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Classificação de Rodovias 1

Capítulo II.
Classificação das Rodovias
As rodovias são classificadas conforme os seguintes
critérios:
a) Quanto à posição geográfica (nomenclatura)
b) Quanto à função
c) Quanto às condições técnicas
d) Quanto à jurisdição
a) Quanto à posição geográfica (nomenclatura)
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR,
que significa que a rodovia é federal, seguida por três
algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da
rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no
Plano Nacional de Viação.
Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da
orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal
e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).
Veja abaixo como são aplicadas essas definições:
1. Rodovias Radiais
São as rodovias que partem da Capital Federal em
direção aos extremos do país.
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Nomenclatura: BR-0XX
Primeiro Algarismo:
0 (zero).
Algarismos Restantes:
A numeração dessas
rodovias pode variar de 05 a
95, segundo a razão
numérica 05 e no sentido
horário. Exemplo: BR-040

2. Rodovias Longitudinais
São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.
Nomenclatura: BR-1XX
Primeiro Algarismo:
1 (um).
Algarismos Restantes:
A numeração varia de 00, no
extremo leste do País, a 50, na
Capital, e de 50 a 99, no extremo
oeste. O número de uma rodovia
longitudinal é obtido por
interpolação entre 00 e 50, se a
rodovia estiver a leste de Brasília,
e entre 50 e 99, se estiver a
oeste, em função da distância da
rodovia ao meridiano da Capital
Federal. Exemplos: BR-101, BR-
153, BR-174.
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3. Rodovias Transversais
São as rodovias que cortam o país na direção
Leste-Oeste.
Nomenclatura: BR-2XX
Primeiro Algarismo: 2 (dois)
Algarismos Restantes:
A numeração varia de 00, no
extremo norte do país, a 50, na
Capital Federal, e de 50 a 99 no
extremo sul. O número de uma
rodovia transversal é obtido por
interpolação, entre 00 e 50, se a
rodovia estiver ao norte da
Capital, e entre 50 e 99, se
estiver ao sul, em função da
distância da rodovia ao paralelo
de Brasília. Exemplos: BR-230,
BR-262, BR-290

4. Rodovias Diagonais
Estas rodovias podem apresentar dois modos de
orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.
Classificação de Rodovias 4

Nomenclatura: BR-3XX
Primeiro Algarismo:
3 (três).

Algarismos Restantes:
A numeração dessas
rodovias obedece ao critério
especificado abaixo:

Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A


numeração varia, segundo números pares, de 00, no
extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a
98 no extremo sudoeste. Obtém-se o número da
rodovia mediante interpolação entre os limites
consignados, em função da distância da rodovia a
uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando
pela Capital Federal. Exemplos: BR-304, BR-324, BR-
364.
Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A
numeração varia, segundo números ímpares, de 01,
no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de
51 a 99, no extremo Sudeste.
Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante
interpolação entre os limites consignados, em função
da distância da rodovia a uma linha com a direção
Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal.
Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381.
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5. Rodovias de Ligação
Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção,
geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos
uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes
ou ainda a nossas fronteiras internacionais.
Nomenclatura: BR-4XX
Primeiro Algarismo: 4 (quatro).
Algarismos Restantes: a numeração dessas rodovias varia
entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da
Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta
referência. Exemplos: BR-401 (Boa Vista/AC – Fronteira
BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-
470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP
– Santuário Nacional de Aparecida/SP). Esta é a ligação
federal de menor extensão, com apenas 1km.

Superposição de Rodovias
Existem alguns casos de superposições de duas ou
mais rodovias. Nestes casos usualmente é adotado o
número da rodovia que tem maior importância (normalmente
a de maior volume de tráfego) porém, atualmente, já se
adota como rodovia representativa do trecho superposto a
rodovia de menor número, tendo em vista a
operacionalidade dos sistemas computadorizados.
Quilometragem das Rodovias
A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma
Unidade da Federação para a outra. Logo, toda vez que
uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da
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Federação, sua quilometragem começa novamente a ser


contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue
sempre o sentido descrito na Divisão em Trechos do Plano
Nacional de Viação e, basicamente, pode ser resumido da
forma abaixo:
Rodovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do
Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do
país, e tendo o quilômetro zero de cada estado no ponto da
rodovia mais próximo à capital federal.
Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai
do norte para o sul. As únicas exceções deste caso são as
BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do
sul para o norte.
Rodovias Transversais – o sentido de quilometragem vai
do leste para o oeste.
Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto
mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao
sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e
BR-392.
Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da
quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia
para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas
rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de
maior importância.
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b) Quanto à função

As rodovias são classificadas de acordo com o tipo e


serviço que as mesmas proporcionam e as funções que
exercem:

 Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para


grandes volumes de tráfego. Atende ao tráfego de
longa distância, seja internacional ou interestadual.

 Coletoras: atende a núcleos populacionais ou centros


geradores de tráfego de menor vulto, não servidos pelo
Sistema Arterial. Proporciona mobilidade e acesso
dentro de uma área específica.

 locais: constituído geralmente por rodovias de pequena


extensão, destinadas basicamente a proporcionar
acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de
pequenas localidades às rodovias mais importantes.

Para esta classificação dois outros conceitos são


utilizados, possibilitando a subdivisão dos sistemas arterial e
coletor em classes mais específicas (Tabela 2.1).
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Fonte: LEE, S. H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Editora da UFSC, Florianópolis,


2005.
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 Conceito de extensão de viagem: viagens longas estão


associadas a níveis crescentes de mobilidade e menores
possibilidades de acesso.
 Conceito de rendimentos decrescentes: num sistema de
rodovias os maiores fluxos ocorrem em uma parcela
relativamente pequena de extensão da rede ao passo que os
menores fluxos são atendidos por uma grande extensão da
rede.

Para fins da classificação funcional os fluxos são expressos em


volumes diários X quilômetros (vd-km).

Objetivos gerais da classificação funcional:


 Planejamento lógico do desenvolvimento físico do sistema
rodoviário;
 Adjudicação racional da responsabilidade de jurisdição;
 Planejamento da distribuição dos recursos financeiros por
sistemas funcionais.

b)Quanto às condições
Técnicas

Classificar tecnicamente uma


Rodovia significa estabelecer quais
serão os valores dos Parâmetros
de projeto a serem utilizados no
seu projeto geométrico.
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Para o projeto geométrico usa-


se a classificação técnica
(Classes 0 a IV), tendo por base
o VMD – volume médio diário de
tráfego, (volumes de tráfego
misto) considerando os volumes
bidirecionais projetados para o
fim do décimo ano da abertura da
via ao tráfego e o relevo da
região atravessada.

Critérios para a Definição da Classe de Projeto –DNIT

a) Respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificação


funcional;
b) Atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos;
c) Verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida;
d) Observar outras condicionantes, tais como fatores de ordem
econômica, decisões relacionadas com o desenvolvimento nacional
ou regional.

Correspondência sugerida pelo DNIT:

Classificação Funcional Classificação Técnica


Arterial principal 0eI
Arterial primário I
Arterial secundário I e II
Coletora primária II e III
Colet. secundária e local III e IV

Tabela 4.2: Resumo da classificação técnica de rodovias.


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As tabelas 2.3.a e 2.3.b, a seguir, mostram os parâmetros com os


respectivos valores para cada classe de rodovia.
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Fonte:LEE, S. H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Editora da UFSC, Florianópolis, 2005.

É importante ressaltar que uma mesma estrada de rodagem na sua


extensão territorial pode ocupar várias classes, desde pista simples à
Via Expressa ou Auto-estrada, dependendo do contexto econômico da
cada região que ela atravessa.

Normalmente emprega-se o termo Auto-estrada para designar uma


"Freeway" provida de serviços especiais de postos telefônicos, postos
de segurança e de socorro, parques de estacionamento etc,
assegurando, portanto, além de excelentes condições de trafegabilidade,
requintes especiais de conforto e comunicação.

Deve-se definir como rodovia de classe especial todas aquelas que


têm características geométricas acima dos padrões estabelecidos para
uma rodovia classe I. Uma estrada de rodagem com quatro faixas de
rolamento, por exemplo, é uma rodovia classe especial ou classe 0.
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Fonte: LEE, S. H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Editora da UFSC, Florianópolis, 2005.

Capacidade de Escoamento de Tráfego de Uma Rodovia

Capacidade de uma via (rua ou estrada) é o número máximo de


veículos que pode passar por uma determinada seção, em uma direção
ou ambas, durante a unidade de tempo, nas condições normais de
tráfego e da via. A capacidade nunca poderá ser excedida sem que se
modifiquem as condições da via considerada.

Níveis de Serviço
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O conceito de Nível de Serviço está associado às diversas


condições de operação de uma via, quando ela acomoda diferentes
volumes de tráfego.

É uma medida qualitativa do efeito de uma série de fatores,


tangíveis e intangíveis, que para efeito prático é estabelecido apenas em
função da velocidade desenvolvida na via e da relação entre o volume
de tráfego e a capacidade da via (V/C).

Qualquer seção de uma via pode operar em diferentes níveis de


serviço, dependendo do instante considerado. De acordo com o
“Highway Capacity Manual”, foram classificados 6 níveis de serviço,
desde o A (condições ideais de escoamento livre) até o F
(congestionamento completo). Os diversos níveis de serviço são assim
definidos:

Nível A: Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos


volumes e altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa, com
velocidade controlada pelo motorista dentro dos limites de velocidade e
condições físicas da via. Não há restrições devido a presença de outros
veículos. Na Figura 4.4 apresenta-se o correspondente ao Nível A.

Nível B: Fluxo estável, com velocidades de operação a serem


restringidas pelas condições de tráfego. Os motoristas possuem
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razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm condições de


ultrapassagem (Figura 4.5).

Nível C: Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as


ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto,
muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher faixa e velocidade
(Figura 4.6).

Nível D: Próximo à zona de fluxo instável, com velocidades de operação


toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de
operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem
causar quedas substanciais na velocidade de operação (Figura 4.7).
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Nível E: É denominado também de Nível de Capacidade. A via trabalha


a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem
(Figura 4.8).

Nível F: Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e com


volumes abaixo da capacidade da via. Formam-se extensas filas que
impossibilitam a manobra. Em situações extremas, velocidade e fluxo
podem reduzir-se a zero (Figura 4.9).
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d) Quanto à Jurisdição
 Federais: é, em geral, uma via arterial e interessa diretamente à
Nação, quase sempre percorrendo mais de um Estado. São
construídas e mantidas pelo governo federal.
 Estaduais: são as que ligam entre si cidades e a capital de um
Estado. Atende às necessidades de um Estado, ficando contida em
seu território. Têm usualmente a função arterial ou coletora.
 Municipais: são as construídas e mantidas pelos governos
municipais. São do interesse de um município ou de municípios
vizinhos.
 Vicinais: são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não,
de pista simples, locais, e de padrão técnico modesto. Promovem a
integração demográfica e territorial da região na qual se situam e
possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário.

Referências

01. LEE, S. H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. Editora da UFSC,


Florianópolis, 2005.
02. FONTES, L. C. de A. Engenharia de Estradas. Projeto Geométrico. UFBA,
1991.
03. http://www.dnit.gov.br/menu/rodovias/rodoviasfederais/index_html# (Acesso em
31.07.07)

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