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TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO - 13,8 KV

Aula 01

Professor: Thales Bruno Costa de Azevedo


Obs.: Notas de aula baseadas na norma da Cosern
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Sumário
• Definições
• Critérios (Disposições gerais)
• Critérios (Projeto elétrico e documentação)
• Critérios (Limites de fornecimento)
• Critérios (Ponto de entrega)
• Critérios (Entrada de Serviço)
• Critérios (Ramal de Ligação)
• Critérios (Ramal de Entrada)
Critérios (Subestação)
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Definições
1. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia -


MME criada pela lei 9.427 de 26/12/1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a
geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica.

2. Aterramento

Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.

3. Caixa de Passagem

Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores, permitindo sua


inspeção.
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Definições
4. Caixa de Aterramento

Caixa para inspeção do aterramento.

5. Caixa de Medição

Caixa destinada à instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica


da concessionária.

6. Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na


unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em
quilowatts (kW).
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Definições
7. Carga Especial

Equipamento que, pelas suas características de funcionamento ou potência, possa


prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores.

8. Concessionária

Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar serviço público de


energia elétrica.

9. Consumidor

Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente


representada, que solicitar a concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a
responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas pelas normas
e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso, e de
conexão ou de adesão, conforme cada caso.
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Definições
10. Demanda

Média das potências ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela
da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
específico.

11. Demanda Máxima

Máxima potência elétrica, expressa em kVA, solicitada por uma unidade consumidora
durante um período de tempo especificado.

12. Disjuntor

Dispositivo de manobra e proteção, capaz de conduzir e interromper corrente em


condições normais do circuito, assim como interrompê-la em condições anormais.
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Definições
13. Entrada de Serviço

Conjunto de componentes elétricos, compreendidos entre o ponto de derivação da


rede primária de distribuição e a medição, constituído pelo ramal de ligação e o ramal de
entrada.

14. Fornecimento Provisório

Atendimento em caráter provisório a eventos temporários que cessa com o


encerramento da atividade, instalado com medição obedecendo ao padrão da concessionária.

15. Fornecimento Definitivo

Ligação definitiva da unidade consumidora, com medição e de acordo com o padrão


da concessionária.
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Definições
16. Grupo “A”

Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual


ou superior a 2,3kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3kV a partir de sistema
subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo.

17. Grupo “B”

Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão


inferior a 2,3kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3kV e faturadas neste Grupo.

18. Limite de Propriedade


Demarcação que determina o limite de uma área privada com a via pública no alinhamento
designado pelos poderes públicos.
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Definições
19. Ponto de Derivação

Ponto da rede primária da concessionária, onde é conectada a entrada de serviço


para a unidade consumidora.

20.Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas


da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do
fornecimento.

21. Ponto de Medição

Local de instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica da


concessionária.
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Definições
22. Poste Particular

Poste situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar ou


desviar o ramal de ligação, permitindo também a instalação do ramal de entrada.

23. Potência Disponibilizada

Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender à


demanda contratada para as instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os
critérios estabelecidos na legislação em vigor.

24. Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e o


ponto de medição, de propriedade do consumidor.
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Definições
25. Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede


da concessionária e o ponto de entrega.

26. Subestação

Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária


de distribuição que agrupa os equipamentos condutores e acessórios destinados à proteção,
medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.

27. Subestação Transformadora Compartilhada


Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas
ou mais unidades consumidoras.
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Definições
28. Tensão de Atendimento

Valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição, podendo
ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em volts ou
quilovolts.

29. Tensão Contratada

Valor eficaz de tensão estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.

30. Tensão Nominal

Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilovolts.

31. Unidade Consumidora

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia


elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.
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Critérios – (Disposições Gerais)


1. As instalações elétricas internas das unidades consumidoras devem ser projetadas,
dimensionadas, especificadas e construídas de acordo com as prescrições das NBR
14.039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV e NBR 5410 –
Instalações elétricas em baixa tensão, quanto aos aspectos técnicos e de segurança;

2. As edificações que, ao todo ou em parte, possuam locais de afluência de público


devem atender aos requisitos das NBR 13.570 - Instalações elétricas em locais de
afluência de público - Requisitos específicos;

3. Não é permitido ao consumidor possuir circuitos em via pública;

4. Devem ser atendidas as recomendações dos fabricantes quanto aos aspectos de


segurança e proteção dos equipamentos eletro-eletrônicos instalados nas unidades
consumidoras;
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Critérios – (Disposições Gerais)


5. Tensão Nominal (TN) - A tensão nominal para fornecimento de energia elétrica em
tensão primária de distribuição é de 13,8 kV;

6. Tensão de Fornecimento ou Contratada (TC) - O fornecimento de energia elétrica em


tensão primária de distribuição situa-se entre – 5% e + 5% da tensão nominal,
competindo à concessionária estabelecer e informar por escrito ao interessado a tensão
de fornecimento para a unidade consumidora conforme legislação vigente;

7. Tensão de Atendimento (TA) - O atendimento de energia elétrica pela concessionária


em tensão primária de distribuição situa-se entre 95% e 105% da tensão contratada,
conforme legislação vigente;

8. O consumidor deve permitir aos profissionais habilitados e devidamente credenciados


pela concessionária, o livre acesso às suas instalações elétricas a qualquer tempo.
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


1. Os projetos devem ser elaborados utilizando-se os padrões de desenhos e
simbologias recomendados pela ABNT;

2. Para análise do projeto e futura ligação da subestação, o consumidor deverá


apresentar junto a concessionária os seguintes documentos:

a) Cópia do Cartão do CNPJ;


b) Carta informando os seguintes dados:
I. Categoria Tarifária (Horária verde/azul ; Convencional ou Optante B);
II. Demanda (kW) a ser Contratada;
III. Descrição da Atividade Desenvolvida na Unidade Consumidora (CNAE);
IV. Telefone, fax e e-mail da Pessoa para Contato;
V. Endereço da Unidade Consumidora com um ponto de referência;
VI. Tratando-se de área rural, colocar na solicitação um número de conta contrato da
COSERN, mais próximo ou número de medidor mais próximo.

c) Apresentar projeto em três vias originais com ART;


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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


Subestação Abrigada

a) Memorial Descritivo contendo:

I. Endereço da Unidade Consumidora;


II. Finalidade do Projeto;
III. Potência Instalada;
IV. Tensão Nominal e derivação (tap´s) dos transformadores;
V. Quadro de cargas (relação dos equipamentos e carga de iluminação com as
respectivas potências);
VI. Detalhamento das cargas especiais;
VII. Demanda provável com cronograma de entrada de carga;
VIII. Tipos de proteção e medição;
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


Subestação Abrigada

a) Memorial Descritivo contendo:

IX. Para subestações a partir de 1.000 kVA, memória de cálculo dos ajustes de
proteção utilizados, com catálogo ou cópia legível anexo contendo as
características de atuação e coordenograma de atuação da proteção com os
ajustes indicados;
X. Detalhes do aterramento;
XI. Detalhes de ventilação;
XII. Condutores empregados no barramento;
XIII. Condutores, proteção, maneira de instalar os condutores empregados no
secundário dos transformadores;
XIV. Cronograma de entrada de cargas da subestação no sistema COSERN;
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


Subestação Abrigada

b) Desenhos:

I. Planta baixa, cortes e perfis na escala 1:20, indicando a posição de montagem


de todos os equipamentos, inclusive os de medição e proteção;
II. Diagrama unifilar incluindo AT e BT, com suas respectivas indicações de cargas,
condutores, equipamentos de proteção, etc;
III. Planta de localização da subestação com relação ao sistema COSERN,
incluindo vias adjacentes e a numeração (barramento) do poste mais próximo do
ponto de entrega;
IV. Detalhe da estrutura de montagem do Ponto de Entrega.
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


Subestação Aérea

a) Memorial Descritivo contendo:

i. Endereço da Unidade Consumidora;


ii. Finalidade do Projeto;
iii. Potência Instalada;
iv. Tensão Nominal e derivação (tap´s) dos transformadores;
v. Quadro de cargas (relação dos equipamentos e carga de iluminação com as
respectivas potências);
vi. Detalhamento das cargas especiais;
vii. Demanda provável com cronograma de entrada de carga;
viii. Tipos de proteção e medição;
ix. Detalhes do aterramento;
x. Condutores, proteção, maneira de instalar os condutores empregados no secundário
dos transformadores;
xi. Cronograma de entrada de cargas da subestação no sistema COSERN;
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


Subestação Aérea

b) Desenhos:

i. Desenho de montagem da estrutura e do ponto de entrega, indicando a posição


de todos os equipamentos, inclusive os de proteção;
ii. Diagrama unifilar incluindo AT e BT, com suas respectivas indicações de cargas,
condutores, equipamentos de proteção, etc;
iii. Planta de localização da subestação com relação ao sistema COSERN,
incluindo vias adjacentes e a numeração (barramento) do poste mais próximo do
ponto de entrega;
iv. Planta indicando os afastamentos mínimos às edificações;
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


3. Além destes itens, quando necessários, devem ser apresentados os seguintes
documentos:

a) Projeto detalhado do sistema gerador de emergência, quando existente;


b) Certificado de Licença Ambiental emitido pelo órgão de controle ambiental,
quando a edificação estiver situada em área de proteção ambiental ou a
legislação exigir;
c) Autorização do IBAMA em caso de obras com atividades de supressão
vegetal;

Obs.: Para os projetos que contemplem mais de um ramal de ligação será necessária a
apresentação de uma Análise Preliminar de Risco referente ao projeto. Esta análise
deverá ser assinada por profissional habilitado pelo CONFEA/CREA e acompanhada de
Anotação de Responsabilidade Técnica quitada referente à análise.
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Critérios – (Projeto Elétrico e Documentação)


4. Juntamente com o projeto elétrico, deve ser fornecida cópia do projeto civil e
arquitetônico que indique os afastamentos da edificação em relação ao alinhamento com
o passeio (construções com ou sem recuo), para edificações construídas no mesmo lado
da rede;

5. Não é necessária a apresentação do projeto elétrico das instalações internas das


unidades consumidoras;

6. Após a entrada do projeto para análise, a concessionária tem um prazo máximo de 30


dias para efetuar sua análise e, em caso de aprovação, a liberação para construção;

7. A validade do projeto é de 12 meses contados da data de conclusão de sua análise


pela concessionária, ressalvadas as modificações impostas pela legislação em vigor.

8. Recomenda-se a apresentação do projeto com um prazo mínimo de 6 meses anterior


a data prevista para ligação da edificação;
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Critérios – (Limites de Fornecimento)


1. São atendidas em tensão primária de distribuição as unidades consumidoras com
carga instalada superior a 75 kW e demanda contratada ou estimada pelo
interessado, igual ou inferior a 2.500 kW;

2. Além do estabelecido acima, também deve ser atendido em tensão primária de


distribuição classe 15 kV, todo consumidor que possuir em suas instalações
equipamentos causadores de perturbação de tensão, tais como:

a) motor monofásico com potência superior a 3 CV;


b) motor trifásico com potência superior a 30 CV;
c) máquina de solda a transformador monofásico de qualquer potência e/ou
trifásica com potência superior a 5 kVA;
d) aparelho de raios-X de qualquer potência.
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Critérios – (Ponto de Entrega)

1. Até o ponto de entrega é responsabilidade da COSERN executar as obras


necessárias ao fornecimento, participar financeiramente nos termos da legislação
vigente, bem como operar e manter o sistema;

2. Sendo o ramal de ligação aéreo, o ponto de entrega de energia está situado no limite
da propriedade do consumidor com a via pública; de acordo com as figuras a seguir:
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Critérios – (Ponto de Entrega)


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Critérios – (Ponto de Entrega)


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Critérios – (Ponto de Entrega)


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Critérios – (Ponto de Entrega)


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Critérios – (Ponto de Entrega)


3. Sendo ramal de entrada subterrâneo, com a estrutura de transição localizada na via
pública, o ponto de entrega será na conexão da rede da concessionária, conforme o
desenho a seguir. Desta forma, eventuais manutenções neste ramal são de total
responsabilidade do consumidor;

4. Quando se tratar de rede particular aérea interna à propriedade do consumidor, o ponto


de entrega deve situar-se na conexão da primeira estrutura dessa rede no interior da
propriedade privada, e sua distância, em qualquer caso, em relação ao ponto de
derivação da rede da concessionária não pode exceder a 40 metros, se em área urbana,
ou 80 metros em área rural.
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Critérios – (Ponto de Entrega)


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Critérios – (Ponto de Entrega)


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Critérios – (Entrada de Serviço)

1. A entrada de serviço engloba o ramal de ligação e o ramal de entrada, conforme


figuras a seguir;

2. Cada unidade consumidora é atendida através de uma única entrada de serviço e um


só ponto de entrega, com uma única medição.
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Critérios – (Entrada de Serviço)


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Critérios – (Ramal de Ligação)


1. Deve ser sempre aéreo;

2. Deve derivar da estrutura da rede de distribuição da concessionária;

3. Não poderá cruzar terreno de terceiros ou passar sobre ou sob área construída;

4. Não poderá ser acessível através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de
acesso de pessoas;

5. Deve respeitar as legislações dos poderes municipal, estadual e federal;

6. Não poderá ter emendas;

7. Deve entrar preferencialmente pela frente do terreno ou por outro lado de


confrontação com a via pública, ficando livre de obstáculos e visível em toda a sua
extensão;
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Critérios – (Ramal de Ligação)


8. Caso a distância entre o ponto de entrega projetado e o ponto de derivação da
concessionária mais próximo da unidade consumidora seja superior a 40 metros, faz-se
necessário estender a rede de distribuição com a participação financeira do consumidor,
definida nos termos da legislação vigente;

9. Todos os materiais e serviços necessários ao ramal e a sua ligação à rede são de


responsabilidade da concessionária;
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Critérios – (Ramal de Ligação)


10. Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias
mínimas (H), medidas na vertical, entre o condutor e o solo, na pior condição de trabalho:

a) 9,00 m em travessias de ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis;


b) 8,00 m em travessias de rodovias estaduais ou federais;
c) 6,00 m em ruas e avenidas;
d) 6,00 m entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos;
e) 5,50 m em locais de circulação exclusiva de pedestres;
f) 6,50 m em estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de máquinas
agrícolas;
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Critérios – (Ramal de Ligação)


11. A distância mínima entre os condutores do ramal de ligação a fios ou cabos de
comunicação e sinalização é 1,5 metros, conforme NBR15.688;

12. No ramal de ligação são utilizados cabos nus de alumínio, nus de cobre, ou protegido
de alumínio, de acordo com a rede local, demanda máxima da instalação e de seção
constante na tabela a seguir;
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Critérios – (Ramal de Ligação)

13. Os postes devem ser de concreto armado, tipo duplo T, altura mínima de 11m, com
esforços compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas e com o padrão da COSERN;

14. Os vãos básicos são de acordo com as características topográficas locais e os


critérios de projeto adotados.
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Critérios – (Ramal de Entrada)


1. Deve ser dimensionado conforme potência instalada;

2. Deve observar os valores máximos de queda de tensão permitidos em norma da ABNT, a


partir do ponto de entrega;

3. Deve ser obrigatoriamente subterrâneo quando a subestação abrigada for contígua a outra
edificação ou quando a distância entre a parede de recebimento da subestação abrigada e o
limite da via pública for menor que 3,00 metros, conforme desenho dos slides 30 e31;

4. A execução e o fornecimento dos materiais do ramal de entrada e subestação, tais como


condutores, transformador de potência, eletrodutos, caixas, disjuntores, chaves, ferragens,
entre outros, é de responsabilidade do consumidor e devem atender a este normativo e às
normas da ABNT;

5. Cabe ao consumidor a responsabilidade pela conservação dos componentes do ramal de


entrada, de forma a mantê-los sempre em boas condições de utilização;
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Critérios – (Ramal de Entrada)


6. Caso seja observada qualquer deficiência técnica ou de segurança, ou ainda a
necessidade de substituição de componentes, o consumidor é notificado das
irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo
pré-fixado, adequando-os ao padrão em vigor na época da reforma, e ao mesmo tempo
assumindo todos os custos do serviço;

Condições Específicas do Ramal de Entrada Aéreo

Além das condições gerais, o ramal de entrada aéreo deve atender as


seguintes recomendações:

7. Os postes utilizados devem ser de concreto armado, tipo duplo T, altura mínima de 11
metros, com esforços compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas;

8. Os vãos básicos são de acordo com as características topográficas locais e os


critérios de projeto adotados.
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Critérios – (Ramal de Entrada)


Condições Específicas do Ramal de Entrada Subterrâneo

9. A instalação básica do ramal de entrada subterrâneo é feita de acordo com o padrão


da concessionária, conforme desenhos dos slides 30, 31 e 33;

10. Deve ser em cabo de cobre isolado, unipolar, sem emenda, seção mínima 25 mm²
com classe de isolação 12/20 kV, próprio para instalação em locais não abrigados e
sujeitos a umidade, com isolação em EPR ou XLPE;

11. Não é permitida a utilização de dutos corrugados;

12. A blindagem dos cabos junto às muflas e terminações internas são ligadas ao
sistema de aterramento na subestação e no poste;

13. Os cabos devem ter comprimento reserva mínimo de 1 a 2 metros nas caixas de
inspeção construídas nas extremidades do ramal;
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Critérios – (Ramal de Entrada)


Condições Específicas do Ramal de Entrada Subterrâneo

14. As mulflas devem ser fixadas à cruzeta por meio de suportes adequados;

15. Quando a rede de distribuição for aérea, a descida vertical dos condutores deve ter
proteção mecânica através de eletroduto de aço galvanizado classe pesada, com
diâmetro de 100 mm para cabos até 50 mm², e altura mínima em relação ao solo de 6
metros. Para cabos acima desta seção deve ser utilizado eletroduto de 150 mm. A
instalação da mufla externa deve ter altura mínima de 7 metros em relação ao solo;

16. A fixação do eletroduto ao poste é realizada por fita de aço ou arame de aço
galvanizado nº 12 BWG, sendo admitido um mínimo de três amarrações;

17. Deve existir um cabo reserva no ramal de entrada subterrâneo;


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Critérios – (Ramal de Entrada)


Condições Específicas do Ramal de Entrada Subterrâneo

18. Deve ter obrigatoriamente caixa de passagem com dimensões mínimas de 800 mm x
800 mm x 1000 mm, que permita raio de curvatura dos cabos de no mínimo 10 (dez)
vezes seu diâmetro externo, ter fundo falso com pedra britada e sua instalação deve
obedecer às seguintes prescrições:

a) estar no máximo a 1 (um) metro da face do poste de transição da rede aérea


para subterrânea;
b) ser instalada nos pontos onde houver curva com ângulo, em relação à direção
do ramal, maior que 45 graus. Em trechos retilíneos, a distância máxima entre
as caixas é de 20 metros;
c) a tampa deve ser em concreto armado, apresentando o nome da concessionária
em baixo relevo, ou semelhante ao piso, quando estiver na área interna, ou de
ferro fundido, quando estiver em via pública.
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Critérios – (Subestação)
1. Os arranjos e detalhes de subestações, postos de medição e proteção são
apresentados nos desenhos a seguir, e são meramente orientativos. Devem ser
observadas nos projetos, a disposição e localização dos equipamentos, bem como as
dimensões mínimas apresentadas;

2. O dimensionamento da subestação do consumidor é de competência do responsável


técnico pelo projeto;

3. A subestação deve ser localizada o mais próximo da via pública, permitindo fácil
acesso a pessoas, materiais e equipamentos, e possuindo dimensões adequadas;

4. Pode ser aérea em poste ou abrigada;

5. O projeto deve atender as normas da ABNT;


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Critérios – (Subestação)
Subestação Aérea

1. É aceito este tipo de subestação quando a potência instalada for igual ou inferior a
225 kVA;

2. Nas localidades situadas em zona de agressividade salina onde não existam


anteparos naturais ou artificiais, a instalação de subestação aérea deve ser evitada;

3. A montagem deverá ser efetuada em um único poste, conforme desenhos a seguir;

4. Os postes devem ser de concreto armado, tipo duplo T, altura mínima de 11m, com
esforços compatíveis com as tensões mecânicas aplicadas e com o padrão da
COSERN;
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
Subestação Aérea

5. Não poderá ser instalada nos postes da COSERN, inclusive quando a rede da
COSERN passar internamente à propriedade conforme desenho seguinte;

6. Os condutores de interligação do transformador com a medição em baixa tensão


podem ser dimensionados com base na tabela seguinte e deverão ter classe de
encordoamento 2;

7. Para subestações aéreas instaladas em área de agressividade salina, os materiais e


equipamentos utilizados (isoladores, buchas de transformador, chaves fusíveis, etc)
devem ter distâncias de escoamento mínimas compatíveis com a tensão de 24,2 kV.
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
Subestação Abrigada

1. Deve ter características de construção definitiva, utilizando materiais incombustíveis e


de estabilidade adequada, oferecendo condições de bem-estar e segurança;

2. O transformador deverá ser a seco quando a subestação for interna à edificação,


mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo;

3. Quando for utilizado transformador imerso em óleo com potência igual ou superior a
500 kVA é necessária a construção de um sistema de drenagem e reservatório para
óleo isolante, com finalidade de contê-lo num eventual rompimento do tanque,
conforme desenho a seguir;

4. Deve ser provida de portas metálicas, de preferência em venezianas, com dimensões


mínimas de 1,20 m x 2,10 m e abertura para fora;
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
Subestação Abrigada

5. Deve ser instalada preferencialmente em pavimento térreo ao nível do solo, sendo


permitido no máximo um andar de desnível entre o nível da rua que dá acesso à
edificação e o andar onde está situada a subestação. Quando no subsolo ou área sujeita
a inundações, deve ser previsto sistema de bombeamento d’água;

6. Deve ter impermeabilização total contra infiltração de água;

7. A cobertura acima da laje deve ser orientada de modo a não permitir o escoamento de
água de chuva sobre os condutores de média tensão;

8. Deve ser instalada chave fusível seccionadora tripolar de abertura simultânea no lado
de média tensão, para cada unidade transformadora, independente da potência instalada;
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Critérios – (Subestação)
Subestação Abrigada

9. Deve ter acesso ao posto de transformação que assegure uma largura mínima para
circulação de 1,20 metros, de modo a permitir a fácil instalação ou retirada do transformador e
equipamentos;

10. Deve ter iluminação natural, sempre que possível, e artificial, obedecendo aos níveis de
iluminamento fixados pela NBR 5413 - Iluminância de interiores;

11. Os compartimentos deverão ser interditados com telas metálicas removíveis,


confeccionadas com arame de bitola mínima 12 BWG, formando malha máxima de 50 x 50 mm
e devidamente protegida contra ferrugem;

12. Quando a entrada e/ou saída de média tensão for aérea, o pé direito do prédio da
subestação deverá ter uma altura mínima de 5,5 metros. Quando a entrada e/ou saída de
média tensão forem subterrâneas, o pé direito da subestação deverá ter altura mínima de 3,00
metros;
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Critérios – (Subestação)
Subestação Abrigada

13. Os corredores para acesso a manobra de equipamentos deverão ter largura mínima de 1,20
metros;

14. Deve ter ventilação natural através de no mínimo duas aberturas localizadas em paredes e
níveis diferentes, protegidas por meio de telas metálicas resistentes, com malha máxima de
13mm x 13mm e mínima de 5mm x 5mm, em arame galvanizado com seção mínima de 12
BWG. Cada uma das janelas deve ter área livre mínima de 1m² ou 0,002m² /kVA, adotando-se
o critério de maior valor; A metade das janelas deverão ficar o mais próximo possível do teto e a
outra metade a no máximo 0,20 metros do piso, se possível em paredes opostas;

15. Na impossibilidade da ventilação natural, deve ser feita a instalação de sistema de


exaustão;
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Critérios – (Subestação)
Subestação Abrigada

16. Devem ser fixadas placas de advertência nas cores


preto e amarelo, conforme desenho ao lado, em locais
externos e internos, possíveis de acesso às partes
energizadas;

17. Deverão ser previstos para utilização na subestação ou


posto de medição e proteção, equipamentos de proteção
individual do tipo: botas, capacetes, e luvas;

18. No dimensionamento dos barramentos devem ser


consideradas a tensão do sistema, a capacidade de
condução de corrente dos condutores e a corrente de curto
circuito no local, com a finalidade de se determinar as
seções dos condutores, afastamentos e distâncias entre
suportes de isoladores;
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Critérios – (Subestação)
Subestação Abrigada

19. Devem ter as fases pintadas nas cores indicadas abaixo:

Fase A - vermelha
Fase B - branca
Fase C - marrom

20. Na derivação e no barramento deve ser utilizado conector apropriado ou solda exotérmica;

21. Quando houver aumento de carga, o barramento deve ser redimensionado.

22. O compartilhamento de subestação é permitido desde que esteja de acordo com a norma
SM04.00-00.04 - Compartilhamento de Subestação Transformadora.
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Subestação)
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Critérios – (Medição)
1. A medição é única e individual por unidade consumidora e instalada na propriedade do
consumidor;

2. Os equipamentos de medição, tais como medidores, TP´s e TC´s são fornecidos e lacrados
pela concessionária, ao passo que ao consumidor cabe assegurar o livre acesso dos
funcionários da concessionária ao local de instalação;

3. Somente os funcionários e prepostos da concessionária, devidamente credenciados e


identificados, têm acesso aos equipamentos de medição, sendo vedado ao consumidor, sob
qualquer pretexto, violar os lacres da caixa de medição e demais equipamentos;

4. A caixa de medição deve ser instalada junto ao poste quando a subestação for aérea, ou no
interior da subestação quando esta for abrigada, conforme desenhos dos slides 46, 47, 58,
59, 60, 61, 62 e 63;
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Critérios – (Medição)
5. Os eletrodutos contendo os condutores até a caixa de medição devem ser aparentes, não
sendo admitida instalação embutida;

6. Os eletrodutos de uso externo para condutores isolados em subestações aéreas devem ser
de aço galvanizado classe pesada;

Medição em Tensão Secundária de Distribuição

7. A medição de energia elétrica em subestações ocorre no circuito secundário do


transformador para potências instaladas até 225 kVA, podendo, no entanto, ser realizada no
lado primário, a critério da concessionária;

8. A caixa de medição deve ser instalada em mureta, conforme desenhos dos slides 46 e 47;

9. Para subestações aéreas até 112,5 kVA a medição é realizada de forma direta e deverá ser
montada conforme desenho do slide 46;
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Critérios – (Medição)
10. Para subestações de 150 a 225 kVA a medição deverá ser indireta, utilizando-se 3
transformadores de corrente, classe de isolamento 0,6 kV e classe de exatidão 0,3%, cuja
corrente nominal é definida de acordo com a potência instalada, contratada ou verificada,
conforme a tabela seguinte e desenho do slide 47;

11. A corrente nominal do circuito não deve ser superior a corrente nominal do TC vezes o Fator
térmico (FT), que para os TC de 0,6 kV, é igual a 2;

12. A medição de tensão secundária em subestação abrigada deve ser instalada na parede do
posto voltada para o lado interno.
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Critérios – (Medição)
Medição em Tensão Primária de Distribuição

13. A medição de energia elétrica para fornecimento em tensão primária de distribuição classe 15 kV
ocorre no circuito primário, quando:

a) O posto de transformação ou unidade consumidora possuir tensão diferente da


padronizada pela concessionária;
b) A capacidade instalada da subestação for superior a 225 kVA;
c) Existir rede primária particular na propriedade do cliente.

14. São utilizados 3 transformadores de potencial e 3 de corrente conforme especificações a seguir:

a) TP de medição, tensão nominal 13,8 kV, classe de isolamento 15 kV, grupo de ligação 2,
tensão secundária 115 V, classe de exatidão de 0,3% e uso interno;
b) TC de medição, tensão nominal 13,8 kV, classe de isolamento 15 kV, classe exatidão
0,3%, fator térmico FT=1,5, uso interno e relação de transformação conforme tabela seguinte.
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Critérios – (Medição)

15. Em instalação abrigada, os TP´s e TC´s devem ser instalados em suporte apropriado,
conforme desenhos a seguir; A interligação dos TP´s e TC´s ao medidor deve ser feita através
de eletroduto galvanizado de 3/4".
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Critérios – (Medição)
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Critérios – (Medição)
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Critérios – (Proteção)
Proteção contra sobretensões

1. Em todo fornecimento em média tensão será obrigatório o uso de para-raios, sendo um por
fase. Os para-raios deverão ser de óxido metálico em invólucro polimérico, tensão 12 kV,
10 kA e devem possuir desligador automático;

2. Os para-raios devem ser instalados sempre que houver transição de rede aérea para
subterrânea ou subterrânea para aérea;

3. Nas subestações ao tempo, os para-raios deverão ser instalados na estrutura do


transformador;

4. Nas subestações abrigadas e nos postos de medição e proteção com entrada aérea, os
para-raios deverão ser instalados conforme desenhos dos slides 58, 60 e 62. Quando a
alimentação for através de ramal de entrada subterrâneo, os para-raios deverão ser
instalados na estrutura de transição da rede aérea para subterrânea, conforme desenhos
do slide 33;
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Critérios – (Proteção)
Proteção contra sobrecorrente

1. A proteção contra sobrecorrentes no lado de média tensão das subestações é feita por
meio de um conjunto de chaves fusíveis unipolares instaladas pelo cliente, classe de
isolamento ajustada ao nível da tensão de fornecimento, e capacidade de interrupção
assimétrica mínima de 10 kA, instaladas na estrutura de transformação ou no ponto de
entrega, neste último, quando construção abrigada. Além destas chaves, quando se tratar
de subestações abrigadas, deve ser instalada no lado de média tensão uma chave
seccionadora fusível tripolar de comando simultâneo para cada unidade de transformação,
independente da potência instalada;

2. Para subestação com potência até 2 MVA, a corrente nominal das chaves fusíveis a serem
utilizadas será de 100 A. Acima disto, as chaves fusíveis deverão ter correntes nominais
mínimas de 200 A, observada a capacidade de interrupção assimétrica mínima;

3. No lado secundário dos transformadores será obrigatória a instalação de proteção contra


sobrecorrente através de disjuntores termomagnéticos;
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Critérios – (Proteção)
4. Os elos fusíveis para potências até 2 MVA são dimensionados de acordo com abaixo. Para
potências acima de 2 MVA, a COSERN indicará durante a análise do projeto, qual o elo
recomendado para a instalação;
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Critérios – (Proteção)
5. Para subestações com potência acima de 225 kVA é obrigatório o uso de disjuntores de alta
tensão do tipo de acionamento automático na abertura e com capacidade de interrupção
nominal mínima de 350 MVA, em 13,8 kV e com corrente nominal mínima de 350 A; O disjuntor
deverá ser equipado com relés de ação indireta (secundários) de fase e neutro, 50/50N e
51/51N, com características de tempo inverso e com dispositivos de ação instantânea;

6. Não será permitido o uso de religamento automático no disjuntor geral do consumidor.


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Critérios – (Aterramento)
1. Em toda subestação deve ser prevista uma barra de ligação equipotencial principal e os
seguintes condutores devem ser a ela ligados:

a) Condutores de aterramento;
b) Condutores de proteção;
c) Condutor neutro;
d) Condutor de aterramento funcional, se necessário.

2. O condutor de aterramento é tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, sem
quaisquer dispositivos que possam causar a sua interrupção;

3. A resistência de aterramento máxima permissível é de 10 ohms em qualquer estação do


ano;
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Critérios – (Aterramento)
4. Durante a inspeção para ligação, a concessionária pode efetuar a medição da resistência do
sistema de aterramento para verificar se o mesmo atende ao valor exigido de 10 ohms,
admitindo-se até um valor máximo 12 ohms, considerando que a malha se encontra em
processo de acomodação em relação ao solo;

5. A conexão do condutor de aterramento com a haste de aterramento é feita através de


conector de material à prova de corrosão, sob pressão ou solda exotérmica. Os conectores
recomendados estão no desenho a seguir;

6. Os condutores da malha de aterramento para conexão às hastes e interligação das partes


metálicas não energizadas à referida malha devem ter a seção mínima de 35 mm² e ser em
cabo de cobre nu;

7. A haste de aterramento é de aço, revestida de cobre com espessura mínima de 0,25 mm,
tendo no mínimo 2.400 mm de comprimento por 16 mm de diâmetro;
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Critérios – (Aterramento)
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Critérios – (Aterramento)
Aterramento em Subestações Aéreas

8. O aterramento dos para-raios, carcaça e neutro do transformador, caixa de medição e


partes metálicas não energizadas é único, interligado e não deve conter emendas;

9. Para instalação exclusiva da haste de aterramento utiliza-se uma caixa de inspeção


com dimensões e formatos conforme desenho a seguir;

Aterramento em Subestações Abrigadas

10. Todas as partes metálicas não energizadas, tais como grades, mecanismo de chave,
carcaça de transformador e de disjuntor devem ser conectadas à malha de aterramento
por meio de cabo de cobre nu de seção mínima de 35 mm², excetuando, o cabo de
ligação do neutro do transformador à malha que deve ser dimensionado conforme tabela
seguinte;
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Critérios – (Aterramento)
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Critérios – (Aterramento)

11. Para a haste de aterramento e passagem de cabos de aterramento utiliza-se uma


caixa de inspeção com dimensões mínimas de 300mm x 300mm x 300mm, conforme
desenho do slide anterior;

12. A critério da concessionária pode ser exigida a apresentação do projeto completo do


sistema de aterramento, quando a potência instalada em transformadores for igual ou
superior a 1.000 kVA;
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Critérios – (Construção)
1. Recomenda-se que a aquisição dos materiais, equipamentos e a execução das
instalações do ramal de entrada, medição e proteção geral da unidade consumidora
somente sejam iniciadas após a liberação do projeto pela concessionária;

2. Caso esta recomendação não seja observada, são de inteira responsabilidade do


interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na
obra ou substituição de materiais e equipamentos.
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Critérios – (Construção e Interligação)


1. Recomenda-se que a aquisição dos materiais, equipamentos e a execução das
instalações do ramal de entrada, medição e proteção geral da unidade consumidora
somente sejam iniciadas após a liberação do projeto pela concessionária;

2. Caso esta recomendação não seja observada, são de inteira responsabilidade do


interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na
obra ou substituição de materiais e equipamentos.

3. 3. A interligação da subestação com o sistema da COSERN poderá ser feita pelo


cliente, desde que esta interligação seja citada no memorial descritivo, conste no
projeto e na ART apresentada;
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Critérios – (Aumento de Carga)


1. O consumidor deve submeter previamente à apreciação da concessionária, projeto
elétrico visando o aumento da carga instalada que exija a elevação da potência
disponibilizada, com vistas a verificar a necessidade de adequação do sistema
elétrico da concessionária, pois a não observância por parte do consumidor do
disposto neste item, desobriga a concessionária de garantir a qualidade do serviço,
podendo, inclusive, suspender o fornecimento de energia elétrica se o aumento de
carga prejudicar a outras unidades consumidoras;

2. Ocorrendo a ligação de cargas que não constem do projeto liberado pela


concessionária ou com regime de partida ou funcionamento diferente daquele
apresentado no projeto e que venham a introduzir perturbações indesejáveis na
rede, tais como flutuação de tensão, radio interferência, harmônicos e outros, a
concessionária notifica o consumidor para que providencie a necessária
regularização.
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Critérios – (Utilização de Geradores Particulares e Sistemas de Emergência)


1. É permitida a instalação de geradores particulares, desde que seja instalada uma
chave reversível de acionamento manual ou elétrico com intertravamento mecânico,
separando os circuitos alimentadores do sistema da COSERN e do gerador
particular, de modo a reverter o fornecimento;

2. Os circuitos de emergência supridos por geradores particulares devem ser


instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos,
passíveis de serem vistoriados pela COSERN até a chave reversível;

3. A existência de geradores particulares deve ser prevista em projeto que deve ser
enviado para análise e inspeção da COSERN e a critério desta, ser lacrado o quadro
de manobras, ficando disponível para o cliente somente o acesso ao comando da
chave reversível;
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Critérios – (Utilização de Geradores Particulares e Sistemas de Emergência)


4. Em princípio, não é permitido o paralelismo entre gerador particular e o sistema
elétrico da COSERN. Para evitar este paralelismo entre o sistema da COSERN e do
consumidor, os projetos das instalações elétricas devem atender ao disposto na norma
SR02.02-00.02 - Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão. Porém, em
situações excepcionais, que sejam objeto de estudo a ser apresentado com
subseqüente liberação da COSERN, permite-se o paralelismo momentâneo de
geradores com o sistema da mesma, desde que atendam ao disposto na norma
SM03.02-00.03 - Paralelismo Momentâneo de Gerador de Consumidor com o Sistema
de Distribuição.

5. As conexões de micro e minigeradores de consumidores que façam adesão ao


sistema de compensação de energia elétrica devem seguir o disposto nas normas
VR01.01-00.12 e VR01.01-00.13.

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