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ARBORIZAÇÃO URBANA
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ARBORIZAÇÃO URBANA
8.1. INTRODUÇÃO
O ambiente urbano apresenta tanto um conjunto de elementos naturais (ar, solo e
subsolo, águas superficiais e subterrâneas, áreas verdes) quanto outro conjunto
predominante de elementos construídos, refletindo os processos de interação social
e econômica do homem. Neste contexto, à procura de se melhorar a qualidade de
vida nas cidades, a vegetação assume papel de destaque pelas funções que
desempenha. Assim, a arborização urbana constitui-se em um importante agente de
depuração do meio e de minimização das condições adversas do clima, agravadas
por cobertura, revestimento e impermeabilização do solo, decorrentes das
construções, das obras viárias e de outras relacionadas com a pavimentação. Um
outro aspecto que merece consideração em relação à arborização urbana ao longo
de vias e logradouros públicos e sua utilização como elemento de infra-estrutura:
diferente dos demais elementos é o único a ter forma orgânica e necessitar do meio
natural para o seu desenvolvimento (ZMITROWICZ; DE ANGELIS NETO, 1997).
Esta particularidade confere à vegetação algumas características que são
indicadoras do seu bom ou mau uso, considerando-se a função a que se destina e o
local de implantação.
Estimativas indicam que o Brasil conta hoje com mais de 75% de sua população
residindo nas zonas urbanas, enquanto na década de 50 este percentual não atingia
50%. Grande parte das cidades, entretanto, tem surgido pela simples razão de que o
povo precisou morar no local e, assim, não contam com planos de desenvolvimento
pré-estabelecidos capazes de garantir os requisitos de salubridade e modernidade
que devem apresentar. Características do meio urbano como a impermeabilização
do solo e construções, utilização maciça de materiais como concreto, vidro, ferro,
asfalto e cerâmica, redução drástica da cobertura vegetal e poluições atmosférica,
hídrica, visual e sonora tornam o padrão do ambiente urbano muito inferior àquele
necessário às adequadas condições de vida humana. A vegetação, porém, através
de suas funções ecológicas, econômicas, estéticas e sociais, pode desempenhar
importante papel na melhoria de vida das populações urbanas. Para tal, num espaço
avidamente disputado com finalidades tão diversas como habitação, infra-estrutura,
circulação, serviços e produção, é necessário um profundo e adequado processo de
planejamento que, obrigatoriamente, tenha bases técnicas científicas. Entretanto,
devido à falta generalizada de planejamento das cidades, um dos muitos problemas
para a efetivação de adequado paisagismo urbano é a dificuldade de
compatibilização deste com as estruturas de melhorias básicas como pavimentação,
eletrificação, saneamento, entre outros. Tornar a paisagem urbana não só mais bela,
mas, criar condições de vida satisfatória ao ser humano na urbe, é pressuposto
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ARBORIZAÇÃO URBANA
primeiro que deve nortear todo e qualquer projeto de paisagismo urbano em suas
faces mais diversas: arborização urbana, parques, praças.
8.3. PLANEJAMENTO
Segundo Grey e Deneke (1978), entende-se por arborização como sendo o “(...)
conjunto de terras públicas e privadas com vegetação predominantemente arbórea
que uma cidade apresenta”. O capítulo em tela aborda com mais detalhe um tipo
específico de arborização urbana, a chamada arborização de acompanhamento
viário ou verde de acompanhamento viário, definido por Cavalheiro (1991) como
sendo as árvores dispostas “(...) em calçadas ou canteiros centrais, rotatórias e
trevos de conversão de vias públicas”.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
A arborização urbana está amparada, em seus aspectos mais gerais, por legislação
específica junto às Constituições Federal e Estaduais, além do Código Florestal
Brasileiro. De forma particular as chamadas “Constituições Municipais” ou Lei
Orgânica dos municípios devem contemplar a questão, através de Planos Diretores
de Desenvolvimento Integrados (PDDI), Códigos de Arborização Urbana, entre
outros. Como instrumento normativo, coercitivo e punitivo, a importância da
legislação é inequívoca, sendo de competência do poder público municipal a
promoção e execução de ações que objetivem a preservação, recuperação e
ampliação da arborização urbana de acompanhamento viário.
→
ONDE
O QUE
PLANTAR?
COMO
QUANDO
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ARBORIZAÇÃO URBANA
8.3.3. Planejamento/Projeto
Nesta etapa elabora-se, desenvolve-se o plano geral da arborização, chamado
Plano Diretor, que define as linhas mestras e as diretrizes da arborização como um
todo. Se for para uma cidade, deve incluir o Código de Arborização, as normas e os
decretos. Para por em prática o Plano Diretor de Arborização é necessário elaborar
projetos de arborização para as diversas ruas, bairros ou região.
O Projeto de Arborização pode ser entendido como sendo o Projeto Executivo, por
conter:
ü as espécies vegetais a serem plantadas;
ü a localização, os espaçamentos, os alinhamentos e os afastamentos
(distâncias) mínimos das covas;
ü o tipo e altura da muda;
ü o tamanho da cova e as quantidades de calcário e adubos orgânicos e
químicos indicados;
ü os elementos de proteção da muda e do canteiro;
ü se necessários, as podas de formação e a época de plantio.
8.4. PLANTIO
Geralmente submetidas a intenso estresse ao longo de suas vidas, as árvores de
acompanhamento viário requerem atenção especial por ocasião de seu plantio,
sobretudo se atentarmos para o fato de que, nem sempre, sua manutenção será a
mais adequada. A época mais indicada para seu plantio é o início do período das
chuvas; o que não significa, porém, que não se possa proceder ao plantio em outras
épocas, desde que, em havendo déficit hídrico, proceda-se a irrigações. Observar
sempre as distâncias que devem ser respeitadas entre árvores, entre árvores e
postes, entre árvores e entradas de garagens e, entre árvores e esquinas.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
8.5. MANEJO
A fiscalização e controle das árvores urbanas são amparados efetivamente pela Lei
Federal 4771/65, que institui o Código Florestal Brasileiro, que em seu artigo 2º
determina: “Todas as florestas e demais formas de vegetação natural situadas em
encostas, topos de morros, nascentes e margens de arroios, riachos, rios e nas
áreas metropolitanas definidas em lei são consideradas de preservação
permanente.” Os diplomas legais mais específicos que regulam as atividades de
arborização urbana tem origem nos municípios. Apresentam dispositivos que
definem questões que vão desde a preservação da vegetação original até a
determinação de reposição em conseqüência de supressões julgadas necessárias.
Em geral as leis, decretos e normas municipais estabelecem a responsabilidade
exclusiva dos municípios nos trabalhos em logradouros público. A legislação em
algumas cidades determina ingerência pública inclusive em áreas particulares. Um
dos exemplos é Curitiba/PR onde é estabelecida a necessidade de obtenção de
licença para remoção de árvores com DAP igual ou superior a 0,15 m.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
8.5.1.1. Poda
A poda é tão importante para manter as árvores saudáveis quanto as regas e
adubações. Devido à falta de podas no período de crescimento, muitas árvores tornam-
se incômodas, quando não perigosas. Ao contrário do que muitos pensam, os galhos
não sobem à medida que a árvore cresce. Esta se desenvolve verticalmente a partir do
topo e a copa aumenta devido ao aparecimento de novos galhos. Poda é conceituada
como sendo o ato de cortar, aparar, desbastar as plantas; é uma operação cultural em
árvores ornamentais, visando corrigir o seu desenvolvimento.
(i) Poda (parcial) em furo – Visa eliminar os ramos que estão prejudicando a
fiação elétrica secundária e/ou primária. Esta poda, desde que bem executada não
provocará o desequilíbrio da árvore.
Obs: Normalmente quando a poda é executada em “V”, posteriormente a árvore se
recompõe fechando a copa por sobre a fiação criando uma área de sombreamento não
mais havendo brotações significativas, de modo a tomar a forma de um”furo” ou túnel.
Somente em copas muito densas será possível executar de início, a pode em “furo”.
Ramos verticais – Se o ramo a ser podado for vertical, serão necessários 3 cortes: os
dois primeiros do lado do tombamento do ramo, em forma de cunha, sem atingir a linha
de eixo do ramo, conforme a figura 8. O 3º corte do lado oposto, de cima para baixo na
direção do 2º e até encontra-lo (figura 12).
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ARBORIZAÇÃO URBANA
Ramos altos – Ramos altos podem causar danos para as redes elétricas ou a outras
propriedades durante as podas sem uso de cordas. A figura abaixo, que se aplica
somente para rede desenergizada, mostra a maneira de podar um ramo alto que
certamente causaria, ao cair, problemas à rede elétrica. Antes de corta-lo, o mesmo é
suportado por duas cordas, uma próxima ao corte e a outra próxima às pontas. As
corças são passadas por sobre ramos ou forquilhas mais altos e amarrados no tronco
da árvore. Uma terceira corda trabalha como guia, não permitindo a aproximação do
ramo podado aos condutores ou construção (figura 13).
poda na primavera e perdem muita seiva, deverão ser podadas noutra época quando o
movimento desta seiva é menor. O verão é freqüentemente a época mais apropriada
para fazer a poda de limpeza, pois os ramos doentes, mortos, fracos ou mal nutridos
são mais visíveis nesta época. Por outro lado, os ramos cruzados que ofendem a
estética, serão eliminados com maior facilidade no inverno, quando se trata de árvores
decíduas. A poda de regeneração, sempre que necessária, deve ser feita,
preferencialmente, no final do inverno. As árvores perenefólias, sempre que possível,
devem ser podadas no início do verão, assim os galhos remanescentes podem
preencher as falhas deixadas pelo corte de ramos e galhos. Isto é válido para podas
leves.
8.5.1.6. Dendrocirurgia1
É o tratamento realizado em áreas lesionadas do caule ou dos ramos que
apresentam uma necrose em expansão. Tem como objetivo principal conter o
processo de necrose dos tecidos, através da limpeza das áreas afetadas e do uso
de fungicidas e substâncias impermeabilizantes, para proteger as cavidades que se
originam das lesões. Este tratamento deve ser aplicado em casos muito especiais
como: árvore considerada monumento histórico; árvore adulta de crescimento lento;
espécies raras nativas ou exóticas. Caso contrário, o replantio torna-se mais prático
e econômico, já que estes tratamentos irão depender de muitos fatores que poderão
1
Disponível na Internet: http://www.floresta.ufpr.br/~paisagem/dicas/dendrocirurgia.htm.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
Sugestões de tratamentos
Para ferimentos superficiais - Recortar a casca numa forma ovalada e eliminar os
tecidos já comprometidos. A seguir esterilizar com calda bordalesa e aplicar um
cicatrizante ao longo de toda a extensão da ferida. Existe um produto chamado
“Mastique Dr. Moura Brasil”. Esses curativos devem ser refeitos periodicamente, até
que se verifique a cicatrização com formação de calos.
Para casos graves - Quando uma árvore perde uma parte do tronco, seja
exteriormente ou, na forma de uma grande cavidade, o que compromete sua
sustentação. Nestes casos, é necessária a introdução de um núcleo mais rígido e
apoio de sustentação. Isso pode ser feito com a criação de escoras de concreto
armado, mediante a instalação prévia de formas. Outro modo de se tratar o
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ARBORIZAÇÃO URBANA
8.5.1.7. Transplante
A impossibilidade de permanência de uma árvore no seu local de origem, nem sempre
deve significar a sua eliminação. Com freqüência nos deparamos com situações em
que a construção de um prédio, a abertura de uma via pública e até mesmo a
instalação de redes subterrâneas, esgotadas todas as possibilidades de escolha do
local, conflitam com a existência de uma árvore. O transplante deve ser uma alternativa
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ARBORIZAÇÃO URBANA
estudada para a conciliação das obras necessárias com a preservação dos espécimes
existentes no local.
8.5.1.8. Remoção
A remoção é a última alternativa para uma árvore no meio urbano e deve ser
determinada em função de questões de segurança, danos crescentes e irreversíveis ao
patrimônio, estado fitossanitário irrecuperável ou morte do vegetal.
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Disponível em: http://www.maringa.pr.gov.br/conteudo/04/04/13,0632,40921,27.html?dest=seuma.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
3
DE ANGELIS NETO, G; DE ANGELIS, B.L.D. (1999a).
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ARBORIZAÇÃO URBANA
A arborização deve ser feita, sempre que possível, para amenizar os aspectos
negativos do entorno urbano, transformando os locais insalubres e desagradáveis
em hospitaleiros e aconchegantes aos usuários. No ambiente urbano, as plantas
encontram-se submetidas a situações de estresse e poluição adversas a seu
crescimento e vida. Porém, com alguns cuidados tomados, desde a escolha
adequada para o plantio e manutenção, se conseguirá cumprir com as funções que
lhes são cabidas (MASCARÓ, 1994).
A maioria das plantas precisa da luz para crescer corretamente; entretanto, algumas
espécies se desenvolvem muito bem em áreas sombreadas e podem ser utilizadas
com êxito em zonas densamente construídas, onde a disponibilidade de luz é
limitada, mas não totalmente inexistente. Nos espaços urbanos onde existem
problemas com os ventos dominantes ou o efeito de canal produzido pelos edifícios
altos, a solução pode ser utilizar-se uma barreira de árvores resistentes à ação do
vento, para fornecer o abrigo às pessoas e às espécies vegetais menos adequadas
a essas condições climáticas. Há que se considerar, porém, se o local apresenta
condições desfavoráveis de solo, microclima, poluição do ar ou configuração urbana
problemática.
4
DE ANGELIS NETO, G; DE ANGELIS, B. L. D. (1999b).
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ARBORIZAÇÃO URBANA
8.9.2.2. Manutenção
Tutoramento - Com a finalidade de prover às espécies arbóreas um crescimento
harmonioso e vertical, sua ausência acarreta o surgimento de árvores tortas e com
aspectos paisagísticos e funcionais desagradáveis, de onde vem:
ü impactos decorrentes da queda de espécies arbóreas mal desenvolvidas e
conduzidas, acarretando perdas materiais e de vidas humanas,
principalmente durante os temporais e ventos fortes;
ü impactos decorrentes do aspecto visual desagradável de árvores tortas e/ou
desalinhadas.
8.9.3. Mitigação
Mitigação dos impactos ambientais
Pretende-se apontar aqui, de forma genérica, os procedimentos gerais mais
recomendados para se evitar ou minorar a intensidade e extensão dos impactos
arrolados no item anterior. As medidas mitigadoras serão apresentadas
conjuntamente para esse grupo de impactos, uma vez que uma delas poderá servir
para mitigar mais de um impacto. Assim, vem:
BIBLIOGRAFIA
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ARBORIZAÇÃO URBANA
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Departamento de Engenharia de Construção Civil, TT/PCC/17)
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ARBORIZAÇÃO URBANA
ANEXO I
PLANO DIRETOR DE ARBORIZAÇÃO
URBANA DE PORTO ALEGRE/RS
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ARBORIZAÇÃO URBANA
DADOS DA ÁRVORE
08 - Classificação taxonômica
09 - Destina-se ao plantio:
a - Regular, quando efetuado pela PMPA5
b - Irregular, quando efetuado por particulares
MEDIÇÕES
Anotar dados levantados a campo, tendo como base o eixo da árvore
10 - É a medida tomada entre o eixo da árvore e a face interna do meio-fio da
calçada da rua transversal
11 - É a medida tomada entre o eixo da árvore e a face interna do meio-fio
12 - É a medida tomada entre o eixo da árvore e a face externa do muro ou limite de
praça
13 - É a medida tomada entre o eixo da árvore e a face externa da construção
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Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
14 - É a medida tomada entre o eixo da árvore que está sendo analisada e o eixo da
árvore anterior
15 - É a medida tomada entre o eixo da árvore que está sendo analisada e o eixo da
árvore posterior
16 - É a medida tomada entre o eixo da última árvore da quadra e a face interna do
meio-fio da calçada da próxima esquina
17 - É a área sem pavimentação existente em torno do canteiro
18 - Altura - É a medida tomada do nível do solo na região do colo até a parte mais
elevada da copa, onde se tem os seguintes códigos:
a - até 2,0 m
b - 2,1 à 4,0 m
c - 4,1 à 6,0 m
d - 6,1 à 8,0 m
e - 8,1 à 10,0 m
f - 10,1 à 12,0 m
g - 12,1 à 14,0 m
h - maiores de 14,0 m
19 - CC - Circunferência do caule - medida a menos de 1,30 m do solo
20 - CAP - Circunferência do tronco tomado à 1,30 m do solo
21 - DPC - Diâmetro de projeção da copa. É a média das medidas obtidas pela
projeção ortogonal da copa, na direção do meio fio e na perpendicular deste
alinhamento
22 - APR - Altura da primeira ramificação. Altura medida do colo até a parte inferior
do ramo mais próximo do solo
FENOLOGIA
23 - Flores Codificação das cores:
a - ausente 01 - amarela 05 - cor-de-rosa
b - inicial 02 - branca 06 - cor-de-laranja
c - plena 03 - lilás 07 - roxa
d - final 04 - vermelha 08 - amarelo parda
24 - Frutos Codificação das cores:
a - ausente 01 – amarelo 05 - branco
b - muitos 02 - roxo 06 - vermelho
c - poucos 03 - castanho 07 - verde
d - raros 04 - preto
e - maduros
f - imaturos
25 - Folhas:
a - sem folhas
b - com poucas folhas
c - com muitas folhas
SISTEMA RADICULAR
26 - Afloramento:
a - sem afloramento
b - com afloramento restrito à área livre
c - afetando a calçada
d - afetando o muro de limite do imóvel com a calçada
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ARBORIZAÇÃO URBANA
e - afetando o prédio
f - afetando a pista de rolamento
g - deslocando a pedra do meio-fio
h - atingindo rede subterrânea de forma evidenciada
CONDIÇÃO FÍSICO-SANITÁRIA
27 - Vitalidade:
a - o vegetal se encontra sem vitalidade
b - o vegetal se encontra com vitalidade
28 - Injúrias mecânicas:
a - sem injúrias mecânicas
b - injúrias mecânicas com boa recuperação
c - injúrias mecânicas com má recuperação
d - injúrias mecânicas sem sinais de recuperação
29 - Podas anteriores:
a - sem podas anteriores
b - com boa recuperação
c - com má recuperação
d - sem sinais de recuperação
30 - Inclinação do fuste:
a - sem inclinação
b - interferindo no trânsito de pedestres
c - interferindo no trânsito de veículos
d - sem interferência
31 - Interferência da copa:
a - interferindo no trânsito de pedestres
b - interferindo no trânsito de veículos
c - sem interferência
32 - Infestação:
a - ausente
b - por erva-de-passarinho
b1 - tipo cipó (Tripodanthus sp)
b2 - folha miúda (Phoradendro martianum)
b3 - folha larga com nervura (Phoradendro martianum crassifolium)
b4 - folha média (Phoradendro ulofillum)
c - por cochonilha
d - por broca
e - por outros
33 - Infecção:
a - ausente
b - por oídio
c - por outros
34 - Relação saprofítica:
a - ausente
b - com Ficus sp
c - com Coussapoa microcarpa
d - com outros
35 - Plantas Epífitas, Pteridófitas e Musgos
a - ausente
b - Polipodium spp
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ARBORIZAÇÃO URBANA
c - Tillandsia usneoides
d - Tillandsia sp
e – Orquídeas
f - Rhipsalis
g - outros
h - Musgos
i - Outras Pteridófitas
36 - Líquens:
a - ausente
b - com manchas disseminadas
c - com manchas localizadas
37 – Necrose:
a - ausente
b - no colo
c - no fuste
d - nos ramos
38 - Dendrocirurgia:
a - ausente
b - no colo
c - no fuste
d - nos ramos
PLANEJAMENTO
39 – Compatibilização - porte da espécie e espaço disponível:
a - compatível
b - medianamente compatível, requerendo poda leve, porém sistemática, para
controle do tamanho e forma da copa
c - pouco compatível, requerendo poda pesada e sistemática para controle de
tamanho e formato da copa
NECESSIDADE DE MANEJO
40 - Remoção:
a - não necessária
b - com reposição
c - sem reposição
d - transplante
e - urgente (risco iminente de queda)
41 – Retutoramento:
a - não necessário
b - necessário
42 - Ampliação da área livre:
a - não necessária
b - necessária
43 - Poda(s) recomendada(s):
a - não necessária
b - poda de limpeza
c - poda de levantamento de copa
d - poda de equilíbrio
e - poda da afastamento da rede elétrica
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ARBORIZAÇÃO URBANA
FATORES FÍSICOS
PASSEIO PÚBLICO
01- Pavimentação:
a - ausente
b - cimento alisado
c - basalto irregular
d - basalto serrado (regular)
e - laje de grés
f - pedra portuguesa
g - lajota renner
h - saibro
i - ladrilho hidráulico
j - outro
02- Gabarito do passeio: distância entre o alinhamento e o meio-fio
03- Recuo: distância entre o alinhamento e a construção
04- Gabarito do logradouro: distância de meio-fio a meio-fio
(a primeira medida é sempre da via mais próxima ao lado que está sendo analisado,
por exemplo quando existir canteiro central)
05- Compatibilidade - o passeio público e a pista de rolamento permitem a
implantação de arborização:
a - sim
b - não
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
06 - Semáforo principal: distância do eixo da árvore à projeção do semáforo:
a - ausente
b - não encoberto
c - encoberto
07 - Semáforo auxiliar: distância do eixo da árvore à projeção do semáforo:
a - ausente
b - não encoberto
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ARBORIZAÇÃO URBANA
c - encoberto
08 - Semáforo pedestre: distância do eixo da árvore à projeção do semáforo:
a - ausente
b - não encoberto
c - encoberto
09 - Rede de semáforo: distância do eixo da árvore à projeção da rede:
a - ausente
b - não interfere
c - interfere
10 - Ponto de ônibus: se o ponto do ônibus interfere no desenvolvimento do vegetal
e a distância do eixo da árvore ao ponto de ônibus:
a - ausente
b - poste com placa
c - abrigo
d - não interfere
e - interfere
11 - Placa com braço: distância do eixo da árvore ao centro da placa:
a - ausente
b - não encoberta
c - encoberta
12 - Poste com placa: distância do eixo da árvore à face do poste:
a - ausente
b - não encoberta
c - encoberta
13 - Placa 2x1: distância do eixo da árvore ao eixo central da placa:
a - ausente
b - em braço
c - em poste
d - não encoberta
e - encoberta
14 - Placa proibindo o trânsito de veículos pesados: distância do eixo da árvore ao
eixo central da placa:
a - ausente
b - em braço
c - em poste
d - não encoberta
e - encoberta
15 - Outras placas: distância do eixo da árvore ao centro de projeção da placa:
a - ausente
b - em braço
c - em poste de energia
d - em cano galvanizado
e - não encoberta
f - encoberta
g - ponto de táxi com placa
h - ponto de táxi com abrigo
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ARBORIZAÇÃO URBANA
6
Departamento Municipal de Água e Esgoto.
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ARBORIZAÇÃO URBANA
c - pista de rolamento
d - sem registro em planta
36 - Rede:
a - em duto (calçada)
b - em tubulação (pista de rolamento)
37 - Profundidade (vide informações em planta CRT):
0,40 m em calçadas
0,60 m em pistas de rolamento
38 - Material dos dutos (vide informações em planta CRT):
a - PVC
b - FG ferro galvanizado
c - manilha de grés
d - cimento-amianto
39 - Material de canalização (tubulação) - (vide informações em planta CRT):
a - encapsulado de areia (sem trânsito de veículos)
b - concreto magro (av. secundária - pequeno porte)
c - concreto armado (av. principal - grande porte)
40 - Distância do eixo da árvore à caixa de inspeção. Esta distância deve ser tomada
do eixo da árvore à periferia da tampa da caixa de inspeção:
CIA – anterior a - ausente
CIP – posterior b - interfere
c - não interfere
f - canteiro central
45 - Distância do eixo da árvore à projeção da rede:
a - mesma calçada
b - calçada oposta
c - canteiro central
46 - Poste: distância do eixo da árvore aos postes:
PA - poste anterior a - ausente
PP - poste posterior b - não interfere
c - interfere