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Livro Eletrônico

Aula 04

Passo Estratégico de Direito Constitucional p/ TRT-RJ (TJAA) - AOCP

Professores: Equipe Túlio Lages, Murilo Soares, Tulio Lages

44554538818 - Gabriella Bueno


Passo EstratŽgico Ð AOCP/TRT RJ
Direito Constitucional p/ TJAA
Analista Tœlio Lages

Poder Judici‡rio

Introdu•‹o ................................................................................1
An‡lise Estat’stica .....................................................................1
An‡lise das Quest›es ................................................................2
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar..............8
Question‡rio de Revis‹o...........................................................22
Anexo I Ð Lista de Quest›es ....................................................33
Refer•ncias Bibliogr‡ficas .......................................................41

Introdu•‹o

Ol‡!
Este relat—rio aborda o assunto ÒPoder Judici‡rioÓ.
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o
assunto Ž de import‰ncia baixa a mŽdia.
Boa leitura!

An‡lise Estat’stica

Com base na an‡lise estat’stica das quest›es colhidas (por volta de 95),
temos o seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s)
neste relat—rio:
% aproximado de cobran•a
em provas de n’vel mŽdio
Assunto
realizadas pela AOCP desde
2008

Poder Judici‡rio 2,1%


Tabela 1

Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das


provas da AOCP para cargos de n’vel mŽdio, que o assunto possui
import‰ncia baixa a mŽdia, j‡ que foi cobrado em 2,1% das quest›es!

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ƒ importante destacar que os percentuais de cobran•a, para cada tema,


podem variar bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte
classifica•‹o quanto ˆ import‰ncia dos assuntos:

% de cobran•a Import‰ncia do assunto

AtŽ 2,9% Baixa a MŽdia

De 3% a 6,9% MŽdia

De 7% a 9,9% MŽdia a Alta

10% ou mais Alta

An‡lise das Quest›es

1.(AOCP/2015/TRE AC/TJAA) Em rela•‹o ‡s sœmulas vinculantes do


Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta.
a) Possuem for•a vinculante id•ntica ˆ decis‹o de mŽrito proferida em
Recurso Extraordin‡rio.
b) A revis‹o das sœmulas pode ser provocada por aqueles que podem
propor a a•‹o direta de inconstitucionalidade.
c) N‹o podem ser canceladas pelo pr—prio STF.
d) Podem ser aprovadas mediante decis‹o da maioria simples dos
membros.
e) O descumprimento pode ser objeto de controle concentrado de
constitucionalidade.

GABARITO: ÒBÓ
Trata-se de previs‹o expressa no art. 103-A, ¤ 2¼, da CF/1988:
Art. 103-A. (...)
¤ 2¼ Sem preju’zo do que vier a ser estabelecido em lei, a

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aprova•‹o, revis‹o ou cancelamento de sœmula poder‡ ser


provocada por aqueles que podem propor a a•‹o direta de
inconstitucionalidade.

A: errada. Na decis‹o prolatada em recurso extraordin‡rio, os efeitos


s‹o inter partes (entre as partes), ao contr‡rio das Sœmulas
Vinculantes, que possuem for•a vinculante erga omnes (contra todos),
consoante o art. 103-A, caput, da CF/1988:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poder‡, de of’cio ou
por provoca•‹o, mediante decis‹o de dois ter•os dos seus
membros, ap—s reiteradas decis›es sobre matŽria
constitucional, aprovar sœmula que, a partir de sua publica•‹o
na imprensa oficial, ter‡ efeito vinculante em rela•‹o aos
demais —rg‹os do Poder Judici‡rio e ˆ administra•‹o pœblica
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder ˆ sua revis‹o ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.

C: errada. As Sœmulas Vinculantes podem ser canceladas pelo pr—prio


STF, conforme previsto no art. 103-A, caput, da CF/1988:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poder‡, de of’cio ou
por provoca•‹o, mediante decis‹o de dois ter•os dos seus
membros, ap—s reiteradas decis›es sobre matŽria
constitucional, aprovar sœmula que, a partir de sua publica•‹o
na imprensa oficial, ter‡ efeito vinculante em rela•‹o aos
demais —rg‹os do Poder Judici‡rio e ˆ administra•‹o pœblica
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder ˆ sua revis‹o ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.

D: errada. As Sœmulas Vinculantes devem ser aprovadas por decis‹o de


2/3 dos membros do STF, n‹o pela maioria simples dos membros da
Suprema Corte, nos termos do art. 103-A, caput, da CF/1988:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poder‡, de of’cio ou
por provoca•‹o, mediante decis‹o de dois ter•os dos seus
membros, ap—s reiteradas decis›es sobre matŽria
constitucional, aprovar sœmula que, a partir de sua publica•‹o
na imprensa oficial, ter‡ efeito vinculante em rela•‹o aos
demais —rg‹os do Poder Judici‡rio e ˆ administra•‹o pœblica
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder ˆ sua revis‹o ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.

E: errada. O descumprimento do disposto em Sœmula Vinculante do STF


pode ser objeto de reclama•‹o, n‹o de controle concentrado de
constitucionalidade, consoante previs‹o no art. 103-A, ¤ 3¼, da
CF/1988:
¤ 3¼ Do ato administrativo ou decis‹o judicial que contrariar a
sœmula aplic‡vel ou que indevidamente a aplicar, caber‡
reclama•‹o ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anular‡ o ato administrativo ou cassar‡ a decis‹o
judicial reclamada, e determinar‡ que outra seja proferida

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com ou sem a aplica•‹o da sœmula, conforme o caso.

2.(AOCP/2015/TRE AC/TJAA) Compete ao STJ processar e julgar,


originalmente,
a) os habeas corpus decididos em œnica ou œltima inst‰ncia pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
Federal e Territ—rios.
b) o lit’gio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a
Uni‹o.
c) a homologa•‹o de senten•as estrangeiras e a concess‹o de
exequatur ˆs cartas rogat—rias.
d) os mandados de seguran•a decididos em œnica inst‰ncia pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
Federal e Territ—rios.
e) os conflitos de compet•ncia entre Tribunais Superiores, ou entre
estes e qualquer outro tribunal.

GABARITO: ÒCÓ
Essa compet•ncia est‡ prevista no art. 105, inciso I, al’nea ÒiÓ, da
CF/1988:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justi•a:
I - processar e julgar, originariamente:
(...)
i) a homologa•‹o de senten•as estrangeiras e a concess‹o de
exequatur ˆs cartas rogat—rias;

A: errada. Na verdade, trata-se de compet•ncia recursal origin‡ria do


STJ (ou seja, a Corte n‹o Òjulga, originariamenteÓ, mas Òjulga, em
recurso ordin‡rioÓ), nos termos do art. 105, inciso II, al’nea ÒaÓ, da
CF/1988:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justi•a:
(...)
II - julgar, em recurso ordin‡rio:
a) os habeas corpus decididos em œnica ou œltima inst‰ncia
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territ—rios, quando a decis‹o for
denegat—ria;

B: errada. Essa compet•ncia Ž do STF, de acordo com o art. 102, inciso


I, al’nea ÒeÓ, da CF/1988:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constitui•‹o, cabendo-lhe:

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I - processar e julgar, originariamente:


(...)
e) o lit’gio entre Estado estrangeiro ou organismo
internacional e a Uni‹o, o Estado, o Distrito Federal ou o
Territ—rio;

D: errada. Na verdade, trata-se de compet•ncia recursal origin‡ria do


STJ (ou seja, a Corte n‹o Òjulga, originariamenteÓ, mas Òjulga, em
recurso ordin‡rioÓ), nos termos do art. 105, inciso II, al’nea ÒbÓ, da
CF/1988:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justi•a:
(...)
II - julgar, em recurso ordin‡rio:
(...)
b) os mandados de seguran•a decididos em œnica inst‰ncia
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territ—rios, quando denegat—ria
a decis‹o;

E: errada. Trata-se de compet•ncia do STF, n‹o do STJ, conforme


previsto no art. 102, inciso I, al’nea ÒoÓ, da CF/1988:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constitui•‹o, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
(...)
o) os conflitos de compet•ncia entre o Superior Tribunal de
Justi•a e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou
entre estes e qualquer outro tribunal;

Em raz‹o da exiguidade de quest›es da AOCP, vejamos algumas


quest›es da FCC de n’vel semelhante:

3. (2017/TRE SP/ TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo) Considere


o teor da Sœmula Vinculante no 37, do Supremo Tribunal Federal,
publicada em 24/10/2014:
ÒN‹o cabe ao Poder Judici‡rio, que n‹o tem fun•‹o legislativa,
aumentar vencimentos de servidores pœblicos sob o fundamento de
isonomia.Ó
Diante disso, e ˆ luz do que disp›e a Constitui•‹o Federal relativamente
ˆs sœmulas vinculantes, eventual decis‹o judicial de primeira inst‰ncia
que aumentasse vencimento de servidor pœblico, sob o fundamento de
isonomia, poderia ser objeto, perante o Supremo Tribunal Federal, de
(A) a•‹o direta de inconstitucionalidade.
(B) a•‹o declarat—ria de constitucionalidade.

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(C) reclama•‹o.
(D) recurso ordin‡rio.
(E) argui•‹o de descumprimento de preceito fundamental.

GABARITO: letra ÒCÓ.


Da decis‹o judicial que contrariar Sœmula Vinculante cabe reclama•‹o
perante o Supremo Tribunal, conforme o art. 103-A, ¤ 3¼, da CF/1988,
que assim estabelece:
¤ 3¼ Do ato administrativo ou decis‹o judicial que contrariar a
sœmula aplic‡vel ou que indevidamente a aplicar, caber‡
reclama•‹o ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anular‡ o ato administrativo ou cassar‡ a decis‹o
judicial reclamada, e determinar‡ que outra seja proferida
com ou sem a aplica•‹o da sœmula, conforme o caso.

4. (2016/TRF 3» Ð TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo) Ap—s o


decurso de quatro anos de exerc’cio da magistratura, determinado Juiz
foi removido de comarca, por motivo de interesse pœblico,
independentemente de sua vontade, por decis‹o da maioria absoluta do
respectivo tribunal, em processo que respeitou a ampla defesa do
magistrado. Um ano mais tarde, o mesmo Juiz praticou ato criminoso
que lhe acarretou a perda do cargo por decis‹o judicial transitada em
julgado. Essa situa•‹o Ž
(A) compat’vel com a Constitui•‹o Federal, n‹o tendo sido violadas as
garantias da inamovibilidade e da vitaliciedade.
(B) compat’vel com a Constitui•‹o Federal, uma vez que n‹o se aplicam
a esse magistrado as garantias da inamovibilidade e da vitaliciedade em
raz‹o do pouco tempo de exerc’cio do cargo.
(C) incompat’vel com a Constitui•‹o Federal, por viola•‹o da garantia
da inamovibilidade, uma vez que apenas o Conselho Nacional da Justi•a
poderia ter determinado a remo•‹o do magistrado por motivo de
interesse pœblico.
(D) incompat’vel com a Constitui•‹o Federal, por viola•‹o da garantia
da inamovibilidade, uma vez que a remo•‹o do magistrado n‹o poderia
ter ocorrido sen‹o a pedido dele pr—prio.
(E) incompat’vel com a Constitui•‹o Federal, por viola•‹o da garantia
da vitaliciedade, uma vez que apenas o Conselho Nacional de Justi•a
poderia ter determinado a perda do cargo do magistrado.

GABARITO: letra ÒAÓ.


Vejamos o que disp›em os arts. 93, inciso VIII, e 95, incisos I e II, da

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CF/1988:
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal
Federal, dispor‡ sobre o Estatuto da Magistratura, observados
os seguintes princ’pios:
(...)
VIII - o ato de remo•‹o, disponibilidade e aposentadoria do
magistrado, por interesse pœblico, fundar-se-‡ em decis‹o por
voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do
Conselho Nacional de Justi•a, assegurada ampla defesa;

Art. 95. Os ju’zes gozam das seguintes garantias:


I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s— ser‡ adquirida ap—s
dois anos de exerc’cio, dependendo a perda do cargo, nesse
per’odo, de delibera•‹o do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de senten•a judicial transitada
em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pœblico, na
forma do art. 93, VIII;

Logo, a vitaliciedade dos magistrados Ž adquirida ap—s 2 anos de


exerc’cio e, ap—s esse per’odo, a perda do cargo depende de senten•a
judicial transitada em julgado.
Por outro lado, a remo•‹o Ž permitida quando houver interesse pœblico,
independente da vontade do juiz, se a decis‹o for tomada por voto da
maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de
Justi•a, assegurada ampla defesa.
Todos esses par‰metros foram observados, na hip—tese apresentada no
enunciado da quest‹o, sendo a situa•‹o compat’vel com a CF/1988.
As assertivas ÒbÓ e ÒdÓ est‹o erradas Ð o magistrado adquiriu a
vitaliciedade ao completar 2 anos de exerc’cio, e a inamovibilidade por
interesse pœblico Ž poss’vel independentemente do tempo de exerc’cio
do juiz ou de sua concord‰ncia.
A assertiva ÒcÓ est‡ errada Ð a inamovibilidade pode ser afastada
mediante aprova•‹o tanto da maioria absoluta do respectivo tribunal,
quanto do CNJ, conforme art. 93, VIII da CF (supra).
A assertiva ÒeÓ est‡ errada Ð ap—s a aquisi•‹o da vitaliciedade, a perda
do cargo depende de senten•a judicial transitada em julgado.

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Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar

Fazer a leitura dos arts. 92 a 126 da CF, atentando-se especialmente


para os pontos e orienta•›es a seguir:
1.! CF, art. 92 (—rg‹os do Poder Judici‡rio) Ð atentar:
a) para a lista dos —rg‹os que comp›em o Poder Judici‡rio (incisos I a
VII);
b) que o juiz singular Ž considerado —rg‹o do Poder Judici‡rio;
c) que as decis›es do STF e dos tribunais superiores alcan•am
pessoas e bens localizados em qualquer lugar do Brasil, j‡ que
possuem jurisdi•‹o em todo o territ—rio nacional (¤ 2¼);
d) que apesar da exist•ncia das justi•as federal, estadual eleitoral,
militar, trabalhista etc., a estrutura do Poder Judici‡rio Ž considerada
una, indivis’vel1;
e) que n‹o h‡ Poder Judici‡rio municipal no Brasil.
2.! CF, art. 93 (Estatuto da Magistratura) Ð atentar:
a) que o Estatuto da Magistratura deve ser previsto em lei
complementar, de iniciativa do STF (caput);
b) que a OAB deve participar de todas as fases do concurso pœblico
para ingresso na carreira de magistrado (inciso I);
c) que a promo•‹o de entr‰ncia para entr‰ncia, bem como o acesso
aos tribunais de segundo grau, ocorrem por antiguidade e
merecimento, alternadamente (incisos II e III);
d) que para adquirir vitaliciedade o magistrado deve participar de
curso oficial ou reconhecido por escola nacional de forma•‹o e
aperfei•oamento de magistrados (inciso IV);
e) que o limite de 90,25% do subs’dio mensal dos Ministros do STF
n‹o se aplica aos membros da magistratura estadual 2 (inciso V c/c
art. 37, XI);
f) que o magistrado Ž remunerado por subs’dio (inciso V c/c art. 39, ¤
4¼);

1
STF Ð ADI 3367/DF.
2
STF Ð ADI 3.854/DF.

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g) que as regras de aposentadoria e pens‹o aplic‡veis aos


magistrados s‹o as mesmas previstas no regime pr—prio de
previd•ncia social dos servidores pœblicos (inciso VI);
h) que o juiz titular (n‹o o substituto) deve residir na respectiva
comarca, exceto se houver autoriza•‹o do tribunal (inciso VII);
i) que a remo•‹o, disponibilidade e a aposentadoria do magistrado,
por interesse pœblico, exigem decis‹o por voto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do CNJ (inciso VIII);
c) que a remo•‹o a pedido e a permuta de magistrados de comarca
de igual entr‰ncia obedecem, no que couber, as regras relativas ˆ
promo•‹o de magistrados (inciso VIII-A);
d) que uma decis‹o judicial n‹o motivada est‡ sujeita ˆ nulidade
(inciso IX);
e) que embora, em regra, os julgamentos sejam pœblicos, a lei
(somente ela) pode limitar a presen•a, em determinados atos, ˆs
pr—prias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos
nos quais a preserva•‹o do direito ˆ intimidade do interessado no
sigilo n‹o prejudique o interesse pœblico ˆ informa•‹o (inciso IX);
f) que as decis›es administrativas disciplinares proferidas pelos
tribunais exigem o voto da maioria absoluta de seus membros (inciso
X);
g) que o —rg‹o especial s— pode ser constitu’do nos tribunais com
mais de 25 julgadores e que tal —rg‹o pode exercer tanto atribui•›es
administrativas quanto jurisdicionais por delega•‹o de compet•ncia do
tribunal pleno (inciso XI);
h) que o princ’pio da ininterruptabilidade de jurisdi•‹o previsto no
inciso XII n‹o afastou o direito de fŽrias, mas t‹o somente proibiu que
as fŽrias sejam coletivas. AlŽm disso, a veda•‹o de fŽrias coletivas
n‹o alcan•a o STF ou os tribunais superiores;
i) que a quantidade de magistrados na unidade jurisdicional Ž
proporcional a dois fatores: 1) ˆ efetiva demanda judicial e 2) ˆ
respectiva popula•‹o (inciso XIII);
j) que os servidores n‹o podem receber delega•‹o para a pr‡tica atos
de car‡ter decis—rio, mas t‹o somente de atos de administra•‹o e de
mero expediente (inciso XIV).
3.! CF, art. 94 (quinto constitucional) Ð atentar:
a) que a regra do quinto constitucional prevista no art. 94 NÌO se
aplica a tribunais superiores. Por outro lado, h‡ previs‹o quinto

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constitucional aplic‡vel ˆ composi•‹o do TST e dos TRTs, em outros


dispositivos Ð art. 111-A, inciso I e art. 115, inciso I. Assim, h‡ quinto
constitucional na composi•‹o dos seguintes tribunais: TRFs, TJs, TST
e TRTs.
b) que no STJ, a participa•‹o de representantes da Advocacia e do
MinistŽrio Pœblica se d‡ na ordem de 1/3, n‹o 1/5 (art. 104, inciso II);
c) que no caso de o c‡lculo do quinto n‹o resultar em um nœmero
inteiro, deve-se fazer o arredondamento para cima, para evitar a sub-
representa•‹o da Advocacia e do MinistŽrio Pœblico;
d) que o tribunal pode recusar (um ou atŽ mesmo todos) os nomes
indicados na lista s•xtupla recebida, mas n‹o pode, ele pr—prio,
substituir os nomes por outros3.
4.! CF, art. 95 (garantias dos ju’zes ou garantias funcionais) Ð
atentar:
a) que antes de adquirir a vitaliciedade, o juiz pode perder o cargo por
decis‹o administrativa do tribunal a que estiver vinculado. Por outro
lado, o juiz vital’cio n‹o pode perder o cargo por decis‹o
administrativa, ou por uma decis‹o judicial qualquer: Ž necess‡ria
senten•a judicial transitada em julgado (inciso I). Entretanto, em caso
de condena•‹o por crime de responsabilidade cometido por Ministro
do STF, a perda do cargo se d‡ por decis‹o do Senado (art. 52, inciso
II), ou seja, n‹o se d‡ por decis‹o judicial;
b) que os membros de tribunais se tornam vital’cios desde a posse,
mesmo se n‹o eram magistrados antes disso Ð como aqueles
nomeados em decorr•ncia do quinto constitucional;
c) que a garantia da inamovibilidade Ž aplic‡vel desde a posse do
magistrado, mas n‹o Ž absoluta (inciso II), podendo ocorrer por
motivo de interesse pœblico (art. 93, inciso VIII);
d) que a irredutibilidade de subs’dio n‹o confere imunidade ou isen•‹o
tribut‡ria ao magistrado quanto ao imposto de renda e proventos de
qualquer natureza (inciso III c/c arts. 150, II, 153, III, e 153, ¤ 2¼,
I);
e) que o STF entende que, embora o inciso I do par‡grafo œnico fale
em Òuma de magistŽrioÓ, Ž permitido o exerc’cio da magistratura em
conjunto com mais de uma fun•‹o de magistŽrio, desde que n‹o
prejudique a atividade judicante4.

3
STF Ð MS 25.624-SP.
4
STF Ð 3.126/DF.

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5.! CF, art. 96, incisos I e II (autonomia organizacional e


administrativa do Poder Judici‡rio) Ð atentar:
a) que o inciso I se aplica a todos os tribunais do Poder Judici‡rio,
conferindo-lhes verdadeiro poder de autogoverno, com ampla
compet•ncia em matŽria administrativa;
b) que o inciso II confere ao STF, aos Tribunais Superiores e aos
Tribunais de Justi•a a iniciativa de lei (Òpropor ao Poder LegislativoÓ)
destinada a tratar dos assuntos indicados nas al’neas ÒaÓ a ÒdÓ,
observados, quando for o caso, os limites e requisitos de despesa com
pessoal previsto no art. 169.
6.! CF, art. 98 (juizados especiais e justi•a de paz) Ð atentar:
==d4bc6==

a) que a cria•‹o de juizados especiais e da justi•a de paz Ž uma


compet•ncia da Uni‹o somente no DF e nos Territ—rios, e dos Estados
em seus respectivos limites territoriais (caput);
b) que os juizados especiais s‹o providos por ju’zes togados, ou
togados e leigos (inciso I);
c) que a justi•a de paz Ž composta de cidad‹os eleitos (voto direito,
universal e secreto), para mandato de quatro anos (inciso II);
d) que a CF prev• a exist•ncia de juizados especiais no ‰mbito da
Justi•a Federal, nos termos em que dispuser lei federal (¤ 1¼);
e) que n‹o Ž poss’vel aplicar a receita das custas e emolumentos em
atividades n‹o afetas ˆs espec’ficas da Justi•a (¤ 2¼).
7.! CF, art. 99 (autonomia financeira do Poder Judici‡rio) Ð atentar
que, como o Poder Executivo detŽm a iniciativa das leis or•ament‡rias
(art. 84, inciso XXIII), a proposta or•ament‡ria do Poder Judici‡rio
deve ser encaminhada ˆquele Poder. ƒ tambŽm por isso que cabe ao
Poder Executivo realizar as medidas e ajustes referentes ao
or•amento do Poder Judici‡rio nas hip—teses previstas no ¤ 3¼ (caso
em que o Judici‡rio n‹o encaminha a proposta no prazo estabelecido
na lei de diretrizes or•ament‡rias) e ¤ 4¼ (caso em que o Judici‡rio
encaminha proposta em desacordo com os limites estipulados na lei
de diretrizes or•ament‡rias). Cumpre destacar que, encaminhando o
Judici‡rio sua proposta or•ament‡ria ao Executivo obedecendo os
limites da LDO e demais requisitos previstos no art. 99, ¤ 2¼, o chefe
do Poder Executivo n‹o pode reduzir unilateralmente o or•amento
proposto, cabendo a ele remet•-lo ao Poder Legislativo e, se entender
pertinente, solicitar a redu•‹o pretendida, conforme entendimento
recente do STF:

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8.! CF, art. 101 (disposi•›es gerais sobre o STF) Ð atentar:


a) para os requisitos a serem preenchidos pela pessoa a ser nomeada
ao cargo de ministro do STF previstos no caput: not‡vel saber jur’dico
e reputa•‹o ilibada, com mais de 35 e menos de 65 anos de idade,
em pleno gozo dos direitos pol’ticos (Òcidad‹oÓ), aprovada a escolha
pela maioria absoluta do Senado Federal. AlŽm disso, o cidad‹o deve
ser brasileiro nato (art. 12, ¤ 3¼, IV).
b) para a seguinte frase para ajudar a memorizar a quantidade de
ministros que comp›em o STF: ÒSomos um Time de FutebolÓ (um
time de futebol Ž composto por 11 jogadores, mesmo nœmero de
ministros que comp›e o Supremo);
c) que a aprova•‹o do indicado a Ministro no Senado se d‡ por
maioria absoluta (par‡grafo œnico), mediante voto secreto, ap—s
argui•‹o pœblica (art. 52, inciso III, ÒaÓ).
9.! CF, art. 102, I (compet•ncia origin‡ria do STF) Ð atentar:
a) que, na al’nea ÒaÓ, a a•‹o direta de inconstitucionalidade pode ser
de lei ou ato normativo federal ou estadual, mas a a•‹o declarat—ria
(n‹o Ž direta!) de constitucionalidade pode ser somente de lei ou ato
normativo federal (n‹o entra estadual);
b) que o STF julga as autoridades elencadas na al’nea ÒbÓ nos crimes
comuns, mas nos crimes de responsabilidade, o julgamento de tais
autoridades cabe ao Senado Federal (art. 52, I e II), com exce•‹o dos
membros do Congresso Nacional, que n‹o respondem, a rigor, por
crime de responsabilidade, embora possam perder seu mandato por
quebra de decoro parlamentar (art. 55, II), a partir de decis‹o da
respectiva Casa (art. 55, ¤ 2¼);
c) que embora o STF julgue os Ministros de Estado e os Comandantes
das For•as Armadas tanto por crime comum, como por crime de
responsabilidade (al’nea ÒcÓ), case se trate de crime de
responsabilidade conexo como o do Presidente da Repœblica, caber‡
ao Senado o julgamento (art. 52, I);
d) que o Advogado-Geral da Uni‹o possui status de Ministro de
Estado, assim, Ž julgado pelo STF nos crimes comuns (al’nea ÒcÓ),
porŽm, nos crimes de responsabilidade, Ž julgado pelo Senado mesmo
se o crime n‹o for conexo com o do Presidente da Repœblica, por
disposi•‹o constitucional expressa (art. 52, II), ao contr‡rio dos
Ministros de Estado em geral;
e) que o presidente do Banco Central possui status de Ministro de
Estado, portanto, a compet•ncia para seu julgamento obedece ˆs

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mesmas regras previstas para os Ministros de Estado em geral;


f) para n‹o confundir Òchefes de miss‹o diplom‡tica de car‡ter
permanenteÓ (al’nea ÒcÓ) com Òchefes de miss‹o diplom‡tica de
car‡ter tempor‡rioÓ Ð existe essa fun•‹o tambŽm, conforme art. 56,
inciso I!
g) que na al’nea ÒdÓ, o STF julga o habeas corpus quando as
autoridades ali apontadas forem pacientes e julga o mandado de
seguran•a e o habeas data quando as autoridades mencionadas (que
n‹o s‹o exatamente as mesmas do caso do habeas corpus) forem
agentes;
h) que n‹o h‡ refer•ncia ˆ a•‹o popular na al’nea ÒdÓ: tal a•‹o n‹o
est‡ sujeita a foro especial;
i) que a prerrogativa de foro no STF: i) n‹o alcan•a a•›es de natureza
c’vel; e ii) s— Ž aplic‡vel ˆs autoridades mencionadas na CF enquanto
estiverem no exerc’cio das respectivas fun•›es (o foro Ž da fun•‹o,
n‹o da pessoa).
j) para n‹o confundir a compet•ncia do STF prevista na al’nea ÒeÓ com
a compet•ncia dos ju’zes federais estabelecida no art. 109, II;
k) que na al’nea ÒfÓ n‹o h‡ men•‹o a conflitos entre Munic’pios.
Embora n‹o expresso na CF, cabe ˆ Justi•a Federal o julgamento, e
n‹o ao STF;
l) que embora o STF julgue a extradi•‹o passiva (al’nea ÒgÓ), cabe ao
Presidente da Repœblica a decis‹o definitiva, n‹o estando vinculada ˆ
decis‹o do Supremo;
m) que n‹o cabe reclama•‹o (al’nea ÒlÓ) contra atos dos Ministros ou
das Turmas do STF5;
n) que a reclama•‹o n‹o Ž uma espŽcie de recurso, mas sim de
peti•‹o constitucional nos termos do art. 5¼, XXXIV6
o) para n‹o confundir os conflitos previstos na al’nea ÒoÓ com os
previstos no art. 105, I, ÒdÓ, que s‹o de compet•ncia do STJ;
p) que o rol de compet•ncias origin‡rias do STF previsto no art. 102, I
Ž exaustivo, n‹o podendo ser ampliado por lei, mas t‹o somente por
emenda constitucional7.
10.! CF, art. 102, II (compet•ncia recursal ordin‡ria do STF) Ð

5
STF Ð Rcl. 3916-1, AgR.
6
STF Ð Rcl 5.470/PA.
7
STF Ð Pet. 1.738-AgR.

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atentar:
a) que a al’nea ÒaÓ diz respeito a decis‹o denegat—ria;
b) que o crime pol’tico Ž julgado originalmente pelos ju’zes federais
(art. 109, IV), mas o recurso da decis‹o Ž direcionado diretamente ao
STF (al’nea ÒbÓ), ÒpulandoÓ todas as inst‰ncias intermedi‡rias.
11.! CF, art. 102, III e ¤ 3¼ (compet•ncia recursal extraordin‡ria do
STF) Ð atentar:
a) que s— cabe recurso extraordin‡rio contra decis‹o de œnica ou
œltima inst‰ncia (inciso III) Ð n‹o precisa ser proveniente de tribunal,
pode ser de juiz de primeiro, inclusive;
b) que todas as hip—teses previstas nas al’neas ÒaÓ a ÒdÓ do inciso III
envolvem controvŽrsia constitucional, da’ a import‰ncia do STF em
atuar;
c) que o recorrente deve demonstrar a exist•ncia de repercuss‹o
geral, que s— poder‡ ser recusada pelo STF por decis‹o com qu—rum
de 2/3 dos membros (¤ 3¼) - guarde este qu—rum!
12.! CF, art. 103-A (Sœmula Vinculante) Ð atentar:
a) que tr•s pressupostos devem ser atendidos para que seja editada
sœmula vinculante (caput e ¤ 1¼): i) reiteradas decis›es sobre matŽria
constitucional; ii) controvŽrsia atual que acarrete grave inseguran•a
jur’dica e multiplica•‹o de processos sobre quest‹o id•ntica; iii)
aprova•‹o de 2/3 dos membros do STF.
b) para os efeitos da sœmula vinculante (¤ 1¼): efeito vinculante em
rela•‹o aos demais —rg‹os do Poder Judici‡rio e ˆ toda Administra•‹o
Pœblica (direta e indireta), de todas as esferas de governo (federal,
estadual e municipal).
c) que a sœmula vinculante n‹o vincula o STF, a atividade legislativa
(fun•‹o t’pica) do Poder Legislativo e a fun•‹o at’pica de legislar do
Poder Executivo (ex: medida provis—ria).
d) para o objetivo da sœmula vinculante: a validade, a interpreta•‹o e
a efic‡cia de normas determinadas (¤ 1¼).
e) que a sœmula vinculante possui validade a partir de sua publica•‹o
na imprensa oficial (caput).
f) que a edi•‹o de sœmula vinculante pode ser iniciada de of’cio pelo
STF ou por provoca•‹o dos legitimados constitucionais para propor a
a•‹o direta de inconstitucionalidade (¤ 3¼), que est‹o arrolados no
art. 103, incisos I a IX da CF. AlŽm disso, esses mesmos legitimados
constitucionais (a lei pode prever outros), alŽm do pr—prio STF,

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podem propor a revis‹o ou o cancelamento de sœmula (caput e ¤ 3¼).


g) para o instrumento jur’dico pr—prio para impugnar ato
administrativo ou decis‹o judicial que contrarie o enunciado de
sœmula vinculante ou a aplique de maneira indevida: reclama•‹o ao
STF (¤ 3¼).
h) para os efeitos da proced•ncia da reclama•‹o do ¤ 3¼: o STF
anular‡ o ato administrativo ou cassar‡ a decis‹o judicial reclamada,
e determinar‡ que outra seja proferida com ou sema a aplica•‹o da
sœmula, conforme o caso.
13.! CF, art. 103-B (Conselho Nacional de Justi•a) Ð atentar:
a) para a seguinte frase para ajudar a memorizar a quantidade de
membros do CNJ: ÒCoroa Na JovemÓ (lembrar que em suas festas de
15 anos, muitas jovens usam uma coroa Ð 15 Ž a quantidade de
membros do CNJ);
b) que os membros do CNJ exercem mandato (caput);
c) que o Vice-Presidente do STF n‹o Ž membro do CNJ Ð s— preside o
Conselho nas aus•ncias e impedimentos do Presidente do STF (¤ 1¼);
d) que, com exce•‹o do Presidente do CNJ (que Ž o Presidente do
STF), os membros do Conselho s‹o nomeados pelo Presidente da
Repœblica, ap—s aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado
Federal (¤ 2¼);
e) que diversos —rg‹os/autoridades (tribunais, Procurador-Geral da
Repœblica, OAB etc.) indicam os membros que compor‹o o CNJ
(incisos I a XIII), mas se deixarem de faz•-lo no prazo legal caber‡ a
escolha ao STF (¤ 3¼);
f) que n‹o h‡ limites m’nimo e m‡ximo de idade fixados pela CF
especificamente para o nomeado a membro do CNJ;
g) que o CNJ Ž um —rg‹o nacional, n‹o da Uni‹o8 (inclusive conta com
representantes da magistratura estadual);
h) que o CNJ exerce o —rg‹o de controle interno (e n‹o externo) do
Poder Judici‡rio (¤ 4¼), de natureza administrativa, financeira e
disciplinar (n‹o exerce jurisdi•‹o, embora seja —rg‹o do Poder
Judici‡rio Ð art. 92, I-A), mas esse controle n‹o alcan•a o STF e seus
ministros;
i) que conforme o CNJ possui poder normativo prim‡rio,
consubstanciado na prerrogativa de editar normas prim‡rias, dotadas
de generalidade, abstra•‹o e impessoalidade, que extraem seu

8
STF Ð ADI 3.367/DF.

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fundamento de validade diretamente da CF;


j) que o CNJ pode apreciar a legalidade (n‹o pode apreciar a
constitucionalidade) de atos administrativos (inciso II do ¤ 4¼), mas
n‹o de atos de conteœdo jurisdicional. AlŽm disso, essa compet•ncia
n‹o afasta a possibilidade de fiscaliza•‹o por parte do TCU;
k) que a compet•ncia correicional do CNJ n‹o afasta a compet•ncia
correicional e disciplinar dos tribunais (inciso III do ¤ 4¼) Ð
compet•ncia concorrente com todos os tribunais do pa’s,
desnecessitando prŽvia atua•‹o de suas corregedorias para que o
Conselho possa atuar;
l) ao rever o processo disciplinar de magistrados, o CNJ pode,
inclusive, agravar, abrandar, cancelar ou reformar a decis‹o revista9;
m) que os membros do Conselho Nacional de Justi•a s‹o julgados pelo
Senado Federal nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, II), mas
n‹o possuem foro especial em raz‹o do desempenho dessa fun•‹o
nos crimes comuns (ou seja, ser‹o julgados pelo foro especial
decorrente do seu cargo de origem, e n‹o de membro do CNJ);
n) que os estados-membros n‹o podem criar conselho que funcione
como —rg‹o de controle interno ou externo do seu Poder Judici‡rio
(entendimento do STF);
14.! CF, art. 104 (disposi•›es gerais sobre o Superior Tribunal de
Justi•a) Ð atentar:
a) que o STJ poder‡ ser composto por mais de 33 Ministros (caput);
b) para os requisitos a serem preenchidos pela pessoa a ser nomeada
para o cargo de ministro do STJ previstos no par‡grafo œnico Ð veja
que n‹o Ž necess‡rio que o indicado seja brasileiro nato, pode ser
naturalizado!
c) para a seguinte frase para ajudar a memorizar a quantidade
m’nima de ministros que comp›em o STJ: ÒSomos Todos JesusÓ
(lembrar que Jesus Cristo morreu aos 33 anos);
d) que a aprova•‹o do indicado a Ministro no Senado se d‡ por
maioria absoluta (par‡grafo œnico), mediante voto secreto, ap—s
argui•‹o pœblica (art. 52, inciso III, ÒaÓ);
e) que n‹o s‹o destinadas vagas no STJ a magistrados da Justi•a
Eleitoral, Militar ou do Trabalho, tampouco a membros do MinistŽrio
Pœblico do Trabalho ou do MinistŽrio Pœblico Militar (incisos I e II);

9
STF Ð MS 33565/DF.

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f) para a diferen•a entre o processo de escolha do Ministro do STJ


quando a vaga Ž destinada a membros da magistratura (inciso I), ou
a membros da Advocacia e do MinistŽrio Pœblico (inciso II).
15.! CF, art. 105, I (compet•ncia origin‡ria do STJ) Ð atentar:
a) na al’nea ÒaÓ, que o STJ n‹o julga os Governadores nos crimes de
responsabilidade (esse julgamento tambŽm n‹o cabe ˆ Assembleia
Legislativa, como ocorre na esfera da Uni‹o, em que o Senado julga o
Presidente da Repœblica nos crimes de responsabilidade. Com efeito,
cabe ˆ um Tribunal Especial, composto de 5 membros do Poder
Legislativo Estadual e de 5 desembargadores de Justi•a realizar tal
julgamento, conforme Lei 1.079/1950);
b) que no que toca aos Ministros de Estado e Comandantes das For•as
Armadas, quando figurarem como autoridades coatoras, a
compet•ncia para julga o habeas corpus Ž o STJ (al’nea ÒcÓ). Quando
forem pacientes, quem julga Ž o STF (art. 102, I, ÒdÓ);
c) mais uma vez, para n‹o confundir os conflitos previstos na al’nea
ÒdÓ com os previstos no art. 102, I, ÒoÓ, que s‹o de compet•ncia do
STF. Observar que n‹o h‡ de se falar em conflito de compet•ncia
entre um tribunal e juiz a ele vinculado, j‡ que este se submete
jurisdicionalmente ˆquele;
d) que assim como o STF (art. 102, I, ÒjÓ), o STJ possui compet•ncia
para julgar as revis›es criminais e as a•›es rescis—rias de seus
julgados (al’nea ÒeÓ);
e) que o STJ tambŽm Ž competente para julgar a reclama•‹o
constitucional para a preserva•‹o de sua compet•ncia e garantia da
autoridade de suas decis›es (al’nea ÒfÓ), assim como o STF (art. 102,
I, ÒlÓ);
16.! CF, art. 105, II (compet•ncia recursal origin‡ria do STJ) Ð
atentar:
a) que as al’neas ÒaÓ e ÒbÓ dizem respeito a recurso contra decis›es
denegat—rias de habeas corpus ou mandado de seguran•a;
b) para n‹o confundir a compet•ncia do STJ prevista na al’nea ÒcÓ
com a do STF disposta no art. 102, I, ÒeÓ, ou com a dos ju’zes
federais, prevista no art. 109, II.
17.! CF, art. 105, III (compet•ncia recursal extraordin‡ria do STJ) Ð
atentar:
a) que s— cabe recurso especial contra decis‹o de œnica ou œltima
inst‰ncia, por algum TRF ou TJ (inciso III) Ð veja que no recurso

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extraordin‡rio, cujo julgamento compete ao STF, a decis‹o recorrida


n‹o precisa ter sido proferida por TRF ou TJ (art. 102, III);
b) que todas as hip—teses previstas nas al’neas ÒaÓ a ÒcÓ do inciso III
envolvem controvŽrsia envolvendo a lei federal, ao contr‡rio do que
acontece no recurso extraordin‡rio, em que a controvŽrsia Ž de ordem
constitucional (art. 102, III, al’neas ÒaÓ a ÒdÓ);
c) que ao contr‡rio do que acontece no recurso extraordin‡rio perante
o STF, no recurso especial perante o STJ n‹o h‡ necessidade de o
recorrente demonstrar a exist•ncia de repercuss‹o geral.
18.! CF, art. 109, ¤ 5¼ (incidente de deslocamento de compet•ncia
para a Justi•a Federal) Ð atentar:
a) que s— Ž cab’vel em caso de grave viola•‹o de direitos humanos;
b) que a finalidade Ž assegurar o cumprimento de obriga•›es
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos (n‹o Ž
qualquer tratado!) dos quais o Brasil seja parte;
c) que somente o Procurador-Geral da Repœblica (PGR) pode suscitar
o incidente de deslocamento;
d) que o exerc’cio dessa compet•ncia por parte do PGR pode ocorrer
em qualquer fase do inquŽrito ou processo;
e) que o PGR deve suscitar perante o STJ o incidente de
deslocamento.
19.! CF, arts. 106 a 110 (Justi•a Federal) Ð atentar:
a) que a idade m’nima para o nomeado a juiz de TRF Ž 30 anos (art.
107, caput), diferente, portanto, da idade m’nima para os nomeados a
Ministro do STF ou do STJ, que Ž de 35 anos (art. 101, caput e art.
104, par‡grafo œnico);
b) que cada TRF ser‡ composto por, no m’nimo, 7 sete ju’zes Ð ou
seja, esse nœmero pode ser maior (art. 107, caput);
c) que assim como o STF (art. 102, I, ÒjÓ), e o STJ (art. 105, I, ÒeÓ),
os TRFs possuem compet•ncia para julgar, originalmente, as revis›es
criminais e as a•›es rescis—rias de seus julgados (art. 108, I, ÒbÓ).
AlŽm disso, os TRFs julgam as revis›es criminais e as a•›es
rescis—rias de julgados de ju’zes federais da regi‹o;
d) que as causas em que figure sociedade de economia mista federal
n‹o s‹o julgadas pela Justi•a Federal Ð note que o art. 109, I, n‹o
menciona essa espŽcie de entidade;
e) que nos Territ—rios Federais, os ju’zes da justi•a local Ž que ficam

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incumbidos da jurisdi•‹o e das atribui•›es cometidas aos ju’zes


federais (art. 110, par‡grafo œnico).
20.! CF, arts. 111 a 117 (Justi•a do Trabalho) Ð atentar:
a) para a seguinte frase para ajudar a memorizar a quantidade de
ministros que comp›em o TST: ÒTrinta Sem Tr•sÓ (30 Ð 3 = 27);
b) para os requisitos a serem preenchidos pela pessoa a ser nomeada
para o cargo de ministro do TST previstos no art. 111-A, caput Ð veja
que n‹o Ž necess‡rio que o indicado seja brasileiro nato, pode ser
naturalizado!
c) que a aprova•‹o do indicado a Ministro no Senado se d‡ por
maioria absoluta, mediante votodsecreto, ap—s argui•‹o pœblica (art.
52, inciso III, ÒaÓ);
d) para a diferen•a entre o processo de escolha de Ministro do TST
quando a vaga Ž destinada a membros da magistratura (art. 111-A,
inciso II), ou a membros da Advocacia e do MinistŽrio Pœblico (art.
111-A, inciso I).
e) que n‹o s‹o destinadas vagas no TST a magistrados da Justi•a
Eleitoral, Militar, Federal ou Estadual/do DF, tampouco a membros do
MinistŽrio Pœblico Federal, Militar, do DF e Territ—rios ou dos Estados
(art. 111-A, incisos I e II);
f) que o TST tambŽm Ž competente para julgar a reclama•‹o
constitucional para a preserva•‹o de sua compet•ncia e garantia da
autoridade de suas decis›es (art. 111-A, ¤ 3¼), assim como o STF
(art. 102, I, ÒlÓ) e o STJ (art. 105, I, ÒfÓ);
g) que os TRTs, assim como os TRFs, s‹o compostos por, no m’nimo,
7 ju’zes (art. 107, caput e art. 115, caput);
h) que a idade m’nima para o nomeado a juiz de TRT Ž 30 anos (art.
115, caput), assim como ocorre nos TRFs (art. 107, caput), e
diferente, portanto, da idade m’nima para os nomeados a Ministro do
STF, do STJ, ou do TST, que Ž de 35 anos (art. 101, caput, art. 104,
par‡grafo œnico e art. 111-A, caput);
i) para n‹o confundir os conflitos previstos no art. 114, V, que s‹o de
compet•ncia da Justi•a do Trabalho, com os do art. 105, I, ÒdÓ, ou
com os previstos no art. 102, I, ÒoÓ, que s‹o de compet•ncia do STF;
j) para os seguintes precedentes importantes:
20.1! ÒA Justi•a do Trabalho Ž competente para processar e
julgar as a•›es de indeniza•‹o por danos morais e patrimoniais
decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado

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contra empregador, inclusive aquelas que ainda n‹o possu’am


senten•a de mŽrito em primeiro grau quando da promulga•‹o da
Emenda Constitucional n¼ 45/04Ó10.
20.2! ÒA Justi•a do Trabalho Ž competente para processar e
julgar a•‹o possess—ria ajuizada em decorr•ncia do exerc’cio do
direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privadaÓ11.
20.3! ÒA compet•ncia da Justi•a do Trabalho prevista no art.
114, VIII, da Constitui•‹o Federal alcan•a a execu•‹o de of’cio
das contribui•›es previdenci‡rias relativas ao objeto da
condena•‹o constante das senten•as que proferir e acordos por
ela homologadosÓ12.

21.! CF, arts. 118 a 122 (Justi•a Eleitoral) Ð atentar:


a) para a seguinte palavra para4 ajudar a memorizar a quantidade
m’nima de ministros que comp›em o TSE: ÒSETÓ (trocando as letras
ÒTÓ, ÒSÓ e ÒEÓ chegamos ˆ palavra ÒSETÓ, muito parecida com ÒSETEÓ,
ou seja, 7, que Ž o nœmero m’nimo de membros do TSE);
b) que na Justi•a Eleitoral h‡ previs‹o constitucional, alŽm de
tribunais e ju’zes, de ÒjuntasÓ (Juntas Eleitorais), o que n‹o ocorre no
restante do Poder Judici‡rio;
c) que diferente do que ocorre na nomea•‹o de Ministros para compor
o STF, o STJ e o TST, que sempre Ž realizada pelo Presidente da
Repœblica, no TSE o chefe do Poder Executivo Federal s— nomeia dois
membros: os demais s‹o oriundos do STF e do STJ, escolhidos
mediante elei•‹o pelo respectivo tribunal;
d) que n‹o s‹o expressamente previstos na CF os requisitos de idade
aos nomeados a ocupar o cargo de membro do TSE;
e) que os Ministros do TSE servem por prazo m’nimo e m‡ximo
determinado Ð no m’nimo dois anos e, no m‡ximo, dois bi•nios
consecutivos (art. 121, ¤ 2¼);
f) que as decis›es do TSE, em regra, s‹o irrecorr’veis (art. 121, ¤ 3¼)
22.! CF, arts. 122 a 124 (Justi•a Militar) Ð atentar:
a) para a seguinte frase para ajudar a memorizar a quantidade de
ministros que comp›em o STM: ÒSomos Todas Mo•asÓ (lembrar que
15 anos Ž uma idade especial para muitas mo•as Ð 15 Ž a quantidade
de Ministros que comp›em o STM);
b) que o STM n‹o examina matŽria proveniente da Justi•a Militar

10
STF Ð Sœmula Vinculante 22.
11
STF Ð Sœmula Vinculante 23.
12
STF Ð Sœmula Vinculante 53.

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estadual ou do DF;
c) que a Justi•a Militar da Uni‹o possui compet•ncia exclusivamente
penal (art. 124, caput);
c) a Justi•a Militar da Uni‹o pode julgar tambŽm civis, caso cometam
il’cito definido em lei como crime militar;
d) para os seguintes precedentes:
22.1! ÒCompete ˆ Justi•a Federal comum processar e julgar
civil denunciado pelos crimes de falsifica•‹o e de uso de
documento falso quando se tratar de falsifica•‹o da Caderneta de
Inscri•‹o e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilita•‹o de
Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do BrasilÓ13.

23.! CF, arts. 125 e 126 (Justi•abEstadual) Ð atentar:


a) que cabe ˆ Constitui•‹o Estadual definir a compet•ncia dos
Tribunais de Justi•a (art. 125, ¤ 1¼). Lembrar que o DF n‹o possui
compet•ncia para organizar e manter a Justi•a do DF, tampouco sobre
ela legislar, cabendo ˆ Uni‹o realizar tais atribui•›es (arts. 21, XIII e
22, XVII);
b) que a compet•ncia da Justi•a Estadual Ž residual, abrangendo tudo
que n‹o seja atribui•‹o dos demais —rg‹os do Poder Judici‡rio;
c) para a possibilidade de lei estadual criar a Justi•a Militar estadual
(art. 125, ¤ 3¼). Prestar aten•‹o nas atribui•›es de tal Justi•a (art.
125, ¤¤ 4¼ e 5¼). Observar que a Justi•a Militar estadual n‹o julga
civis em nenhuma hip—tese, somente militares dos estados-membros
(art. 125, ¤ 4¼) Ð ou seja, policiais militares e bombeiros militares Ð
em determinadas matŽrias (crimes limitares definidos em lei e a•›es
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a compet•ncia
do jœri quando a v’tima for civil Ð art. 125, ¤ 4¼).
24.! CF, art. 100 (precat—rios) Ð atentar:
a) que os dŽbitos de natureza aliment’cia possuem prioridade na
ordem de pagamento (¤¤ 1¼ e 2¼);
b) que os pagamentos de obriga•›es definidas em lei como de
pequeno valor n‹o est‹o submetidas ao regime de precat—rios (¤ 3¼);
c) que o valor do dŽbito constante do precat—rio Ž atualizado no
momento do pagamento (¤ 5¼);
d) que Ž crime de responsabilidade o retardo ou tentativa de frustrar
a liquida•‹o regular de precat—rio, por parte do Presidente do Tribunal

13
STF Ð Sœmula Vinculante 36.

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competente, seja por ato comissivo ou omissivo (¤ 7¼).


25.! Dica importante 1: cabe sempre ao pr—prio tribunal o
julgamento de mandado de seguran•a e de habeas data contra atos
por ele praticados (art. 102, I, ÒdÓ; art. 105, I, ÒbÓ; art. 108, I, ÒcÓ);
26.! Dica importante 2: caber‡ sempre ˆ inst‰ncia imediatamente
acima julgar o habeas corpus contra ato praticado por tribunal;
27.! Dica importante 3: O Poder Judici‡rio n‹o atua de of’cio (por
iniciativa pr—pria), mas somente quando Ž provocado, em raz‹o do
princ’pio da inŽrcia.
28.! Perceba que h‡ previs‹o de funcionamento de escola de
forma•‹o e aperfei•oamento de magistrados,
c bem como de Conselho
de supervis‹o administrativa e or•ament‡ria tanto junto ao STJ (art.
105, par‡grafo œnico) como ao TST (art. 111, ¤ 2¼), mas n‹o h‡ tal
previs‹o para os demais tribunais na CF (embora, na pr‡tica, possa
existir, mediante institui•‹o por lei ou outro normativo).
29.! Para saber, dentre os tribunais superiores e o STF, quais
possuem quantitativo m’nimo ou quantitativo exato de membros em
sua composi•‹o, guarde o nœmero 40. Isso porque se somarmos a
quantidade (m’nima ou exata) dos membros desses tribunais, a œnica
combina•‹o que chegar‡ ao nœmero 40 Ž somando-se o nœmero
(m’nimo) de membros do STJ (33) com o nœmero (m’nimo) de
membros do TSE (7) Ð s‹o justamente esses dois tribunais que
possuem quantidade m’nima de membros estipulada pela CF; os
demais (STF, TST e STM) possuem quantidade exata estipulada na
Constitui•‹o.
30.! Para cada tribunal, prestar aten•‹o: ao processo de escolha, aos
requisitos a serem atendidos para os nomeados, composi•‹o,
quantidade de membros, compet•ncias. D• prioridade a compreender
bem os principais pontos sobre o STF, depois STJ, em seguida os
demais Tribunais Superiores e, por fim, os demais —rg‹os.

Question‡rio de Revis‹o

***Question‡rio - somente perguntas***

1)! Qual a composi•‹o da Justi•a Comum? E a da Especial? O


STJ comp›e qual dessas Justi•as?

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2)! Qual o —rg‹o m‡ximo do Poder Judici‡rio?


3)! A que —rg‹o compete conceder licen•a a um juiz de primeiro
grau?
4)! O que acontece se a proposta or•ament‡ria do Poder
Judici‡rio for encaminhada em desacordo com os limites
estabelecidos na Lei de Diretrizes Or•ament‡rias?
5)! Qual o prazo para que o magistrado de primeiro grau
adquira vitaliciedade? Durante seu est‡gio probat—rio, como
ele pode perder o cargo?
6)! Qual o prazo para que o magistrado de primeiro grau fa•a
jus ˆ garantia da inamovibilidade?
6 Essa garantia Ž absoluta?
7)! Um magistrado pode, havendo compatibilidade de hor‡rios,
acumular seu cargo com o de tŽcnico de universidade?
8)! Qual o prazo da quarentena ao qual est‡ submetido o juiz
que se aposenta? Ele pode exercer a advocacia antes desse
per’odo?
9)! O tribunal pode recusar a promo•‹o por antiguidade do juiz
mais antigo?
10)! O —rg‹o especial, que pode ser constitu’do nos tribunais com
nœmero superior a vinte e cinco julgadores, deve possuir
quantos membros? Esse —rg‹o poder‡ exercer atribui•›es
administrativas ou jurisdicionais?
11)! Qual a quantidade de integrantes que dever‡ conter a lista
enviada pelo TRF ao Poder Executivo para ocupar vaga nesse
tribunal pertencente ao quinto constitucional?
12)! Qual a composi•‹o do CNJ?
13)! Descreva o processo de escolha do Presidente e Ministro-
Corregedor do CNJ. Qual deles ficar‡ exclu’do da distribui•‹o
de processos no tribunal?
14)! Caso um magistrado pratique conduta que necessite exame
por meio de processo disciplinar, o CNJ, se desejar examinar
o caso, precisa esperar a atua•‹o do tribunal ao qual o
referido magistrado est‡ vinculado?
15)! A quem compete o julgamento dos membros do Congresso
Nacional por crime comum? E por crime de
responsabilidade?
16)! A quem compete o julgamento do habeas corpus quando o

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sujeito ativo ocupar o cargo Ministro de Estado? E quando o


Ministro de Estado figurar como sujeito passivo?
17)! A quem compete o julgamento do mandado de seguran•a
contra ato do Tribunal de Contas da Uni‹o? E do STJ?
18)! A quem compete o julgamento da a•‹o popular contra ato do
Presidente da Repœblica?
19)! Qual seria o —rg‹o competente para julgar, originalmente,
um eventual litigio entre a Organiza•‹o Mundial do ComŽrcio
(OMC) e o munic’pio do Rio de Janeiro?
20)! Qual o —rg‹o competente para julgar o habeas corpus
quando o coator for o Superior Tribunal Militar?
21)! A quem compete julgar o recurso ordin‡rio contra decis‹o
proferida por juiz federal em sede de crime pol’tico?
22)! Qual o instrumento mais adequado para contestar o
julgamento, em œltima inst‰ncia, que decide pela validez de
uma lei do munic’pio de S‹o Paulo em face de uma lei
federal: recurso extraordin‡rio ou recurso especial?
23)! Qual o —rg‹o competente para julgar o chefe do Poder
Executivo do Rio Grande do Sul nos crimes comuns? E nos de
responsabilidade?
24)! O recurso extraordin‡rio perante o STF depende da
exist•ncia de repercuss‹o geral? E o recurso especial
perante o STJ? Qual o qu—rum estabelecido para que a
repercuss‹o geral seja rejeitada?
25)! Qual o —rg‹o competente para julgar mandado de seguran•a
contra ato de juiz federal?
26)! Sabe-se que os ’ndios gozam de prote•‹o constitucional
especial. Nesse sentido, a CF estabelece que Òs‹o
reconhecidos aos ’ndios sua organiza•‹o social, costumes,
l’nguas, cren•as e tradi•›es, e os direitos origin‡rios sobre
as terras que tradicionalmente ocupamÓ. Pergunta-se: qual
o —rg‹o competente para julgar a disputa sobre direitos
ind’genas?
27)! A fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado ˆ justi•a
em todas as fases do processo, a CF conferiu determinada
prerrogativa a certos tribunais. Qual seria essa
prerrogativa? Quais tribunais a possuem, nos termos da
Constitui•‹o Federal?

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28)! Qual o foro competente para julgar as causas entre a Uni‹o


e os servidores federais que trabalham no MinistŽrio da
Saœde?
29)! Suponha que o sindicato dos banc‡rios tenha problemas com
a conta corrente que possui em determinado banco privado,
empregador de centenas de seus sindicalizados. Suponha
que o referido banco ingresse no Poder Judici‡rio com
pedido de indeniza•‹o em desfavor de tal banco, em raz‹o
de preju’zos causados pelos problemas na conta corrente.
Qual seria o foro competente para julgar tal lit’gio?
30)! Qual a forma de escolha do Presidente do Tribunal Superior
Eleitoral e do Corregedor Eleitoral?
31)! ƒ cab’vel recurso contra decis‹o de Tribunal Regional
Eleitoral?
32)! Qual das tr•s For•as possui mais assentos no Superior
Tribunal Militar: Marinha, ExŽrcito ou Aeron‡utica?
33)! Qual a diferen•a entre as compet•ncias constitucionais da
Justi•a Militar da Uni‹o e a dos Estados?
34)! Qual a compet•ncia definida pela CF para os Tribunais de
Justi•a?
35) De qual prerrogativa prevista na CF os Tribunais de Justi•a
podem se valer para dirimir conflitos fundi‡rios?

***Question‡rio: perguntas com respostas***


1)!Qual a composi•‹o da Justi•a Comum? E a da Especial? O STJ
comp›e qual dessas Justi•as?
Justi•a Comum = Justi•a Estadual (TJs + Ju’zes de Direito) +
Justi•a Federal (TRFs + Ju’zes Federais).
Justi•a Especial = Justi•a do Trabalho + Justi•a Eleitoral + Justi•a
Militar.
O STJ n‹o integra nenhuma dessas justi•as.
2)! Qual o —rg‹o m‡ximo do Poder Judici‡rio?
Supremo Tribunal Federal.
3)! A que —rg‹o compete conceder licen•a a um juiz de
primeiro grau?
Ao tribunal que tal juiz seja imediatamente vinculado, conforme

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art. 96, I, ÒfÓ da CF:


Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
(...)
f) conceder licen•a, fŽrias e outros afastamentos a seus
membros e aos ju’zes e servidores que lhes forem
imediatamente vinculados;

4)! O que acontece se a proposta or•ament‡ria do Poder


Judici‡rio for encaminhada em desacordo com os limites
estabelecidos na Lei de Diretrizes Or•ament‡rias?
O Poder Executivo proceder‡ aos ajustes necess‡rios para fins de
consolida•‹o da proposta or•ament‡ria anual, consoante ¤ 4¼ do
art. 99 da CF:
¤ 1¼ Os tribunais elaborar‹o suas propostas or•ament‡rias
dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais
Poderes na lei de diretrizes or•ament‡rias.

(...)
¤ 4¼ Se as propostas or•ament‡rias de que trata este artigo
forem encaminhadas em desacordo com os limites
estipulados na forma do ¤ 1¼, o Poder Executivo proceder‡
aos ajustes necess‡rios para fins de consolida•‹o da proposta
or•ament‡ria anual.

5)! Qual o prazo para que o magistrado de primeiro grau


adquira vitaliciedade? Durante seu est‡gio probat—rio,
como ele pode perder o cargo?
Ap—s 2 anos de exerc’cio. No est‡gio probat—rio, o juiz poder‡
perder o cargo por delibera•‹o do Tribunal a que esteja vinculado
(art. 95, I, CF).
6)! Qual o prazo para que o magistrado de primeiro grau fa•a
jus ˆ garantia da inamovibilidade? Essa garantia Ž
absoluta?
N‹o h‡ prazo para aquisi•‹o da inamovibilidade Ð o magistrado j‡
possui tal garantia desde sua posse.
A inamovibilidade n‹o Ž uma garantia absoluta: o juiz poder‡ ser
removido por motivo de interesse pœblico, por decis‹o da maioria
absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, conforme art. 93, VIII,
CF/88:
VIII o ato de remo•‹o, disponibilidade e aposentadoria do
magistrado, por interesse pœblico, fundar-se-‡ em decis‹o
por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do
Conselho Nacional de Justi•a, assegurada ampla defesa;

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7)! Um magistrado pode, havendo compatibilidade de hor‡rios,


acumular seu cargo com o de tŽcnico de universidade?
N‹o, o juiz s— pode acumular seu cargo com cargo ou fun•‹o de
magistŽrio, conforme art. 95, par‡grafo œnico, I da CF:
Par‡grafo œnico. Aos ju’zes Ž vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou
fun•‹o, salvo uma de magistŽrio;

8)! Qual o prazo da quarentena ao qual est‡ submetido o juiz


que se aposenta? Ele pode exercer a advocacia antes desse
per’odo?
Tr•s anos, conforme art. 95, par‡grafo œnico, V da CF:
Par‡grafo œnico. Aos ju’zes Ž vedado:
(...)
V - exercer a advocacia no ju’zo ou tribunal do qual se
afastou, antes de decorridos tr•s anos do afastamento do
cargo por aposentadoria ou exonera•‹o.

Antes disso o juiz aposentado pode exercer a advocacia, desde


que n‹o seja no ju’zo ou tribunal do qual se afastou.
9)! O tribunal pode recusar a promo•‹o por antiguidade do juiz
mais antigo?
Sim, mas somente pelo fundamentado de dois ter•os de seus
membros, conforme procedimento pr—prio, e assegurada ampla
defesa, repetindo-se a vota•‹o atŽ fixar-se a indica•‹o, conforme
CF, art. 93, II, ÒdÓ:
d) na apura•‹o de antigŸidade, o tribunal somente poder‡
recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois
ter•os de seus membros, conforme procedimento pr—prio, e
assegurada ampla defesa, repetindo-se a vota•‹o atŽ fixar-se
a indica•‹o;

10)! O —rg‹o especial, que pode ser constitu’do nos tribunais


com nœmero superior a vinte e cinco julgadores, deve
possuir quantos membros? Esse —rg‹o poder‡ exercer
atribui•›es administrativas ou jurisdicionais?
No m’nimo 11 e no m‡ximo 25 membros, podendo exercer tanto
atribui•›es jurisdicionais quanto administrativas, nos termos da
CF, art. 93, XI:
XI - nos tribunais com nœmero superior a vinte e cinco
julgadores, poder‡ ser constitu’do —rg‹o especial, com o
m’nimo de onze e o m‡ximo de vinte e cinco membros, para o
exerc’cio das atribui•›es administrativas e jurisdicionais
delegadas da compet•ncia do tribunal pleno, provendo-se

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metade das vagas por antiguidade e a outra metade por


elei•‹o pelo tribunal pleno.

11)! Qual a quantidade de integrantes que dever‡ conter a lista


enviada pelo TRF ao Poder Executivo para ocupar vaga
nesse tribunal pertencente ao quinto constitucional?
3 integrantes Ð lista tr’plice, conforme par‡grafo œnico do art. 94
da CF:
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e
Territ—rios ser‡ composto de membros do MinistŽrio Pœblico,
com mais de dez anos de carreira, e de advogados de not—rio
saber jur’dico e de reputa•‹o ilibada, com mais de dez anos
de efetiva atividade profissional, indicados em lista s•xtupla
pelos —rg‹os de representa•‹o das respectivas classes.
Par‡grafo œnico. Recebidas as indica•›es, o tribunal formar‡
lista tr’plice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte
dias subsequentes, escolher‡ um de seus integrantes para
nomea•‹o.

12)! Qual a composi•‹o do CNJ?


Segundo o art. 103-B, CF/88, o CNJ comp›e-se de 15 membros,
sendo:
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
II um Ministro do Superior Tribunal de Justi•a, indicado pelo
respectivo tribunal;
III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado
pelo respectivo tribunal;
IV um desembargador de Tribunal de Justi•a, indicado pelo
Supremo Tribunal Federal;
V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo
Superior Tribunal de Justi•a;
VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de
Justi•a;
VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo
Tribunal Superior do Trabalho;
IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do
Trabalho;
X um membro do MinistŽrio Pœblico da Uni‹o, indicado pelo
Procurador-Geral da Repœblica;
XI um membro do MinistŽrio Pœblico estadual, escolhido pelo
Procurador-Geral da Repœblica dentre os nomes indicados
pelo —rg‹o competente de cada institui•‹o estadual;
XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da

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Ordem dos Advogados do Brasil;


XIII dois cidad‹os, de not‡vel saber jur’dico e reputa•‹o
ilibada, indicados um pela C‰mara dos Deputados e outro pelo
Senado Federal.

Para facilitar, pelo menos um pouco, a memoriza•‹o dessa


composi•‹o, observe:
a) que o Presidente do STF Ž o Presidente do CNJ: temos 1
membro do CNJ;
b) que o STJ e o TST indicar‹o 1 membro proveniente do
respectivo tribunal: s‹o mais 2 membros Ð total de 3 membros;
c) que 1 juiz de primeira inst‰ncia e 1 juiz de tribunal de segunda
inst‰ncia ser‹o indicados pelo STF, STJ e TST, sendo que:
c1) o STF indica os da justi•a estadual (+ 2 membros);
c2) o STJ indica os da justi•a federal (+ 2 membros);
c3) o TST indica os da justi•a do trabalho (+ 2 membros).
Assim, s‹o mais 6 membros Ð total de 9 membros.
d) que 1 membro do MinistŽrio Pœblico da Uni‹o e 1 membro do
MinistŽrio Pœblico Estadual ser‹o indicados pelo Procurador Geral
da Repœblica (+ 2 membros) Ð total de 11 membros;
e) que 2 membros ser‹o indicados dentre advogados, pela OAB (+
2 membros) Ð total de 13 membros;
f) que 2 membros ser‹o indicados dentre cidad‹os, um pela
C‰mara e o outro pelo Senado (+ 2 membros) Ð total de 15
membros.
Observar que nem TSE e nem STM indicam membros do CNJ.
13)! Descreva o processo de escolha do Presidente e Ministro-
Corregedor do CNJ. Qual deles ficar‡ exclu’do da
distribui•‹o de processos no tribunal?
Por disposi•‹o constitucional, o Presidente do CNJ Ž o Presidente
do STF e o Ministro-Corregedor Ž o Ministro do STJ, conforme ¤¤
1¼ e 5¼ do art. 103-B:
¤ 1¼ O Conselho ser‡ presidido pelo Presidente do Supremo
Tribunal Federal e, nas suas aus•ncias e impedimentos, pelo
Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.
(...)
¤ 5¼ O Ministro do Superior Tribunal de Justi•a exercer‡ a
fun•‹o de Ministro-Corregedor e ficar‡ exclu’do da
distribui•‹o de processos no Tribunal, competindo-lhe, alŽm
das atribui•›es que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, as seguintes:

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Conforme ¤5¼ acima, o Ministro-Corregedor ficar‡ exclu’do da


distribui•‹o de processos no Tribunal, ou seja, no STJ - no CNJ
recebe processos normalmente!
14)! Caso um magistrado pratique conduta que necessite exame
por meio de processo disciplinar, o CNJ, se desejar
examinar o caso, precisa esperar a atua•‹o do tribunal ao
qual o referido magistrado est‡ vinculado?
N‹o precisa esperar a atua•‹o do tribunal, j‡ que a compet•ncia
correicional e disciplinar Ž concorrente entre os Tribunais e o
CNJ14.
15)! A quem compete o julgamento dos membros do Congresso
Nacional por crime comum? E por crime de
responsabilidade?
Nos crimes comuns, a compet•ncia origin‡ria para julgamento Ž
do STF (art. 102, I, ÒbÓ).
Por outro lado, a rigor, os membros do Congresso Nacional n‹o
praticam crimes de responsabilidade (portanto n‹o existe —rg‹o
que os julgue por tais crimes), embora possam perder seu
mandato por quebra de decoro parlamentar (art. 55, II), a partir
de decis‹o da respectiva Casa (art. 55, ¤ 2¼).
16)! A quem compete o julgamento do habeas corpus quando o
sujeito ativo ocupar o cargo Ministro de Estado? E quando o
Ministro de Estado figurar como sujeito passivo?
Os Ministros de Estado e os Comandantes do ExŽrcito, Marinha e
Aeron‡utica possuem habeas corpus julgado:
a) pelo STJ, quando forem autoridades coatoras (CF, art. 105, I,
ÒcÓ);
b) pelo STF, quando forem pacientes, a compet•ncia ser‡ do STF
(CF, art. 102, I, ÒdÓ).
17)! A quem compete o julgamento do mandado de seguran•a
contra ato do Tribunal de Contas da Uni‹o? E do STJ?
O STF julga o mandado de seguran•a contra atos do Tribunal de
Contas da Uni‹o (CF, art. 102, I, ÒdÓ), porŽm Ž o STJ que julga o
mandado de seguran•a contra atos do pr—prio STJ (CF, art. 105, I,
ÒbÓ).
Regra importante: o mandado de seguran•a e o habeas data
contra o ato de um Tribunal ser‡ sempre julgado no pr—prio
Tribunal. Entretanto, tal regra n‹o vale para os tribunais de

14
STF Ð MS 28.620.

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contas, somente para aqueles integrantes do Poder Judici‡rio.


18)! A quem compete o julgamento da a•‹o popular contra ato
do Presidente da Repœblica?
N‹o h‡ foro especial em a•‹o popular, de modo que se for
ajuizada a•‹o popular contra o Presidente da Repœblica, esta ser‡
processada e julgada, via de regra, pelo ju’zo competente de
primeiro grau.
19)! Qual seria o —rg‹o competente para julgar, originalmente,
um eventual litigio entre a Organiza•‹o Mundial do
ComŽrcio (OMC) e o munic’pio do Rio de Janeiro?
Considerando que a OMC Ž um organismo internacional, o
julgamento do lit’gio seria compet•ncia dos ju’zes federais,
consoante CF, art. 109, II:
Art. 109. Aos ju’zes federais compete processar e julgar:
(...)
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo
internacional e Munic’pio ou pessoa domiciliada ou residente
no Pa’s;

Cumpre destacar que, em caso de recurso ordin‡rio contra a


decis‹o do juiz federal, caber‡ recurso direto para o STJ (n‹o
passa pelo TRF!), conforme CF, art. 105, II, ÒcÓ:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justi•a:
(...)
II - julgar, em recurso ordin‡rio:
(...)
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou
organismo internacional, de um lado, e, do outro, Munic’pio
ou pessoa residente ou domiciliada no Pa’s;

- E se ao invŽs do munic’pio do Rio de Janeiro, fosse o Estado do


Rio de Janeiro?
A’ a compet•ncia para julgar o lit’gio seria do STF, conforme CF,
art. 102, I, ÒeÓ:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constitui•‹o, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
(...)

e) o lit’gio entre Estado estrangeiro ou organismo


internacional e a Uni‹o, o Estado, o Distrito Federal ou o
Territ—rio;

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20)! Qual o —rg‹o competente para julgar o habeas corpus


quando o coator for o Superior Tribunal Militar?
STF, conforme CF, art. 102, I, ÒiÓ:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constitui•‹o, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
(...)
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou
quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcion‡rio
cujos atos estejam sujeitos diretamente ˆ jurisdi•‹o do
Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito ˆ
mesma jurisdi•‹o em uma œnica inst‰ncia;

Regra importante: quando o coator for tribunal, ser‡ sempre


competente para julgar o habeas corpus a inst‰ncia
imediatamente acima!
21)! A quem compete julgar o recurso ordin‡rio contra decis‹o
proferida por juiz federal em sede de crime pol’tico?
Compete ao STF, conforme CF, art. 102, II, ÒbÓ:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constitui•‹o, cabendo-lhe:
(...)
II - julgar, em recurso ordin‡rio:
(...)
b) o crime pol’tico;

ƒ importante destacar que a compet•ncia origin‡ria para processar


e julgar os crimes pol’ticos Ž dos ju’zes federais (art. 109, IV).
Assim, eventual recurso ordin‡rio contra uma decis‹o proferida
por juiz federal em sede de crime pol’tico deve ser interposto
diretamente no STF, ÒpulandoÓ todas as inst‰ncias intermedi‡rias.
22)! Qual o instrumento mais adequado para contestar o
julgamento, em œltima inst‰ncia, que decide pela validez de
uma lei do munic’pio de S‹o Paulo em face de uma lei
federal: recurso extraordin‡rio ou recurso especial?
Recurso extraordin‡rio, conforme CF, art. 102, III, ÒdÓ:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constitui•‹o, cabendo-lhe:
(...)
III - julgar, mediante recurso extraordin‡rio, as causas
decididas em œnica ou œltima inst‰ncia, quando a decis‹o
recorrida:

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(...)

d) julgar v‡lida lei local contestada em face de lei federal.

Muito cuidado para n‹o confundir essa hip—tese de cabimento de


recurso extraordin‡rio perante o STF, com as hip—teses em que Ž
poss’vel o recurso especial perante o STJ, previstas na CF, art.
105, III:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justi•a:
(...)
II - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em
œnica ou œltima inst‰ncia, pelos Tribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territ—rios, quando a decis‹o recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vig•ncia;
b) julgar v‡lido ato de governo local contestado em face de
lei federal;
c) der a lei federal interpreta•‹o divergente da que lhe haja
atribu’do outro tribunal.

Perceba que em todos os casos em que Ž cab’vel recurso especial,


h‡ men•‹o ˆ Òlei federalÓ, ent‹o Ž preciso estar atento para n‹o
confundir esses casos com o caso em que Ž cab’vel recurso
extraordin‡rio previsto na al’nea ÒdÓ do inciso II do art. 102, que
tambŽm menciona Òlei federalÓ em sua reda•‹o!
23)! Qual o —rg‹o competente para julgar o chefe do Poder
Executivo do Rio Grande do Sul nos crimes comuns? E nos
de responsabilidade?
Nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito
Federal ser‹o processados e julgados pelo STJ (CF, art. 105, I,
ÒaÓ).
PorŽm, ao contr‡rio do que acontece na esfera federal, em que o
Presidente da Repœblica Ž julgado pelo Poder Legislativo (Senado
Federal Ð CF, art. 52, I) nos crimes de responsabilidade, na esfera
estadual o governador n‹o Ž julgado por tais crimes pela
Assembleia Legislativa, mas sim por um Tribunal Especial,
composto de 5 membros do Poder Legislativo Estadual e de 5
desembargadores do Tribunal de Justi•a, conforme Lei
1.079/1950.
24)! O recurso extraordin‡rio perante o STF depende da
exist•ncia de repercuss‹o geral? E o recurso especial
perante o STJ? Qual o qu—rum estabelecido para que a
repercuss‹o geral seja rejeitada?

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O recurso extraordin‡rio perante o STF depende sim da exist•ncia


de repercuss‹o geral, que s— poder‡ ser recusada (n‹o Ž ÒaceitaÓ,
Ž ÒrecusadaÓ!) mediante voto de 2/3 dos membros do Tribunal,
conforme disposto na CF, art. 102, ¤ 3¼:
¤ 3¼ No recurso extraordin‡rio o recorrente dever‡
demonstrar a repercuss‹o geral das quest›es constitucionais
discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal
examine a admiss‹o do recurso, somente podendo recus‡-lo
pela manifesta•‹o de dois ter•os de seus membros.

Por outro lado, n‹o Ž necess‡ria a exist•ncia de repercuss‹o geral


para o cabimento de recurso especial perante o STJ.
25)! Qual o —rg‹o competente para julgar mandado de
seguran•a contra ato de juiz federal?
Compete ao TRF, conforme CF, art. 108, ÒcÓ:
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I - processar e julgar, originariamente:
(...)
c) os mandados de seguran•a e os "habeas-data" contra ato
do pr—prio Tribunal ou de juiz federal;

26)! Sabe-se que os ’ndios gozam de prote•‹o constitucional


especial. Nesse sentido, a CF estabelece que Òs‹o
reconhecidos aos ’ndios sua organiza•‹o social, costumes,
l’nguas, cren•as e tradi•›es, e os direitos origin‡rios sobre
as terras que tradicionalmente ocupamÓ. Pergunta-se: qual
o —rg‹o competente para julgar a disputa sobre direitos
ind’genas?
Ju’zes federais, conforme CF, art. 109, XI:
Art. 109. Aos ju’zes federais compete processar e julgar:
(...)
XI - a disputa sobre direitos ind’genas.

27)! A fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado ˆ


justi•a em todas as fases do processo, a CF conferiu
determinada prerrogativa a certos tribunais. Qual seria
essa prerrogativa? Quais tribunais a possuem, nos termos
da Constitui•‹o Federal?
A prerrogativa Ž a possibilidade de funcionar
descentralizadamente, constituindo C‰maras Regionais, conferida
pela CF aos TRFs, aos TRTs e aos TJs, conforme art. 106, ¤ 3¼,
art. 115, ¤ 2¼ e art. 125, ¤ 6¼:
art. 106...

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¤ 3¼ Os Tribunais Regionais Federais poder‹o funcionar


descentralizadamente, constituindo C‰maras regionais, a fim
de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado ˆ justi•a em
todas as fases do processo.

art. 115...
(...)
¤ 2¼ Os Tribunais Regionais do Trabalho poder‹o funcionar
descentralizadamente, constituindo C‰maras regionais, a fim
de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado ˆ justi•a em
todas as fases do processo.

art. 125...
(...)
¤ 6¼ O Tribunal de Justi•a poder‡ funcionar
descentralizadamente, constituindo C‰maras regionais, a fim
de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado ˆ justi•a em
todas as fases do processo.

28)! Qual o foro competente para julgar as causas entre a Uni‹o


e os servidores federais que trabalham no MinistŽrio da
Saœde?
Justi•a Federal (e n‹o a Justi•a do Trabalho), conforme
entendimento do STF.
29)! Suponha que o sindicato dos banc‡rios tenha problemas
com a conta corrente que possui em determinado banco
privado, empregador de centenas de seus sindicalizados.
Suponha que o referido banco ingresse no Poder Judici‡rio
com pedido de indeniza•‹o em desfavor de tal banco, em
raz‹o de preju’zos causados pelos problemas na conta
corrente. Qual seria o foro competente para julgar tal
lit’gio?
Seria a Justi•a Comum, uma vez que a compet•ncia da Justi•a do
Trabalho para processar e julgar as a•›es sobre representa•‹o
sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores (CF, art. 114, III), s— ser‹o
processadas e julgadas pela Justi•a do Trabalho quando
decorrerem de rela•‹o de trabalho (CF, art. 114, I).
30)! Qual a forma de escolha do Presidente do Tribunal Superior
Eleitoral e do Corregedor Eleitoral?
Por meio de elei•‹o realizada pelo pr—prio TSE (CF, art. 119,
par‡grafo œnico), sendo que:

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a) seu Presidente e Vice dever‹o ser eleitos dentre os Ministros do


STF (que tambŽm comp›em o TSE!);
b) o Corregedor Eleitoral dever‡ ser eleito dentre os Ministros do
STJ (que tambŽm comp›em o TSE!).
31)! ƒ cab’vel recurso contra decis‹o de Tribunal Regional
Eleitoral?
Somente em algumas situa•›es previstas constitucionalmente no
art. 121, ¤ 4¼:
¤ 4¼ Das decis›es dos Tribunais Regionais Eleitorais somente
caber‡ recurso quando:
I - forem proferidas contra disposi•‹o expressa desta
Constitui•‹o ou de lei;
II - ocorrer diverg•ncia na interpreta•‹o de lei entre dois ou
mais tribunais eleitorais;
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedi•‹o de diplomas
nas elei•›es federais ou estaduais;
IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos
eletivos federais ou estaduais;
V - denegarem habeas corpus, mandado de seguran•a,
habeas data ou mandado de injun•‹o.

32)! Qual das tr•s For•as possui mais assentos no Superior


Tribunal Militar: Marinha, ExŽrcito ou Aeron‡utica?
ExŽrcito, que possui 4 assentos no STM. Marinha e Aeron‡utica
possuem 3 assentos cada, nos termos do art. 123, caput, da CF:
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-‡ de quinze
Ministros vital’cios, nomeados pelo Presidente da Repœblica,
depois de aprovada a indica•‹o pelo Senado Federal, sendo
tr•s dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre
oficiais-generais do ExŽrcito, tr•s dentre oficiais-generais da
Aeron‡utica, todos da ativa e do posto mais elevado da
carreira, e cinco dentre civis.
Par‡grafo œnico. Os Ministros civis ser‹o escolhidos pelo
Presidente da Repœblica dentre brasileiros maiores de trinta e
cinco anos, sendo:
I - tr•s dentre advogados de not—rio saber jur’dico e conduta
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional;
II - dois, por escolha parit‡ria, dentre ju’zes auditores e
membros do MinistŽrio Pœblico da Justi•a Militar.

33)! Qual a diferen•a entre as compet•ncias constitucionais da


Justi•a Militar da Uni‹o e a dos Estados?
A compet•ncia de a Justi•a Militar da Uni‹o se d‡, basicamente,
em fun•‹o da matŽria Ð processar e julgar os crimes militares
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definidos em lei (CF, art. 124, caput) Ð n‹o importando o sujeito


envolvido na lide (pode julgar militares e, atŽ mesmo, civis, caso o
ordenamento jur’dico possibilite que estes œltimos cometam crime
militar, como Ž o caso atual.)
J‡ a compet•ncia da Justi•a Militar estadual se d‡ em fun•‹o tanto
da matŽria, quanto do sujeito a ser julgado (CF, art. 125, ¤ 4¼):
a)! Militares dos estados, nos crimes militares definidos em lei;
b)! A•›es judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
compet•ncia do jœri quando a v’tima for civil.
Veja que a Justi•a Militar dos estados s— julga causas envolvendo
militares dos estados (policiais militares e bombeiros militares Ð
n‹o julga civis) e, mesmo assim, em determinadas matŽrias:
crimes militares definidos em lei e a•›es judiciais contra atos
disciplinares militares.
34)! Qual a compet•ncia definida pela CF para os Tribunais de
Justi•a?
Compet•ncia residual, compreendendo tudo aquilo que n‹o Ž de
atribui•‹o da Justi•a Federal, do Trabalho ou Eleitoral.
A Constitui•‹o Estadual deve definir a compet•ncia dos Tribunais
de Justi•a, sendo a lei de organiza•‹o judici‡ria de iniciativa de tal
—rg‹o (¤ 1¼ do art. 125 da CF).
ƒ importante lembrar que o DF n‹o possui compet•ncia para
organizar e manter a Justi•a do DF, tampouco sobre ela legislar,
cabendo ˆ Uni‹o realizar tais atribui•›es Ð CF, arts. 21, XIII e 22,
XVII:
Art. 21. Compete ˆ Uni‹o:
(...)
XIII - organizar e manter o Poder Judici‡rio, o MinistŽrio
Pœblico do Distrito Federal e dos Territ—rios e a Defensoria
Pœblica dos Territ—rios;

Art. 22. Compete privativamente ˆ Uni‹o legislar sobre:


(...)
XVII - organiza•‹o judici‡ria, do MinistŽrio Pœblico do Distrito
Federal e dos Territ—rios e da Defensoria Pœblica dos
Territ—rios, bem como organiza•‹o administrativa destes;

35)! De qual prerrogativa prevista na CF os Tribunais de Justi•a


podem se valer para dirimir conflitos fundi‡rios?
Poder‡ propor a cria•‹o de varas especializadas, com compet•ncia

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exclusiva para quest›es agr‡rias, conforme art. 126, caput, da CF:


Art. 126. Para dirimir conflitos fundi‡rios, o Tribunal de
Justi•a propor‡ a cria•‹o de varas especializadas, com
compet•ncia exclusiva para quest›es agr‡rias.
Par‡grafo œnico. Sempre que necess‡rio ˆ eficiente presta•‹o
jurisdicional, o juiz far-se-‡ presente no local do lit’gio.

Interessante observar, ainda, que nesses conflitos agr‡rios, o juiz


poder‡ fazer-se presente no local do lit’gio, se assim for
necess‡rio ˆ eficiente presta•‹o jurisdicional (par‡grafo œnico
supra).
...
Grande abra•o e bons estudos!
ÒN‹o perca tempo mentalizando o tamanho da escada.
Suba o primeiro degrau e voc• saber‡ que Ž capaz.Ó

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ANEXO I Ð LISTA DE QUESTÍES

1.(AOCP/2015/TRE AC/TJAA) Em rela•‹o ‡s sœmulas vinculantes do


Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta.
a) Possuem for•a vinculante id•ntica ˆ decis‹o de mŽrito proferida em
Recurso Extraordin‡rio.
b) A revis‹o das sœmulas pode ser provocada por aqueles que podem
propor a a•‹o direta de inconstitucionalidade.
c) N‹o podem ser canceladas pelo pr—prio STF.
d) Podem ser aprovadas mediante decis‹o da maioria simples dos
membros.
e) O descumprimento pode ser objeto de controle concentrado de
constitucionalidade.
2.(AOCP/2015/TRE AC/TJAA) Compete ao STJ processar e julgar,
originalmente,
a) os habeas corpus decididos em œnica ou œltima inst‰ncia pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
Federal e Territ—rios.
b) o lit’gio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a
Uni‹o.
c) a homologa•‹o de senten•as estrangeiras e a concess‹o de
exequatur ˆs cartas rogat—rias.
d) os mandados de seguran•a decididos em œnica inst‰ncia pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
Federal e Territ—rios.
e) os conflitos de compet•ncia entre Tribunais Superiores, ou entre
estes e qualquer outro tribunal.
3. (2017/TRE SP/ TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo) Considere
o teor da Sœmula Vinculante no 37, do Supremo Tribunal Federal,
publicada em 24/10/2014:
ÒN‹o cabe ao Poder Judici‡rio, que n‹o tem fun•‹o legislativa,
aumentar vencimentos de servidores pœblicos sob o fundamento de
isonomia.Ó
Diante disso, e ˆ luz do que disp›e a Constitui•‹o Federal relativamente
ˆs sœmulas vinculantes, eventual decis‹o judicial de primeira inst‰ncia
que aumentasse vencimento de servidor pœblico, sob o fundamento de
isonomia, poderia ser objeto, perante o Supremo Tribunal Federal, de
(A) a•‹o direta de inconstitucionalidade.
(B) a•‹o declarat—ria de constitucionalidade.

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(C) reclama•‹o.
(D) recurso ordin‡rio.
(E) argui•‹o de descumprimento de preceito fundamental.
4. (2016/TRF 3» Ð TŽcnico Judici‡rio Ð Administrativo) Ap—s o
decurso de quatro anos de exerc’cio da magistratura, determinado Juiz
foi removido de comarca, por motivo de interesse pœblico,
independentemente de sua vontade, por decis‹o da maioria absoluta do
respectivo tribunal, em processo que respeitou a ampla defesa do
magistrado. Um ano mais tarde, o mesmo Juiz praticou ato criminoso
que lhe acarretou a perda do cargo por decis‹o judicial transitada em
julgado. Essa situa•‹o Ž
(A) compat’vel com a Constitui•‹o Federal, n‹o tendo sido violadas as
garantias da inamovibilidade e da vitaliciedade.
(B) compat’vel com a Constitui•‹o Federal, uma vez que n‹o se aplicam
a esse magistrado as garantias da inamovibilidade e da vitaliciedade em
raz‹o do pouco tempo de exerc’cio do cargo.
(C) incompat’vel com a Constitui•‹o Federal, por viola•‹o da garantia
da inamovibilidade, uma vez que apenas o Conselho Nacional da Justi•a
poderia ter determinado a remo•‹o do magistrado por motivo de
interesse pœblico.
(D) incompat’vel com a Constitui•‹o Federal, por viola•‹o da garantia
da inamovibilidade, uma vez que a remo•‹o do magistrado n‹o poderia
ter ocorrido sen‹o a pedido dele pr—prio.
(E) incompat’vel com a Constitui•‹o Federal, por viola•‹o da garantia
da vitaliciedade, uma vez que apenas o Conselho Nacional de Justi•a
poderia ter determinado a perda do cargo do magistrado.

GABARITO QUESTÍES OBJETIVAS


1.B 2.C 3.C
4.A

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Refer•ncias Bibliogr‡ficas

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo.


5. ed. Bras’lia: STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CAROLINA, N‡dia. VALE, Ricardo. Direito Constitucional p/ AFRFB Ð
2017. EstratŽgia Concursos.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. rev., atual.
e ampl. S‹o Paulo: Saraiva, 2016.
MORAES. Alexandre de. Direito Constitucional. 21. ed. S‹o Paulo: Atlas,
2007.
PAULO, Vicente. ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional
descomplicado. 16. ed. rev., atual. e ampl. Ð Rio de Janeiro: Forense;
S‹o Paulo: MƒTODO, 2017.

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