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Glândula Adrenal –

Hormônios
Adrenocorticais
Glândula Adrenal

Glândulas adrenais – duas glândulas, com origens embrionárias


diferentes

Córtex adrenal (hormônios adrenocorticais):


Glicocorticoides – impedem a hipoglicemia
Mineralocorticoides – regulam a osmolaridade corporal via
retenção/eliminação de sódio e potássio
Hormônios androgênicos – ação fraca semelhante à testosterona

Medula adrenal (catecolaminas)


Adrenalina e noradrenalina – sistema nervoso simpático
Glândula Adrenal Adrenal
Glândula Adrenal

Córtex adrenal – formado por três camadas distintas


Secreções hormonais reguladas por mecanismos independentes

Zona glomerulosa (15 %) (mais externa)


Secreta aldosterona – células com a enzima aldosterona-sintetase
Controle – angiotensina II e concentração de potássio

Zona fasciculada (75 %) (zona média)


Secreta glicocorticoides (pouco androgênios e estrogênios)
Controle – corticotropina (ACTH)
Glândula Adrenal

Zona reticular (10 %) (mais interna)


Secreta desidroepiandrosterona (DHEA) e androstenediona – androgênios
Controle – corticotropina (ACTH); regulação ainda não totalmente conhecida

Hormônios adrenocorticais são esteroides – sintetizados com


base em uma molécula de colesterol
Colesterol proveniente de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) no plasma
sanguíneo
ACTH – aumenta o número de receptores de LDL e a atividade das enzimas
lisossomais
Vias enzimáticas nas mitocôndrias e retículo endoplasmático – sistemas
enzimáticos específicos
Cada zona possui as diferentes enzimas de cada via hormonal
Glândula Adrenal Adrenal
Síntese de esteroides
Síntese de esteroides
Glândula Adrenal

Hormônios adrenocorticais possuem estrutura química bastante


semelhante – alguns podem ter ação tanto glicocorticoide como
mineralocorticoide
Glicocorticoides muito menos potentes na ação mineralocorticoide – e vice-
versa
Hormônios adrenocorticais sintéticos – maior potencia e sem os efeitos
cruzados
Hormônios adrenocorticais se ligam à proteínas plasmáticas – liberação
gradual e sem flutuação muito rápida
Hormônios metabolizados no fígado e excretados principalmente na bile –
formas inativas
Mais de 30 esteroides produzidos pela adrenal
Atividade de
Glândula Adrenal adrenocorticais em
adultos
Atividade de
Glândula Adrenal esteroides sintéticos
Glicocorticoides

Cortisol – principal glicocorticoide secretado pelas adrenais (95


% de toda a ação no organismo)
Corticosterona – menos potente, mas ainda significativa
Meia-vida de 60-90 min
Secreção basal diária – variação da secreção com o ritmo circadiano e
situações de estresse
Mantém a síntese basal de várias enzimas de vias metabólicas

Efeito metabólico mais importante – impedir a hipoglicemia


Também atua na resistência à inflamação e ao estresse

Todos os tecidos possuem receptores para glicocorticoides


Secreção circadiana de
Glicocorticoides cortisol
Glicocorticoides

Efeitos do cortisol na manutenção da glicemia:


Metabolismo de carboidratos
Estimula a gliconeogênese no fígado – produção de carboidratos a partir de
proteínas
Aumenta as enzimas necessárias para converter os aminoácidos em glicose
nas células hepáticas
Causa mobilização de aminoácidos dos tecidos extra-hepáticos,
principalmente do músculo – efeito catabólico

(Ação dos hormônios pancreáticos: armazenamento de glicogênio hepático


via insulina – mobilização de glicose pela adrenalina e glucagon em períodos
de necessidade)
Glicocorticoides

Metabolismo de carboidratos
Diminuição da utilização de glicose pelas células – menor oxidação de NADH
na glicólise

Maior gliconeogênese no fígado + menor glicólise nos tecidos = aumento da


glicemia

Maior glicemia = maior liberação de insulina pelo pâncreas – mas resistência


à insulina devido à alta concentração de ácidos graxos livres
Diabetes adrenal com excesso de glicocorticoides
Glicocorticoides

Metabolismo de proteínas
Aumento no catabolismo de proteínas nos tecidos extra-hepáticos,
principalmente músculos – liberação de aminoácidos para gliconeogênese
Catabolismo acompanhado de menor síntese de proteínas

Maior transporte geral de aminoácidos e proteínas: mais aminoácidos e


proteínas no plasma; maior captação de aminoácidos pelo fígado; menor
captação pelos outros tecidos

Glicocorticoides em excesso – enfraquecimento muscular; disfunções no


sistema imune
Glicocorticoides

Metabolismo de lipídeos
Maior mobilização de ácidos graxos – poupar as reservas de glicose e
glicogênio para os tecidos glicose-dependentes
Efeitos a longo prazo, não tão imediatos
Menor transporte de glicose para o interior das células adiposas
Maior liberação de ácidos graxos e aumento da oxidação de ácidos graxos nas
células

Apesar do aumento na mobilização de lipídios, há maior ingestão alimentar –


acumulo de gordura na face e tronco no hipercortisolismo
Provável efeito (nos adipócitos) de outros hormônios secretados na via de
regulação junto com a corticotropina – pré-pró-hormônio
proopiomelanocortina
Adaptações
Glicocorticoides metabólicas no jejum
Regulação do cortisol
Proopiomelanocortina
Glicocorticoides – estimulada pelo CRH
Glicocorticoides

Qualquer estresse – físico ou psicológico – causa maior liberação


de corticotropina pela adeno-hipófise
Traumas; infecções; calor ou frio intensos; cirurgias; substâncias necrosantes;
fármacos semelhantes à norepinefrina; doenças debilitantes

Efeitos do cortisol na inflamação:


Bloqueio dos estágios iniciais do processo inflamatório:
Reduz a liberação de enzimas proteolíticas pelos lisossomos
Reduz a permeabilidade capilar e o edema
Reduz a migração dos leucócitos e o processo de fagocitose
Suprime o sistema imune, reduzindo a produção de linfócitos
Atenua a febre – menor liberação de interleucina-1 por leucócitos
Glicocorticoides

Provoca a resolução da inflamação:


Bloqueio dos fatores que promovem a inflamação
Aumenta a taxa de regeneração tecidual – maior mobilização de aminoácidos
e ácidos graxos

O cortisol não impede a reação alérgica entre antígeno-anticorpo – mas


suprime a resposta inflamatória
Em excesso, atua reduzindo a formação de complexos antígenos-anticorpos –
tratamento contra rejeição de transplantes de órgãos
Em excesso, também ocorre atrofia de tecidos linfoides pela degradação de
proteínas – maior vulnerabilidade à infecções
Sem a ação do cortisol – os efeitos da inflamação são mais intensos e
duradouros
Glicocorticoides

Por serem esteroides, glicocorticoides atuam diretamente no


núcleo das células alvo
Aumento ou diminuição da transcrição de DNA e síntese de proteínas
Transportados por proteínas plasmáticas, principalmente albumina – efeitos
após ~50 min

A secreção de cortisol é controlada diretamente pela


corticotropina da adeno-hipófise
Corticotropina – hormônio peptídeo – ação na adrenal via segundo
mensageiro tipo adenilato ciclase (AMPc)

Liberação de corticotropina pelo hormônio liberador de


corticotropina (CRH) hipotalâmico
Ação da corticotropina
nas células adrenais
Regulação do cortisol
Mineralocorticoides

Aldosterona – principal mineralocorticoide secretado pelas


adrenais (90 % da ação)
Cortisol também contribui para essa função – muito mais fraco, mas
secretado em maior quantidade
Tecidos que dependem da ação mineralocorticoide (rins, intestino, glândulas
sudoríparas e salivares) possuem enzimas que desativam a ação dos
glicocorticoides – impedem os efeitos cruzados

Efeito metabólico mais importante – controle do equilíbrio de


sódio e potássio no sangue
Aumento da reabsorção de sódio e a secreção de potássio no túbulo renal
Mineralocorticoides

Efeitos da aldosterona nos rins:


Esteroide – transcrição de RNA e síntese proteica de canais iônicos nos
túbulos renais
Aumento da atividade da bomba de sódio e potássio
Aumento da reabsorção de sódio e a secreção de potássio nas células
principais do túbulo renal – produção de mais canais vazantes de sódio e
potássio
Aldosterona nos
Mineralocorticoides túbulos renais
Mineralocorticoides

Efeitos da aldosterona nos rins:


Em excesso – grande quantidade de sódio no meio extracelular e
diminuição da quantidade potássio
Hipocalemia (calemia = kalium (K)) – fraqueza muscular
Menos potássio extracelular = maior gradiente de concentração = mais
potássio sai da célula = mais negativo o potencial de repouso
Em falta – perda de 20 a 30g/dia de sódio na urina e
conservação de potássio
Hipercalemia – toxicidade cardíaca, arritmias, insuficiência cardíaca – choque
circulatório
Mais potássio extracelular = menor gradiente de concentração = célula mais
excitável inicialmente = incapaz de repolarizar totalmente
Mineralocorticoides

Efeitos circulatórios da aldosterona:


Junto com a reabsorção de sódio – reabsorção de água
Maior retenção de sódio no organismo = aumento da ingestão de água pelos
núcleos hipotalâmicos
Neuro-hipófise – aumento da secreção de ADH – retenção de água para diluir
o sódio

A concentração de sódio acaba se mantendo constante (retém


sódio e água) – mas aumenta o volume sanguíneo = maior
pressão arterial
Gera, posteriormente, um mecanismo de feedback negativo na filtração renal
– aumenta a natriurese (natrium = Na) e diurese de pressão = maior taxa de
filtração renal
Mineralocorticoides

Outros efeitos da aldosterona:


Glândulas sudoríparas e salivares – também aumenta a reabsorção de cloreto
de sódio e secreção de íons potássio

Aumenta a reabsorção de íons sódio no cólon


Como sódio é transportado com água – diarreia com a grande perda de sódio
na falta de aldosterona
Mineralocorticoides

Regulação da aldosterona:
Maior atividade do sistema renina-angiotensina II – controle
ativado por baixa pressão sanguínea
Resumidamente: baixa pressão = ativação do sistema pela maior produção de
renina nos rins = angiotensina II ativada estimula secreção de aldosterona =
reabsorção de sódio e água nos rins = reestabelecimento da pressão

Corticotropina – a ausência dela diminuiu a secreção de aldosterona,


principalmente por atuar na primeira enzima que converte o colesterol na via
metabólica dos hormônios esteroides
Mineralocorticoides

Regulação da aldosterona:
Maior secreção também pela maior concentração de potássio
extracelular na adrenal
Maior concentração de potássio extracelular = despolarização das células
granulosas na adrenal = abertura de canais de cálcio voltagem-dependentes =
mais cálcio intracelular = maior síntese e liberação de aldosterona
Produção de
aldosterona nas
adrenais

Ca++ VD

Angiotensina II
Aumento no
potássio
extracelular =
despolarização
Androgênios

Principais androgênios – desidroepiandrosterona (DHEA) e


androstenediona; progesterona e estrogênio em quantidades
mínimas
Controle – corticotropina (ACTH); regulação ainda não totalmente conhecida

Androgênios adrenocorticais têm fracos efeitos nos humanos:


Início do desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos na pré-puberdade
Crescimento de pelos axilares e pubianos na puberdade feminina
Glândula Adrenal

Disfunções:
Hipoadrenalismo – síndrome de Addison
Doença autoimune; tumores; remoção da glândula
Mineralocorticoides – eliminação de sódio e água; retenção de potássio; fatal
em poucos dias
Glicocorticoides – incapacidade de manter a glicemia entre as refeições – sem
gliconeogênese e baixa mobilização de lipídeos e aminoácidos
Baixa resistência a condições de estresse físico e mental
Glândula Adrenal

Disfunções:
Hiperadrenalismo – síndrome de Cushing
Alta secreção de corticotropina; alta secreção de CRH pelo hipotálamo;
tumores nas adrenais; fontes exógenas de hormônios
Mineralocorticoides – hipertensão, provável efeito do cortisol
Glicocorticoides – diabetes adrenal; deposição de gordura na face e tronco;
disfunções no metabolismo de proteínas estruturais (osteoporose; estrias na
pele)
Glândula Adrenal Síndrome de Cushing
Glândula Adrenal

Capítulo [Hormônios Adrenocorticais] do GUYTON; HALL.


Tratado de Fisiologia Médica.

Slides das aulas

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