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Nao € portunhol Na regio da froateira, brasileiros lecionam na Argentina ¢ argentinos, no Brasil Beatriz Santomauro {bsantomauro@ebril com.tr) de Dionisio Cerqueira SC, e Bemardo de Irigoyen, Argentina Santomauro “"Permiso, maestra!” Assim os alunos do S° ano da FEB Theodureto Carlos de Faria Souto, em Dionisio Cerqusira, a 758 quilémetzos de Floriandpolis, pedem licenga & educadora argentina Laura Rasch para entrar na sala. Nesse dia. 0 tera da aula é o clima amavénico: ecuatorial, Inimedo, con muchas preeipitaciones, A poncas quadras dali, ja na Argentina, as criangas do 2° ano da Esoucla de Frontera de Jornada Completa N° 604, de Bernardo de Lrigoyen, arranham 0 portugués para falar sobre a Copa do ‘Mundo - mas as bandziras pregadas na parede da sala deixam claro que torcem para o time de Maradona. Essa mescla de linguas ccorre também em outras 11 instituigdes brasileiras participantes do programa Escolas Interculturais Bilingues de Fronteira, wma parceria entre Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai ¢ Paraguai. Os 60 professores brasilciros envolyidos na iniciativa recebem pela rede em que trabalham e 0 govemto federal financia a formegzo. Os alunos atendidos apreadem os conteidos previstos no curriculo do seu pais com um professor a lingua materne ¢ tém aulas extras com um educador do pais vizinho na lingua estrangeira, As atividades so planejades pelos dois A arganizagdo das aulas ¢ por projetos didéticos e o tema varia conforme a escotha da turma. O professor registra o que os alunos jd conhecem e questiona quais informagées gostariam de obter, Juntos, pensam onde poderiam conseguir mais dados. Depois de pesquisar, fazer experiments e assistir « eulas expositivas, a turma prepara um trabalho para mostrar 0 que aprenden. S6 entdo, passa a estuder ourro tema. O tempo de aula e a idade dos alunos variam. Em Dionisio, s#o dois encortros semanais, de rés horas, cada wm, cam turmas de 1? 2 5° ano. ‘Todas as cidades participantes tém uma forte ligago com o territsrio vizinho, muitas vezes do outa lado da rua, como nesse caso, Nao éraro um estudante ja ter morado ou fazer compras do Jedo de da ironteira ~ no caso catarinense, aproveitando que o peso argentino vale cerca da meiade do real. "Os argentinos tim contato com 2 lingua portuguesa pelas novelas e pelo nid. aulas so uma oportunidads para uvind-lo", diz a professora brasileira Edna Alves Rosa. Assim, se intensifica # intereedo com uma lingua to préxima, mas nem sempre presente na sala ae cul Escolas de Fronteira Brasilia e Buenos Aires, marco de 2008 PROGRAMA ESCOLAS BILINGUES DE FRONTEIRA (PERF) “Modelo de ensino comum ei escoles de zona de fronteiza, a partir do desenvolvimento de um programa para a educagio intercultural, com &nfase no ensino do portugués ¢ do espanhol” Um esforgo binacional ergeatino-brasileiro para construgio de uma Identidade Regional Bilingie ¢ Intercultural no marco de uma cultura de paz e de cooperaydo interfronteiriga Apresentacio O Programa Escolas Bilingiles de Fronteira / PEBE nasoeu da necessidade de estreitar lagos de interculturalidade entre cidades vizinhes de paises que fazem fronteira com 0 Brasil. A experiénoia dos primeizos anos a partir da sua efetiva implementagZo pemite estabelecer uma discussio sobre os passos jd dados ¢ os que esto por vir Definit-se como lugar privilegiado para o desenvolvimento do programa o sistema de cidades-gémeas internacionais, isto é, aquelas vidades que contam com ume parceira no outro pais, propiciando as condigées ideais para 0 intercdmbio ¢ 2 cooperagdo interfronteirica. Na fronteire argentino-brasileira hé scte pares de cidades-pémeas, algumas das quais envolvendo trés niicleos municipais = Monte Caseros (Corrientes) ~ Barra do Quarei (RS) - Pago de los Libres (Corrientes) ~ Uruguaiana (RS) = La Cruz. Alvear (Corrientes) - ltaqui (RS) = Santo Tomé (Corrientes) ~ So Borja (RS) San Javier (Misiones) — Porto Xavier (RS) - Bernardo de Irigoyen (Misiones) ~ Dionisio Cerqueira (SC) / Barracfo (PR) = Puerto Iguazu (Misiones) - Foz do Iguacu (PR) 1. A fronteira entre Argentina e Brasil ¢ suas linguas Toda fronteira se caracteriza por ser uma zona de indefinigko e instabilidade sociolingiiistica onde atuam duas ou mais linguas, Essa interagdio se produz a partir dos falantes da lingua c da influéacia dos meios de comunicagio, om particular o radio ea televisio de um e de outro lado da fronteira. E assim na frontcira entre a Argentina ¢ 0 Brasil, por exemplo, onde esto presentes, entre outras Linguas, 0 portugués e o espanhol. Ha alternéncias nos usos de ambos 03 codigos com propSsitos comunicativos ¢ identitérios. Encontram-se freqdentemente na fronteira, cinda, fendmenos de mescla lingiistica e de empréstimos em uma ou outra direcao. Estes fendmenos, entrelanto, n&o silo generalizados, apresentando uma configuragio diferente em cada uma das fronteiras. Os diagndsticos sociolingtisticos realizados no ambito do Programa desde meailos de 2004 indicam que © corte mais caracteristico e de maior interesse, num primeiro momenta, para o trabalho das escolas envolvidas € 0 da diferenga quantitative © qualitativa da prescnga do portugués c do espenhol nas cidades-gémees em particular, 2 em toda a fronieira em geral Enquanto que do lado argentino a presenga do portugués ¢ relativamente constante, fazendo parte do repertério receptiva, e em menor escala, produtivo de uma parte gnificativa das criangas das escolas de fromteira ¢ de suas lamilias, o inverso rao verdadvito: 05 dados sobre o lado brasileiro no indicam 2 presenga generalizada de criangas e familiares falantos de espanhol ou mesino femiliarizades com @ compreensao daquela lingua. Este dado tem conseqiéneias diretas para a atuago das escolas do Programa. © espanhol e o portugués sto linguas fonicas, isto 4, faladas no émbito de uma “fonia” ou um conjunto de pafses nos queis sio oficiais - 22 paises tém como lingua oficial 0 espanhol (a Hispanofonic) ¢ 8 paises tém como lingua oficial o portugués (a Lusofonia, organizada politicamente na forma da CPLP — Comunidade dos Paises de Lingua Portuguesa). Aproximadamente 330 milhGes de pessoas falam 0 espanhol e 208 milhdes de pessoas falam o portugués, das quais 182 milhées no Brasil. Juntes as duas linguas romanicas so faladas por cerca de 540 millwées de pessoas em 5 continentes, O espanbol é ura lingus mais prestigiada internacionalmente que © portugués, © hoje considerada uma das Jinguas de maior crescimento demo-lingtistico no mundo, Na fioateira entre Argentina ¢ Brasil, entretanto, os dados indicam que o portugués tem uma presenga determinante, resultado da assimetria de prestigio a favor desta lingua, caracterizendo assim uma micro-situagdo sociolingu(stica oposta a relacao entre as duas inguas em nivel intemacional. Esta situago de prestigio do portuzués esta associada a presenga maciga da midia televisiva, bem como 4 oferta de servigos nas cidades brasileiras de fronteira, utilizados também por cidadios argentinos, O freqiente fluxo luristico em direego ao Brasil, causado pelas assimetrias cambiais da tiltima década, contribuirem para um maior conhesimento do portugués na Argentina e para um menor conhecimento do espanhol no Brasil (IPOL — Diagnéstico Sociolingbistico de Uruguaiana ¢ Dionisio Cerqueita, 2096). Fetas assimettias sfo menores ou maiores conforme o momento histérico analisado. Sturza (2006) mostra que até a década de 1950 o espanhol tinha presenga muito maior nos habitos lingiifsticos das populagées brasileiras de fronteira, sobretudo em virtude de uma integracdo vial mais intensa com Buenos Aires do que com as principais cidades brasileiras, Levando em considerago 0 que foi exposto, e em Fungo das devisbes pedagdgicas que deverdo ser tomadas para atender @ reelidade linguistica das criangas que participam da experiéneia, resulta indispensivel precisar a posigéo de cada uma das linguas do programa ¢ sua relagdo com as linguas que circulam no ambito familiar ¢ socialmente proximo aos alunos. 1.1 =Consideragdes sobre © repertério linguistico des criangas Depois de alguns meses de atuagio das professoras em sala de aula, 0 programe passou a visualizar com muita clareza que, do ponto de vista do repertdrio lingitstico dos envolvidos, atuava com dois piblicos distintos: as criangas argentinas jé so, em algun nivel, bilingues: entendem rezoavelmente bem a lingua portuguesa e muitas a falam com facilidade. Iss0 se deve 20 fato de que muitos séo descendentes de brasileiros Além disso, t8m uma maior exposicio 4 lingua através da midia, maior frequéncia de stadia no Brasil e, eventualmente, em consequéncia destes fatores, nota-se uma maior disponibilidade da populago argentina de fronteira para o aprendizado do pormgués, Para estas criangas © suas comunidades escolares 0 ensino bilingie significa o reoonhecimento de uma situago de fato, ¢ significa avangar para possibilitar 0 acesso & forma escrita do portugués, paralelamemte ou seqiencialmente ao letramento em espanhol. A funp&o social do portugués apresenta-se de maneira mais clara para as comunidades escolares argentinas envolvidas, pois, entre outros motivos, essa lingua ¢ utilizada no cotidiano, ou seja. € parte importante do repertorio comunicativo local As criangas brasileiras das escolas envolvidas, a0 contririo, sio grandemente monolinges em portugués, o que dificultou muito 0 trabalho das professoras argentinas no inicio do programa, porque muitos destes alunos no entendiam, muitas vezes, nem sequer os comandos minimos necessarios em sala de aula. Para o sucesso do programa verificou-se ser necessério, portanto, um periodo de ‘sensibilizagdo tingtistica’ para as criancas brasileiras perceberem porqué do aprendizado do cspanhol ¢ desenvolverem uma atitude positiva frente a este aprendizado, E neste periodo, coincidente com o primeiro ano de exposi¢ao a segunde lingua, que a crianga vai desenvolver 0 gosto © a vontade de aprender esta lingua e vai perceber sua fungo social, Durante este primeira momento foi fundamental o trabalho dos docentes para gerar nos alunos wna atitude positiva, € para obiéla os doceates tiveram antes, eles mesmos, que compreender a fungo social deste aprendizagem. ‘A atitude das criangas frente 4 nova lingua ¢ suas motivagées positivas para o aprendizado advém das suas experiéncias pessoais de contato com falantes da segunda lingua, no nosso caso 0 contato com a ou as professoras, Esta vivencia inicial com a lingua em situagdo escolar, especialmente no caso das criangas que nao sii bilingites de antemdo €, portanto, tém no contato com a professora sua experiéncia dominante com a segunda lingua, precisa assegurar o gosto € o interesse pela lingua a partir de uma série de atividades Thdicas ¢ prazerosas que vinculem o aprendizado da lingua com motivagdes positivas para 0 futuro. ‘As alitudes positivas das criangas precisam, de certo modo, ser acompanhadas de atitudes pasitivas por parte dos pais. Por isso as escolas tem procurado sensibilizar os pais dos alunos, seja aprescntando-Ihes as professoras do outro pais que trabalham com seus filhos, seja possibilitando que participem nos eventos binacionais da escola, ou até mesmo em atividades corriqueiras conduzidas pela professora do outro pais na segunda lingua, como uma atividade na horta, uma observacio de campo, uma entrevista com ‘uma pessoa da comunidade refevante para as criangas ou um ensaio para representar uma obra de teatro, entre outras possibilidades. 2, A Interculturalidade no Programa de Escolas de Fronteira Para que esses processos de sensibilizagio sejam bem sucedidos ¢ importante partir, além disso, do conheeimento prévio dos alunos, das families c de suas realidades por parte dos professores do outro pais. Prevé-se, assim, que as escolas desenvolvam uma sistematica de trabalho de sensibilizagdo dos pais para o desenvolvimento de atitudes positivas frente ao bilingtiismo © a interculturalidade. Uma educagao para as escolas de fronteira, nesse contexto, implica no conhecimento & na valorizagio das culturas envolvidas, tendo por base praticas de interculturalidade. Como efeito da interapa0 e do dialogo entre os grupos envolvidos, 1ém-se, entlo, relagdes entre as culturas, 0 reconhecimemto das caracteristicas proprias, 0 respeito mituo ¢ a valorizagio do diferente como diferente (e nio como ‘melhor’ ou ‘pior’). Por interculturalidade podemos entender pelo menos dois tipos de fazeres diferentes: * Entederemos por ‘interculturelidade’, em primeiro lugar, um conjunto de préticas sociais ligadas a ‘estar com 0 outro’, entendé-lo, trabalhar com ele, produzir sentido conjuntamente. Como em tods pratica social, intorculturalidade se vive a2 medida em que se produzem contatos qualificades com 0 outro, como por exemplo, nos planejamento conjuntos dos professores dos dois paises, nos projetos de aprendizagem em que interagem alunos argentinos ¢ brasileiros, cada grupo com sua mancira culturalmente diferente de olhar para os mesmos objetos de pesquisa, na participagzo em eventos proprios de cada pais, como por exemplo, na ocasiéo em que pais e alunos de uma escola argentina participam de uma festa junina brasileira. Esta dimensio da imerculturalidade ¢ a dimensfo das vivéncias, fundamental no campo dos conhecimentos atitudinais * Entendemos interculturalidade também como conhecimentos sobre 0 outro, sobre 0 outro pais, sua formas historicas de constituigdo e de organizago, conhecimentos estes que precisam estar presentes curriculanmente nos projetos de aprendizagem plancjados c executados nas escolas, Sio estes conhecimentos sobre 0 outio que possibilitarzo, aos alunos, sentirem-se participes de histérias comuns, por exemple, quando un estudante brasileiro conszgue entender © apreciar o esforgo sanmartiniano na guerra de independéneia da Argentina © a sua dimenstio latino-ame Nesta dimensao da interculturalidade incorporar-se-Zo a histérig, a geografia, as dimenstes literirias, artisticas, religiosas, etc, do outro pafs nos projetos de aprendizagem realizados conjuntamente de forma bilingtie, Esta ¢ a dimenséo informacional da interculturalidade. Além disso, a educagio pensada para as zonas de fronteira proporciona aos alunos das escolas do programa o conhccimento ¢0 uso de mais uma lingua, o que contribui para a qualidade da educaglo e para o aprimoramento Neste sentido entendemos por atitudinal o desenvolvimento de um direcionamento continuo para a pesquisa, 0 desejo de aprender mais, de suas relagdes comunicativas, fendo cm vista que esses alunos encontramse, em maior ou mencr grau, expostas a situagdes de utilizagaio de ambos os idiomas, As relagbes entre © manejo de duas linguas € a insereo em duas ou em varias culturas nfo so dirotas, mas dependentes dos contextos © dos modos de circulaptio dos individuos, Desta forma, a navidade da proposta empreendida por ambos os paises abre um espago para o Ievantamento das condigdes que definem 0 contexto pedagdgico do Programa tanto para a aptendizagem de linguas come para o desenvolvimento da interculturalidade, Ainda que a tradigdo do ensino e aprendizagem de linguas segundas/estrangeiras estabelega uma diferenga crucial entre contextos endolingdes e exolingties, temos que considerar que a heterogenzidade sociolingiistica e a forte orientagiio intercultural na qual se desenvolve o programa definem um Ambito complexo em que 0 estabelecido até 0 momento polos especialistas results insuficiente e produz, por este motivo, um estado de tensio permanente. Muitas so as vozes que atravessam 2 presente proposta, Vozes que provém de diferentes olhares desde a teoria, desde a pritica: olbares histéricos, sociais, politicos, entre outros, que parecem ndo se escutar ou, pelo menos, no conseguir a harmonia necessiria em varies oportunidades. Entretanto, este heterogencidade deve ser considerada como constitutiva do programa ¢ como um porte de partida tanto para a tomada de decisdes na pritica concreta como para a posterior realizacHo de pesquisas cue, a partir do dialogo teoria-pratica dos docentes, definam uma metodologia e uma terminologia que permitam obter acordos cntie todos os participantes, No primeiro caso 0 aprendiz pode continuar com o uso social da lingua que aprende fora do contexto pedagégico. O que o docente estabelece na aula no é a tinica amostra da lingua que o aluno possui e, portanto, ele estard exposto a diferentes situacdes, que Ihe trarfo inquietude, divida, revisdio de esterestipos, entre outras questées ¢ quc, a0 serem levadas para a aula, permitirio aos alunos refletir sobre elas. Nesse caso nio falamos da aprendizagem de uma lingua como lingua estrangeira, mas como segunda lingua ou L2 Cambios, permanencias y silencios Ensefar en las “otras” Flavia Terigi* Cuance muchos denuestios lectores aslstieron a la es. ‘cuele primaria existia.un Manuol de ingreso a la secun- Garla escrito por Berutt, con el que cuaiquier alumno de 2éptImo gradodebia pode estudiar Ese Manual espresa, bala expectaivasocalmante compertida acerca dele que debia aprenderseen la escuela primaria,y testtmoniaba ia Cstabilidad de esa expectativa, Hoy no seria zenclopro- ones un manual semejante, porque no habria gran cain. Sidencis en las definiciones sobre lo que la escuela pri- maria debe ensefat 5 un ejemplo del modo en que hen Cambiado clerts acuerdos constitutive de a mirads pi bila sobre"tsprimari’ También he camblaco a prepa es. ‘ceela, seguramente menos de lo que reclaman los defen. ores de la novedad, pers lo sufciente como para que la “vieio*excucla primaria deba ser mejar conccida en eu es Deciiidad, Entencer esos cambios es imprescindible pa- {3 voher3formular las expectativas sociales sobre la que {escuela ceberia hace; para ne-considerar que todo cam. bio es una péraide y para no pretender restituciones now. tulgicas, Ato bienyreconocela cn suespetticidad es un abajo al que-es necesario deicar esfuerzes. Por aquell en ly Que he cambiado, que provoea que lo que sabiamos so. Dec la escuela primatia deba serreexaminadory también Porque aquella que “siempre fue" no llegd.a ser conocido de manera suficiente. En efecta, ia escuela primar he de tratada a menudo como una realidad indiferenciacn ‘Muchas Investigaciones acerca de los procesosinstitucie male los planes de estudio paral formaciin dacente,tas ‘ecomendaciones didacticas producldas pot los especia Listas en libros pata nifosy libros para msestos,y mus chas politcas deinteivencion Ge os gabiemos, sehen re. ‘eiido durante décadas ala escuela primaria conio una ‘eelldad mis @ menos dentificada con fa escuela urbana deal menos un maestro por giado.€n corsecuencla, es. {uslosreatzados ene eontexto particular de los rads de las escuelas urbanas,y recomendacionas desariolladas on base en expetiencias desplegadas sobre este mismo, pode escuelas,se tomran como estudios sobre le escuela, ‘ecomendaciones pars fa escuela, Me propongo presentar elementos que petmitan apie ‘tat ta complejidad del trabajo de enseRar en las excuclas brimariasen cantentos didécticos poco conocidos paral 4 ” > primarias mayeria de quienes bemos pasado par la escuela el plu ‘igrado de las escuelas nurales,y los grados de aceleracion erfas escuelas urbanas, La ensefianza en los plurigrados de las escuelas rurales' losmaesto: y macstias que se desempenanen elme io cal corocen bien el problema crucial para encerar los plurigrados: mientras que lo excolardad sigue sien. o gréduada-y en tal sentido cada alumnoesta cursando lun grado especficn de fs escolariacién a orgenizacion ins, ttucional agrupa a nitos y nifas que cursan grados die. ‘tintosen una misma seccién escalr Para quien esta acar. 0 de esa seccién, e5 necesurio encontiar un mod de ‘esarollarcontonidos de gradoscliferentes,en condiciones de ensefanza simultane, teniendo como herramientas An conjunto de propuestas didéciessconsiruidas en ge ‘eral sepin fs norma graduada de is escolarzacion es de. ‘ir Preparadas para el grado comin. cémo lo haces? Heros encontrado con frecuencia que los maestiosy ‘atstras resueiven la simultansidad mediante procech Mientos apoyados ei la sucesisn. Realican un oidena. rilanto general de laclasea través dela asignacidn de ve Uvidades 2 subgrupos definides per una combination

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