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' xviiÍ SunáÌio

Relorçando "eu X" do clientequa'1Ìo


Ianta.declardçòcs possivel.......
I82

Psicoterâpia Ànslitica Fulcional : Uma pontc entÌe a Psicanálise e a


Terapia Comportâm€ntal.....................................................
... ..................
187

A FAPemContraste com.Enfoques
Psicodinâmicos 188
.........._....._...............
1
Transferência 188
A AliançaTerapèuiicâ
R€ÌaçõesObjetais
196
r99
trntroducão (a*<)
FAPemContraste
comTempias
AtuaisdoCompoúameúo 202
.........................
FAP: Um RâÌoNicho enheâPsicanálisee a TerapiaComportamental..... 205

Capítulo I Quúdo pdso naqüôlq,pacicnl6 qle eu ú experinêítaren lM grãÌde nudeç!, @ ei


que o fogo €stâva nr relação !eEpêuúca,,.. Eâvir lütâ e nedo, proxinìdadq ano! e
Reflexõqssobre éticâ, supervisão,pesquisâe temascultuÌais..,.............209 teroi Uâvir iítinidade e afroll!, apÌeensãoê vergonìd... em una joMda sisnificaüvs,
mêie paú o pacidte quô vinÌìâ luioú ajudâ nas, i1e fôto, pon úììrs os laÌtioimÌes.
Eú m procFe que lercoÍiê todo o dôseNlar da teBtia e deiMra a mbos, peiert€
lemasÉÍcos 209 € telaleutâ, a1ìeradotpela expèliência,-. A e1açâo terâpêurica esráno rÍóprio cdho
Procedacúdadosam€nte ....................-......,...... da lsicotcrâpiâ € é o velcìlo âlevés do q!êl a úüdúqã laãpêürica aconree, (cFben,
2t0 1 9 8 1 ,p . 4 5 3 - 4 5 4 )
Evito Exploração Sexual................,......... ztl
Esteja Alerta paÌ? Interomper TratamentosInefiçientes ............ 2r2 Independente dasuaorientaçãoteó ca,amaioriadosclínicosexperi€nt€steve
2t2
AtenteparaValoresOpressivosePreconceihrosos........................... clienresmemoráveis. cujasmudanças excedeÌam em muito,e demaneim maÍ-
EviteTiraÌ1ia Emociona1.................................. 2t3 cante,os objetivosfolÌnaisdatempia.Palaestesclientes,a descriçãodeGreben
parececâpturaÌum âspectoimportantedoquefoi o processoterapêutico, mesmo
Supervìsãoda FAI 215
que o tratamentotenhasido baseadonuma teoria bastântêdif€rcnteda sua
Pesquisa
€ Avaliação.. 2|',l pe6pectivapsicodinâmica.Entreianto,o quefalta nosescritosdêGreben,bem
Fa.ÌhasdosModelosConvencionaisdePesquisa 218 como na maioria dos sistemastempêuticosqu€ enfocama relaçãoenhe o
MétodosAltemativosdeColetadeDadosquelbfluenciama prática tenpeutae o cliente,éum sistemaconceitualcoeÌente,comconstrutosteóricos
Ciínica....................... 220 bemdefinidosqueconduzam, pâssoapassqà formúaçãodeorie{taçõespecisas
ProblemasCultuÉ1sDecorrentesda PeÍalade Comunicação 225 patu atetup:?'

ConchÌsão
.................. 228 DescÍevelemos Ìrm tÌatamentoquetemurnrefeÌencialconceitualclaÌo
e precisoe, aindaassim,pâÌeceproduziÍ o que Grebendescreve.Chamamos
Referôncias 229 íossofuatamento depricoterapíaanalíticaíunciahdl(FAP)etalvezpossacausar
ufia certasurprcsao lato delederivarderì]naanálisefuncionalskinnerianado
Índice. 235 ambientepsicoterâpêutico dpico.Seusfundâmentos €stãonaobmaleB.E Skimeï
(parex., 1945;1953,1957,1974).Na seçãoseguinte,iremosreverosprircípios
ÍilosóficosÍrais impoÍtântesdobehavioïsmoradical.
Capltulo 1 Introdudo 3

Muito emboü a IAP seja um tipo de terapìâcompofamental,elâ é


PRINCÍPIOS FILOSóTTCOSNO SNE,{,IORISMO RADÌCAL
bastantedifeïentedâstempiascomportamentais tâdicionaìs,taiscomoo Aeina,
mentoeÌnhabilidâdessociâis,rcestrunÌração
cogniti.v?,dessensibilizaçãoetempia
scxLral.Ao conìráiodaquelas. aslécnicas pelâfÂp sâoconcordánres
ulili,,ad.ls
comasexpectativas dosclientes,quebuscamumaexperiência teÌapêuticapro-
funda,tocaÍìte,intensa.Alóm disso,ela1âmbém seajwtamuitobemaciientes
que não obtivemm uma melhom adequadacom as terapiascomportamentais
convencionaise àquelesque têm dificuldadesem estabelece. relaÇõesale
intimidade€/outêmproblemas inteÍpessoais
difusos,pervasivos, taiscomoos
qrìerecebemdiagnósticostipificadospelosdoEixo II doD SM-IÌI-R (American
PsyclÌiatdcAssociation,l9B7).Paramanejârestesproblemâs emaizados, a
FAP conduzo tefapeutaa umarela!âogenuína,envolve4te,sensívele cuialâalosâ
com seÌrcliente,ej âomesmotempoJapropria-secomvantâgens dasdefinições
claras,lógicase precisasdobehaviorismondical.
hÌfelizÌnentgo behaüoÌismoradicalúemsidolaxgamente incompreendido
e rejeitado.QuandoperguntaÌnosaosnossoscolegaso quethesvinhà à mente
fleíIe aotefi]o behaviorisfio rutdical,s,rasrespostas inclúÍa1nt( 1) ..Eupenso
nascaixasde Skin er Sinlounìarejeiçàoüsceral.Euacboqueeleé simplisra
e quenegaa reâìidade de umpsiquismoinlemo,rico e complexo. À natureza contextuÂldo conteciìnento e dâ realid4de
queinlerage
com â rcalidadeextema.Paramim, o behaviodsmosempremepareceumuito
arogante.ao reduzìro ìncrivelmisrériode existìr,de ser,-ao que pod€ser
obsenado" e (2,'Vocèjáouviuaquela SkiÌlnerrejeitaa idóia deque,conlìecendo-se
algo sobreÌrmacoisa,a
dosdois behaviorisusrarlicais quefazi_
am amorapaixonadamente? exprcssão destenossoconhecimento consistanumadeclaraçãosobíeo quêaquele
Depois,ún petg!ÌntoupaÌao outro:Foi bom para
você!Comofoipalâmitu?". Estasreações -que o behaüoÍismoradicalé simplis_ objetodo coúecimento é; a idéiadeqìreestacoìsâpossater,dealgumaformâ,
ta, quercduz açõessignificativassomenteaoquepodeserobservadoe qÌe re_ umaidentidadepelmâ.rente, comoum entercal danatuleza.PodemosatÍibuir o
querconsensopúblico - sãorepresentativas statusde "coisa" a everÌtospÌincipalmentepo(queestamoshabituadosa falar
dosmal-entendidos que a maiotia
dos sobreo mundocomosendocompostodeobjetos,quesentìmospossuiÌem umâ
-clínicosmantém. Essas distorçõèssão devidas, em paúe, à natìfeza cripto_
gráficadasobÌas de SkiÍÌner,o que lhe dificÌrlta set inte4)retadocoÌÌetamente, constânciaou estâbilidadepróp as.Na verdâde,a metâ oÍiginal da ciênci4
qual sejaa dêscobeúade verdadesobjelivas,tem se mosiado cadâvez mâis
etambémdeúdo aofato dequeo behaüoiismoradicaléfteqüenteftenteconfun-
dido com o behâviodsmometodológìcoou convencional,que é bem mais inalcangável.No seunúcleo,ciênciaé ou o comportamento doscientistas,ou os
conhecido. Emco'rtrasre aÍtefatos dessasatividades,e o compoÍtamentocientífico, por sua vez, é
como behaviorismomdjcaì, o bebaviàrismo metodo-
lógico exigeconsensopúbücoparaassuasobservações. prcsumialâmente controladopelomesmotipodevariáveisquegovemam quâisquei
Esh.rilando somenteo ouhosaspectos do compoÌtamento hurÌranocomplexo.Destafonna,oscientistas
quepodeserpublicahente observado,o behaviodsmometodológicoexclui o
estudodkerod.xconsciência, são,em si mesmos,nãomaisdoqrÌeorganismosquesecompoÍtame asobseÌ-
dossenrimenros e dospensamenros.-Já bemcedo
Skinner(1945)diferenciavaa suaabordagemdorestodapsicologia,declarando v4çõesque produzemnão pod€mser sepâradas dosinteÍessesê atiqdadesdo
quea sua"dor de dentesé simplesmentetão ffsicaquantoa minhamácuinaale obseÍvador,
escreve/ (p. 294)e rejeirâ\,ao pré-reqüsirodoconsinsopúb[ico.paraier mais . Esta posiçãoartiontológica de SkiÍuì9r é siúilaÍ ao ponto de vista
píecisa.a anedola acìma.contada pelosnossos colegas. deveriacomeçarassim: coístrutiústâ oukantiano(Eftân,Lukens& Lukens,1988),No secúoXI/III o
"Vocêjá ouviu aqueladosdois behaúoristasmetodolósicos... ?',. filósofo ImmanuelKâÌt, um dospilâresdâtrâdiçãointelechralocidental,propôs
4
Capitulo 1 IntÌodução 5
quc o conhecimentoé a invençãodeum organismoaiivo, interâginalo
comÌim deumadeterminadâhadiçãoe tôm significadosomentedenhodestatradição.
alnbienÌe.Em contraste,JoÌrnLocke, fiudadot do empüismobritânim, via o
Àtó mesmoexpedênciasque aspessonsconsiderampüÌâmenteffsicassão,na
conhecimentocomo o Ìesultâdodo mundoextemoimprimir ììma cópia dele
verdade,modeladaspela linguageme pelasexperiênciaspróvias.A dor, po!
m€smonunÌamenteirricialmente..embranco,,.DeconedaíqueLocke cánsidera
exemplo,nâo é simplesmenteo disparode terminaçõesnervosas;é em pafie
âsjmâgens mertaiscomo\endoodsicamenLe,.represen taçòei..ou..descobe
nas.. sensação,em parte ideaçãotemorosa:um revestimentode interpretaçõos
dc:llgororcdoorgànismo. enoucnlo Karl asse\eraq lea. iÍndgcnç.nenrâi) (Efranetal., 1988).
sào envolvendosensações
cr'açòe,ou ..in\ençóes.
,nreira.nenle do organismo-origiiadascomoum
subprodutodo seupercuísoatravésda vida. Os construtivi;tasrcconhecemo Mas no mals das vezes,€ ainda que a posição contextualista
papeÌativoqueelasdesempenham na crìaçãode umaüsão do mundoe na (construtivista)possas€rìntelectualmenteâtrativa,é dificil trazerestasidéiâs
rntelpretação
dassuasobservações emtermosdaquelavisão. paraa nossapráticadevialaemgeral e é pa.tìcularmentedificil hâzêlas para
as púticas terapêuticas.É dizer que psicoterapeutas (behavioristasmdicais
ïIâd uzindoessas p9sicò\-sem lennosdeprárica cliFjca.umaempreitâda incluídos)podemaceitaro coniextuaìismo emnívelintelecfualmasnãofazemo
, .
objerívlsta.comoapsicaráÌìseclássica. é construjdaem fomoú crença deque mosmoemnívelemocional. Comocolocado por FulmâneAhola(1988):
â verdadeobjetivapode seÌ descobefiae, quandoadequadamente ievehã4
conduzidaaümasaúdementalmelhomala. por outrolado,a crençaconstÌutivista
è querìma-boa iniervençãogerâassuasprópdasverdades. Qúdo {ii:cLtinoi6 o$fia con osrds6 @l(gÁ.tâlvezGtuoc co0mrdarpro0!!me0É
Terapeutas objetivistas en qúeúô exisl,sr@ úlica mneiB devda 6iss. Mâsqüúdo iso tô0âs nos$s FópÌias
queremsabero querealmenteaconteceuno passado. Terapeúasconstnúüstas crençssobrcclitrB $p*íncos. Ìendemoç d 1osâpegúcomkúidade àqtroq.sp_ópria
estãomêis_inleressados nâ .,históÌit', como uÌÌra châvepara a nanatjva que \erdadfl. Esquecmorosde qu idèia sàohbÍicáda p€losobsadoEs e. lmheì c.
colveÍcmc r nós n€snos .le qu€,dè âleu nodo, elasnos ofd@m m dügrma dà
estásedesdobrando e quedaráaoseventoscontêmporâaeos o seusignificaào. @lidadc... Po. quepàtuos quôMófld qMdo, nareÌnadq siúplmenle i@giramoi
Oì.Ìsej4 a históriâe o meioaÍnbienteimediatodaquelequepercebe,iúuenciam cotr$fl Í86. pMos ouac@dìtaros?(p. l0).
a percepçãoda experiênciaoriginal e da suarecoldâção.As ieúbraÌìçasreais
e
os seÌrssignificadospodem,assìm,mante!poucasemelhança comos eventose
os seussigniÍicadosno passado.IvÍu.itoemboÌaümaverdaaleobjetiva sobre Umâ visão não-metrtâlistâ do comportamcnto: o eníoque nas vsÌiáveis
o
pa_ssado possaseÌimpossíveldeserdescoberl4o ptóprioprocessoierememomr ambientaisque controlam o compoÌtameüto
e descobrirsìgnificadosé consideúdocomosendoumaLtervelção quelevará
à meÌhorado cliente.Por exemplo,seumaclienterelataum soúó sobìe
incesto O behaviorismoÌadical explica a âçãohumanaem termos de
e €m seguidapõe em dúviilâ a sua veÉcidade,a ênfasenão estarìaem
se o compoÍamentoao invésdeentidadesou objetosdentrodo cérebro.Assim,ao
incestoocoÌÌeuou não,massim, preferenciâlmente, nasverdailesinerentesao
sonÌìo,nascondiçõesqueelaexpeÍimentouemsuaüdâ quepoderiamconduzir invésde"memória"e'lensamenio",aaúlise baseia-se em"lembraÍdo" e 'ben-
a taÌ soúo. Assim, se for efetiva em tennos de benefi;ioterapêutico sando".O coúportâmentodeinhoduzirumamoedanuna máquinaautomática
ou de devendadedocesé visto comocompoíamônto,enãocomoum merosinalque
progressosÌ1âterapi4 a inteÍvençãoteÌapêuticaqueenvolvea rccuperação
ile indicaâ FesençadealgumaeDtialade fota do conportamentoem si mesmo,tais
memóriasdo passâdogela as suasprópús verdaales.
comoimpulso,desejo,expectâtiva,atitudeou umâdesorganização dâsfunções
Na tradiçãoconshutivist4 o behaúorismoradicalenfatizao contextoe egóicâs.Uma explicaçâoadequada estariacentradanão ementialadesmentais,
o significado.TiÌe algo do seucontextoe elepeÌderáo seusignificado. masnaquelasvariáveisquçafetâmo compoÌtamento, tal comoo númerodeho-
?onha
esrealgo em um novo contextoe ele significaxáoutrâ coisa.Esta é uma dâs ras sem aÌimentat-$e,No mentalismo,processospsicológicosintemos,como
razõespelasquajsHayes tl987j prefereo reünocontextual;smopârâ "forçâ devontade"e "medodoftacasso",adquirempodereshomunculares para
o
behavronsmo râdicâ].problemas. mentaìsou dequalqueroutranafureza, nào causata ocorÍênciadr outos eventos,essesmaiscomportame.ntais.Explicações
existemisolaalamente. Elessãoiúpütaçõesdesignificaãoqueseformamdentro docomportamentoserãoincompletassenãoenvolvercmabusca,60 rehoativa
,
Capítuto1 IntÍodüção 7

quantopossíireÌ,
de antecedentes observáveisdo compoÍamento presentesno , rQuofatorcsestâoenvolddoseÌn levâro fàlânteâ falâro queeleou ela
Muilasdas-expìicaçòe".
meioaúbier)te. psicológicas
maisdifundidas pouco faz?Conhecerile manein completao queleva a possoaa falaÍ alg@a coisaé
maíslazemdoqreespecihcar olgumproce.:ointemocomosendo a causade entendero significadodoquefoi dito no seuselÌtidomaisFofrÌndo@ay,I 969).
um aspectopartjcular do coÌÌìportamento.Nestecaso,é um questionamento
Por exemplo,para.ent€nder o queuma pessoaqu€I dizer qüandoelâfala qìte
ntejmmenterâzúvel pedirmosexpLicações sobreo quèfazesseprocessointemo acâboude ter luna experiênciadeestã fora do coÍpo,procurâríãnospor süas
agÌrcomoe1eâge,
causas.PrimeiÌãmente,desejâdâmos sâbersobrea estimulaçãoquefoi expeú-
É ìmportântenotarqueSkimer fazobjeçõesa coisasquesejammentâjs, mentadano corpo.À.Seguir,gostâríamosde saberpo(queum estadocorporaÌ
,
não a coisasquesejâmprìvâdas.Entrctânto,aoseventosprivadosSkinner
não
particularloi experimentado comofom do co$o. Destaforma,procuraríamos
at.ibui qualquoroutro stâtusdistinlivo que nãosejao da iua privacidade.Eies causâsambientaisnâhistóriapassada daquelapessoa,incluindoâscircunstâncias
paovômdo mesmoüìaterìâldoscomportêmentos públicose istãosujeitosaos que elaencontrouenqÌ.Ìanto crescìae que resÌrÌtaramnela falar "corpo", "fora
mesmosestÍmuiosdiscliminativoserefoqadoÌesqueafetamtodoso; comDor_ do", "acabodeteÌ" e "Eu" (umadescriçãodealgumasexperiências queresÌrÌtam
tamenlos.Assimsendo-na visàode Skjnnerd resposla privadadeÌrm cli;nte em ''Eu'está apresentada no Capítulo6). Tão logo saibamos de todosestes
pode ter tanto (ou tão pouco)efeito câusalno seucompotâmento fatores,entendereinos profiúdamenteo signiflcadodo queelaquisdizer.
subseqüe[te
comopoderiaterumaresposta pública. A bbseryação diretaé allamentevalorizâalacomoummétododereunir
. ltarrn e-.que,ao procurâíexplicaçòesparào componamento, os dâdosrelevantes.Entletânto,é impoÍtantenotaÌ que o que é obseÍvadonão
,
oenavroÍsÌâs ra(Ücals
percebema si mesmoscomoeslando. essencialmenle, necêssitaseÍ público. Skinaertom uma posiçãocÌítica no que diz rcspeito à
engajadosnumabuscapor.,variáveis de controle',.Eventossâoconsiderados filosofra dâ "verdadepor consenso",umape$pectivafreqüêntemente adotada
comovariáveis decontrolequandoeles sàopercebidoscomo estaDdo.
dealguma por behaúodstasconv€ncionais os quais a
sustentamtese de queo coúecimento
Íórma,reìacionâdos aocompoíammto,O componamento verbatquedescreve científico ÍÌecessitaserdenahrrezaessencialmente pública.De fata,nâmaioria
ttma relâçãoentreum coÌnportam€ntoe vâÌiáveis de controleé ;hamado
de das\€zeséÌnâisfácil consideÌaÌaobservação comoalgoprivado,porquesomente
declaração de uma rclaçãofuncional e a ïeíúat1vasistemáticaaledescrever umapessoapod€paúicipârdeum ato singulaÌde observação. Mas o intelesse
relâçõesÂÌncionaisé chamada de antilisefuncíonal do cotkpoftamento
. nãoestiárestritosomenÌeaoseventos qug em princípio, sãoconsiderados como
sendoobsewáveispor urnaoutÌapessoa.Os behavioristasradicâissentem-se
li vÌesparaobseflaroumesmorespondeÍàssuasprópriasrençõesaumasonata
O inter€sseestácentrado no comport4mentoveÌbal cotrtroladopoÌ eventos
deBeethove4assimcomoelesestãolivres paÍa observaÍa ieaçãodequalqueÍ
diretamente observâdos
outrapessoa(Eây, 1969).Umavezque aobseNaçãodo comportâmento teúa
ocoÌrido, os observadores sãoencoÌajadosa fâlmeminterpretativamente sobre
o que foi observado,rccoúecendo que a inteÌpre1ação particularque for f€ita
Todo comportamentoverbal, não impoÌta qúo privado pareçaser o
por elesseÍáuma fimçãoda suapópria história pessoal.SimpÌesmônte, eles
seu conteúdortem as suasorigensno ambiente.Emboraos_fenómenos
têma esperariça dequeo quêelesvêem,verúaâ ex€rcerumacrescente iiúuência
relacionadosao funcionametÌtoverbalhuma[o possâmvariar do mais intima_
mentepessoalao mais publicamenlesocial,toda linguâgemque faça no queelesdizem.
sentido
tem asuâfoiina eicaz modeladap€lÀaçãodacomunia"aãu"rúl O".tu
for*u, A in4uênciaampliadadomÌrndonaqüiloqueé dito étambémentendida
quandoumafalantediz queeìavéurÌraimâgemd"noodu
rn"nt",o q*..J cornoum contatoampliadocomo mundo.O contatoé altamentedesejávelpaÌa
srndoditoprecisâterJhe sjdoensinado, "* outrosquenãopo_
nasuainÍãncia,por o cientistae pode-sff visto comoo núcleoda ciência.Um contatoampliadoé
deriaÍnverdentrodasuâmente.AssiÌrÌ,paÍao processo
deinsino os,lrofessoies,, tambémdesejávelparaa maioú dosclientesquecomparecemà psicoteÉpia-
prccNanam,necessanamente, disporde ev€ntosdüetamenteobsewáveis(ver Por exemplo,clientesque não expÌessamemoções(ver Capítulo4), podeú
Capítulos4 é ô. tâmbémserdescntoscomop€ssoasque estãoevitandocontatocom situações
queeliciam emoçõesepor issopodedamter úficìrlcladesemrelaçõesíntimas.
Câpítulo t Inriodüção 9
Os prncipiosfilosóficosviíos acima_queocoúecLÌento
qÌreo comporlamcnlo
é contcxtudl dasidéiasrelevantespâÌaapsicoterapìâforampúlicadas nosanos50(SkìììÌìer,
é compreendido de maneira
nào_mentalisee qre mesmo
o cornpoí.rÌento veÌbâlmaisprivddolcm assu.isorigens
1953,1957).Há tambémrmuitos profissionais,
analistâsexpedmentais do
no ambiente_fomccetÌ compoÍamento,que estãofamiliarizadoscoú estespriìcípios teóricose que
a lnguagcm e o conceÌtode naRüezahumanaqüep
€LendemtorÌúr clàraa inle_ estâoigualmenteinteressados nolrabalhoclínico.É bempossívelqueo próprio
raçãoentÌeo compoÍamentodeum indivíduJe o u-ai"rrt",rut
,.ut. ò*"Jio'. sucessodâ ânálise€xpedmentaÌdo compo âmenloem ambientescontrolados
behavioristas
mdicaistêmsidousadostantopamexplica.umaamplagâma
pmtrcasterapêutjcas, de (por ex., hospitais,escolâs)tenhaimpedidoa sua aplicaçãoao ambiento
comoa psicânáÌise
e a dessensibitizaçao,comoiambém psicoteúpicqbemmenoscontrolado-O queestamossÌrgeúndo
pâÌaexplcarexpenências é queosanalistas
humanascomoo sentimento, a apreensão,o selfea expèrìmentais do compofiâmento fomm Ìãobemsucedidoscomumaapiicação
limitada da teoria quenão examinaramas implìcrÌçõesbemmais extensâsdo
Uma outraâplicaçãodosconceitosskinneriaÍìos,denominada behdviorismo radical. pama psicorerâpia
rclevanles deadullos.
arll,re
expelimentaltlo comportemetlto,é ];Lmaabordãgem
mais esfreitae qu€Ììtiliza Um obstáculoadicionalàsaplicaçõesdo behaviodsmomdicalvem das
anaÌogiascomprocedimentosdecotìdicionameruo opem4te,ctesenvolvidòs
Ìâborâtórios,parasolucionarp.oblemasclinicos em dificuldadesÌÌa transposiçãodos métodosdâ análiseexperimentaldo
'analogias' aa colaiarra. Usa.os o comportâmento paÌaasìtuaçãopsicoteÌapêutica.Comoalgumasdasrestrições
termo porqueexistemdiferençassignin"utiru,
"ia"
*t ufrcuçaoãi que a situaçãode tratamentoem consultoriode pacientesadultosestabelece
nica e o trabalhode laboratório (como ãiscritirem", ""
_"À ;;;"f;Ë;;;; para estatransposição,telnos:o contatoterâpeultcliente limitado a üna ou
essasquetêm importantesimplicaçõesparaapsi"ot"rupiu.
Nu,"óáo ,"guirite maishorasdetempiapor semanâ,o fato doteïâpeutaíão ter acessoâocompoÍ-
estaremosdesenvolvendo osnossos aÌg;menlossobrecomoosÂrndaneãtosda
anarlsee\peflmmtaldocompoftamenÌo tâÌnentodoclienteforadoatendimeÀtoe afaltadecontlolesobÍeascontinsêDcias
compòem osuponeleórico daFAf, Ioradasessào. A FAPtemâ suabasenainv€sliBacão decomoo reforçaìaento,
a especificâçãode compoitamentos clinicaÌnenterelevÂntese a generalizâção
podems€I obtidosalentÍodaslimitaçõesde uÌÌa sifuaçãoípica de hatanento
emconsultóÌio.
SUPORTES TEóRICOS DA FAÌ
Reforçamento
O interessedaa.túIiseexperimentaldo comportâmento
esfác€ntmalono
re-torçamento,naespecificaçãodoscomportamentos clinicamenterelevantesì A modelagemdirctae o fofialecimentoderep€Íôios comportamentais
1966r,Kazdin,
19.1s;Lut te. r. lraarti",19ãr;.Ësr"s
ï^qï::1r""n""-(R*.e,
pro:eotm:nto.stêm sg
maisadaptativosatravésdoreforçamentosãocenïraisno tÉtamentoaÍÌalítico-
mostrâdoexhemamentepoderosos no hat ;;;; compoÍtâmental. Usamoso1tr-ttnc,
reforçahe tonoseusentidotécnico,genérico,
pacientes
institucionais,
estudantes
emsaladeú ;; referindo-sea toalasascoNeqüênciasou contingênciasqueafetâm(aumentam
" "rilç";;;;;;;;.
ïïïï,ï:#ffi
iË-qËiïióH*',ï::"Hffi:ï3#11ïiïã:l;J
Hayes( 1987;e Kohjenberg
e T;i íl987),o betrau;ori.mo
r"aAi"ata ànltiii
ou dilninuem)a fo(çado comportamento. A defmiçãode reforçamentoé fun-
cional, ou sej4 algo podeserdefmido como um Íeforçadorse,depoisda suâ
experimenlal apresentação, há o efêitode aumentaÌou diminuir a força do comportamento
docomponamento iémsjdonegligenciadas " fonü ài
comourna queoprecedeu,
::ã:H:"i:ï:itr"ï:trm;::*;":t:*umxÍ;**:ï;*:
já#;;"'i.,".,;"ã'ü
ParaalgunsleitoÍesestad€finiçãopode seriNatisfatória, de vez qúe
j:r":
::Hï:HtriïiiïJïïïiïil,fj"3ii, eÍânãoidentificaÍeforçadorcs
especificoscomosorvete, sexoou confeitosde
chocolate.O reforçamentonãopode seÌdeÍinidô destaformapoiquee1eé um
a:"., trïff,ffi::.ffi
"*"á?"pia.ìïáï"ìì"*"âi"ãilìüïfr'ïj:ffi processo:um objetofuncionacomoum Éforçadorsomenteno contextodeu!ì
'I O
Capituto1 Inhodusào 11

dadoprocessoe nãopodeseridentificadoindependentemcnte dele.Ainda que dispensado polotasdecomidâa um úto nümacaira de Skinne! pôdeobservar
um sorverepocsareforçaro comportamento de u-napessoa,poderán;o ìer os efeitosdeletériosqueo ahasodo reforçadorpodeter no compoÍam€ntodo
quaÌquerefeilo sobreo comportâmentodeÌxna olrÍâ e, pottanto,nãoseÌiaum âÌÌimal,Todaúa, o processodemodelagemé eficaz,se a pressãonabarrae a
reforçadorpaü o comportamento.Além disso,o rcforçamentopodeatuarsobre pelotade comidâestiÍerembempróximâsumâdaouha,notempo.De maneiÌâ
algoquenâogo"raÌ'ìos. Pore\emolo.üm denti(r?quccstejê pÌ;senrenohoráLrjo semelhante, é lácil parao tempeütareforçar,e assìmfoÌtaiecer,ashabiÌìdades
combinâdopamo nossoatendimento,rcforçânossocomportamentodemaÌcar derclaxane to doclienteenquantoelasoconemnoconsültódo.Ouseja,quando
horáriosparao urosorerdimenro\.mesmoqte o trat^rmento dentárioseia.emsi solicitado,o cliente prontamenterelar@ráno consultódo,porqueo terapeuta
mesmo,üÌìa expeúênciadesâgÌadável. estâpresentee podereforçardúetâmenleo compoÌtamenÌo.Por outlo Ìado,é
Mais ainda:é impofiantenotar queo reforyâmentonãoé um processo amiúdeüm problemafazer ccm que os clientescumpramum progÌamade
consciente. Muito do nossocompoÌ.tamento reÌaxamentoem casa,entreos âtendìmentos, poiso terapeutasópodereÍiìrçaÌo
foi modeladopor processos de
relorçamentoantesmesmoque aprendêssemos a falaÍ.euândoo reforÇamento compoÌ1âmento quaÍdo oscli€ntescomparecemàconsulta.
ocore, ocorÌe tambémumamÌÌdançaflsica no nossocérebro.da qualnão nos Para o pacientede.consultório, isto implica em que os efeitos do
damosconla.Aindaque posstuÌìos exper'menlar umasensaÇâo de prazerou tratamentoserãomais significativos se os compoÍtamentos-problemâ e âs
uma inclinâçàoparaagiÌ destaou daquelamânejrâ,nósnão percebemos o melhoÍasoconeÌemdulantea sessão,oÍìdeestesestarão,notempoeno espaço,
IorLaìecimenLodo nossocomponÀmenlo. poÍexemplo,seun moçocliz..Amo o mals perto possíve1doÍeforçamento.Esta é arazão'pelaqual a FAP é um
você" paÍaa suanamoradâ e ela sorÌi calorosamerte e djz ..EuÌambémamo hatamentopataproblemas cotidianosquetambémocoraem duüntoo âtendjjnento
você", ele podeÍásentiÌ üna sensaçãodepmzerem seucomo e pensar.llstoé teÍapêut1co;Exemplosde tais pÌoblemasincluem asdificüldadesías relações
mara\j lhoso!". Mas.nesleexâto-nomenlo. o praTerindepende dãprocesso de deintimidade,incluindoosmedosdo aba[dono,darejeiçãoe de8eÌ"engolido"
fota-lecimento.O peúsâÌnento,,istoé mâraúlhoso!,, foi o resultadoãa sensacão na relação;dificuldadesna expressãode sentioentos;afetosiíapropriados,
deprâzer.no seìlidodequeeLeqslâvadescre\ endoosseusseotimentos oamele hostilidade,hipe$ensibilidadea críticas,ansiedadesocial e corípoíamentos
mesmo.SeucomporÌamenlo foi loíalecjdoelambémoconeram aquelessentì_ obsessivos-compulsivos. As palavrasacimanão serefercma estadosmehtais
meÍtos e pensamentospÌazeirosos. De maÌÌeiraalgÌrmaa consciênciadospensa_ ou intemos.Sãoutilizadasaqui comotermosdescritivosdeusogeral,paradar
mentose sentimentos queacompaúaúÍn oprocessoaleÌeforQaÍnento sãoneces- aoleitor umaidéiadagâmâdecomportamentos obseffáveisdo clienteque,sob
sráÌiospaÍaqueo compoúamentosejafoftalecido. ascondiçòes podemserevocados
apÍopriadâs. e modificadosdurantea lerapis.
Desdô o início dos tempos,somenteaquelascriaturascujo Uma outracaÉcterísticaimpoÍtantedaFÀP- € queé deceltamaneira
cornpoíamenlo fossefonalecidooelassÌtasconseqüencias
puderam âdaptar-se pÌoblemática- é qu€melhotasno comportamentodo clienteque ocoÍem no
a um ambienteem consiantemudançae assitnsobfeviverem.DestafoÌmâ, o consultódo, deveriam ser reforçadas imediatamente.O Íeforçamento de
processode relolçamentoé o resultadoda evolução.ConfotÌÌle discutiÌemos compoÍameífosdwaotea sessãoé problemáticoporqueapÍópda tentâúvade
mais âdiantecommaiorêsdetalhes,é um processocompoÍtâmentalbásicoque aplicar o Íêforçamentode maneiÌa imediata e contingentepode também,
conduzàconsciência,aopensamento. aoselleàesseÌcjada
experimciâ buÌÌrana. inadvedialamente,tomá-loineficâze atemesmocontÍaproducente.
O problemaem aplicat o Íeforçamentoduraíte o tratamentonasceala
O momeútoe o lugar ilo reíorçamento imitação dos mótodosdÈ aúáìiseexperimentaldo comportamento.Com o
propósilodeatingir a metadêrefoÍçarâ.respostao malsprontamente possíveì,
os analistasexpedmentaisdo camporlamento, quando clinicando, usaram
Umaalascamcterísticasbemcoúecidas do reforçamentoé quequanto pÍocedimentosanálogpsaqsgsados,qmlaboÌatoÌig,em expeíimentos operantes
maìspróximodassuasconseqüências (no tempoe no espaço)
Ìnn compoÌtamento com animais, Aqueles çlinicos adotaÍama Íegra "Dê a pelota de comida
eshver,maiorcs serãoos efeitos deste pÍocesso.QualqueÍüm que já tenha imediatament€apósaresposta''e fizeramüna transposiçãoliterâlpaÌaa situação
12
CãprtuloI Itrhodução 13
cÌÍnicâ: "Dê o confeito de.chocolateimediatamente clepoisque a criança
permaneceÌna câdeüapor dois minutos.,,.Entrgtanto,o propósito ciênciasdousodereforçamento arbitráÍio,otÌ seja,elees6 p€dindoumaresposta
dos expe_ €streita- Ìer o livrolexto e perdendodevista a classedercspostas múto mais
ímentosdeIaboratório erâo deestudarospârãmenos do reÍoiçamenroe nìo o amplade ler, em geral.O reforçamentonâturalineÌente.àlei ra (taiscomo os
oe oeìeilclaro suJettoou obler!rÌÌìâgeneralizàçâo
do componamento paraâ
suâvida cotidiana. proporcionedos pelasinfoimações,pelo divertimento)reforçaumaamplaclasse
de iesposiâs,que inclui ler revistasem quaaldnhos,res'ulãdosde coridâs e
Ferster( 1967,1972b,c)discutiuextensamente asimplicações clínicas tanlosoutros.Assim,um dosiìscosno usodercforçameÍtoarbitrárioé que ele
. _.
dautilização do reforçaúentoarbitrário,tal comóo empregadoem montagens podeinadveÌtidâmelteinterferir como reforçam€ntonatumle comâaqìÌisição
de laborâtório,conh.astândo-ocomo tìpo dereforçamento quãocore no ambin[ docomponamcnLo-aìvo.
naÍurâ1, Aìtecipândo osriscosdo usodo relorçarrenÌorìooãtâmenlo depâcjcnles
de-co-nsuitódo,. 2. A co,nTortanento d.,ejada.xi:te no rcpertótiotlapes"oa?Õ
Fersteravisavaque muitas das recompensas utiliza;s ;;;s
anallstasexperimentaisdo comportamenlo_ aliÌìento, objetossimbólicos reforçamentonatual inicia com um desempenhojáexistenteno repertóIioda
e pessoa,enquântoo rcforçamentoarbihárionão levaem conta,no mesmograu
eloglos- podedamserarbit(árjês.Ele via issocomoum sérioproblema
clínico do reíorçamentonatufal,o repefióriodecomportâmentos êxistentenapessoâ.
de vez que, comportamentosrcfo(çâdosarbitraÍiamentgsomenteocorrerìam
qÌando o contÌoladorestivesse TaJé o casoquandoumamãecriticaâ primeiratentâtivadesuaIilhâ emcosturâr
presenteou seo clienteestiveÂsêiúeressaalono
tipo específicoderecompensaqueestivessesendooferecida.Como umapeçaemcuÍvaênãolevaemcontao seunível dehabilidadeemcosturar.A
exemploãe utilizaçãodacdticacomoÌeforçamentoâÌbiháriofezcomqueessamãefalhasse
um reforçamentoaÌbitrá,io que foi distorcido,ele oitavao casode um
autiJ emver que a suafi1haestavase saiÌÌdobempaÌa o nível dassuashabilidâdes
que^apresen La\ãmutlsmoelerjvoe. tratadopelaanálisedocomponamen !o,parava ahraisemcosturâ.Porcontraste,o reforçatnento
natì.rmÌ
consistiÌianaaprcciação,
de lãlarquaídoo alimeÌlonàoestavapres€nle,
por essamãe,deurnapeçade costurautiliável quea fllha conseguiufazer ern
suaprimeimtentativa, descoú srdeíandoa suaaparênciâ.
Reforçamenr
o Naural versusArbitnirio 3. Quefi proporcionao reíorçamentoé o prímeiro benefrcíadô?
Re{oÌçamentoarbitrfuioprodüzmudênçasde comportâmento napessoasendo
relorçada quesomentebeneficiam a pessoa que laz o relorçammro.NeúuÍì
Devido às deficiênciasdo reforçaÌnentoâÌbitrário, a FAp orieÌÌta_se beneficioprecisaseroferecidoà pessoasubmetidaaoreforçamentoaxbitÍáiio.
pâÌa prover retorçamentonahüal àsmelhorasdo clienteque
ccoÍÍem düante a Na verdade, pessoassão freqüe4tementeprejudicadaspelo rclorçamento
sessão.Nossassugestões sobrecomofazerissoseencontranno Capífulo2. As arbitlário. Adultos que abusamsexualmentede cdançasusaln ÍefoÍçadoÍes
comparaçõesabaixo ajudarãoa destacara diferença entre
os aoìs tipos Je aúiháÌios (ameaças,elogios,abusoÍisico) paÌa obteraceitação.Mútas vezes
reforçamento.ReforçadorcsaÍbitráÍiose natumisOiferememquano
aim'ensOes elesreivindicambeneficiosparaa criançadizendo"que elaquis isso" ou "ela
básicas.comoexpomosa segrir: teveexperiências desexualidade e dessafoÌmafoi beneficiada".Estearyumenio
A:U?.*ol, ou estreitaë a classede respos@s? O relorçamenlo é rìdíoulo; qualqueradulto que usa sexualmenteuma criaaçanão o faz pam
^-.,*,_l
a rbrEanoespeciJica beneficiâra ela,a oriança.Na verdâde,o âbüsosexua.lpodecausaxuma ampla
um desem peúo estreitoenquanloo reforçamenïonantal e
rT" por exempìo,umprofessorque
classede resposras. variedadedepÍoblemase, especificamentg intefere como rcforçamentonatüal
:-":i'lq"T,, "-ptâ do comportamentosexualqtreocorreemrelaçõesíntimasconsensuais.
::l:Ja Ìsaxdoretorçamento arbìrrhioparaensinarr.-rn
menìnodisléxicoa ier,
estasuJertoâ estarsendoIimi tadoe contÌapÌodrÌcmteemsuaprátì
ca.Comoé ó
o: qlu,qu.. pessoâusandorelorçamentoafbináriocom propósiios
lllo
edtcactonars, eíe professorprecisadecidirquais
oscomportamentos queserâo
reÌorçadlse quatsosplrÌìidos.Eledecidepuniromeninoporlerumareüslaem
quadnrhosaoÌiìvésdo ÌivÍo lexlo.Esle professor eslámosFando uÍnadasdefi_
Lâprftro 1 lntÍo.rução
'
qucos reforçiìdorcsarbiFiirios.Esteaspeclo
do reforçamenroéomâisÍâcibìen.e na aborilagembehaviorista;essesdadospodem servistos,altemaiivamente,
percep Vet.de ver qucum obseÌ-r.âdor nàonecessita da históriadosindi\ rduos comoÌÌm exempÌono qualo reforçamentoarbitráriomoshouef€itosnegativos,
envolvìdoònümaoperaçàode relorçamcÌo pâraqìrepossa
djzeÌ quàodDicoè o
reÌorçamcnloque estáseDdoulilizado,por exemplo.
a maioriadas pessoas
q,f d:- d".esaoseufiìhopamqüeetevisrao casâco
::1"^"*:il ó ârbirÉio, Especiíicaçãode comportamentocünicamenterelevante
aoÌassoqueIhe châÌnara .rtençào ,ìallfal,
pof e,t3f.cm .asâcoé prgjr a sua
.J
lli;:i*:,ï:,':[ïï:.i#:;*,ilï.i:ï:;:_nï*:Lïi,ï AIém do reforçamento,aaÍìálisedocomportamento é caracterjzadapor
nâom-anrer
conrdro
::r-lqT_r,::l'.".r ^r
naruratd€txcrquea suaatenqâo
vi.uata nrUi,,rfio.
cnqu"nro
q,ea sua atençãoà especificação dos compoÍamentosde interesse.O tel1no
flìltue. comportameníocÌínicãmente relevante(CF8) rllclui tântooscomportamontoe
Em resumqo reforçameotonâturâlédilercntedorcforçamento problemacomo os compoúam€ntos finais desejados. Discutircmos os dois
- arbi'1fio
porTonâlecerumd lÌmplaclassederesposras.porteremconsrderaçãoo componentes daespecificação decompoÌ1amentog clinicaÌìentereÌevantes- a
nivelde -
observaçãoe a definiçãocoÌiìpoúamenlal e examinarcmosas impÌicações
niìoìtìoaoe
d€pessoa,porbenêficiarprimariamenle apessoa lendorelorçada ao dissoparaa conduçãodeteraplasdepacienteseÌnconsuÌtórios.
i"nifi:';rffi
ËH#Ë:;:ï:";ff
:.Jáïï:,ï3l:fi
ï*ï:#H
perfeitamentenascategoÌiasassociadas
tãto aoref"ç*i""t".lit ã"-qì*,"
aonatual e,provavelmente, apresentam ümenro""d"u*loro"lplr.'"*.-
Embora nenhÌrmap€squisatenhacompârâdoaliÌetamente
. âÌhitïádo os rcforça-
m€rÌtos eÌatulal, dadosque fundahentama nossaposiçãoprovierâìir, A o,bsp{vação é um pÍé-Íequisitonecessáridparaa definiçãocompor-
paÌadoxalnente, de pesqúsasorientadâscognitivamente'e tamentaldosCRBS(comportamentos clinicamenteÍelevafltes).Osbehavioristas
pla;"il", ;;;
desacreditaÍa êtfâse behavioristano reforçamento. assumemque,seos comportamentos podemserobservados, entãoelespodem
A pesquisaconceÌniaaos
eleitosderecomp€nsas extemassobrea moiivaça"i"t"irr"J^ sü especificadose contados.
Obviamente, o comportamento-problema do clienle
são colÌlpoÌtamentaismas fora.n:ìaquelesusado, p"lo" t".,*ì"r*." ,ii
inuà.tiguJor", naãi nãopode serobsefladoa menosque ele ocorranapÌesençado teÉpeuta.PâÌa
por exemplo,
Deciirezr;,,,o* atendera €storequisito,osaÍralistasdo compoÌtamentotôm(a) trâtâdoclientes
ï3:l^:"y:l l?ú"ï'ã"ri"ì,pi
ãl
pesquNa, "rra" soluçõescorletas
pagou a Ìrm grupo de sujeitospaÌa enconharem que estãocom seu moviÍtento restdto, tais como aqueleshospitalizadosou
paraum quebm-cabeças e comparouestegrupoa um outrc,ao quaÌ foi dado intemadosem presídios,ou O) tratadoproblemasgÍavese que semanifestâm
mesmoprobJema, o
porémsemqualquernà com alta freqüênci4 comoecolaliaem cnançasautistas.
q*"aoa"i,"J*.á.po,;il;ffi
il#:ffiï"rdï1.ï"#ïi:,.:JË:il;
pagosocuparammenostempomaaìpulando quebra_"ubeças Ainda quesejaconveniente usarproblemasgraves€ambientesrcstÍitos
o doqo" os pamobseryardiÌ€tamènteo comportamento-problem4 qualquerproblemaque
sem pagamento.Após Ìrma rcvisão da lil€ "ujeitos
Levinee Fasnacht possâserdiretâmente observado éadeqÌrâdoparaumaanális€docompotamento.
lrsr+) argumentammÏS1;::ff:ï:'3:*:lï1*: O ambientepsicoterapêuticodo cliente de consultórioatendea esteÍequisito
por âpresenrarem
poucopoderdepermanéncia(istoé,umatesisrênc
ïscadasr ia casoo problemacotidiânodo cliente s€ja de tâl natuezâ que tambémocorÍa

''recompensas iïï:iri:::;àï:ï:*ï"ilïi,;
i:"ï:rï$iliï!:ïii:ïï:i,""ff
extemas"e..motivaçãointrinsecu"
duÌânteo atendimento.Um exernplosignificaúvq aindaquetriúal, é o dealguém
quepÍocuralratam€ntopoÍ te( ficado "sem palavtâs"aorelatarao seumédico
;;;"o;;"i; suasqueixase que realmenle fica"sempala,rms_ quandoeslárelalandoesse
de Fçrsterde reforçamentoaÌbitrá;o e natual. A.ei.,
"orr"rporrL;
motivaçãoidtrinsecatenha.lntido o intentoorignuf a"ãã, _ïUìã seupÍoblema aoterâpeuta.
Funilarneruadanopíé-reqüsito daobseÍvâÉo. uma
".tà*."
a"ã"*.n.t*, J"À"iCoJã ahòrdagem terâpêutica paraumpacientedeconsultório
analítico-compofiâmental
rb
CapítuÌo
1 InrÌodução 77
üÌfoca aquelesproblemasdo munaloextemo
aoconsuÌtódoquetâmÉIn oconlm tamentosinterpessoais complexosque inexistamno reperÌóÌiodo observadol
dwantea sessão,
Conseqüentemente, é maisfácil paraos terapeutâspercebercme descrevercrÌl
comportamentos cÌìnicamente rele\,&tesseo comportameniofiíÌal desejadofizer
D(ì nìndo conponanenraInente os C Rtss parte do seupróprio repeúório. Como exeÌnplo,poderiaser dificil para um
terâpeütaque não tenhaestabelecidor€laçõesde intimidade em sua vida,
no cliente,iÌ presença
discriminar, oÌra ausência
desses compoltamgntos,
. _TradicionalÌnente, os ânalistasdo compoflâmentotêm formulado Porestasrazõeso paraos tiposmaissutisd€ probleúasquea psico-
d€sc.ições corìpoÌ1am€ntaisde compoftamentoa-rtuoqo"
." ,"n.u* lerxpia
declientes âdJhojapresenLa.
a observr(âodi"eu e adefrniçàocompond-
sryaìnentea conpoÍamenrosobseÌváveis_ EsÌercq"i.;t" """lui
f.op"rià J" mentaldo problemaedoscompofiânlenlos finaìsdesejadospodemserlevâdasa
obter-se medidapor consensoenÍe "t""a" ""
^confiabíidâde, os observadores. Os cabose (a) os comportamentosrclacionâdosao problemaocorem durantea
ooservâdol€s, os quaisdevemconcordârse um p.oU"rn"
a" fo,tuIu"nï sessãoe deslamaneirapodemserdiretamenteobseryados, e se(b) o tffapeÌrtae
ocorleu_ounão, habitualmenteincluem o ferapautu "on urnu
p"lo In"rro, outã osobservadores foremcuidadosamente selecìonados defoÍmaqueelesmesmos
O:r " utitizaalâ
conveniência,estaouüapessoa tenhaÍÌLemseusrepeÍódos,oscomportaÌnentos finaisdesejados parao cliente.
::::":.^-El:"a*a " como obser-
serrelativamenle
inexperienre,
ral u.
::^ïl^:::,T. "onro ".*auri,l-i.
iffi;"ï.ffi,:ïil*::
i{,ï"iË'J:ï";ïi:.::ï:"ilnïïï.ff
deu-ínliquefâcialouocomporramemo
deroerunhas.
PÌepârando a getreÌalização
fl::ïl"^:i.-i::"rU*,a
pa. cuando oscomporrâft
enros
sàoargomais
:,i:.ì:::l::::,"'::ïfjobrf
coÌnplexos (porex..atrsiedade
e discóúa A terapiaseÍ4ineficazcasoo clientemelhoreno ambienteterapêütico
conjugalt. (iu*ao o. *rnp,
"#lffi
lï{il!,ï:,ffi
med_o-que
,il:ï:yï;i,:*J:ïiJfj"ïjrïhï
podeserdada
mâsessesgânhosnão setransfuampaÌa a vida cotidiana"PoÍ isso,a genefa-
lizaçãotem sido umaprcocupaçãofimdam€ntalpam os aDalistasdo compor-
é timirddâ.
Assin.o usoo" tameüto-A rEelhormaneimpampreparara generalização é conduziÍa terapiâ
teIla.colocadoum ìiúire práticocom rct"çao ïï
"u**'"a.rl,ìJiì"
e no mesmoambienteno qualo problemaocorre.Historicamente,osanalistasdo
:ï:l:: íos
;:i*iff."iff:i -mponamen,o "o-ptaxiàãe
Lém rÌabarbâdo. comportâmento têmconseguido esteobjetivoahavésdo oferccimeÍÌto
dereforça-
:il,Ti::ilH:i:j" mentoimediatoem instituições,saÌasdeaula,naresidênciado clienteou onde

lr:*:mttr[*"nlh:h'":;;+:ür+i:ïi;:iff
ramen
ros
docrien
reinc
ru";;r# ##ilïï:,,tJ,.#:*SÌ]
ffl::: maissejapossívelconduziÌo hatamentono m€smoâmbienteondeo problema
ocorreu.

asrelações
de intimjdade
e à aceitaçâo
i:":iJffi ComopodemosmediÌ ou d€termharsedois ambientessãosimilar€s?
àeriscosioterpessoais. Umaanáliseformal procuradesüever€ compararos âmbientesemtermosdas
suascaracterísticas
Íisicas.As limitaçõesdestetipo de análisesãoeÍrcontradas

:nnrïïiïïï:ïrnrrl"';'{.Jtir:",Íf*ir;tïldtr quândocornpâÌâmosdois ambientesque são difercntesem algunsaspectos,


massemelhantes emoutros.PoÌ exernplo,sevocêcondüzirum trataúentopâÌâ
déicits deatençãonumaclassedeeducaçãoespecial,oscompotamentosadqü-
;i"ïïff iffff;rx,:"jx
i:"ïiiïi,lï?i:fl:it#ï:::J:ffi ridosgenerâlizâÍ-se-iampâlaumâclasseregularoupala o ambientedoméstico?

ffiffiï#HïËïi;:"ïff
r,*i#tr'ffi
ilffii'.tr#
PaÌaevitaresteproblema,acomparação
Osambientessãoentãocompamdos
podeterporbaseümaanálisefirncionel.
combâseno comportamentoqueelesevo-
cam, ao invés dâs suascaÌacterísticasfísicas. Se eles evocaremo mesmo
comúortamento. entãosãoflmcionalmentesimilares.
análises
docompoÌtamento.não
r"r". rr"Or"r"lÏ*]
^^-,..-.1-10"*

ga*n:*:*,ff:dn[riï:d
;:ïn'ff::lï *ï:nï.f ;::;",:l;';*'*"' "mambos
osambien
["Ãïï*i*rril:*;t*ïïr""ï*ïï.ï namedidâ
emqueLuìaretação
lïïli"*""".ïi"târ,ï lÌìaispóxima
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