Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Os pressupostos teóricos da administração científica visam contribuir diretamente para a maior eficiência dos processos
produtivos, incluindo a redução dos custos de produção.
A principal preocupação de Taylor era o aumento da eficiência na produção, o que reduziria os custos e aumentaria os
lucros, possibilitando aumentar a remuneração do trabalhador a partir de sua maior produtividade.
A administração científica constitui uma combinação de princípios, os quais podem ser assim sumariados: ciência, em
lugar de empirismo; harmonia, em vez de discórdia; cooperação, e não individualismo; rendimento máximo, em lugar
de produção reduzida; e desenvolvimento de cada homem, no sentido de alcançar maior eficiência e prosperidade.
Henry Ford desenvolveu três princípios de administração, que podem ser assim resumidos:
1) princípio da intensificação: consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e
matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado.
2) princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação, de tal
forma que uma determinada quantidade de automóveis (a maior possível) já estivesse sendo vendida no mercado
antes do pagamento das matérias-primas consumidas e dos salários dos empregados.
3) princípio de produtividade: consiste em aumentar a quantidade de produção por trabalhador na unidade de tempo
mediante a especialização e a linha de montagem.
Inovações tecnológicas, tem sido determinante para o acirramento da competitividade internacional. A qualidade das
instituições públicas afeta a competitividade do Brasil.
A missão do Estado é dar condições estruturais favoráveis ao desenvolvimento econômico e social.
Para fazer frente a competitividade internacional é necessário ter produtividade.
Um dos fatores que mais provoca perda de produtividade nos serviços públicos é o excesso de burocracia, que além
de não impedir corrupções e fraudes, tem inibido o desempenho das empresas, motivado a sonegação fiscal e
incentivado a informalidade.
Longas filas nas repartições públicas, morosidade do andamento de processos judiciais, demora na aprovação de
projetos e regulamentação de leis e exigências exageradas para abertura de empresas são alguns indicadores de
baixo índice de produtividade.
Agregar valor na gestão pública significa investir em projetos que aumentem a produtividade oferecendo à população
um dos mais valiosos bens da atualidade – a praticidade.
A excelência dos serviços públicos, especialmente em educação e saúde, é a melhor das estratégias para reduzir a
vergonhosa desigualdade social – referência maior do oceano de pobres e da ilha de ricos.
A chave da eficácia encontra-se na redução das atividades-meios e na eliminação das formalidades que não
agregam valores às atividades-fim. O maior desafio da classe política e dos gestores públicos é transformar uma
instituição mecânica, em orgânica. Gestão transparente, interativa e que coloque (mesmo) o cidadão em primeiro
lugar – é um modelo exemplar.
Entre os seus objetivos destaque para a melhoria da qualidade, aumento da produtividade, redução do Custo Brasil,
praticidade no atendimento aos cidadãos e valorização dos servidores públicos.
Somente a consolidação da cultura de responsabilidade social, que deve nortear a gestão pública.
Conforme enfatiza Augustinho Vicente Paludo, “a questão da excelência em serviços públicos está atrelada às
melhorias acumuladas no decorrer do processo de modernização, à utilização de ferramentas da qualidade, à
situação orçamentário-financeira do Estado para custeio da prestação dos serviços e ao padrão de relacionamento
entre o Estado e a sociedade”.
Costuma cair em provas de concursos o Modelo de Excelência em Gestão Pública, que objetiva construir
organizações públicas orientadas para resultados com foco no cidadão.
O Modelo de Excelência em Gestão Pública tem como base os princípios constitucionais da administração pública,
e como pilares os fundamentos da excelência gerencial.
O Modelo de Excelência em Gestão Pública está alicerçado em padrões internacionais de qualidade de gestão, e
expressa o entendimento atual sobre o “estado da arte” da gestão contemporânea.
Se constitui em representação de um sistema de gestão que atua no sentido de aumentar a eficiência, a eficácia e a
efetividade das ações executadas. É constituído por uma série de elementos integrados, que orientam a adoção de
práticas de excelência em gestão com a finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a padrões elevados
de desempenho e de qualidade em gestão.
Fiz um resumo dele, mas sugiro que dê uma lida nele, pois como disse antes, costuma cair em concursos perguntas
relacionadas a ele. modelo de excelência em gestão pública 2014
Fundamentos Constitucionais
1 Legalidade
Em decorrência do princípio da legalidade, somente a lei pode delegar competências e poderes à Administração
Pública e aos seus agentes públicos;
2. Princípio da Separação entre os Poderes.
Para garantir a Ordem Democrática, a Constituição prevê a sua tripartição, a fim de que as funções políticas,
judicantes e executivas sejam exercidas de forma independente, ainda que harmônica. (CF, art. 2º).
3. Orientação fundamental à consecução dos objetivos da República Federativa do Brasil
A principal finalidade da Administração Pública é alcançar os objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil – de construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e
a marginalização; de reduzir as desigualdades e de promover o bem de todos, sem preconceitos (CF, art. 3º).
Esses objetivos devem orientar toda a sua atuação.
4. Princípio da centralidade dos direitos individuais e sociais
As atividades estatais na área de provimento dos direitos sociais exigem estruturas e processos ágeis e flexíveis.
5. Princípio da descentralização federativa
A descentralização federativa implica compartilhamento de responsabilidades entre as três esferas de governo na
execução das políticas públicas.
6. Princípio da participação social na governança das instituições.
É necessário o fortalecimento da participação social nos processos de formulação, acompanhamento, avaliação e
controle de políticas públicas, especialmente, nas áreas de prestação de serviços sociais diretos à população.
7. Funcionamento em rede. Parceria com a sociedade civil
É importante fortalecer as relações de cooperação, dentro de um espírito de confiança mútua entre os agentes
estatais e privados.
8. Os princípios da administração pública brasileira
Em se tratando de gestão do Estado, é essencial acrescentar, ainda, os princípios constitucionais específicos para a
administração estabelecidos no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil: “a administração pública
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Fundamentos da Gestão Pública Contemporânea
O Modelo de Excelência em Gestão Pública está, também, alicerçado em fundamentos próprios da gestão de
excelência contemporânea, a seguir apresentados:
1 – Pensamento sistêmico
Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como
entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade.
2 – Aprendizado organizacional
Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção,
reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.
3 – Cultura da Inovação
Promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias que
possam gerar um diferencial para a atuação da organização.
4 – Liderança e constância de propósitos
A liderança é o elemento promotor da gestão, responsável pela orientação, estímulo e comprometimento para o
alcance e melhoria dos resultados organizacionais e deve atuar de forma aberta, democrática, inspiradora e
motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de
qualidade e a proteção do interesse público. É exercida pela alta administração, entendida como o mais alto nível
gerencial e assessoria da organização.
5 – Orientação por processos e informações
Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as
partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e
análise do desempenho, levando em consideração as informações disponíveis.
6 – Visão de Futuro
Indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos que a mantém nesse rumo. Está diretamente
relacionada à capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que garanta coerência ao processo decisório e
que permita à organização antecipar- se às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Inclui,
também, a compreensão dos fatores externos que afetam a organização com o objetivo de gerenciar seu impacto na
sociedade.
7 – Geração de Valor
Alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para
todas as partes interessadas.
8 – Comprometimento com as pessoas
Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições de melhoria da qualidade nas relações de trabalho,
para que elas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do
comprometimento, de oportunidade para desenvolver competências e de empreender, com incentivo e
reconhecimento.
9 – Foco no cidadão e na sociedade
O pressuposto central da excelência no serviço público é a atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição
de usuários de serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado, exercido pelas
organizações públicas. Este fundamento envolve não apenas o cidadão individualmente, mas todas as formas pelas
quais se faça representar: empresas, associações, organizações e representações comunitárias.
10 – Desenvolvimento de parcerias
Desenvolvimento de atividades conjuntamente com outras organizações com objetivos específicos comuns,
buscando o pleno uso das suas competências complementares para desenvolver sinergias.
11 – Gestão participativa
Estilo de gestão que determina uma atitude gerencial da alta administração que busque o máximo de cooperação das
pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses
individuais e coletivos, a fim de conseguir a sinergia das equipes de trabalho.