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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA POLITÉCNICA – DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS


ESTRUTURAS DE AÇO II

DIMENSIONAMENTO DE VIGA DE ROLAMENTO DE


PONTE ROLANTE

Guilherme Amaral Conti


DRE: 113020905

Prof. Eduardo Batista

Setembro de 2018
Rio de Janeiro, Brasil
Sumário
1 Introdução ................................................................................................................. 1
2 Materiais e Referências ............................................................................................. 2
3 Descrição da Estrutura .............................................................................................. 3
4 Cálculos de dimensionamento da viga...................................................................... 6
4.1 Escolha do perfil ................................................................................................. 6
4.2 Coeficientes de ponderação .............................................................................. 7
4.3 Ações e esforços internos .................................................................................. 7
4.3.1 Ações verticais ............................................................................................ 7
4.3.2 Força horizontal transversal ao caminho de rolamento ............................ 9
4.3.3 Força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento ......................... 10
4.4 Verificação dos deslocamentos máximos ........................................................ 10
4.4.1 Deslocamento vertical .............................................................................. 11
4.4.1 Deslocamento horizontal ......................................................................... 11
4.5 Verificação do momento no eixo x (referente às ações verticais) .................. 11
4.5.1 FLT - Flambagem Lateral com Torção ....................................................... 12
4.5.1 FLM - Flambagem Local da Mesa comprimida ......................................... 13
4.5.1 FLA - Flambagem Local da Alma ............................................................... 13
4.6 Verificação do momento no eixo y (referente à força horizontal transversal) 13
4.7 Verificação do cortante no eixo y (referente às ações verticais) .................... 14
4.8 Verificação do cortante no eixo x (referente à força horizontal transversal) . 15
4.9 Verificação da compressão (referente à força horizontal longitudinal).......... 16
4.10 Verificação das ações combinadas .................................................................. 18
4.11 Verificação dos estados-limites últimos causados pelas forças verticais
localizadas ................................................................................................................... 18
4.11.1 Flexão local da mesa ................................................................................. 19
4.11.2 Escoamento local da mesa ....................................................................... 19
4.11.3 Enrugamento da alma .............................................................................. 20
4.11.4 Flambagem lateral da alma ...................................................................... 20
4.11.5 Flambagem lateral da alma ...................................................................... 20
4.12 Considerações sobre o dimensionamento ...................................................... 20

I
5 Novo dimensionamento da viga ............................................................................. 22
5.1 Perfil VS 600x95 ............................................................................................... 22
5.2 Perfil VS 650x114 ............................................................................................. 22
5.3 Perfil VS 600x125 ............................................................................................. 22
5.4 Perfil VS 650x144 ............................................................................................. 22
5.4.1 Deslocamento vertical .............................................................................. 22
5.4.2 Deslocamento horizontal ......................................................................... 23
5.4.3 Momento no eixo x - FLT .......................................................................... 23
5.4.4 Momento no eixo x - FLM ........................................................................ 23
5.4.5 Momento no eixo x - FLA.......................................................................... 23
5.4.6 Momento no eixo y - FLT .......................................................................... 23
5.4.7 Cortante no eixo y .................................................................................... 23
5.4.8 Cortante no eixo x .................................................................................... 23
5.4.9 Força axial de compressão ....................................................................... 23
5.4.10 Ações combinadas .................................................................................... 23
5.4.11 Flexão local da mesa ................................................................................. 23
5.4.12 Escoamento local da alma ........................................................................ 23
5.4.13 Enrugamento da alma .............................................................................. 23
5.4.14 Flambagem lateral da alma ...................................................................... 23
5.5 Perfil VS 600x140 ............................................................................................. 23
5.5.1 Deslocamento vertical .............................................................................. 24
5.5.2 Deslocamento horizontal ......................................................................... 24
5.5.3 Momento no eixo x - FLT .......................................................................... 24
5.5.4 Momento no eixo x - FLM ........................................................................ 24
5.5.5 Momento no eixo x - FLA.......................................................................... 24
5.5.6 Momento no eixo y - FLT .......................................................................... 24
5.5.7 Cortante no eixo y .................................................................................... 24
5.5.8 Cortante no eixo x .................................................................................... 24
5.5.9 Força axial de compressão ....................................................................... 24
5.5.10 Ações combinadas .................................................................................... 24
5.5.11 Flexão local da mesa ................................................................................. 24
5.5.12 Escoamento local da alma ........................................................................ 24

II
5.5.13 Enrugamento da alma .............................................................................. 24
5.5.14 Flambagem lateral da alma ...................................................................... 24

III
1 Introdução
Deve-se dimensionar uma viga de rolamento de ponte rolante para um galpão industrial. A
ponte rolante tem capacidade máxima de içamento de 100 kN, atuando no vão livre de 20 m
do galpão. A estrutura do galpão tem distância entre pórticos de 10 m. É uma exigência do
projeto que a viga de rolamento seja em P.S. (Perfil Soldado) de aço ASTM A572 Grau 50.

1
2 Materiais e Referências
O dimensionamento aqui apresentado está conforme as prescrições da Norma Brasileira
ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios, de setembro de 2008. Além da NBR 8800:2008, serviram de consulta as seguintes
bibliografias:

• A 2ª edição, de março de 1998, do livro Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo,


de Ildony H. Bellei.
• A 8ª edição, de 2009, do livro Estruturas de aço: dimensionamento prático, de Walter
do Couto Pfeil e Michide Schubert Pfeil.
• O artigo técnico Vigas de Rolamento com Perfis Estruturais Gerdau, de Camila Da
Silveira Machado para a GERDAU.
• O artigo Análise Estrutural e Dimensionamento de Vigas de Rolamento de aço de
Acordo com a NBR 8800:2008, de Rafael de Amorim Salgado, Profa. Dra. Adenilcia
Fernanda Grobério Calenzani e Prof. Dr. Walnório Graça Ferreira para o XXXIV Iberian
Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering, de novembro de
2013.

Como explicado no item 1, os cálculos aqui apresentados são referentes a Perfis Soldados de
aço ASTM A572 Grau 50. Suas propriedades mecânicas são:

• resistência ao escoamento de 345 MPa (𝑓𝑦 = 345 𝑀𝑃𝑎);


• resistência à ruptura à tração de 450 MPa (𝑓𝑦 = 345 𝑀𝑃𝑎);
• módulo de elasticidade de 200.000 MPa (𝐸 = 200.000 𝑀𝑃𝑎).

Os perfis soldados considerados para o dimensionamento são da série VS para Vigas,


apresentados na tabela A8.3 do Anexo A do livro de Pfeil.

2
3 Descrição da Estrutura
Como explicitado no item 1, o galpão tem vão livre de 20 m e distância entre pórticos de 10
m. A Figura 1 é uma representação da ponte rolante na estrutura deste galpão, que pode ter
mais ou menos pórticos; a medida F é a distância entre as rodas do trole da ponte rolante. A
estrutura de rolamento não será formada por uma viga contínua e sim uma vigas separadas
para cada pórtico, como mostrado na Figura 2. Desta maneira, a viga de rolamento a se
dimensionar é uma viga biapoiada com vão de 10 m. Será considerada uma ponte rolante
controlada por controle pendente ou controle remoto.

Figura 1 - Representação da ponte rolante na estrutura do galpão.

3
Figura 2 - Esquema da ponte rolante. Retirado do relatório da Gerdau.

Figura 3 - Pontes rolantes para uso didático. Retirado do livro de Bellei.

4
A Figura 3, retirada do livro de Bellei, apresenta dimensões e cargas para pontes rolantes de
acordo com sua capacidade de içamento e seu vão. Para içar uma carga de até 100 kN e com
vão de 20 m, temos:

• Distância F entre rodas do trole da ponte rolante: 3,40 m


• Peso do trole: 2,8 m
• Carga máxima R por roda: 92 kN

A Figura 4 apresenta o diagrama unifilar da estrutura básica a ser calculada: uma viga
biapoiada de 10 m de vão, com duas cargas móveis de 92 kN distantes de 3,4 m.

Figura 4 - Diagrama unifilar da viga de rolamento.

5
4 Cálculos de dimensionamento da viga
4.1 Escolha do perfil
A referência da Gerdau apresenta o dimensionamento de uma viga de rolamento para ponte
rolante com especificações próximas à deste problema, utilizando um perfil W 610x155. Desta
maneira, foi escolhido um perfil soldado equivalente: VS 600x152. A especificações do perfil
escolhido são apresentadas a seguir.

Figura 5 - Dimensões de perfis PS - série VS. Retirado do livro de Pfeil.

𝑚 = 152,3𝑘𝑔/𝑚

ℎ = 600 𝑚𝑚

𝐴 = 194 𝑐𝑚4

𝑡0 = 8 𝑚𝑚

ℎ0 = 550 𝑚𝑚

𝑡𝑓 = 25 𝑚𝑚

𝑏𝑓 = 300 𝑚𝑚

𝐼𝑥 = 135154 𝑐𝑚4

𝑊𝑥 = 4505 𝑐𝑚3

𝑟𝑥 = 26,39 𝑐𝑚

𝑍𝑥 = 4918 𝑐𝑚3

𝐼𝑦 = 11252 𝑐𝑚4

𝑟𝑦 = 7,62 𝑐𝑚

𝑏 (𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎) = 8 𝑐𝑚

6
𝑟𝑥
= 3,5
𝑟𝑦

𝑖𝑟 = 8,27 𝑐𝑚

𝑏𝑓
=6
2𝑡𝑓

ℎ0
= 68,8
𝑡0

4.2 Coeficientes de ponderação


Os coeficientes de ponderação das ações permanente (peso próprio da viga de rolamento) e
variável (carga por roda da ponte rolante) são os apresentados na NBR 8800:2008 para peso
próprio de estruturas metálicas e ações de uso e ocupação, respectivamente:

γ𝑔 = 1,25

γ𝑞 = 1,5

Além dos valores estáticos das ações, os efeitos oriundos de impactos também devem ser
considerados. Segundo a NBR 8800:2008, as ações verticais de pontes rolantes controladas
por controle pendente ou controle remoto devem ser majoradas em 10%.

O coeficiente de minoração da resistência do aço para escoamento, flambagem e instabilidade


(casos analisados nesse dimensionamento) segundo a NBR 8800:2008 é de:

γ𝑎1 = 1,1

4.3 Ações e esforços internos


A viga de rolamento está sujeita ao seu peso próprio e à carga transferida pela ponte rolante,
ambas ações verticais. Entretanto, a ponte rolante também causará ações horizontais
transversais e longitudinais ao caminho de rolamento.

4.3.1 Ações verticais


O peso próprio da viga é de 1,523 kN/m, causando momento e esforço cortante máximo de:

1,523 × 102
𝑀𝑚á𝑥𝑝𝑝 = = 19,04 𝑘𝑁𝑚
8
1,523 × 10
𝑉𝑚á𝑥𝑝𝑝 = = 7,62 𝑘𝑁
2

7
Para o momento máximo da carga móvel da ponte rolante, foi considerada uma prática
comumente utilizada e citada no 7º Steel Design Guide do AISC, retirada do relatório da
Gerdau: uma das rodas do trole encontra-se posicionada a uma distância equivalente a um
quarto do espaçamento entre essas rodas a partir do meio do vão livre, como apresentado na
Figura 6. O diagrama de momentos para esta configuração está apresentado na Figura 7 e
apresenta um momento maior que quando o trole se encontra no meio da viga.

Figura 6 - Configuração para momento máximo da carga móvel da ponte rolante.

Figura 7 – Diagrama de momentos para configuração de momento máximo da carga móvel da ponte rolante.

A Figura 8 apresenta a configuração para cortante máximo e a Figura 9 as reações de apoio


para esta configuração.

Figura 8 - Configuração para cortante máximo da carga móvel da ponte rolante.

Figura 9 - Reações de apoio para a configuração para momento máximo da carga móvel da ponte rolante.

Desta maneira, para a carga móvel da ponte rolante, temos:

𝑀𝑚á𝑥𝑐𝑚 = 315,7 𝑘𝑁𝑚


8
𝑉𝑚á𝑥𝑝𝑝 = 152,7 𝑘𝑁

Fazendo a combinação de ações segundo a NBR 8800:2008, com os coeficientes de


ponderação e de impacto apresentados em 4.2, temos os esforços solicitantes de cálculo para
as ações verticais:

𝑀𝑆𝑑 = 1,25 × 19,04 + 1,1 × 1,5 × 315,7 = 544,70 𝑘𝑁𝑚

𝑉𝑆𝑑 = 1,25 × 7,62 + 1,1 × 1,5 × 152,7 = 261,47 𝑘𝑁

4.3.2 Força horizontal transversal ao caminho de rolamento


Conforme a NBR 8800:2008, a força horizontal transversal ao caminho de rolamento de ponte
rolante comandada por controle pendente ou controle remoto, a ser aplicada no topo do
trilho, deve ser igual a 10% da soma da carga içada e do peso do trole e dos dispositivos de
içamento. Desta maneira, a carga horizontal transversal por roda é de:

0,1 × (100 + 28)


𝑅𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣 = = 6,4 𝑘𝑁
2
A configuração para momento fletor máximo está apresentada na Figura 10 e o diagrama de
momento fletor na Figura 11.

Figura 10 - Configuração para momento fletor máximo da carga transversal.

Figura 11 - Diagrama de momento fletor para a configuração de momento máximo da carga transversal.
A configuração para cortante máximo está apresentada na Figura 12e o diagrama de
momento fletor na Figura 13.

9
Figura 12 - Configuração para cortante máximo da carga transversal.

Figura 13 - Reações de apoio para a carga transversal.


Os esforços solicitantes de cálculo para as ações horizontais transversais ao caminho do
rolamento são:

𝑀𝑆𝑑 = 1,1 × 1,5 × 22 = 36,3 𝑘𝑁𝑚

𝑉𝑆𝑑 = 1,1 × 1,5 × 10,6 = 27,6 𝑘𝑁

4.3.3 Força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento


Conforme a NBR 8800:2008, a força longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada no
topo do trilho, de cada lado, deve ser igual a 10% da soma das cargas verticais máximas das
rodas (não majoradas pelo impacto). Desta maneira, temos:

𝑁𝑆𝑑 = 1,5 × 2 × 92 = 17,49 𝑘𝑁

4.4 Verificação dos deslocamentos máximos


Os deslocamentos máximos, segundo a NBR 8800:2008, são de:

• Deslocamento vertical para pontes rolantes com capacidade nominal inferior a 200 kN
𝐿 10
= = 0,01667 𝑚
600 600
• Deslocamento horizontal, exceto para pontes rolantes siderúrgicas

𝐿 10
= = 0,025 𝑚
400 400

10
4.4.1 Deslocamento vertical
O deslocamento vertical devido ao peso próprio será:

5 × 𝑃 × 𝐿4 5 × 92 × 104
𝛿= = = 0,000734 𝑚
384 × 𝐸 × 𝐼𝑥 384 × 2 × 108 × 1,35154 × 10−3

A configuração de deslocamento máximo ocorre com o trole no meio da viga, isto é, com uma
as rodas a 3,3 m das extremidades. O deslocamento referente à carga do trole será:

𝑃×𝑎
𝛿= × (3 × 𝐿2 − 4 × 𝑎2 )
24 × 𝐸 × 𝐼𝑥
92 × 3,3
= × (3 × 102 − 4 × 3,32 ) = 0,012 𝑚
24 × 2 × 108 × 1,35154 × 10−3

Desta maneira, o deslocamento máximo vertical da viga de rolamento será:

𝜹 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟕𝟑𝟒 + 𝟎, 𝟎𝟏𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟐𝟕𝟑𝟒 𝒎 < 𝟎, 𝟎𝟏𝟔𝟔𝟕 𝒎 → 𝑶𝑲

4.4.1 Deslocamento horizontal


Para cálculo deslocamento horizontal, considerou-se apenas a mesa superior do perfil para
resistir aos esforços, visto que a carga é aplicada no topo do trilho, conforme recomendação
do 7º Steel Design Guide do AISC, retirada do relatório da Gerdau. O momento de inércia
resistente será, portanto:

ℎ𝑓 × 𝑏𝑓3 25 × 300²
𝐼𝑥 = = = 56250000 𝑚𝑚4 = 5625 𝑐𝑚4 = 5625 × 10−8 𝑚4
12 12
A configuração de deslocamento máximo ocorre com o trole no meio da viga, isto é, com uma
as rodas a 3,3 m das extremidades. O deslocamento referente à carga do trole será:

𝑃×𝑎
𝛿= × (3 × 𝐿2 − 4 × 𝑎2 )
24 × 𝐸 × 𝐼𝑦
6,4 × 3,3
= × (3 × 102 − 4 × 3,32 ) = 0,02𝑚
24 × 2 × 108 × 5625 × 10−8
Desta maneira, o deslocamento máximo vertical da viga de rolamento será:

𝜹 = 𝟎, 𝟎𝟐 𝒎 < 𝟎, 𝟎𝟐𝟓 𝒎 → 𝑶𝑲

4.5 Verificação do momento no eixo x (referente às ações verticais)


A verificação foi feita segundo a tabela G.1 da NBR 8800:2008, que prevê três estados limites
aplicáveis a seções I com dois eixos de simetria fletidas em relação ao eixo de maior momento
de inércia: flambagem lateral com torção (FLT), flambagem local da mesa comprimida (FLM)
e flambagem local da alma (FLA). As equações para cada modo estão apresentadas na Tabela
1.
11
Tabela 1 - Parâmetros referentes ao momento fletor resistente de seções I com dois eixos de simetria. Retirada
da Tabela G.1 da NBR 8800:2008.

4.5.1 FLT - Flambagem Lateral com Torção


O índice de esbeltez da viga é:

10 200000
𝜆= = 131,2 > 𝜆𝑝 = 1,37 × √ = 42,38
0,0762 345

Para calcular o limite 𝜆𝑟 é necessário verificar as equações da Nota 1:

Onde:

Segundo Pfeil, podemos considerar, de forma conservadora, 𝐶𝑏 = 1,0. Temos, portanto:

𝛽1 = 0,0169 𝑐𝑚−1

𝐶𝑤 = 9300481 𝑐𝑚6

𝜆𝑟 = 122,1 < 𝜆

Como 𝜆 > 𝜆𝑟 , o momento resistente de cálculo será:

12
𝑀𝑐𝑟 978,9
𝑀𝑅𝑑 = = = 889,9 𝑘𝑁𝑚
γ𝑎1 1,1

𝑴𝑹𝒅 = 𝟖𝟖𝟗, 𝟗 𝒌𝑵𝒎 > 𝑴𝑺𝒅 = 𝟓𝟒𝟒, 𝟕𝟎 𝒌𝑵𝒎 → 𝑶𝑲

4.5.1 FLM - Flambagem Local da Mesa comprimida


O índice de esbeltez da mesa é:

200000
𝜆 = 6 < 𝜆𝑝 = 0,38 × √ = 9,15
345

Como 𝜆 < 𝜆𝑝 , o momento resistente de cálculo será:

𝑀𝑝𝑙 𝑓𝑦 × 𝑍𝑥 1696
𝑀𝑅𝑑 = = = = 1542 𝑘𝑁𝑚
γ𝑎1 γ𝑎1 1,1

𝑴𝑹𝒅 = 𝟏𝟓𝟒𝟐 𝒌𝑵𝒎 > 𝑴𝑺𝒅 = 𝟓𝟒𝟒, 𝟕𝟎 𝒌𝑵𝒎 → 𝑶𝑲

4.5.1 FLA - Flambagem Local da Alma


O índice de esbeltez da alma é:

200000
𝜆 = 68,8 < 𝜆𝑝 = 3,76 × √ = 90,5
345

Como 𝜆 < 𝜆𝑝 , o momento resistente de cálculo será:

𝑀𝑝𝑙 𝑓𝑦 × 𝑍𝑥 1696
𝑀𝑅𝑑 = = = = 1542 𝑘𝑁𝑚
γ𝑎1 γ𝑎1 1,1

𝑴𝑹𝒅 = 𝟏𝟓𝟒𝟐 𝒌𝑵𝒎 > 𝑴𝑺𝒅 = 𝟓𝟒𝟒, 𝟕𝟎 𝒌𝑵𝒎 → 𝑶𝑲

4.6 Verificação do momento no eixo y (referente à força horizontal


transversal)
Para o momento fletor resistente em relação ao eixo local y, assim como para o deslocamento
horizontal, considerou-se apenas a mesa superior do perfil para resistir aos esforços, ou seja,
dimensionou-se como seção sólida retangular fletida em relação ao eixo de maior momento
de inércia. Os parâmetros necessários estão apresentados na Tabela 2.

13
Tabela 2 - Parâmetros referentes ao momento fletor resistente de seções sólidas fletidas em relação ao eixo de
maior momento de inércia. Retirada da Tabela G.1 da NBR 8800:2008.

Calculando os parâmetros necessários para determinação do índice de esbeltez da peça:

𝑏𝑓 × 𝑡𝑓 ³
𝐼𝑦 = = 39,06 𝑐𝑚4
12
𝐴 = 𝑏𝑓 × 𝑡𝑓 = 75 𝑐𝑚2

𝐼𝑦
𝑟𝑦 = √ = 0,722 𝑐𝑚
𝐴

O índice de esbeltez da peça é:

10
𝜆= = 1386
0,00722

Calculando os parâmetros necessários para determinação do limite plástico de esbeltez:

𝑏𝑓 × 𝑡𝑓 ³
𝐽= = 156,3 𝑐𝑚4
3

𝑏𝑓2 × 𝑡𝑓
𝑍= = 562,5 𝑐𝑚3
4

𝑀𝑝𝑙 = 𝑓𝑦 × 𝑍 = 194,1 𝑘𝑁𝑚

𝜆𝑝 = 1934

Como 𝜆 < 𝜆𝑝 , o momento resistente de cálculo será:

𝑀𝑝𝑙 194,1
𝑀𝑅𝑑 = = = 176,4 𝑘𝑁𝑚
γ𝑎1 1,1

𝑴𝑹𝒅 = 𝟏𝟕𝟔, 𝟒 𝒌𝑵𝒎 > 𝑴𝑺𝒅 = 𝟑𝟔, 𝟑 𝒌𝑵𝒎 → 𝑶𝑲

4.7 Verificação do cortante no eixo y (referente às ações verticais)


A princípio, a viga de rolamento será considerada sem enrijecedores transversais; estes serão
apresentados posteriormente, caso haja necessidade.
14
O cortante plástico é:

𝑉𝑝𝑙 = 0,60𝐴𝑤 𝑓𝑦 = 0,60 × 0,55 × 0,008 × 345000 = 910,8 𝑘𝑁

O esforço cortante é resistido pela alma, que tem índice esbeltez:

𝜆 = 68,8

Segundo a NBR 8800:2008, os limites de esbeltez para o cortante resistente de cálculo são:

Para almas sem enrijecedores transversais, 𝑘𝑣 = 5,0.

Desta maneira, os limites de esbeltez são:

𝜆𝑝 = 59,22

𝜆𝑟 = 73,76

Como 𝜆𝑝 < 𝜆 < 𝜆𝑟 , o cortante resistente de cálculo será:

𝜆𝑝 𝑉𝑝𝑙
𝑉𝑅𝑑 = × = 713 𝑘𝑁
𝜆 γ𝑎1

𝑽𝑹𝒅 = 𝟕𝟏𝟑 𝒌𝑵 > 𝑽𝑺𝒅 = 𝟐𝟔𝟏, 𝟓 𝒌𝑵 → 𝑶𝑲

4.8 Verificação do cortante no eixo x (referente à força horizontal


transversal)
O esforço cortante da força horizontal transversal é resistido pela mesa, que não seria
auxiliada em caso de enrijecedores transversais. O cortante plástico é:

𝑉𝑝𝑙 = 0,60𝐴𝑤 𝑓𝑦 = 0,60 × 0,3 × 0,025 × 345000 = 1552 𝑘𝑁

Para este tipo de ação, o índice de esbeltez da mesa é:

300
𝜆= = 12
25

15
Sendo 𝜆𝑝 = 59,22 e, portanto 𝜆 < 𝜆𝑝 , o cortante resistente de cálculo será:

𝑉𝑝𝑙
𝑉𝑅𝑑 = = 1411 𝑘𝑁
γ𝑎1

𝑽𝑹𝒅 = 𝟏𝟒𝟏𝟏 𝒌𝑵 > 𝑽𝑺𝒅 = 𝟏𝟕, 𝟒𝟗 𝒌𝑵 → 𝑶𝑲

4.9 Verificação da compressão (referente à força horizontal


longitudinal)
Deve-se verificar se os elementos da alma e/ou da mesa são esbeltos, o que implica na
aplicação do fator de redução 𝑄 = 𝑄𝑎 𝑄𝑠 .

O anexo F da NBR 8800:2008 indica como limite para a alma ser considerada não esbelta:

𝐸
1,49√ = 35,87 𝑐𝑚
𝑓𝑦

Como a o índice de esbeltez da alma é maior que o limite, devemos calcular 𝑄𝑎 :

Onde 𝐴𝑔 é a área bruta e 𝐴𝑒𝑓 da alma. A altura efetiva da alma é:

Onde 𝑐𝑎 é igual a 0,34 e podemos tomar, de forma conservadora, 𝜎 = 𝑓𝑦 .

Logo:

𝑏𝑒𝑓 = 325,8 𝑚𝑚

𝐴𝑒𝑓 = 𝑏𝑒𝑓 × 𝑡 = 325,8 × 8 = 2606 𝑚𝑚2

2606
𝑄𝑎 = = 0,592
550 × 8
O limite para a mesa ser considerada não esbelta:

Onde

16
O limite (10,7) é maior que o índice de esbeltez da mesa (6). Desta maneira:

𝑄𝑠 = χ1,0

𝑄 = 0,592

A força de compressão axial de cálculo, segundo a NBR 8800:2008 é:

O fator de redução 𝜒 é dado por:

Onde:

A força axial de flambagem elástica, 𝑁𝑒 , deve ser em relação ao eixo de menor inércia:

Onde 𝐾𝑦 𝐿𝑦 é o compriment ode flambagem por flexão em relação ao eixo y, que será igual ao
vão da viga (10 m). Logo:

𝑁𝑒 = 𝑁𝑒𝑦 = 2221 𝑘𝑁

𝜆0 = 1,34 < 1,5

𝜒 = 0,474

𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 1707 𝑘𝑁

𝑵𝒄,𝑹𝒅 = 𝟏𝟕𝟎𝟕 𝒌𝑵 > 𝑵𝑺𝒅 = 𝟐𝟕, 𝟔 𝒌𝑵 → 𝑶𝑲

17
4.10 Verificação das ações combinadas
Para barras submetidas a momentos fletores, força axial e forças cortantes, a NBR 800:2008
𝑁
apresenta uma verificação para atuação simultânea dessas cargas. Como 𝑁 𝑆𝑑 < 0,2, temos:
𝑅𝑑

𝑁𝑆𝑑 𝑀𝑥,𝑆𝑑 𝑀𝑦,𝑆𝑑


+ + ≤ 1,0
2𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑥,𝑅𝑑 𝑀𝑦,𝑅𝑑

27,6 544,7 36,3


+ + = 𝟎, 𝟖𝟑 < 𝟏, 𝟎 → 𝑶𝑲
2 × 1707 889,9 176,4

4.11 Verificação dos estados-limites últimos causados pelas forças


verticais localizadas
Forças verticais transversais localizadas, aplicadas na face externa de pelo menos uma das
mesas, perpendicular à sua face, pode levar o perfil aos estados-limites últimos analisados nos
tópicos a seguir. Para todas verificações, iremos considerar que o trole possa se mover até a
extremidade (e até mesmo passar) da viga; ou seja, não há limites de proximidade com a
extremidade da viga para a aplicação da força concentrada.

O perfil está submetido às forças localizadas das rodas do trole, de 92 kN. Logo a força
localizada solicitante de cálculo é:

𝐹𝑆𝑑 = 1,1 × 1,5 × 92 = 151,8 𝑘𝑁

Em algumas verificações, é necessário conhecer o comprimento 𝑙𝑛 de atuação da força na


direção longitudinal da viga. Para estimar este comprimento de atuação na mesa da viga de
rolamento, foi utilizado o método utilizado em pontes rodoviárias para se ter a projeção na
face inferior da laje da carga proveniente das rodas dos veículos, que se projetam com um
ângulo de 45º. Para isto, estimou-se um trilho comumente utilizado na configuração de pontes
rolantes, de 10 cm de altura, com base no relatório da Gerdau. Considerando que a roda tem
contato com o trilho em apenas um ponto, o comprimento 𝑙𝑛 de atuação da força na mesa da
viga é de 20 cm, como mostra a Figura 14.

18
Figura 14 - Esquema para estimativa do comprimento ln de atuação da força concentrada da roda na mesa
superior na direção longitudinal da viga.

4.11.1 Flexão local da mesa


Segundo a NBR 8800:2008, a força concentrada resistente de cálculo é de:

6,25𝑡𝑓2 𝑓𝑦
𝐹𝑅𝑑 = = 1225 𝑘𝑁
γ𝑎1

𝑭𝑹𝒅 = 𝟏𝟐𝟓𝟓 𝒌𝑵 > 𝑭𝑺𝒅 = 𝟏𝟓𝟏, 𝟖 𝒌𝑵 → 𝑶𝑲

4.11.2 Escoamento local da mesa


Segundo a NBR 8800:2008, a força concentrada resistente de cálculo é de:

Onde k é a soma da espessura da mesa e do filete de solda.

𝑭𝑹𝒅 = 𝟏𝟔𝟎𝟖 𝒌𝑵 > 𝑭𝑺𝒅 = 𝟏𝟓𝟏, 𝟖 𝒌𝑵 → 𝑶𝑲


19
4.11.3 Enrugamento da alma
𝑙𝑛 20
Segundo a NBR 8800:2008, a força concentrada resistente de cálculo para = 60 = 0,33 >
𝑑
0,2 é de:

𝑭𝑹𝒅 = 𝟑𝟓𝟎 𝒌𝑵 > 𝑭𝑺𝒅 = 𝟏𝟓𝟏, 𝟖 𝒌𝑵 → 𝑶𝑲

4.11.4 Flambagem lateral da alma


Como no projeto a rotação da mesa comprimida não é impedida, o estado limite último de
flambagem lateral da alma só tem possibilidade de acontecer caso:

68,8
= 2,064
10
0,3

𝑨 𝒇𝒍𝒂𝒎𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒍𝒂𝒕𝒆𝒓𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒂𝒍𝒎𝒂 𝒏ã𝒐 𝒕𝒆𝒎 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝒂𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆𝒄𝒆𝒓 → 𝑶𝑲

4.11.5 Flambagem lateral da alma


Este estado limite diz respeito a perfis solicitados por compressão provocada por um par de
forças localizadas de sentidos opostos, atuando em ambas as mesas da mesma seção
transversal. Como só há forças concentradas na mesa superior, não ocorrerá flambagem
lateral da alma.→ 𝑶𝑲

4.12 Considerações sobre o dimensionamento


Após a realização de todas as verificações, é possível afirmar que o perfil escolhido (VS
600x152) atende aos critérios da NBR 8800:2008 para atuar como viga de rolamento da ponte
rolante apresentada. Entretanto, é provável que este perfil não seja a escolha mais eficiente
(econômica), sendo possível que haja um outro perfil soldado com menos área de aço que
também atenda às verificações necessárias. Pode-se chegar nessa conclusão pelo fato de que
nenhuma das verificações ficou muito perto do limite, ou seja, podemos considerar que o
perfil escolhido atende às especificações com certa folga. O valor mais próximo do limite em
todas as verificações foi o de ações combinadas, com valor de 0,83 e limite de 1.

20
Para se chegar a um perfil mais eficiente, deve-se testar outros perfis com menos área de aço
e analisar se este atende à todas as verificações necessárias. Caso o perfil atenda à todas
especificações, exceto à de cortante, é possível utilizar enrijecedores transversais, o que pode
dispensar a utilização de um perfil mais robusto. Entretanto, neste dimensionamento o
cortante não se mostrou um dos possíveis problemas principais, uma vez que cortante
solicitante de cálculo foi de apenas 37% do cortante resistente de cálculo. Casos como as ações
combinadas (83% do valor limite) e deslocamentos (76% do admissível para vertical e 80%
para horizontal) se mostraram muito mais próximos de invalidar a utilização do perfil
escolhido que o cortante.

21
5 Novo dimensionamento da viga – escolha de novo perfil
Buscando um perfil mais eficiente, foram feitas verificações para outros perfis. O
deslocamento horizontal e as ações combinadas se mantiveram com maiores inviabilizadores.
Foi possível calcular que o momento de inércia necessário da mesa superior para que não
houvesse deslocamento horizontal excessivo e chegar à conclusão de que as dimensões dessa
deveriam ser bem próximas ao do perfil escolhido inicialmente.

Nos tópicos a seguir estão apresentados resumidamente estas tentativas. Dois outros perfis
dos testados estão conformes às verificações necessárias:

• VS 650x144, com 94% da área de aço do perfil original


• VS 600x140, com 92% da área de aço do perfil original.

5.1 Perfil VS 600x95


Este perfil conta com apenas 62% da área de aço do perfil escolhido inicialmente. Entretanto,
teve deslocamento vertical de 131% do valor admissível e horizontal de 160%, além de não
ter momento resistente de cálculo suficiente para a estado-limite de flexão lateral com torção.

5.2 Perfil VS 650x114


Com 75% da área de aço do perfil escolhido inicialmente, também não teve momento
resistente de cálculo suficiente para a estado-limite de flexão lateral com torção e teve
deslocamento horizontal de 125% do valor admissível.

5.3 Perfil VS 600x125


Com 82% da área de aço do perfil escolhido inicialmente, o perfil chegou próximo de passar
em todas verificações: ficou com 106% do deslocamento horizontal admissível e com ações
combinadas de 1,18 (onde o máximo é 1).

5.4 Perfil VS 650x144


O perfil atendeu a todas as verificações. Entretanto, tem uma área de aço muito próxima da
do perfil escolhido inicialmente (94%). Nos tópicos a seguir estão apresentados os valores das
verificações.

5.4.1 Deslocamento vertical


𝛿 = 0,01166 𝑚 < 0,01667 𝑚 → 𝑂𝐾

22
5.4.2 Deslocamento horizontal
𝛿 = 0,0224 𝑚 < 0,0125 𝑚 → 𝑂𝐾

5.4.3 Momento no eixo x - FLT


𝑀𝑅𝑑 = 787,4 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 543,3 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.4.4 Momento no eixo x - FLM


𝑀𝑅𝑑 = 1552 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 543,3 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.4.5 Momento no eixo x - FLA


𝑀𝑅𝑑 = 1552 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 543,3 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.4.6 Momento no eixo y - FLT


𝑀𝑅𝑑 = 158,1 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 36,3 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.4.7 Cortante no eixo y


𝑉𝑅𝑑 = 692,6 𝑘𝑁 > 𝑉𝑆𝑑 = 260,9 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.4.8 Cortante no eixo x


𝑉𝑅𝑑 = 1265 > 𝑉𝑆𝑑 = 17,49 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.4.9 Força axial de compressão


𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 1517 𝑘𝑁 > 𝑁𝑆𝑑 = 27,6 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.4.10 Ações combinadas


0,93 < 1,0 → 𝑂𝐾

5.4.11 Flexão local da mesa


𝐹𝑅𝑑 = 983,6 𝑘𝑁 > 𝐹𝑆𝑑 = 151,8 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.4.12 Escoamento local da alma


𝐹𝑅𝑑 = 1590 𝑘𝑁 > 𝐹𝑆𝑑 = 151,8 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.4.13 Enrugamento da alma


𝐹𝑅𝑑 = 337 𝑘𝑁 > 𝐹𝑆𝑑 = 151,8 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.4.14 Flambagem lateral da alma


2,27 > 1,7 → 𝑂𝐾

5.5 Perfil VS 600x140


O perfil também atendeu a todas as verificações. Apesar de ter uma área menor que o do
tópico anterior, continua sem representar grandes reduções, pois tem 92% da área do perfil
escolhido inicialmente. Entretanto, mesmo reduções como essa podem ser bastante
significativas em grandes projetos; se considerarmos que o preço gasto com perfis cairia 8%
(o que não é necessariamente verdade), por exemplo, já seria um grande ganho.

Nos tópicos a seguir estão apresentados os valores das verificações.


23
5.5.1 Deslocamento vertical
𝛿 = 0,01387 𝑚 < 0,01667 𝑚 → 𝑂𝐾

5.5.2 Deslocamento horizontal


𝛿 = 0,0224 𝑚 < 0,0125 𝑚 → 𝑂𝐾

5.5.3 Momento no eixo x - FLT


𝑀𝑅𝑑 = 754,5𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 521 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.5.4 Momento no eixo x - FLM


𝑀𝑅𝑑 = 1411 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 521 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.5.5 Momento no eixo x - FLA


𝑀𝑅𝑑 = 1411 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 521 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.5.6 Momento no eixo y - FLT


𝑀𝑅𝑑 = 158,1 𝑘𝑁𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 36,3 𝑘𝑁𝑚 → 𝑂𝐾

5.5.7 Cortante no eixo y


𝑉𝑅𝑑 = 713,2 𝑘𝑁 > 𝑉𝑆𝑑 = 252 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.5.8 Cortante no eixo x


𝑉𝑅𝑑 = 1265 > 𝑉𝑆𝑑 = 17,49 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.5.9 Força axial de compressão


𝑁𝑐,𝑅𝑑 = 1538 𝑘𝑁 > 𝑁𝑆𝑑 = 27,6 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.5.10 Ações combinadas


0,96 < 1,0 → 𝑂𝐾

5.5.11 Flexão local da mesa


𝐹𝑅𝑑 = 983,6 𝑘𝑁 > 𝐹𝑆𝑑 = 151,8 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.5.12 Escoamento local da alma


𝐹𝑅𝑑 = 1590 𝑘𝑁 > 𝐹𝑆𝑑 = 151,8 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.5.13 Enrugamento da alma


𝐹𝑅𝑑 = 342,8 𝑘𝑁 > 𝐹𝑆𝑑 = 151,8 𝑘𝑁 → 𝑂𝐾

5.5.14 Flambagem lateral da alma


2,08 > 1,7 → 𝑂𝐾

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