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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO


PARANÁ
Campus Londrina

Laboratório de Física 2
Prof. Sidney Alves Lourenço
Curso: Engenharia de Materiais
Grupo: --------------------------------------------------------------------------------------------------

DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA DE UM


CALORÍMETRO
Experimento - 9
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1. Introdução

Quando dois corpos com temperaturas diferentes entram em contato (direto ou não)
este sistema tende a chegar ao equilíbrio através de um fluxo de calor. A noção de calor é
também útil em outras situações na descrição de fenômenos térmicos. Como o calor é uma
forma de transferência da energia, podendo assim ser medido em unidades de energia como
o joule. Entretanto, historicamente foi adotado uma unidade independente de quantidade de
calor, a caloria, cujo uso persiste até hoje. A caloria é definida atualmente como a
quantidade de calor necessária para elevar de 14,5 oC a 15,5 oC a temperatura de 1g de
água. A conexão entre estas duas unidades se dá pelo equivalente mecânico da caloria: 1cal
= 4,18 J.
A quantidade de calor necessária para elevar de um grau a temperatura de 1g de
o
uma substância qualquer, chama-se calor específico c. A unidade para c é cal/g C. Pela
o o o
definição de caloria, o calor específico da água entre 14,5 C e 15,5 C é c = 1 cal/g C. O
o
calor específico varia geralmente com a temperatura. Por exemplo, no intervalo entre 0 C e
o o
1 C, o calor específico da água é 1,008 cal/g C; na prática, podemos desprezar tal variação.
Se tivermos m gramas de uma substância pura de calor específico c, a quantidade de
calor ΔQ necessária para elevar sua temperatura de ΔT é:

∆Q= m.(c).(∆T)
o
onde C = mc chama-se capacidade térmica da amostra considerada, cuja unidade é cal/ C.
A capacidade térmica de um sistema formado de m1 gramas de uma substância de calor
específico c1, m2 de calor específico c2, etc...., é:
C = m1c1 + m2c2 + ...
Suponhamos que uma amostra A de uma massa mA de uma substância de calor específico
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cA, aquecida a uma temperatura TA, é mergulhada dentro de uma massa m de água, de calor
específico c, contida num recipiente de paredes adiabáticas e de capacidade térmica C. A
água e o recipiente estão inicialmente à temperatura Ti < TA. Após estabelecer-se o
equilíbrio térmico, o sistema atinge a temperatura Tf, medida pelo termômetro. Como as
paredes adiabáticas não permitem trocas de calor com o exterior, a quantidade de calor ΔQ
= ma ca (TA- Tf) perdida pela amostra é inteiramente cedida à água [mc (Tf-Ti)] e ao
recipiente [C(Tf - Ti)], ou seja:

mA cA (TA - Tf) = (mc + C) (Tf - Ti) (1)

Observações:
i) A fórmula (1) permite achar ao calor específico cA , caso a capacidade térmica C, o calor
específico c e as massas sejam conhecidas.
ii) A fórmula (1) também permite achar capacidade térmica C quando os calores
específicos cA c e as massas são conhecidas. Esta tarefa torna-se mais simples quando
cA = c.

No presente experimento vamos determinar a capacidade térmica do calorímetro (recipiente


de paredes adiabáticas).

2. Método
- Deixar a balança eletrônica ligada para se medir a massa da água com precisão
- Utilizar o aquecedor elétrico para aquecer a água até a temperatura de aproximadamente
50 oC.
- O experimento consiste em misturar certa quantidade de água fria (temperatura ambiente)
com certa quantidade de água quente. O importante é que antes da mistura a temperatura
esteja em equilíbrio e no final também (descontando a taxa normal de perda de energia para
o ambiente).
QAQ  QAF  Qcalorimetro  0 (2)

m AQ c(TEq  TQ )  m AF c(TEq  TAF )  Ccalorím (TEq  TCalorím )  0 (3)

Tabela 1. Valores obtidos


mAQ (g) mAF (g) T(Calorí) (0C) TAQ(0C) TAF(0C) Ccalorím(cal/0C)
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- No final da aula, se pode calcular o desvio padrão das N medidas feitas pelos grupos e
assim padronizar um valor para o calorímetro utilizado.

ATENÇÃO: Este experimento envolve o uso de aquecedor de água e o


manuseio de objetos metálicos quentes. Trabalhe cuidadosamente.

Referências bibliográficas:
1) Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos de Física. Vol. 2 –
Gravitação, Ondas e Termodinâmica, 8a Edição. Livros Técnicos e Científicos, 2009.
2) NUSSENZWEIG, H. MOYSES - “Física Básica” – vol. 2 – 2a edição – Editora Edgard
Blücher Ltda, São Paulo, 1981
3) Sears, Francis; Young, Hugh D.; Freedman, Roger A.; Zemansky, Mark W.; Física II –
Termodinâmica e Ondas, 12a Edição, Addison Wesley, 2008.
4) Tipler, Paul A. Física: para Cientistas e Engenheiros – Vol. 2, 824 pp., 5a Edição. Livros
Técnicos e Científicos, 2006.

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