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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CAMPUS CACHOEIRA DO SUL


ENGENHARIA ELÉTRICA

MIRÉLI BINDER VENDRUSCOLO

RELATÓRIO SOBRE CIRCUITO RLC

CACHOEIRA DO SUL-RS
2018
MIRÉLI BINDER VENDRUSCOLO

RELATÓRIO SOBRE CIRCUITO RLC

Relatório apresentado ao curso de


Engenharia Elétrica, da Universidade Federal
de Santa Maria (CS) como requisito parcial à
obtenção do título Física Geral e
Experimental IV.

Orientador(a): Prof. Fabio Beck

CACHOEIRA DO SUL-RS
2018
RESUMO

Os circuitos elétricos oscilantes estão em constante presença em nosso


cotidiano, sendo talvez exemplo mais presente, o fato de que corresponde ao que
ocorre na prática na distribuição de tensão à população. Neste experimento
estudaremos alguns princípios básicos de circuitos que se aproximam ao que
ocorre no exemplo citado acima, em que geradores oscilantes fornecem tensões
senoidais ou cossenoidais numa certa frequência, fazendo análises qualitativas e
quantitativas da resposta dos circuitos à determinadas frequências. Em particular,
estudaremos a ressonância num circuito RLC em série em regime permanente
senoidal, o qual tem grande aplicação na recepção de sinais de TV ou rádio por
exemplo.

Palavras chaves: circuito RLC, tensões senoidais


LISTA DE FIGURAS

Figure 1: Circuito RLC série. .............................................................................................. 7


1 Sumário

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 6
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 7
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...................................................................... 12
4. RESULTADOS ............................................................................................................ 12
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 12
1. INTRODUÇÃO

Um circuito RLC (também conhecido como circuito ressonante ou circuito


aceitador) é um circuito elétrico consistindo de um resistor (R), um indutor (L), e
um capacitor (C), conectados em série ou em paralelo. O circuito RLC é chamado
de circuito de segunda ordem visto que qualquer tensão ou corrente nele pode ser
descrita por uma equação diferencial de segunda ordem.
Um circuito RLC em série é percorrido por uma corrente sinusoidal de
frequência variável. Estuda-se a intensidade da corrente que percorre o circuito,
bem como a tensão aos seus terminais, em função da frequência.
2. DESENVOLVIMENTO

Existem dois parâmetros fundamentais que descrevem o comportamento dos


circuitos RLC: a frequência de ressonância e o fator de carga.
Examinaremos agora, um circuito contendo três elementos em série, um
resistor R, um indutor L e um capacitor C, veja Fig. 1. Seja VL = Vab, VR =Vbc e
VC = Vca as voltagens (ddps) para cada um desses elementos, em um dado
instante.

Figure 1: Circuito RLC série.

A segunda lei de Kirchhoff estabelece que a soma das quedas e ganhos de


potencial em circuito elétrico é igual a zero, isto é

Podemos escrever a Eq. (1) em termos das correntes e cargas em cada um


dos elementos do circuito, como a seguir.

Sendo i = dq/dt, por definição de corrente elétrica, teremos:

No diagrama fasorial a tensão na resistência está em fase com a corrente,


a tensão na indutância está adiantada de 90º enquanto a tensão no capacitor está
atrasada de 90º. Consideremos que a fase da corrente é nula (arbitrariamente),
consequentemente todos os outros fasores estarão atrelados a isso. Por exemplo
a fase de VR será zero também.
Figure 2: Diagrama fasorial.

No diagrama da Fig.02 estamos considerando, arbitrariamente, que o


circuito é indutivo, e, portanto, VL > VC, e desta forma a corrente estará atrasada
em relação à tensão. Para obter a expressão da tensão total e da impedância
devemos fazer a soma vetorial das três tensões, como indicado na Fig. 03.

Figure 3: Diagrama fasorial com a soma fasorial das tensões.

Ainda na Fig. 03, observe que VL e VC tem mesma direção, mas sentidos
opostos, logo a resultante da operação VL - VC terá o sentido de VL. A tensão total
será obtida somando-se a tensão em R com a diferença entre VL e VC.

Impedância - Ressonância

Para o circuito da Fig. 01 e 02 valem as seguintes expressões:

e
Da equação que dá o cálculo da impedância observamos que se XL=XC a
impedância será igual a R, isto é, o circuito será puramente resistivo e a corrente
estará em fase com a tensão. Esta situação é conhecida como ressonância, e
ocorre numa frequência f0 calculada por:

Sendo L dado em Henries (H), C em Farads (F) e f0 em Hertz (Hz)

O circuito da Fig. 01 tem as seguintes características:

Na frequência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo, sendo a


corrente máxima de valor V/R, estando em fase com a tensão.

Abaixo da frequência de ressonância a impedância será capacitiva (XC > XL),


estando a corrente adiantada em relação à tensão.

Acima da frequência de ressonância a impedância será indutiva (XC < XL),


estando a corrente atrasada em relação à tensão.

O gráfico da corrente em função da frequência será dado pelo gráfico da Fig.


04.
Figure 3: Curva de resposta em frequência

Pela lei de Kirchhoff aplicada a este circuito fornece a equação diferencial:

V(t)=Vr(t)+Vc(t)+Vl(t)
Cuja solução nos permite escrever as seguintes expressões:

V 0  Vr 20  (Vc0  Vl 0)

Abrindo a equação e isolando I temos:

V 0  R2  [(1 / W .L)  (W .L)]2.I 0


V 0  Z .I 0

A equação 2 nos permite definir uma nova variável, Z, denominada


impedância, na qual representa a resistência do circuito RLC em série e cuja
unidade também é dada em ohms (). Então a impedância do circuito é:

Z  R2  [(1 / w.c)  ( w.L)] 2

Observando a equação 3 podemos notar que a impedância, Z, depende


da frequência da corrente alternada, , fornecida pela fonte.
Uma situação particular ocorre neste circuito quando a frequência da
tensão alternada é tal que:

1/ w.c  w.L

Isto implica na menor impedância possível que o circuito pode oferecer,


isto é:
Z=R
Ou seja, a impedância é puramente resistiva. Neste caso diz-se que o
circuito é ressonante e a freqüência de ressonância é dada por:

w0  1 / L.C V  1 / 2 pi L.C

Procedimento experimental

MATERIAL

Osciloscópio
Gerador de Sinal
Indutor de 9mH, 23,5H ou 35mH
Capacitor 0,47mF
Resistores de 10Ω e 0,47Ω
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4. RESULTADOS
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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