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Rousseau é um importante filósofo do Iluminismo, do Século das Luzes, o

Século
da Razão. Como explicar que se coloque contra a razão? Ele não se coloca
contra a
razão de forma absoluta. Defende que o percurso traçado pela sociedade,
conduzida
pela razão, está corrompido e pode ser corrigido desde que a razão se curve ao
coração, ao sentimento. Essa seria uma forma segura do homem colocar em
prática
suas virtudes. A análise de Rousseau de que a natureza humana é boa, mas
que a
sociedade a contamina, permeou toda sua filosofia. As contribuições de
Rousseau, em
todos os campos aos quais se dedicou, desde a antropologia filosófica até a
música, a
educação, o romance e a política, o sentimento tem sempre primazia sobre a
razão.

Na visão de Kant, se quisermos ser objetivos, temos que agir, não segundo
os objetivos, as finalidades, mas conforme princípios universais e não sob
regras circunstanciais.

Segundo Kant, o sujeito transcendental compõe-se de aparelho cognitivo


universal,
que é comum e presente em todos os homens. Significa dizer que todo ser
saudável
possui tal aparato cognitivo formado por três campos: a razão, o entendimento
ea
sensibilidade. Para ele, a razão é que assegura os princípios que articulam
intenção e
dever conforme a autonomia do indivíduo. Nasce então a ideia de liberdade
kantiana:
sem liberdade não pode haver ato moral; para sermos livres, precisamos ser
obrigados
pelo dever de sermos livres.

Você viu em Rousseau como o homem é concebido com uma natureza em


essência boa, sendo que a sociabilização seria responsável pela deturpação,
pelo
desvio do homem do caminho do bem, da correção. Para ele, é o contato com a
sociedade, que é má, que tornaria os homens igualmente maus. O estado de
natureza
é mais vantajoso para o homem e lhe daria mais felicidade do que o estado
social. É
Rousseau quem estabelece estreita correlação entre as estruturas da
sociedade e as
condições morais e psicológicas do indivíduo.
Já Kant nos alerta que o interesse nos lança à ilusão de que somos racionais e
livres. Você viu que, para ele, nossas ações são um impulso cego determinado
pela
causalidade natural. Na concepção kantiana, agir por interesse é agir à
maneira
dos animais: somos determinados por motivações vitais, físicas, psíquicas.
Desejos,
impulsos, apetites, comportamentos naturais, geralmente são muito mais
fortes do
que a razão. A razão prática e a verdadeira liberdade precisam superar nossa
parte
natural para se imporem ao nosso ser moral. É quando nos obrigamos a passar
das
motivações, do interesse, para o dever. O dever é uma forma que precisa valer
para
toda e qualquer ação moral. Tal forma não é meramente indicativa, mas
imperativa.
A ética kantiana é a ética do dever que concilia dever e liberdade. O
pensamento do
dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo
de toda
a moralidade.

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