Campo de Conhecimento: Educação/Métodos, Técnicas e Prática de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura de Língua
Portuguesa:
1. A constituição da disciplina Língua Portuguesa e Literatura no currículo escolar brasileiro;
2. A formação do leitor e produtor de textos no ensino de Língua Portuguesa e Literatura; 3. A formação do professor de Português e Literatura no contexto educacional contemporâneo; 4. Reflexões acerca do método e da metodologia no ensino de Língua Portuguesa e Literatura; 5. Pesquisas e tendências atuais no ensino de Língua Portuguesa e Literatura: das relações intersemióticas às mediações tecnológicas; 6. Teoria, história e ensino da Literatura; 7. O ensino de Literatura para a infância: da educação infantil ao ensino fundamental; 8. Fundamentos e metodologia de alfabetização e letramento; 9. O ensino de Língua Portuguesa nos anos iniciais; 10. A questão do ensino da gramática do português no ensino fundamental e médio.
A constituição da disciplina Língua Portuguesa e Literatura no currículo escolar brasileiro
Para tratar da constituição da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura no currículo escolar brasileiro, temos
2. A formação do leitor e produtor de textos no ensino de Língua Portuguesa e Literatura
Breve história do ensino de Língua Portuguesa no Brasil Por Márcia Pimentel Educação jesuítica e não jesuítica Reforma de Pombal Família real e os centros de transmissão de saber Independência do Brasil e o ensino da “língua nacional” – o português e sua literatura começaram a ser adotados no currículo oficial do ensino secundário 1854 – reforma educacional Couto Ferraz – textos estrangeiros substituídos por autores portugueses e brasileiros 1871 – o exame de Língua Portuguesa obrigatório nas faculdades do Império Nesse mesmo ano – cria-se o cargo de professor de Português – o que faz alguns considerarem isso o marco inicial do ensino oficial da língua vernácula Crítica ao ensino de português ancorado no latim – 1919 – Said Ali – publicação – partia do português arcaico para chegar no português moderno e não do latim A acolhida dessa ideia – final da década de 1930 – Gramática Histórica de Ismael de Lima Coutinho Década de 1940 – falta de consenso de como se ensinar a língua portuguesa – cada professor estabelecia seu próprio planejamento e ensinava o que julgava mais importante 1950 – Mattoso Câmara Governo federal – grupo de gramáticos com a tarefa de padronizar os termos técnicos 1959 – NGB – Nomenclatura Gramatical Brasileira Com a expansão do ensino – década de 60 – novos desafios o O perfil dos alunos mudou o Demanda por novos professores o Proliferação de faculdades particulares sem planejamento e fiscalização – comprometendo a qualidade Com a LDB de 1971 – Comunicação e expressão em Língua Portuguesa (5ª a 8ª série) o Consequência – os exercícios de expressão oral passam a integrar boa parte dos livros didáticos o Textos literários mais elaborados substituídos por crônicas de linguagem coloquial o No currículo escolar, só no 2º grau tem-se a disciplina Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Década de 1980 – péssimo rendimento dos alunos – coloca em xeque o modelo adotado em 1971 o Extingue-se a disciplina de Comunicação e expressão e volta a de Português A partir de 1985 – discussão sobre o uso da gramática e das normas cultas o Crítica ao ensino da língua – Bechara e Luft Século XXI – concepção da língua com diversos usos e como instrumento de enunciação, discurso e intercomunicação o O aluno – agente ativo, autônomo e construtor de suas próprias habilidades e conhecimentos o Processos de leitura e escrita – resultado da interação entre autor, texto e leitor
História literária e ensino de literatura brasileira: as armadilhas curriculares
Profa. Dra. Vanderléia da Silva Oliveira - UENP-FAFICOP-FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA-PR Entraves na relação entre história literária e literatura brasileira como disciplina escolarizada Formação dos professores – abordagem meramente diacrônica e linear Associação ente história literária e escola – data do século XIX e permanece até hoje o Primeiras histórias literárias organizadas conforme critério cronológico e político – ligado a projetos de afirmação da identidade nacional o Esse processo de autonomia associado ao de Institucionalização do ensino de literatura Anos 30 do século XX – desde o século XIX – realizado apenas em escolas secundárias