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Resumo:
Três modelos principais: balança comercial favorável, pacto colonial e protecionismo.
A Europa estava a passar por uma grave escassez de ouro e prata, não tendo, portanto,
dinheiro suficiente para atender ao volume crescente do comércio
Bulionismo: a acumulação de metais preciosos influencia no aumento da riqueza da
nação.
Protecionismo alfandegário: procura de uma balança comercial favorável e de proteção
da indústria nascente.
Colonialismo: monopólio => acesso a matérias-primas e venda de produtos
manufaturados.
Estado intervencionista.
Expansão do comércio interno decorrente dos excedentes da produção rural e do uso da
moeda.
Crédito e a promoção de empreendimentos mercantilistas.
A política mercantilista advinha de uma união entre a Coroa e a burguesia mercantil.
Disputa pelos rendimentos do comércio entre os mercantilistas e os proprietários de
terra.
A Coroa também buscava os seus lucros por meio de tributos.
Lei de Gresham: fuga de moeda para o exterior. Uma moeda sobrevalorizada (ouro:
guardado em casa) expulsa uma moeda subvalorizada (prata: usada no comércio). De
acordo com esta lei, as boas moedas são exportadas ou derretidas para se capitalizar o seu
valor de mercado mais alto no câmbio estrangeiro. Para evitar isso, os mercantilistas
ingleses reivindicavam do governo que este emitisse moedas de peso padronizado, que as
taxas de câmbio fossem reguladas compulsoriamente, e que houvesse a proibição de
exportação de moeda da Inglaterra para deter a evasão de metais preciosos.
Introdução ao Mercantilismo:
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercantilismo)
Estes intermediários eram vistos como seres problemáticos, que fraudavam preços para
lucrar nas transações. Logo, a concorrência entre os produtores e os comerciantes era desigual, o
que Braudel diz que é uma “lei essencial da chamada economia de mercado” (BRAUDEL,
1987:37), onde o comerciante tem duas vantagens:
Dessa forma, o comércio ganha nova força e operações de negócios mercantis são
ampliados. Mesmo com a usura ainda sendo proibida pela Igreja Católica, judeus já haviam
praticado atividades de empréstimo de crédito com a intenção de lucrar com juros desde séculos
antecedentes. E, inspirados por esta prática, grandes famílias italianas – como os Médici de
Florença – ampliaram os instrumentos de crédito para comerciantes como forma de lucrar das
transações. Portanto, Braudel diz que é natural que neste ambiente as feiras públicas acabariam
saindo perdendo dos comerciantes que realizam transações buscando lucro (BRAUDEL,
1987:21). E, incentivados por interesses financeiros, desenvolveram-se enfim os “private
markets”, em oposição aos “public markets” (BRAUDEL, 1987:21-22). Braudel conclui esta
proposição ao dizer que se compararmos a economia europeia com as economias do resto do
mundo, o desenvolvimento da economia europeia se deu devido “à superioridade de seus
instrumentos e de suas instituições: as Bolsas e as diversas formas de crédito” (BRAUDEL,
1987:25).
Uma vez que a burguesia havia se consolidado na Europa, os grandes comerciantes
tiveram a possibilidade de monopolizar o comércio, e não atuar apenas no mercado interno, mas
de fato importar e exportar produtos para civilizações no mundo inteiro. Isso se tornou não
apenas possível, mas propício de acontecer, pois os grandes comerciantes não necessitavam
utilizar mais somente seus próprios capitais para realizarem transações comerciais, mas o crédito,
dinheiro de outros (BRAUDEL, 1987:40). Devido às proporções que tomaram as transações
destes comerciantes, eles passaram a ser chamados de negociadores, homens de negócio, e suas
atividades começaram a ser diversificadas em diversos setores com o intuito de limitar seus
riscos, seja em especiarias, alimentos, tecidos, câmbios, entre outros (BRAUDEL, 1987:41).
Braudel conclui o segundo capítulo do seu livro A dinâmica do capitalismo ao dizer que:
Mercantilismo: Anotações:
Evolução do Pensamento Economico: (Laura Mabel Lacaze)
Aula 1:
-A riqueza passa de ser considerada a mercadoria enquanto bem de uso para a mercadoria
como bem ---de troca.
Lei de Gresham: existem moedas boas e moedas ruins. As moedas más substituem as
moedas boas:
“É um princípio económico que diz que uma moeda sobrevalorizada (tem um valor
determinado por uma autoridade monetária acima do de mercado) expulsa uma moeda
subvalorizada (tem um valor determinado pela mesma autoridade abaixo do de mercado). Por
exemplo, as pessoas usavam mais a prata para fins comerciais e guardavam o ouro em casa
quando havia um bimetalismo entre as duas moedas/metais fora da realidade do mercado.
Mesmo principio aparece quando são analisados câmbios sem sentido com a realidade, como por
exemplo, o câmbio entre o Bolívar venezuelano e o Dólar dos Estados Unidos. A grande
diferença entre o câmbio oficial e o câmbio real causa uma escassez de dólares na Venezuela.De
acordo com esta lei, as boas moedas são exportadas ou derretidas para se capitalizar o seu valor
de mercado mais alto no câmbio estrangeiro”.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Gresham