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PRINCIPIOS DO PROCESSO PENAL

Principio do Contraditório
*Traduzido no binômio ciência e participação, e de respaldo constitucional (art. 5º, inc LV), impõe que ás partes
deve ser dada a possibilidade de influir no convencimento do magistrado, oportunizando-se a participação e
manifestação sobre os atos que constituem a evolução processual
*De modo diverso ao que ocorre no âmbito do processo civil, no processo penal não é suficiente assegurar ao
acusado apenas o direito á informação e á reação em um plano formal. Estando em discussão a liberdade de
locomoção, ainda que o acusado não tenha interesse em oferecer reação a pretensão acusatória, o próprio
ordenamento jurídico impõe a obrigatoriedade de assistência técnica de um defensor
Principio da Igualdade e Paridade de Armas
*Sem igualdade de condições entre as partes em um processo não haveria equilíbrio entre elas. A ausência de
equilíbrio, por sua vez, é considerada negação da Justiça
*Desta forma, as partes, ainda que em situações opostas, devem se situar no mesmo plano jurídico, com direitos,
ônus, obrigações e faculdades semelhantes5. Com isso, em nenhum momento pode estar o acusado desamparado
juridicamente, sendo vedada sua atuação em um processo sem defensor habilitado, garantindo o equilíbrio entre as
partes.
Principio da Ampla Defesa
*Enquanto o contraditório é principio protetivo de ambas as partes (autor e réu), a ampla defesa – que com o
contraditório não se confunde – é garantia com destinatário certo: o acusado. A defesa pode ser subdividida em:
defesa técnica, que é a defesa efetuada por profissional habilitado; e autodefesa (defesa material ou genérica) que
é a defesa realizada pelo próprio imputado. A defesa técnica é sempre obrigatória, enquanto a autodefesa pode ou
não ser exercida pelo acusado, que pode optar por permanecer inerte, invocando inclusive o silêncio. A autodefesa
comporta também subdivisão, representada pelo direito de audiência (oportunidade de influir na defesa por
intermédio do interrogatório), e no direito de presença, consistente na possibilidade de o réu tomar posição, a todo
momento, sobre o material produzido, sendo-lhe garantia a imediação com o defensor, o juiz e as provas.
Principio da Presunção de Inocência
*O Princípio da Presunção de Inocência é uma das principais garantias Constitucionais e Processuais Penais do
ordenamento jurídico Brasileiro, conhecido também como Princípio do estado de inocência ou da não
culpabilidade. Em linhas gerais, significa que todo acusado deve ser presumido inocente até que uma sentença
condenatória transite em julgado
Relativização do Principio - Segundo os dispositivos legais, ninguém poderá ser considerado culpado até que haja o
trânsito em julgado de sua condenação. Porém, o Supremo Tribunal Federal, em decisão já citada anteriormente,
entendeu, por maioria, que após haver uma condenação em um órgão colegiado o condenado já deve começar a
cumprir sua pena, mesmo que ainda possa recorrer da condenação sem o trânsito em julgado do processo.
Principio da Busca da Verdade Real
*Informa que no processo penal deve haver uma busca da verdadeira realidade dos fatos.
Diferentemente do que pode acontecer em outros ramos do Direito, nos quais o Estado se satisfaz com os fatos
trazidos nos autos pelas partes, no processo penal (que regula o andamento processual do Direito penal, orientado
pelo princípio da intervenção mínima, cuidando dos bens jurídicos mais importantes), o Estado não pode se
satisfazer com a realidade formal dos fatos, mas deve buscar que o ius puniendi seja concretizado com a maior
eficácia possível.
Principio do Juiz Natural
*Tal principio consagra o direito de ser processado por juiz competente (art. 5, LIII) e a vedação constitucional a
criação de juízos ou tribunais de exceção (art. 5º, XXXVII). Em outras palavras, impede a criação casuística de
tribunais pós-fato, para apreciar um determinado caso
Principio do Duplo Grau de Jurisdição
*Este principio assegura a possibilidade de revisão das decisões judiciais, através do sistema recursal, onde as
decisões do juízo a quo podem ser reapreciadas pelos Tribunais. Todavia, interessa sublinhar que o duplo grau de
jurisdição não é principio contemplado na CF, haja vista que processos existem sem que esse duplo grau incida, a
exemplo daqueles de competência originaria do STF. O duplo grau de jurisdição não é enunciado normativo que
incide indistintamente em todos os processos penais.
*Por sua vez, O Pacto de São José da Costa Rica, em seu art. 8º, item 2, h, dispõe acerca do direito de recorrer das
decisões judiciais. Ocorre que o referido pacto, neste ponto, é recebido como lei ordinária, já que o direito ao
recurso não pode ser enquadrado como expressão de direito fundamental, encontrando-se por consequência,
fragilizado, dentre das varias exceções existentes no sistema de decisões simplesmente
Principio do Favor do Réu
*O princípio do favor rei, é também conhecido como princípio do favor inocentiae, favor libertatis, ou in dubio pro
reo, podendo ser considerado como um dos mais importantes princípios do Processo Penal, pode-se dizer que
decorre do princípio da presunção de inocência.
*O referido princípio baseia-se na predominância do direito de liberdade do acusado quando colocado em
confronto com o direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu. O mencionado
princípio deve orientar, inclusive, as regras de interpretação, de forma que, diante da existência de duas
interpretações antagônicas, deve-se escolher aquela que se apresenta mais favorável ao acusado.
*No processo penal, para que seja proferida uma sentença condenatória, é necessário que haja prova da existência
de todos os elementos objetivos e subjetivos da norma penal e também da inexistência de qualquer elemento
capaz de excluir a culpabilidade e a pena.
ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL
CITAÇÃO
* Citação é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da acusação, sendo chamado a respondê-la e a
comparecer aos atos do processo
Citação Pessoal (Real)
*Trata-se de um ato exclusivo do réu (não se cita testemunhas, notifica-se)
*Ela é chamada de citação real porque realmente se comprova que o réu foi citado
Regra – citação por mandado
*Ocorre a citação por mandado quando o réu estiver no território sujeito a jurisdição do juiz que a tiver ordenado. É
realizada pelo Oficial de Justiça
*As exceções são os militares (que não podem ser citados pessoalmente em processo criminal para preservar a
segurança pública, eles devem ser citados através de seu comandante) e a citação através de carta rogatória (pois
não se tem a idéia se o réu foi realmente citado pessoalmente, já que não se sabe como funciona a citação em
outros países)
Precatória – ocorre quando o réu estiver fora da jurisdição do juiz deprecante
*Ocorre através de juízes de mesma instancia e não trata-se de uma exceção a citação pessoal, pois a mesma irá
ocorrer
Rogatória - se o réu estiver no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, com a suspensão
da prescrição até o seu efetivo cumprimento
*Toda vez que houver citação por carta rogatória suspende-se o prazo prescricional do crime
* Se o réu estiver no estrangeiro em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória. SE ESTIVER EM LUGAR NÃO
SABIDO, SERÁ CITADO POR EDITAL
*é uma exceção a citação pessoal
Realização – poderá ser tanto DIURNA quanto NOTURNA
*Pode-se citar a noite em casos de necessidade
*Não pode haver violação do domicilio

Citação por Edital


*É realizada quando o réu não é encontrado. É preciso ter esgotado os meios de localização.
*Trata-se de uma citação FICTA (é chamada de ficta porque há uma ficção jurídica)
* Com o novo CPC, surge outra hipótese de citação por edital – réu em local inacessível (ex.: País que não quer
cumprir carta rogatória) – Artigo 256, II, NCPC
Excepcionalidade – só pode ser adotada excepcionalmente (não subsidiariamente)
*Ela é utilizada quando o réu estiver em local incerto e não sabido (LINS)
Inadmitida no JESP – É inadmitida no juizado especial devido previsão em lei (art. 66, §único da Lei 9.099/95)]
Conseqüências (art. 366)
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e
o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes
e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312
• Suspensão do Processo e Prazo Prescricional

* Súmula 415 do STJ: O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada
*Se o réu citado por edital não comparece há a suspensão porque trata-se de uma citação ficta, talvez o réu não
saiba do processo
*Se o réu comparece o processo continua normalmente
• Produção Antecipada de Provas
*Se o réu citado por edital não comparece poderá determinar a produção antecipada de provas
*Gera uma crise de instancia, já que, irá gerar provas sem que haja uma relação processual
* Súmula 455 do STJ: A DECISÃO QUE DETERMINA A PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS COM BASE NO ART. 366
DEVE SER CONCRETAMENTE FUNDAMENTADA, NÃO A JUSTIFICANDO UNICAMENTE O MERO DECURSO DO TEMPO
*Quando é nomeado um defensor não é garantia do principio do contraditório e da ampla defesa (há apenas a
ampla defesa e inexiste o contraditório, uma vez que não há a autodefesa, pois o réu não compareceu)
• Possibilidade de Prisão

*Poderá ser decretada a prisão preventiva, desde que atenda aos requisitos da prisão preventiva contidas no art.
312, CPP (Garantia da ordem pública, da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; Para assegurar a
aplicação da lei penal)
Prazo de Dilação – é o prazo que o edital fica válido
*O prazo da defesa fica válido após o 1º dia do prazo de dilação
Ex: edital válido por 15 dias, o prazo para a defesa começa no 16° dia
Intimação por edital de réu preso – é nulo o processo em que réu estando preso na mesma unidade da federação
tenha sido citado por edital
*Se ele está preso na mesma unidade da federação não pode ser citado por edital, porque se o estado o prendeu,
ele sabe o seu paradeiro (não há o que se falar em LINS)
Citação por Hora Certa
* Novidade da Lei 11.719/08, para reduzir os casos de citação por edital que ensejam crise de instância (suspensão
do processo, art. 366). Se o oficial de justiça verificar que O RÉU SE OCULTA PARA NÃO SER CITADO, deve certificar a
ocorrência e proceder à citação com hora certa, nos termos arts. 227 a 229 do CPC (art. 362) *Uma vez marcado o
horário da citação por hora certa, o oficial indo no local na hora marcada e o réu estava esperando, trata-se de
citação pessoal
Requisitos
• Ocultação proposital
*O réu deve estar se ocultando propositalmente
• No mínimo 2 tentativas (nos termos no NCPC)
*deve-se ter tentado citar o réu pelo menos 2 vezes
Possibilidade de citação através do porteiro – de acordo com o CPC pode ocorrer, portanto, como o CPP usa o CPC,
pode ocorrer (art. 252, §único, CPC)
Citação consumada – se a citação foi consumada, o processo prossegue normalmente
*Se o réu não comparece, nomeia-se um defensor
Constitucionalidade – O STF diz que este tipo de citação é constitucional porque a autodefesa é renunciável e
quando nomeia-se um defensor, há a existência da defesa técnica (que é irrenunciável)
*Se o réu está ocultando propositalmente, ele está renunciando a autodefesa
Citação pelo correio – não há previsão legal, mas há a citação pelo correio no processo penal
*Não há previsão de citação pelo telefone (no juizado especial admite-se apenas a intimação pelo telefone com
base no principio da informalidade)
INTIMAÇÃO
*É o ato de chamar as partes para praticar um ato no processo e toar conhecimento de um ato praticado no
processo
*Não existe intimação pelo telefone, email e etc.
*Nas intimações por edital e por hora certa aplicam-se as mesmas regras da citação, porém não produzirá os
mesmo efeitos, uma vez que o réu já sabe da existência do processo, portanto está renunciando a autodefesa
Ausência – A ausência da intimação gera a nulidade do ato por violar o contraditório e ampla defesa
Intimação pessoal –sempre serão intimados pessoalmente:
* MP
* Defensoria Publica,
* Réu
* Advogado Dativo
Intimação via publicação – advogado constituído (do réu ou querelante) e assistente
Intimação em Habeas Corpus – não há nulidade a ausência de intimação do advogado para julgamento de habeas
corpus, mas se o advogado pedir a sua intimação para o julgamento na petição do HC, ele é obrigado ser intimado
NOTIFICAÇÃO
*É ato destinado a quem não faz parte do processo

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