registradas em Gálatas 5.16-25:

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis ã concupiscência da carne.


Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são
opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas,
se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são
conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades,
porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices,
glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como
já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas
praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei. E
os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e
concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.

Não há outra maneira de enfrentar as obras da carne e prevalecer contra elas, a não
ser através da vida no Espírito.

Muitos preferem o caminho fácil e atraente da carnalidade, mas, o que o Senhor requer
de cada um nós é a vida de santidade produzida pelo Espirito Santo. Acatemos,
portanto, a exortação da Palavra de Deus, que diz: “Por isso, cingindo o vosso
entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida
na revelação de Jesus Cristo.

Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na
vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos
santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede
santos, porque eu sou santo” (I Pe 1.13-16).

Se fosse você

Um certo funcionário tem sido assediado, no local em que trabalha, por uma pessoa que
ocupa importante função na empresa. Ele é casado e é um cristão. Se não ceder, corre
o risco de ser demitido. 0 que você faria em seu lugar?

AUTOR: ENEZIEL PEIXOTO DE ANDRADE

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