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Disciplina: Direito Empresarial

Professor: Elisabete Vido


Aulas: 31 e 32| Data: 20/11/2017

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

FALÊNCIA
8. Créditos Excluídos
->Procedimento
1. Petição Inicial;
2. Citação do Réu;
3. Atos do Réu;
4. Sentença;
5. Habilitação Retardatária
->Extinção da Obrigação do Falido
1. Motivos
2. Atos Ineficazes

FALÊNCIA

8. Créditos Excluídos (art. 5º e 6º, p. 1º e 2º, da Lei de Falências):

Art. 5o - Não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na


falência:

I – as obrigações a título gratuito;

II – as despesas que os credores fizerem para tomar parte na


recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais
decorrentes de litígio com o devedor.

Art. 6o - A decretação da falência ou o deferimento do


processamento da recuperação judicial suspende o curso da
prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor,
inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

§ 1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a


ação que demandar quantia ilíquida.

§ 2o É permitido pleitear, perante o administrador judicial,


habilitação, exclusão ou modificação de créditos derivados da relação
de trabalho, mas as ações de natureza trabalhista, inclusive as
impugnações a que se refere o art. 8o desta Lei, serão processadas
perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito,
que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado
em sentença.

EXTENSIVO ESSENCIAL CARREIRAS JURÍDICAS Noturno (estúdio)


CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
1. Obrigações gratuitas;

2. Despesas dos credores, salvo as custas judiciais;

3. Obrigações ilíquidas: ação que tem uma sentença pendente; ex.: ações trabalhistas, de cobrança, etc.; é
uma ação em andamento, de que se espera uma sentença final que transitará em julgado.

A obrigação ilíquida permanece no juízo de origem, mesmo após a comunicação de abertura de falência
intercorrente ao processo. Essas ações não são de forma alguma atraídas pelo juízo da falência, nada para elas
muda. Apenas a partir da sentença é que poderá haver a habilitação do crédito decorrente da ação, após o
trânsito em julgado da sentença. Entretanto, a partir do momento da comunicação de abertura intercorrente de
falência, poderá ser requerida a reserva de valor ao próprio juiz da ação. Deferido, isso será levado pela parte ao
juízo da falência para ser lá incluída.

->Procedimento

1. Petição Inicial:
a. Juízo competente (art. 3º);

Art. 3o - É competente para homologar o plano de recuperação


extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o
juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de
empresa que tenha sede fora do Brasil.

b. Autor (art. 97);

Art. 97. Podem requerer a falência do devedor:

I – o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta


Lei;

II – o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o


inventariante;

III – o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato


constitutivo da sociedade;

IV – qualquer credor.

§ 1o O credor empresário apresentará certidão do Registro Público de


Empresas que comprove a regularidade de suas atividades.

§ 2o O credor que não tiver domicílio no Brasil deverá prestar caução


relativa às custas e ao pagamento da indenização de que trata o art.
101 desta Lei.

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c. Réu (art. 1º e 2º);

Art. 1o - Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação


extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária,
doravante referidos simplesmente como devedor.

Art. 2o - Esta Lei não se aplica a:

I – empresa pública e sociedade de economia mista;

II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito,


consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade
operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora,
sociedade de capitalização e outras entidades legalmente
equiparadas às anteriores.

d. Motivo (art. 94);

Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:

I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento,


obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos
protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência;

II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e


não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal;

III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de


plano de recuperação judicial:

a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de


meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;

b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de


retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou
alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou
não;

c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o


consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes
para solver seu passivo;

d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o


objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar
credor;

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e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente
sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar
seu passivo;

f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos


suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou
tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu
principal estabelecimento;

g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no


plano de recuperação judicial.

§ 1o Credores podem reunir-se em litisconsórcio a fim de perfazer o


limite mínimo para o pedido de falência com base no inciso I
do caput deste artigo.

§ 2o Ainda que líquidos, não legitimam o pedido de falência os


créditos que nela não se possam reclamar.

§ 3o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de


falência será instruído com os títulos executivos na forma do
parágrafo único do art. 9o desta Lei, acompanhados, em qualquer
caso, dos respectivos instrumentos de protesto para fim falimentar
nos termos da legislação específica.

§ 4o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o pedido de


falência será instruído com certidão expedida pelo juízo em que se
processa a execução.

§ 5o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, o pedido de


falência descreverá os fatos que a caracterizam, juntando-se as
provas que houver e especificando-se as que serão produzidas. (Grifo
nosso)

e. Atenção: essa petição é procedimento especial;

2. Citação do réu:
a. Prazo de manifestação do réu: 10 dias úteis (prazo no CPC);

3. Atos do réu:
a. Contestação;
b. Depósito elisivo (art. 98, p. único): consiste exatamente em pagar:

Art. 98 - Citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo


de 10 (dez) dias.

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Parágrafo único. Nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do
art. 94 desta Lei, o devedor poderá, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de
correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese em
que a falência não será decretada e, caso julgado procedente o
pedido de falência, o juiz ordenará o levantamento do valor pelo
autor.

 Dívida em si, mais custas e honorários;


 Cabe apenas quando o motivo da falência for a descrita no art. 94, I e II (só cabe pagar se há dívida
líquida, certa e vencida);

Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:

I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento,


obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos
protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência;

II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e


não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal;

Atenção: com o pagamento não se extingue automaticamente o processo: apesar de não se poder decretar a
falência, o processo prosseguirá até a apreciação do juiz e com sentença encerrando o processo;

c. Pedido de Recuperação Judicial:


i. Atenção: esse é o último momento para se requerer a RJ;
ii. Atenção – 2: não se requer a Recuperação Judicial na mesma Petição Inicial, apenas
dentro do mesmo prazo, mas em petição separada;

4. Sentença:

Atenção: não há Audiência de Conciliação, considerações:

A ideia da conciliação é de renegociar as condições da dívida; ora, se isso acontece e existe a homologação pelo
juiz, pode ocorrer a concessão de privilégio indevido a um credor ou grupo de credores;

Proteção aos possíveis e eventuais credores a serem habilitados: ex.: um credor quirografário obtém, por acordo,
um pagamento à frente de outros credores preferenciais;

Inclusive há previsões de nulidade para diversos atos, nesse sentido, de proteger a ordem dos credores;

a. Da sentença que decreta a falência, cabe Agravo (de Instrumento; art. 100);
b. Da sentença que declara improcedente a falência: recorre-se mediante Apelação (art. 100);

Dica para lembrar: da sentença que encerra materialmente o processo, cabe Apelação (no caso, a
improcedência); da sentença que abre outra fase para o processo (análogo a uma interlocutória), não o
encerrando, recorre-se mediante Agravo;

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c. Decretação da Falência:
 Nomeia-se o Administrador Judicial;
 Intima-se o MP (pode-se recorrer da nomeação do Adm. Jud.) - art. 142, p.7º;

Art. 142. O juiz, ouvido o administrador judicial e atendendo à


orientação do Comitê, se houver, ordenará que se proceda à
alienação do ativo em uma das seguintes modalidades:

§ 7o Em qualquer modalidade de alienação, o Ministério Público será


intimado pessoalmente, sob pena de nulidade.

 Fixação do Termo Legal de até 90 dias (art. 99, II):

Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras


determinações:

II – fixará o termo legal da falência, sem poder retrotraí-lo por mais


de 90 (noventa) dias contados do pedido de falência, do pedido de
recuperação judicial ou do 1o (primeiro) protesto por falta de
pagamento, excluindo-se, para esta finalidade, os protestos que
tenham sido cancelados;

Prazo este contado retroativamente do primeiro protesto ou do pedido; se houver protesto, o que vier primeiro;
A partir desse termo legal, considerar-se-ão ineficazes os seguintes atos (art. 129, I, II e III):

Art. 129. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não o


contratante conhecimento do estado de crise econômico-financeira
do devedor, seja ou não intenção deste fraudar credores:

I – o pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor


dentro do termo legal, por qualquer meio extintivo do direito de
crédito, ainda que pelo desconto do próprio título;

II – o pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do


termo legal, por qualquer forma que não seja a prevista pelo
contrato;

III – a constituição de direito real de garantia, inclusive a retenção,


dentro do termo legal, tratando-se de dívida contraída
anteriormente; se os bens dados em hipoteca forem objeto de outras
posteriores, a massa falida receberá a parte que devia caber ao
credor da hipoteca revogada;

 Pagamento antecipado;
 Pagamento de forma diferente da contratada;
 Concessão de garantias reais;

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Exemplo:

Sentença proferida: 20/11/2017; termo legal: 90 dias; Esses 90 dias: contados do primeiro protesto: ex.:
10/05/2017; daqui, retroagem-se 90 dias: aprox.. 10/02/2017; ou seja, a partir dessa data (a partir de
10/02/2017): é o período no qual se procurará os atos descritos e qualificados como ineficazes no art. 129, I, II e
III;

a. Na doutrina: período suspeito, período cinzento (Rubens Requião);


 Publicação de edital contendo:
 Sentença;
 Relação de credores: ainda é a relação preliminar apresentada pelo devedor;
b. Habilitação ou divergência no prazo de 15 dias em caso de incorreção na
relação de credores (art. 7, p. 1º): Atenção: esse requerimento não é
feito perante o juiz, mas sim diretamente perante o Adm. Judicial;
c. Ainda é possível habilitação após esse prazo? Serão os retardatários;
 Quadro de Credores:

A elaboração é realizada pelo administrador Judicial; (CF, art. 83)

Art. 83, CF - O Presidente e o Vice-Presidente da República não


poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por
período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

P1: esse quadro pode estar errado?

R: Sim.

P2: Cabe recurso?

R: Não. Como não é ato do juiz e sim do administrador Judicial, o que cabe é Impugnação;

 A impugnação é apresentada perante o juiz (art. 8º);

Art. 8 - No prazo de 10 (dez) dias, contado da publicação da relação


referida no art. 7o, § 2o, desta Lei, o Comitê, qualquer credor, o
devedor ou seus sócios ou o Ministério Público podem apresentar ao
juiz impugnação contra a relação de credores, apontando a ausência
de qualquer crédito ou manifestando-se contra a legitimidade,
importância ou classificação de crédito relacionado.

Parágrafo único. Autuada em separado, a impugnação será


processada nos termos dos arts. 13 a 15 desta Lei.

Com prazo de 10 dias, podendo ser impugnada pelas partes ou pelo Ministério Público.

O novo Quadro de Credores, em caso de impugnações sempre será elaborado pelo administrador Judicial;

 Homologação do Quadro de Credores:

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Após essa homologação, não caberá mais impugnação, apenas uma Ação autônoma de Retificação de Quadro de
Credores (ou de Exclusão de Crédito, etc.); art. 19; apenas em caso de descoberta de erro, após a homologação;

 Liquidação;
 Venda dos bens: as primeiras tentativas com conjunto completo, fechado; se resultar em insucesso, então
isoladamente; a partir do momento da definição do modo pelo qual serão vendidos os bens, será
intimado o MP;

P1: Venda do estabelecimento (art. 141, LF): é possível?

Art. 141, LF - Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive


da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das
modalidades de que trata este artigo:

I – todos os credores, observada a ordem de preferência definida no


art. 83 desta Lei, sub-rogam-se no produto da realização do ativo;

II – o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá


sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de
natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as
decorrentes de acidentes de trabalho.

§ 1o O disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica


quando o arrematante for:

I – sócio da sociedade falida, ou sociedade controlada pelo falido;

II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau,


consangüíneo ou afim, do falido ou de sócio da sociedade falida; ou

III – identificado como agente do falido com o objetivo de fraudar a


sucessão.

§ 2o Empregados do devedor contratados pelo arrematante serão


admitidos mediante novos contratos de trabalho e o arrematante
não responde por obrigações decorrentes do contrato anterior.

R: Se é possível vender todo o conjunto de bens, é possível a venda do estabelecimento;

P2: Acontece como no trespasse comum, em que se sucede também nas dívidas (trabalhistas e tributários)?

R: Não. O adquirente não assume nenhum ônus;

 Pagamento aos credores:

Créditos extraconcursais: do administrador judicial: não recebe todo o crédito de uma só vez, mas 60% no
primeiro momento; os últimos 40%, após a prestação final de contas do administrador Judicial;

 Sentença que encerra a falência:

P: Essa sentença encerra todas as obrigações do devedor?

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R: Não. Apenas encerra o procedimento, determinando os credores satisfeitos e os ainda por satisfazer, mas já
habilitados e líquidos;

5. Habilitação retardatária (art. 10, LF):

Art. 10. Não observado o prazo estipulado no art. 7o, § 1o, desta Lei,
as habilitações de crédito serão recebidas como retardatárias.

§ 1o Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários,


excetuados os titulares de créditos derivados da relação de trabalho,
não terão direito a voto nas deliberações da assembléia-geral de
credores.

§ 2o Aplica-se o disposto no § 1o deste artigo ao processo de falência,


salvo se, na data da realização da assembléia-geral, já houver sido
homologado o quadro-geral de credores contendo o crédito
retardatário.

§ 3o Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios


eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas,
não se computando os acessórios compreendidos entre o término do
prazo e a data do pedido de habilitação.

§ 4o Na hipótese prevista no § 3o deste artigo, o credor poderá


requerer a reserva de valor para satisfação de seu crédito.

§ 5o As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes


da homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como
impugnação e processadas na forma dos arts. 13 a 15 desta Lei.

§ 6o Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que


não habilitaram seu crédito poderão, observado, no que couber, o
procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil,
requerer ao juízo da falência ou da recuperação judicial a retificação
do quadro-geral para inclusão do respectivo crédito.

Após o prazo de 15 dias para divergência do quadro de credores;

a. Habilitação por simples petição: se atrasado, mas antes da homologação final do Quadro de
Credores;
b. Habilitação por Petição Inicial e seguindo o Procedimento Comum: será uma Ação de Habilitação
e Retificação de Quadro de Credores;
i. Para habilitação após a homologação final;
ii. É possível requerer a reserva de valor;
iii. Durante o procedimento da habilitação, o credor não vota na Assembleia de Credores,
salvo o credor trabalhista;

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->Extinção das obrigações do falido

1. Motivos (art. 158):

Art. 158, LF - Extingue as obrigações do falido:

I – o pagamento de todos os créditos;

II – o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50%


(cinqüenta por cento) dos créditos quirografários, sendo facultado ao
falido o depósito da quantia necessária para atingir essa
porcentagem se para tanto não bastou a integral liquidação do ativo;

III – o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento


da falência, se o falido não tiver sido condenado por prática de crime
previsto nesta Lei;

IV – o decurso do prazo de 10 (dez) anos, contado do encerramento


da falência, se o falido tiver sido condenado por prática de crime
previsto nesta Lei.

 Pagamento total;
 Pagamento de pelo menos 50% dos créditos quirografários: ou seja, se já chegou nos quirografários, é
porque todos os anteriores e preferenciais a estes já foram satisfeitos;
 Após 5 anos do encerramento da falência, salvo se houve condenação do falido em crime falimentar; se
houve condenação, o prazo será de 10 anos a partir do encerramento da falência;
 Com a extinção das obrigações, encerra-se o período de impedimento (exercício de atividade empresarial,
cargo ou função pública, etc.);

Art. 159: pedido expresso ao juiz para decretação da extinção das


obrigações;

2. Atos ineficazes:
a. Atos que o juiz deve decretar de ofício;
b. Pode ser decretada a qualquer momento;
c. Não importa a má-fé; por isso, de acordo com alguma doutrina, são denominados “atos
objetivamente ineficazes”
d. Art. 129: relação dos atos ineficazes:
i. Doutrina não considera relação taxativa;
ii. Dentro do Termo Legal (art. 129):

Pagamento antecipado; Pagamento de forma diferente da contratada e Concessão de garantias reais.

iii. No intervalo de 2 anos que antecedem a falência:

Atos gratuitos e Renúncia a herança;

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iv. Trespasse, quando o alienante não tinha bens suficientes para saldar o passivo e os
credores não concordaram e não receberam antecipadamente (CC art. 1145);
v. Transferência de propriedade após a decretação da falência; salvo prenotação anterior:

Prenotação anterior: normalmente acontece com construtoras (ex.: comprar imóvel na planta/ compromisso de
compra e venda); ou seja, se o compromisso estava formalizado antes, a ineficácia não se aplicará à transferência
da propriedade com o cumprimento da compra;

vi. Posicionamentos doutrinários: outras hipóteses de ineficácias:

Lei das S.A. (6404/76), art. 45, p. 8º: reembolso pago a ex-acionistas que exerceram o direito de retirada, pago
com prejuízo ao capital social; e sobrevindo a falência a essa empresa; cabe Ação Revocatória;

Apesar da lei mencionar revocatória, a doutrina compreende que, como não é caso de má-fé, mas sim de
ineficácia objetiva, trata-se de hipótese de petição inicial.

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