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MM.

JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE CONCEIÇÃO DO COITÉ –


BAHIA

PROCESSO Nº 8000394-31.2018.8.05.0063

ADROALDO BARRETO DAS NEVES JUNIOR, já qualificado nos


autos, por meio de seu advogado que esta subscreve,
constituído por meio de procuração em anexo, vem à
presença deste Juízo, com fulcro no artigo 335 do Código
de Processo Civil, oferecer a presente CONTESTAÇÃO, em
face de DAVI SAMPAIO ROCHA, também já qualificado, o que
faz de acordo com as razões de fato e de direito a seguir
expostas.

I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente, requer os benefícios da gratuidade da


justiça com base na Lei 1060/50, por não possuir condições
de arcar com as despesas e custas processuais sem prejuízo
do próprio sustento e de sua família.

II – SÍNTESE DAS ALEGAÇÕES DO AUTOR

Aduz o autor que, no dia 28 de outubro de 2017, na


Rua Costa e Silva, neste município, por volta das 12h00,
quando estava em sua motocicleta, foi atingido pelo réu

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vindo a sofrer ferimentos na perna. Alega também que o réu
não respeitou a placa de PARE e que causou o acidente por
imprudência. Declara que o réu se evadiu do local do
acidente não prestando socorro. Ainda mais, afirma o autor
que sempre conduziu o seu veículo com prudência e
destreza, obedecendo às normas de trânsito. Por fim,
requer o autor a condenação do réu ao pagamento de danos
materiais, morais e lucros cessantes.

No entanto, se demonstrará que nada do que alega o


autor deve prosperar, pois eivado de inverdades.

III – DO DIREITO

III.1 – DA CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA

Nos termos do artigo 186 do Código Civil:

Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência


ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Ainda segundo o Código Civil, desta feita no artigo


927:

Aquele que, por ato ilícito, causa dano a outrem, fica


obrigado a repará-lo.

Assim, há o dever de reparar um dano quando alguém


der causa a ele. No entanto, existe a possibilidade de
exclusão da responsabilidade, que ocorre quando não houver
nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido
pela vítima. É o caso em tela.

O réu estava dirigindo corretamente, em velocidade


compatível com a via e, diante da placa PARE, reduziu

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ainda mais a velocidade de seu veículo com o intuito de
olhar para os dois lados do cruzamento e verificar se
havia ou não perigo ao atravessar. Constatando que não,
tranquilamente atravessou e seguiu seu rumo. Ocorre que,
para sua surpresa, já tendo atravessado mais da metade do
seu percurso no cruzamento, viu chegando em sua direção
uma moto que, não conseguindo frear, bate em seu veículo e
machuca o motociclista. Inclusive, testemunhas que serão
arroladas podem comprovar o fato e afirmar que o acidente
ocorreu por culpa exclusiva da vítima, pois este não
observou a prudência exigida ao pilotar uma motocicleta.

O artigo 29, II, do Código de Trânsito diz


expressamente que: o condutor deverá [...]considerar a
velocidade e as condições do local. Esta não é uma ordem
destinada apenas para um, mas para todos os que estejam
transitando com seu veículo nas vias públicas. O autor
desobedeceu ao Código de Trânsito e colocou em risco a
vida de outras pessoas e dele próprio. Inclusive, não
condiz com a verdade a afirmação feita pelo autor de que
“autor sempre conduziu o seu veículo com prudência e
destreza”, pois na rua Padre Madureira, onde trabalha,
pessoas já presenciaram a alta velocidade com que ele
anda; e mais: foi juntado aos autos prova de que o mesmo
vive a cometer a infração prevista no artigo 244, III, do
Código de Trânsito, qual seja: Conduzir motocicleta
fazendo malabarismo.

O réu não pode ser penalizado pela imprudência do


autor, ora vítima. Isto é, quando ausente o nexo causal,
não há que se falar em responsabilidade do agente.

"Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de


impossibilidade superveniente do cumprimento da

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obrigação não imputáveis ao agente". (CAVALIERI, Sérgio.
Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).

Dito de outra maneira, haverá exclusão do nexo causal


quando a culpa do acidente for exclusiva da vítima, como
neste caso em que o réu, após prestar toda a atenção para
transitar, foi atingindo pela moto do Autor que vendo o
carro já terminando o seu percurso no cruzamento, não
considerou a velocidade e as condições do local (que tem
muita areia) e, por esta razão, deu causa ao acidente que
em especial lhe vitimou. É bom que se afirme que, no caso
de culpa exclusiva da vítima, o causador do dano não passa
de mero instrumento do acidente. É um instrumento usado
pela vítima para fazer mal para seu próprio corpo.

Há na jurisprudência decisões que servem de amparo


para o que o réu até aqui está expondo. A saber:

APELAÇÃO CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE DE


TRÂNSITO. MOTOCICLETA. RESPONSABILIDADE DO MOTORISTA DE
CAMINHÃO NÃO EVIDENCIADA. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA.

[...] quanto a prova dos autos, em frontal divergência


da tese exordial, aponta a própria vítima como causadora
do acidente [...]. Uma vez reconhecida a exclusão do
nexo de causalidade à conta da configuração da culpa
exclusiva da vítima, não remanesce qualquer dever
reparatório.

(TJ-GO – AC 502815220108090011. Relator: Des. Zacarias


Neves Coelho. Data do julgamento: 14/06/2016. 2ª Câmara
Civil)

Desta maneira, ainda que o sentimento diante do fato


seja de imenso pesar ao ver um ser humano machucado, não
pode o réu arcar com as consequências de algo que não deu
causa. Inclusive, no dia 23 de novembro de 2017, o autor

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disse, numa troca de mensagem no Whatsapp: “- Mais ai não
te culpo acidente acontece” (SIC).

De fato, não há razão para culpar o réu deste


processo. Sim, acidentes acontecem – e este por culpa
exclusiva da vítima, pois vendo que o veículo conduzido
pelo réu já estava em mais da metade de seu percurso, não
reduziu a velocidade de sua moto ou se reduziu, não o
suficiente para evitar o choque com o carro.

III. 2 – DA ALTERAÇÃO DOS FATOS ACERCA DA PRESTAÇÃO


DE SOCORRO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

O Código de Processo Civil traz, a partir do artigo


77, os deveres das partes no Processo. Nos termos do
artigo 77, I, são deveres das partes expor os fatos em
juízo conforme a verdade. O autor, na Petição Inicial,
foge deste dever.

A alegação do autor de que o réu se evadiu do local e


não prestou socorro é totalmente inverídica. Mais que
isto: é litigância de má-fé.

Conforme os artigos 79 e 80 do Código de Processo


Penal:

Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar


de má-fé como autor, réu ou interveniente.

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

II - alterar a verdade dos fatos;

III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

O autor litiga de má-fé quando busca alterar a


verdade dos fatos buscando o recebimento de indenizações

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manifestamente abusivas gerando, assim, enriquecimento sem
causa – nos termos do artigo 884 do Código Civil.

Vamos à verdade.

Assim que o acidente aconteceu, o réu, na companhia


do Sr. Esdras (nome completo), desceu do carro e foi olhar
a situação do autor que estava com a perna sangrando.
Neste momento perguntou o nome da vítima, que respondeu
“Davi” e quando perguntado onde morava, respondeu: “Alto
da Colina”.

No momento do acidente, com o réu ao lado do autor,


algumas pessoas passaram e não souberam informar o número
dos Anjos da Vida. Poucos segundos depois, passa “Del”,
que faz Linha de Coité para Feira de Santana, e este o
leva até a sede dos Socorristas. Chegando neste local,
encontra “Vaguinho”, que é socorrista e trabalha no local.
Então diante da resposta de “Vaguinho” que os Anjos já
estariam se deslocando para socorrer a vítima, o réu
retorna para o local do acidente.

Ao retornar a este local, o réu percebeu que a moto


tinha sido retirada do local a pedido de autor, pois este
estava com a moto atrasada e temia que a polícia fizesse a
apreensão.

O autor ainda estava no mesmo local do acidente,


caído, esperando os Anjos da Vida. Como fazia muito sol, o
sol de meio dia, o réu e Esdras ficaram segurando um
papelão para fazer sombra no corpo acidentado.

Assim que a ambulância dos Anjos da Vida chegou,


colocou o ferido na maca. Neste momento, o réu se dirigiu
até “Vaguinho” e perguntou se ele precisava ir até o

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hospital. Sendo a resposta de “Vaguinho”: “- seria bom,
até mesmo para conversar com a família e acalmar eles”. O
réu se dirigiu até o Hospital Português, conversou com o
pai da vítima e foi ao encontro de Davi na sala de
emergência do Hospital, momento em que se identificou,
desejou melhoras e ouviu um: “valeu. Obrigado”.

Como se vê, o réu não fugiu do local do acidente


abandonando a vítima. De modo diferente: deu todo o
suporte, tanto durante o acidente quando depois, pois foi
o primeiro a manter contato pelo WhatsApp se colocando à
disposição para o ajudar.

Ora, se o entendimento jurídico pacificado é no


sentido de que não responde pela omissão de socorro o
agente que adota a atitude de após o acidente acionar o
socorro por telefone, tendo em vista que a situação da
vítima desaconselhava qualquer remoção por terceiros ou
pelo próprio acusado, não pode responder por omissão de
socorro aquele que logo após acidente que não deu causa
buscou o auxílio de uma ambulância e permaneceu ao lado da
vítima até a chegada do Socorro e, ainda mais, indo ao
encontro desta tão logo sua chegada no hospital.

O autor, assim, litiga de má-fé, alterando a verdade


dos fatos buscando enganar a Justiça e conquistar no Poder
Judiciário uma indenização por meio da famigerada
indústria dos danos morais, merecendo, portanto, ser
condenada a pagar multa de 9% (nove por cento) sobre o
valor dado à causa, além dos honorários devidos aos
patronos do requeridos e das despesas processuais, a teor
do contido no art. 81 do Código de Processo Civil.

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III.3 – DA ALEGAÇÃO DE QUE PAROU DE TRABALHAR. DO
PEDIDO DE PAGAMENTO DOS LUCROS CESSANTES. NÃO
CONFIGURAÇÃO.

O autor na inicial alega que:

Ficou impossibilitado de realizar as suas atividades


laborativas por 30 dias, conforme faz prova o Atestado
Médico em anexo, assinado pelo Dr. Túlio José Gomes
Cabral da Lira, CRM 26725, isso por conta da gravidade
dos ferimentos ocasionados pelo acidente provado pelo
ora réu.

Em que pese, de fato, haver nos autos Atestado Médico


concedendo licença das atividades laborativas por 30 dias,
o fato omitido pelo autor é que ele retornou ao trabalho
poucos dias depois do acidente.

O autor é proprietário de uma loja de conserto de


motos e não possuiu empregados. A loja estava sempre
aberta e o dono, o autor deste processo, estava todos os
dias lá. O próprio confirma isto por meio do WhatsApp em
conversa no dia 10 de novembro de 2017 a seguir
transcrita:

10/11/17, 09:13 - JUNSIL👪THEO:


Passei 2 v3zes por la e n te vi

10/11/17, 09:13 - JUNSIL👪THEO:


Bom dia

10/11/17, 10:02 - Davi Acidente:


Bom dia

10/11/17, 10:02 - Davi Acidente:


É difícil ficar na frente

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10/11/17, 10:03 - Davi Acidente:
Fico no fundo da oficina

Ora, se o acidente ocorreu no dia 20 de outubro de


2017 e no dia 10 de novembro de 2017 a vítima do acidente
já está laborando, é evidente que não ficou 30 dias
afastados do trabalho. Só para clarear mais o fato: o
autor fica no fundo da oficina porque é justamente lá que
ele executa o seu trabalho diário: consertar motos.
Destaque-se ainda que muito antes do dia 10 de novembro de
2017 o autor já teria retornado ao seu trabalho, conforme
se percebe na conversa do dia 05 de novembro de 2017,
anexada aos autos.

O autor, não bastasse a omissão que voltou a


trabalhar imediatamente, ainda não fez prova dos lucros
que deixou de auferir. A simples menção de que ganha R$
2.000,00(dois mil) reais por mês não é suficiente para
receber indenização pelos lucros cessantes. Segundo o
Supremo Tribunal de Justiça, indenização por lucros
cessantes exige comprovação objetiva do dano (REsp
1655090).

Isto é, o estabelecimento de indenização por lucros


cessantes exige comprovação objetiva de que os lucros
seriam realizados sem a interferência do evento danoso.
Assim, não há nenhuma prova nos autos de que o autor ganha
em média 2.000,00 (dois mil) reais por mês e nenhuma
comprovação de que deixou de ganhar este valor no mês em
que não trabalhou em razão do acidente, pois, a bem da
verdade, não deixou de trabalhar em momento algum.

III.4 – DO PEDIDO DE DANOS MORAIS. NÃO


CONFIGURAÇÃO.

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Requer o autor a indenização por danos morais. No
entanto, não merece prosperar o pedido. Conforme já
exposto nesta Contestação, o acidente foi causado por
culpa exclusiva da vítima e, neste caso, não há por parte
do autor o dever de indenizar.

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[...] quanto a prova dos autos, em frontal divergência


da tese exordial, aponta a própria vítima como causadora
do acidente [...]. Uma vez reconhecida a exclusão do
nexo de causalidade à conta da configuração da culpa
exclusiva da vítima, não remanesce qualquer dever
reparatório.

(TJ-GO – AC 502815220108090011. Relator: Des. Zacarias


Neves Coelho. Data do julgamento: 14/06/2016. 2ª Câmara
Civil)

A culpa exclusiva da vítima rompe com o nexo causal


e, portanto, não há o fator gerador do direito de
indenização previsto nos artigos 186 e 927 do Código
Civil. Não pode o autor sofrer pelo que não deu causa.

III.4 – DO PEDIDO DE DANOS MATERIAIS. NÃO


CONFIGURAÇÃO.

Alega o autor que

Após o acidente, entrou em contato com o réu, via


Whatsapp (conforme faz prova documento em anexo),
objetivando fazer um acordo amigável, apelando que lhe
fosse reembolsado, pelo menos, o valor de R$3.000,00
(três mil reais), para o conserto da moto. [...]
Entretanto, de nada adiantou essa tentativa do autor, de
resolver a situação amigavelmente, pois o réu manteve-se

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inerte. Limitou-se, apenas, a informar ao autor que iria
procurar o proprietário do automóvel para dividir as
despesas.

De fato, houve uma conversa neste sentido de fazer


acordo extrajudicial no valor de R$ 3.000,00 mil (três
mil) reais, mas o próprio autor, após fazer a proposta,
não mais se pronunciou sobre o assunto – certamente porque
já estava visando uma ação judicial.

No dia 10 de novembro de 2017 ocorre a seguinte


conversa pelo Whatsapp:

10/11/17, 19:25 - Davi Acidente:


Vou fazer o orçamento

10/11/17, 19:25 - Davi Acidente:


Ver oq quebrou

10/11/17, 19:25 - Davi Acidente:


Não vi ainda

10/11/17, 19:25 - JUNSIL👪THEO:


Legal 👪

10/11/17, 19:25 - JUNSIL👪THEO:


Tranquilo

10/11/17, 19:25 - Davi Acidente:


Pronto

10/11/17, 19:26 - Davi Acidente:


Amanhã falo com vc mano

10/11/17, 19:26 - JUNSIL👪THEO:


Viu mano

A conversa encerrou com o autor falando que “amanhã


falaria com o réu”. “Amanhã”, no caso, seria no dia 11 de

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novembro de 2017. Ocorre o autor só veio entrar em contato
com o réu no dia 23 de novembro de 2017 dizendo:

23/11/17, 10:00 - Davi Acidente:


Fiz o orçamento

23/11/17, 10:04 - Davi Acidente:


Pediram pra ir lá amigável mente

23/11/17, 10:04 - Davi Acidente:


Ainda não tem intimação

23/11/17, 10:04 - Davi Acidente:


Vc não apareceu aqui pra acertar ainda

23/11/17, 10:05 - Davi Acidente:


Mais agora passe lá vc fica por dentro

23/11/17, 10:05 - JUNSIL👪THEO:


N entendi?

23/11/17, 10:06 - JUNSIL👪THEO:


Perguntei sobre o orçamento

23/11/17, 10:06 - JUNSIL👪THEO:


Quem n apareceu?

23/11/17, 10:11 - JUNSIL👪THEO:


vc me disse que fez o orçamento, eu disse, sim e aí, pra
saber sobre o orçamento

23/11/17, 10:12 - JUNSIL👪THEO:


pq vc tinha me dito antes que ia fazer, só que não tinha
me falado nada mais, se tinha feiro ou n

Deste modo, é inverídica a afirmação do autor de que


o réu se manteve inerte ante a proposta de um acordo
extrajudicial. O autor foi surpreendido com a notícia de
que seria notificado judicialmente e, a partir daí, de

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fato nada mais poderia ser feito a não ser esperar a
intimação.

Importa destacar que no dia 31 de agosto, às 15h00,


houve uma audiência de conciliação e o autor se negou a
fechar o acordo no valor exato de R$ 3.000,00 (três mil)
reais, demonstrando, tão somente, sua vontade de litigar.

Ainda mais, o valor de R$ 3.000,00 (três mil) reais


para consertar a moto é um valor absurdo, a julgar pelos
valores de mercado. A própria voto vale este valor, ou
talvez menos.

Para bem da justiça, deveria ter sido feito uma


perícia na moto e assim verificado o que de fato danificou
e feito, após isso, uma cotação para o conserto. A decisão
do que será consertado e quanto se pagará não pode ser
unilateral. O réu nem teve contato com a moto para saber o
que danificou ou não, pois o autor se utilizou de amigos
para retirar o veículo envolvido no acidente temendo
sofrer algum tipo de prejuízo, já que sua moto estava com
o licenciamento atrasado.

Sendo assim, não há razão para o réu indenizar o


autor por danos materiais, primeiro porque não causou o
acidente e, segundo, porque não sabe objetivamente o que
danificou, de modo que pagando o valor requerido pelo
autor poderá estar pagando por muito mais do que de fato
foi necessário.

IV – DOS PEDIDOS

Diante de tudo quando exposto, requer:

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1) Que seja deferido o benefício da assistência
judiciária gratuita, em razão do Autor não poder
demandar em juízo sem prejuízo de seu próprio
sustento;
2) Que seja reconhecida a culpa exclusiva da vítima
no acidente de trânsito que lhe vitimou e, diante
disso, seja improcedente os pedidos do autor ante
a ausência de culpa do réu no evento danoso;
3) Que seja ao autor condenado a pagar multa de 9%
(nove por cento) sobre o valor dado à causa, além
dos honorários devidos aos patronos do requeridos
e das despesas processuais, a teor do contido
no art. 81 do NCPC, em função da litigância de má-
fé;
4) Que sejam julgados improcedentes os pedidos de
indenização por danos morais, materiais e lucros
cessantes; ou minorados, caso procedentes.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova


em direito admitidos especialmente pela produção de prova
testemunhal.

Nesses termos pede deferimento.

Conceição do Coité/BA 12 de setembro de 2018

Wagner Francesco
OAB 58.110

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ROL DE TESTEMUNHAS

1) Matheus Reis da Silva – CPF: 056.316.665-70. Endereço: Rua Nossa


Senhora da Conceição, nº. 50a. Conceição do Coité/BA;
2) Akson de Lima Santos – CPF: 058.687.525-54. Endereço: Travessa Dom
Pedro I, nº. 70. Conceição do Coité/BA;
3) Esdras Souza da Silva - CPF 017.053.965-26. Endereço: Rua Nossa
Senhora das Graças, nº. 135. Povoado de Bandiaçu. Conceição do
Coité/BA
4) Vagno de Oliveira Santana – CPF: 010.883.175-29. Endereço: Rua Alfeu
Araújo, nº. 85. Açudinho. Conceição do Coité

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