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Patogenia e Imunologia

Agnaldo José Lopes


José Manoel Jansen
Domenico Capone

Imunopatogenia tiplicam-se e são fagocitados pelos macrófagos


alveolares. Nessa fase de simbiose entre o bacilo
1. A Resposta Inflamatória e o hospedeiro, embora a fagocitose ocorra sem
Inicial ao Bacilo Tuberculoso maiores problemas, a destruição dos bacilos é
parcial e um contigente deles permanece vivo
Normalmente, logo após o contágio, parte
e se multiplica dentro dos fagossomas dos
dos bacilos inalados é retida pelos mecanismos
macrófagos.
físicos de defesa do aparelho respiratório, in-
Os macrófagos alveolares, incapazes de
cluindo os pêlos nasais, a angulação das vias aé-
conter a infecção, acabam produzindo citocinas
reas, o turbilhonamento aéreo, o reflexo da tosse
e o clearance mucociliar. Outra parte ultrapassa que estimulam a migração de células sanguí-
esses mecanismos de defesa e atinge os alvéo- neas para auxiliá-los. As primeiras células que
los. Entretanto, para se instalar no organismo chegam, os polimorfonucleares, acumulam-se
humano, o M. tuberculosis necessita ligar-se a e formam reação inflamatória inespecífica. Em
uma grande variedade de receptores celulares. seguida, favorecidos pelo edema e vasculite,
É essa interação bacilo-receptor que dá início à chegam os monócitos. Tanto os polimorfo-
infecção tuberculosa. nucleares como os monócitos são capazes de
Nos pulmões, os macrófagos aí residentes fagocitar os bacilos; porém, nesta etapa, tal como
são das primeiras células a interagir com o os macrófagos, eles são incapazes de destruí-los
bacilo. Ao chegarem nos alvéolos, os bacilos totalmente.
apresentam inicialmente crescimento livre, mul- Logo após a fagocitose, dentro do citoplas-

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ma do macrófago, ocorre a fusão do fagossoma É na imunidade celular, com proliferação e
(onde está presente o bacilo) com o lisosso- diferenciação de linfócitos T CD4+ e T CD8+
ma (cheio de substâncias lesivas), gerando o (mediadores), e na interação por meio de
fagolisossoma. Dentro dele, o ambiente é ex- citocinas com os macrófagos (efetores), que o
tremamente hostil ao M. tuberculosis, que sofre organismo estabelece e organiza suas defesas
a ação do pH ácido, de peptídeos tóxicos, de contra o bacilo.
intermediários reativos do oxigênio e nitrogê- Acredita-se que os linfócitos T CD4+ sejam
nio e de enzimas lisossômicas. Entretanto, no os mais importantes na defesa imune contra o
fagolisossoma, o bacilo utiliza algumas estraté- bacilo tuberculoso, secretando citocinas lesivas
gias para sobreviver, incluindo a inativação de ao M. tuberculosis e induzindo a produção de
enzimas lisossômicas. óxido nítrico pelo macrófago. Os linfócitos T
Apesar da resposta inflamatória inicial ser CD8+ também atuam nos mecanismos efetores
ineficiente para deter completamente o M. tu- celulares que intervêm na resposta imune; o
berculosis, ela gera um meio repleto de citocinas, principal papel atribuído a esta população é a
em sua maior parte desfavoráveis para o bacilo. lise de células infectadas nas lesões que ainda
Dentre aquelas que potencializam as defesas contêm algumas bactérias e a esterilização dos
do hospedeiro, incluem-se o fator de necrose granulomas.
tumoral-alfa (TNF-α), que induz necrose de Tanto os linfócitos T CD4+ como os T CD8+
caseificação, e o interferon-gama (IFN-γ), que apresentam dicotomia quanto à produção de
torna os macrófagos mais letais para o bacilo. citocinas. Entretanto, por fatores ainda não
Por outro lado, há citocinas que levam à forma- bem esclarecidos, eles produzem dois tipos de
ção do fator beta transformador de crescimento resposta celular inflamatória: uma mediada por
(TGF-β), que inibe a proliferação de linfócitos T linfócitos Th1 e outra, por Th2.
e regula negativamente o IFN-γ, assim como o A resposta Th1, dita como inibitória, é bené-
TNF-α e a interleucina-10 (IL-10), que inibem fica, pois potencializa as defesas do hospedeiro.
a ativação macrofágica, reduzindo as defesas Nela, são secretadas as interleucinas 2 e 3 e o IFN-
contra a bactéria. γ, que ativam células inflamatórias e fagocíticas
Além da produção de citocinas, os macró- capazes de inibir o crescimento bacteriano. Essas
fagos ativados e infectados por M. tuberculosis substâncias ampliam a atividade fagocitária do
processam e apresentam antígenos, estabele- macrófago, estimulam a produção de peróxidos
cendo o início da ativação da resposta imune- nos lisossomas (especialmente a água oxigena-
específica, que pode ser mediada por anticorpos da) e favorecem a fusão ao fagossoma. Cada vez
ou por células. mais, dá-se o atributo de “peça-chave” ao IFN-γ
no controle da infecção micobacteriana. Estudos
2. O Papel dos Linfócitos T na
em animais que não possuem o gene para IFN-γ
Patogenia da Tuberculose mostram que estes, quando infectados com M.
Na tuberculose, cabe ao macrófago alveolar tuberculosis por via intravenosa ou por aerossol,
assumir o papel de célula apresentadora, apresentam destruição e necrose tecidual pro-
descodificando os componentes antigênicos do gressiva, não produzem intermediários reativos
bacilo e os apresentando ao sistema imunológico. do nitrogênio e são incapazes de restringir o
A resposta celular é de grande importância, crescimento dos bacilos. Já a resposta Th2, dita
uma vez que linfócitos T CD4+ e T CD8+ são como aceleradora, envolve a participação das
estimulados e participam ativamente da interleucinas 4, 5, 6 e 10 e é mais inadequada.
defesa imunológica contra o M. tuberculosis. Essas citocinas promovem a coalescência de

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granulomas, a fagocitose inespecífica e a liberação característicos da tuberculose. No entanto, estes
de enzimas lisossômicas, entre elas o TNF-α, fenômenos não são patognomônicos, podendo
provocando destruição tecidual. A IL-10 atua ser encontrados em outras condições, como por
como potente inibidor da atividade celular in- exemplo, histoplasmose e paracoccidioidomico-
flamatória, inibindo a produção de óxido nítrico se. Na verdade, a única maneira segura de deter-
e de citocinas pró-inflamatórias. Dessa forma, minar que o granuloma é devido à tuberculose é
acredita-se que, na reação do tipo 1, a doença o achado do bacilo tuberculoso.
tende a se localizar e se limitar, enquanto na do O granuloma contém macrófagos jovens,
tipo 2, ela se amplia e se dissemina. macrófagos ativados (células epitelioides), gigan-
Embora muitas proposições sejam apresen- tócitos geralmente do tipo Langhans, linfócitos,
tadas para explicar a fisiopatologia da doença, plasmócitos, granulócitos, fibras reticulares,
ainda permanecem em aberto certas questões fibroblastos, colágeno e outras substâncias por ele
relativas à imunidade da tuberculose humana. O produzidas. Granulomas mal definidos frequen-
fato mais intrigante corroborador desta assertiva temente estão presentes neste tecido de granula-
é que somente 10% das pessoas que se infectam ção, assim como um número variável de bacilos,
pelo M. tuberculosis vão desenvolver a doença. dependendo da resistênica do hospedeiro.
Então, por que no caso de 90% das pessoas Com o desenvolvimento da imunidade ce-
infectadas, a doença será contida? lular, o centro do granuloma sofre um processo
de necrose, o qual também pode ser induzido
3. O Papel dos Linfócitos B na
pelo M. tuberculosis, através do TNF-α. A
Patogenia da Tuberculose necrose aí encontrada é denominada caseosa,
A imunidade humoral é mediada por molé- devido à semelhança com queijo: homogênea,
culas capazes de efetuar o reconhecimento espe- brancoamarelada e rica em proteínas e em
cífico e a eliminação de antígenos extracelulares. gorduras liberadas pelo metabolismo bacilar. O
Ao reconhecerem o bacilo da tuberculose ou os foco caseoso pode, com a evolução, calcificar ou
seus antígenos, os linfócitos B se transformam mesmo ossificar. O cáseo sólido possui peque-
em plasmócitos secretantes de anticorpos anti- na população bacilar devido à baixa tensão de
M. tuberculosis. No entanto, estes anticorpos não oxigênio, baixo pH e acúmulo local de ácidos
têm capacidade de penetrar nos macrófagos in- graxos. Entretanto, no interior dos macrófagos
fectados e destruir o bacilo. Assim, a imunidade jovens do tecido de granulação circunjacente
humoral parece ter pouco valor no combate a o crescimento bacilar é intenso; através destes
essa doença. A sugestão de que alguns anticor- bacilos pode haver extensão da necrose caseosa
pos poderiam exercer um papel de impedir a e evolução da doença.
multiplicação bacilar em granulomas necessita A liquefação ocorre quando o material
de maior comprovação. caseoso amolece. A causa exata do fenômeno
não é conhecida, mas parece estar relacionada
4. A Formação da Lesão
aos mecanismos de hipersensibilidade. O foco
Granulomatosa na Tuberculose caseoso pode levar meses até se liquefazer.
Com a chegada dos linfócitos T ao local de As proteinases, as nucleases e as lipases dos
infecção, tem início a formação do granumoma macrófagos vivos e mortos liquefazem o
tuberculoso com a finalidade de circunscrever e material caseoso sólido. Com a liquefação, a
delimitar a infecção. A lesão granulomatosa, com eliminação do cáseo, a formação de cavidade
áreas de necrose caseosa, e a posterior liquefação e o consequente contato com o oxigênio do ar,
do cáseo e escavação lesional são os achados mais principalmente no caso de lesão pulmonar, há

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significativo aumento da população bacteriana. tadas nas idéias de Osler e Ranke.

Formas Patogênicas da 1. Primoinfecção Tuberculosa


Doença A chegada do M. tuberculosis aos alvéolos
ocasiona rápida resposta inflamatória que, algu-
Há quase 100 anos, William Osler traçou o pa-
mas vezes, resulta em depuração total da carga
ralelo entre a infecção tuberculosa e a parábola
bacilífera. Entretanto, ocorrendo falha nesse
do semeador, que ilustra de modo brilhante a
mecanismo inespecífico de depuração, o bacilo
importância da natureza do terreno sobre o qual
começa a se multiplicar nos focos de inoculação
cai a semente – o bacilo tuberculoso. “Algumas
e, progressivamente, instala-se uma alveolite
sementes caem pelo caminho e as aves do céu vêm
exsudativa. Essa infecção resultante do primeiro
e as devoram”. Por analogia, estas representam os
contato do homem com o bacilo tuberculoso é
bacilos espalhados a esmo, fora do organismo,
denominada de primoinfecção tuberculosa.
onde a imensa maioria deles morre. “Algumas
Habitualmente, um dos implantes infec-
caem sobre lugares pedregosos”. De modo seme-
ciosos desenvolve-se mais que os outros. Como
lhante, estas são os bacilos que encontram abrigo
conseqüência, surge um cancro de inoculação,
em alguns de nós, produzindo um pequeno foco,
em geral único e periférico, chamado de foco
mas nada advém dele; eles mirram “porque não
de Ghon, que caracteriza a especificidade da
possuem raiz”. “Algumas caem entre espinhos e os
infecção tuberculosa. Esse foco pulmonar lo-
espinhos crescem e as sufocam”. Isto representa os
caliza-se nos lobos médio e inferiores, menos
casos de tuberculose latente que, por analogia,
freqüentemente nos lobos superiores e, rara-
são as sementes que encontram terreno próprio
e se desenvolvem, mas as condições não são fa- mente, nos ápices. Seu tamanho varia de caso a
voráveis. “Mas outras caem na terra boa, crescem caso, podendo ser diminuto a ponto de passar
e frutificam cem vezes mais”. Neste quarto grupo despercebido, ou então maior, do tamanho de
,estão os milhares de indivíduos que padeceram uma ervilha ou grão de milho, ou ainda, assumir
da doença; nele, o terreno era favorável e as forças maiores proporções, do tamanho de uma cereja,
protetoras fracassaram. constituindo os focos primários gigantes; final-
Mais tarde, Ranke descreveu a seqüência mente, podem tomar todo um lobo pulmonar
de alterações morfológicas que ocorreriam na e dar origem à chamada “pneumonia caseosa
tuberculose. Segundo este cientista alemão, a primária”.
tuberculose, à semelhança da sífilis, teria três Do cancro de inoculação, os bacilos são
fases: 1) fase primária, com o complexo gân- drenados pelos linfáticos e atingem os gânglios
glio-pulmonar; 2) fase secundária, em que se regionais (foco ganglionar), de onde poderá
abririam todas as vias à disseminação bacilar; ocorrer a disseminação hematogênica para
3) fase terciária, onde ocorreria a tuberculose todo o organismo. Essa reação ganglionar, des-
visceral isolada e quase nenhuma dissemi- crita pela primeira vez por Parrot, em 1876, é
nação. Embora os fatos não ocorram sempre a principal característica da infecção primária.
desta maneira, esta esquematização trouxe, na Na primoinfecção tuberculosa, a participação
época, notável contribuição ao entendimento ganglionar, além de ser exuberante, perdura por
da enfermidade. mais tempo do que a lesão parenquimatosa. O
Nas últimas décadas, houve muitos avanços complexo formado pelo foco pulmonar, linfan-
no conhecimento da tuberculose. Mas, confor- gite e foco ganglionar é chamado de complexo
me abordaremos a seguir, as noções básicas da primário ou complexo de Ranke.
patogenia da doença permanecem fundamen- Na maioria dos casos, no momento da dis-

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seminação hematogênica, o processo de defesa pequenas e não vacinadas, idosos e indivíduos
é bem-sucedido. Desse modo, constitui-se um portadores de imunodeficiências.
equilíbrio parasita/hospedeiro, com bloqueio Também fazem parte deste contexto as
da proliferação bacilar e da expansão da lesão, manifestações de hipersensibilidade extrapul-
impedindo o aparecimento da doença. Encerra- monar que, apesar de bastante incomuns, são
se então a primoinfecção. Entretanto, esse bem características da tuberculose primária.
processo infeccioso deixa um rastro, que pode Essas síndromes de hiperergia tuberculínica são
ser comprovado pelo teste tuberculínico (PPD); consideradas como resultantes de reação alérgi-
habitualmente, duas a três semanas após o con- ca à tuberculina, à distância do foco tuberculoso
tágio, ocorre a chamada viragem tuberculínica responsável pela liberação dessa proteína na
e o PPD torna-se positivo (reator). circulação. Mais freqüentemente comprome-
tem a pele e o tecido subcutâneo (tubercúlides
2. Tuberculose Primária
papulonecróticas, líquen escrofuloso, eritema
Se na ocasião da primoinfecção não acontece indurado de Bazin, eritema nodoso), o globo
o equilíbrio imunológico, os bacilos recém-im- ocular (uveíte, ceratoconjuntivite flictenular,
plantados nos linfonodos e/ou no parênquima coriorretinite) e as articulações (reumatismo de
pulmonar continuam a se multiplicar, seja pela Poncet), podendo, também, apresentar-se como
deficiência no desenvolvimento da imunidade febre persistente. Alguns casos ocorrem simul-
celular, seja pela carga infectante ou pela virulên- taneamente a doença conhecida de outro órgão,
cia da cepa aspirada. Dessa forma, instalar-se-á a especialmente acompanhando a tuberculose de
tuberculose (doença) primária que, conceitual- gânglios linfáticos.
mente, resulta da progressão do complexo pul-
monar primário que se desenvolve nos primeiros
3. Tuberculose Secundária
cinco anos após a primoinfecção. Esta evolução Anos ou décadas após o estabelecimento
para a doença ocorre em não mais que 5% dos da lesão primária, e na dependência da que-
indivíduos, enquanto os outros 95% permanecem bra do equilíbrio parasita versus hospedeiro,
infectados, porém assintomáticos. uma minoria dos pacientes infectados pelo
A tuberculose primária, em geral, acontece M. tuberculosis apresentará tuberculose se-
antes que se estabeleça a maturidade das defe- cundária (ou pós-primária) que, embora seja
sas imunológicas. Pode manifestar-se apenas um acontecimento raro entre os infectados, é
com envolvimento ganglionar, mas também sobejamente predominante em relação à forma
pode envolver os pulmões ou apresentar-se nas primária. As razões para o desencadeamento
formas meníngea ou hematogênica. Na forma da tuberculose secundária não são totalmente
ganglionar, o acometimento é basicamente me- conhecidas, embora alguns fatores estejam es-
diastínico, hilar e paratraqueal; eventualmente tabelecidos. Destes, os mais importantes são os
pode comprimir o brônquio, ocasionando a que interferem diretamente na imunidade do
chamada epituberculose (“tuberculose atelec- hospedeiro. Doenças e condições que debilitam
tásica”). O envolvimento dos pulmões pode a imunidade, como desnutrição, alcoolismo,
assumir diferentes formas anatomopatológicas, idade avançada, AIDS, diabetes, gastrectomias,
incluindo a pneumônica, a broncopneumônica e insuficiência renal crônica, silicose, paracocci-
a cavitária. Mais freqüentemente, a tuberculose dioidomicose, leucoses, tumores e uso de medi-
miliar resulta da disseminação hematogênica cação imunodepressora constituem fatores que
maciça do bacilo de Koch durante a primoin- facilitam o adoecimento. Interferem também
fecção tuberculosa, ocorrendo em crianças no aparecimento da doença a carga bacilífera,

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sua virulência e o estado de hipersensibilidade mente, esses pacientes relatam o diagnóstico da
do organismo. doença há 20 ou mais anos.
A origem dessa forma de tuberculose, na
4. Resíduo Pulmonar de
maioria das vezes, é a reativação (endógena) a
partir do recrudescimento de um foco latente,
Tuberculose
quer por exaustão da resposta imune local ou A tuberculose evolui em surtos com des-
sistêmica, quer por aparecimento de cêpas truição progressiva do parênquima pulmonar.
mutantes de bacilos mais virulentos com maior Em conseqüência disso, quanto maior o retardo
capacidade de multiplicação. Outro mecanismo no diagnóstico, ou mais irregular e prolongado
que explica a patogenia da tuberculose secun- o tratamento até a cura, maior será o processo
dária em outros casos é a reinfecção (exógena) destrutivo. Por outro lado, com o tratamento qui-
conseqüente a uma nova infecção na qual o mioterápico, mesmo que adequado, a reparação
sistema de defesa não é capaz de deter sua pro- tecidual não recompõe o parênquima afetado.
gressão. O pulmão é o órgão mais comumente Resultam alterações estruturais que, muitas vezes,
atingido, mas a enfermidade pode também são responsáveis por hemoptises volumosas.
afetar gânglios, pleura, rins, sistema nervoso A colonização fúngica (“bola fúngica”)
central e ossos. tornou-se possível com a cura da tuberculose e
Na doença pulmonar, em sua forma pós- a sobrevivência de muitos pacientes com cavi-
primária, os ápices são mais frequentemente dades pulmonares saneadas. Com o tratamento
acometidos pois a oferta de oxigênio necessária quimioterápico da tuberculose, o exsudato
ao bacilo está presente nesses locais e a baixa fibrinopurulento, que inicialmente recobre a
perfusão dificulta o aporte de células de defesa. lesão inflamatória, inclusive granulomatosa,
A resposta à multiplicação bacilar provoca das cavernas pulmonares, vai sendo progres-
necrose caseosa, que amolece e se liquefaz. Os sivamente substituído por tecido epitelial. A
mecanismos de liquefação estão provavelmente epitelização de substituição se estabelece a partir
relacionados às enzimas produzidas por estímu- do brônquio de drenagem. Esse espaço desvitali-
los de hipersensibilidade; desse modo, quanto zado do parênquima pulmonar acolhe conídios
maior a hipersensibilidade, maior a capacidade aspergilares em seu interior, oferecendo am-
de liquefação das lesões e maior a destruição biente escuro, úmido e aeróbio, excelente para
tecidual. Os bacilos, até então inibidos no seu o crescimento fúngico. O Aspergillus fumigatus
desenvolvimento pela formação do granuloma, é o fungo responsável pela grande maioria dos
encontram condições favoráveis a sua multipli- casos de colonização intracavitária.
cação após a liquefação do cáseo e o apareci-
mento da cavidade, com rápido crescimento da
5. Tuberculose Extrapulmonar
população bacilífera. Esse desenvolvimento para Depois de penetrar no organismo pela via
a formação de lesões cavitárias pulmonares é a respiratória, o M. tuberculosis pode disseminar-
característica mais importante da tuberculose se e instalar-se em qualquer órgão, seja durante
secundária. a primoinfecção, quando a imunidade específica
A fibrose com deformação do conteúdo ainda não está desenvolvida, seja depois desta,
torácico, além das cavernas, é um caráter im- a qualquer tempo, se houver uma queda na ca-
portante da tuberculose crônica dos pulmões, pacidade do hospedeiro em manter o bacilo nos
constituindo a tísica fibrosa. Apesar de muito seus sítios de implantação. Independentemente
comum no passado, alguns casos ainda podem da forma patogênica da doença, a disseminação
ser vistos nesse início de milênio. Habitual- pode ocorrer, também, a partir da manipulação

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cirúrgica ou diagnóstica de um órgão doente. mediastinais, e peritoneal, a partir dos gânglios
A grande maioria das formas extrapul- mesentéricos, e também por algumas formas de
monares acontece em órgãos sem condições tuberculose cutânea.
ótimas de crescimento bacilar, sendo quase Já a disseminação intracanalicular determi-
sempre de instalação insidiosa, evolução lenta na o comprometimento de diferentes locais do
e com lesões pobres em bacilos. As formas mais pulmão. Esse mesmo mecanismo também ex-
freqüentes, com pequenas variações de posição plica o desenvolvimento da tuberculose no trato
em diferentes períodos e diferentes regiões, são: urinário inferior e sistema genital masculino, a
pleural, linfática, ósteo-articular, geniturinária e partir do rim, e no endométrio e peritôneo, a
intestinal, embora praticamente qualquer local partir das trompas uterinas.
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Titulação dos Autores

Editorial: A Tuberculose Nos Artigo 1: Tuberculose


Primeiros Anos do Século – Epidemiologia E Controle
XXI No Brasil
Agnaldo José Lopes Miguel Aiub Hijjar
Professor Substituto da Disciplina de Pneumologia Centro de Referência Prof. Hélio Fraga – Secretaria
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde.
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Mestre em Pneumologia pela Universidade Federal Maria José Procópio
Fluminense. Doutorando em Pneumologia pela Centro de Referência Prof. Hélio Fraga – Secretaria
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde.

José Manoel Jansen


Artigo 2: Etiologia
Professor Titular da Disciplina de Pneumologia e
Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Fabrice Santana Coelho
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutor Setor de Micobactérias do Laboratório de
em Pneumolgia pela Universidade Federal de São Bacteriologia do Hospital Universitário Pedro
Paulo. Membro Titular da Academia Nacional de Ernesto. Mestre em Microbiologia.
Medicina.
Elizabeth de Andrade Marques
Domenico Capone Professora Adjunta do Departamento de
Professor Adjunto da Disciplina de Pneumologia Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutor Chefe do Laboratório de Bacteriologia do
em Radiologia e Imagenologia pela Universidade Hospital Universitário Pedro Ernesto. Doutora em
Federal do Rio de Janeiro. Microbiologia.

Ano 5, Julho / Dezembro de 2006 11


Artigo 3: Patogenia e José Manoel Jansen
(Vide Editorial)
Imunologia
Agnaldo José Lopes
Agnaldo José Lopes
(Vide Editorial)
(Vide Editorial)

José Manoel Jansen Mario Oti Soares


(Vide Editorial) Médico Residente do Serviço de Radiologia
do Hospital Universitário Pedro Ernesto da
Domenico Capone Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
(Vide Editorial
Ricardo dos Santos Pinto
Artigo 4: Patologia Médico Residente do Serviço de Radiologia
do Hospital Universitário Pedro Ernesto da
Daurita D. Paiva Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Professora Adjunta da Disciplina de Anatomia Hélio Ribeiro de Siqueira
Patológica da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da
Artigo 5: História Natural e Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre
em Pneumologia pelo Instituto de Doenças do
Apresentação Clínica Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(IDT-UFRJ).
Agnaldo José Lopes
Rafael Barcelos Capone
(Vide Editorial)
Acadêmico de Medicina da Universidade Gama
Ursula Jansen Filho.
Médica Pós-Graduada em Pneumologia e
Tisiologia pela Universidade do Estado do Rio Artigo 7: Tuberculose
de Janeiro. Especialista em Pneumologia pela
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Extrapulmonar
Domenico Capone
Domenico Capone
(Vide Editorial)
Professor Adjunto da Disciplina de Pneumologia
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Roberto Mogami
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutor Professor Adjunto da Disciplina de Radiologia da
em Radiologia e Imagenologia pela Universidade Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do
Federal do Rio de Janeiro. Estado do Rio de Janeiro.
José Manoel Jansen Agnaldo José Lopes
Professor Titular da Disciplina de Pneumologia e (Vide Editorial)
Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutor Bernardo Tessarollo
em Pneumolgia pela Universidade Federal de São Médico Residente do Serviço de Radiologia
Paulo. Membro Titular da Academia Nacional de do Hospital Universitário Pedro Ernesto da
Medicina. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Artigo 6: Diagnóstico Daniel Leme da Cunha


Radiográfico e Tomográfico Médico Residente do Serviço de Radiologia
do Hospital Universitário Pedro Ernesto da
da Tuberculose Pulmonar Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Domenico Capone Rafael Barcelos Capone


(Vide Editorial) Acadêmico de Medicina da Universidade Gama Filho.

12 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ


Hélio Ribeiro de Siqueira Denis Muniz Ferraz
Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre
em Pneumologia pela Universidade Federal do Rio
em Pneumologia pelo Instituto de Doenças do de Janeiro.
Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(IDT-UFRJ). Artigo 10: Tuberculose na
José Manoel Jansen Infância
(Vide Editorial) Clemax Couto Sant´Anna
Professor adjunto do Departamento de Pediatria da
Artigo 8: Diagnóstico Faculdade de Medicina da Universidade Federal do
Rio de Janeiro.
Laboratorial da Tuberculose
Angela Maria Werneck Barreto
Artigo 11: Tuberculose no
Médica do Serviço de Laboratório do Centro Idoso
de Referência Professor Hélio Fraga. Mestre em Roberto Alves Lourenço
Microbiologia. Professor Adjunto da Disciplina de Medicina
Interna e do Programa de Pós-Graduação em
Paulo Cesar de Souza Caldas Ciências Médicas da Faculdade de Ciências
Biólogo do Serviço de Laboratório do Centro de Médicas da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro.
Referência Professor Hélio Fraga. Especialista em
Microbiologia. Agnaldo José Lopes
(Vide Editorial)
Carlos Eduardo Dias Campos
Biólogo do Serviço de Laboratório do Centro de Artigo 12: Tratamento
Referência Professor Hélio Fraga. Especialista em
Helio Ribeiro de Siqueira
Microbiologia.
(Vide capítulo 7)
Fátima Moreira Martins
Farmacêutica e Bioquímica do Serviço de
Artigo 13: Quimioprofilaxia
Laboratório do Centro de Referência Professor Teresinha Yoshiko Maeda
Hélio Fraga. Mestre em Microbiologia. (Vide capítulo 9)

Arnaldo José Noronha Filho


Artigo 9: Tuberculose e Aids (Vide capítulo 9)
Arnaldo José Noronha Filho
Professor Auxiliar da Disciplina de Pneumologia Artigo 14: Tratamento
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Cirúrgico da Tuberculose
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Pulmonar
Teresinha Yoshiko Maeda Giovanni Antonio Marsico
Professora Assistente da Disciplina de Pneumologia Cirurgião Torácico do Instituto de Doenças do
e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. (IDT-UFRJ). Cirurgião Torácico do Hospital Geral
Mestre em Pneumologia pela Universidade Federal do Andaraí.
Fluminense.

Ano 5, Julho / Dezembro de 2006 13

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