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Desenvolvimento neuropsicomotor

O desenvolvimento neuropsicomotor se dá no sentido craniocaudal, portanto, em primeiro lugar a criança


firma a cabeça, a seguir o tronco e após os membros inferiores. A maturação cerebral também ocorre no sentido
postero-anterior, portanto, primeiro a criança fixa o olhar (região occipital), a seguir leva a mão aos objetos, etc.
A avaliação do desenvolvimento deve ser baseada nos marcos definidos pela escala de desenvolvimento
Denver II. Deve-se avaliar o desenvolvimento social, motor e linguagem.

Desenvolvimento social
• Olhar o examinador e segui-lo em 180º = 2 meses
• Sorriso social = 3 meses
• Leva mão a objetos = 4 meses
• Apreensão a estranhos = 10 meses
• Dá tchau, bate palma = 15 meses
• Imita atividades diárias = 18 meses

Desenvolvimento Motor
• Sustento cefálico = 4 meses
• Sentar com apoio = 6 meses
• Sentar sem apoio = 9 meses
• Pinça superior = 9 meses
• Em pé com apoio = 10 meses
• Andar sem apoio = 18 meses

Desenvolvimento da Linguagem
• Lalação = 6 meses
• Primeiras palavras = 12 meses
• Palavra frase = 18 meses
• Junta duas palavras = 2 anos
• Frases gramaticais = 3 anos

Desenvolvimento do desenho na infância

Idade Características do Desenho

2 anos Rabiscos (depois de alguns meses a criança começa a nomear o que o rabisco representa).

3 anos Círculo como símbolo universal (pode representar quase tudo).

3 anos Tentativa de representação da figura humana (círculo com duas pernas).

4 a 5 anos A figura humana tem mais detalhes e os desenhos representam histórias ou eventos.

Fase da paisagem (linha azul na parte superior representa céu, linha verde na parte inferior
6 a 7 anos
representa o chão). Muitas vezes desenham a mesma paisagem inúmeras vezes.

Fase do realismo, quando a criança começa a desenhar detalhadamente as coisas (não se


8 a 10 anos
contenta com esquematização/simplificação do desenho).

Fim do período artístico (frustração por não conseguir desenhar as coisas exatamente como
12 anos / Adolescência
são vistas).
2 anos 6 a 7 anos
Rabiscos (depois de alguns meses a criança começa a Fase da paisagem (linha azul na parte superior
nomear o que o rabisco representa representa céu, linha verde na parte inferior representa o
chão). Muitas vezes desenham a mesma paisagem
inúmeras vezes.

3 anos
Círculo como símbolo universal (pode representar quase
tudo).
Tentativa de representação da figura humana (círculo
com duas pernas).

8 a 10 anos
Fase do realismo, quando a criança começa a desenhar
detalhadamente as coisas (não se contenta com
esquematização/simplificação do desenho).

4 a 5 anos
A figura humana tem mais detalhes e os desenhos
representam histórias ou eventos.

https://www.fcm.unicamp.br/fcm/neuropedi
atria-conteudo-didatico/desenvolvimento-
neuropsicomotor

MARCOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL – DO NASCIMENTO AOS 5 ANOS DE IDADE

NOS PRIMEIROS 6 MESES


DESENVOLVIMENTO MOTOR
- Com 1 mês, consegue levantar a cabeça;
- Com 2 meses mantém a cabeça erguida por períodos curtos;
- Com 3 meses consegue segurar firmemente a cabeça, leva a mão à boca, sugar os dedos e consegue
segurar objetos com firmeza por períodos curtos;
- Aos 4 meses, junta as mãos e bate nos brinquedos e já consegue segurar os objetos e esticar-se para
tentar pegá-los; apoia o peso da perna e consegue se virar deitado;
- Com 5 meses leva objetos à boca e senta com apoio;
- Aos 6 meses rola nas duas direções deitado.

MANTER A CABEÇA E VIRAR


Uma das primeiras conquistas do bebê é conseguir segurar a cabeça firmemente. Depois que consegue
fazer isso, ele passa a fortalecer os músculos para se preparar para as próximas etapas.
Se aos 3 meses você notar o pequeno fazendo uma espécie de flexão, levantando a cabeça e os ombros, e
usando os braços como apoio, não se assuste, isso é ele treinando para mais tarde conseguir se virar.
conseguir virar é uma etapa importante da locomoção, mas nem todo bebê passa por ela. Alguns vão pular
essa fase, e ir direto para o engatinhar ou andar. O marco de conseguir se virar sozinho acontece, geralmente, entre
o 5° e 6° mês.
Quando se preocupar
O mais importante na hora de avaliar se há alguma coisa errada no desenvolvimento motor, é verificar se o
bebê tenta se locomover. Caso contrário, se ele não tenta virar em nenhuma direção, e não demonstra interesse em
se mover, é importante consultar um especialista para fazer uma avaliação mais precisa.

AUDIÇÃO
A audição do bebê se desenvolve muito rápido e está completamente formada ao final do primeiro mês. Aos
3 meses, o lobo temporal – responsável pelo gerenciamento da memória - do pequeno fica mais receptivo e ativo, e
com isso a audição, a linguagem e o olfato passam a se aprimorar ainda mais.
Nessa fase, o bebê já segue os sons que ouve. Vale lembrar que a audição é uma importante etapa para o
desenvolvimento da fala, por isso é essencial ficar de olho ao que é esperado e quando você deve se preocupar.
O bebê até os 6 meses deve ser capaz de:
- Reagir ao som com 1 mês;
- Sorrir “socialmente” com 2 meses;
- Virar a cabeça na direção dos barulhos com 3 meses;
- Virar na direção de barulhos novos com 5 meses;
- Virar na direção de sons e vozes com 6 meses.
Quando se preocupar
Caso o bebê não reaja aos sons, nessa fase, ou não se assuste, por exemplo, com barulhos altos ou
repentinos, é importante conversar com um especialista.
Se existirem casos de problema auditivo na família é necessário informar ao médico e ficar atento às
alterações.
Bebês prematuros podem ter mais problemas auditivos que os que nascem a termo.

VISÃO
A visão do bebê, ao nascer, é um pouco embaçada. Não à toa, os recém-nascidos apresentam um leve
estrabismo, o que é normal. Embora enxergue desde o nascimento, conseguindo distinguir formas, luzes e
movimentos, a visão do pequeno estará bem aperfeiçoada, parecendo com a de um adulto, entre 6 e 8 meses de
vida.
O fato do bebê ser um pouco estrábico quando nasce acontece por que ele não consegue focalizar os dois
olhos ao mesmo tempo, o que só vai acontecer aos 2 meses. A visão é essencial também para o desenvolvimento da
coordenação motora.
Até os 6 meses, o bebê deve:
- Olhar fixamente para os rostos com 1 mês (nessa fase ele só enxerga objetos muito próximos, entre 20 e 30
centímetros);
- Seguir objetos com o olhar aos 2 meses;
- Reconhecer o cheiro e voz das pessoas mais próximas aos 3 meses;
- Perceber mais claramente a diferença de tonalidade das cores, entre 2 e 4 meses;
- Saber quando algo está longe ou perto, aos 4 meses;
- Enxergar objetos pequenos aos 5 meses.
Quando se preocupar
Caso o bebê não consiga fixar o olhar ou seguir um objeto com os dois olhos aos 3 ou 4 meses, vale uma
consulta com um especialista.
Aqueles que continuam estrábicos aos 5 meses também devem passar por uma avaliação. Assim como
ocorre com a audição, bebês prematuros também podem apresentar mais facilmente problemas visuais, como miopia
e estrabismo.

INTERAÇÃO/COMPREENSÃO
Recém-nascidos tendem a passar a maior parte do tempo dormindo, e isso é normal e essencial para eles,
nesse inicio. No entanto, quando estão acordados eles estão sempre observando tudo o que acontece à sua volta.
Conforme o sistema neurológico fica mais aperfeiçoado, os bebês vão captando ainda mais coisas.
Nesse começo, eles entendem as coisas muito mais pelos sentidos, também por isso é importante
receberem afeto, atenção e cuidado. Isso só ajuda ainda mais no pleno desenvolvimento deles.
Espera-se que até os 6 meses, os bebês consigam:
- Desenvolver choros diferentes para cada necessidade com 2 meses;
- Agitar-se com brincadeiras e músicas aos 3 meses;
- Darem o primeiro sorriso de verdade entre os 2 e 3 meses.

FALA
A fala, evidentemente, demora um pouco para se desenvolver, pois é extremamente complexa, e envolve,
como mencionado, uma audição saudável, interação, entre outras coisas.
No entanto, bebês se comunicam o tempo todo pelo choro. Essa é a forma de linguagem deles, e deve ser
entendida como tal. Um bebê que chora está solicitando algo, e deve sempre ser ouvido.
Para o desenvolvimento da linguagem, a criança primeiro aprende as regras da linguagem e como funciona a
comunicação, para depois começar a falar.
Até os 6 meses, ela deve ser capaz de:
- Fazer sons como “agu” e “arru” aos 2 meses;
- Dar gargalhadas e gritos aos 3 meses;
- Responder aos sons que ouve aos 4 meses;
- Tentar imitar os sons que ouve aos 6 meses.

ENTRE 7 E 12 MESES

DESENVOLVIMENTO MOTOR
- Com 7 meses o bebê senta sem apoio e tenta se arrastar,
- Aos 8 meses transfere objetos de uma mão para outra, engatinha, aponta e atira objetos no chão;
- Com 9 meses já fica de pé segurando em algo, usa movimentos de pinça para pegar objetos pequenos e
bate objetos uns contra os outros;
- Aos 10 meses anda segurando nos objetos e mostra o que quer com gestos,
- Fica de pé sozinho por alguns segundos aos 11 meses,
- Fica de pé por mais tempo aos 12 meses.

SENTAR
Antes de conseguir sentar como “gente grande”, o bebê vai precisar de muito apoio, literalmente. Do
contrário, vai tombar para o lado sempre.
Sentar não é tão fácil quanto parece, e envolve o bebê descobrir que para manter o equilíbrio, quando
sentado, deve conseguir fazer algumas coisas, como inclinar-se um pouco para frente e apoiar os braços.
Esse importante marco vem depois, evidentemente, que ele consegue segurar bem a cabeça e ocorre quase
ao mesmo tempo que o marco de se virar sozinho, e isso acontece por volta dos 8 meses.
Quando se preocupar
Se o bebê não consegue sustentar a cabeça com 6 meses e não demonstra esforço para fazer apoio com os
braços, é importante procurar um médico. Mas vale lembrar que cada criança tem seu tempo, e o essencial é que ela
esteja avançando nas etapas, ainda que lentamente.

ENGATINHAR
Nem todo bebê engatinha, alguns preferem pular de fase e andar direto, e outras engatinham de um modo
todo peculiar.
Quando os músculos ficam mais fortes, e o bebê já consegue sentar sem apoio, ficando de quatro, sem cair
no chão, tudo está preparado para que ele consiga engatinhar, o que ocorre, entre 6 e 10 meses.
Até 1 ano de idade, o bebê já domina completamente essa forma de locomoção.
Quando se preocupar
Consulte um especialista, caso o bebê chegue a 1 ano, sem interesse em se locomover, de nenhuma forma.
Caso ele não tente fazer movimentos sincronizados com os braços e pernas para tentar sair lugar, peça ao
médico para avaliar o caso.

FALA
Entre 7 e 12 meses, o bebê já é capaz de fazer as seguintes coisas:
- Imitar sons da fala aos 7 meses;
- Falar “papa” e “mama”, mas sem especificar aos 8 meses,
- Fazer combinação de sílabas para produzir sons aos 9 meses;
- Entender o significado de “não” aos 10 meses,
- Aos 11 meses é capaz de dizer “papa” e “mama” para a pessoa certa;
- Com 12 meses diz mais palavras e faz sons parecidos com palavras.
INTERAÇÃO/COMPREENSÃO
- Por volta dos 7 meses pode começar a sentir medo de estranhos;
- Consegue reconhecer a própria imagem aos 9 meses;
- Dá tchau aos 10 meses;
- Aos 11 meses participa de brincadeiras e imita os outros;
- Entende as instruções simples aos 11 meses;
- Entende e cumpre instruções simples aos 12 meses;
- Começa a “testar” os pais.
ENTRE 1 E 2 ANOS
ANDAR
Quando nasce, o bebê tem um reflexo primitivo, que some aos 12 meses. Se colocado em pé, segurando-o
pelos braços, ele vai fazer um movimento, como se fosse querer andar. Isso é normal e esperado, chama-se “Reflexo
da Marcha”.
A partir do momento que o bebê consegue sentar sem apoio, engatinhar com bastante destreza, ele passa a
perceber que pode segurar nos móveis, por exemplo, para ficar de pé. Isso ocorre, normalmente, por volta dos 10
meses.
Daí em diante é só questão de confiança e equilíbrio para ele começar a dar os primeiros passos, o que
acontece, geralmente, entre os 9 e os 12 meses.
A maior parte deles vai andar bem com 1 ano e 3 meses, mas outros podem demorar um pouco mais. Os
primeiros passos costumam ser na ponta dos pés e com os pés voltados para fora, o que costuma resultar em um
andar bastante peculiar, por sinal.
Quando se preocupar
Caso o bebê não ande com 1 ano e 3 meses, avalie se ele está avançando e tentando se locomover.
Algumas crianças demoram mais a andar, e podem só fazer isso depois de 1 ano e 5 meses. O importante é que
tenha interesse em se locomover e evolua, ainda que lentamente.

FALAR
Como visto anteriormente, o processo da fala começa com o bebê descobrindo que consegue fazer sons
com a boca, com a língua, com os dentes. Essa descoberta leva então a uma série de vocalizações, que depois vão
parecer palavras, e posteriormente vão tornar-se palavras reais.
Entre 1 ano e meio e 2, a maioria das crianças já consegue falar cerca de 200 palavras.
O mais importante, desde que o bebê nasce, é conversar muito com ele, justamente para ele ter bastante
contato com a linguagem e assimilar como funciona.
Entre 1 e 2 anos, a criança já consegue formar frases curtas, com duas ou três palavras.
Quando se preocupar
Bebês que param de balbuciar com 6 meses podem ter problemas de audição. Se nessa fase, o pequeno
não fizer nenhum som ou reagir a eles, é importante consultar um especialista. Mais para frente, por volta de 1 ano e
3 meses, crianças que não falam nenhuma palavra compreensível também devem ser avaliadas.

COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
Nessa fase, o pequeno vai deixando de ser bebê para se tornar uma criança. Por isso muita coisa muda,
entre o 1° e o 2° ano de vida.
Ele já reage bastante, por exemplo, se brigarem com ele, ou o elogiarem. Por meio da construção de frases
curtas, a criança vai se comunicando com mais eficiência e descobrindo conceitos, que antes não fariam o menor
sentido, como ação e reação, o que são formas geométricas, como montar um quebra cabeças.
Nessa fase a criança também reconhece o próprio nome e partes do corpo, presta atenção em histórias
pequenas e já tem senso de humor.

ENTRE 2 E 3 ANOS
COORDENAÇÃO MOTORA
Nessa etapa, a criança já tem bastante domínio da coordenação motora, embora episódios de quedas e
tropeços ainda sejam frequentes. Entre 2 e 3 anos, ela já consegue fazer coisas, como:
- Tirar os sapatos;
- Chutar a bola sem perder o equilíbrio;
- Dançar;
- Mexer em tudo que encontra pela frente.

COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
Praticamente todos os pais devem concordar: entre 2 e 3 anos, aquele bebê gracioso que os fazia derreter-
se a cada coisa nova que faziam, some e dá lugar a uma criança que testa a autoridade e os limites o tempo todo.
Nessa fase entra em cena também um certo comportamento autoritário, uma necessidade muito grande de
impor as próprias vontades. Isso acontece por que a criança está se descobrindo como indivíduo, amadurecendo,
percebendo que é uma pessoa diferente e separada dos pais, literalmente.
No entanto, essa etapa também é cheia de coisas positivas, pois é nessa fase que a criança compreende, de
fato, os elementos que compõem os relacionamentos. Tudo que você proporcionou em termos de afeto ela
“devolverá” agora, reproduzindo, muitas vezes, a forma como foi tratada. Daí a importância de lidar com as crianças
com bastante atenção, cuidado, e amor. Elas retribuirão, pode acreditar.

FALA
Já com uma linguagem mais “refinada”, a criança nessa fase, já faz as seguintes coisas:
- Cumpri ordens, quando solicitada;
- Chama os mais próximos, como os familiares, pelo nome;
- Fala de si mesma na terceira pessoa;
- Aumenta a quantidade de frases faladas e aprende a usar o plural;
- Começa a perguntar coisas, como “cadê?”, “o quê?” e “onde?”.

ENTRE 3 A 4 ANOS
DESENVOLVIMENTO MOTOR
- Sabe tirar as próprias roupas;
- Já consegue pedalar;
- Segura o lápis na posição correta e gosta de desenhar.

FALA
Nessa etapa, a criança já tem um vocabulário mais extenso, conseguindo construir frases com até 6
palavras, além de começar a assimilar as regras gramaticais mais simples. Entre 3 e 4 anos, ela já lembra e conta
historinhas.
Quando se preocupar
Se nessa fase, a criança continuar comendo consoantes, substituindo sílabas ou gaguejando, de modo
persistente, converse com um especialista para uma avaliação mais detalhada. Vale lembrar também que não
devemos dizer para a criança que é “errado” o jeito que ela está falando, mas sim falar da forma certa, para que ela
assimile naturalmente.

COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
Entre 3 e 4 anos, a criança já entende coisas mais complexas, como, por exemplo, a rotina. Além disso, já
está bem mais sociável e gostar de brincar com outras crianças. Tem interesse nos sentimentos alheios e entende
conceitos, como igual e diferente, tamanho e cor.
Quando se preocupar
Caso a criança não consiga entender ordens simples ou fazer ações, como abrir uma caixa, relate isso a um
especialista.

ENTRE 4 E 5 ANOS
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Nessa etapa, a criança já consegue:
- Usar tesoura;
- Pegar talheres com mais destreza;
- Segurar a bola com as duas mãos quando está em movimento.

FALA
Entre 4 e 5 anos, a criança já fala bem muitas palavras, gosta de contar e inventar histórias. Já consegue
também identificar algumas letras e números.

COMPREENSÃO/INTERAÇÃO
A criança nessa idade já é mais independente, e gosta de tomar as próprias decisões. Sempre que possível,
dê autonomia para ela, respeitando o que ela consegue fazer. Além disso, por ela estar mais sociável, é importante
ter contato com outras crianças, o que costuma ser fácil, tendo em vista que, nessa fase, a criança, geralmente, já
está na escola.

A PARTIR DOS 5 ANOS


Depois dos 5 anos, a criança já começa a ser preparada para o ensino regular. Por isso é essencial
acompanhar, desde o começo, o desempenho escolar dela.
Nessa fase, distúrbios auditivos ou de visão, podem ser diagnosticados mais facilmente – e tratados com
mais eficiência. Dislexia e problemas de cognição podem ser verificados durante o andamento escolar nos anos
posteriores.
Vale lembrar que o acompanhamento da vida escolar da criança deve ser feito sempre, do primário ao ensino
médio, não esqueça disso!
https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/5769-marcos-do-desenvolvimento-infantil-
nascimento-5-anos-de-idade
Marcos 7 a 12 meses, mesa de Desenvolvimento da Criança.

4 a 7 meses
Seu Bebê e Mais Sensível Ao Seu tom de voz e PODE atender SUA advertencia when rápido Você Dizer a ELA
"Nao." Ela TAMBÉM SABE o Nome Dela ágora e se vira parágrafo Olhar Para rápido Você when rápido Você Chamá-la.
Peekaboo e Um Jogo favorito é Ela Gosta de Encontrar Objetos parcialmente ocultos. Ela Vê o Mundo em núcleos
e ágora PODE ver mais longe. Se Você mover UM BRINQUEDO na dela frente, ELA VAI Segui-lo de Perto COM Os Olhos.
Observando-se no Espelho E Certo Para o Seu Deleite.
Seu Bebê Sobre prospera como Interações Que ELA TEM Com Você, parágrafo Integrar o Jogo em Tudo Que
Você faz com ELA. Rega-la com sorrisos e abraços, e responder QUANDO ELA balbucia Para estimular SUAS Habilidades
de Comunicação. Leia juntos de Todos os dias, nomeando OS Objetos that rápido Você Vê em Livros de e em torno de
Você.
Fornecer Uma Variedade de Brinquedos adequados A Idade e Objetos Domésticos (Como colheres de madeira
UO Caixas) Para Explorar. Trabalhar em estabelecer Uma Rotina para dormir, Alimentação. e playtime.
Aos 6 meses, ELA PODE Estar PRONTO PARA Começar um Alimentos Sólidos.
Cada Criança se DESENVOLVE em Seu PRÓPRIO ritmo, mas fale com o médico fazer Seu filho se o Seu bebé:
 Parece Muito Flexível rígida UO
 NÃO PODE segurar a Cabeça constante
 NÃO PODE Sentar-se sem PRÓPRIO Seu
 NÃO responder a Ruídos UO sorrisos
 NÃO e carinhoso com como PESSOAS Mais Próximas a ELA
 NÃO Chega parágrafo Objetos

8 a 12 meses
OLHE PARA O Seu Bebê ir! ELE SE Tornou UM explorador ansioso, e ELE PODE surpreendê-lo quão
rápidamente ELE PODE dar uma volta QUANDO ELE rasteja OU foge. ELE PODE SE Sentar em SUA Própria Empresa e
agarra Tudo O Que Puder Pará se Levantar de pé e "cruzeiro." ELE PODE MESMO Até Tomar algumas Medidas de solo
de pingos de Seu Primeiro Aniversário.
SUA tagarelice SOA MAIS Como Conversação reais, e Você vai Ouvir como Primeiras Palavras – MUITAS vezes
"mamãe" UO "dada." Logo ELE VAI EM Falar frases simples, mas Ao MESMO ELE ritmo EUA Gestos Para Indicar O Que
ELE Quer – ou NÃO Quer! – E presta Muita Atenção Às SUAS Palavras.
Enquanto ELE PODE Parecer de Saida, ELE ESTÁ provavelmente reservado com Estranhos. E QUANDO rápido
Você Deixa-lo, ELE PODE tornar-se perturbada – Ansiedade de Separação E Idade nessa normal.
Preste Atenção ao that ELE Gösta, e dar-LHE a Liberdade de USAR OS SEUS todos sentidos parágrafo Jogar e
Descobrir. Ofereça-LHE Lápis e papel, blocos de empilhamento, Recipientes de comida Vazias e Panelas e frigideiras
parágrafo brincar.
Louvor e Recompensa O Bom Comportamento. Se ELE Ficar sem prejuízo, Uma breve "NÃO" e redirecionamento
de e geralmente Suficiente. Embora ELE E Jovem demais Pará entendre e Obedecer como Regras, rápido Você PODE
Começar um Mostrar-LHE Quais os comportamentos Não São Permitidos e Ajudá-lo a Encontrar Atividades Mais Indicato.
Cada Criança se DESENVOLVE não Seu PRÓPRIO ritmo, mas fale com o médico fazer Seu filho se o Seu bebé:
 NÃO rastrear
 Parece arrastar hum Lado, enquanto ELE ESTÁ rastejando Por Um Mês Mais ou
 NÃO PODE Ficar com o Apoio
 NÃO tentar Encontrar Objetos that rápido Você tem escondido na frente DELE
 NÃO Diz nenhuma Palavra
 Gestos de: Não eua, Como balançando de um Cabeça "NÃO" e apontando
Voltar ao Estágio anterior: 1 a 6 meses

https://www.fascinat.pro/marcos-13-a-24-meses-o-desenvolvimento-infantil.html
Desenvolvimento Moral – Lawrence Kohlberg
Lawrence Kohlberg dedica-se a estudar o desenvolvimento moral do ser humano, retomando e
aperfeiçoando o modelo piagetiano. Realizou estudos longitudinais nos Estados Unidos acerca do tema,
utilizando-se de dilemas morais1, aos quais expunha indivíduos que entrevistava utilizando-se do método
clínico, como Piaget, em suas pesquisas. Apresentava tais dilemas e pedia aos sujeitos que apontassem
soluções aos mesmos sempre justificando seus dizeres. A seguir, analisava e categorizava as informações que
obtinha considerando as justificativas, o valor moral intrínseco e os argumentos apresentados pelo sujeito
participante da entrevista, detectando em qual nível a pessoa se encontra. Através do diagnóstico, propõe
maneiras de intervir no intuito de fazer com que as pessoas caminhem de um nível de moralidade a outro
subsequente.
Kohlberg criou diversos dilemas a fim de explorar o raciocínio da criança a respeito de um problema
moral difícil, como o valor da vida humana ou as razões para fazer coisas “certas”, sendo um de seus mais
famosos, o chamado “O Dilema de Heinz”.

Dilema de Heinz: Na Europa, uma mulher estava quase à morte, com um tipo específico de câncer.
Havia um remédio que os médicos achavam que poderia salvá-la. Era uma forma de rádio que um
farmacêutico da mesma cidade havia descoberto recentemente. O remédio era caro para se fazer e o
farmacêutico estava cobrando dez vezes mais do que ele lhe custava na fabricação. Ele pagava 200
dólares pelo rádio e cobrava 2000 dólares por uma pequena dose do remédio. O marido da mulher doente,
Heinz, procurou todo mundo que ele conhecia para pedir dinheiro emprestado, mas só conseguiu
aproximadamente 1000 dólares, a metade do preço do remédio. Ele disse ao farmacêutico que sua mulher
estava morrendo e pediu-lhe para vender o remédio mais barato ou deixá-lo pagar o restante depois. Mas
o farmacêutico disse: “Não, eu descobri o remédio e vou ganhar muito dinheiro com ele”. Então Heinz ficou
desesperado e assaltou a farmácia para roubar o remédio para sua mulher.

O autor afirma que as pessoas podem defender a mesma ação por razões muito diferentes, que
representam distintos estágios do raciocínio. Kohlberg baseou toda a sua teoria nesse pensamento de
autonomia, para a formação de indivíduos verdadeiramente conscientes e comprometidos com pensamentos e
atitudes morais. A teoria sustenta que o raciocínio moral, a base para a ética do comportamento, tem seis
identificação dos estágios de desenvolvimento. Considera que o desenvolvimento moral se desenrola em seis
estágios independentemente da cultura, grupo social ou país. Cada estágio apresenta características próprias,
estando relacionado com a idade e representando um sistema de organização mais compreensivo e
qualitativamente diferente do estágio anterior, são eles:

Nível I - Pré-convencional ou Pré-Moral (de 2 a aproximadamente 6 anos)


Nível pré-convencional corresponde, em termos gerais, à moralidade heterônoma estudada por Piaget.
Neste nível, a criança interpreta as questões de certo e errado, bom e mau. Reduz-se a um conjunto de normas
externas, a que se obedece para evitar o castigo, a punição, ou para satisfazer desejos e interesses
estritamente individualistas.

Ø Estágio 1 - Orientação para a punição e a obediência


a) Orientação Moral: Para a punição e a obediência
b) Justificativa dos julgamentos: Evitar o castigo e o exercício do poder superior que as autoridades têm sobre o
indivíduo
c) Perspectiva sócio-moral: Não distingue nem coordena perspectivas. Apenas existe uma perspectiva correta, a da
autoridade.
Ø Estágio 2 - Hedonismo Instrumental Relativista
a) Orientação Moral: Orientação calculista e instrumental; pura troca; hedonismo e pragmatismo
b) Justificativa dos julgamentos: Servir a necessidades e interesses próprios em um mundo em que há outras
pessoas com seus interesses
c) Perspectiva sócio-moral: Distingue perspectivas, coordena-as e hierarquiza-as do ponto de vista dos interesses
individuais

Nível II - Convencional (idade escolar)


O nível convencional se define pela conformidade às normas sociais e morais vigentes. Procura-se viver
conforme as regras estabelecidas, com o que é socialmente aceito e compartilhado pela maioria, respeitando a
ordem estabelecida. Portanto, há uma tendência a agir de modo a ser bem visto aos olhos dos outros, para
merecer estima, respeito e consideração.
Ø Estágio 3: Moralidade do bom garoto, da aprovação social e das relações interpessoais
a) Orientação Moral: Orientação para o bom menino e para uma moralidade de aprovação social e interpessoal
b) Justificativa dos argumentos: Precisa corresponder às expectativas alheias. Tem necessidade de ser bom e
correto a seus olhos e aos olhos dos outros ( família, amigos...); importa-se com os outros: se trocasse de papel iria
querer um bom comportamento de si próprio. Este é o estágio da regra de ouro: “aja com os outros como gostaria
que eles agissem com você”
c) Perspectiva sócio moral: do indivíduo em relação aos outros indivíduos.

Ø Estágio 4: Orientação para a lei e a ordem, autoridade mantendo a moralidade


a) Orientação Moral: Orientação para a manutenção da lei, da ordem e do progresso social
b) Justificativa dos argumentos: Manter o funcionamento das instituições como um todo, auto respeito ou consciência
compreendida como cumprimento de obrigações definidas para si próprio ou consideração das consequências dos
atos. Pergunta-se: “o que acontecerá se todos fizerem o mesmo?”
c) Perspectiva sócio moral: Distingue perspectivas, coordena-as e hierarquiza-as do ponto de vista de uma terceira
pessoa imparcial, institucional e legal.

Nível III- Pós-convencional (adolescência)


Valor moral das ações não está na conformidade às normas e padrões morais e sociais vigentes; está
vinculado aos princípios éticos universais, tais como o direito à vida, à liberdade e à justiça. Portanto, as normas
sociais são entendidas na sua relatividade, cuja finalidade é garantir que estes princípios sejam respeitados.
Caso isto não aconteça, as leis devem ser transformadas e até desobedecidas. Neste nível, a sociedade não
teria sentido se não estivesse a serviço desses direitos individuais fundamentais, que sejam universalizáveis,
reversíveis e prescritivos.

Ø Estágio 5: A orientação para o contrato social democrático


a) Orientação Moral: Orientação para o contrato social, para o relativismo da lei e para o maior bem para o maior
número.
b) Justificativa da argumentação: Obrigação de cumprir a lei em função de um contrato social: protege seus direitos e
os dos outros. Leis e deveres são baseados em cálculo do maior bem para o maior número de pessoas (critério da
utilidade)
c) Perspectiva sócio-moral: Distingue perspectivas, coordena-as e começa a hierarquizá-las do ponto de vista de uma
terceira pessoa moral, racional e universal.
Ø Estágio 6: Princípios universais de consciência
a) Orientação Moral: Orientação para os princípios éticos-universais, prescritivos, auto-escolhidos, e generalizáveis.
b) Justificativa da argumentação: Como ser racional, percebe a validade dos princípios e compromete-se com eles.
c) Perspectiva sócio-moral: Distingue perspectivas, coordena-as de um ponto de vista ideal e hierarquiza-as segundo
uma perspectiva moral, racional e universal.

Fonte:
ESPÍNDOLA, M. Z. B.; LYRA, V. B. O desenvolvimento moral em Lawrence Kohlberg.
Disponível em http://www.ici.ufba.br/twiki/pub/LEG/WebArtigos/moralidade_em_Laurence_Kholbeg.pdf
Lawrence Kohlberg. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
Disponível em http://www.infopedia.pt/$lawrence-kohlberg>.

Desenvolvimento nas faixas etárias


Podemos vizualizar as etapas de desenvolvimento (fases ou estágios) de cada teoria organizando os
conceitos pelas faixas etárias nas quais ocorrem os processos. Veja:

0 aos 2 anos
1) Estágio sensorio-motor: a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir
esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo
são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
2) Fase oral: a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à
excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto.
3) Confiança x Desconfiança: durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente
das pessoas que cuidam dela, requerendo cuidado quanto à alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de
palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu
redor. O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto,
adquirindo confiança nas pessoas e no mundo.

2 aos 4 anos
1) Estágio Pré-operatório: As crianças tornam-se capazes de usar símbolos para representar ações e,
portanto, são capazes de representar essas ações para si mesmas sem de fato realizá-las (isto é, torna-se
possível interiorizar ações). Na brincadeira infantil em que bonecas tornam-se bebês, carros de brinquedo
representam carros de verdade e a criança pode assumir o papel de “papai” e “mamãe”. Nesse caso, a criança
não precisa mais da presença do objeto pois pode evocá-lo. A emergência da atividade simbólica, entretanto,
não indica que a criança já é capaz de formar conceitos como adultos e crianças mais velhas fazem. Nesse
estágio, a percepção da criança é global, não consegue discriminar detalhes, deixa-se levar pelas aparências.
2) Fase anal: a zona de erotização é o ânus e o modo de relação do objeto é de "ativo" e "passivo",
intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer.
3) Autonomia x Vergonha e Dúvida: Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades
fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para
tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e
dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a
dependência.
4 aos 6/7 anos
1) Estágio Pré-operatório: Este estágio permite que a criança resolva determinados problemas, mas
este pensamento é irreversível, isto é, a criança está sujeita às configurações preceptivas sem compreender a
diferença entre as transformações reais e aparentes. As crianças julgam as situações pelos dados que podem
captar pelos seus sentidos.
2) Fase fálica: a zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta um objeto sexual e alguma
convergência dos impulsos sexuais sobre esse objeto. Assinala o ponto culminante e o declínio do complexo de
Édipo pela ameaça de castração. No caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um interessse narcísico
que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à descoberta da ausência de pênis na menina. É essa
diferença que vai marcar a oposição fálico-castrado que substitui, nessa fase, o par atividade-passividade da
fase anal. Na menina esta constatação determina o surgimento da "inveja do pênis" e o conseqüente
ressentimento para com a mãe "porque esta não lhe deu um pênis, o que será compensado com o desejo de
Ter um filho.
*Complexo de Édipo, a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai (ou a figura masculina que
represente o pai) é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então assemelhar-se ao pai
para "ter" a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas
sociais representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo do pai, "desiste" da mãe,
isto é, a mãe é "trocada" pela riqueza do mundo social e cultural e o garoto pode, então, participar do mundo
social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da identificação com o pai. Este processo também
ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo feminino.
3) Iniciativa x Culpa: Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis
desempenhados por mulheres e homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma
diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, natural, for reprimida e castigada
poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar
novos conhecimentos.

6/7 aos 11/12 anos


1) Estágio operatório-concreto: A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,
casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a
uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.Desenvolve a
capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada
(reversibilidade).
2) Fase de latência: Estado de relativa inatividade da pulsão sexual, com resolução do complexo de
Édipo; Pulsões sexuais canalizadas para objetivos mais apropriados socialmente; Formação do superego; uma
das três estruturas psiquicas da mente responsável pelo desenvolvimento moral e ético, incluindo a
consciência;
3) Construtividade x Inferioridade: Neste período a criança está sendo alfabetizada e freqüentando a
escola, o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior sociabilização,
trabalho em conjunto, cooperatividade, e outras habilidades necessárias. Caso tenha dificuldades o próprio
grupo irá criticá-la, passando a viver a inferioridade em vez da construtividade.
11-12 anos em diante
1) Estágio Operatório-formal: A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita
mais a representação imediata nem somente às relações reviamente existentes, mas é capaz de pensar em
todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela
observação da realidade.Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais
elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todoas as classes de problemas.
2) Fase Genital: na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo
não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo - o outro. Neste momento meninos e
meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer
suas necessidades eróticas e interpessoais.
3) Identidade X Confusão de Papéis: O quinto estágio ganha contornos diferentes devido à crise
psicossocial que nele acontece, ou seja, Identidade Versus Confusão. Neste contexto o termo crise não possui
uma acepção dramática, por tratar-se de a algo pontual e localizado com pólos positivos e negativos.

Intimidade X Isolamento (jovem adulto): Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em
torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e
entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro.

Produtividade X Estagnação (meia idade): Pode aparecer uma dedicação à sociedade à sua volta e
realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material.

Integridade X Desesperança (velhice): Se o envelhecimento ocorre com sentimento de produtividade e


valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros
cometidos haverá integridade e ganhos, do contrário, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de
começar de novo trará tristeza e desesperança.

Erik Erikson e a Teoria do Desenvolvimento Psicossocial

Considerado o primeiro psicanalista infantil americano, Erik Erikson tornou-se psicanalista após
trabalhar com Anna Freud, porém em seus estudos não focou no id e nas motivações inconscientes como os
demais psicanalistas, mas nas crises do ego e no problema da identidade.
A teoria Eriksoniana do desenvolvimento humano é dividida em oito fases (estágios psicossociais), nas quais o
ego passa por crises que servem para fortificá-lo ou fragilizá-lo, dependendo do desfecho (positivo ou negativo).

1. Confiança x Desconfiança
Esta fase é análoga à fase oral da Teoria de Freud. Nela o bebê mantém seu primeiro contato social com seus
provedores, geralmente a mãe. Para ele, a mãe é um ser supremo, mágico, aquele que fornece tudo o que ele
necessita para estar bem. Quando a mãe falta, o bebê experimenta o sentimento de esperança. Ele começa a
esperar que sua mãe volte e, quando isso ocorre com freqüência, há o desfecho positivo e a Confiança Básica
é desenvolvida. Do contrário, se a mãe não retorna ou demora a fazê-lo, o bebê perde a esperança. É o
desfecho negativo e o que se desenvolve é Desconfiança Básica.

2. Autonomia x Vergonha e Dúvida


Com o controle de seus músculos a criança inicia a atividade exploratória do seu meio. É neste momento que
os pais surgem para ajudar a limitar essa exploração. Há coisas que a criança não deve fazer. Então os pais se
utilizam de meios para ensinar a criança a respeitar certas regras sociais. Esta crise culminará na estruturação
da autonomia e pode ser comparada à fase anal freudiana.
Os pais fazem uso da vergonha e do encorajamento para dar o nível certo de autonomia à criança, enquanto
aprende as regras sociais. O sentimento que se desenvolve nesta etapa é a vontade. À medida que suas
capacidades físicas e intelectuais se desenvolvem ajudando-a na atividade exploratória, a criança tende a ter
vontade de conhecer e explorar ainda mais.

3. Iniciativa x Culpa
Comparada à fase fálica freudiana, neste período é somada a iniciativa. Esta se manifesta quando a criança
deseja alcançar uma meta e, planejando sua ação, utiliza-se de suas habilidades motoras e intelectuais para
tal. A iniciativa surge para atingir metas que, muitas vezes, tornam-se fixação. Na Teoria de Freud a principal
fixação ocorre neste período - o Complexo de Édipo. Para Erikson, assim como para Freud, as metas
elaboradas são impossíveis. Então toda a energia despendida em busca de algo socialmente inalcançável é
revertida para outras atividades. É nesse período que as crianças ampliam seus contatos, fazem mais amigos,
aprendem a ler e escrever... fruto da energia proveniente da iniciativa. O senso de responsabilidade também
pode ser desenvolvido durante esta terceira crise do ego. Nela, a criança sente a necessidade de realizar
tarefas e cumprir papéis.

4. Diligência X Inferioridade
Quando a criança se torna confiante, autônoma e desenvolve a iniciativa para objetivos imediatos, passa à nova
fase do desenvolvimento psicossocial – aquela que na Teoria Freudiana (fase de latência) teve menos
destaque – onde a criança aprende mais sobre as normas sociais e o que os adultos valorizam. Aqui, tarefas
realizadas de maneira satisfatória remetem à idéia de perseverança, recompensa a longo prazo e competência
no trabalho. O ego está sensível, uma vez que se falhas ocorrerem ou se o grau de exigência for alto, ele voltar
a níveis anteriores de desenvolvimento, implantando o sentimento de inferioridade na criança. Surge o interesse
pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em evolução, de futuro.

5. Identidade x Confusão de Identidade


A adolescência é o período no qual surge a confusão de identidade. O adolescente se influencia facilmente
pelas opiniões alheias, isso faz com que ele assuma posições variadas em intervalos de tempo muito curtos.
Este estágio pode fazer o ego regredir como forma de fuga ao enfrentamento desta crise. Lealdade e fidelidade
consigo mesmo são características do desfecho positivo desta etapa. Estes sentimentos sinalizam para a
estabilização de seus propósitos e para o senso de identidade contínua.

6. Intimidade x Isolamento
A identidade está estabilizada, o ego fortalecido e o indivíduo agora aprenderá a conviver com outro ego. As
uniões, casamentos, surgem nesta fase. Se as crises anteriores não tiveram desfechos positivos,a pessoa
tende ao isolamento como forma de preservar seu ego frágil. O isolamento pode ocorrer por períodos curtos ou
longos (negativos). Erikson definiu o elitismo também como desfecho negativo desta fase. O elitismo consiste
numa espécie de narcisismo comunal, ou seja, a formação de grupos fechados de pessoas com egos
semelhantes, caracterizando a incapacidade de conviver com outros egos e, portanto, não superando esta
crise.

7. Generatividade x Estagnação
Caracteriza-se pela necessidade que o indivíduo tem de gerar. Gerar qualquer coisa que o faça sentir produtor
e mantenedor de algo. Pode ser filhos, negócios, pesquisas etc. O sentimento oposto é o da estagnação.
Quando a pessoa olha para sua vida e vê tudo o que produziu, sente a necessidade de ensinar tudo o que sabe
e tudo o que viveu e aprendeu, com outras pessoas. Se existe a oportunidade deste compartilhamento, o
indivíduo sente que deixou algo de si nos outros e o desfecho é positivo. Por outro lado, o não-
compartilhamento de suas "gerações" com os outros gera o que Erikson chamou de estagnação, o que pode
ser considerado um desfecho negativo.

8. Integridade x Desespero
A Teoria Eriksoniana define esta fase como a final do ciclo psicossocial, com duas possibilidades: 1) desfecho
positivo – o indivíduo procura estruturar seu tempo e se utilizar das experiências vividas em prol de viver bem
seus últimos anos de vida; ou 2) desfecho negativo – estagnar diante do terrível fim, quando as carícias
desaparecem e a pessoa entra em desespero.

Fonte: A Teoria Do Desenvolvimento Psicossocial De Erik Erikson


Publicado 15/08/2008 por José Robério de Sousa Almeida.
http://www.webartigos.com

Teoria psicanalítica de Freud

Acredita que os conflitos fazem parte do desenvolvimento humano, portanto procura descrever as
causas dos transtornos mentais. O sistema freudiano trouxe o conceito de inconsciente em uma teoria da
sexualidade. Estruturou o aparelho psíquico como um iceberg, onde o submerso – inconsciente – não é
voluntariamente controlado.
A consciência do ser humano é descrita por Freud em três níveis:
I. O consciente: abarca todos os fenômenos que em determinado momento podem ser percebidos
de maneira conscientes pelo indivíduo;
II. O pré-consciente: refere-se aos fenômenos que não estão conscientes em determinado
momento, mas podem tornar-se, se o indivíduo desejar se ocupar com eles;
III. O inconsciente: diz respeito aos fenômenos e conteúdos que não são conscientes e somente
sob circunstâncias muito especiais podem tornar-se.
Os sonhos são vistos como expressão simbólica dos conteúdos inconscientes. Muitos desejos,
sentimentos e motivações são inconscientes, mas podem influenciar e guiar o comportamento consciente.

O aparelho psíquico, na teoria freudiana, é composto por três níveis estruturais que compõe a personalidade:
Id: O id é a fonte da energia psíquica (libido). O id é formado pelas pulsões - instintos, impulsos
orgânicos e desejos inconscientes. Ele funciona segundo o princípio do prazer, ou seja, busca sempre o que
produz prazer e evita o que é aversivo. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, é completamente
inconsciente.
Ego: O ego desenvolve-se a partir do id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes,
ou seja, o ego permite o id levando em conta o mundo externo. É o chamado princípio da realidade. Esse
princípio introduz a razão, o planejamento e a espera ao comportamento humano. A satisfação das pulsões é
retardada até o momento em que a realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e um mínimo de
consequências negativas. A principal função do ego é buscar uma harmonização, inicialmente entre os desejos
do id e a realidade e, posteriormente, entre os desejos do id e as exigências do superego.
Superego: É a parte moral da mente humana e representa os valores da sociedade. O superego tem
três objetivos: (1) inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e
ideais; (2) forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e (3) conduzir o indivíduo à
perfeição - em gestos, pensamentos e palavras. O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança
de apreender os valores recebidos dos pais e da sociedade. Ele pode funcionar de uma maneira bastante
primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos.

A função do ego é tentar harmonizar a ação do id, do mundo exterior e do superego Para isso, pode
fazer uso dos mecanismos de defesa. Esses conceito foram melhor desenvolvidos pela filha de Freud, Ana. Os
principais mecanismos de defesa são:
* Repressão: processo pelo qual se afastam da consciência conflitos e frustrações demasiadamente
dolorosos para serem experimentados ou lembrados, reprimindo-os para o inconsciente;
* Formação reativa: consiste em ostentar um procedimento e externar sentimentos opostos aos
impulsos verdadeiros, indesejados.
* Projeção: consiste em atribuir a outros as ideias e tendências que o sujeito não pode admitir como
suas.
* Regressão: consiste em a pessoa retornar a comportamentos imaturos, característicos de fase de
desenvolvimento que a pessoa já passou.
* Fixação: congelamento no desenvolvimento, que é impedido de continuar. Uma parte da libido
permanece ligada a um determinado estágio do desenvolvimento e não permite que a criança passe
completamente para o próximo estágio. A fixação está relacionada com a regressão, uma vez que a
probabilidade de uma regressão a um determinado estádio do desenvolvimento aumenta se a pessoa
desenvolveu uma fixação nesse estádio.
* Sublimação: a satisfação de um impulso inaceitável através de um comportamento socialmente aceito.
* Identificação: processo pelo qual um indivíduo assimila um aspecto, uma característica de outro. Uma
forma especial de identificação é a identificação com o agressor.
* Deslocamento: processo pelo qual agressões ou outros impulsos indesejáveis, não podendo ser
direcionados à(s) pessoa(s) a que se referem, são direcionadas a terceiros.

A teoria psicanalítica defende que o desenvolvimento psicossocial do indivíduo inicia desde os primeiros
anos de vida, em fases ou estágios psico-sexuais definidas por regiões do corpo, nos quais surgem
necessidades que exigem ser satisfeitas. A maneira como essas necessidades são satisfeitas determina como
a criança se relaciona com outras pessoas e quais sentimentos ela tem para consigo mesma. As fases se
seguem umas às outras em uma ordem fixa e, apesar de uma fase se desenvolver a partir da anterior, os
processos desencadeados em uma fase nunca estão plenamente completos e continuam agindo durante toda a
vida da pessoa.

1. Fase oral (do nascimento até aproximadamente um ano de vida)


Nessa fase a criança vivencia prazer e dor através da satisfação ou frustação de pulsões orais, ou seja,
pela boca. Essa satisfação se dá independente da satisfação da fome. Para a criança, sugar, mastigar, comer,
morder, cuspir etc. têm uma função ligada ao prazer, além de servirem à alimentação. A fase oral se divide em
duas fases menores, definidas pelo nascimento dos dentes. Antes, passiva-receptiva; com os primeiros dentes
a criança passa a uma fase sádica-ativa através da possibilidade de morder.

2. Fase anal (aproximadamente do primeiro ao terceiro ano de vida)


Nessa fase a satisfação das pulsões se dirige ao ânus, ao controle da tensão intestinal. A criança tem
de aprender a controlar sua defecação e, dessa forma, deve aprender a lidar com a frustração do desejo de
satisfazer suas necessidades imediatamente.

3. Fase fálica (dos três aos cinco anos de vida


Essa fase se caracteriza pela importância da presença (ou, nas meninas, da ausência) do falo ou pênis.
Prazer e desprazer estão centrados na região genital. As dificuldades dessa fase estão ligadas ao
direcionamento da pulsão sexual ao genitor do sexo oposto e aos problemas resultantes. A resolução desse
conflito está relacionada ao complexo de Édipo e à identificação com o genitor de mesmo sexo.
O complexo de Édipo é caracterizado por sentimentos de amor e hostilidade, quando ocorre a
diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma
realidade cultural e que não podem dedicar-se apenas a ela porque possuem outros compromissos.
Nessas fases, ao ser confrontada com frustações, a criança é obrigada a desenvolver mecanismos para
lidar com tais frustações. A maneira como a criança atravessa essas fases e as reações dos familiares perante
suas ações constituem mecanismos que são a base da futura personalidade da pessoa.

4. Período de latência (até a puberdade)


Trata-se de uma fase mais tranqüila, onde as fantasias e os impulsos sexuais são reprimidos, tornando-
se secundários, e o desenvolvimento cognitivo e a assimilação de valores e normas sociais se tornam a
atividade principal da criança, continuando o desenvolvimento do ego e do superego.
5. Fase genital (durante a adolescência, estendendo-se até a vida adulta)
Nessa última fase as pulsões sexuais, acompanhando a maturação biológica, despertam-se novamente
e são dirigidas a uma pessoa do sexo oposto. A escolha do parceiro não se dá independente dos processos de
desenvolvimento anteriores, mas é influenciada pela vivência nas fases antecedentes. Além disso, apesar de
continuarem agindo durante toda a vida do indivíduo, os conflitos internos típicos das fases anteriores atingem
na fase genital uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar
os desafios da idade adulta.

Fonte: Psicanálise Freudiana

Desenvolvimento cognitivo por Jean Piaget

A teoria de Jean Piaget explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento.
Acredita que o desenvolvimento cognitivo procede por estágios. Todas as pessoas, portanto, desde que tenham
um desenvolvimento normal, passam por estas fases na mesma ordem, com possíveis variações das idades.
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas
das estruturas mentais (esquema). A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações que
provocam o desequilíbrio no esquema, necessitando dos processos de assimilação e acomodação para a
construção de novos esquemas e alcance do equilíbrio.

Esquema
Representação de um arquivo de dados na nossa cabeça. As fichas deste arquivo são as estruturas mentais ou
cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio. São estruturas que se modificam com
o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medida em que a criança torna-se mais
apta a generalizar os estímulos. Assim, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas
sensório-motores da criança e,os processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas cognitivas são
assimilação e acomodação.

Assimilação
É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de
elementos do meio externo (objeto, acontecimento...) a um esquema do sujeito.

Em outras palavras, é o processo cognitivo de captar e organizar as informações nas estruturas que já
possui, o que possibilita a ampliação dos esquemas.

Acomodação
É a modificação de um esquema em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:
* Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
* Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.

Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a
assimilação. Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este,
para tentar assimilá-lo. O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS. Os estágios são seqüenciais e
seguem idades mais ou menos determinadas. Logo, o importante é a ordem dos estágios e não a idade exata
de aparição destes. Veremos a seguir os estágios:

Fonte: NITZKE, J. A.; CAMPOS, M. B.; LIMA, M. F. P.


http://penta.ufrgs.br/~marcia/piaget.htm

Publicada por BFLJ à(s) 12:58 1 comentário:


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Padrões de desenvolvimento: marcos referenciais (2)


As seguintes tabelas ilustram padrões normais de outros aspectos do desenvolvimento humano:
linguagem; desenvolvimento cognitivo; desenvolvimento emocional; desenvolvimento da sexualidade.
Fonte: Caderno de Estudos – Desenvolvimento Motor (Prof. Dr. Francisco Rosa Neto).
Material da disciplina Desenvolvimento Motor do curso de graduação em Educação Física CEFID/UDESC, 2009.

Padrões de desenvolvimento: marcos referenciais

Aspecto físico motor

Um marco referencial motor é uma habilidade motora fundamental cujo alcance está associado à
aquisição de movimentos voluntários posteriores. A ordem na qual um bebê atinge esses marcos referenciais é
relativamente consistente, ainda que o tempo difira entre os indivíduos (HAYWOOD; GETCHELL, 2004). Cada
habilidade está associada a um marco referencial precedente. Esse padrão progressivo de aquisição de
habilidades pode estar relacionado a alterações imprevisíveis que ocorrem nas restrições individuais de bebês
com desenvolvimento típico. Dentre essas alterações, Haydwood e Getchell (2004) citam a maturação do
sistema nervoso central; o desenvolvimento da força e da resistência musculares; a postura e o equilíbrio; e a
melhoria do processo sensorial. A criança, por exemplo, que apresenta um desenvolvimento ósseo mais lento,
também caminhará mais tarde e terá uma puberdade mais tardia, porém há exceções a essa generalização
(BEE, 2003).

Lembre-se de que para um bebê demonstrar certa habilidade, deverá estar maduro em outras
habilidades anteriores fundamentais para a próxima aquisição (ex: um bebê deve ter força suficiente em seu
pescoço e em seus ombros para elevar sua cabeça enquanto está deitado em decúbito ventral).
O ritmo desse desenvolvimento, portanto, difere entre as crianças. Você verá nas próximas tabelas que
descrevemos os padrões de desenvolvimento das habilidades motoras amplas (engatinhar, pular, correr...) e
das habilidades de manipulação, chamadas habilidades motoras finas (agarrar objetos). Essas estão presentes,
de alguma forma, em todas as idades, mas, como regra geral, as habilidades motoras amplas se desenvolvem
mais cedo, e as finas, mais tarde. Assim, uma criança de seis anos é capaz de correr bem, pular, saltar; porém,
as crianças dessa idade ainda não são hábeis quando usam um lápis ou cortam papel com uma tesoura. Nos
anos do ensino fundamental, as habilidades motoras finas melhoram com rapidez, possibilitando que a maioria
das crianças não só escreva mais clara e facilmente, mas também faça desenhos e desenvolva capacidades
esportivas que requerem coordenação motora fina (BEE, 2003).
Você também poderá observar nas tabelas que o desenvolvimento motor segue as leis céfalo-caudal (da
cabeça aos pés) e próximo-distal (do centro as extremidades). Isso significa que o controle motor do corpo
inicia-se na cabeça e no pescoço e procede gradativamente para o tronco e para as pernas. Observe as
tabelas:
Fonte: Caderno de Estudos – Desenvolvimento Motor (Prof. Dr. Francisco Rosa Neto)
Material da disciplina Desenvolvimento Motor do curso de graduação em Educação Física CEFID/UDESC, 2009.

http://escritasdapsique.blogspot.com/2011/05/

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