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Caderno do Curso “Análise de Situações de Saúde: conceitos, interpretação e usos dos

indicadores de Saúde”, UNA-SUS, 30h

Argus Tenório

Unidade 1 - Análise de Situação de Saúde: conceitos, interpretações e usos dos indicadores


de Saúde

Objetivo: Compreender a Análise de Situações de Saúde (ASIS), examinando seus conceitos,


finalidades, além da interpretação e uso dos indicadores de saúde.

 Conhecer as bases conceituais da Análise de Situação de Saúde é importante para


compreender como se dá essa dinâmica na saúde de diferentes regiões;
 Em todo país, há limite financeiro e de profissionais; os gastos são relacionados com:
o Os tipos de doenças mais comuns em uma região podem não ser em outras;
o O padrão de doenças também se modifica ao longo do tempo;
o As doenças não respeitam fronteiras geográficas;
o Intensa renovação tecnológica; a incorporação geram altos custos;

Questões para reflexão

 Como aplicar os recursos disponíveis, considerando as realidades distintas e a escassez


de recursos?
 Quais devem ser as prioridades na execução das ações?
 Quais critérios que podem auxiliar os profissionais e gestores de saúde na tomada de
decisão?

A Análise de Situação de Saúde (Asis) é uma ferramenta que facilita a identificação de


necessidades e prioridades, bem como a identificação de intervenções e programas
adequados e a avaliação do seu impacto na saúde (OPAS, 1999).

“É caracterizada por processos analítico-sintéticos que permitem caracterizar, medir e


explicar o perfil de saúde-doença de uma população, incluindo os agravos e problemas de
saúde, assim como seus determinantes” (OPAS, 1999).

 O MS tem uma publicação anual chamada “Saúde Brasil” que objetiva disseminar ASIS.
 A ASIS auxilia no direcionamento de políticas voltadas para a redução das principais
causas de mortes em cada região, como os diferentes indicadores de mortalidade.
 Objetivo geral da ASIS é:
o CALVO (2004) Entender as causas e consequências das diferenças dos
problemas de saúde na comunidade;
o OPAS (1999): “A OPAS coloca mais explicitamente o componente da gestão da
saúde na sua construção teórica, segundo a qual a Asis busca contribuir com a
informação que o componente técnico requer para os processos de condução,
gerência e tomada de decisão em saúde”. Finalidades:
1. Definição de necessidades, prioridades e políticas em saúde e a
avaliação de sua adequação.
2. A formulação de estratégias de promoção, prevenção e controle de
danos à saúde e a avaliação de sua pertinência e cumprimento.
3. A construção de cenários futuros em saúde.
o (DUARTE; MORAIS NETO, 2015): A Asis tem como objetivo criar informações e
conhecimentos válidos sobre a situação de saúde de uma população em
determinado território/contexto, mas tem como finalidade principal informar
a tomada de decisão em saúde de maneira oportuna em todas as suas
instâncias;

 Asis pode ser utilizada de diferentes formas por gestores e profissionais de saúde para
direcionar ações que busquem a satisfação das necessidades de saúde da população.
 Saúde “era” entendida como ausência de doença, malgrado haja consideração dos
determinantes sociais (sobretudo nas populações mais vulneráveis). A situação de
saúde (de doença) é descrita epidemiologicamente.
o “Com a ampliação do conceito de saúde, reconheceu-se a necessidade de
considerar dimensões, como incapacidade e fatores não biológicos, como a
qualidade da assistência, o acesso aos serviços, às condições de vida e fatores
ambientais (OPAS, 2001).”

Epidemiologia é o estudo da frequência e distribuição de estados ou eventos relacionados à


saúde, e dos seus determinantes, em populações específicas e a aplicação desse estudo
para o controle de problemas de saúde (PORTA, 2014).

A OPAS (2010) estabelece algumas premissas para a ASIS na américa latina:

 A forma como se organiza a sociedade e os sistemas de saúde para dar resposta às


necessidades de saúde.
 A existência de diferenças na distribuição das condições de vida e as causas de
enfermidade e morte.
 A possibilidade de identificar a magnitude, o alcance e a gravidade dos problemas de
saúde na população.
 A possibilidade de identificar os grupos populacionais com necessidades de saúde não
satisfeitas e de alto risco.
 A sugestão de intervenções potenciais baseadas no reconhecimento dos fatores de
risco.
 A avaliação da efetividade das intervenções sustentada nos indicadores
epidemiológicos.
 Os aspectos de contexto que determinam as condições de vida e saúde da população.

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