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Hidráulica de Condutos

Forçados
Retomar conceitos fundamentais de hidráulica em condutos forçados.

Recordando a disciplina de Hidráulica I:


Hidráulica é o ramo da ciência que trata das condições físicas dos líquidos em movimento ou
em repouso.

Tipos de Escoamento
Se um líquido escoa em contato com a atmosfera diz-se que ele está em escoamento livre e
quando escoa confinado em um conduto de seção fechada com pressão diferente da atmosférica,
então tem-se um escoamento forçado.
Quando o movimento desenvolve-se de tal maneira que as partículas traçam trajetórias bem
definidas no sentido do escoamento, define-se um movimento laminar ou viscoso e quando não há
definição das trajetórias das partículas, embora com certeza haja escoamento, tem-se o movimento
turbulento.
No regime permanente, as características do escoamento não variam ao longo do tempo na
seção em estudo. Se além de não se alterarem ao longo do tempo, estas condições também
permanecerem inalteradas ao longo da canalização, o regime é denominado de permanente e
uniforme. Quando as características variarem ponto a ponto, instante a instante, o escoamento é
dito variado, ou seja, a vazão variando no tempo e no espaço.

Equação da Continuidade
É a equação que mostra a conservação da massa de líquido no conduto, ao longo de todo o
escoamento.

Q = a vazão em estudo;
Ai= a área da seção molhada em "i";
Vi= a velocidade de escoamento pela mesma seção.

Equação de Energia
A energia presente em um fluido em escoamento pode ser separada em quatro parcelas, a
saber: energia de pressão (piezocarga); energia cinética e energia de posição. A carga total H
(energia por unidade de peso de água) é:
Sendo z a elevação ou carga altimétrica de um ponto da linha de fluxo; a carga de pressão

e a carga cinética. Nessa equação as cargas são expressas por comprimento [L].

Dimensionamento de tubulações
Tem-se o princípio que entre dois pontos, utilizando-se a lei das cargas totais, haverá:

Sendo H1 a carga total numa seção 1 da tubulação e H2 a carga total numa seção 2 a jusante
da seção 1 e ΔH a perda de carga consumida pelo atrito entre as partículas e com a parede da
tubulação, além das perdas de carga localizadas. A perda de carga pode ser calculada utilizando-se
várias equações. Entre elas, as mais comumente utilizadas são a equação universal e a de Hazen-
Williams.

Equação Universal

Sendo f o coeficiente de atrito que assume valores entre 0,010 e 0,040 dependendo do tipo de
material da tubulação e acabamento da parece interna do tubo. Tais valores são tabelados ou
apresentados na forma gráfica em função do número de Reynolds e a rugosidade relativa da
tubulação.

Equação de Hazen-Williams

Sendo C o coeficiente de Hazen-Williams, função do material e tipo de fabricação da tubulação.

Perda de Carga Localizada


Usualmente, as canalizações apresentam peças especiais (válvulas, registros, medidores de
vazão etc) e conexões (ampliações, reduções, curvas, cotovelos, tês etc) que pela sua forma
geométrica e disposição elevam a turbulência, resultando em perdas de carga.
Estas perdas são denominadas localizadas, acidentais ou singulares, pelo fato de decorrerem
especificamente de pontos ou partes bem determinadas da tubulação ao contrário do que ocorre
com as perdas em consequência do escoamento ao longo dos encanamentos.
A perda de carga localizada pode ser expressa pela equação geral:

Onde Vi é a velocidade média do fluxo, Ki é um coeficiente empírico tabelado dependendo do


tipo de conexão.
Outro método utilizado para o cálculo das perdas de carga localizadas é o dos comprimentos
equivalentes.

Quiz

1 Uma vazão Q escoa por um conduto circular de diâmetro D1, comprimento l, e


fator de atrito f. Se se diminuir o diâmetro D1 para 1/4 do seu tamanho
original, o que acontecerá com a perda de carga, supondo que todas as outras
grandezas originais (Q, l e f) permaneçam iguais?

Aumentará 32 vezes.

Aumentará 35,44 vezes.

Aumentará 29,24 vezes .

Aumentará 1024 vezes.

2 Em um tubo de diâmetro constante, a pressão no Ponto A é igual a 230 KN/m2


e a perda de carga total na tubulação é de 4 m. Determine a cota
piezométrica no Ponto B, a parti do esquema apresentado. Considerar peso
específico da água igual a 10.000 N/m3.

Assinale a alternativa correta:

A cota piezométrica no Ponto B é igual a 21 m.


A cota piezométrica no Ponto B é igual a 24 m.

A cota piezométrica no Ponto B é igual a 23 m.

A cota piezométrica no Ponto B é igual a 28 m.

3 Dois reservatórios estão interligados por uma tubulação com área de 0,02 m2.
A vazão escoada é de 0,01 m3/s, e a perda de carga distribuída é de 10 m. A
tabela de conexões instaladas nesta tubulação está apresentada a seguir,
sendo que na coluna K, os valores são correspondes a uma conexão tipo.
Considerar a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 Determinar a perda de
carga total.

Assinale a alternativa correta:

A perda de carga total é de 10,05 m.

A perda de carga total é de 10,25 m.

A perda de carga total é de 4,00 m.

A perda de carga total é de 0,5 m.

4 Após a fase de projeto de uma instalação hidráulica, no dia-a-dia das obras, o


engenheiro civil muitas vezes deve tomar decisões sem tempo suficiente para
efetuar todos os cálculos necessários para a execução adequada, entretanto,
para ampará-lo nessa tomada de decisão imediata, o engenheiro civil pode
recorrer à interpretação das equações da continuidade, energia e perda de
carga unitária para avaliar alternativas de execução.
Assim, avalie as decisões tomadas nas 04 situações apresentadas a seguir e
assinale alternativa correta:
Situação I - Em uma obra verificou-se que a pressão no ponto do chuveiro
não era suficiente para ele funcionar. A alternativa adotada para solucionar o
problema foi instalar uma redução no ramal do chuveiro, reduzindo o
diâmetro da instalação a partir da redução.
Situação II – Depois de calculada a perda de carga unitária (J) de uma
tubulação, o engenheiro responsável pelo cálculo hidráulico disse que o
comprimento da tubulação poderia aumentar ou diminuir que a perda de
carga continuaria sendo a mesma.
Situação III – Numa adequação de uma instalação hidráulica em que se
precisava de uma vazão maior no ponto de instalação de um equipamento
hidráulico, segundo um engenheiro civil, bastava aumentar o diâmetro da
instalação a partir de um ponto da tubulação para se obter uma vazão maior,
pois a vazão no trecho de maior diâmetro será maior do que a vazão do
trecho de menor diâmetro já que para um diâmetro maior o volume de água
na tubulação será maior.
Situação IV – Na determinação do NA (nível de água) mínimo de uma caixa
d?água para garantir as pressões de funcionamento de uma instalação, o
calculista desprezou a perda de carga localizada, pois segundo ele: "quanto
menor o diâmetro, menor a perda de carga localizada".

I - Falsa; II - Falsa; III – Falsa; IV - Falsa.

I - Verdadeira; II - Falsa; III - Verdadeira; IV - Falsa.

I – Falsa; II – Verdadeira; III – Falsa; IV – Falsa.

I – Falsa; II – Falsa; III – Falsa; IV – Verdadeira.

Referências
AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São Paulo: Edgar
Blücher, 1999.
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. São Carlos, SP: Editora EESC-USP, 2004.

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