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Introdução

Quando falamos em desastres naturais, fazemos referência a um conjunto de fenômenos


que fazem parte da geodinâmica terrestre, ou seja, são comuns na natureza do planeta
Terra. Podem, entretanto, ao ocorrer, trazer consequências bastante sérias para os seres
humanos, ainda que atualmente seja possível prever alguns deles com a tecnologia
avançada desenvolvida na área. Como mencionamos, referem-se, portanto, a fenômenos
naturais, representando mudanças de ciclo no planeta. Atualmente, entretanto, a
ocorrência de desastres naturais vem aumentando significativamente, fazendo referência
aos estudos que mencionam comportamentos humanos como intensificadores e
aceleradores dos desastres naturais.

Muitos desses desastres vêm ocorrendo em decorrência do impacto do aquecimento


global, assim como do efeito estufa, que acaba por desequilibrar a natureza e causar
danos, muitas vezes irreversíveis, aos seres humanos, gerando muitos impactos
negativos na sociedade. Para a natureza, por sua vez, estes servem como uma forma de
renovar e realizar a manutenção dos ecossistemas, bem como da formação dos relevos e
do abastecimento das fontes hídricas naturais, entre outras questões.

Quais são os desastres naturais?


São diversos os desastres naturais classificados pela ciência nos dias atuais. Antes
incompreendidos, estes fenômenos têm suas funções no meio ambiente para a
manutenção da estrutura terrestre, entre outras questões importantes.

Tempestade
As tempestades são bastante comuns, e ainda que o sejam, podem ser altamente
destrutivas dependendo da quantidade precipitada das chuvas torrenciais, além da força
que apresentam. (Os efeitos causados pelas tempestades são bem variados. É comum o
corte da energia elétrica, além de fortes chuvas e rajadas de vento muito intensas que
causam uma situação de alerta geral na população. A tempestade se forma com o
crescimento das nuvens e ao colidir duas massas de ar com temperaturas diferentes. A
água se condensa nas nuvens pelo efeito do ar quente e provoca chuva intensa,
normalmente acompanhada de raios causados por uma descarga elétrica. Desta maneira,
a tempestade é a soma de uma série de efeitos: chuva, vento e trovões provocados por
relâmpagos.) Fontehttps://conceitos.com/tempestade/

... Podem ser de chuvas, de neve, de granizo, de areia e de raios. Em todos esses casos
mencionados, podem levar a situações bastante graves, como a queda de árvores,
deslizamento de terra ou de gelo, além da queda de torres de energia, alagamentos, entre
outros.
Nas tempestades com trovoadas e raios, formam-se nuvens espessas, há chuva forte ou
de granizo, raios, trovões e ventos fortes. Quando o ar quente e úmido sobe rapidamente
para as áreas mais frias da atmosfera e em seguida o ar esfria formam-se as nuvens e a
chuva. Os raios, que são uma forma de eletricidade, se desenvolvem dentro das nuvens.
À medida que aquecem o ar, este se dilata, provocando o som do trovão. Enquanto isso,
o ar mais frio se desloca em direção ao solo. Esse movimento do ar provoca ventos fortes.
Durante uma tempestade de granizo, cubos de gelo chamados granizo caem no chão. O
granizo costuma se formar durante tempestades com trovoadas e raios. À medida que a
chuva cai, ela empurra o ar para baixo, porém essa corrente descendente de ar às vezes
sobe novamente. Esse movimento faz a água da chuva se agitar dentro das nuvens. Parte
dessa chuva pode congelar e formar granizo. Por ser pesado, o granizo cai ao chão.

As tempestades de vento são tempestades secas caracterizadas por ventos com


velocidades de 117 quilômetros por hora ou mais. Elas não trazem chuva nem neve, mas
podem arrancar do solo grandes quantidades de pó ou de areia. Durante uma tempestade
desse tipo, o pó ou a areia que se desloca com o ar pode dificultar a visão.

As tempestades de neve são caracterizadas por temperaturas baixas, ventos fortes e


grandes quantidades de neve. As particularmente fortes são chamadas de nevascas. Uma
nevasca severa tem ventos de mais de 72 quilômetros por hora, visibilidade próxima a
zero e temperaturas de -12°C ou menos.
Fonte:
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/tempestade/482589

Prevenção de chuvas e tempestades.


A falta de pára-raios em épocas de temporais pode representar sérios prejuízos, pois a
descarga elétrica de um raio sobre uma antena (televisão, rádio) ou sobre um poste de
energia elétrica causa a queima de equipamentos domésticos (eletrodomésticos,
computadores, etc).
O raio representa também graves riscos para as pessoas, principalmente aquelas
surpreendidas debaixo de árvores ou em áreas descampadas, ou ainda, que estejam
trabalhando próximo a estruturas metálicas. Por ano, quase mil pessoas são vítimas de
raios em todo o país - não há uma estatística precisa. A maioria sobrevive, porque são
atingidas indiretamente, por uma faísca lateral ou porque estão próximas ou encostadas
no ponto que sofreu o choque direto.
Siga as orientações abaixo:

• Durante as tempestades fique em casa.


• Saia somente se for absolutamente necessário.
• Não retire nem coloque roupa em estendedores (varais) de arame durante a tempestade.
• Mantenha-se afastado e não trabalhe em cercas, alambrados, linha telefônicas ou
elétricas e estruturas metálicas.
• Não manipule materiais inflamáveis em recipientes abertos.
• Não operar tratores ou máquinas, especialmente, para rebocar equipamentos metálicos.
• Se você estiver viajando permaneça dentro do automóvel; os automóveis oferecem uma
excelente proteção contra raios.
• Busque refúgio no interior de edifícios.
• Mantenha-se longe de árvores isoladas.
• Não permaneça dentro d'água durante as tempestades.
• Em casa, permaneça longe de portas e janelas.
• Evite áreas altas, busque refúgio em lugares baixos.
• Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os
desligados das tomadas e, também, desconecte da antena externa o televisor, assim você
estará reduzindo danos.
• Use o telefone somente em uma emergência, os raios podem alcançar a linha telefônica
aérea.
• Ao sentir carga elétrica em seu corpo (caracterizada por eriçamento do cabelo e
formigamento da pele) jogue-se ao chão.
• Preste atenção à previsão do tempo para o princípio e fim da tarde, quando ocorre a
maioria das trovoadas. Tenha um plano de fuga para qualquer atividade ao ar livre e
afaste-se dos cumes das montanhas antes do meio-dia. Se tiver de fazer uma longa
travessia de barco, tenha especial atenção. As canoas são um dos lugares mais expostos
que existem.
• Com mau tempo, evite árvores altas, picos desprotegidos, campos abertos e ou mesmo
praias e piscinas.
• Na floresta, procure um conjunto de árvores de altura regular e numa zona baixa, mas
longe d'água. Afaste-se de troncos e raízes.
• Se for apanhado em céu aberto, evite árvores isoladas, Faça do corpo uma "bola com
pés", acocorando-se com eles o mais junto possível. Não toque com as mãos no chão.
• Para minimizar o número de pessoas afetadas por um raio, não se junte em grupo. A
corrente elétrica pode passar de uma pessoa para outra sem que elas se toquem. Afaste-
se de objetos metálicos, especialmente armações de tendas e barracas ou cercas de
arame, uma vez que se trata de bons condutores.
• Quando acampar, monte sua barraca longe de lugares com maior probabilidade de
queda de um raio, tais como, árvores altas e isoladas.
• Aprenda a fazer reanimação cardiopulmonar. Cerca de 20% das vítimas morrem, mas
muitas vezes podem ser salvas se tratadas de imediato.
• Certifique-se de que a tempestade passou completamente antes de prosseguir seu
caminho. Muita gente morre antes do clímax de uma tempestade por se aventurar cedo
demais.

Fonte:
http://www.defesacivil.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=19
Consequencias:
De um ponto de vista técnico, uma tempestade pode ser estudada como no quadro a seguir:
COMO A DEFESA CIVIL VÊ UMA TEMPESTADE
DESASTRE COMPONENTES CONSEQÜÊNCIAS PROBLEMAS A ENFRENTAR
Tempestade Chuvas pesadas; Inundações; Mortos;
Ventos fortes; Deslizamentos de Feridos;
Raios; encostas; Contaminados;
Granizo; Danos parciais ou totais às Epidemias;
Frio intenso. estruturas; Desabrigados;
Cortes nas linhas de Falta de energia;
abastecimento; Falta de comunicações;
Baixa visibilidade. Falta e contaminação da água;
Prejuízos morais,
Materiais e psicológicos;
Congestionamentos de trânsito.

http://www0.rio.rj.gov.br/defesacivil/tempestades.htm
Terremotos e Maremotos : Entendendo o Anel de Fogo do Pacífico

Mapa de localização do
Anel de Fogo do Pacífico

O Anel de Fogo do Pacífico – também chamado de Círculo de Fogo do Pacífico ou,


simplesmente, de Anel de Fogo – é uma área com elevada instabilidade geológica localizada no
Oceano Pacífico, abrangendo o Oeste das Américas e o Leste da Ásia e da Oceania incluindo
países como de Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia e ilhas do Pacífico Sul.

Mais de 450 vulcões, incluindo três dos quatro mais ativos do mundo - o Monte Santa
Helena, nos EUA, o Monte Fuji, no Japão, e o Monte Pinatubo, nas Filipinas - estão
localizados no Círculo de Fogo.. É também chamado às vezes de cinturão circum-
pacífico.
Com uma extensão de 40 mil km, esse cinturão possui um formato que lembra uma
ferradura ou um semicírculo. É basicamente constituído por cadeias ou cordilheiras de
montanhas, fossas oceânicas (profundos vales) e arcos de ilhas vulcânicas.
Essa zona de instabilidade é responsável pela maioria dos terremotos que ocorrem sobre
a superfície terrestre. Ela existe em virtude do atrito e movimento entre várias placas
tectônicas. Enquanto as placas distanciam-se na região do Oceano Atlântico, na costa dos
continentes americano e asiático, elas colidem-se, modificando o relevo e proporcionando
abalos sísmicos e a proliferação de vulcões. Observe o mapa abaixo:
Compare com o mapa anterior e observe a localização do anel de fogo e o encontro
entre as placas
Os processos tectônicos que dão origem ao Anel de Fogo do Pacífico são responsáveis
por cerca de 90% dos terremotos registrados no planeta ao longo da história. O maior
deles ocorreu no Chile, na década de 1960, com 9º na Escala Richter (que varia de 1 a
10).

Outro fenômeno associado ao Anel de Fogo são os tsunamis, incluindo o maior registrado
recentemente, ocorrido em 2004, que ganhou grande repercussão quando vitimou
milhares de pessoas na costa da Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia e muitos outros
países. Sem deixar de mencionar, é claro, o que ocorreu no Japão em 2011 e atingiu a
usina nuclear de Fukushima.
É interessante observar que a existência do Círculo de Fogo do Pacífico influencia, até
mesmo, em fenômenos climáticos, pois os vulcões existentes na porção do Pacífico a
oeste do continente americano, somados a outros fatores, provocam o aquecimento das
águas desse oceano nas proximidades do Peru, que são responsáveis por anomalias
climáticas cíclicas, tanto as de curto prazo (como o El Niño e La Niña) quanto as de longo
prazo (como a Oscilação Decadal do Pacífico).
Compreender os processos formadores e as características constitutivas do Anel de Fogo
do Pacífico é muito importante para ajudar a diminuir a imprevisibilidade de terremotos
e tsunamis, o que pode atenuar os seus efeitos no espaço geográfico social.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-44998575

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/anel-fogo-pacifico.htm
Terremotos
Os terremotos – também conhecidos como abalos sísmicos – são tremores que se
manifestam na crosta terrestre, a mais externa das camadas da Terra. Sob o ponto de vista
técnico, os terremotos são uma liberação de energia acumulada abaixo dos solos,
liberação essa que provoca uma acomodação dos blocos rochosos, dando origem aos
tremores.
Em termos de intensidade, os terremotos são medidos em um índice chamado de Escala
Richter, que vai de 1, para os mais fracos, a 10, para os mais fortes. No entanto, nunca
houve registros de um terremoto que conseguisse alcançar o índice máximo. O abalo
sísmico mais forte já catalogado ocorreu no Chile, em maio de 1960, e atingiu 9,5
graus na Escala Richter.

Uma outra maneira de medir os terremotos é avaliando os efeitos que eles causam
fisicamente em determinado lugar, ou seja, a intensidade de agitação e destruição na
superfície (estrutura e efeito sobre as pessoas). Para isso, usa-se a Escala Mercall
classificada de I a VII em números romanos de acordo com sua intensidade. Quanto mais
raso for o epicentro do terremoto em relação à superfície terrestre, maiores serão os danos
causados. Importante evidenciar que, nenhuma localização na superfície da terra está
isenta dos efeitos do terremoto, no entanto elas são sentidas com intensidades diferentes,
destrutiva em alguns lugares e imperceptível em outros.

O que causa os terremotos?


Existem três principais causas para os tremores na crosta terrestre: o desabamento,
o vulcanismo e o tectonismo.
Os tremores provocados pelo desabamento são de menor importância e são causados por
alguma acomodação interna, provocada pela ruptura ou deslizamento de blocos rochosos
internos, geralmente sedimentares, que são tipos de rochas, em geral, menos resistentes.
A intensidade desses abalos costuma ser pequena.
Já os tremores provocados pelo vulcanismo podem ser um pouco mais fortes, mas são
localizados em áreas próximas a vulcões. Eles ocorrem por alguma ruptura ou erupção
interna do magma ou de gases retidos sob grande pressão. Os seus efeitos não costumam
ser sentidos a longas distâncias.
O tectonismo, por sua vez, pode ser considerado o principal “vilão” responsável pelos
terremotos. Como sabemos, a crosta terrestre não é uma camada única, mas constituída
por inúmeros blocos, chamados de placas tectônicas. Muitas dessas placas estão em
constante colisão, assumindo direções opostas. É nessa zona de contato que ocorre a
maior parte dos terremotos do mundo.
Os terremotos costumam ocorrer nas áreas de choque entre diferentes placas tectônicas.
Ilustração: visdia / Shutterstock.com
Além disso, quando a força do contato entre essas placas é mais forte do que a resistência
das rochas, elas rompem-se, formando as chamadas falhas geológicas, que também são
mais comuns nas zonas de contato entre duas placas, mas também podem se manifestar,
com menor frequência, em áreas mais estáveis. Quando essas falhas provocam a
reacomodação dos blocos rochosos, ocorrem os terremotos. A maior falha do mundo
encontra-se nos Estados Unidos: a falha de San Andreas.

Esquema ilustrativo de uma falha geológica


O ponto abaixo da Terra onde ocorre o terremoto é chamado de hipocentro, e a zona
central na superfície onde ele se manifesta é chamada de epicentro.
Na superfície da Terra, os terremotos manifestam-se através de tremores e deslocamento
do solo. No entanto, quando o epicentro de um grande terremoto está localizado no fundo
oceânico, ele pode deslocar uma grande quantidade de água pela energia cinética
transferida para água e formar um tsunami.

Em conclusão, é possível observar que as áreas que possui maior atividade sísmica do
planeta é o Círculo de Fogo do Pacífico, área formada por uma série de arcos vulcânicos
e fossas oceânicas. Os mapas que mostram a localização dos epicentros evidenciam a
grande concentração dos sismos nos bordos da placa do Pacífico, por esse fator, que os
terremotos estão distribuídos nas regiões de instabilidade tectônica, onde ocorrem os
vulcanismos e formação de cadeias montanhosas.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/terremotos.htm

https://www.infoescola.com/geografia/terremoto/

Previsão de terremotos
Apesar das inúmeras pesquisas realizadas na busca de prever terremotos,
cientificamente ainda não foi possível desenvolver um método seguro para
fazer previsão dos abalos sísmicos, mesmo que alguns pesquisadores tenham
anunciado possíveis formas, nenhuma se confirmou na prática.

A maioria dos terremotos é causada por movimentos abruptos e choques subterrâneos


de placas tectônicas, gerando episódios de liberação de energia mecânica acumulada nas
placas tectônicas, acarretando tremores bruscos na superfície da Terra. Em outras
palavras, essa deformação plástica nas fraturas das placas é chamada de falha. Essas
falhas são geradas através do acúmulo lento de tensões na crosta, e acontece em toda
extensão do limite de placas. Portanto, as dificuldades de se prever um terremoto leva
em consideração a escala de tempo desses tensionamentos (milhares de anos), e o
tamanho das áreas. Como o limite de placas é gigantesco (chegando do extremo de um
hemisfério a outro) e ocorrem há milhares de anos, conseguir apontar o local e
quantificar que lá está ocorrendo maior esforço, é impossível.

Por conta das dificuldades, todos os avanços na área estão concentrados no


monitoramento de terremotos e não nas previsões. Apesar dos sismogramas e de alguns
trabalhos com equipamentos de GPS de alta precisão que conseguem ver os
deslocamentos de placas, é difícil avaliar onde acontecerá uma ruptura. Os estudos
também têm procurado monitorar as fendas, mas não existe previsão de um
equipamento que aponte onde os tremores vão acontecer. Nós apenas conseguimos
analisar e monitorar uma pequena casquinha da superfície da Terra (litosfera), mas em
abaixo dela as coisas ficam muito mais difíceis de prever. No entanto, países que
concentram-se nas áreas de risco de terremotos realizam estruturas para lhe dar com
essas questões.
https://www.infoescola.com/geologia/previsao-de-terremotos/

O Terremoto no Japão (Ano 2011)

Destruição provocada pelo terremoto no Japão

Situado no continente asiático, o Japão ocupa uma área de 377.801 quilômetros quadrados
e abriga uma população de aproximadamente 126,9 milhões de pessoas. Seu território
está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta (no limite da placa tectônica
Euroasiática), numa zona de convergência de placas tectônicas, denominada “Círculo do
Fogo do Oceano Pacífico”.

Essa instabilidade tectônica é consequência de uma zona de convergência que envolve as


placas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas. O encontro
desses blocos que compõem a camada sólida externa da Terra é responsável por
constantes terremotos, tsunamis, além de intensa atividade vulcânica na região.

Portanto, os terremotos e tsunamis são fenômenos relativamente comuns no Japão – dois


em cada dez terremotos no mundo com magnitude superior a 6 graus na escala Richter
atingem o país. Um dos piores desastres ocorreu em 1923, quando um tremor de
magnitude de 8,1 graus atingiu a Região Metropolitana de Tóquio, provocando a morte
de mais de 3 mil pessoas.
No entanto, no dia 11 de março de 2011, às 14:46 (2:46 em Brasília), o país foi atingido
por um terremoto de magnitude de 9 graus na escala Richter, segundo informações do
Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), sendo considerado o pior terremoto do
Japão e o quarto pior já registrado no mundo.

O abalo sísmico ocorreu a 24 quilômetros de profundidade, com epicentro no oceano


Pacífico, a 160 quilômetros da costa. Em seguida, outros abalos de magnitude superior a
5 graus foram registrados. O terremoto desencadeou um tsunami com ondas de até 10
metros de altura que atingiram a costa nordeste do Japão, sobretudo a cidade de Sendai,
na ilha de Honshu.

As ondas invadiram a cidade e provocaram mortes e a destruição de casas e ruas. Milhões


de residências ficaram sem energia elétrica, cerca de 80 estabelecimentos foram
incendiados e houve vazamento de material radioativo de uma usina nuclear. Autoridades
japonesas divulgaram que 9.079 pessoas morreram e milhares ficaram feridas. Esses
danos só não foram piores porque o país possui construções de boa qualidade e realiza
treinamentos (simulações) com a população de como agir durante terremotos.

Apesar da grande distância, Filipinas, Havaí e Indonésia foram atingidos por ondas
causadas por esse terremoto, porém, não houve destruição

https://brasilescola.uol.com.br/japao/o-terremoto-no-japao.htm

Causa: atividade constante do interior da terra.

Consequências:

• Graves danos materiais em alta escala;

• Perda de vidas humanas, fauna e flor;

• Alteração da configuração da superfície da terra.

Medidas de prevenção:

• Estudos e observações regulares da actividade sísmicas


• Comprimento das regras de construção dos edifícios e das estruturas, de modo a
resistirem melhor aos abalos sísmicos;

• Divulgação das actividades correctas a adoptar em caso de catástrofe.

Tsunami
Em japonês, tsunami significa literalmente “onda no porto” (tsu = porto, nami = onda),
termo que prevaleceu sobre o português como “maremoto”. Os tsunamis ou maremotos
são grandes movimentações de água do oceano, em geral causadas por terremotos, no
entanto, outros fenômenos geológicos podem causar esse processo incluindo erupções
vulcânicas, deslizamentos de sedimentos em taludes submarinos, furacões, impactos de
meteoritos e asteroides. Essa variedade de processos faz com que eles possam ocorrer em
praticamente qualquer região costeira do mundo, até mesmo em lagos.

A diferença de uma onda normal para um maremoto é sua frequência e sua motivação,
uma onda normal dura segundos ou minutos e, é motivada pela ação dos ventos sobre a
superfície da água, enquanto que uma tsunami pode durar horas ou dias, tendo um alcance
e amplitude muito maior, pelos motivos elencados anteriormente e o grande volume de
água deslocada.

causa mais frequente de tsunamis são os terremotos em fundo oceânico, causadas em


especial pela movimentação das placas tectônicas, ainda que nem todos os terremotos
desse tipo possam causar tsunamis. Os principais fatores que contribuem para a formação
de grandes tsunamis sismogênicos são em geral causados pelo aumento ou pela baixa
repentina da crosta terrestre sob o oceano ou perto dele. Esse movimento das placas
tectônicas nas zonas de convergência (regime compressional) faz com que os blocos
rochosos se movam uns em relação aos outros ao longo de planos de falhas, que são
planos de ruptura e deslocamento (limite das placas). Quando o limite de resistência nos
planos de falha é superado, ocorrem os terremotos, acarretando a liberação de energia
mecânica acumulada nas placas tectônicas, e resultando nos terremotos.

A energia potencial contida na borda da placa é instantaneamente convertida em energia


cinética e transferida para a massa de água do oceano. O deslocamento vertical da água
se dissipa na forma de uma onda de pequena amplitude e grande comprimento com alta
velocidade. Ao passo que aproxima-se da costa, seu comprimento diminui e sua
amplitude aumenta, ou seja, a onda desacelera por causa do atrito com o fundo continental
e a massa de água ergue-se (aumento da amplitude), gerando uma “onda” gigante.
Devastação causada pelo tsunami de 2011 em Sendai, Japão. Foto: U.S. Navy
photo [Public domain], via Wikimedia Commons
Por isso, é possível observar que as zonas com maior ameaça de tsunamis são as de
instabilidade tectônica, em especial zonas de subducção de placas, ou seja, quando duas
placas tectônicas encontram-se (convergência de placas).

https://www.infoescola.com/geografia/tsunami/

Prevenção:

Tsunamis: como funcionam os sistemas de alerta antecipado?

Não se pode evitar um tsunami. No entanto, as consequências para a população podem


ser consideravelmente minimizadas através de sistemas de alerta antecipado. Como eles
funcionam e o que deu errado nas ilhas Samoa?
Engenheiro alemão no centro de alerta antecipado de Jacarta, na Indonésia
Toda nação é responsável pela sua costa e deve decidir como se protege contra
tsunamis. "Cada país tem uma solução. A Nova Zelândia tem uma, a Austrália também.
Países como as Ilhas Fiji certamente não possuem um sistema próprio, mas têm ao
menos a possibilidade de transmitir alertas", explica Winfried Hanka, sismólogo do
Centro de Pesquisa Geológica (GFZ) de Potsdam.
Em 1965, alguns países da região do Pacífico se uniram para enviar as informações
obtidas através de seus sistemas de alerta ao Pacific Tsunami Warning Center, situado
no Havaí. Este, por sua vez, faz suas próprias medições sísmicas e avalia os dados 24
horas por dia.
"Quando há um sismo em algum ponto definido do oceano, ultrapassando uma certa
magnitude, é dado um alerta geral sobre a possibilidade de ocorrência de um tsunami",
conta Hanka.
Tais alertas enviados a todo o Pacífico chegam aos países integrados ao sistema, que
devem então decidir se informam ou não a população – e principalmente como o fazem:
se por rádio e televisão, com sirenes de alarme, por e-mail ou por mensagem de texto
pelo celular – como recentemente em Samoa, por exemplo.

Jacarta aposta em alertas mais precisos


Além do centro no Havaí, existe um outro grande centro de alarme antecipado em
Jacarta, capital da Indonésia, cuja construção foi iniciada após os tsunamis que abalaram
o Oceano Índico em dezembro de 2004, com participação alemã e know-how do Centro
de Pesquisa Geológica (GFZ) de Potsdam.
"Nossa estratégia é tentar alertar o mais precisamente possível. Não se trata de um alerta
geral, como é de praxe no Pacífico. Não se trata de dizer que 'existe a possibilidade de...'
e deixar todo o resto em aberto, mas quase de prever em qual costa uma onda de que
dimensão é esperada e quais cidades ou regiões devem ser evacuadas. Este é o objetivo
do nosso sistema, que se baseia em simulações pré-calculadas", explica Hanka.
Para que a meta seja alcançada, os pesquisadores instalaram no Oceano Índico outros
sistemas, além de sismógrafos, como, por exemplo, marégrafos e boias que medem as
ondas no mar aberto. Todas essas informações são então coletadas e interpretadas no
centro em Jacarta.
Ocorrência de vítimas não pode ser completamente excluída
A esses dois centros no Havaí e em Jacarta, somam-se as avançadas tecnologias
japonesas de detecção antecipada de tsunamis. Antes mesmo que houvesse um sistema
de alerta no Oceano Índico, os japoneses já advertiam os vizinhos com seu sistema
nacional.
"O Japão possui um grande aparato, com milhares de estações de medição sismográfica
e do nível do mar. Mas com certeza também lá existem vítimas, isso não se pode evitar
completamente", adverte Hanka.
De fato, nem o melhor sistema de alerta do mundo pode excluir completamente a
ocorrência de vítimas. No caso do tsunami que abalou recentemente as ilhas Samoa, por
exemplo, a onda já havia atingido a costa 15 minutos depois. "Em casos como este,
qualquer sistema de alerta antecipado estaria completamente sobrecarregado."
Na opinião de Hanka, a infraestrutura de alerta nas ilhas Samoa poderia ser
aperfeiçoada, embora se trate de uma decisão financeira, que cada país deva tomar por
si próprio. Entretanto, nem assim teria sido possível impedir a catástrofe.
"Mesmo que se soubesse já nos primeiros minutos, o que é impossível, em 15 minutos
teria sido muito difícil. Assim é a Física, a Terra é assim. Há muito o que se pode fazer,
mas, para determinados trechos da costa, nenhum alerta será seguro."

https://www.dw.com/pt-br/tsunamis-como-funcionam-os-sistemas-de-alerta-
antecipado/a-4751915

Fato Curioso

O Tsunami Da Malásia
Antes do terremoto oceânico de 2004, que desencadeou uma das piores tsunamis já registradas, os
sinais foram percebidos com até duas semanas de antecedência. Duas semanas antes do desastroso
tsunami, as pessoas que vivem do mar na região, notaram alterações nos tipos de peixe em vários
locais.

Alerta De Tsunamis
Os peixes foram migrar em regiões que não habitavam anteriormente. Eles sabiam que algo estava
errado e tentaram avisar aos outros, mas devido ao desprezo que os outros tiveram, eles foram
ignorados.
Dias antes do desastre, as aves ficaram inquietas. Assim foi com os cães, com os gatos e também
com os elefantes. Alguns deles desapareceram e os elefantes, em particular, foram vistos correndo
para as colinas. As pessoas, porém, iam para o seu negócio como se nada estivesse acontecendo.
Várias horas mais tarde, as pessoas notaram alterações súbitas pouco antes da onda assassina tragar o
que estava pela frente. Houve uma repentina mudança nas águas a partir da linha de costa para o
oceano, que deixou peixes e caranguejos presos.

As Aves Marinhas Levantaram Para o Ar e Não Pousaram


Um rugido podia ser ouvido vindo do mar. Depois de alguns minutos, as pessoas testemunharam
uma onda crescente se aproximando. Alguns, de pé, olharam fascinados pelo espetáculo que se
aproximava. Outros se viraram e correram.
Para a maioria já era tarde demais, já que a grande onda caiu em alta velocidade e varreu tudo em
seu caminho, prendendo dezenas de milhares de pessoas em escombros formados pelas águas que
corriam. O que isso nos diz?

Cuidado
Se houver um forte terremoto, daqueles que derrubam edifícios e causam grandes danos e ficam nas
proximidades litorâneas, há o perigo de um tsunami. Entretanto, não precisamos esperar pelo
terremoto. Nas semanas que antecederam o terremoto, haverá sinais.
Estes virão na forma de vida marinha local, que altera os seus hábitos. Se você ouvir os pescadores,
eles costumam falar dessas mudanças como parte de sua conversa diária. Você também vai notar que
os outros animais e aves estarão nervosos e agitados.
Tudo pode parecer apenas um tremor moderado, mas pode ser muito grave em outros lugares. A
migração súbita de aves marinhas do oceano e os animais terrestres indo para o interior, também são
um sinal de que algo está errado.
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/sinais-de-alerta-de-tsunamis

TSUNAMI das ilhas do Oceano Índico de 2004

O terremoto de 9,1 graus na escala Richter que atingiu as ilhas do oceano Índico no dia
26 de dezembro de 2004 entrou para a história como um dos mais violentos e mortais.

Às 9.40 h da manhã de desse triste dia uma vaga marinha volumosa devastadora abateu-
se sobre a praia de Koh Racha, na Tailândia… uma hora e meia antes, um sismo de 9.1
na escala Richter abalou o Oceano Índico, ao largo da ilha de Sumatra, na Indonésia, a
30 km de profundidade.

O sismo ocorreu numa zona de fricção entre as placas tetónicas indo-australiana e


euroasiática.
Quando a tensão entre as duas placas se tornou intensa demais, a energia foi libertada
através do sismo… uma energia equivalente à explosão de milhares de bombas atómicas
como a que destruiu Hiroshima.

A zona elevou-se bruscamente a uma vintena de metros de altura, deslocando a água


com ela.

As vagas gigantescas de um tsunami podem atingir os 35 metros de altura e os 800


km/hora de velocidade. Destroem tudo à passagem e entram até dois km adentro na
costa. O inferno vem do mar sem prevenir. Neste caso, o alerta do Centro de Prevenção
do Pacífico só foi dado depois do tremor de terra ser sentido em Aceh: “havia risco
provável para o Oceano Índico”. Mas as populações não foram avisadas. Não houve
tempo.

Sentiu-se em África, também, mas a Ásia do Sul foi a mais afetada.

Ao tremor de terra, seguiu-se um tsunami com ondas gigantes que devastaram zonas
costeiras em 11 países. O saldo de mortos chegou a 250 mil. Por sua força, estima-se
que o sismo tenha diminuído o comprimento dos dias na Terra em 6,8 microssegundos.

Nesta seleção de fotos, você confere o contrastre entre a ruína e a reconstrução uma
década depois do pesadelo. A primeira imagem, feita por um helicóptero US Navy
Seahawk, mostra a devastação causada pelo tsunami no vilarejo de Banda Aceh, em
registro de 8 de janeiro de 2005, na Indonésia. E do lado direito, a área já recuperada em
2014. O país foi o mais atingido pela catástrofe do tsunami: perdeu mais de 94 mil
pessoas.
1. Da ruína à reconstrução

devastação causada pelo tsunami no vilarejo de Banda Aceh, em registro de 8 de janeiro


de 2005, na Indonésia

2. Da ruína à reconstrução

litoral de Banda Aceh, na Indonésia, região mais afetada pela fúria do tsunami de 2004.
Vegetação "suprimida" voltou a ocupar a praia.
A paradisíaca Ton Sai Bay, no coração de
Koh Phi Phi, na Tailândia: lojas, restaurantes e bangalôs foram totalmente dizimados na
sequência do tsunami asiático, que afetuou várias áreas costeiras.

https://exame.abril.com.br/mundo/10-anos-depois-tsunami-de-2004-no-oceano-indico-
em-fotos/

Furacões, ciclones e tufões

Os furacões, bem como os tufões e ciclones, são causados pelas massas de ar, sendo
ambos fenômenos atmosféricos. Trata-se de uma forte onda de ventos que se apresenta
em formato circular ou giratório. Dependendo da força atingida por eles, podem vir a
destruir cidades inteiras, assim como outros fenômenos.
Erupções Vulcânicas

Existem vulcões em atividade no planeta terra, e essas erupções são bastante perigosas
na medida que a lava é expelida pelos vulcões. Isso porque a temperatura é tão alta que
pode causar destruições não somente em comunidades, mas para a vegetação e para os
animais.

Erupção vulcânica é a saída de magma, pedaços de rochas, gases e cinzas por conta
do vulcanismo. O magma é composto de rochas e minerais derretidos devido às
elevadíssimas temperaturas do interior da Terra. Ao entrar em contato com a superfície
através das erupções vulcânicas, o magma recebe o nome de lava – que, ao solidificar-se
ao longo do tempo, origina as rochas vulcânicas ou magmáticas.

Vulcão em erupção, com magma escorrendo. Foto: beboy / Shutterstock.com

Até pouco tempo, ao ver que a maioria destas emissões tinham lugar nas proximidades
do mar, supôs-se que dependiam da infiltração de águas marinhas. Hoje em dia se
acredita que estas erupções são devidas a deslocamentos da crosta terrestre que alteram
o estado de equilíbrio do chamado magma, isto é, dos materiais da parte inferior da
crosta terrestre, submetidos a ipedloucura1muito elevada e a consideráveis pressões.
Com o deslocamento de grandes massas da crosta, alteram-se as pressões a que esta
submetido o magma, o que facilita a fusão dos magmas profundos e a evaporação dos
gases que eles contêm. Fonte: https://www.colegioweb.com.br/atividades-humanas-
e-problemas-ambientais/vulcoes.html

As atividades vulcânicas podem ser classificadas como fissurais e centrais, de acordo


com a sua posição em relação às placas litosféricas e ao tipo de seus produtos. As
características desses produtos estão vinculadas às propriedades da lava e às condições
do ambiente da erupção. Nem sempre as erupções produzem cones simétricos e
imponentes. O relevo vulcânico tem formas variadas e devemos analisar as propriedades
da lava e as condições de ocorrência dos derrames para compreender.

Erupções com condutos centrais são as responsáveis por gerar as feições vulcânicas
mais comuns – uma espécie de montanha vulcânica em formato cônico. Esses tipos de
erupção descarregam lava ou material piroclástico por uma chaminé (o conduto central),
que é uma abertura no extremo superior de um canal alimentador cilíndrico, conectado a
uma câmara magmática, por onde o material ascende até a superfície terrestre.

Vulcão em erupção na Península de Kamchatka (Rússia), expelindo gases e cinzas.


Foto: LukaKikina / Shutterstock.com
Vejamos alguns exemplos:

Vulcões-escudo: um cone desse tipo é construído por derrames de lava sucessivos, que
se espalham a partir da chaminé. Suas lavas costumam ser bem fluidas, basálticas.

Domos vulcânicos: massas arredondadas de rochas, geralmente com vertentes abruptas.


Têm esse formato porque suas lavas são félsicas, muito viscosas, semelhantes à pasta de
dente.

Cones de cinzas: as descargas de piroclastos pelas chaminés fazem com que os


fragmentos sólidos se acumulem formando um cone de cinza.

Vulcões compostos: emitem lava e piroclastos, por isso seus derrames se alternam entre
esses materiais. O resultado é um tipo de vulcão com formas côncavas, ou
estratovulcão.

Outros exemplos são: as Crateras; as Caldeiras; as Explosões freáticas; e as Diatremas.

Para entender como ocorre uma erupção fissural, basta imaginar a lava basáltica fluindo
para fora de uma fratura de dezenas de quilômetros de comprimento, sendo derramada
por grandes áreas da superfície terrestre. Esse modelo de erupção ocorreu incontáveis
vezes nos últimos 4 bilhões de anos. Exemplos importantes desses processos são as
erupções fissurais que ocorrem nas dorsais mesoceânicas, como a dorsal mesoatlântica.
Vejamos dois exemplos:

Derrames basálticos (ou planaltos basálticos): quando os basaltos “vazam” pelas


fissuras, as lavas constituem uma planície ou acumulam-se formando um planalto.
Nesse caso, não se empilham sob a forma de uma montanha vulcânica, como acontece
quando ascendem por uma chaminé. Os paredões rochosos de Torres, no norte rio-
grandense, são resultado de um derrame basáltico, evento que veio a formar toda a Serra
Geral há aproximadamente 200 milhões de anos.
Depósitos de fluxos de cinza: as erupções fissurais de materiais piroclásticos
produziram extensas camadas de tufos vulcânicos endurecidos, denominados de fluxos
de cinza. O Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, foi coberto por alguns derrames
de cinza, que soterraram uma sucessão de florestas.

Os tipos de erupção também podem ser classificados como:

• Efusiva: quando tem lava muito fluida, é pobre em gases e sem piroclastos.
• Explosiva ou catastrófica: quando tem lava muito viscosa, é rica em gases e
possui quantidade elevada de sólidos.
• Mista: intermediárias entre as anteriores.

https://www.infoescola.com/geologia/erupcao-vulcanica/

Consequências:

• Graves danos matérias;

• Perda de vidas humanas, fauna e flora;

• Alteração da configuração da superfície da terra;

• Poluição atmosférica.

• Proliferação de epidemias

• Mudanças climáticas ao redor do globo terrestre

Medidas de prevenção:

• Estudos e observações regulares da atividade vulcânica;

• Construção de estruturas que contenham e dirijam correntes de lava;

• Divulgação das atitudes a adotar, em caso de catástrofe.

Vesúvio: o maior vulcão ativo da Itália

O Vesúvio está localizado no golfo de Nápoles, no sul da Itália, bem próximo da cidade
de mesmo nome (9 km de distância), e bem próximo do litoral, sendo um vulcão com
altitude máxima de 1.281 metros.
Dentro da Itália, o Vesúvio é o único vulcão ativo que está localizado na parte
continental do país, já que os outros dois estão em ilhas, sendo que o Etna está na ilha
da Sicília e o Stromboli está na ilha de mesmo nome.

As antigas cidades de Pompeia e Herculano prosperaram na base do Monte Vesúvio, na


baía de Nápoles. No início do Império Romano, 20 mil pessoas viviam em Pompeia,
que possuía um solo bastante fértil e era cidade de comerciantes, fabricantes e
agricultores, que plantavam vinhas e pomares. Ninguém, contudo, suspeitava que a terra
fértil e negra era fruto de erupções anteriores do Monte Vesúvio. Herculano era uma
cidade de 5 mil habitantes e um dos destinos favoritos de verão dos romanos ricos.

Ao meio-dia de 24 de agosto de 79 d. C, a prosperidade das duas cidades chegou ao fim


quando o Monte Vesúvio explodiu, expelindo uma nuvem com formado de cogumelo
de 10 quilômetros de cinzas e pedra-pomes para a estratosfera. Ao longo das 12 horas
que se passaram, cinzas vulcânicas e uma chuva de pedras-pomes caíram sobre
Pompeia, obrigando seus moradores a fugirem aterrorizados. Cerca de 2 mil pessoas
ficaram em Pompeia, escondidas em porões ou estruturas de pedra, esperando pelo fim
da erupção.

Um vento que vinha do oeste protegeu Herculano da fase inicial da erupção, mas, em
seguida, uma gigantesca nuvem de cinzas flamejantes e gás subiu pelo flanco ocidental
do Vesúvio, atingindo a cidade e provocando queimaduras ou asfixia em quem
permaneceu. Esta nuvem letal foi seguida de uma enxurrada de lama e rocha vulcânica,
que enterrou a cidade.

As pessoas que permaneceram em Pompeia morreram na manha do dia seguinte,


quando uma nuvem de gás tóxico chegou à cidade, sufocando quem estava por ali. Um
fluxo de rochas e cinzas fez telhados e paredes desabarem, o que acabou por enterrar os
mortos.
A erupção do Vesúvio de 1944

Provavelmente a mais famosa erupção do Vesúvio ocorreu em 24 de agosto de 79 dC, no


auge da civilização romana. A erupção rápida e violenta sepultado as cidades romanas de
Pompéia e Herculano (até 20 metros debaixo da lava vulcânica), permitindo mantê-las
intactas até serem redescobertas no século XVI. Mas depois as erupções produziram
muitas conseqüências sérias. A maior erupção do século XX em 17 mar 1944 destruindo
as populações de San Sebastiano al Vesuvio, Massa di Somma e parte de San Giorgio em
Cremano, enquanto que a Segunda Guerra Mundial avançava na Itália.

Com Vesúvio cuspindo lava e cinzas, os jipes do Exército U. S.escapando com pressa.
A erupção ocorreu poucos meses após a chegada das forças aliadas em Nápoles que
causou grandes problemas. Um esquadrão inteiro de 88 bombardeiros B-25 da USAF foi
destruída durante a erupção do vulcão.
A população estava segura, apesar da proximidade do vulcão, desde o dia 13 de março
era conhecido que entraria em erupção. No entanto, houve algumas mortes causadas pela
explosão de um tanque de água que foi superaquecido pela lava. Grandes prejuízos
económicos resultantes da destruição das aldeias de San Sebastiano al Vesuvio e Massa
di Somma pela lava durante aqueles dias. Tiveram que mandar o Exército para limpar a
espessa camada de cinzas que cobriu Nápoles.

Nas duas imagens anteriores você pode ver o antes e o durante a erupção enquanto
observa a extraordinária proximidade das casas do Vesúvio. Nas fotos abaixo, a lava vai
destruindo tudo em seu caminho. O magma continuou a fluir até 29 de março.
https://www.colegioweb.com.br/historia/vesuvio-o-maior-vulcao-ativo-da-italia.html

http://lambaritalia.blogspot.com/2010/12/erupcao-do-vesuvio-de-1944.html

https://seuhistory.com/hoje-na-historia/vesuvio-arrasa-com-pompeia-e-herculano

Inundações

As inundações também são fenômenos da natureza que vêm sofrendo intensificação em


decorrência da ação humana. O excesso de lixo, por exemplo, acaba entupindo bueiros e
impedindo a passagem de água, causando inundações e enchentes. São causadas pelo
aumento da quantidade das chuvas, e intensificadas pelo impedimento da evacuação, e
podem causar desabamentos e destruição.

Causas:

• Precipitação muito abundante, num curto intervalo de tempo

• Tempestade com origem do mar, acompanhadas de chuvas intensas e grandes


ondas

• Derretimento das calates de gelo

• Ruptura de barragens

Podem ser agravadas pela acção do homem, através:

• A ocupação do leito de cheia faz aumentar o risco de inundação e agrava a


vulnerabilidade dessas áreas

• A impermeabilização do solo, nas cidades, com asfalto e cimento, impede a


infiltração da água e as ruas facilmente fiam inundadas

• A desflorestação faz aumentar o escoamento superficial das águas da chuva, que


arrastam consigo grandes quantidades de sedimentos, assoreando a foz dos rios

Consequências:

• Elevados prejuízos materiais

• Perdas de vidas humanas


• Derrocadas ou aluimentos de terras

• Destruição de campos agrícolas e morte de gado

• Falta de água potável

• Isolamento de povoações

Medidas de prevenção:

• Observações dos meteorológicos e avisos a população a protecção civil ao


serviço nacional de bombeiros de forma a salvaguardar pessoas, bem e animais

• Planear a ocupação das bacias hidrográficas, de modo a deixar livres os leitos de


cheia

• Desobstruir os leitos de cheia, com regularidade

• Construir barragens para regularizar caudais dos rios

• Reflorestar áreas onde há maior risco de arrastamento de sedimentos

• Evitar a construção excessiva junto ao mar e usar técnicas e materiais


adequados.

Desastres Naturais no Mundo


Alguns dos principais desastres naturais que marcaram o mundo na atualidade foram:/
• Sismo e Tsunami na Indonésia: em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de
magnitude 9 devastou grande parte da costa oeste de Sumatra, na Indonésia. O terceiro
maior maremoto do mundo, atingiu cerca de quinze países da região, resultando na
morte de mais de 230 mil pessoas.

• Furacão Katrina: em 29 de agosto de 2005, nos Estados Unidos, surge um enorme
furacão de categoria 5, responsável por destruir parte da região litorânea sul do país. A
velocidade dos ventos ultrapassaram 280 quilômetros por hora e resultou na morte de
duas mil pessoas.

• Terremoto do Haiti: em 12 de janeiro de 2010, Porto príncipe, a capital do Haiti foi
atingida por um terremoto de magnitude 7, levando a morte de mais de 200 mil pessoas.

Desastres Naturais no Brasil
As mudanças climáticas globais atingem todo o planeta, sendo o Brasil um dos países
que estão inclusos na lista, posto que ultimamente tem apresentado um grande aumento
das ocorrências de desastres naturais por todo o país.
Além da seca que assola as regiões norte e nordeste do país, a intensificação das
precipitações, junto aos fenômenos climáticos, por exemplo, o “El Ninõ”, têm
demostrado o aumento das temperaturas do índice pluviométrico (chuvas) e
tempestades, resultando em diversas catástrofes por todo o país.
De tal maneira, enquanto as regiões do norte e nordeste sofrem com a estiagem, as
regiões sudeste e sul, no mesmo momento, sofrem com o aumento das chuvas, levando
ao aumento dos alagamentos e desabamentos.
Por fim, a maioria dos desastres no Brasil (mais de 80%) está intimamente relacionada
às instabilidades atmosféricas, responsáveis pelo desenvolvimento dos desastres
naturais, dos quais estão as inundações, vendavais, tornados, granizos e deslizamentos
de terra.
Bibliografia
https://www.todamateria.com.br/desastres-naturais/
https://www.todoestudo.com.br/geografia/desastres-naturais
http://geografiaap8c.blogspot.com/2008/01/catastrofes-naturais-causas.html

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