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••
•• PONTIFíCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
PUC-MG
••
••
••
••
•• ECONOMIA DO SETOR
••• ,
! •
PUBLICO
••
••
••
•• ,
-~
- - -- -~-
••
••
•• PROFESSOR: FLÁVIO RIANI
••
••
••
••
••
•• BELO HORIZONTE
2010
••
•
••
••
SUMÁRIO
••
1. Introdução ••
••
2. Evolução do pensamento sobre a participação do governo na economia
Adam Smith (Riqueza das Nações - 1776) ••
John S. Mill (Princípios da Economia Política -1848)
Pigou A.C. (A study on public finance - 1928)
••
John M. Keynes (Teoria Geral-1930) ••
3. Falhas no mecanismo de mercado e o processo interferência/participação do ••
governo na economia
3.1. Modelo de Equilíbrio Geral
••
3.1.1. Maximização do consumo ••
3.1.1.1. Maximização do consumo individual
A) Análise das preferências ••
B) Restrição Orçamentária
C) Equilíbrio do consumo individual
••
3.1.1.2. Maximização do consumo no mercado ••
3.1.2. Maximização da produção
3.1.2.1. Maximização da produção individual ••
3.1.2.2. Maximização da produção no mercado
••
••
3.1.3. Eficiência na produção e no consumo - Equilíbrio Geral
••
•• 5.4. Observações
•• Hipóteses de Heber
8.2.) "Modelos" Microeconômicos
•• Neutralidade
Certeza
•• Clareza
••
L_~_
•
r ••
I
••
• Serviços Públicos
O governo deveria adotar recursos em serviços públicos e instituições
•• •
públicas cuja natureza das atividades não se esperaria que fossem oferecidas
ou mantidas por qualquer entidade privada.
L) ..:~v,,-~
••
•
~ CJY'Y'T"~'v~-~
•••
tributação" e o "benefício marginal gerado". Desde que o segundo
superior ao primeiro, a decisão da sociedade deveria ser favorável
maior participação do governo.
fosse
a essa .• '
.'•
• !
••
•
•
••
••
•••
A discussão sobre o grau de envolvimento do governo continua na pauta
das avaliações. Porém, atualmente elas se relacionam com interesses
econômicos específicos e/ou com pensamento politico do governo em
•• andamento .
••
Porém, o fato é que atualmente, o governo atua de forma diferenciada
entre paises, cuja avaliação preliminar pode ser vista na tabela seguinte .
•• Tabela 1
•• Dinamarca
PAISES TRIBUTAÇAO
48.9
GASTOS
47.1
•• Suécia
França
48.2
43.6
48.0
45.0
•• Holanda
Reino Unido
38.0
36.6
41.0
36.0
•••
MEDIA DA OCDE 36.1 38.0
Canadá 33.3 33.0
•• EUA
Japão
28.3
18.4
32.0
19.1
••
FONTE: Organização para cooperação e desenvolvimento econômico - OeDE (França)
IBGElSTN
••
•• 3. FALHAS NO MECANISMO
INTERFERÊNCIA/PARTICIPAÇÃO
DE MERCADO E O
DO GOVERNO NA ECONOMIA
PROCESSO DE
••
•• Esta parte tem por objetivo destacar as principais motivações para a
participação ou intervenção do governo na economia .
••
••
••
••
3.1. Modelo de Equilíbrio Geral
••
Leon Walras formulou a teoria do Equilíbrio Geral baseado na teoria
marginalista e na teoria da utilidade.
• ••
Vilfredo
Equilíbrio
Pareto enumerou
Geral constituídos
os
daqueles
pressupostos
da concorrência
básicos da
perfeita,
teoria
sendo os
do
••
principais:
••
• grande número de vendedores e compradores no mercado;
• perfeito conhecimento do mercado por parte de vendedores e compradores; ••
• perfeita mobilidade dos fatores;
••
o objetivo da análise de Pareto era o de mostrar como a situação ótima ••
seria alcançada.
Para tanto, ele desenvolveu o modelo do Equilíbrio Geral, introduzindo ••
as seguintes variáveis e condições:
••
A e B ---+ representam os consumidores ••
XeY
KeL
---+
---+
representam os bens e serviços
representam os fatores de produção ••
A utilidade máxima W = W (UA, UB) representa a função de utilidade dos
••
indivíduos A e B. ••
Fatores constantes
••
K= KY + KX
L=LY+Lx
••
••
Utilidade constante
UA = UA (XA, yA)
••
UB = UB (XB, yB)
••
Tecnologia constante ••
yA + yB = Y = Y (KY, LY)
XA + XB = X = X (Kx, LY)
••
••
•
••
••
•• Com base nestes pressupostos e nos pontos básicos da teoria do
consumidor e da produção, desenvolve-se o modelo do Equilíbrio Geral.
••
•• 3.1.1. Maximização do consumo
•• consumo .
Para se chegar a esta situação, recorre-se aos pontos básicos da teoria
••
•• 3.1.1.1. Maximização do consumo individual
••
•• A) Análise das preferências
••
•• x
Taxa marginal de substituição (TMS):
•• Representa a troca entre os bens.
•• X1 ------~
\ ..
•••
Calculada pela UMg (utilidade
marginal)
•• X2 ------1----,--
I
I
I
I
A
•• I
Y1
I
Y2 Y
••
•
••
••
x
••
Ideal (Maximizar utilidade) ••
A' ••
A
y
••
••
B) Restrição Orçamentária ••
••
indivíduo.
A restrição orçamentária representa a capacidade de compra
Ela é alcançada através da relação entre o nível de renda do
do
••
indivíduo e os preços dos bens e serviços que ele deseja consumir. Assim
sendo:
••
••
R
Py
-+
-+
nível de renda do indivíduo
preço do produto Y ••
Px -+ preço do produto X
••
A restrição orçamentária será dada por: ••
R ~ Py. Y + Px.X
••
Py.Y = total de gasto com produto Y
Px.X = total de gasto com produto X
••
••
Reta orçamentária (Máximo de capacidade de compra): ••
••
I R = Py.Y + PX.X I ••
••
••
••
••
••
•• Possibilidades de consumo:
• R / Py = Y1 -> X = O
•• • R / Px = X1 -> Y = O
• Consumo intermediário de X e Y
••
•• X
••
••
•• Restrição
Orçamentária
_ Reta orçamentária
••
••
•• Pontos sobre a reta orçamentária mudam apenas a quantidade de bens
consumidos .
••
••
•• X
.•. : iR: JPy
•• À : JR: iPx
••
•• Y
••
••
••
••
••
•
••
C) Equilíbrio do consumo individual
••
••
Equilíbrio: maximização do consumo individual
••
x
x ••
••
••
••
••
••
A' -> Consumo está abaixo do que o indivíduo pode ter. Poderia aumentar ••
consumo de X ou Y.
A -> Situação de equilíbrio, ou seja, maximiza o consumo individual.
••
A" -> Consumo está acima da capacidade de compra do individuo.
••
••
3.1.1.2. Maximização do consumo no mercado
••
A maximização do consumo no mercado ocorrerá quando os indivíduos ••
maximizarem seus consumos, absorvendo a totalidade de bens e serviços
oferecidos no mercado. ••
No modelo do Equilíbrio Geral, tal situação é denominada
Pareto no consumo".
"Ótimo de
••
Graficamente ela é mostrada pelo diagrama de Edgeworth. ••
••
••
••
L_ _~
•
••
•• x x
••• Y Y18
I
Os
I
•• ~
~B
Y
••
I •.•~
x
••
•• A"
~E
----- A
•• x
Y Y
••
•• Curva de Contrato
••
••
••
••
••
••
•• E1. E. E2 ---> "Ótimo de Pareto no consumo"
••
•
r
••
••
3.1.2. Maximização da produção
••
A maximização da produção é outro pressuposto do modelo do ••
Equilíbrio Geral.
Para se mostrar esta situação recorre-se aos conceitos básicos da teoria ••
da produção, mais especificamente aos conceitos de isoquanta e isocusto.
••
A) Isoquanta ••
Representa as diversas combinações
propiciariam um mesmo nível de produção
de fatores de produção que
••
K
•
••
Taxa marginal de substituição técnica (TMST):
Representa a troca entre os fatores. ••
.• Calculada pela PMg (produto marginal) -
variação na produção em decorrência da
•
••
utilização de +1 fator de produção.
••
L
••
Qualquer ponto sobre a isoquanta, o nível de produção de Y é o mesmo. ••
Passando de um ponto para outro, altera apenas a utilização dos fatores de
produção. ••
••
K ••
••
Y'
••
••
L
••
••
••
••
••
•• Exemplo:
Produção = 100 unidades
••
•• K
••
•• 1
•• 100
110
•• L
••
1 2
•• K
••
•• 2
•• 1 100
120
•• L
•• 1
••
••
••
B) Isocusto
Representa a capacidade que a empresa tem para adquirir fatores de
•••
produção.
Ela é obtida dividindo-se a disponibilidade
fatores de produção. Assim, sendo:
financeira pelos preços dos • ••
= disponibilidade financeira
••
D
PK = preço do fator K
do produtor
••
PL = Preço do fator L
••
A isocusto seria determinada por:
••
••
••
••
Possibilidades de utilização dos fatores: ••
• D I PK = K1 ---> [ = O
• D I PL = [1 ---> K = O
••
• Utilização intermediária dos fatores ••
••
K
••
••
••
••
••
o que determina a inclinação e deslocamentos
dos fatores e a disponiblidade de recursos.
da isocusto é o preço
••
••
••
••
••
•• K
••
••
•• L .
••
••
••
••
••
•• L
••
•• 3.1.2.1. Maximização da produção individual
•• K
•• K1
K
•• X
L
••
[1 L
••
••
A -> Nível de produção está abaixo do máximo, pois o produtor pode adquirir
mais dos fatores de produção.
••
B -> Nível de produção está acima da disponibilidade financeira do produtor em ••
adquirir fatores de produção.
E -> Situação de equilíbrio, que representa o máximo da produção individual. • ••
••
3.1.2.2. Maximização da produção no mercado
••
utilizada
A maximização
a totalidade
da produção
dos fatores
no mercado
de produção
é alcançada
disponíveis,
quando
produzindo
for
o
••
máximo de produto possível.
••
Esta situação caracteriza o "Ótimo de Pareto na produção".
Elas são situações nas quais só será possível alterar a produção de um ••
produto se houver alterações na produção de outro produto. Graficamente esta
situação é mostrada pelo diagrama de Edgeworth.
••
••
K ••
L K
••
~. E X ••
I
K
"-- ~~L
••
••
~E
.:J'---- Y ••
Oy K
L L
••
••
E -> Situação de "Ótimo de Pareto na produção"
Esses pontos de equilíbrio vão depender da quantidade de ••
disponibilidade e utilização dos fatores de produção para produzir determinado
produto (X ou V), ou seja, a demanda de mercado.
•
••
••
••
••
••
••
••
••
••
•• El, E. E2 -> "Ótimo de Pareto na produção"
••
•• 3.1.3. Eficiência na produção e no consumo - Equilíbrio Geral
•• consumo .
No Equilíbrio Geral pressupõe-se ainda que as seguintes condições
•• sejam satisfeitas:
• TMSKL = TMSLK
• TMSxy = TMSxy
Com estas condições sendo atingidas, recorre-se finalmente aos
conceitos da Curva de Indiferença da Comunidade (CIC) e da Curva de
Possibilidade de Produção (CPP) para determinar o gráfico final do modelo do
Equilíbrio Geral.
••
••
A) Curva de Indiferença da Comunidade (CIC)
••
Representa teoricamente o desejo de consumo dos indivíduos na ••
sociedade.
.!
.'••
• 1
••
x x x
••
••
A B ••
Y Y Y
••
••
B) Curva de Possibilidade de Produção (CPP) ••
Representa teoricamente as diversas possibilidades de produção
••
resultantes das alternativas existentes para a alocação dos fatores de produção ••
(LK).
••
••
X' •
Y' Y
••
••
•• x
•• CPP
•• Curva de Contrato
•• CIC
••
••
••
••
•• Qualquer ponto E, representa pontos de Ótimo de Pareto, onde está
sendo consumido a totalidade de X e Y
••
••
4. FALHAS NO MERCADO (EQUilíBRIO
PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO NA ECONOMIA
GERAL) E A INTERFERÊNCIA OU
••
••
o Modelo do Equilíbrio Geral pressupõe que através do mecanismo de
mercado, os indivíduos seriam capazes de verem todas as suas demandas ••
atendidas. Ou seja, pressupõe-se um sistema de livre mercado, no qual os
individuas teriam suas demandas prontamente atendidas pelo setor produtivo.
••
Na realidade, o que se pretende mostrar é a impossibilidade de que tal ••
mecanismo funcione na forma suposta e surgem várias situações nas quais os
indivíduos não teriam suas demandas atendidas no mercado. Isto constitui as
••
chamadas "Falhas no mecanismo de mercado" que poderão ser minimizadas
••
ou eliminadas por intermédio das ações govemamentais.
Em linhas gerais, estas falhas surgem em decorrência de: ••
• Indivisibilidade do produto e o surgimento dos bens públicos puros;
• Existência dos bens sociais ou quase-públicos;
••
• Extemalidades (negativas a serem eliminadas e positivas a serem ••
incentivadas);
• Custos decrescentes e a formação dos mercados imperfeitos; ••
• Riscos e características da oferta;
••
A) Indivisibilidade do produto e os bens públicos puros
••
Existe um grupo de bens e serviços que fazem parte das necessidades ••
dos indivíduos na sociedade, cuja característica principal é a impossibilidade de
individualizar os benefícios por eles gerados.
••
Uma vez oferecidos à sociedade, esses bens geram benefícios ••
extensivos a todos e para os quais não existe a possibilidade
indivíduos do uso dos benefícios gerados.
de excluir os
••
No caso desses bens, ocorre a presença dos chamados "Free Riders".
Indivíduos que se beneficiam dos serviços, mas que não revelam suas
••
preferências
Em função das características desses bens, não existe a possibilidade
•
do financiamento dos seus custos via preço. O govemo irá oferecer esses bens
e serviços, financiados pela tributação.
••
••
••
•• Exemplos: Defesa Nacional, Segurança Pública, Corpo de Bombeiros
••
•• Parte desses bens é oferecida à sociedade pelo setor privado .
Custos da oferta desses bens são financiados pela venda dos
•• preço estabelecido não tem acesso ao beneficio gerado pelo bem ou serviço .
••
a possibilidade de minimizar esse efeito e criar condições para que toda a
sociedade passe a ter acesso aos beneficios que ele gera .
••
•• Exemplos: Saúde, Educação, Habitação .
•• C) Externalidades
•• receitas marginais .
••
•
••
Dentro desta ótica de raciocínio, o modelo avalia apenas os efeitos
••
positivos diretos gerados pela sociedade.
••
Acontece, porém, que uma grande parte das atividades econômicas
causa efeitos positivos na geração e oferta do bem, mas também provocam ••
efeitos negativos para a sociedade, afetando o seu nivel de bem estar.
Na ótica do setor privado, tais efeitos são desconsiderados e por
••
iniciativa própria, a tendência é a permanência dessas situações. ••
Os casos de externalidades, apesar de difíceis de serem mensurados,
diminui os efeitos positivos da oferta do bem, diminuindo o bem estar que ele ••
gera, fato este desconsiderado no modelo do Equilibrio Geral.
Pela ótica da produção, a atuação do governo se faz necessária como
••
alternativa de combate aos efeitos externos negativos gerados pela atividade. ••
As ações do governo se materializam através de leis, controles,
punições, etc. ••
Em outros casos, as ações do governo visam geram efeitos externos
positivos à sociedade, ao desenvolver determinadas atividades. Isto ocorre, por
••
exemplo, com saúde, educação, segurança, estradas, etc. ••
O modelo do Equilibrio Geral avalia apenas os efeitos positivos
(Externaiidades positivas) de uma atividade ou indivíduo. Porém, os efeitos ••
negativos (Ex: questões ambientais) é que justificam a ação do governo, que
tentará impedir ou minimizar, através de leis, punições, etc.
••
••
Dl Custos Decrescentes e o Modelo Imperfeito
••
O alto nível tecnológico trabalhando através do fator especialização e
••
divisibilidade produz economia de escala na produção da maioria das firmas.
Estas economias são caracterizadas por um custo de produção decrescente ••
como conseqüência da produção em escala.
Assim, o desenvolvimento tecnológico induziu o aparecimento da
••
economia de escala, trazendo como conseqüência a concentração da
••
produção num número reduzido de empresas que passam a ter um domínio
quase que total do mercado. Tal situação quebra um dos pressupostos básicos ••
da concorrência perfeita e do modelo do Equilíbrio Geral que é a perfeita
concorrência no mercado.
••
••
••
••
•• Dessa forma, a situação de equilíbrio das firmas requeridas no modelo
do Equilíbrio Geral difere daquelas no mercado imperfeito .
••
I.
Assim, há uma diferença conceitual fundamental: enquanto no modelo
do Equilíbrio Geral, o pressuposto é o de que a firma produzirá em função da
demanda revelada pelo consumidor, no mercado imperfeito, esta decisão é da
I •
••
firma, que o faz em busca da maximização do lucro. Neste caso, o nível de
produção da firma será diferente do requerido pela sociedade .
•• Dessa forma, a atuação do governo se justifica uma vez que ele dispõe
de mecanismos que possa ajustar o nível de produção requerido pela
•• sociedade .
••
•• P CMg Equilíbrio Geral
(Concorrência Perfeita)
•• P* P = RMg
••
••
•• Q* Q
••
•• P
CMg Concorrência Imperfeita
•
P*
Q
.1
••
Para a empresa, o ponto E (Cmg = RMg) é o ideal, onde ocorre
••
maximização do lucro, ou minimização do prejuízo. Já para a sociedade, o
••
ponto ideal é o S. Dessa forma, o governo atua ajustando esse mercado.
••
P
••
+~rMg ••
•
•
~i~RMg
••
I
I
••
Lucro <- Q1-+ Prejuízo Q
••
••
••
P
••
CMe
••
P* ••
••
Q
••
RMg ••
••
Quando a empresa altera sua produção para atender a sociedade (Q1 -+
Q2: E -+ S), o lucro diminuirá (L1 > L2), ou seja, ela não fará isso por conta
•
própria. Daí a importância da interferência I participação na economia no caso
de mercados imperfeitos.
r
••
••
•• Ações do governo:
• Incentivos fiscais;
•• • Crédito subsidiado;
• Fixação do preço;
•• • Incentivo à importação;
•• • etc.
•• F) Regulação
•• • Aparato judiciário;
••
••
••
• Aparato Legislativo;
• Aparato Executivo;
••
• Incentivos fiscais para induzir a produção de determinados tipos de bens e ••
. serviços;
• Incentivos fiscais para induzir investimentos em regiões específicas; ••
• Mecanismos de controle e regras referentes às relações econômicas com o
exterior;
•••
• Regras sobre os mecanismos de financiamento dos gastos governamentais;
• Mecanismos de controle de preços; ••
• Mecanismos de correção para as externalidades negativas;
• Mecanismos de indução às externalidades positivas;
•
••
••
• Definição das competências tributárias entre as esferas do governo;
• etc.
••
-
••
• ••
Os mecanismos disponiveis ao governo para o exercício desta função
são complexos e em grande quantidade. Serão apresentados no final deste
item 5.
•• seguintes alternativas:
o Bens e serviços oferecidos gratuitamente à sociedade e produzido pelo
••
o Bens e serviços vendidos no mercado e produzidos pelo governo. Ex: energia
elétrica, água potável.
•• Dessa forma, o governo surge como uma alternativa para se buscar uma
•• o
o
Tributação;
Gastos públicos;
••
o
••
••
5.3. Estabilidade nas atividades econômicas
••
A função de estabilização do governo nas atividades econômicas ••
controlando-as e adaptando-as às movimentações na composição da
população. ••
De uma maneira geral, através desta função busca-se:
• Adequar a disponibilidade de recursos às necessidades da população
••
(qualitativa e quantitativamente); ••
• Estabilizar o nível de preço na economia (controle sobre a inflação);
• Gerar oportunidades de emprego para a população economicamente ativa ••
(PEA);
••
Tabela 2 ••
ANOS
Taxa de crescimento real do PIB (%) - Anos selecionados
% ANOS %
••
1994 5,9 2003 1,1 ••
1995
1998
4,2
0,0
2004
2005
5,7
3,2 ••
1999
2000
0,3
4,3
2006
2007
4,0
5,7
••
2001 1,3 2008 5,1 ••
2002
FONTE: IBGE
2,7 2009 -0,2
••
Trabalhos mostram que para cada 1% de aumento da PEA, o PIB
••
deveria crescer a 2,5% ao ano para o mercado de trabalho acomodar esses ••
trabalhadores.
Em média, a PEA cresce 2,5 - 3,0% ao ano no Brasil. Necessitaria de ••
crescimentos em tomo de 7% ao ano, mas não é o que se observa ao longo
dos anos, ou seja, aumenta o desemprego no país.
••
••
••
••
••
••
•• 5.4. Observações
•
.I.
I.
,
I.
No campo teórico e na economia real, observa-se uma série de
situações nas quais o setor privado não investe recursos financeiros em
determinadas atividades e bens e serviços, devido a impossibilidade ou
•• forma:
•• Política Monetária
• Juros;
•• • Quantidade de moeda em circulação;
••
•• Política Externa
• Câmbio;
! •
• Por fim, as análises finais destacaram os blocos dos diversos
instrumentos disponíveis ao governo para que possa utilizá-los na busca de
•• objetivos e metas pré-determinadas.
••
•• Dentro do conjunto de instrumentos disponíveis ao govemo passaremos
a analisar aqueles classificados como "instrumentos de política fiscal".
•• mecanismos de financiamento.
•• ANOS
1970
%
21,6
ANOS
2002
%
39,6
•• 1975 20,1 2003 39,7
•• 1980
1986
22,3
29,5
2004
2005
38,3
40,3
••
I. ••
1998
1999
2000
2001
37,1
35,9
37,3
39,8
2006
2007
'2008
2009
40,1
41,0
40,2
39,7
I •
•• públicos geraram dois blocos de análise (macro e micro) que tentam, de certa
forma, buscar as razões do crescimento dos gastos públicos observado na
•• • europeus .
Existem três "modelos"
crescimento dos gastos públicos:
macroeconômicos para a explicação do
••
•
••
••
o Lei de Wagner sobre a expansão das atividades do Estado;
••
••
o Peacock e Wiseman sobre o crescimento dos gastos públicos;
o Modelos de desenvolvimento e o crescimento dos gastos públicos;
o
Expansão cultural e o aumento na demanda por serviços sociais;
Mudanças tecnológicas e a necessidade de investimentos de grande porte.
••
Com base nestas observações, ele acreditava que os gastos públicos ••
cresceram em proporções superiores às do PIS.
••
8.1.2.) Peacock e Wiseman sobre o crescimento dos gastos públicos
••
Através da análise do comportamento dos gastos públicos na Inglaterra, ••
entre 1890 e 1955, Peacock e Wiseman observaram que:
o Gastos governamentais cresceram proporcionalmente mais que o PIS. ••
o Gastos governamentais foram fortemente
mundiais, principalmente os gastos com defesa.
afetados pelas duas guerras
••
Observando análises de outros países, eles notaram mudanças ••
significativas no comportamento
translacão ou deslocamento".
dos gastos por eles denominados de "efeito
Estes efeitos eram resultados de perturbações
••
de natureza política ou sócio-econômica, a depressões
evento marcante que alteraram a trajetória do crescimento dos gastos.
ou qualquer outro
••
Segundo Peacock e Wiseman, as razões do crescimento dos gastos ••
poderiam ser explicadas por:
o Os gastos governamentais aumentavam na medida em que aumentava a
••
"possibilidade e a disponibilidade da sociedade em pagar mais tributos". No
••
•
r
••
••
•• caso específico da Inglaterra, devido aos efeitos da guerra, houve, por parte da
sociedade, uma "disposição" por maior contribuição tributária, devido ao fato de
•• • Em épocas de "perturbações
maior do Estado e, consequentemente,
políticas ou sociais" exige-se uma presença
há uma elevação no volume de seus
••
! •
••
••
•• GP/PIB %
•• i--
,
•,
--~- ---;
\
'..------- - - --
•• ,_----,
I
,,
__ ----,
~ __ -----
._.1
•
I
•• ,
.-- --- ..- ----
Defesa 1 Deresa 1 _
••
••
••
••
••
••
••
••
•
••
••
8.1.3.) Modelos de desenvolvimento e o crescimento dos gastos públicos
••
Estes "modelos" tentam associar o crescimento dos gastos públicos com ••
os estágios de crescimento
Murgrave, Rostow e Heber.
da economia. Eles destacam os trabalhos de
••
••
••
Musgrave e Rostow
•• Estágio final
•• urbanização e educação.
Além disso, os gastos do governo seriam necessários para correção das
••
sobretudo nas áreas assistenciais: saúde, educação, etc.
•• Hipóteses de Heber
•• Período pré-industrial
••
•• No período pré-industrial, a participação do governo
fundamental para o processo de industrialização do país. Nesta fase há
torna-se
•• medida em que tais investimentos não são realizados por iniciativa própria dos
••
l-
••
••
investidores privados por "incertezas quanto aos retornos dos investimentos"
ou em função do grande volume de recursos exigidos nestes
•••
empreendimentos.
••
Estágio industrial
••
As ações do govemo visam complementar atividades desenvolvidas pelo ••
setor privado e a aplicação de recursos nas áreas sociais básicas: saúde,
educação, segurança, urbanização, etc. ••
Estágio pós-industrial
• ••
Neste estágio, as ações do governo tomam-se relevantes e necessárias ••
na busca de um novo patamar de industrialização.
Nesta etapa há novamente a necessidade da adaptação da infra-
••
estrutura básica a este novo patamar de industrialização.
A trajetória de crescimento dos gastos do governo em relação ao PIS
•••
segue este padrão de comportamento.
••
••
GP/PIS
••
••
••
••
Pré-industrial Industrial Pós-industrial
••
••
••
••
••
••
"" .•
••
•• 8.2.) "Modelos" Microeconômicos
•• governo .
•• R$
••
••
•• P2
P,
•• D's
•• Q
•• Etc .
•• Isoladamente
manutenção,
não tem grande importância.
e o somatório de todos tem um impacto
A grande dificuldade é a
muito significativo
••
••
l.
••
••
C) Considerações finais sobre gastos públicos
•••
complexa
A análise sobre a evolução dos gastos públicos
e resultante de um conjunto de fatores. Não existem
é extremamente
meios de •••
explicar esta evolução através de um fator isolado.
Além di~so, outra dificuldade para o entendimento de sua evolução
••
••
refere-se ao processo decisório estabelecido em cada país.
Do ponto de vista teórico é possível destacar as várias situações nas
quais a presença do Estado se torna relevante. Porém,
mecanismos para estabelecer qual o limite da interferência do governo. Ela é
não se tem
••
definida pelo arranjo social de cada país.
••
Assim, de um modo geral, os gastos públicos
definidos em função de:
em cada país são
••
• Renda nacional;
• Capacidade do governo em obter receitas;
••
• Problemas de translação ou deslocamentos; ••
• Efeito demonstração (Tentar fazer o que os demais países fazem);
• Mudanças políticas; ••
• Desenvolvimento tecnológico;
• Estágio de desenvolvimento do país;
••
• Visão da sociedade sobre o papel do Estado; ••
• Processo político decisório;
• Gastos em períodos anteriores; ••
• Etc.
••
D) Análise dos Gastos Públicos no Brasil ••
Os gastos públicos no Brasil compõem um nível de recursos
••
equivalentes a aproximadamente 40% do PIB. Tal percentual inclui apenas as
••
••
despesas com os chamados "bens coletivos", não considerando, portanto, as
despesas realizadas pelas empresas públicas federais, estaduais e municipais.
Este percentual situa-se pouco abaixo da média dos países europeus,
mas supera a média da grande maioria dos países.
••
••
••
••
••
•• A apresentação dos gastos, e também das receitas públicas, seguem
ainda alguns principios e normas básicas da Lei 4.320 de 1964, com algumas
••
• Gastos por funções;
• Gastos por poderes;
•
- ••
juntamente com sua estrutura de receitas;
• Avaliar o peso relativo de cada item de despesa no gasto público;
• Apurar a capacidade de investimento do govemo;
- ••
De um modo geral, pode-se afirmar que as informações por categorias
econômicas permitem a avaliação financeira do governo.
••
L-
•
••
••
Os gastos por categorias econômicas são compostos por dois blocos
distintos: Correntes e Capital.
••
De uma maneira geral, conceituam-se os gastos correntes como aqueles ••
"fixos" e necessários ao financiamento das unidades do governo. Incluem-se
nesta categoria, por exemplo, os gastos com pessoal, com o custeio e ••
manutenção e outros gastos cujas características fogem à relação gasto /
••
••
prestação de serviços como, por exemplo, pagamento de juros da dívida e
transferências constitucionais.
Por outro lado, os gastos de capital referem-se
realizados pelo governo e pelo volume de recursos
aos investímentos
canalizados para o
••
pagamento das "amortizações da dívida". • I
função .
••
••
Tabela 6
Demonstrativo dos gastos por funções - 2008/2009
•• Funções
2008
Periodos
2009
Análise
Horizontal
•• R$ AV R$ AV
•• Legislativo
Judiciário
•• Administração
Saúde
•• Educação
•• ...
TOTAL
••
•• 0.3.) Gastos por poderes
••
••
,----
••
-------
••
Ressalta-se que ainda existem informações nos poderes Legislativo e
Judiciário não disponíveis ao Executivo e fora do seu campo de "controle".
••
••
Tabela 7
Demonstrativo dos gastos por poderes - 2008/2009 ••
Funções
2008
Períodos
2009
Análise
Horizontal
• ••
o Legislativo
R$ AV R$ AV
••
- Pessoal
- Outras desp. correntes
••
- Investimentos ••
o
...
Judiciário
••
o Ministério Público
••
...
o Executivo
••
- Pessoal
••
••
- Custeio
- Outras desp. Correntes
- Investimentos
- Amortizações
••
TOTAL ••
••
0.4.) Lei de Responsabilidade Fiscal ••
o Estabelece metas a serem cumpridas; ••
••
o Exerce "controle" (questionado) sobre os gastos do governo;
••
o Base de comparação é a Receita Corrente Líquida (RCL);
••
••
•
••
••
•• • Metas e Limites:
•• - Metas (Quadrimestrais):
••
->
••
••
Resultado nominal -> variação no estoque da dívida
•• - Pessoal! RCI.
•• Executivo 49%
••
Legislativo 3%
Judiciário 6% Limite máximo
•• M. Público 2%
60%
••
•• - Saúde -> Mínimo 12% da Receita Líquida Tributária
••
••
••
••
••
I.
1..,.
•
------------------------------------~-
-
..... ... .:'Il
••
6.1.2. Mecanismos de financiamento dos Gastos Públicos ••
••
Os gastos públicos com os chamados "bens coletivos" têm as seguintes
alternativas para seus financiamentos: ••
• Emissão de moeda;
• Lançamento de títulos públicos;
••
• Empréstimos bancários; ••
• Tributação.
No caso brasileiro existem limitações nos usos dessas fontes entre as ••
unidades governamentais.
••
A) Tributação ••
A tributação se constitui na principal fonte de financiamento dos gastos. ••
••
,
Ela é o mecanismo pelo qual os indivíduos conseguem, coletivamente,
financiar despesas em atividades de dificil financiamento individual.
O sistema tributário oferta diretamente o processo de alocação e de ••
distribuição de recursos entre os indivíduos na região.
A tributação tem na produção e comercialização de bens e serviços, na ••
renda dos indivíduos e nas suas propriedades as suas fontes básicas
geradoras de recursos.
••
A escolha dessas bases e a forma da incidência tributária sobre elas ••
afeta diretamente a alocação e distribuição da renda e da riqueza.
A montagem da estrutura tributária diferencia-se entre os países, uma
••
vez que eles são definidos em função de seu arranjo político e de sua
••
••
composição de forças.
•• ' ..
• Equidadevertical:Significa que individuos em situações iguais devem ter um
••
tratamento tributário diferenciado .
• Equidade horizontal: Significa que indivíduos em situações iguais devem ter
•• Neutralidade
•• que bases tributárias iguais tenham a mesma carga tributária, evitando-se que
•• Certeza
•• Clareza
•• tributação .
Informações sobre o que contribuo e o que recebo de retorno dos
•• serviços governamentais .
••
l:
••
"~
••
Princípio do beneficio
••
Por este princípio, os indivíduos pagariam tributos em função dos ••
benefícios recebidos pelos serviços prestados pelo govemo.
••
• Problemas:
••
••
- Mensuração do benefício recebido entre os indivíduos;
- Existência do "free rider";
- Aplicação do "princípio da exclusão".
••
Princípio da capacidade de pagamento
••
Por este princípio, os indivíduos deveriam pagar tributos em função da ••
sua capacidade de pagamento.
••
• Dificuldade: Diferenciar a capacidade de pagamento entre os individuas.
••
• Vantagens: ••
- Exclui a necessidade de mensurar o beneficio individual;
- Exclui o problema dos ''free riders";
••
- Exclui a "exclusão". ••
Princípio tipos de tributos
•••
De um modo geral, os tributos cobrados pelo governo podem ser
••
distribuídos em:
••
• Global
••
o tributo é considerado como global quando ele é aplicado de forma ••
universal, atingindo todos os bens e serviços.
Tornando-se como referência uma reta orçamentária seu impacto seria, ••
teoricamente, representado pelo deslocamento dessa reta.
••
•
••
••
•• x
••
••
••
••
•• y
••
••
•• • Seletivo
•• os produtos.
•• x
••
••
••
••
•• y
••
•• • Específico
••
••
,
r
••
.
••
x ••
X1 ••
••
••
••
y
••
••
• Unitário ••
Um tributo é classificado como unitário quando é cobrado um valor fixo
••
sobre cada unidade de produto. ••
Tomando-se, por exemplo, uma situação clássica
mercado, a incidência de um tributo desta natureza, deslocaria
de equilíbrio
a curva de
no
••
oferta de O para O'.
••
P ••
••
••
P* ••
••
Q*
Q
••
••
••
••
••
l
---------------------
r:•
---
•• • Ad-valorem
••
•• P
••
•
••
••
•• Q
•• Q*
•• Por outro lado, são classificados como indiretos a maioria dos tributos
que os indivíduos pagam, sem saber, e estão embutidos nos preços dos bens e
••
•
••
••
A.4.) Distribuição do tributo entre produtores e consumidores
••
Os tributos cobrados sobre os bens e serviços podem
distribuição da incidência tributária entre os produtores e os consumidores,
ter uma
de
• ••
forma diferenciada, determinada pelas características dos bens e servíços.
Dentre estas característícas, a elasticidade do produto se destaca como
••
um fator relevante. ••
Como exemplo pode-se analisar a incidência de um tributo unitário nos
casos em que os produtos tenham elasticidades da oferta e da demanda ••
unitário.
••
P ••
O' ••
P'
••
P ••
P"
••
Q
••
••
Situação inicial
E -> equilíbrio
••
P, Q -> preço e quantidade de equilíbrio
••
Imposto unitário ••
0->0'
P - P' = novo preço de equilíbrio
••
P' - I" = imposto unitário ••
P' - P = parte consumidor
P - P" = parte do produtor ••
I
••
P' - P = P - P"
••
•
r:•
•• A.5.) Classificação do sistema de tributação
•• • Progressivo
• Regressivo
••
•• Sistema proporcional
•• distribuição da renda.
•• Classes Renda %
1000 em relação a 1500
Total Renda \ % Renda Bruta
67+133 ,
11 '
'j % Renda Líquida
•• A
Bruta
1000
Tributo
10%
Tributo
100
Líquida
900
f\elativo
6,7
Acumuladi
6,7 /
Relativo
6,7
Acumulado
6,7
•• B
C
2000
3000
10%
10%
200
300
1800
2700
13,3
20,0
20,0
40,0
13,3
20,0
20,0
40,0
•• O
E
4000
5000
10%
10%
400
500
3600
4500
26,7
33,3
66,7
100,0
26,7
33,3
66,7
100,0
• ••
\.. y_---J\.--_y
São iguais
)
•• Sistema progressivo
••
•• Diz-se que um tributo ou um sistema tributário é progressivo quando a
carga tributária for maior para os níveis de renda mais elevados.
••
C 3000 18% 540 2460 20,0 40,0 21,0 44,6
D 4000 25% 1000 3000 26,7 66,7 25,6 70,2
E
Total
5000
15000
30% 1500
3270
3500
11730
33,3 100,0 29,8 100,0
••
••
Sistema regressivo
••
Diz-se que um tributo ou um sistema tributário é regressivo quando a ••
carga tributária for maior para os níveis de renda mais baixos.
Neste sistema, o efeito da tributação contribui para uma piora na ••
participação das classes de renda mais baixas no total da renda líquida.
••
Classes Renda % Total Renda % Renda Bruta % Renda Líquida ••
A
Bruta
1000
Tributo
25%
Tributo
250
Líquida
750
Relativo
6,7
Acumulado
6,7
Relativo
5,6
Acumulado
5,6 ••
B
C
2000
3000
20%
15%
400
450
1600
2550
13,3
20,0
20,0
40,0
12,0
19,1
17,6
36,8 ••
D
E
4000
5000
8%
5%
320
250
3680
4750
26,7
33,3
66,7
100,0
27,6
35,6
64,4
100,0 ••
Total 15000 1670 13330
••
o
••
efeito dos sistemas de tributação sobre o padrão da distribuição da
renda, pode ser melhor analisado com o auxílio da "Curva de Lorenz". Esta ••
curva mostra as relações entre os grupos da renda na apropriação da renda.
O diagrama a seguir mostra esta situação, considerando como
••
referência os dados dos quadros anteriores. •
••
••
•
•
• I
L _
-•-
-F'--------------------------------~
••
--•
Renda Relação acumulada (Renda Bruta e Renda Líquida)
100
80
60
I-
• 40
20
•• População
•• o 20 40 60 80 100%
•• -- Situação ideal
•• ..~~~~~
.. Sistema progressivo
••
- Sistema regressivo
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
I •
•
.,
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
I~ ____ ~. •