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TERESINA – PI
2017
DANÇA EDUCATIVA
PRINCÍPIOS DO MOVIMENTO HUMANO
1. RESPIRAÇÃO
2. EQUILÍBRIO
3. APOIOS
4. DINÂMICA POSTURAL
1. RESPIRAÇÃO
A respiração correta favorece a saúde de todos, mas dentro das artes corporais,
como a dança, ela é decisiva para a qualidade expressiva e artística. A respiração incorreta
possibilita um número menor de movimentos além de provocar uma ruptura na seqüência
de harmonia da dança.
A respiração adequada facilita, principalmente, a fluência do movimento, isto é, a
precisão e continuidade do mesmo. A inalação deve ser associada a movimentos de
expansão e liberação do corpo. A exalação deve ser associada a movimentos de contração. A
prática dessa técnica permite a integração corporal, pois os exercícios trabalham o corpo
como um todo indissociável, sem fragmentar movimentos de braços e pernas em que o
centro fica esquecido.
Além da melhora na expressividade, o método também ajuda a prevenir lesões,
compensando relativamente os movimentos repetitivos. A respiração consciente é essencial
no processo de compreensão do movimento, no trabalho simultâneo e harmônico de corpo
e mente. O ideal é deixá-la fluir sem suspendê-la ou bloqueá-la para que se tenha não
somente uma substancial melhora na qualidade da dança e dos demais exercícios físicos,
como também na qualidade de vida.
2. EQUILÍBRIO
O equilíbrio é definido como um estado de equilíbrio corpóreo, caracterizado por
calma, e um cancelamento de forças opostas para todos os lados. Consegue ver isso em
câmera lenta muitas vezes em competições de atletismo na TV. Se um atleta for PERFEITO
pode-se ver a rotação ao redor de um eixo, aterragens perfeitas, e esses momentos de
espetáculo quando tudo parece ser fácil. Frequentemente a única coisa esmagando as
esperanças do atleta é a agitação final dos pés quando aterra levemente... fora de equilíbrio.
Manter um equilíbrio é principalmente coordenado por três sistemas. O primeiro é
o vestibular ou sistema auditivo, localizado no interior da orelha, que age como um
"equilíbrio do carpinteiro" para mantê-lo nivelado. O segundo sistema de equilíbrio usa
nervos chamados “proprioceptores” que são localizados nos músculos, tendões, e rótulas.
Dão-lhe consciência da sua posição do corpo num espaço tridimensional. E finalmente, há o
sistema visual, que envia sinais dos olhos ao cérebro sobre a posição do corpo.
Antes de mais, veja se o movimento real da dança pode fazê-lo pensar que estão
equilibrados, quando anda de pé a pé. Tente dançar as suas coreografias lentamente,
sozinho, assegurando-se de que está seguro em cada passo, e equilibrado em pivôs e voltas.
Use a pressão no chão para o equilíbrio, foca os seus olhos, e encontra o teu centro.
Gradualmente vá aumentando o ritmo ainda sozinho. Então faça a mesma coisa com seu
parceiro (a), começando lentamente, verificando cada passo e ação para o equilíbrio.
Lentamente aumente o ritmo com o seu parceiro (a).
3. APOIOS
4. DINÂMICA POSTURAL
1. PESO
É a energia, força muscular usada na resistência do peso do corpo.
É uma ação básica de esforço do movimento ligado aos dois elementos fortes ou
firmes e leves ou toques suaves; refere-se à resistência do corpo pesado ou leve.
A atitude firme resulta em movimentos vigorosos. A atitude leve consiste no esforço
de uma resistência fraca ao peso de uma sensação de movimento leve ou pela ausência de
peso.
ATIVIDADES:
Movimentos de alternância entre as duas atitudes, experiências resultantes do uso
dos contrastes como pisar leve ou vigoroso, socar e acariciar.
2. TEMPO
Elemento necessário à observação das ações corporais que se processam durante
um período de tempo e podem ser medidos com exatidão pelos seguintes aspectos:
VELOCIDADE: rápida, normal, lenta, entre outras;
RITMO: acelerado, retardado, moderado, presto (rápido), prestíssimo em relação
direta com as sequências de movimento;
PAUSA: retenção de movimentos por um espaço de tempo como no movimento em
potencial;
ACENTO: conotação de ênfase dado à execução do movimento e se expressa na
unidade de tempo;
UNIDADE: de tempo é a distribuição das sequências de movimento pela divisão dos
mesmos pelos compassos: binário, ternário e quaternário da unidade de tempo
proposta.
ATIVIDADES:
Uso de movimentos em experiências de rapidez e súbitos que envolvem o corpo
como um todo ou parte do mesmo (saltos, piruetas, contrações e torções rápidas do tronco).
A exploração da qualidade lenta pode se processar através de encontros ou
separações de partes do corpo (gestos lentos e movimentos integrados ao ritmo
respiratório).
TEMPO-RITMO
O Ritmo é:
A distribuição dos elementos no espaço em suas partes e no todo e pela combinação
de elementos formando grupos;
A força potente que liga vários elementos da Dança dentro de uma estrutura
harmoniosa e unificada;
A cadência do corpo para vencer a gravidade da terra;
A distribuição da velocidade: acelerar, retardar e parar;
A sensação interior, emocional, filosófica e psicológica do ser.
Pode ser individual ou grupal.
O ritmo individual no movimento são as interações de forças das contrações
musculares pela distribuição de energia que refletem no movimento.
O ritmo do grupo é a forma conjunta de distribuição dos movimentos na inter-relação
sincronizada de distribuição da energia, da força, da intensidade e da velocidade da força e
da reação da energia. Geralmente são conseguidos por reações de ações estimuladas por
vibrações acústicas.
Na Dança o ritmo é a disposição harmônica entre o movimento em potencial e o
movimento liberado em diferentes intensidades, vibrações e velocidade da reação destes
estados de movimento.
CARACTERÍSTICAS DO RITMO
3. ESPAÇO
É o lugar que o corpo ocupa na base chão ou ar executando formas (angulares,
torcidas, circulares) com seu contorno de massa e/ou a expansão dos movimentos nos
planos, direções, extensão e sentidos.
O sistema de alavancas permite o corpo tomar lugar no espaço fazendo com que o
mesmo alcance a distância e extensão do corpo:
Nos planos do corpo em relação ao espaço frontal, sagital e horizontal;
Nas direções do espaço – direita, esquerda, frente, atrás, lado e suas vinte
combinações pelo espaço pessoal (kemisférico) e global ou em altura e
profundidade.
Consiste em uma aça de esforço onde a atitude pode ser indireta, flexível ou direta
percorrendo um caminho em linha reta, refere-se à direção do movimento em expansão ou
plasticidade.
Elemento do esforço de uma atitude direta: movimentos com linhas
estendidas no espaço em várias direções e diversos pontos do espaço com
uma consciência corporal global.
Elemento do esforço flexível: movimentos ondulados, gestos que envolvem o
espaço circundante ao corpo ou sensação de estar em toda parte.
ATIVIDADES:
Deverão ser criadas evitando imitações ou movimentos estereotipados.
4. FLUÊNCIA
É o controle ou expansão do movimento ou das partes do corpo pelos centros
nervosos em relação à reação de estímulos internos e externos. Depende de uma
coordenação muscular mais fina e requintada para responder com precisão e clareza à
execução dos movimentos seqüenciais.
É o primeiro fator observado no desenvolvimento do agente. Ao se observar um
bebê, é possível ver seus movimentos de expansão e contração; é a fluência se manifestando
com qualidades de esforço liberadas e/ou controladas. Ele apenas "flui", sem muito domínio
deste fluir do movimento. A tarefa do fator Fluência é a integração (tarefa refere-se ao
aspecto que o fator de movimento auxilia a desenvolver). A integração do movimento traz
sensação de unidade entre as partes do corpo. A atitude relacionada à Fluência é a
progressão do movimento, que pode ser livre ou contida, informando (informação refere-se
ao aspecto de participação de atitude interna no movimento) o como do movimento: mais
ou menos integrado (liberado) ou mais ou menos fragmentado (contido).
FLUXO LIVRE: fluente e incontrolável é reconhecido em uma ação difícil de ser
interrompida subitamente como em rotações, saltos, rolamentos; consiste em um fluxo
libertado e na sensação de fluidez do movimento. Qualidade livre é descrita como: fluente,
abandonada, continuada, expandida.
FLUXO CONTIDO: de fluência controlada, organiza-se numa prontidão interna para
parar a ação a qualquer movimento dado cuja fluência parece fluir para trás, ou seja, numa
direção contrária a da ação. Qualidade contida é descrita como: cuidadosa, restrita, contida,
cortada, limitada.
ATIVIDADES
Certas experiências de esforço pela ativação e pela libertação do fluxo ou fluir para
fora, em sequências que envolvem correr, rolar, saltar, crescer, encolher – sem pausa entre
uma ação a outra ação total como ocorre no movimento de uma substância fluida.
O CORPO NA DANÇA
O CORPO NO ESPAÇO
Direções
Frente
Esquerda frente Direita frente
Esquerda Direita
Esquerda atrás Direita atrás
Trás
BASES DE SUSTENTAÇÃO DO CORPO
POSIÇÕES DO CORPO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS