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Prática 1: Curva Caracterı́stica do Diodo


20159049702 - Mariana de Sousa Moura - Turma 01 - 2018.2

Resumo—Esta prática trata-se do estudo da curva carac- Como visto, é necessário portanto projetar um circuito
terı́stica do diodo. Dado a curva caracterı́stica de um diodo, externo que limite a corrente que passa pelo diodo quando em
desenvolveu-se circuitos que mostram o seu comportamento em condução e a tensão entre seus terminais quando em corte.
resposta a aplicação de diversos valores de corrente. Verifica-se
também este componente em corte e em condução em um circuito Isso pode ser feito com a aplicação de um resistor entre a
chaveado. fonte e o diodo.
Um diodo real tem comportamento como mostrado pela
Figura 3. Esta é a curva caractarı́stica do diodo. Essas carac-
I. O BJETIVOS terı́sticas se devem ao material semicondutor ao qual é feito,
O objetivo principal desta prática é o levantamento mais especificamente, diodos de junção de silı́cio. O diodo real
das curvas caracterı́sticas do diodo mediante simulação e de silı́cio começa a conduzir com a aplicação de uma fonte
experimentação. de tensão de aproximadademente 0,7 V. Pode-se perceber que
também pela curva caracterı́stica que, em polarização reversa,
a partir de um certo valor de tensão aplicada, a tensão de
II. I NTRODUÇ ÃO
ruptura VZ , o diodo passa a conduzir. É descrita na figura
Diodos ideais são os elementos não-lineares mais simples. como região de ruptura.
Eles apresentam dois terminais, ânodo e cátodo. Os diodos
permitem que a corrente em um circuito circule em apenas
uma direção, do terminal positivo para o negativo. A Figura
1 mostra o sı́mbolo do diodo. O comportamento de um diodo
ideal é mostrado pela Figura 2.

Fig. 1: Sı́mbolo do diodo.


Fig. 3: Curva caracterı́stica do diodo.

III. M ATERIAIS E M ÉTODOS


• Protoboard;
• Fonte de tensão contı́nua;
• Multı́metro;
• Resistores de 1000 Ω;
• Cabos de conexão;
• Diodo.
Fig. 2: Caracterı́stica i-v do diodo ideal.
Foi desenvolvido em laboratório um circuito simples for-
O diodo é um dispositivo que se comporta em um circuito mado por uma fonte de tensão contı́nua ligada em série com
de duas maneiras: com polarização direta e com polarização um diodo e um resistor mostrado pela Figura 4. Realizo-se
reversa. Diodo operando com polarização direta permite que cálculos de potência e aplicação da lei de Ohm para a escolha
a corrente circule entre os seus terminar se comportando do valor do resistor que melhor atendesse as condições.A fonte
como um curto-circuito, assim a queda de tensão no diodo é devia estar numa faixa de valores de 0 a 2,7 V e a corrente
zero. Diz-se estar em condução ou ligado. Diodo inversamente variaria de 0 a 0,9 A. Como o diodo real apresenta uma queda
polarizado age como um circuito aberto, não permitindoa de tensão de 0,7 V, o resistor a ser escolhido deveria apresentar
passagem de corrente, assim, a queda de tensão no diodo é uma queda em torno de 2,0 V. Assim, com a corrente sendo
idêntica ao valor da fonte aplicada. Diz-se neste caso que o 0,9 A, a resistência é aproximandamente 2,22 Ω. Como não
diodo está em corte ou desligado. há resistores comerciais com esse valor, foi usado um resistor
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de 1kΩ. Simulou-se o circuito em software Multisim e os O circuito da Figura 7, também já mostrado, foi simulado
resultados comparados com os obtidos em laboratório. para as todas possı́veis combinações de posição das chaves A
e B. Os valores de tensão V0 obtidos encontra-se na Tabela II.

Fig. 7: Sı́mbolo do diodo.


Fig. 4: Sı́mbolo do diodo.

Tabela II:
Foi simulado um segundo circuito formado por dois diodos,
Resultados esperados de tensão V0 para as difentes combinações de posição
três fontes de tensão de 5 V e um resistor articulados por das chaves A e B.
meio de um sistema com chaveamento dado pela Figura 5. Um
CHAVE A CHAVE B v0 (V)
voltı́metro foi colocado para medir a diferença de potencial V0 D D 0,577
entre os diodos alternando-se entre as possı́veis posições das D L 0,612
chaves. L D 0,612
L L 5,00

V. R ESULTADOS E XPERIMENTAIS
O circuito Figura 6 foi desenvolvido em laboratório
implementando-se os difentes valores de corrente, medindo-se
as tensões sobre o diodo. O processo foi repetido três vezes.
Foram obtidos os resultados conforme a Tabela III para a
tensão média no diodo VDmed .
Fig. 5: Sı́mbolo do diodo.
Tabela III:
Resultados encontrados de tensão sobre o diodo para os difentes valores de
IV. S IMULAÇ ÕES corrente.
Como já visto, o circuito Figura 6 foi simulado em software ID (A) VD1 VD2 VD3 VDmed (V)
Multisim para os difentes valores de corrente e medidas as 0,10 0,782 0,781 0,781 0,781
tensões sobre o diodo, sendo obtidos os resultados dados na 0,20 0,800 0,804 0,809 0,804
0,30 0,823 0,819 0,828 0,823
Tabela I. 0,40 0,826 0,826 0,832 0,828
0,50 0,834 0,834 0,834 0,834
0,60 0,841 0,841 0,838 0,840
0,70 0,842 0,846 0,840 0,843
0,80 0,838 0,831 0,843 0,837
0,90 0,834 0,834 0,844 0,837

O Figura 8 mostra a representação gráfica dos valores de


tensão no diodo nas três medições feitas, em vermelho, preto
e azul, e o gráfico do valor médio de tensão no diodo na cor
verde.
Fig. 6: Sı́mbolo do diodo.

Tabela I:
Resultados esperados de tensão sobre o diodo para os difentes valores de
corrente.
ID (A) VDsim (V)
0,10 0,778
0,20 0,818
0,30 0,843
0,40 0,862
0,50 0,878
0,60 0,892
0,70 0,904
0,80 0,915 Fig. 8: Curva caracterı́stica experimental do diodo para as três
0,90 0,926 medições.
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É perceptı́vel a semelhança com o gráfico da curva car-


acterı́stica do diodo dado pela Figura 3. O gráfico tem um
comportamento de uma curva exponencial e tende a um valor
constante de tensão, sendo 0,837 V a tensão média do diodo
para os maiores valores de corrente estabelecidos.
Comparando-se as Tabelas 1 e 3, os resultados experimen-
tais foram aproximadamente iguais aos simulados, porém o
valores encontrados pelas simulações são um pouco maiores.
Ainda assim, o comportamento do diodo foi semelhante em
ambas as tabelas. Com a aplicação de uma corrente de 0,1 A,
o diodo inicia a condução visto que sua tensão é superior a 0,7
V, porém, o diodo nas primeiras medidas ainda enfrenta um
pouco de resistência à condução e à passagem de cargas da
banda de valência para a banda de condução. Por isso não há
uma estabilidade nos valores de tensão, que diminuem com
a corrente 0,8 A e 0,9 A, como destacado. A medida que
são realizadas as variações na corrente do circuito, a tensão
aumenta gradativamente e a valores mais próximos, ou seja,
torna-se estável.
Fazendo-se a média das três medições, pode-se perceber
que quando aplicada uma corrente de 0,8 a 0,9 A, o diodo
tende a uma tensão constante de 0,837 V, conforme visto na
curva caracterı́stica do diodo dado pela Figura 3 e observada
experimentalmente na Figura 8.
O circuito da Figura 7 foi apenas simulado para as to-
das possı́veis combinações de posição das chaves A e B.
Analisando-se os valores de tensão V0 obtidos Tabela II, vemos
que estando-se desligadas ambas as chaves os dois diodos
conduzem e funcionam como curto-circuito, sendo assim, a
tensão V0 entre os terminais é muito pequena, 0,577 V. Quando
a chave A está desligada e a chave B está ligada, o diodo A
conduz, já diodo B está em corte. Quando a situação inversa
das chaves acontece, o diodo A fica com polaridade inversa,
ou seja, em corte. Quando amabas as chaves estão ligadas,
todas as fontes estarão conectadas ao circuito, ambos os diodos
ficam em corte e têm tensão de 5,00 V.

VI. D ISCUSS ÕES E C ONCLUS ÃO


Os resultados obtidos foram aproximadamente iguais aos
esperados. Na primeira parte da prática, fica claro portanto
que as diferenças nos valores de tensão medidos experimen-
talmente diminuem à medida que novas medições vão sendo
realizadas, visto que o diodo passa a conduzir mais facilmente.
Isso é devido ao influência não só da tensão aplicada, mas
também da temperatura no dispositivo. Na segunda parte, pôde
ser observado o comportamento dos diodos em condução e em
corte, e como isso afeta a tensão em partes do circuito.

R EFER ÊNCIAS
[1] SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. Pearson
Prentice Hall, 2007.

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