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CONVECGAO INTRODUGAO Quando a transferéncia de energia (calor) ocorrer entre uma superficie e um fluido em movimento em virtude da diferenga de temperatura entre eles, ela corre pelo mecanismo de Convecgao. A figura 1 ilustra a transferéncia de calor por convec¢o quando um fluido escoa sobre uma placa aquecida, fluido em T, > Too movimento Teo [figura 1] © mecanismo de convecgdo pode ser entendido considerando, por exemplo, um circuito impresso (chip) sendo refrigerado por ar ventilado, como mostra a figura 2: ar ventilado. To q fa 7 [figura 2] 4. Avelocidade da camada de ar préxima a superficie ¢ muito baixa em razao das forgas viscosas atuando no fluido. 2. Nesta regio o calor é transferido por condugao. Ocorre, portanto, um armazenamento de energia pelas particulas do fluido presentes nesta regido. 3. Na medida que estas particulas passam para a regiao de velocidade mais alta, elas sdo transportadas transferindo calor para as particulas mais frias. No caso acima dizemos que a convecgao foi forgada ou artificial, pois o movimento do fluido foi induzido por um agente externo, no caso um ventilador. Suponhamos agora que o ventilador seja retirado. Neste caso, as particulas que esto proximas a superficie continuam racebendo calor por condugéio & armazenando a energia. Estas particulas tém sua temperatura elevada e, portanto a densidade reduzida. Ja que se tornam mais leves, elas sobem trocando calor com as particulas mais frias (e mais pesadas) que descem. Neste caso, dizemos que a convecgdo é livre ‘ou natural (¢ Obvio que no primeiro caso a quantidade de calor transferido é maior). Um exemplo bastante conhecido de convecgdo é 0 aquecimento de agua em ‘© panela doméstica, como mostrado na figura 3. oi Bolhas de Vapor Placa Aquecida [figura 3 ] LEI BASICA DA CONVECGAO A taxa de transferéncia de calor transferido por convecgao entre uma superficie © um fluido pode ser calculada através da equagao proposta por Isaac Newton: sea] ces onde, q = taxa de transferéncia de calor por convec¢ao (W); .h } coeficiente de transferéncia de calor por convecgao ou coeficiente de pelicula (filme) (W/m?.°C). A. = area de transferéncia de calor (m2); AT = diferenga de temperatura entre a superficie (Ts) e 0 fluido em um local bastante afastado da superficie (T..) (°C) A figura 4 ilustra o perfil de temperatura e AT para o caso de um fluido escoando sobre uma superficie aquecida; [figura 4] A simplicidade da equagao de Newton é ilusdria, pois ela nao explicita as dificuldades envolvidas no estudo da convecgao, servindo apenas como uma definigo do coeficiente de filme (h). O coeficiente de filme @, na realidade, uma fungao complexa do escoamento do fluido, das propriedades fisicas do fluido e 1) da geometria do sistema. Seu valor numérico nao é, em geral, uniforme sobre a superficie, Por isto utiliza-se um valor médio para a superficie A tabela 1 mostra ordens de grandeza do coeficiente de pelicula em kcal/h.m2.°C, para diversos meios. Tabola 1 - Ordens de grandeza do coeficiente de pelicula (h ) Meio kcal/h.m2.0C Ar, convecgao natural 5-25 Vapor, convecgao forgada 25-250 Oleo, convecgao forgada ‘50-1500 4 | Agua, conveogao forgada > 250-1000 Agua conveceao em ebuligdo 2500-50000 Vapor, em condensagao 5000-100000 CAMADA LIMITE Quando um fluido escoa ao longo de uma superficie, seja o escoamento em regime laminar ou turbulento, as particulas na vizinhanga da superficie sao desaceleradas em virtude de forgas viscosas que atuam no fluido. A regio onde hé variago substancial da velocidade do fluido, ilustrada na figura 5, € denominada de camada limite fluidodinamica Moo. fluxo livre camada limite hidrodinamica [figura 5] Consideremos agora 0 escoamento de um fluido ao longo de uma superficie quando existe uma diferenga de temperatura entre o fluido e a superficie. Neste caso, a regio onde o fiuido apresenta variagao substancial de temperatura 6 chamada de camada te térmica. Por exemplo, analisemos a transferéncia de calor para 0 caso de um fluido escoando sobre uma superficie aquecida, como mostra a figura 6. Para que ocorra a transferéncia de calor por convecgao através do fluido 6 necessério um gradiente de temperatura (camada limite térmica) em uma regido de baixa velocidade (camada limite fluidodinamica). Distribuigéo de Velocidade Distribuigao de Temp. Superfici -— v0) “Rquecida Ti) [figura 6] O mecanismo da convecgao pode entdo ser entendido como a agéo combinada de condugao de calor na regio de baixa velocidade onde existe um gradiente de temperatura e mistura do fluido na regido de velocidade mais alta. Portanto: & regiao de baixa velocidade > a condugao é mais importante; @ regido de alta velocidade — a mistura entre 0 fluido mais quente e o mais frio contribui substancialmente para a transferéncia de calor. Na camada limite térmica tem-se, portanto, gradientes de temperatura e pode- se dizer simplificadamente que 0 estudo da convecgao se reduz ao estudo da condugao através da mesma. Portanto, considerando a camada limite térmica como uma "parede" hipotética de espessura St e condutividade térmica kt, iemos: (Tz -.,) > fluxo de calor por condugao na camada limite térmica _( €q. 2 ) Pela equagdio de Newton temos que: &=hA(Ts — Too) > fluxo de calor por convecgao (eq.3) Igualando as equagao 2 e 3, obtemos : ki An a =To)=hALTs - To) byt (eq. 4) Embora esse raciocinio seja consideravelmente simplificado, a equagao 4 mostra que 0 coeficiente de filme inversamente proporcional a espessura da camada limite térmica. Desta forma, pode entendida, por exemplo, a agdo de um ventilador sobre nosso corpo. A rotagdo das pas causa um aumento na velocidade de escoamento do fluide e, como conseqliéncia, na redugéo da espessura da camada limite térmica sobre a nossa pele.’ A equagao 4 mostra que isto resulta em uma elevagdo do coeficiente de filme. Esta elevagéo do coeficiente de transferéncia de calor é responsavel pelo aumento da transferéncia de calor por conveccao (eq. 1 ) ¢ pela conseqiiente sensagao de alivio do calor. DETERMINAGAO DO COEFICIENTE DE FILME (h) Como visto anteriormente, 0 coeficiente h é uma fungao complexa de uma série de variévels relacionadas com as seguintes caracteristicas: 4. Dimensao caracteristica ( Le ) Le: é a dimensdo dominante no fendmeno da convecgdo. Ex: diémetro de um tubo, comprimento de uma placa plana, altura de uma placa, etc. 2. Propriedades Fisicas do Fluido ( 11,9,¢p,K,B ) JL: viscosidade dinamica do fluido; Pp: densidade do fiuido; Cp: calor especifico do fluido; k : condutividade térmica do fluido; B : coeficiente de expansao volumétrica 3. Estado de Movimento do Fluido ( v,g.AT ) v: velocidade do fluido; g : aceleragdo da gravidade; AT : diferenca de temperatura entre a superficie © o fluido Logo, h é uma fungao do tipo: (64.5) Uma equagdo que levasse em conta todos estes parametros seria muito complexa. © problema & contomado dividindo-se o estudo em casos particulares. Por exemplo, 0 estudo da convecgao em gases pode ser subdividido assim: horizontal parede plana vertical interna horizontal externa natural } parede cilindrica interna vertical { interna conveegao em gases parede esférica forgada { idem Para cada caso particular sao obtidas equages empiricas através da técnica de andlise dimensional combinada com experiéncias, onde os coeficientes de transferéncia de calor séo calculados a partir de equagdes empiricas obtidas correlacionando-se os dados experimentais com 0 auxilio da andlise dimensional. O desenvolvimento desta técnica foge ao escopo deste curso, entretanto, podemos afirmar que os resultados so obtidos na forma de equagées adimensionais como mostrado nos exemplos a seguir: Para Convecgaio Forgada a equagao € do tipo: y Nu =f (Re, Pr) (eq. 6) AL, onde, Nu= Re Exemplo: Escoamento de um fluido no interior de um tubo de diametro D no regime de escoamento turbulento. Neste caso, usamos a seguinte equagao: \ Nu = 0,023'Re°*Pr” (eq. 7) n= 03 pifluido esfriando Ke onde 4 pifluido aquecendo Para Convecgao Natural a equagao ¢ do tipo: Nu = 9 (Gr,Pr) (eq.8) 3 onde(Gr - Le BAT Exemplo: Convecgao natural sobre placas verticais de altura L e cilindros de grande diametro e altura L ( p/ Gr.Pr< 40° ). Neste caso, usamos a seguinte equagao: 250 (or Pr)? (eq. 9) + Exemplo: Em uma placa plana de 150 X 100 mm, eletricamente aquecida, a maxima temperatura permissivel no centro da placa é 135°C. Para este caso especifico, o numero de Grashof é 2,2 x'10" e 0 numero de Prandtl € 0,7. Sabendo que a equagdo empirica, obtida com o auxilio da analise dimensional, que descreve a convecgo natural (regime laminar) em uma placa plana é dada pela equagao 10: i) Nu = 0,555 Gr Pr’ onde Nu= T=" (eq. 10) Calcular 0 fluxo de calor por transferido por convecgao, por ambos lados da placa, para o ar atmosférico a 25°C ( kar = 0,026 Keal/h.m.°C ). A dimensao caracteristica ( L ) € comprimento da placa: = 0,15 m © coeficiente de pelicula do ar em volta da placa é calculado a partir da equagao 10: Nu = RE = 0,555 Gr! prt! ‘ar x wis hoe) = 0,555%(22%107) x(0,7)"/4 = h = 603 keal/hm?.°C 0026 © suxo de calor por convecgao € dado pela equagdo de Newton ( equagao 1 ): &=hAAT= 603 x [2x (0,10 x0,15)]x (135-25) &€ 1986 keal/h RESISTENCIA TERMICA NA CONVECGAO Como visto anteriormente, a expressdo para 0 fluxo de calor transferido por convecgao ¢: q=hAAaT (eq. 1) Um fluxo de calor 6 também uma relagdo entre um potencial térmico e uma resisténcia: AT AL 1 q (eq. 11) Igualando as equagées 1 € 11, obtemos a expresso para a resisténcla térmica na convecgao: (eq. 12)

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