Вы находитесь на странице: 1из 286

N o r b e r t E lia s

J o h n L . S c o ts o n

E s t a b l e c i d o s

y m a r g i n a d o s

T ra d u cció n de
V íc to r A lta m ira n o
Prim era edición en inglés, 1965
Prim era edición en inglés, Sage (con introducción y apéndices), 1994
Prim era edición en español (con base en la anterior), 2016

Elias, N orbert, y John Scotson


Establecidos y m arginados. U na investigación sociológica sobre
problem as com unitarios / N orbert Elias, John S co tso n ; pról. d e Tatia-
na Savoia L a n d in i; trad. Víctor A ltam irano. — M éxico : FCE, 2016
293 p . ; 21 x 14 cm — (Sección de O bras de Sociología)
Título original: The Established and th eO u tsid ers. A Sociologi-
cal E nquiry into C o m m u n ity Problem s
ISBN 978-607-16-2573-1

1. Suburbios — G ran Bretaña — Estudio de casos 2. G rupos so­


ciales — G ran Bretaña — Estudio de casos 3. M arginación 4. Sociolo­
gía I. Scotson, John, coaut. II. Savoia Landini, Tatiana, pról. III. A lta­
m irano, Víctor, tr. IV. Ser. V. t.

L C H N 385.5 Dewey 305 E546e

Distribución mundial

D iseño de portada: Paola Álvarez Baldit

D. R. © 1965, N o rbert Elias y John L. Scotson

Título original: The Established and the Outsiders. A Sociological Enquiry into
Community Problems, publicado en 1994 p o r Sage Publications Ltd, Londres.
© 1994, N orbert Elias Foundation

The Established and the Outsiders. A Sociological Enquiry into Community


Problems fue publicado originalm ente en 1965 p or Frank Cass & Co. Ltd,
Londres. © 1965, N orbert Elias y John L. Scotson. “Ensayo teórico sobre
las relaciones entre establecidos y m arginados” fue publicado originalm ente
en la edición holandesa del libro com o “D e gevestigden en d e buitenstaanders”,
p o r H et Spectrum , U trecht y A ntw erp, 1976. © 1976, N orbert Elias.

D. R. © 2016, Fondo de C ultura Económica


C arretera Picacho-A jusco, 227; 14378 México, D. F.
Em presa certificada ISO 9001:2008

C om entarios: editorial@ fondodeculturaeconom ica.com


w w w .fondodeculturaeconom ica.com
Tel. (55) 5227-4672

ISBN 978-607-16-2573-1

Im preso en M éxico • Printed in M éxico


A nuestros amigos en el Departamento
de Sociología de la Universidad de Leicester,
quienes nos proporcionaron mucha ayuda
y grandes estímulos.
S u m a r io

Prólogo, p o r T atian a Savoia L a n d in i 11


Presentación, p o r S tep h en M e n n e ll 21
Prefacio 23
Introducción: Ensayo teórico sobre las relaciones
entre establecidos y m arginados 27

I. C o n s id e ra c io n e s so b re e l m é to d o 73
11. R ela cio n es v e cin a le s e n c o n s tru c c ió n 87
III. Im a g e n g en era l d e la zo n a 1 y la zo n a 2 99
IV. L as fa m ilia s m a tro c é n tric a s d e la z o n a 2 119
V. A s o c ia c io n e s lo ca les y la «red d e v ieja s fam ilias» 128
V I . Im a g en g en era l d e l a zo n a 3 149
V II. O b se r v a c io n e s so b re el c h ism e 168
V I II. Jóvenes e n W in s to n P arva 186
IX. C o n c lu sio n e s 230

A pén d ices 261


Bibliografía seleccionada 279
Índice analítico 287
Índice general 293
P r ó lo g o

Establecidos y m arginados1 es el resu lta d o d e u n estu d io lle v a d o


a ca b o p o r N o r b e r t Elias y John L. S co tso n a fin ales d e la d éca d a
de 1950 e in icio s d e 1960 , y p u b lic a d o e n 19 6 5 . E l te x to , o rig i­
n a lm en te escrito e n in glés, estu d ia u n a p e q u e ñ a c o m u n id a d si­
tuada e n el área ce n tra l d e In glaterra. E n u n p r in c ip io la in v e sti­
g a c ió n ten ía c o m o tem a d e interés la d elin cu en cia . John S co tso n
trabajaba a llí c o m o p ro fe so r y lo s h ab itan tes d e la ciu d a d lla m a ­
ron su a te n ció n acerca d el h e c h o d e q u e el n iv e l d e d e lin cu e n cia
era m a y o r e n u n o d e lo s b a rrio s. L a p e q u e ñ a c o m u n id a d e stu ­
diad a, u n a zo n a in d u stria l en e x p a n sió n a la q u e lo s a u to re s d e ­
n o m in a ro n a q u í c o m o W in s to n P arva , esta b a fo r m a d a p o r tres
b a rrio s d istin to s. L a zo n a 1 era co n sid e ra d a c o m o la « m ejor p a r­
te», u n b a r rio d e cla se m ed ia. L as z o n a s 2 (la «aldea») y 3 (la
U rb a n iz a c ió n ) e r a n áreas o b re ra s, sin m u c h a d ife r e n c ia e n tre
ellas e n té rm in o s d e ren ta , tip o s d e o c u p a c ió n p ro fe sio n a l y c la ­
se social. Si se to m a c o m o b a se la teo ría so c io ló g ic a h e g e m ó n ica
de la ép o ca , q u e v e ía e n la clase e c o n ó m ic a el p rin c ip a l fa c to r de
d ife re n cia ció n so cia l, sería d e esperar q u e las zo n as 2 y 3 tu v ie ­
ran m u c h o e n c o m ú n y q u e la d iferen cia m ás n o tab le fu e ra en tre
ellas y la zo n a 1.

' El término eliasiano Outsiders ha sido traducido de varias maneras: marginados,


extraños, forasteros, incluso se ha optado por dejar sin traducción este término. Hemos
decidido traducirlo como marginados, por tratarse de la traducción que cuenta con un
uso más extendido en la comunidad eliasiana, con la advertencia de que este término
incluye todos estos matices, pues se refiere a «los que no son del lugar», los ajenos, y por
tanto, extraños para la comunidad establecida, lo que, finalmente, los vuelve margi­
nados [E.].
N o ob stan te, el s o c ió lo g o es u n d e stru c to r d e m ito s2 al que
to ca d o m e stica r la realid ad . Y en este ca so la re alid ad e n c o n tra ­
da fu e m u y d iferen te d e la esperad a: ta n to lo s h a b ita n tes de la
zo n a 1 c o m o lo s d e la zo n a 2 co n sid era b a n q u e ten ía n u n estatus
su p e rio r a los d e la zo n a 3. A partir d e esa c o m p ro b a c ió n , el in ­
te ré s d e la in v estig a ció n se tra sla d ó d e la d e lin cu e n cia h a c ia el
p ro b le m a m á s g en era l d e la rela ció n en tre d iferen tes g ru p o s de
una m ism a co m u n id a d .
E lias es u n crític o d e la so c io lo g ía m arxista. E n E l proceso de
la civilización. Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas, su
o b ra m a g n a , n o so n p o cas las críticas q u e h a ce a esa lín ea te ó ri­
ca. E n Establecidos n o es diferente. L os d iferen cia le s d e p o d e r,
d ice, n o son p r o d u c to so la m en te d e la p o se s ió n m o n o p o lista de
o b je to s n o h u m an os (arm as o m ed io s d e p ro d u c c ió n ), sin o q u e
d eb en ser c o n sid e ra d o s los a sp ecto s fig u ra cio n a le s d e los d ife ­
ren cia les d e poder.
L a zo n a 2 era u n b arrio o b re ro an tigu o, h a b ita d o p o r fa m i­
lias q u e v iv ía n en la r e g ió n d esd e tie m p o a trá s y cre ía n fo rm a r
p a rte d e u n lu g a r q u e, d esd e su p u n to d e v ista , les p erten e cía . La
zo n a 3 era u n b a r rio n u ev o , c o n h ab itan tes re c ié n lle g a d o s, v is ­
to s c o m o fo rastero s. F u e e n esa rela ció n — en tre lo a n tig u o y lo
n u e v o — q u e N o rb e rt E lias v io u n p ro b le m a s o c io ló g ic o q u e v a ­
lía la p en a ser estu d iad o . L a rela ció n en tre lo a n tig u o y lo n u e v o
aparece e n c o n fig u ra cio n e s recu rren te s, n o sólo en fu n c ió n d e la
u rb a n iza ció n y la in d u stria liz a c ió n , sin o tam b ién d e g u e rra s y
revo lu cio n e s. E stu d io s so b re g ru p o s d e las clases alta y m e d ia
m u ch a s ve ce s h a ce n alu sio n e s a la cu e stió n d e la a n tig ü e d a d de
las fam ilias y a lo s n u e v o s rico s. R estaba, p o r tan to, estu d iar esa
cu e stió n en la rela ció n en tre g ru p o s d e la clase trab ajad ora.
La so c io lo g ía , d esd e el p u n to d e vista d e E lias,3 trata lo s p r o ­
b lem as d e la so cie d a d , y la so c ie d a d n o es o tra c o s a q u e la c o n fi­
g u ra c ió n fo r m a d a p o r lo s in d iv id u o s. E l té r m in o co n fig u ra ció n
se u tiliza a q u í c o m o co n tra p u n to a la n o c ió n d e horno clausus, la
cu a l, e n su e n ten d im ien to , p re d o m in a b a en la so c io lo g ía d e fi­
n ales d el sig lo x i x y p rin cip io s d el x x . L a crítica d e E lias está
2 Norbert Elias, Introdufáo a sociología, Edi¡¡:oes 70, Lisboa, 1970.
' Idem.
o r ien ta da hacia el e n te n d im ie n to d e q u e in d iv id u o y so c ie d a d
e x istirían c o m o en tes sep ara d o s, d o n d e el in d iv id u o es u n ser
ato m iza d o y c o m p le ta m e n te a u tó n o m o en re la ció n c o n lo so cial.
A l u tiliza r el co n c e p to d e co n fig u ra ció n , E lias q u e ría c o n tr a ­
p o n erse a esa d u alid ad . L a c o n fig u ra c ió n exp resa la im ag en d el
ser h u m a n o c o m o p e rso n a lid a d ab ierta q u e p o se e a u to n o m ía
relativa e n rela ció n c o n o tra s p erso n a s, p e ro fu n d a m e n ta lm e n te
se o rien ta h a cia ellas y d e ellas es d ep en d ien te. P u e d e d efin irse
c o m o u n a « C o m p o sic ió n d e u n o s se res h u m a n o s o r ie n ta d o s
de m an era recíp ro ca y m u tu a m e n te d ep en d ien tes» .4 L a c u e s ­
tió n de la in terd ep en d en cia es, p o r tanto, cen tral en la d efin ició n
de co n fig u ra ció n , o b je to d e la so cio lo g ía . D e esa fo rm a , n o se
puede e stu d ia r la c o n fig u r a c ió n so la m en te a p a rtir d e sus e le ­
m en to s, sin o q u e lo q u e el s o c ió lo g o d eb e a te n d er es las relacio­
nes de in terd e p en d en cia fo rm a d a s p o r lo s in d iv id u o s/
El p o d er, ta l c o m o E lia s lo co m p re n d e — n o a lg o q u e u n a
perso n a d eten ta, u n a co sa , sin o u n a ca racterística estru ctu ra l de
las rela cio n es— , está p resen te e n to d a rela ció n h u m a n a. E l n iñ o
y hasta el b eb é tie n e n p o d e r so b re lo s p a d res (o b viam e n te , d es­
de q u e ésto s le a trib u ye n v a lo r).6 L a re la ció n en tre escla v o y se ­
ñ o r es ta m b ién u n a rela ció n d e p o d e r, p o r cierto , m u y d esigual.
Lo m ism o la rela ció n en tre a m ig o s, v e c in o s, parejas, así c o m o la
relació n e n tre E stad o s, en tre g ru p o s c o rp o ra tiv o s y en tre p a rti­
d os p o lítico s. E n sus o bras, E lias h a b la d e equilibrio de p o d e r y
cam bios en la balanza de poder, y a cen tú a n o só lo el ca rá cter re-
lacio n a l sin o ta m b ié n el p ro c esu a l im p lícito.
El estu d io c o n d u c id o en W in sto n P a rv a es, p o r tanto, u n estu ­
dio de las relaciones establecidas en tre lo s in d ivid u o s y en tre los
diferentes gru p o s, lo q u e sign ifica, necesariam ente, el estu d io de

’ Norbert Elias, The Civilizing Process. Sociogenetic and psychogenetic investiga-


tions, Blackwell, Massachusetts, 2000, p. 482. [Ed. en español: El proceso de la civiliza­
ción. investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas, 3a ed., pref. de Gina Zabludovsky,
trad. de Ramón García Cotarelo, fce, México, 2009, 674 pp.]
' Norbert Elias, introdupáo a sociología, op. cit, pp. 78-79.
“ Norbert Elias, «The civilizing of parents», en Johan Goudsblom y Stephen Men-
nell (eds.), The Norbert Elias Reader. A biographical selection, Blackwell, Oxford, Reino
Unido, 1998. [Ed. en español: La civilización de los padres y otros ensayos, Norma, San­
ta Fe de Bogotá, 1998.]
las relaciones de poder. A llí, lo s diferenciales d e g rad o d e co h esió n
interna y de co n tro l co m u n ita rio ten ían gran im p ortan cia en la re­
lació n d e fu erza s en tre lo s grupos. Sólo gracias al p o te n cia l de co ­
hesión y a la a ctiv a c ió n de ese p o te n cia l p o r m e d io del c o n tro l so­
cial, los a n tigu o s resid entes co n segu ían reservar ca rgo s im portantes
para su p rop io g ru p o y exclu ir de ellos a los residentes de o tra área.
El chism e era u n a d e las principales «armas» utilizadas p o r el g ru ­
p o establecido para exclu ir y estigm atizar a los o tro s grupos.
L a rela ció n en tre in d iv id u o y so cie d a d , so c io g é n e sis y p s ic o ­
g én esis, p a s a n d o p o r la d iscu sió n s o b r e h abitus o se g u n d a n a tu ­
ra leza , es u n a d e las d iscu sio n e s caras a E lias y p e rm e a sus o b ras
m ás im p o rtan te s, d esd e el in icio h asta el fin d e su vid a . L a e tn o ­
g ra fía re a liza d a en W in s to n P a rv a — o sea, la m ira d a d irig id a a
las rela cio n es co n creta s, a las e x p resio n es d e lo s m ie m b ro s d e la
c o m u n id a d y d e su s d iferen tes zo n a s resid en cia les, e n su m a , el
n ivel m ic r o — p e rm ite c o m p re n d e r m e jo r a lg u n a s a firm a cio n es
d e E lias en o b ra s d e ca rá cter m ás g en era l, c o m o E l p roceso de la
civilización. Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas o Los
alem anes. E n su o bra se m in al, Elias habla so b re la fo r m a c ió n del
habitus y d e la fo rm a c ió n del eg o y el su p e reg o p o r m e d io d e la
coacción externa a la autocoerción. E n Establecidos, los autores
m u estra n c ó m o , m ás q u e u n a cu e s tió n d e co h e sió n interna, q u e
p e rm itía m o n o p o liz a r los ca rg o s m ás im p o rtan te s, los h a b ita n ­
tes d e la zo n a 3 «no p o d ía n co n tra a ta ca r p o rq u e, h a sta cierto
p u n to , su co n cien cia estaba del lad o d e sus d etractores».7 A l p la n ­
tear la cu e s tió n d e la fo rm a ció n del habitus e n eso s térm in o s,
a so cia d a a la rela ció n e n tre lo s in d iv id u o s y en tre lo s g ru p o s,
p e rc ib im o s u n a v e z m ás la d istan cia en tre la so c io lo g ía eliasian a
y la m arx ista . L o s ch ism es e in trigas h e ch o s e n co n tra d e las p e r­
so n as d e la n u e v a u rb a n iz a c ió n ejercían p o d e r so b re éstas pu es,
p o r m ás a m a n tes d el o rd e n q u e fu era n , c o n co rd a b a n c o n esa
o p in ió n q u e te n ía n lo s a n tig u o s h ab itan tes d e W in s to n P arva
resp ecto d el n u e v o barrio. Se a v erg o n za b a n cu a n d o se les a c u ­
saba d e fech o ría s o d e cu a lid a d e s n e ga tiv as q u e só lo se e n c o n ­
tra b a n efe ctiv a m e n te en la « m in o ría d e lo s peores».

7 Véase infra, p. 181.


C o m o ejem p lo d e E l proceso de la civiliza ción — p a ra e l q u e
Elias e s crib ió u n a n u e v a in tro d u c c ió n e n 1968 , q u e pasó a in te ­
grar las fu tu ra s e d icio n e s y tra d u c c io n e s del lib ro — cerca d e i o
años d esp u és d e la p rim e ra p u b lic a c ió n d e Establecidos, E lias e s­
crib ió u n en sa yo riq u ísim o , titu lad o «E nsayo te ó rico so b re las
relacio n es esta b lecid o s-m a rg in a d o s» , q u e ap are ce c o m o in tro ­
d u c c ió n en esta ed ició n . E n ese en sayo, E lias en fa tiza y d esa rro lla
m ás a fo n d o la cu estió n y a plan tead a e n el texto o rig in a l, en el q u e
en tien d e la rela ció n e sta b le cid o s-m a rg in a d o s c o m o u n tem a h u ­
m ano universal. N o es raro que m ie m b ro s d e g ru p o s m ás p o d e ­
ro so s q u e o tro s g ru p o s in terd ep en d ien tes se v e a n a sí m ism o s (se
au torrepresenten ) c o m o h u m a n am en te su periores. W in s to n P ar­
va pasa a ser, p o r tan to, u n lab o rato rio , u n « p a ra d ig m a e m p íri­
co». L as rela cio n es raciales, étn ica s, d e g é n e ro , en tre relig io n es,
en tre p aíses, d e ed ad , d e clase so cia l, en su m a , las rela cio n es q u e
im p liq u en g ra n d es d esig u a ld a d es e n la b a la n za d e p o d e r, p u e ­
d en ser ilu m in a d a s a p a rtir d e ese estu d io.
El p o sfa cio a la e d ic ió n a lem a n a , escrito p o c o an tes d e su
m u erte, e n 1990, sig u e la m ism a lín ea d e l p re fa cio referid o en el
p árrafo an terio r: u n a reflex ió n a c e r c a d e l a lc a n ce d e la rela ció n
establecid os-m argin ados. A u n q u e este texto n o esté in clu id o e n la
presente ed ició n , v a le d ecir a lgu n as p a la b ra s resp e cto a él. E n ese
texto , E lias p o n e én fasis en u n a cu e s tió n m u y d iscu tid a e n E l
proceso de la civilización, p ero q u e ta l v e z p u e d e p asar in a d vertid a
en Establecidos y marginados: la rela ció n c o n la eta p a e n el d e s­
a rro llo so cia l d e la o rg a n iz a c ió n d e la v io le n c ia física. E ste tem a
vie n e al ca so al co m p a ra r las c o n fig u ra cio n e s e sta b lecid o s-m a r-
g in ad o s en W in s to n P arva y e n M a y co m b , c o m u n id a d retratad a
en el lib ro M a ta r un ru iseñ or d e H arp er Lee. E n el caso d e la
n o vela, la rela ció n es en tre b la n co s y n e g ro s, en el su r d e lo s E s­
tad o s U n id o s, en la é p o c a d e o rg a n iza cio n e s racistas d e l t ip o d el
K u -K lu x -K la n , cu a n d o lo s n egro s n i siqu iera p o d ía n en co n tra r
p ro te cc ió n legal en asu n to s d e v io le n c ia c o m e tid a p o r b la n co s.
E n W in s to n P arva, la rela ció n en tre e s ta b lecid o s y m a rg in a d o s
está lib re d e v io le n c ia física, en tan to q u e e n M a y c o m b to d o s los
m iem b ro s d el establishm ent, to d o s lo s h o m b re s b la n co s, tie n en
acceso a a rm as d e fu e g o , lo q u e era n e g a d o a lo s n e gros.
A sí, lo q u e te n e m o s es ju sta m e n te la d is c u sió n re sp e cto d e la
u n iv e rsa lid a d d e la rela ció n esta b le cid o s-m a rg in a d o s, p ero c o n ­
sid era n d o las esp ecificid a d es d e la co n fig u ra c ió n estu d iad a. E n
el caso, la p rin cip a l d iferen cia es relativa al m o n o p o lio d e la v i o ­
len cia y d e los im p u e sto s y, por tan to, a la etap a e n el p ro c e so de
la civ iliza ció n . D e c ir q u e la rela ció n e s ta b le cid o s-m a rg in a d o s es
u n tem a h u m a n o u n ive rsa l n o sign ifica, p o r tan to, ap lica r ese
c o n c e p to a crítica m en te. R e c o rd e m o s q u e el o b je tiv o d e la s o c io ­
lo g ía es com prender procesos y relaciones, y n o la m e ra c la sifica ­
ció n . L a reg u la rid a d d e las c o n fig u ra c io n e s e sta b lecid o s-m a rg i-
n a d o s p u e d e ser resu m id a d e la sig u ie n te form a: la e x clu sió n de
u n g ru p o p o r o tro d e las o p o rtu n id a d e s d e p o d e r y d e estatus,
e x clu sió n q u e p u e d e v a ria r en m o d o y g ra d o , ser to ta l o p arcial,
m ás fu e rte o m ás débil. L a rela ció n e sta b le cid o s-m a rg in a d o s se
m u estra fru ctífe ra para ilu m in a r procesos y relaciones q u e r e d u n ­
d en , p o r ejem p lo , e n a ctitu d es ra c is ta s o m a c h is ta s , y en to n ces
se re q u ie re la in v estig a ció n em p írica p a ra aclarar las e sp e c ific i­
d ad es d e ca d a u n a d e esas relacion es.
L a d iscu sió n m e to d o ló g ic a d el p rim e r ca p ítu lo d el lib ro
a yu d a en la tarea d e c o m p re n d e r c ó m o « p o n er e n práctica» la
so c io lo g ía eliasian a, o sea, c ó m o p ro c e d e r a una in v estiga ció n
em p írica q u e ten g a c o m o o rie n ta ció n teó rica la so c io lo g ía figu-
ra c io n a l o p ro cesu a l. L as reflex io n es so b re m e to d o lo g ía so n
p o c o u su a les e n lib ro s y te x to s escrito s p o r Elias. A l co m p re n d e r
q u e lo s m é to d o s y la m e to d o lo g ía d e b e n se rv ir a la teo ría , y n o
lo o p u esto ,' E lias y S co tso n u tiliza ro n u n a v a rie d a d d e m é to d o s
d e in v estig a ció n , tales c o m o la etn o g ra fía , la o b s e r v a c ió n p a rti­
cip an te, en trevistas, an álisis esp acial d e las zo n a s y b a rrio s de
W in s to n P arva , an álisis d o cu m e n ta l, esta d ísticas c rim in a le s y
en cu estas.
L o s d ato s cu a n tita tiv o s fu e ro n u tiliza d o s p a ra ve rifica r si las
v a riab les g e n e ra lm e n te rela cio n a d a s a d iferen cia s estru ctu ra le s
(d ife ren cia s p ro fesio n a les o d e renta, p o r eje m p lo ) eran su ficien -

' Nina Baur y Stefanie Ernst, «Towards a process-oriented methodology: modern


social science research methods and Norbert Elias’s figurational sociology», en Nor­
man Gabriel y Stephen Mennell (coords.), Norbert Elias and Figurational Research:
Processual 7hinking in Sociology, Wiley-Blackwell, Oxford, 2011, p. 119.
tes para ex p lica r las d iferen cia s d e estatus en tre los dos b a rrio s
o b rero s (zo n a s 2 y 3), p a ra co n c lu ir q u e a m b o s era n m u y s im ila ­
res. Elias e n tien d e el estig m a c o m o a lg o q u e c a ra c te riz a ciertas
relacion es, m ism a s q u e fo rm a n co n fig u ra cio n es. A l se r lo s c o n ­
cep to s d e c o n fig u ra c ió n y p ro c e so fu n d a n tes d e la so c io lo g ía
eliasian a, se h a ce n e cesa rio u tiliza r ta m b ié n técn ic a s cu a litativa s
c o n el fin d e p ro ced e r a la d iscu sió n fu n d a m en ta l acerca d e la
relació n en tre in d iv id u o s y en tre g ru p o s.
El estig m a , p o r tan to , s ó lo p u e d e ser en te n d id o a p a rtir del
estu d io d e u n a d eterm in a d a co n fig u ra c ió n , e n este caso, la p e ­
qu eñ a c o m u n id a d d e W in s to n P arva. L a etn o g ra fía y la o b s e r v a ­
ció n p a rticip a n te so n m é to d o s d e in v estig a ció n q u e resp o n d en
m u y b ien a p ro b lem a s so c io ló g ic o s p lan tead o s en esos té rm in o s,
en lo s q u e la n e c e sid a d es co m p re n d e r la p r o p ia in te racció n ,
para esto s fin es, «la m a n e r a en q u e lo s in d iv id u o s se a d h ie re n , el
có m o y el p o rq u é fo rm a n e n tre sí esta c o n fig u ra c ió n p a rtic u la r o
el có m o y el p o rq u é las co n fig u ra cio n es q u e form an ca m b ian y,
en a lg u n o s caso s, se d esarro llan » .9
La re a liza ció n d e en trev ista s y el an álisis d e lo s e n u n cia d o s
de lo s en trevistad os se h iciero n co n b ase en d os c o n c e p to s fu n d a ­
cio n ales d e su so c io lo g ía , c o n fig u ra c ió n y p ro c e so , lo cu a l aclara
la re la ció n en tre teo ría e in v estig a ció n em p írica . P o r ejem p lo , al
d is cu rrir so b re la co h e sió n y la a u sen cia d e ro c e en tre lo s m ie m ­
bros d e la zo n a 2, la «aldea», E lias a firm a q u e la ex p resió n fra n ca
de o p in io n es se im p ed ía p o r u n co n tro l m u tu o de los v ecin o s, que
p rem iab a la a d h e sió n a la creen cia co le ctiv a en el alto v a lo r d e la
«aldea» c o m o c o m u n id a d y d e su estilo d e vid a. E n o tro s té r m i­
nos, el p r o p io h a b la r d e lo s en trev ista d o s es a n a liz a d o c o n v ista s
a c o m p re n d e r su fo r m a c ió n y su c a rá c te r rela cio n a l, y esas p a la ­
b ras n o se to m a n c o m o a lg o ajen o a la d in á m ica d e la fig u ra ció n
en la q u e se insertan.
E n la v isió n de Elias, el análisis d e los datos cu an titativos y la
p osterior in v estiga ció n cu alitativa son co m p lem en tario s el u n o
d el otro. E n sus p rop ias palabras, «si n o se u tiliza n palabras co m o
in stru m en to s d e in v estig a ció n , las cifra s n o h a b la n p o r sí m is ­

’ Véase infra, p. 82.


m as» .10 A d e m á s de q u e la etn o g rafía y la o b se rv a ció n p articip ante
p erm iten co m p re n d er m e jo r las relacio n es en tre lo s habitantes,
tam b ién le d an a Elias la p o sib ilid a d d e co m p re n d er la d im en sió n
h istó rica; o m ejo r, p ara u tiliza r p alabras m ás afectas a la so c io lo ­
g ía eliasian a, la d im e n sió n procesu al, el p ro ceso d el h acerse, el
p ro ceso d e ca m b io . E n la c o n c e p c ió n d e Elias, la co m p re n sió n de
la relació n esta b lecid o s-m a rg in a d o s llen ó u n v a c ío en térm in o s
co n ce p tu a les e h izo p o sib le p ercib ir y exp licar la u n id a d e stru ctu ­
ral c o m ú n y las v a riacio n es d e ese tip o d e relación.
L a so c io lo g ía es u n a d iscip lin a m u ltip a ra d ig m á tica . T eorías
y lin a jes te ó rico s lu c h a n p o r o b te n e r re c o n o c im ie n to y le g itim i­
dad; el m a rx ism o , el in te ra c cio n ism o sim b ó lic o , la te o ría d e sis­
tem as, la te o ría fo u ca u ltia n a , la b o u rd iesia n a , so n só lo a lg u n a s
en tre ellas. L a teo ría eliasian a n o es diferente.
L in d e m a n n " d istin gu e al m en o s tres tip os d e teorías: i ) a q u e ­
llas teo ría s so cia le s q u e co n tien e n co n ce p to s g en era les resp ecto
a qu é es la so cied a d , cu á les co n ce p to s so n cen tra les p a ra el a n á li­
sis, c u á l es la n a tu ra leza d e la re alid ad y las p re su p o sicio n e s q u e
d eb en m o v ilizarse para com prend erla; 2) teorías d e alcan ce m ed io
q u e se c o n ce n tra n e n u n ca m p o tem ático e sp ecífico , u n p e rio d o
h istó rico y u n a r e g ió n g eo g ráfica. É stas d efin e n el m o d e lo del
p ro ceso so cia l restrin gid o a ese co n tex to so cio h istó rico ; 3) teorías
d e la so c ie d a d q u e in ten ta n caracteriza r so cie d a d e s al in tegrar
resu lta d o s d e va rio s estu d ios e n u n retrato teó rico m ás am p lio.
E n térm in o s d e teo ría so cia l, Elias u tiliza u n a so c io lo g ía figu -
ra c io n a l y p ro cesu a l. F ig u ra c ió n y p ro ceso so n lo s d os térm in o s
fu n d a cio n a les d e la so cio lo g ía e liasian a,12 su m o d o d e m ira r la
so cie d a d e interpretarla. L a rela ció n en tre esta b lecid o s y m a rg i­
n ad os p u ed e ser en ten d id a c o m o u n a teo ría d e a lca n ce m ed io , la
cu al debe ser d esarro llad a a p a rtir d e u n a in v estiga ció n em p írica ,

10 Véase infra, p. 84.


" Gesa Lindemann, “Theoriekonstruktion und empirische Forschung", en Herbert
Kalthoff, Stefan Hirschauer y Gesa Lindemann (eds.), 1heoretische Empine. Zur Rele-
vanz qualitativer Forschung, Suhrkamp, Fráncfort del Meno, pp. 165-187, 2008, citado
en Nina Baur y Stefanie Ernst, op. cit., pp. 122-123.
12 Tatiana Savoia Landini, «Main Principies of Eliass Sociology», en Fran;ois De-
pelteau y Tatiana Savoia Landini (coords.), Norbert Elias and Social 1heory, Palgrave
Macmillan, Nueva York, 2013.
p rob ad a e n situ acio n es diversas. E n tex to s c o m o H acia una teo­
ría de los procesos sociales, escrito hacia el fin al d e su vid a , Elias
trató d e estab lecer u n a teoría d e la so cie d a d al plan tear en u n n i­
vel de ab stracció n m a y o r d iscu sio n es in iciad as en E l proceso de la
civilización. E n la Sinopsis del Proceso, Elias y a había h ech o una
prim era tentativa d e establecer una teoría d e la so cied a d , p royecto
que trató de fu n d a m en ta r y q u e p ersigu ió durante toda su vida.
L a rela ció n en tre los tres n iv eles te ó ric o s d efin id o s antes es
de in terd ep en d en cia: in v estiga cio n es em p írica s a lim en ta n la d is­
cu sió n so b re la te o ría m ás a m p lia d e la so c ie d a d y ésta, u tiliza d a
co m o teló n d e fo n d o , a y u d a a situ ar y a a m p lia r el a lc a n ce de
d iscu sio n es m ás pu n tu ales. Establecidos y m arginados fu e e s c ri­
to m ás d e 20 añ o s d e sp u é s d e E l proceso de la civilización y se
co n fig u ra c o m o u n a im p o rta n te c o n tr ib u c ió n p a ra c o m p le m e n ­
tar asp ecto s q u e to d a v ía n o h a b ía n s id o in clu id o s en e sta teo ría
de la so cied a d . A d esp e ch o d e d efin ir la « d ism in u c ió n d e c o n ­
trastes y el a u m en to d e la varied ad » c o m o u n a d e las d irecc io n es
del p ro ceso d e civ iliza ció n , la d iscu sió n so b re p o d e r y d esig u ald ad
to d a vía se h acía d e fo rm a m u y tím id a en a q u el tra b a jo sem in al.
La rela ció n esta b lecid o s-m a rg in a d o s, en ten d id a , p o r tan to, c o m o
un tem a h u m a n o u n iversal, p e rm ite a q u ien e s e s tu d ia n a N o r ­
b ert E lias v o lv e r al Proceso y rep en sa r a lg u n a s cu estio n es, v is u a ­
lizar a lg u n a s faltas y llen a r v a cío s.
A sim ism o , te n e r c o m o teló n d e fo n d o E l proceso d e la civiliza­
ción a yu d a a co m p re n d e r q u e Establecidos y m arginados es m u ­
cho m ás q u e u n a e tn o g ra fía q u e se en cie rra e n sí m ism a. A l m e ­
nos tres cuestiones centrales a la teoría del p roceso d e civilización se
d esm en u za n e n ese trab ajo etn o g rá fico — la rela ció n entre el p r o ­
ceso d e c iv iliz a c ió n y el m o n o p o lio d e la v io le n c ia y d e lo s im ­
p uestos; la re la ció n en tre fo r m a c ió n d el E sta d o y ca m b io s e n la
estru ctu ra d e la p erso n a lid a d , y el p ro c e so d e fo r m a c ió n d el ha -
b i t u s - m ism a s q u e allí se a n a liza n d e fo rm a m á s am p lia y cabal.
E n su m a, si el tem a del lib ro lo h a ce tan a ctu a l — el estigm a y
la e x c lu sió n — su im p o rta n cia ta m b ién es resp e cto a la c o m p re n ­
sión d e la so cio lo g ía eliasiana y a có m o «ponerla en práctica», o
sea, có m o realizar una in vestigació n o rien tad a por la so cio lo g ía
figuracion al o procesual. Las relacio n es d e poder, la co n fig u ra ció n ,
la relació n entre lo so cial y lo ind ivid ual, la d em ocracia fun cion al,
son to d o s tem as im p o rtan tes d e la so c io lo g ía eliasian a m o v iliz a ­
d os en este lib r o y q u e in d ica n la d en sid a d d e su so cio lo g ía .

T a t ia n a S a v o ia L a n d in i

Universidade Federal de Sao Paulo, Brasil


julio de 2014
Traducción de M a r il e n e M a r q u e s d e O l iv e ir a

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Baur, Nina, y Stefanie Ernst, «Towards a process-oriented m ethodolo-


gy: m odern social science research m ethods and N orbert Elias’s
figurational sociology», en Norm an Gabriel y Stephen Mennell
(coords.), Norbert Elias and Figurational Research: Processual Think-
ing in Sociology, W iley-Blackwell, Oxford, 2011.
Elias, Norbert, «Para a fu n dam entado de urna teoria dos processos
sociais», Federico N eiburg y Leopoldo W aizbort (coords.), Escri­
tos & Ensaios, i, Estado, processo, opiniiio pública, Jorge Zahar Ed.,
Río de Janeiro, 2006. [Ed. en español: «Hacia una teoría de los
procesos sociales», en La civilización de los padres y otros ensayos,
Norma, Santa Fe de Bogotá, 1998.]
Elias, Norbert, The Civilizing Process. Sociogenetic and psychogenetic
investigations, Blackwell, Massachusetts, 2000. [Ed. en español: El
proceso de la civilización. Investigaciones sociogenéticas y psicoge-
néticas, 3a ed., pref. de Gina Zabludovsky, trad. de Ramón García
Cotarelo, fce , México, 2009.]
Elias, Norbert, «The civilizing o f parents», en Johan Goudsblom y Ste­
phen Mennell, The Norbert Elias Reader. A biographical selection,
Blackwell, Oxford, Reino Unido, 1998. [Ed. en español: La civiliza­
ción de los padres y otros ensayos, Norma, Santa Fe de Bogotá, 1998.]
Elias, Norbert, Introdu;iio a sociología, Edic;6es 70, Lisboa, 1970.
Landini, Tatiana Savoia, «Main Principies o f Elias’s Sociology», en
Franc;ois Dépelteau y Tatiana Savoia Landini (coords.), Norbert
Elias and Social Theory, Palgrave M acm illan, Nueva York, 2013.
P r e s e n ta c ió n

St e p h e n M e n n e l l

E sta blecid os y m arginados se p u b lic ó p o r p r im e r a v e z en 1965


y es e l d e s a r ro llo d e u n e s tu d io r e a liz a d o p o r John S c o tso n ,
un m a e stro lo c a l in te r e s a d o e n la d e lin c u e n c ia ju v e n il, so b re
u n a c o m u n id a d ce r c a n a a L e ic e ste r a fin a les de la d é c a d a de
1950 e in ic io s d e la d e 1960. S in e m b a rg o , N o r b e r t E lia s reela-
b o ró este e s tu d io lo c a l c o n el fin d e ilu m in a r p r o c e s o s s o c ia le s
d e im p o r ta n c ia g e n e r a l p a ra la s so c ie d a d e s h u m a n a s; e n tre
ello s, la m a n e ra en q u e u n g r u p o d e p e r s o n a s p u e d e m o n o p o ­
liz a r las o p o r tu n id a d e s d e p o d e r y u tiliz a rla s p a ra e x c lu ir y e s­
tig m a tiz a r a m ie m b ro s d e o tr o g r u p o m u y s im ila r (m e d ia n te ,
p o r e je m p lo , el p o d e r o s o m e d io d el c h is m e ) y c ó m o se e x p e r i­
m en ta e sto e n la s im á g e n e s c o le c tiv a s d e l n o s o tr o s en a m b o s
g ru p o s.
D ie z a ñ o s d esp u és, E lias d ic tó u n a larga y n u ev a in tro d u c ­
ció n e n in g lé s p a ra la tr a d u c c ió n al n e erla n d és d e l lib ro . E ste
«Ensayo te ó ric o so b re las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m a r g i­
nados» d eta lla b a la m a n era en q u e esta teo ría p o d ía a p lica rse
a una a m p lia g am a d e p a tro n es ca m b ia n te s d e d e sig u a ld a d h u ­
m ana: a las rela cio n es en tre clases, g ru p o s étn ico s, c o lo n iz a d o s
y co lo n iz a d o re s, h o m b re s y m u jeres, p ad res e h ijo s, h o m o s e x u a ­
les y h etero sexu ales. P o r m u ch o s añ o s se c r e y ó q u e a lg u n a s p a r­
tes d el te x to e n in glés d e este im p o r ta n te e n sa y o se h a b ía n
p e rd id o , p e ro e n 1994 sa lie ro n a la luz; así, S a sk ia V is se y y o re ­
u n im o s la v e rsió n final. E ste en sa yo se p u b lica p o r p rim e ra v e z
en el p resen te v o lu m e n , e x a cta m en te c o m o Elias lo d ictó , co n
tan só lo a lg u n o s ca m b io s ed ito ria les m en o res. P o c o antes d e su
m u erte en 1990, E lias a ñ a d ió u n b r e v e a p é n d ice so b re M a ta r a
un ruiseñor d e H a rp e r Lee para la e d ic ió n a lem a n a del lib ro , el
cu a l n o se in clu y e aquí.

University College, Dublín


Mayo de 1994
P r e fa c io

N o r b e r t E l ia s
Jo h n L. S c o t s o n

Establecidos y m arginados es u n e stu d io so b re una p e q u e ñ a c o ­


m u n id a d c o n u n a sen ta m ien to rela tiva m e n te v ie jo e n su n ú cleo
y o tro s d os m ás recien tes q u e se h a b ían fo rm a d o a su alred ed or.
La in v estig a ció n c o m e n z ó , c o m o m u ch a s o tras, g ra cia s a q u e los
ve cin o s lla m aro n n u estra a ten ció n so b re el h e c h o d e q u e el ín d ic e
d elictivo d e u n o d e lo s v e c in d a rio s era co n sisten tem en te m a y o r
al d e los o tros. E n la lo c a lid a d se co n sid era b a a ese v e c in d a r io en
p a rticu lar c o m o u n área d elictiv a c o n m ala rep u ta ció n . C o n fo r ­
m e c o m e n z a m o s a so n d ea r la e v id e n cia re a l y a b u sc a r e x p lic a ­
ciones, n u estro interés p a só d e los d iferen cia le s d elictiv o s a las
d iferen cias e n el ca rá c te r d e lo s v e c in d a rio s y a las rela cio n es e n ­
tre ellos. D u ra n te u n a in v e stig a ció n b a sta n te in ten sa del m ic r o ­
co sm o s d e W in s to n P arva con sus tres v e cin d a rio s, lle g a m o s a
co n o c e r su ficie n tem en te b ie n el lu g a r y a a lg u n o s d e su s m ie m ­
bros. L a fa s c in a c ió n q u e su s p ro b lem a s d esp e rta b a e n n o so tro s
crecía d e m an era estable; m ás aú n c o n fo rm e n o s d á b a m o s cu en ta
de qu e a lg u n o s d e ello s ten ía n u n ca rá cter p a ra d ig m á tico : ilu m i­
n a b a n a lg u n o s p ro b lem a s q u e su e le n en co n tra rse e n u n a escala
m u ch o m a y o r en la so cie d a d e n general.
A l fin al, el c a m b io en el interés d e la in v estig a ció n d e u n
p rob lem a d e lictiv o al p rob lem a m ás a m p lio d e la rela ció n en tre
d iferen tes v e c in d a rio s d e una co m u n id a d evitó lo q u e p o d ría
h aber sid o u n esfu e rzo p erd id o . E n el te rc e r a ñ o d e la in v e stig a ­
c ión, p rá c tica m e n te se esfu m a ro n lo s d iferen cia le s d e lictiv o s e n ­
tre los d os v e c in d a r io s m ás g ra n d es (q u e resp a ld a b a n la idea lo ­
c al d e q u e u n o d e ello s era u n á rea d elictiva ). Sin em b a rg o , la
im a g en q u e lo s v e c in d a rio s m ás v ie jo s te n ía n d el m ás n u ev o ,
q u e h ab ía ten id o u n ín d ice d e lictiv o m a y o r, n o se d isipó. L os
v e c in d a r io s m ás v ie jo s p ersistie ro n e n estig m a tiza r al m ás n u e ­
v o c o m o u n v e c in d a r io d o n d e la d e lin cu e n cia era in co n tro la b le.
La p reg u n ta so b re la r a z ó n p o r la cu a l las o p in io n e s so b re este
h e c h o se m a n tu v iero n , a p esar d e q u e lo s h e ch o s m ism o s h a b ían
ca m b iad o , fu e u n a d e las cu estio n es en q u e se h iz o h in ca p ié d u ­
ran te la in v estig a ció n , a u n q u e n o n o s h u b ié ra m o s p la n te a d o e x ­
p lorarla. O tr a p reg u n ta era p o r qu é lo s h e ch o s m ism o s h a b ían
cam b iad o : p o r qu é el d iferen cia l d e lictiv o en tre lo s d os v e c in d a ­
rio s p rá c tica m e n te h a b ía d esap arecid o .
P o r lo tan to, el e stu d io q u e a h o ra p rese n tam o s n o se p lan eó
c o m o tal d esd e u n inicio. C o n tin u a m e n te se g u im o s p istas y c o n ­
sid eram o s n u e v o s p ro b lem a s q u e a p a reciero n c o n fo r m e se d e s­
a r r o lla b a la in v e stig a c ió n , y, e n u n a o d o s o ca sio n e s, lo q u e
d e s c u b r im o s en su c u rso c a m b ió su d ir e c c ió n p rin cip a l.
U n a in vestigació n q u e está a cargo d e sólo dos p erso n as, q u ie­
nes n o tie n e n m ás re sp o n sa b ilid a d q u e con ello s m ism o s y no
están restrin gid a s por las estip u lacio n e s p reesta b lecid as q u e su e ­
le im p lica r el re cib ir u n a b eca d e in v estig a ció n , p u e d e lle v a rse a
ca b o d e m a n era rela tiva m e n te flex ib le sin la n e ce sid a d d e ceñ irse
a u n p r o b le m a p rescrito o a u n ca le n d a rio esta b le cid o . L a o p o r ­
tu n id a d d e se g u ir las p istas co n fo r m e se n o s p re se n ta b a n y d e
ca m b iar el cu rso p rin cip a l d e la in v e stig a ció n si éstas p a re cían
p ro m eted o ra s en g en era l resu ltó ven tajo sa. N o s a y u d ó a c o n tra ­
rrestar la rig u ro sid a d d e cu a lq u ier idea establecid a q u e tu viéram o s
so b re lo q u e im p ortab a e n el estudio d e u n a co m u n id a d ; nos p e r­
m itió ech a r u n a m ira d a al h o riz o n te e n b u sc a d e fe n ó m e n o s in ­
a d v e rtid o s q u e p u d ie ra n ten er u n a im p o rta n cia in esp erad a . A sí,
esta e x p e rim e n ta c ió n , en a p arien cia d ifu sa , al fin al n o s c o n d u jo
a u n a im a g en bastan te co n cisa y co m p le ta d e lo s a sp e cto s de
u n a c o m u n id a d q u e p u ed en co n sid era rse cen trales; so b re tod o,
d e las rela cio n es d e p o d e r y estatus y d e las ten sio n es q u e im p li­
can. B u sc a m o s e n co n tra r las razo n es p o r las q u e e n W in s to n
P a rv a a lg u n o s g ru p o s ten ía n m a y o r p o d e r q u e o tro s, y lo q u e
d escu b rim o s ex p lica b a e n cierta m e d id a esas d iferen cias. E n
u n a escala m ayor, la in v estig a ció n ilu m in ó lo s m é rito s y las lim i-
tantes de lo s e stu d io s m ic ro s o c io ló g ic o s in ten sivo s. C o n fo r m e
la lleváb am o s a ca b o , n o so tro s m ism o s n os so rp re n d im o s a n te la
frecu en cia c o n q u e las c o n fig u ra cio n e s y reg u la rid a d es d e sc u ­
biertas en el m ic r o c o s m o s d e W in s to n P arva su g e ría n h ip ó tesis
que p o d ría n resu lta r ú tiles c o m o g u ía s, in clu so p a ra in v e stig a c io ­
nes m a c ro so cio ló g ica s. E n su co n ju n to , la in v e stig a ció n in d icó
que lo s p ro b le m a s a p e q u e ñ a escala e n el d esa rro llo d e u n a c o ­
m u n id a d y lo s p ro b lem a s a g ra n esca la e n el d esa rro llo d e u n
país son inseparables; estu d iar los desarrollos co m u n ita rio s co m o
si su ce d iera n en u n v a c ío s o c io ló g ic o ca rece d e sentido.
E n lín eas g en erales, n u estra in te n ció n era m a n ten er u n e q u i­
lib rio en tre la p rese n ta ció n fá ctica sim p le y las co n sid e ra cio n e s
teóricas. E n n in g u n a m e d id a esta m o s se g u ro s d e n u e stro éxito;
no obstan te, in ten ta m o s q u e n u estro s intereses te ó ric o s n o se
so b rep u sieran a n u estro s intereses en la vid a so cia l d e las p e r s o ­
nas d e W in s to n P arva.
U na in v estig a ció n c o m o ésta h u b iera resu lta d o im p o sib le
sin la am istosa a y u d a y la co o p e ra c ió n de otros. E stam os en d eu ­
da co n las p erso n a s d e W in s to n P arva, qu ien es co n v irtie ro n las
en trevistas en u n a tarea tan a gra d a b le c o m o ilu m in a d o ra. L a in ­
tru sió n e n sus c a sa s n u n c a les p ro d u jo a n im a d v e rsió n , y m u ch o s
de ello s se in teresa ro n d e m an era jo v ia l y a le n ta d o ra en la in v e s­
tig a c ió n . L o s fu n c io n a r io s y lo s m ie m b ro s d e o r g a n iz a c io n e s
v o lu n tarias en W in s to n P arva n o s p resta ro n u n a g r a n ayu d a.
T en em o s u n a d eu d a esp ecia l c o n el S e rv ic io d e L ib e rta d P ro v i­
sional del c o n d a d o y con el o ficial en je fe d e lib e rta d p r o v is io ­
nal. So bre to d o , esta m o s en d eu d a con el d o c to r B ry a n W ils o n ,
profesor a d ju n to de so c io lo g ía e n O x fo rd , q u ie n en las ú ltim as
etapas le y ó c o n c u id a d o to d o el m an u scrito , q u e d e b e m u ch o a
su sabia ayu d a e ilu stra d o co n sejo , así c o m o a su p o d e r p e rsu a si­
vo, m ism o q u e a m e n u d o fu e n e cesa rio p a ra c o n v e n c e rn o s de
las m ejo ra s q u e su gería.

Febrero de 1964
I n tr o d u c c ió n

E n sa y o te ó r ic o s o b r e la s r e la c io n e s

e n tr e e s ta b le c id o s y m a r g in a d o s

N o r b e r t E l ia s *

El recu ento d e u n a co m u n id a d su bu rbana in clu id o en el presente


lib ro m u estra u n a d iv isió n tajan te e n su in terior en tre u n g ru p o
esta b lecid o h a ce m u c h o tie m p o y u n g ru p o m ás n u e v o d e resi­
dentes, a c u y o s m ie m b ro s el g ru p o e s ta b le c id o tra ta b a co m o
m argin ad o s. E ste g ru p o ce rró sus filas e n co n tra d e ello s y, p o r
lo g e n e ra l, p o n ía so b re e llo s el e s tig m a de p erso n a s d e m e n o r
valor h u m a n o ; se co n sid era b a q u e c a re cía n d e la v ir tu d h u m a n a
su p erio r — e l ca rism a ca ra cte rístico d el g r u p o — q u e el g ru p o
d o m in a n te se a trib u ía a sí m ism o.
P or co n sigu ien te, e n la p e q u e ñ a c o m u n id a d d e W in s to n P ar­
va era p o sib le en con trar, c o m o en m in iatu ra, u n tem a h u m a n o
universal. Es p o sib le o b serv ar, u n a y o tra v e z, c ó m o lo s g ru p o s
que en té rm in o s d e p o d er so n m ás fu ertes q u e o tro s g ru p o s in-
terd ep en d ien tes se co n sid e ra n a sí m ism o s m ejores q u e lo s o tro s
en térm in o s d e h u m a n id a d . E l sig n ifica d o lite ra l d e «aristocracia»
puede se rv ir co m o ejem plo. É ste fu e el n o m b r e q u e u n a clase alta
a teniense d e g u e rrero s p ro p ie ta rio s d e escla v o s u tiliza b a p ara el
tipo d e rela ció n d e p o d e r q u e p e rm itía a su g ru p o co n s e rv a r la
p o sició n g o b e rn a n te en A ten as; p ero su sig n ifica d o litera l es «go­
biern o de lo s m ejores». H asta n u estro s días, el térm in o noble c o n ­
se rv a su d oble sig n ifica d o : u n alto ra n g o so cia l y u n a a ctitu d h u ­
m an a d e alta estim a ció n , c o m o en «un gesto noble»; lo m ism o
su ced e c o n «villano», u n té r m in o u tiliza d o p ara d esig n a r a u n

‘ Estoy en gran deuda con Cas Wouters y Bram van Stolk. Discutir con ellos pro-
Wemas de traducción al neerlandés me ayudó a mejorar el texto; y fueron ellos quienes
me incitaron a escribir este ensayo.
g ru p o so cia l d e baja p o sició n y, p o r lo tan to , d e b a jo v a lo r h u ­
m an o , y q u e a ú n co n s e rv a su sig n ifica d o en este ú ltim o sen tido;
u n a ex p resió n u tiliza d a p a ra ca lifica r a u n a p e rso n a c o n u n a
m o ra l baja. N o es c o m p lic a d o e n c o n tra r o tro s ejem p los.
É sta es la im ag en n o r m a l d e l y o en g ru p o s q u e , e n té rm in o s
d e su ín d ic e d e p o d er, o c u p a n co n firm e za u n lu g a r su p e rio r en
rela ció n c o n o tro s g ru p o s in terd ep en d ien tes. Sin im p o rta r si son
cu ad ro s sociales, co m o lo s señores feu d ales en re la ció n c o n lo s v i­
llan o s, lo s «blancos» en rela ció n co n lo s «negros», lo s g en tile s en
rela ció n c o n lo s ju d ío s , los p rotestan tes co n lo s ca tó lico s y v ic e ­
ve rsa, lo s h o m b re s c o n las m u jeres (en el p a sa d o ), n a c io n e s -E s­
ta d o g ra n d es y p o d e ro sa s en relació n c o n o tras q u e s o n d e m e n o r
ta m a ñ o y relativam ente im poten tes o, co m o en el caso d e W in sto n
P arva, u n g ru p o d e clase o b rera esta b lecid o h ace m u ch o e n re la ­
c ió n co n lo s m iem b ro s d e u n n u e v o a sen ta m ien to d e clase o b rera •
en su v e cin d a rio ; en to d o s los ca so s, lo s g ru p o s m ás p o d e ro so s
se co n sid e ra n a sí m ism o s «m ejores», c o m o si estu v ie ra n d o ta ­
d os d e u n tip o d e ca rism a g ru p a l, d e u n a v ir tu d e sp e cífica q u e
c o m p a r te n to d o s sus m ie m b ro s y d e la q u e ca r e c e n lo s dem ás.
L o q u e es m ás, en to d o s esto s ca so s, las p erso n a s «superiores»
p u e d e n h a ce r q u e aq u ellas m e n o s p o d e ro sa s sien tan q u e ca re ­
c e n d e virtu d : q u e so n in ferio res en té rm in o s h u m an os.
¿ C ó m o su ce d e esto? ¿ C ó m o es q u e lo s m ie m b ro s d e u n g r u ­
p o so stien en la creen cia d e q u e n o só lo so n m ás p o d e ro so s sin o
ta m b ién m ejo res seres h u m a n o s q u e lo s d e o tro ? ¿Q u é e le m e n ­
tos u tiliza n para im p o n e r la creen cia en su s u p e rio rid a d h u m a ­
n a so b re lo s m e n o s p o d e ro so s?
E l e stu d io d e W in s to n P arva trata c o n a lg u n o s d e e s to s p r o ­
b lem as y c o n o tro s rela cio n a d o s; a q u í se d iscu ten en re fere n cia a
d iferen tes a g ru p a c io n e s d en tro d e una p e q u e ñ a c o m u n id a d v e ­
cin al. T an p ro n to c o m o u n o h a b la b a con sus h ab itan tes, se e n ­
fren ta b a al h e c h o d e q u e lo s resid en tes d e l área d o n d e v iv ía n las
«viejas fam ilias» se co n sid era b a n «m ejores», su p e rio re s en té r­
m in o s h u m a n o s a q u ien e s v iv ía n en la p a rte v e c in a m ás n u e v a
de la c o m u n id a d . R eh u ía n cu a lq u ie r clase d e co n ta cto so cia l c o n
ello s m ás allá d el q u e sus o c u p a c io n e s ex ig ía n ; lo s a g ru p a b a n a
to d o s c o m o p erso n a s d e una e stirp e m en o r. E n p o ca s p alabras,
trataban a to d o s los recién llegad o s co m o p erso n as qu e «no p e rte ­
necían», c o m o «forasteros». D esp u és d e cie rto tie m p o , lo s m is ­
m os recién lleg a d o s p a re cía n a cep ta r co n u n a c ie r ta re sig n a ció n
p erp leja q u e p e rte n e c ía n a u n g ru p o d e m e n o r v ir tu d y re sp e ta ­
b ilid ad , lo q u e, a p a rtir d e su c o n d u c ta re a l, só lo p a re c ía ju s tifi­
carse en el ca so de u n a p e q u e ñ a m in o ría . P o r co n sig u ie n te , en
esta p eq u eñ a co m u n id a d se en co n tra b a lo q u e p a re cía ser u n a
regu larid ad u n ive rsa l d e cu a lq u ie r co n fig u ra c ió n en tre esta b le­
cid o s y m arg in a d o s: el g ru p o e sta b lecid o atrib u ía a su s m ie m ­
bros ca racterísticas h u m a n a s su p erio res, e x clu ía a to d o s los
m iem b ro s d el o tr o g ru p o d e c u a lq u ie r tip o d e co n ta c to so cia l n o
lab oral co n sus m ie m b ro s; el tab ú d e estos c o n ta cto s se m a n te ­
nía con vid a a través d e co n tro les so cia le s c o m o el ch ism e e lo ­
g io so p a ra q u ie n e s lo cu m p lía n y la a m e n a z a d el ch ism e r e c r i­
m in a to rio c o n tr a lo s su p u esto s in fractores.
El e stu d io d e asp ecto s d e u n a c o n fig u ra c ió n u n ive rsa l d e n ­
tro del p e rím e tro d e u n a c o m u n id a d p e q u e ñ a im p o n e ciertas li­
m itantes o b v ia s so b re la in v estig a ció n , p ero ta m b ién tie n e sus
ventajas. E l u so d e u n a p e q u e ñ a u n id a d so cia l c o m o el n ú cle o
d e u n a in v estig a ció n so b re p ro b lem a s q u e p u e d e n en co n tra rse
en u n a g ra n v a rie d a d d e u n id a d es so cia le s m ás g ra n d es y d ife ­
ren ciad as p o sib ilita la e x p lo ra c ió n d e estos p ro b lem a s c o n gran
detalle, co m o en u n m ic ro sc o p io , p o r d ecirlo d e algu n a m an era.
Es p o sib le c o n s tru ir u n m o d e lo a p eq u eñ a escala d e la c o n fig u ra ­
ció n q u e u n o co n sid era u n iversal; u n m o d e lo listo p a ra p o n e rse
a p ru e b a , a m p liarse y, de ser n ecesario, revisarse a p a rtir d e in ves­
tig a cio n es so b re c o n fig u ra cio n e s rela cio n a d a s d e m a y o r escala.
En este sentido, el m o d e lo de u n a co n fig u ra ció n e n tre establecid os
y m a rg in a d o s q u e resu lte d e u n a in vestigación so b re u n a p eq u eñ a
co m u n id a d c o m o W in s to n P arva p u e d e se rv ir co m o u n tip o de
« p arad igm a em p írico » . Su a p lica ció n c o m o p a rá m etro p ara
otras co n fig u ra cio n e s m ás co m p leja s d e este tip o p u ed e h a cer
p o sib le u n m e jo r e n te n d im ie n to d e las ca racterísticas e s tru c tu ­
rales q u e c o m p a r te n y d e las ra z o n e s p o r las qu e, e n co n d ic io n e s
distin tas, fu n c io n a n y se d esa rro lla n b ajo lín ea s diferentes.
A l ca m in a r p o r las calles d e las d os se ccio n e s d e W in s to n
P arva, u n v isita n te ca su a l p o d r ía so rp ren d erse al d e scu b rir q u e
lo s h ab itan tes d e u n a p a rte se co n sid era b a n in m e n sa m e n te s u ­
p e rio re s a lo s d e la o tra . E n cu a n to a lo s están d ares d e v iv ie n d a ,
las d iferen cia s e n tre a m b as p a rtes n o resu lta b a n e sp ecia lm en te
evid en tes. In clu so si la cu estió n se co n sid era b a c o n m a y o r d ete­
n im ien to , e n u n in icio resu ltab a so rp re n d e n te q u e lo s h abitan tes
d e u n área sin tieran la n ecesid a d — y fu era n cap aces— d e tratar
a lo s d e la o tra c o m o si fu era n in ferio re s a ello s y, en cierta m e ­
d id a, p u d ie ra n h a cerlo s sentirse in ferio res. N o ex istía n d ife re n ­
c ia s d e n a cio n a lid a d , d e a sce n d e n cia étn ica , d e «color» o «raza»
e n tre lo s resid en tes d e a m b a s áreas; ta m p o c o d ifería n e n su s

o cu p a c io n e s, e n sus in g reso s ni e n su n ivel ed u cativo ; es d ecir,


en su clase so cial. A m b a s eran áreas d e clase obrera. L a ú n ica
d iferen cia e n tre ella s era la y a m en cio n a d a : u n g ru p o estaba fo r­
m a d o p o r v ie jo s resid en tes, q u ien e s llev a b a n m ás d e tres g e ­
n e ra cio n es esta b lecid o s e n el v e cin d a rio , y el o tro era u n g ru p o
d e recién llegad o s.
E n to n ce s, ¿qu é in d u jo a q u ie n e s co n fo rm a b a n el p rim e ro d e
estos g ru p o s a establecerse c o m o seres h u m a n o s d e u n o rd en m ás
ele v a d o y m ejor? ¿Q u é r e c u rs o s d e p o d e r les p e rm itie ro n afir­
m ar su su p erio rid ad e insultar a los o tro s co m o si fu e ra n personas
de u n a estirpe inferior? N o rm a lm e n te este tip o de co n fig u ració n
se relaciona co n d iferencias étnicas, nacion ales y gru pales d e otra
ín d o le q u e ya se h a n m e n cio n a d o y, en ese caso, a lgu n as d e sus ca­
racterística s p ro m in e n tes tie n d e n a esca p ar a n u estra ate n ció n .
Sin em b a rg o , en W in s to n P a rv a el a rse n a l co m p le to d e s u p e rio ­
rid a d y d e sp re cio g ru p a le s se m o v iliz a b a e n las rela cio n es en tre
d os g ru p o s cu y a ú n ica d iferen cia era la d u ra ció n d e su resid en cia
e n el lu g a r. A llí era p o sib le o b se rv a r q u e la «vejez» d e la a s o c ia ­
ció n , c o n to d a s sus im p lica cio n es, era c a p a z d e c re a r p o r sí m is­
m a el g r a d o d e c o h e sió n g ru p a l, la id e n tifica c ió n c o le ctiv a , el
c a r á c te r c o m p a rtid o d e las n o rm a s, q u e p u e d e n in d u c ir la g ra ti­
fica n te e u fo r ia q u e se rela cio n a c o n la c o n c ie n c ia d e p e rte n e c e r
a u n g ru p o c o n u n v a lo r m ás e le v a d o y c o n el d esp re cio c o m p le ­
m en ta rio h a cia o tr o s g ru p o s.
A l m is m o tie m p o , allí era p o sib le o b se rv a r la s lim ita c io n e s
d e cu a lq u ie r teo ría q u e só lo e x p liq u e lo s d iferen cia le s d e p o d e r
a p a rtir d e u n a p o se s ió n m o n o p ó lic a d e o b je to s n o h u m a n o s,
co m o a rm a s o m e d io s d e p ro d u cció n , y q u e ig n o re lo s asp e cto s
fig u ra cio n a les d e lo s d iferen cia le s d e p o d e r q u e só lo se d e b a n a
l0s co n trastes en el g ra d o d e o rg a n iza c ió n d e lo s seres h u m a n o s
in vo lu crad o s. Era p o sib le d arse cu en ta g ra d u a lm e n te d e q u e en
W in sto n P a rv a esto s d iferen cia les, en esp ecia l en el g ra d o d e c o ­
h esió n in tern a y co n tro l c o m u n ita rio , p o d ía n d e se m p e ñ a r u n
papel d ecisiv o en el ín d ic e d e p o d e r d e u n g ru p o e n re la ció n co n
el de o tro ; co m o , sin d u d a, se p u e d e o b se rv a r e n m u c h o s o tro s
casos. E n esa p e q u e ñ a co m u n id a d la s u p e rio rid a d d el p o d e r del
viejo g ru p o establecid o era en bu en a m ed id a d e este tipo; se basa­
ba en el g ra d o ele v a d o d e co h esió n d e las fam ilias q u e se h a b ían
c o n o c id o p o r m ás d e d os o tres g en eracion es, e n co m p a ra ció n
con los re cié n llegados, q u e era n extrañ o s n o só lo e n relació n co n
los vie jo s resid entes sin o en tre ello s m ism o s. F u e g ra cia s a ese
p o te n cia l m ás ele v a d o p a ra la co h esió n y a su a c tiv a c ió n p o r
m ed io d e l c o n tro l so cia l q u e lo s v ie jo s resid en tes fu e r o n cap aces
de reserv ar p a ra p erso n a s d e su tip o p u esto s d ire ctiv o s e n o rg a ­
n iza cio n e s lo ca les, c o m o el C o n c e jo , la Iglesia o lo s clu b es, y e x ­
cluir firm e m e n te a las p erso n a s q u e v iv ía n en la o tra p a rte y que,
co m o g ru p o , ca recía n d e co h esió n . L a e x clu sió n y la estig m a ti-
za ció n d e lo s m a rg in a d o s a m a n o s d el g ru p o e sta b le cid o fu e ro n ,
por lo tan to, a rm as p o d e ro sa s q u e este ú ltim o u tilizó p a ra c o n ­
serv ar su id en tid a d , afirm a r su su p e rio rid a d y m a n ten er a lo s
o tro s firm e m e n te en su lugar.
A llí se p o d ía en co n tra r, en u n a fo rm a p a rticu la rm e n te p u ra,
una fu e n te d e d iferen cia le s d e p o d e r e n tre g ru p o s in terre la cio -
n a d o s q u e ta m b ién d esem p eñ a u n p a p el e n m u c h o s o tr o s c o n ­
textos so ciales, a u n q u e en é sto s, a lo s o jo s d e u n o b se rv a d o r,
suele estar revestid a d e otras ca racterísticas d istin tiv as d e lo s
g ru p o s in v o lu cra d o s, c o m o el c o lo r d e la p ie l o la cla se so cial. E n
una in sp e cció n m ás c e r c a n a su ele d e scu b rirse q u e ta m b ié n en
estos ca so s, c o m o en W in s to n P arva , u n g ru p o tie n e u n ín d ic e
de c o h e s ió n m ás ele v a d o q u e el o tr o y q u e este d iferen cia l de
in te g ra ció n co n trib u y e su sta n cia lm en te al e x c e d e n te d e p o d e r
del p rim ero . E ste m a y o r g ra d o d e co h e sió n p e rm ite a ese g ru p o
reservar para sus m ie m b ro s p o sicio n e s so cia les co n u n p o te n cia l
de p o d e r e le v a d o d e u n tip o d iferen te, con lo q u e refu erza su
co h esió n , y le p e rm ite e x c lu ir d e ellas a m ie m b ro s d e o tro s g ru ­
pos, lo q u e, en esencia, es a lo q u e u n o se refiere c u a n d o h abla
de u n a c o n fig u ra c ió n en tre e s ta b lecid o s y m arg in a d o s.
Sin em b a rg o , a u n q u e la n a tu ra leza d e lo s re cu rso s d e p o d e r
so b re lo s q u e se fu n d a n cu a lq u ie r s u p e rio rid a d so cia l y el se n ti­
m ie n to de s u p e rio rid a d h u m a n a d e u n g ru p o e sta b le cid o e n r e ­
la c ió n c o n u n g ru p o m a rg in a d o p u e d e v a r ia r co n s id e ra b le m e n ­
te, p o r sí m ism a la c o n fig u ra c ió n en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s
m u estra , en m u ch o s co n te x to s d istin tos, ca racterísticas co m u n e s
y regu larid ad es. E ra p o sib le o b se rv a rla s en el p e q u e ñ o co n te x to
d e W in sto n P arva , y una v e z d escu b iertas, se v o lv ie r o n m ás o b ­
v ia s en o tr o s co n tex to s. P o r lo tan to, se h iz o e v id e n te q u e el c o n ­
c e p to d e u n a rela ció n en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s llen ab a
u n h u e c o en n u estro a p arato c o n ce p tu a l q u e n o s im p ed ía p e r c i­
b ir ta n to la u n id a d estru ctu ra l c o m ú n c o m o las v a ria cio n e s de
este tip o d e rela ció n y, p o r lo tan to, n o n os p e rm itía exp licarlas.
U n ejem p lo d e las reg u la rid a d es e stru ctu ra le s d e las r e la c io ­
n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s p u e d e a yu d a r a lo s lecto res
a d escu b rir, so b re la m arch a , o tras p o r su cu en ta. C o m o in d ica
el estu d io d e W in s to n P arva , u n g ru p o esta b lecid o tie n d e a a tri­
b u ir a su g r u p o m a rg in a d o , c o m o u n to d o , las ca racterísticas
«malas» de la «peor» se c c ió n del g ru p o : d e su m in o ría a n ó m ica.
E n c o m p a ra ció n , la im a g en q u e el g ru p o e sta b le cid o tie n e d e sí
tie n d e a m o d e la rse so b re su se c c ió n ejem plar, la m ás «nóm ica»
o n o rm a tiva ; so b re la m in o ría d e sus «m ejores» m ie m b ro s. E sta
d isto rsió n pars p r o toto en d ire cc io n e s o p u esta s p e rm ite a u n
g ru p o esta b lecid o p ro b a rse su p u n to a sí m is m o y a otro s; s ie m ­
p re ex istirá c ie rta e v id e n c ia q u e m u estre q u e u n g r u p o es «bu e­
no» y q u e el o tro es «m alo».
L as c o n d ic io n e s q u e p e rm ite n a u n g ru p o in su ltar a o tro, la
d in á m ica so cia l d e la estig m a tiza ció n , m erece q u e se le p reste
cierta a te n ció n en este contexto. Era p o sib le d escu b rir el p rob lem a
en cu a n to se h ablaba co n p erso n a s d e las partes m ás v ieja s de
W in s to n P arva. T o d o s estab an d e a cu e rd o en q u e «allá», e n la
p a rte m ás n u ev a , la g en te p erte n e c ía a u n a e stirp e m en o r. E ra
im p o s ib le n o d arse cu en ta d e q u e la ten d en cia d e u n g ru p o a e s­
tig m a tiza r a l o tro , la c u a l d esem p eñ a u n p a p e l ta n im p o rta n te
en las rela cio n es en tre d iferen tes g ru p o s e n to d o el m u n d o , p o ­
día e n co n tra rse ta m b ié n a q u í, e n esta p eq u eñ a co m u n id a d : e n la
re la ció n en tre d o s g ru p o s qu e, en té rm in o s d e n a cio n a lid a d y
clase, eran m u y sim ilares, y ya q u e u n o p o d ía o b se rv a rla aqu í,
por d e cirlo d e a lg u n a fo rm a , en u n m ic ro c o s m o s so cia l, parecía
más m an ejab le. R esu ltab a fá cil o b se rv a r en este co n te x to q u e la
h a b ilid ad d e u n g ru p o p a ra c o lg a r la etiq u eta d e in fe rio rid a d
h u m a n a so b re o tro y fijarla era u n a fu n c ió n d e u n a co n fig u ra ció n
esp ecífica q u e lo s d os g ru p o s fo rm a b a n en tre sí. E n o tra s p a la ­
bras, su in v estig a ció n req u iere d e u n a ce rca m ie n to fig u ra cio n a l.
A ctu a lm e n te e x iste la ten d en cia a d iscu tir el p ro b le m a d e la es-
tig m a tiza ció n so cia l c o m o si fu e r a sim p lem en te u n a cu e s tió n d e
p erso n as q u e m u estra n u n a a versió n p ro n u n cia d a d e m an era
in d iv id u a l h a cia o tras p erso n a s c o m o in d iv id u o s. U n a fo rm a c o ­
n o cid a d e co n ce p tu a liz a r esta o b se rv a c ió n es clasificarla co m o
p reju icio ; sin em b a rg o , eso im p lica p e rcib ir a u n n iv e l so lam en te
in d iv id u a l a lg o q u e n o se p u e d e e n ten d er si n o se p e rcib e al m is ­
m o tie m p o a u n n iv el g ru p a l. A c tu a lm e n te s u e le ser im p o sib le
d istin g u ir en tre estig m a tiza ció n g ru p a l y p re ju icio s in d ivid u a les,
así c o m o rela cio n a rlo s. E n W in s to n P arva, c o m o e n cu a lq u ie r
o tro lu g a r, era p o sib le e n co n tra r a m ie m b ro s d e u n g ru p o q u e
in su ltab an a lo s d e o tro , n o a cau sa d e sus cu a lid a d es c o m o p e r ­
son as in d ivid u a les, sin o p o rq u e fo rm a b a n p a rte d e u n g ru p o al
que co n sid era b a n co le ctiv a m e n te d iferen te d el su yo e inferior.
Por co n sig u ien te, se p ie rd e la cla ve d e u n p ro b lem a q u e su ele
d iscu tirse b ajo ep ítetos c o m o « preju icio social», si es q u e se b u sca
so lam en te e n la estru ctu ra d e la p e rso n a lid a d d e in d ivid u o s; cla ­
ve qu e só lo es p o sib le en co n tra r si se co n sid era la co n fig u ra ció n
fo rm ad a p o r lo s dos (o m ás) g ru p o s in v o lu crad o s, o, e n o tras p a ­
labras, la n atu ra leza d e su in terd e p en d en cia.
La p ieza ce n tra l d e esa c o n fig u ra c ió n es u n e q u ilib rio d es­
igu a l d e p o d e r y las ten sio n es q u e le so n in h eren tes; ta m b ié n lo
es la c o n d ició n d ecisiva d e cu a lq u ie r e s tig m a tiza ció n e fe ctiv a de
u n g ru p o m a rg in a d o p o r p a rte d e u n g ru p o estab lecid o. U n g r u ­
po p u ed e estig m a tiza r e fe ctiv a m en te a o tro só lo m ien tra s esté
bien esta b lecid o en las p o sic io n e s d e p o d e r d e las q u e se e x clu ye
al g ru p o estig m a tiza d o . M ie n tra s su ce d a así, el estig m a d e d e s­
h o n ra c o le ctiv a q u e se fija a lo s m a rg in a d o s p u e d e m an ten erse.
El d e sp re cio total y la e s tig m a tiz a c ió n u n ilatera l y sin e n m ien d a
p o sib le d e lo s m a rg in a d o s, así c o m o la e s tig m a tiz a c ió n d e los
in to cab les a m a n o s d e las castas m ás eleva d as e n In d ia o la d e
lo s escla v o s a fric a n o s o sus d esce n d ie n te s e n lo s E sta d o s U n id o s,
in d ica u n e q u ilib rio m u y d esig u a l d e po d er. C o lg a r la etiq u eta
d e « m en o r v a lo r h um an o» a o tro g ru p o es u n a d e las a rm as q u e
lo s g ru p o s «superiores» u tiliza n en las lu ch as d e p o d e r c o m o u n
m e d io para m a n ten er la su p e rio rid a d so cial. E n d ich a situ ació n ,
la o fen sa so cia l q u e u n g ru p o m ás p o d e ro so la n za so b re u n o m e ­
n o s p o d e ro so su ele in co rp o ra rse a la im a g en p ro p ia d e este ú l­
tim o y, p o r lo tan to, lo d eb ilita y d esarm a. P o r co n sig u ien te , el
p o d e r d e e s tig m a tiza ció n d ism in u y e o in clu so se revierte c u a n ­
d o u n g r u p o y a n o es c a p a z d e m a n te n e r su m o n o p o liz a c ió n d e
lo s re c u rs o s p rin cip a le s d e p o d e r q u e e stá n d isp o n ib les e n u n a
so cie d a d , n i d e e x clu ir a o tro s g ru p o s in terd e p e n d ien te s — lo s
a n tig u o s m a rg in a d o s— d e su p a rtic ip a c ió n d e d ic h o s recu rso s.
E n cu a n to d ism in u ye n las d isp a rid a d es d e p o d e r — o, en o tras
p alabras, la d esig u a ld a d e n el e q u ilib rio d e p o d e r — , lo s a n tigu o s
g ru p o s m a rg in a d o s, p o r su p arte, su elen con traatacar. R e cu rren
a la co n tra e stig m a tiza ció n , c o m o h a ce n lo s n e g ro s e n lo s E stados
U n id o s o lo s p u eb lo s a fric a n o s q u e antes estab an su jetos a la d o ­
m in a ció n eu ro p e a, o c o m o la a n tig u a clase so m etid a , lo s tra b a ­
ja d o re s in d u stria les, h a c e en E uropa.
Q u iz á esto b aste p a ra in d ica r b reve m e n te la ra z ó n p o r la q u e
el tip o d e estig m a tiza ció n — d e « prejuicio» so cia l en tre g ru p o s—
q u e se e n c o n tró en el co n te x to m in ia tu ra d e W in s to n P a rv a d e­
m an d a b a u n a in v estiga ció n so b re la estru ctu ra g en eral d e la rela ­
c ió n en tre lo s d os g r u p o s p rin cip a le s q u e d ota b a a u n o d e p o d e r
y m a rg in a b a al otro. E n o tras palabras, req u ería, c o m o p rim e r
p aso , u n g ra d o d e d esa p eg o — d e d ista n cia m ie n to — h a cia a m ­
b o s g ru p o s. El p ro b le m a q u e ten ía q u e ex a m in a rse n o era cu ál
b a n d o ten ía la ra z ó n y cu á l estaba e q u iv o ca d o ; m ás b ien , el p r o ­
b le m a era qu é ca racterísticas e stru ctu ra le s d e la co m u n id a d e n
d esa rro llo d e W in s to n P arva v in c u la b a n a lo s d o s g ru p o s en tre
sí d e m an era tal q u e lo s m ie m b ro s d e u n o d e ellos se sen tían in ­
citad o s a tratar — y ten ía n su ficien tes recu rso s d e p o d e r p a ra h a ­
cerlo — a los m ie m b ro s del o tro g ru p o , d e m a n era co le ctiv a , co n
cierto d esp recio , c o m o si fu era n p erso n a s d e u n a e stirp e m e n o r
y, por lo ta n to , de m e n o r v a lo r h u m a n o en c o m p a ra ció n co n
ellos m ism os.
E ste p ro b le m a se p resen tab a en W in s to n P arva c o n u n a fu e r­
za p articu lar, p o rq u e la m a y o ría d e las ex p lica c io n e s a ctu ales s o ­
bre lo s d iferen cia le s d e p o d e r n o ten ía n ca b id a a h í. C o m o y a se
dijo, lo s d os g ru p o s n o se d iferen cia b a n en clase so cia l, n a c io n a ­
lidad, a sce n d e n cia étn ica o ra c ia l, d e n o m in a c ió n relig io sa o n i­
vel ed u cativo . L a p rin cip a l d iferen cia en tre a m b o s era p re cisa ­
m ente ésta: u n o d e lo s g ru p o s esta b a c o n fo r m a d o p o r viejo s
residentes esta b lecid o s en el v e c in d a r io p o r d os o tre s g e n e ra ­
ciones y el o tro era u n o d e recién lleg a d o s. L a im p o rta n cia s o ­
cio ló g ica d e e s te h e ch o e r a u n a d iferen cia m a rca d a e n la c o h e ­
sión d e a m b o s g ru p o s. U n o esta b a estrech a m en te in teg ra d o y el
otro no. L o s d iferen cia les d e co h e sió n e in teg ra ció n c o m o as­
pectos d e lo s d iferen cia les d e p o d e r p ro b a b lem en te n o h a n r e c i­
bido la a te n ció n q u e m erecen . E n W in s to n P a r v a su im p o r ta n ­
cia co m o una fu e n te d e las d esig u a ld a d es d e p o d e r se m o stra b a
m u y claram en te. U n a v e z q u e se d escu b ría ahí, era fá cil e v o ca r
otros ca so s d e d iferen cia le s d e co h e sió n c o m o fu en te s d e d ife ­
renciales d e poder.
La m an era en q u e fu n cio n a b a n e n W in s to n P arva era b a s­
tante ob via. El g r u p o d e v ie jo s resid en tes, fa m ilia s c u y o s m ie m ­
bros se c o n o c ía n d e sd e h a cía m ás d e u n a g en e ra ció n , h a b ían es­
tab lecid o u n m o d o d e v id a c o m ú n p a ra ello s y u n co n ju n to d e
reglas. C u m p lía n c o n c ie r to s e s tá n d a re s y e sta b a n o r g u llo s o s
de ello. P o r e s ta razó n , la a flu e n cia d e recién lleg a d o s a su v e c in ­
d ario se e x p e rim e n tó c o m o u n a a m e n a za a la fo r m a d e v id a e s­
tablecid a , a u n c u a n d o lo s recién lleg a d o s eran sus c o n n a c io n a ­
les. P ara el g ru p o n u c le a r d e la p a rte vieja d e W in s to n P a rv a , el
sen tid o d e su p o sic ió n y p e rte n e n cia esta b a lig a d o c o n su v id a
co m u n ita ria y su tra d ició n . C o n el fin d e p rese rv a r a lg o q u e
ellos co n sid era b a n d e g ra n valor, cerra ro n las filas c o n tr a lo s re ­
cién lleg a d o s, p ro te g ie n d o , así, su id e n tid a d c o m o g ru p o y afir­
m an d o su su p e rio rid a d . L a situ a ció n resu lta fam iliar. M u e stra
de m an era m u y clara la c o m p le m e n ta rie d a d d el v a lo r h u m a n o
su p e rio r — el ca rism a d el g r u p o — q u e lo s esta b lecid o s se a tri­
b u ía n y las ca racterísticas «negativas» — la d esh o n ra d el g r u p o —
q u e atrib u ían a lo s m a rg in a d o s. Ya q u e e s to s ú ltim o s — recién
lle g a d o s y e x tra ñ o s n o só lo p a ra lo s v ie jo s resid en tes sin o p a ra
ello s m ism o s— c a re cía n d e c o h e sió n , fu e ro n in ca p a ces d e ce rra r
sus p ro p ia s filas y contraatacar.
L a c o m p le m e n ta rie d a d del ca rism a d e g ru p o (el p ro p io ) y la
d esh o n ra d e g ru p o (el d e los o tro s) es u n o d e los a sp ecto s m ás
im p o rtan te s d el tip o d e rela ció n en tre esta b lecid o s y m a r g in a ­
d os q u e era p o sib le e n co n tra r a q u í y m e r e c e u n m o m e n to de
co n sid era ció n ; p ro p o rc io n a u n a pista p ara en ten d er la barrera
e m o c io n a l co n tra el co n ta cto cercan o co n lo s m a rg in a d o s qu e
este tip o d e c o n fig u ra c ió n in stau ra en tre lo s esta b lecid o s. Q u iz á
m ás q u e cu a lq u ie r o tra co sa , sea esta b a rre ra la q u e e x p lica la
rig id e z, en o ca sio n es ex tre m a , en la a ctitu d d e lo s g ru p o s esta­
b le cid o s h a cia lo s m arg in a d o s: la p e rp e tu a c ió n d e este tip o de
tab ú co n tra el co n ta cto cerca n o c o n los m a rg in a d o s g en e ra ció n
tras g e n e ra ció n , in clu so si la su p e rio rid a d so cia l, o e n o tras p a ­
lab ras, el e x ce d e n te d e p o d e r, d ism in u ye. Es p o sib le o b se rv a r
bastan tes ejem p lo s d e in fle x ib ilid a d e m o c io n a l en n u estra é p o ­
ca. A s í, la legislació n estatal en la In d ia p u ed e a b o lir la p o sició n d e
d escastad os d e lo s a n tigu o s in to cab les, p ero la rep u gn an cia e m o ­
c io n a l q u e lo s in d io s d e u n a casta eleva d a sie n te n h a cia el c o n ­
ta c to c o n e llo s p e rsiste , e n esp ecia l en las á re a s ru rales d e este
a m p lio país. D e la m ism a m an era, la le g isla ció n estatal y fed eral
en lo s E stados U n id o s h a m in a d o ca d a v e z m ás las in ca p a cid ad e s
ju ríd ic a s d el g ru p o antes e scla v iz a d o y h a e sta b lecid o su ig u a l­
dad in stitu cio n a l con lo s a n tig u o s a m o s, c o m o co n ciu d a d a n o s
d e la m ism a n a ció n ; sin em b a rg o , el « p reju icio social» , las b a rre ­
ra s e m o cio n a le s esta b lecid as p o r e l se n tim ie n to d e su v ir tu d su ­
p erior, e n esp ecia l en tre lo s d esce n d ie n tes d e d u e ñ o s d e e scla ­
vo s, y la se n sació n d e m e n o r v a lo r h u m a n o , la d esh o n ra de
g ru p o d e lo s d esce n d ie n tes d e escla v o s, n o h a n se g u id o el ritm o
d e lo s ca m b io s legales. P o r co n sig u ie n te , el in cre m e n to en la
co n tra e stig m a tiza ció n , e n u n a b atalla p o r el e q u ilib rio d e p o d e r
en la q u e lo s d iferen cia le s d ism in u y e n len ta m en te, se v u e lv e c la ­
ram en te m ás fu erte.
L a m ecá n ica de la estig m a tiza ció n n o se p u e d e e n te n d e r fá ­
cilm en te sin u n a m ira d a cerca n a al p a p el q u e d esem p eñ a la
im agen q u e u n a p erso n a tie n e d e la p o sic ió n d e su g ru p o en re ­
lación c o n lo s o tro s y, p o r lo ta n to , d e su p ro p ia p o s ic ió n co m o
m iem b ro d e ese g ru p o . Ya se d ijo q u e lo s g ru p o s d o m in a n te s
cOn una su p e rio rid a d d e p o d e r eleva d a se a trib u ye n , c o m o c o ­
lectividad es y a qu ien es p erten ecen a ellas c o m o fam ilias e in d iv i­
duos, u n carism a g ru p a l d istin tivo. T o d o s aq u ello s q u e « p erte n e­
cen» p a rticip a n d e él, p e ro d eb en p a g a r p o r ello. L a p a rtic ip a c ió n
de la su p e rio rid a d d e u n g ru p o y su ca rism a g ru p a l ú n ico so n ,
p o r d ecirlo d e a lg u n a m a n e ra , la reco m p en sa p o r so m e te rse a
las reglas esp ecífica s d e ese g ru p o . C a d a u n o d e su s m ie m b ro s
debe p a ga r in d iv id u a lm e n te m ed ia n te la su je ció n d e su c o n d u c ­
ta a p atro n es esp e cífico s d e c o n tro l d e lo s afectos. E l o rg u llo de
p erso n ificar el ca rism a d e n u estro g ru p o e n n o s o tro s m ism o s, la
satisfacció n d e p e rte n e c e r y rep resen tar a u n g ru p o p o d e ro so
que, d e a cu e rd o c o n n u estra e c u a c ió n e m o c io n a l, tie n e u n v a lo r
y una su p e rio rid a d h u m a n a ún icos se rela cio n a d e m an era in d i-
so ciable co n la v o lu n ta d q u e su s m ie m b ro s tie n e n d e so m eterse
a las o b lig a c io n e s q u e le im p o n e la p e rte n e n cia a ese g ru p o .
C o m o su ce d e en o tro s casos, la ló g ica d e las em o cio n e s es se v e ­
ra: la su p e rio rid a d d e p o d e r se igu ala al m é rito h u m a n o , el m é ­
rito h u m a n o a la g ra cia d e la n a tu ra leza o d e lo s d ioses. L a g ra ti­
ficació n recib id a a p a rtir d e n u estra p o rc ió n d e l ca rism a g ru p a l
co m p en sa el sa crificio p erso n a l d e la g ra tific a c ió n e n fo rm a de
su m isió n a n o rm a s gru p ales.
N o rm a lm e n te , se co n sid era q u e lo s m ie m b ro s d e u n g ru p o
m arg in a d o n o cu m p le n c o n estas n o rm a s y restriccio n es; ésa es
la im ag en q u e p rev a lece d e ese g ru p o en tre lo s m ie m b ro s d e o tro
establecid o. E n el ca so d e W in s to n P arva, c o m o e n cu a lq u ie r
otro, lo s m a rg in a d o s se e x p e rim e n ta n — tan to d e m an era c o le c ­
t a c o m o in d iv id u a l— c o m o a n ó m ico s. El c o n ta c to c e rc a n o c o n
ello s, p o r lo tan to , se co n sid era d esagrad able. P o n en en rie sg o
las defen sas in h eren tes d el g ru p o e sta b lecid o co n tra el q u e b ra n ­
tam ien to d e reglas y tab ú es co m u n e s, d e c u y o cu m p lim ie n to d e ­
p en d e ta n to la p o sic ió n d e u n a p e rso n a en tre sus co n g én e res
den tro de u n g ru p o esta b lecid o , c o m o su resp e to p o r sí m ism a,
su orgu llo, su id e n tid a d c o m o m ie m b ro del g ru p o superior. El h e­
ch o de q u e los estab lecid os cierren sus filas cu m p le, sin duda, co n
la fu n ció n so cial de p rese rv ar la su p e rio rid ad de p o d e r del gru po.
A l m ism o tiem p o, e v ita r cu a lq u ier co n ta cto so cial cercan o c o n los
m iem b ro s d e u n g ru p o m arg in a d o tie n e tod as las características
em o cio n ales d e lo q u e en o tro s co n textos h em o s a p re n d id o a lla­
m a r «m iedo a la co n tam in ació n » . P u esto q u e lo s m arg in a d o s se
p e rcib en co m o a n ó m ico s, el c o n ta cto c e rca n o co n ellos p o n e a u n
m iem b ro de u n g ru p o establecid o en riesgo d e « in fección a n ó m i-
ca»: se p u e d e so sp e ch a r q u e ro m p ió las reglas y lo s tabúes d e su
g ru p o ; d e h ech o , a ca u sa de la sim p le aso ciació n c o n m iem b ro s de
u n g ru p o m arg in a d o efectivam en te h abría q u eb ra n tad o las n o r­
m as. A sí, el c o n ta cto c o n m a rg in a d o s a m e n a za a u n «interno»
c o n la d is m in u c ió n d e su estatus so cia l e n el g ru p o establecid o.
P o d ría p erd er el aprecio d e sus m iem b ro s; p a re ce r q u e ya n o c o m ­
p a rte el elevad o v a lo r h u m a n o q u e lo s establecid os se atribuyen.
Los co n ce p to s reales q u e los g ru p o s esta b lecid o s u tiliza n
c o m o m e d io s d e estig m a tiza ció n p u e d e n v a ria r d e a cu e rd o co n
las características so cia le s y las tra d icio n e s d e lo s g ru p o s in v o lu ­
cra d o s. E n m u c h o s casos, c a re ce n d e im p o r ta n c ia fu e ra del
co n te x to p a rticu la r e n q u e se u tiliza n ; n o o b sta n te, d añ an p r o ­
fu n d a m en te a los m arg in a d o s d eb id o a q u e los g ru p o s establecid os
su elen co n ta r en tre sus aliados c o n a lg u n a v o z in terior d e sus
in ferio re s so ciales. C o n tin u a m e n te , lo s n o m b res m ism o s d e lo s
g ru p o s q u e están en situ a c ió n d e m a r g in a d o s co n lle v a n , in clu so
p a ra lo s o íd o s d e sus p ro p io s m iem b ro s, u n tu fo d e in fe rio rid a d
y d esh o n ra. P o r lo tan to , la estig m a tiza ció n p u e d e ten er u n e fe c ­
to p a ra liza d o r so b re g r u p o s co n u n ín d ic e m e n o r d e p o der.
A u n q u e otros re cu rso s d e la su p e rio rid a d d e p o d e r son n e ce sa ­
rio s p a ra m a n ten er la ca p a cid a d d e estig m a tiza ció n , esta ú ltim a
n o es en sí m ism a u n a rm a m e n o r en las ten sion es y lo s c o n flic ­
tos rela cio n a d o s c o n el eq u ilib rio d e p o der. P o r u n tie m p o , p u e ­
d e p a ra liza r la h a b ilid a d d e g ru p o s c o n u n ín d ic e d e p o d e r m ás
r e d u cid o p a ra co n traa taca r y m o v iliz a r lo s re cu rso s d e p o d e r
q u e ten g a n a su alcan ce. In clu so p u e d e a yu d a r a p e rp e tu a r p o r
c ie r to tie m p o la su p e rio rid a d d e e sta tu s d e u n g ru p o c u y a su p e ­
r io r id a d d e p o d e r h a d is m in u id o o d esap arecid o .
E n los países d e h a b la in glesa, co m o en tod as las d em ás so cie­
d ades h u m a n as, la m a y o ría d e las p erso n a s tie n e a su d isp o sició n
u n a g am a d e té rm in o s p a ra estig m a tiza r a o tro s g ru p o s q u e só lo
tien en sig n ifica d o en el c o n te x to d e rela cio n es esp e cífica s en tre
establecidos y m argin ad o s. Nigger (negro), y id (judío), wop (espa­
gueti), dike (le n ch a ), p a p ist (papista) so n a lg u n o s ejem p los. Su
m o rd a cid a d d ep en d e d e la c o n c ie n c ia q u e el u su a rio y el r e c e p ­
to r tie n en d e q u e la h u m illa c ió n d esead a p a ra el ú ltim o cu en ta
con el respaldo d e u n g r u p o establecid o p o d ero so , en relació n c o n
el cu a l el g ru p o d el re c e p to r es u n m a r g in a d o c o n m en o res re ­
cu rso s d e po d er. T o d o s esto s té r m in o s sim b o liz a n el h e c h o d e
qu e es p o sib le a v erg o n za r al m ie m b ro d e u n g ru p o m a rg in a d o
p o rq u e no' cu m p le c o n las n o rm a s d el g ru p o su p erio r, p o rq u e,
de a cu erd o c o n estas n o rm as, es a n ó m ico . N o ex iste n a d a m ás
característico d e u n e q u ilib ro su m a m e n te d esig u a l d e p o d e r en
casos c o m o ésto s q u e la in h a b ilid a d d e lo s g ru p o s m a rg in a d o s
p ara co n tra a ta ca r al g ru p o esta b lecid o p o r m e d io d e u n té rm in o
igu a lm en te estig m a tiza d o r. In clu so si p o see n estos térm in o s en
la co m u n ica c ió n en tre ello s (el térm in o ju d ío goy es u n eje m p lo ),
resultan in ú tiles c o m o a rm as e n u n e n cu e n tro d e je r g a p o rq u e el
gru p o m arg in a d o n o p u ed e avergon zar a los m iem b ro s d e u n g ru ­
po estab lecid o: m ien tras el e q u ilib rio d e p o d e r en tre ello s sea
m u y desigual, los térm in o s estigm atizado res ca recerán d e sentido,
no ten d rán v e n en o . Si co m ie n z a n a sen tirse, es u n in d ica d o r de
qu e el eq u ilib rio d e p o d e r está ca m b ian d o .
Se d ijo y a q u e la estig m a tiza ció n d e lo s m a rg in a d o s m u estra
ciertas ca racterísticas c o m u n e s en u n a am p lia v a rie d a d d e c o n fi­
g u ra cio n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s. L a a n o m ia es, q u i­
zá, el rep ro ch e m ás frecu en te c o n tr a ellos; es p o sib le en co n tra r
una y o tra v e z q u e el g ru p o esta b lecid o n o lo s co n sid era d e fiar
sin o in d iscip lin a d o s y a n á rq u ico s. U n m ie m b ro d e la cla se d iri­
gente a risto crática d e A te n a s — el lla m a d o V ie jo o lig a rca — se
refería así al d em o s ( S ^ o c ;) , lo s c iu d a d a n o s aten ien ses en a u ge
— artesan os libres, m ercad eres y c a m p e sin o s— , q u ien es, se gú n
parece, h a b ían lle v a d o a su g ru p o al e x ilio y esta b le cid o la d e­
m o cra cia , el g o b ie rn o del demos:
En todo el m undo la aristocracia en un Estado se opone a la de­
m ocracia; pues las características naturales de una aristocracia
son la disciplina, la obediencia de las leyes y una observancia su­
mamente estricta de lo respetable; mientras que las características
naturales del pueblo com ún son la ignorancia extrema, una mala
disciplina y la inm oralidad [...] Pues lo que se considera anarquía
es, de hecho, la base sobre la que descansa la fuerza del pueblo. 1

L a in v a ria b ilid a d del p a tró n d e e s tig m a tiza ció n qu e u san los


g ru p o s c o n u n p o d e r ele v a d o en rela ció n c o n lo s g ru p o s m a r g i­
n a d o s e n to d o el m u n d o — la in v a ria b ilid a d d e este p a tr ó n a p e ­
sar d e to d a s las d iferen cia s cu ltu ra le s— p u e d e resultar, en u n
in icio , a lg o in esp erad a. Sin e m b a rg o , lo s sín to m as d e la in fe rio ­
r id a d h u m a n a q u e u n g ru p o e sta b le cid o c o n p o d e r e le v a d o tie ­
n e m ay o re s p o sib ilid a d e s d e p e r c ib ir e n u n g r u p o m a rg in a d o
c o n u n p o d e r red u cid o , y q u e sirv e n a sus m ie m b ro s p a ra ju s ti­
fica r q u e su p o s ic ió n sea m ás eleva d a y c o m o p r u e b a d e q u e su
v a lo r es m ás g ra n d e , su elen g e n e ra rse en lo s m ie m b ro s d el g r u ­
p o in fe rio r — in fe rio r en té rm in o s d e su ín d ic e d e p o d e r — p o r
las m ism a s co n d ic io n e s d e su p o sic ió n d e m a rg in a d o s y p o r la
h u m illa c ió n y o p re sió n co n co m ita n tes. E n c ie rto s a sp ecto s, so n
las m ism a s en to d o el m u n d o . L a p o b re za — u n b a jo n iv e l de
v id a — es u n a d e ellas; sin em b a rg o , h a y o tras qu e, e n té rm in o s
h u m a n o s, n o resu ltan m e n o s relevantes; e n tre ellas, la co n sta n te
e x p o sic ió n a los ca p ric h o s d e las d ecisio n es y las ó rd en es d e sus
su p erio res, la h u m illa c ió n q u e im p lica la ex clu sió n d e sus filas y
las a ctitu d e s d e su m isió n en g en d ra d a s d en tro del m ism o g ru p o .
A d e m á s, e n lo s ca so s e n q u e el d iferen cia l d e p o d e r es m u y
g ra n d e, los g ru p o s q u e se en cu e n tra n en una p o s ic ió n d e m a r g i­
n a d o s se m id e n co n la regla d e sus o preso res. A p a rtir d e las
n o rm a s d e sus o p reso res se d escu b ren d eficien tes; se e x p e r i­
m en ta n a sí m ism o s c o m o se res d e m e n o r valor. E n la m ism a

' Ihe Old Oligarch: Pseudo-Xenophon's, «Consitution of Athens», London Associa-


tion of Classical Teachers, Londres, 1969, y en John Michael Moore, Aristotle and Xe-
nophon on Democracy and Oligarchy, Chatto & Windux, Londres, 1975. Es posible
consultar el texto griego en Xxnophontis opera, ed. de Edgar Cardew Marchant, vol. 5,
Clarendon Press, Oxford, 1900-1920 (Oxford Classical Texts).
m an era en q u e lo s g ru p o s esta b lecid o s n o rm a lm e n te co n sid e ra n
la su p e rio rid a d d e su p o d e r co m o u n sig n o d e su v a lo r h u m an o
más elevado, los gru p o s m a rg in a d o s, m ien tra s el d ifere n cia l d e
p 0d er sea g ra n d e y la su m isió n in evitable, ex p e rim e n ta n e m o c io ­
nalm en te su in fe rio rid a d d e p o d e r co m o u n sig n o d e in fe rio rid a d
hum ana. P o r co n sig u ien te, u n a m ira d a a lo s ca so s m ás ex tre m o s
de d esig u a ld a d es de p o d e r en c o n fig u ra c io n e s e n tre e sta b lecid o s
y m a rg in a d o s, e n las q u e el im p a c to e n la e stru ctu ra d e la p e rso ­
n alid ad d e lo s m a rg in a d o s se m u e stra c o n to d a su se verid a d ,
p u ed e a y u d a r a m o stra r d esd e u n a m e jo r p ersp ectiv a las ca ra cte ­
rísticas d e p e rso n a lid a d y ex p e rie n c ia s rela cio n a d a s d e los m a r­
g in ad o s en ca so s en lo s q u e el d eseq u ilib rio sea m e n o r y la p o ­
breza, la su m isió n y el se n tid o d e in fe rio rid a d m ás m o d e ra d o s.
A través d el so n d e o d e a sp ecto s ex p e rim e n ta le s d e las c o n fig u ra ­
ciones e n tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s se p u e d e n alcan za r capas
de la e x p e rie n c ia h u m a n a en las q u e las d iferen cia s e n la tra d i­
ción cu ltu ra l n o d esem p eñ en u n p a p e l im p ortan te.
Los g ru p o s estab lecid os q u e tien en u n g ra n m a rg e n d e p o d e r
a su d isp o sició n tie n d en a e x p e rim e n ta r a lo s g ru p o s m a r g in a ­
dos c o m o si fu e r a n p a rticu la rm e n te im p u r o s y n o só lo c o m o re­
beldes q u eb ra n tad o res d e leyes y n o rm a s (las leyes y las n o rm a s
de los estab lecid os). E n W in s to n P a rv a , el o p ro b io d e la im p u reza
qu e se a d scrib ía a lo s m a rg in a d o s era rela tiva m e n te lig ero (y a lo
su m o se ju stifica b a e n el ca so d e la « m in o ría d e lo s peores»).
N o ob stan te, las v ieja s fa m ilia s a lb erg a b an la so sp e ch a d e q u e las
casas d e «allá», y en esp ecia l sus co cin a s, n o estab an tan lim p ia s
co m o d ebían . C a s i en to d o s lad o s, lo s m ie m b ro s d e g ru p o s esta­
b lecidos, y aú n m ás aq u ello s g ru p o s q u e a sp iran a la clase d iri­
gente, se e n o rg u llecen d e ser m ás lim p io s q u e lo s m a rg in a d o s de
m an era literal y figu rativa; y , d ad as las c o n d ic io n e s m ás p o b res
de m u ch o s g ru p o s m arg in ad o s, p ro b ab lem en te su elen estar e n lo
c o rrecto. E l se n tim ien to e x te n d id o en tre lo s g ru p o s esta b lecid o s
d e que el co n ta cto c o n lo s m ie m b ro s d e u n g ru p o m a rg in a d o
co n tam in a se refiere a la co n ta m in a ció n p o r a n o m ia y su cied ad a
la vez. S h akesp eare h a b ló d e u n «artífice flaco y sucio». D e sd e
*830, el t é r m in o «los g ra n d e s sucios» se ex ten d ió p a ra referirse a
las «clases bajas» d e la In glaterra en p ro c e so d e in d u stria liz a c ió n
y el O xford English D iction a ry cita a a lg u ie n q u e e n 1868 escribe:
« C a d a v e z q u e h a b lo d e [ ...] las clases tra b a jad o ra s, es en el sen ­
tid o de lo s “g ra n d es su cio s” ».
E n e l ca so d e d iferen cia les d e p o d e r m u y g ra n d e s y, p o r c o n ­
sig u ien te, d e u n a g ra n o p re sió n , lo s g ru p o s d e m a rg in a d o s su e ­
len co n sid era rse su cio s y a p en a s h u m a n o s. T o m e m o s c o m o
e jem p lo u n a d e s c r ip c ió n d e u n v ie jo g ru p o m a rg in a d o d e Japón,
lo s b u ra k u m in (su a n tig u o n o m b re estig m á tico eta, q u e sig n ifica
litera lm en te «lleno d e su cied ad » , a h o ra só lo se u sa en secreto):

Estas personas tienen peores casas, una mala educación, trabajos


m ás duros y mal pagados, y mayor propensión a com eter crímenes
que el japonés común. Pocos japoneses ordinarios socializarían
conscientemente con ellos. Aún menos perm itirían que su hijo o
hija se casara con una familia de parias.
Sin embargo, lo más extraordinario es que no existe ninguna
diferencia física esencial entre los descendientes de los parias y el
resto de los japoneses.
[ ...]
Siglos de discrim inación, de ser tratados com o si no fueran
humanos, y de hacerles creer que por pertenecer a los burakum in
no son lo suficientemente buenos para form ar parte de la vida ja ­
ponesa común han dejado su marca en la mente de los burakumin
[ ... ] He aquí una entrevista con uno de eUos, llevada a cabo hace
varios años; se le preguntó si sentía que era igual a un japonés co­
mún. Respuesta: «No, matamos animales. Somos sucios y algunos
piensan que no somos humanos». Pregunta: «¿Tú crees que eres
humano?» Respuesta (pausa larga): «No lo sé... Somos malos y
s u c ío s » .2

Si se o to rg a u n a m ala fa m a a u n g ru p o , es p ro b a b le q u e
cu m p la c o n las ex p ecta tiv as. E n el ca so d e W in s to n P a rv a , la
se c c ió n q u e sufría u n a e x clu sió n m ás severa d en tro del g ru p o
m a rg in a d o a ú n era ca p a z d e resp o n d er, si b ien d e m an era su ­
b rep ticia. E n q u é m e d id a la v e rg ü e n za q u e p ro d u c e la estig m a ti-
2 Mark Frankland, «Japan's Angry Untouchables», Observer Magazine (2 de no­
viembre de 1975), pp. 40 y ss.
zació n in ev ita b le p o r p a rte d e u n g ru p o e sta b lecid o se co n v ie rte
en u n a apatía p a ra liza n te, en q u é m e d id a e n u n a n o rm a a gresiva
y en an arq u ía, d e p e n d e d e la situ a c ió n gen eral. H e aquí lo que
s u ced ía en W in sto n P arva:

Los niños y los adolescentes de la m inoría despreciada de la Urbani­


zación eran evitados por sus «respetables» coetáneos de la «al­
dea», quienes los rechazaban y excluían con una firmeza aún ma­
yor que sus padres porque el «mal ejemplo» que establecían
amenazaba sus defensas contra los deseos desordenados en su in ­
terior; y, ya que la m inoría salvaje de jóvenes se sentía rechazada,
intentaban vengarse com portándose mal con m ayor deliberación.
El conocim iento de que al ser ruidosos, destructores y ofensivos
podían molestar a quienes los rechazaban y trataban com o parias
servía com o un incentivo añadido, quizá com o el m ayor incentivo,
para su «mal comportamiento». Disfrutaban hacer precisamente
las cosas de las que se les culpaba com o un acto de venganza con­
tra aquellos que los culpaban.3

Y aquí el e stu d io so b re lo s b u rak u m in :

Las identidades propias de minorías com o éstas pueden involucrar


un retraimiento social a guetos o, si el contacto con la mayoría es
necesario o conveniente, la aceptación de roles sociales pervertidos
de cara al grupo mayoritario. Estos roles pervertidos suelen invo­
lucrar una gran hostilidad oculta hacia cualquier forma de autori­
dad que ejerzan los miembros del grupo mayoritario. Estos senti­
mientos son una consecuencia de la explotación de una generación
tras otra [...] Uno descubre que los hijos de los parias son más
propensos a la agresividad y que, en cierto sentido, materializan
los estereotipos que se les atribuyen, al m enos en cierta medida.4

3 Véase infra, pp. 199-200.


' Ben Whitaker, «Japans Outcasts: The Problem of the Burakumin», en Ben Whi-
taker (coord.), The Fourth World: Victims of Group Oppression, Sidwick & Jackson,
Londres, 1972, p. 316. Existe otro paralelismo con la situación de Winston Parva: «Es
necesario hacer hincapié en el hecho de que las acciones pervertidas sólo ocurren entre
una minoría de los parias, aunque es una porción significativamente elevada si se com­
para con el total de la población» (p. 317).
Se h a a d q u irid o el h á b ito d e e x p lica r rela cio n es g ru p a les
c o m o las a q u í d escritas c o m o si fu era n el resu lta d o d e d ife re n ­
c ia s raciales, étn ica s y, en o ca sio n e s, religiosas. N in g u n a d e estas
e x p lica c io n e s fu n c io n a aquí. L a m in o ría d e lo s b u ra k u m in en
Japón p ro v ie n e del m ism o lin a je q u e la m a y o ría d e lo s ja p o n e ­
ses; p a re c e q u e d escien d e n d e g ru p o s o c u p a c io n a le s d e b aja c a ­
teg o ría, c o m o a q u ello s q u e se a so c ia n c o n la m u erte, el p a rto , la
m ata n za d e g a n a d o y lo s p ro d u c to s q u e p r o v ie n e n d e ella. C o n
el p ro g re so d e la se n sib ilid a d d e la clase g o b e rn a n te g u e rre ra y
sa cerd o ta l d e Japón, lo q u e se p u e d e co n sid e ra r u n a sp ecto del
p ro c e so d e la c iv iliz a c ió n en ese país, así c o m o e n cu a lq u ie r o tro
lugar, y q u e se m an ifiesta en el d esa rro llo d e las en señ a n za s sin -
toístas y b u d istas, esto s g ru p o s h u m ild e s p ro b a b le m e n te fu ero n
su jetos d e la se g re g a ció n h ered ita ria q u e se p ro m o v ió d e m an era
rig u ro sa d esd e ca. 1600 d. C .5 Se co n sid e ra b a q u e e l co n ta cto
c o n ello s co n ta m in ab a , se h iz o q u e a lg u n o s d e ello s p o rta ra n u n
p a rch e d e p iel en las m a n g a s d e sus k im o n o s y el m a trim o n io
c o n la m a y o ría d e lo s jap o n e se s estaba estricta m e n te p ro h ib id o .
A u n q u e las d iferen cias e n tre lo s p arias y o tro s jap o n eses eran
resu ltad o d el d esa rro llo d e u n a relació n en tre e sta b le cid o s y
m a rg in a d o s y, por lo tan to, ten ía n u n o rig e n co m p le ta m e n te s o ­
cial, e n e stu d io s recien tes e l g ru p o m a rg in a d o h a m o s tra d o m u ­
ch as d e la s ca racterísticas q u e a ctu a lm e n te su elen a so cia rse co n
d ife ren cia s racia les o étn icas. Q u iz á b aste m e n c io n a r u n a de
ellas: « In form es recientes d e p s ic ó lo g o s ja p o n e se s d em u estra n
q u e ex iste u n a d iferen cia sistem á tica en tre lo s p u n ta jes q u e los
h ijo s d e la m a y o ría y lo s de lo s p arias q u e a sisten a las m ism as
[ ... ] escu ela s o b tie n e n en p ru eb a s d e c o e ficie n te in te lectu al y en
ev alu acio n es» .6 L o a n te rio r fo rm a p a rte d e la c re c ie n te ev id e n cia
de q u e cre ce r c o m o m ie m b ro d e u n g ru p o m a rg in a d o e s tig m a ti­
za d o p u e d e resu lta r en d eficien cias in te le ctu a le s y e m o cio n a le s
p a rticu la res.7 D e n in g u n a m an era es u n a ccid e n te q u e se d e sc u ­

5 !bid., p. 310.
6 Ibid., pp. 314-315.
7 Uno de los factores que puede modificar el impacto que su situación genera en
los miembros de un grupo marginado es la pertenencia a una tradición cultural propia.
Dicha tradición, especialmente si incorpora, como en el caso judío, una fuerte tradi-
bran ca racterísticas sim ilares e n el ca so d e las re la cio n e s en tre
esta b lecid o s y m a rg in a d o s q u e n o d e p e n d e n d e d ife ren cia s ra ­
ciales o étn ica s y en las q u e sí lo h a cen . L a e v id e n cia su g ie re q u e,
tam b ién en el ú ltim o caso , estas ca racterísticas n o se d eb en a
d iferen cias racia les o étn ica s en cu a n to tales, sin o al h e c h o de
que uno es u n g ru p o e sta b lecid o c o n recu rso s d e p o d e r s u p e rio ­
res y el o tr o es u n g ru p o m a rg in a d o , e n o rm e m e n te in fe rio r en
té rm in o s d e su ín d ice d e p o d e r, co n tra el q u e el g ru p o e s ta b le ci­
do p u ed e ce r r a r sus filas. E n o tra s palabras, lo q u e su ele llam arse
«relaciones d e raza» n o so n m ás q u e rela cio n es en tre e s ta b leci­
dos y m a rg in a d o s d e u n tip o particu lar. El h e c h o d e q u e la a p a ­
rie n cia de lo s m ie m b ro s d e a m b o s g ru p o s sea d iferen te o d e q u e
los m iem b ro s de' u n g ru p o h ablen c o n u n acen to y una so ltu ra
d iferentes só lo sirv e c o m o u n rasgo d istin tiv o q u e fa cilita r e c o ­
n o cer a los m ie m b ro s d e u n g ru p o m a rg in a d o c o m o tales. La
d e n o m in a ció n « preju icio racial» ta m p o c o es e sp ecia lm en te apta.
La aversió n , el d esp recio o el o d io q u e lo s m ie m b ro s d e u n g r u ­
p o esta b lecid o sien ten h a cia u n g r u p o m a rg in a d o , y el m ie d o d e
qu e el co n ta cto ce rca n o c o n ésto s lo s co n ta m in e , n o d ifieren en
casos e n lo s q u e la a p a rien cia física d e a m b o s g ru p o s es c la ra ­
m ente d istin ta y en lo s q u e so n tan in d istin g u ib le s físicam en te,
que lo s m a rg in a d o s c o n m e n o r p o d e r d eb en p o rta r u n a in sig ­
nia q u e m u estre su id en tid ad .
P areciera q u e té rm in o s c o m o racial y étnico, de u so d ifu n d i­
do en este c o n te x to tan to e n la so c io lo g ía c o m o en la so cie d a d
en gen eral, so n sin to m á tico s d e u n a a cció n ev asiva id e o ló g ica .
Su u so p o n e a te n ció n a lo p e r ifé r ic o e n estas rela cio n es (e. g.
d iferen cia s en el c o lo r de la piel) y aleja la m ira d a de lo cen tra l
(e. g. las d ife re n cia s en el ín d ice d e p o d e r y la e x c lu s ió n d el
gru p o c o n m e n o r p o d e r d e p o sicio n e s c o n u n p o te n cia l de p o ­
d er m ás eleva d o ). S in im p o rta r si lo s g ru p o s a lo s q u e u n o se

ción libresca y una amplia valoración de los logros intelectuales, quizá puede proteger
en cierta medida a los niños de este grupo del efecto traumático que puede tener sobre
su desarrollo estar expuestos a la estigmatización perpetua por parte del grupo estable­
Cido: de la humillación no sólo de ellos, sino de sus padres y de todo el grupo, cuya
nnagen y valor forman una parte vital de su propia imagen, de su identidad individual
Y autoevaluación.
refiere c u a n d o h a b la d e « relacion es raciales» o d e « p reju icio ra ­
cial» d ifieren en su a sce n d en cia y a p a rien cia «racial», el a sp ecto
d esta cad o d e su rela ció n es q u e se rela cio n a n d e una m an era que
dota a u n o d e ellos co n recu rso s de p o d e r m u ch o m ayores q u e al
otro, y p e rm ite q u e ese gru p o e x clu y a a m ie m b ro s d el o tro g ru p o
d el a cceso al cen tro d e estos re cu rso s y de u n co n ta c to m ás c e r ­
ca n o c o n sus p ro p io s m ie m b ro s, re le g á n d o lo s así a la p o sic ió n
d e m a rg in a d o s. P o r lo tan to, in clu so si ex isten d iferen cia s en la
a p arien cia física y en o tro s asp ecto s b io ló g ic o s a lo s q u e n os re ­
ferim o s c o m o «raciales» en estos caso s, la so c io d in á m ic a d e g r u ­
p o s re la cio n a d o s en tre sí c o m o esta b lecid o s y m a rg in a d o s está
d ete rm in a d a p o r la m a n era d e v in c u la rse y n o p o r las ca ra cte ­
rísticas q u e p o se e n lo s g ru p o s in v o lu cra d o s in d ep e n d ie n te m e n te
d e ésta.
L as te n sio n e s y lo s co n flicto s d e g ru p o in h eren tes a esta m a ­
n e ra d e v in c u la c ió n p u e d e n esta r d o r m id o s (c o m o s u e le ser e l
ca so c u a n d o lo s d iferen cia le s d e p o d e r so n m u y g ra n d es); p u e ­
d en salir a la lu z en fo rm a de co n flicto s c o n tin u o s (c o m o su ele
su ce d e r si el eq u ilib rio d e p o d e r ca m b ia a fa v o r d e lo s m a rg in a ­
d os), p ero , sea cu a l fu ere el caso, es im p o sib le en ten d er la fu e rza
im p erio sa d e este tip o d e v ín c u lo s y la im p o ten cia p a rticu la r de
lo s g ru p o s d e p erso n a s q u e se v in c u la n e n tre sí d e esta m an era,
si n o se v e c la ra m e n te q u e están a tra p ad o s en u n d o b le n u d o . Si
la d ep en d en cia es ca si to ta lm e n te u n ilatera l y el d iferen cia l de
p o d e r en tre esta b lecid o s y m arg in a d o s es, p o r co n sig u ien te , m u y
ele va d o , esto p u e d e v o lv e rse in o p eran te; c o m o , p o r ejem p lo , en
el ca so d e lo s in d ios am e rica n o s en a lg u n o s países la tin o a m e rica ­
nos. E n tales caso s, lo s m a rg in a d o s n o cu m p le n n in g u n a fu n c ió n
p a ra lo s g ru p o s establecidos: so n u n sim ple o b stá cu lo y, co m o ta ­
les, co n tin u a m en te se les ex term in a o se les exp u lsa y d eja m orir.
Sin em b a rg o , c u a n d o lo s g ru p o s esta b lecid o s n ecesita n de
a lg u n a m an era a lo s g ru p o s m a rg in a d o s, cu a n d o c u m p le n a lg u ­
na fu n ció n , este d o b le n u d o c o m ie n z a a trabajar d e m a n era m ás
e v id e n te y lo h a ce ca d a v e z m ás si la d esig u a ld a d d e la d e p e n ­
d en cia , sin d esaparecer, d ism in u ye; si el e q u ilib rio d e p o d e r se
in clin a en a lg u n a m e d id a a fa vo r d e lo s m arg in a d o s. C o n el fin
d e v e rlo , p o d ría m o s co n sid e ra r las d os citas anteriores: la del
a u t ó c r a t a a ten ien se a c o stu m b ra d o a g o b e rn a r y d esd eñ o so d el
p ueblo co m ú n , y la d el m a rg in a d o b u ra k u m in q u e m e d ía a su
p r0pio g ru p o y, p o r lo ta n to , a sí m ism o c o n la r e g la d e la clase
g o b ernante. Estas d os p erso n a s rep resen tan e x tre m o s, la u n a
ab so lu tam en te c o n v e n c id a d el v a lo r su p re m o d e su g ru p o , la
otra de su m ald ad .
La su p e rio rid a d d e p o d e r co n lle v a ven taja s p a ra lo s g ru p o s
do tad o s d e ella. A lg u n a s so n m ateriales o eco n ó m ica s. B ajo el
influjo d e M a rx , éstas h a n atraíd o u n a a te n ció n p articu lar. E n la
m ayoría d e lo s ca so s su e stu d io resu lta b a sta n te in d isp en sa b le
para el en te n d im ie n to d e las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m ar­
gin ad o s, p e ro n o so n las únicas ven tajas q u e se su m a n a fa v o r d e
un g ru p o esta b lecid o c o n u n p o d e r e le v a d o p o r so b re u n g ru p o
m arg in a d o co n p o c o p o der. E n la rela ció n en tre esta b lecid o s
y m a rg in a d o s en W in s to n P a rv a , la b ú sq u e d a d e ven tajas e c o n ó ­
m icas por p a rte d e lo s p rim e ro s d esem p eñ a b a u n p a p el m ín im o .
¿Q ué o tras ven taja s in cita n a g ru p o s esta b lecid o s a p e le a r c o n
ferocidad p o r co n se rv a r su su p e rio rid a d ? ¿D e qu é o tras p r iv a c io ­
nes su fren los g ru p o s m a rg in a d o s, a d em á s d e las eco n ó m ica s?
Por n in g ú n m o tiv o es só lo en la p e q u e ñ a c o m u n id a d su b u rb a n a
de que trata este e stu d io d o n d e p u e d e n d escu b rirse cap as n o
eco n ó m ica s d el c o n flic to e n tre g ru p o s esta b lecid o s y m a r g in a ­
dos. In clu so en lo s ca so s e n q u e la lu c h a p o r la d istrib u ció n d e
los recu rso s e co n ó m ic o s p a re ciera estar en el cen tro , c o m o en la
d i s puta e n tre lo s trab ajad ores y lo s a d m in istra d o re s d e u n a fá ­
brica, o p era n o tras fu en tes d e co n flic to a d em á s d e la rela ció n
entre salario s y g an an cias. D e h ech o , la su p rem a cía d e lo s a s p e c ­
tos e c o n ó m ic o s en lo s co n flicto s en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s
se m u estra m ás p ro n u n cia d a c u a n d o el eq u ilib rio d e p o d e r e n ­
tre los conten dien tes es m ás desigual, c u a n d o se in clin a co n m ayo r
f u m a a fa v o r del g ru p o establecid o. E n tre m e n o s sea así, m ás
C a ra m en te r e co n o cib le s será n o tr o s a sp e c to s n o e c o n ó m ic o s d e
las ten sion es y lo s co n flicto s. C u a n d o lo s g ru p o s m a rg in a d o s
se v e n o b lig a d o s a v iv ir a n iv e l d e su b sisten cia, el ta m a ñ o d e sus
ganan cias so b rep asa e n im p o rta n cia a o tro s req u e rim ien to s. E n ­
tre m ás se eleven p o r e n c im a d e l n ivel d e su b sisten cia, en tre m á s
Parejo sea su sa lario — sus recu rso s e c o n ó m ic o s — , se rv irá c o m o
u n m e d io p ara satisfacer o tro s req u erim ien to s h u m a n o s a d em ás
d e ca lm a r su s n ecesid a d es a n im ales b ásicas o m ateriales; los
g ru p o s en esa situ a c ió n so n m ás p ro p e n so s a se n tir p r o fu n d a ­
m e n te la in fe rio rid a d social: la in fe rio rid a d d e estatus y p o d e r
d e la q u e su fren . Es ju s to en esta situ a c ió n q u e la b a ta lla en tre
e sta b lecid o s y m a rg in a d o s d eja g ra d u a lm e n te d e ser, p a ra lo s ú l­
tim o s, sim p lem en te u n a lu ch a p o r ca lm a r el h a m b re, p o r lo s m e ­
d io s p a ra la su p e rv iv e n c ia física, y se c o n v ie rte ta m b ié n en u n a
b atalla p o r la sa tisfa cció n d e o tro s r e q u e rim ie n to s h u m a n o s.
L as c o n se cu e n cia s del g ra n d e scu b rim ie n to d e M a r x y la
te n d e n cia a v e r en éste el fin al d el c a m in o e n cu a n to a d e sc u b ri­
m ien to s so b re las so cie d a d e s h u m a n a s o p a c a n aú n en cierta m e ­
d id a la n a tu ra leza d e esto s req u erim ien to s. Es m e jo r co n sid era r
tal d e scu b rim ie n to c o m o la m a n ifesta ció n d e u n co m ie n zo .
E n tre las m etas q u e ch o ca n en las rela cio n es en tre establecid os
y m a rg in a d o s, la m eta p o r p a rte d e lo s m a rg in a d o s d e ca lm a r su
h a m b re, d e satisfacer su s req u erim ien to s a n im ale s y m ateriales
m ás elem en ta les, ju n to c o n la d efen sa co n tra la a n iq u ila ció n fí­
sica a m a n o s d e sus e n e m ig o s h u m a n o s, en p o ca s p a la b ra s la
m eta sim p le d e la su p e rv iv e n c ia física, tie n e p r io r id a d so b re
cu a lq u ie r o tra c u a n d o su cu m p lim ie n to es in cierto . A u n h o y , ésa
sig u e sien d o la m eta p rin cip a l d e g ra n d e s se ccio n e s de la h u m a ­
n id a d , e n p a rte p o rq u e o tras se ccio n e s m ás p o d e ro sa s c o n s u ­
m e n d e m a sia d o , p u es g e n e ra lm e n te la p o b la c ió n h u m a n a crece
c o n m a y o r v e lo c id a d q u e sus su m in istro s d e a lim e n to y la h u ­
m a n id a d está d e m a sia d o d iv id id a p a ra to m a r cu a lq u ie r a cció n
c o n ce rta d a q u e se e n ca m in e a re m e d ia r la a flic ció n d e lo s g ru p o s
m e n o s p o d e ro so s d e m a rg in a d o s, en p a rte p o rq u e la crecien te
in te rd e p e n d e n cia d e to d a s las seccion es d e la h u m a n id a d h a in ­
ten sifica d o sus batallas in testin as, y n o h e m o s a p re n d id o la lec­
c ió n d e qu e, e n u n m u n d o ca d a v e z m ás in terd e p en d ien te, la
d o m in a c ió n d e u n se cto r d e la h u m a n id a d so b re lo s o tro s ten d rá
u n efecto d e b ú m eran .
A s í, M a r x d e scu b rió u n a v e rd a d im p o rta n te c u a n d o señ aló
la d istrib u ció n d esig u a l d e lo s m ed io s d e p ro d u cció n y, p o r c o n ­
sig u ien te, la d istrib u ció n d esig u a l d e lo s m e d io s n e ce sa rio s p ara
satisfacer las n e cesid a d es m ateriales d e lo s h o m b res; p ero só lo
es u n a v e rd a d a m ed ias. M a r x p rese n tó c o m o la fu en te d el c h o ­
que de m e ta s en tre lo s g r u p o s d e p o d e r e le v a d o y re d u cid o el
cho qu e d e m e ta s e co n ó m ica s, c o m o la d e aseg u ra r u n su m in istro
de c o m id a su ficien te. A sí, h asta n u estro s días, la b ú sq u e d a de
m etas e co n ó m ica s, con este uso e lá stico y a m b ig u o del té rm in o
«e co n ó m ico » , p a re ce a m u ch o s la m eta rea l y b á sica d e lo s g r u ­
pos h u m a n o s, y si o tras se c o m p a r a n c o n ésta p a re cen m en o s
reales, sea lo q u e fu ere q u e eso sign ifica.
Sin d u d a , en el ca so ex tre m o d e lo s g ru p o s h u m a n o s q u e h a n
estado e x p u esto s p o r la rg o s p e r io d o s a la h a m b ru n a , al d eseo de
co m id a o, d e m an era m ás g en era l, d e su p e rv iv e n c ia física, éstas
pu ed en, cierta m en te, ten er p rio rid a d so b re cu a lq u ie r o tra m eta.
Las p erso n a s se p u e d e n h u m illar, p u e d e n m ata r a o tro s y c o ­
m érselos, regresan d o así a u n esta d o c a s i an im al; y a se h a n v isto
ejem plos. L a co m id a , la g ra tific a c ió n d e las n e cesid a d es m a te­
riales es, ciertam en te, b ásica, p ero , si la b ú sq u e d a p o r la satisfac­
ción d e este tip o d e m eta h u m a n a p re d o m in a h asta el p u n to de
exclu ir a las dem ás, es p ro b a b le q u e lo s h u m a n o s p ierd a n a lg u ­
nas de las ca racterísticas esp ecíficas q u e lo s d istin g u e n d e o tro s
anim ales; p u e d e ser q u e y a n o ten g a n la c a p a cid a d d e p e rse g u ir
otras m etas q u e so n e s p ecífica m en te h u m a n as, c u y a sa tisfa cció n
tam bién p u e d e d isp u ta rse e n las b a ta lla s d e p o d e r e n tre g ru p o s
h u m an os. E x iste cierta d ificu lta d p ara e n co n tra r lo s co n ce p to s
adecu ad os para referirse a ellas, p o rq u e lo s q u e actu alm en te te n e ­
m os a n u estra d isp o sició n tie n e n u n to q u e d e idealism o; su en an
co m o si h a b lá ra m o s d e a lg o q u e n o es rea l del to d o ; al m e n o s n o
tan real y ta n g ib le co m o la sa tisfa cció n d el h a m b re. Sin em b a rg o ,
si u n o inten ta ex p lica r y e n ten d er la d in á m ica d e las rela cio n es
entre esta b lecid o s y m a rg in a d o s q u e este lib ro ilustra, es n e cesa ­
rio d ecir sim p lem en te q u e d esem p eñ a n u n p a p e l m u y rea l e n lo s
ch o q u es d e m etas e n tre g ru p o s h u m a n o s v in c u la d o s en tre sí d e
esta m an era.
T o m e m o s n u ev a m en te c o m o ejem p lo la d e c la ra c ió n d el
m iem b ro d e lo s b u ra k u m in an tes citad a. Es p o sib le a su m ir q u e
en Japón, c o m o en to d o el m u n d o , la c o n d ic ió n d e p a ria d e este
g ru p o estaba ín tim a m e n te lig a d a co n fo rm a s d e e x p lo ta ció n
e c o n ó m ica. Sin em b a rg o , lo s b u ra k u m in tie n e n e n la so cie d a d
ja p o n e sa u n lu g a r y u n a fu n c ió n tra d icio n a les. A c tu a lm e n te p a ­
re ce q u e a lg u n o s so n p o b res, a u n q u e n o so n n o to ria m e n te m ás
p o b res q u e la m a y o ría d e lo s p o b res ja p o n eses, y a lg u n o s son
b a sta n te aca u d a la d o s. Sin e m b a rg o , el estig m a n o d esap arece. La
ca ren cia p rin cip a l q u e su fre el g ru p o m a rg in a d o n o es la d e c o ­
m id a . ¿ C ó m o llam arla? ¿C a re n c ia d e v a lo r?, ¿de sig n ifica d o ?,
¿de su m e d id a d e a m o r y resp eto p rop io s?
L a estig m a tiza ció n , c o m o a s p e c to d e u n a re la ció n en tre es­
ta b lec id o s y m a rg in a d o s, su ele a so ciarse c o n u n t ip o esp ecífico
d e fan tasía c o le ctiv a d esa rro lla d o p o r el g ru p o esta b lecid o . A l
m ism o tie m p o q u e refleja la a versió n (el p reju icio ) q u e sus
m ie m b ro s sien ten h a cia lo s in tegran tes d el g ru p o m a rg in a d o , la
ju stifica. P o r lo ta n to , d e a cu e rd o co n la tra d ic ió n d e b o c a en
b o ca d e la m a y o ría jap o n esa , lo s b u ra k u m in p o rta n en su persona
u n sig n o físico h ered a d o d e p erten en cia al g ru p o paria: u n a m a r­
ca d e n a cim ie n to a zu la d a b a jo ca d a b ra zo .8 E sto ilu stra d e m a ­
n e ra m u y gráfica el fu n c io n a m ie n to y ta m b ién la fu n c ió n d e las
fan tasías d e la c la s e d o m in a n te en re la ció n c o n su s g ru p o s m a r ­
g in ad o s: el estig m a so cia l q u e sus m ie m b ro s a d ju d ica n al g ru p o
m a rg in a d o se tra n sfo rm a en su im a g in a c ió n e n u n estig m a m a ­
terial, se cosifica. Se m u estra c o m o a lg o objetivo, a lg o q u e la n a tu ­
raleza o lo s d io ses im p la n ta ro n so b re lo s m a rg in a d o s. A s í, el
gru p o q u e estig m a tiza q u ed a e x im id o d e cu a lq u ie r cu lp a: n o s o ­
m o s nosotros, im p lica u n a fan tasía d e e s te tip o, lo s q u e h a n
p u esto el estig m a so b re estas perso n as, sin o lo s p o d e re s q u e h i­
cie ro n el m u n d o , ello s p u siero n el s ig n o q u e lo s d istin g u e co m o
in ferio re s o m alo s. L a referen cia a u n c o lo r d e p iel d iferen te y a
o tra s ca racterísticas b io ló g ic a s o in n atas d e los g ru p o s qu e r e c i­
b e n — o re cib ie ro n — u n tra to d e in fe rio rid a d p o r p a rte d e u n
g ru p o esta b lecid o tie n e la m ism a fu n c ió n d e o b je tiv a r en esta
r e la c ió n q u e la referen cia al estig m a a zu l im a g in a rio d e lo s b u -

“ Ben Whitaker, op. cit., p. 337. Un poeta burakumin, Maruoka Tadao, escribió
un poema, que se cita en este artículo y que refiere esta creencia. Éstas son las dos úl­
timas estrofas: «OÍ un susurro/ como el flujo del viento de boca a boca/ que bajo cada
axila llevo una marca/ del tamaño de una palma /[. ..]/¿Quién marcó mi costado? ¿Por
qué razón?/ ¿Por qué una marca tan desconocida en mi yo y mi alma?/ Aun hoy, el
flujo de mis pensamientos,/ tan pálido y frío, transparente cual vidrio,/ me mantiene
despierto».
rakum in. El sig n o físic o sirv e c o m o u n sím b o lo ta n g ib le d e la
an o m ia a su m id a d el o tro g ru p o , d e su v a lo r red u cid o e n té r m i­
nos h u m a n o s, d e su m a ld a d in trín seca ; c o m o la fan tasía d e l es­
tigm a a z u l, la referen cia a esto s sig n o s «objetivos» tie n e u n a
fu n ció n en la d efen sa d e la d istrib u ció n d e las o p o rtu n id a d e s de
p o d er existen tes, así c o m o u n a fu n ció n ju stificad o ra . P erten ece
al m ism o c o n ju n to d e a rg u m e n to s p a r s p r o tato, sirv e al m ism o
tiem p o c o m o d efen sa y c o m o agresió n , c o m o e stig m a tiza ció n
de g ru p o s m arg in a d o s: la co n fo r m a c ió n d e su im a g e n g en era l a
partir d e una m in o ría a n ó m ica . U n ejem p lo m ás cerca n o es la
n o ció n de las clases tra b a jad o ra s del sig lo x i x c o m o los « gran ­
des sucios».
Sin em b a rg o , u n a cerca m ien to a u n a co n fig u ra ció n en tre e s­
tab lecid o s y m a rg in a d o s c o m o u n t ip o esta cio n a rio d e rela ció n
no p u ed e ser m ás q u e u n p a so p rep aratorio. L o s p ro b le m a s q u e
se en fren ta n en u n a e x p lo ra c ió n d e este tip o só lo q u ed an e x ­
p uestos si se co n sid e ra el eq u ilib rio d e p o d e r en tre estos g ru p o s
co m o a lg o ca m b ian te y si se b u sc a u n m o d e lo q u e m u estre , o a l
m enos b o sq u eje, lo s p ro b lem a s h u m a n o s — in clu id o s lo s e c o n ó ­
m ico s— in h eren tes a esto s cam b ios. A ctu a lm e n te , la co m p le ja
p o lifo n ía del m o v im ie n to d e auge y ca íd a d e lo s g ru p o s en el
tiem p o — de g ru p o s esta b lecid o s q u e se co n v ie rte n en m a r g in a ­
dos o, c o m o g ru p o s, d esap arecen p o r co m p le to , d e g r u p o s m a r­
g in ad o s cu y o s represen tan tes ava n zan c o m o u n a n u e v a clase
d o m in a n te en p o sic io n e s q u e an tes ten ía n n e ga d a s o, c o m o p u e ­
de su ceder, q u e se p a ra liza n p o r la o p re sió n — se m a n tie n e en
buena m ed id a o cu lta . L o m ism o su ce d e c o n la d ire cció n d e e s­
tos ca m b io s a larg o p lazo ; ta l c o m o la q u e v a d e lu ch a s lo ca les
por el e q u ilib rio d e p o d e r en tre u n a v a r ie d a d d e c o m u n id a d e s
relativam ente p eq u eñ a s, a a q u e lla en tre u n a c a n tid a d ca d a v e z
m en o r de c o m u n id a d e s ca d a v e z m ás gran d es. E n u n a é p o c a en
que lo s m o v im ie n to s d e vie jo s g ru p o s d e m a rg in a d o s a p o s ic io ­
nes de p o d e r se m u ltip lica n y, a l m ism o tie m p o , el eje p rin cip a l
de ten sió n en u n a escala g lo b a l o cu rre , m ás q u e n u n ca , en tre dos
grandes u n id a d e s estatales, la fa lta d e u n a te o ría g e n e ra l d e lo s
cam bios en lo s d iferen cia les d e p o d e r y d e lo s p ro b lem a s h u m a ­
n o s a so cia d o s c o n ello s q u iz á n o resu lte so rp ren d en te.
N o o b sta n te, la p resen te p re o cu p a c ió n p o r lo s p ro b lem a s
actu a les a co rto p la zo y la c o n c e p c ió n del d esa rro llo a la rg o p la ­
zo d e las so cie d a d e s c o m o u n p r e lu d io h istó ric o n o estru ctu ra d o
aú n lim itan el en te n d im ie n to d e las largas se cu e n cia s en el des­
a rro llo d e las so cied a d es y de su ca rá cter d ireccio n a l, d e s e c u e n ­
cia s c o m o la d e l m o v im ie n to d e a u g e y d ecliv e d e g ru p o s, y la
d ia léctica d e la o p re sió n y co n trao p resió n d e las ideas d e g ra n d e ­
za d e u n g ru p o esta b le cid o , d e sm o ra liza d a s p o r lo s m ie m b ro s de
u n g ru p o p revia m en te m a rg in a d o , q u e se e le v a y lle v a a sus re ­
p resen tan tes a la p o sic ió n d e una clase d o m in a n te en u n n u ev o
nivel. L a h eren c ia d e la v ieja ilu stra ció n tam bién d esem p eñ a u n
p a p el en este b lo q u e o . A p esa r de to d a la e v id e n c ia en el se n tid o
o p u esto , la reco n fo rta n te creen cia en q u e lo s seres h u m a n o s, n o
só lo c o m o in d iv id u o s sin o ta m b ié n c o m o g ru p o s, n o rm a lm e n te
a ctú a n d e m an era ra c io n a l m a n tie n e u n d o m in io fu e rte so b re la
p e rc e p c ió n d e las rela cio n es en tre g ru p o s. E l id e a l d e la r a c io n a ­
lid a d en la c o n d u cta d e lo s a su n to s h u m a n o s aú n im p id e e l a c ­
c e s o a la estru ctu ra y la d in á m ica d e la s c o n fig u ra cio n e s en tre
estab lecid os y m a rg in a d o s, y a las fantasías g ru p a le s d e e n g ra n ­
d e cim ie n to que éstas p ro v o c a n , lo s cu a les so n d atos so cia le s sui
generis, n i racio n a les n i irra cio n a les. A ctu a lm e n te , las fan tasías
d e g ru p o aún escap an a n u estra red co n ce p tu a l, p a re cen fa n ta s­
m as h istó rico s p ro teico s q u e ap arecen y d esap arecen d e m an era
arb itraria. En el estad o a ctu a l d el c o n o cim ie n to , h e m o s lle g a d o
tan le jo s c o m o para v e r q u e las ex p e rie n c ia s y las fantasías a fe c ­
tivas in d ivid u a les n o so n arbitrarias: q u e tie n e n u n a estru ctu ra y
una d in á m ica propias. H e m o s a p re n d id o a v e r q u e las e x p e r ie n ­
cias y fantasías p erso n a les d e este tipo en una etap a tem p ra n a
p u e d e n in flu ir p ro fu n d a m e n te e n la co n fo rm a ció n d e lo s afecto s
y la co n d u c ta en eta p as p o steriores; sin em b a rg o , aú n es n e ce sa ­
rio d esa rro lla r u n m a r c o te ó ric o co m p ro b a b le p a ra el o rd e n a ­
m ie n to d e o b se rv a cio n e s so b re las fantasías g ru p a le s e n rela ció n
co n el d esa rro llo d e lo s g ru p o s. E sto p u ed e p a re cer s o rp re n d e n ­
te, pu es el d esa rro llo d e fan tasías co le ctiv a s elo g io sa s y r e c r im i­
na to ria s d esem p eñ a u n p ap el tan o b v io y vita l en la m an era de
co n d u c ir asuntos en to d o s lo s n iveles d e las rela cio n es d e e q u ili­
b r io d e p o d e r; ad em ás, n o es m e n o s o b v io q u e tie n e n u n c a r á c ­
ter d ia cró n ico y ev o lu tiv o . A u n n iv e l g lo b a l, ex isten , p o r e je m ­
plo , e l su e ñ o a m e rica n o y el s u e ñ o ru so . S o lía e x istir la m isió n
civ ilizad o ra de lo s países e u ro p e o s y el su e ñ o d el T erce r R eich ,
suceso r d el p rim e ro y el segu n d o . E x iste la co n tra estig m a tiza -
ció n d e lo s a n tig u o s m a rg in a d o s, p o r ejem p lo, d e países a frica ­
nos en b u sca d e su n e g ritu d y d e u n su eñ o p rop io .
E n u n n iv e l d istin to, ex iste ta m b ién , c o m o v e re m o s en el
presente lib ro, la id e a d e lo s vie jo s resid en tes d e W in s to n P arva,
qu ienes, en n o m b re d e su m a y o r v a lo r h u m a n o , rech a za b a n a s o ­
ciarse c o n lo s recién lleg a d o s y lo s estig m a tiza b a n , d e m an era
más su ave, p ero co n sta n te, c o m o p erso n a s d e m e n o r valor. ¿Por
qué lo hacían?
M u c h a s cu estio n es d iferen tes p u e d e n sacar a la lu z ten sio n es
y co n flicto s e n tre esta b lecid o s y m arg in a d o s. N o ob stan te, en su
núcleo siem p re h a y peleas p o r el e q u ilib rio d e p o d e r; c o m o tales,
p u ed en ir d e u n a lu c h a silen cio sa e s co n d id a e n la c o o p e ra c ió n
rutinaria en tre d os g ru p o s, d e n tro d e u n m a rco d e d esig u a ld a d es
in stitu id as, a batallas d eclara d a s p o r ca m b io s en el m a rco in sti­
tu cio n al q u e m aterializa estos d iferen cia les d e p o d e r y las d e s­
igu ald ad es q u e co n lleva n . Sea cu a l fu ere el caso, lo s g ru p o s m a r ­
g in ad o s (m ien tras estén co m p le ta m e n te so m etid o s) d ir ig e n u n a
presión tá c ita o a cció n ab ierta h a cia la d is m in u c ió n d e lo s d ife ­
renciales d e p o d e r cau san tes d e su p o sic ió n in ferio r; los g ru p o s
estab lecid os h a cia su p re se rv a c ió n o in crem en to .
Sin em b a rg o , u n a v e z q u e el p ro b lem a d e la d istrib u ció n de
tas o p o rtu n id a d e s d e p o d e r q u e y a cen en el co ra z ó n d e las te n ­
siones y co n flicto s e n tre esta b lecid o s y m a r g in a d o s sale a la lu z,
se facilita el d escu b rim ie n to d e o tro p ro b le m a su b y a cen te q u e
suele pasar in a d vertid o . L os g ru p o s q u e se v in c u la n en la fo rm a
de u n a co n fig u ra ció n en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s están fo r­
m ados p o r seres h u m a n o s in d ivid u a les. El p ro b le m a es c ó m o y
por qué los seres h u m a n o s se p e rcib e n a sí m ism o s c o m o p e rte ­
n ecientes al m ism o g ru p o y se in clu y e n d e n tro d e las fro n teras
del g ru p o establecid as c u a n d o d icen nosotros en su c o m u n ic a ­
b a n recíp ro ca , m ien tra s q u e, a la v e z, e x clu y en a o tro s seres h u ­
m anos a lo s q u e p e rcib e n c o m o m ie m b ro s de o tro g ru p o y a
quienes se refieren co le ctiv a m e n te c o m o ellos.
C o m o v e re m o s, lo s p rim ero s recién llegad o s a W in s to n P arva
n o sen tían q u e los v ie jo s resid en tes d ifirieran d e ello s en fo rm a
a lg u n a ; intentaron establecer c o n ta cto co n a lg u n o s de ellos, co m o
u n o su ele h a ce r c u a n d o se m u d a a u n n u e v o v e cin d a rio , p e ro
fu e ro n rech a za d o s. D e esta m an era, se les h iz o co n scien te s del
h e c h o d e q u e lo s vie jo s resid entes se p e rcib ía n a sí m ism o s co m o
u n g ru p o cerrad o , a qu ien es se referían c o m o nosotros, y q u e
p e rcib ía n a lo s recién llegad o s co m o u n g ru p o d e in tru so s, a
q u ien e s se referían c o m o ellos y a q u ie n e s in ten ta b a n m an te n er
a distancia. Si se inten ta d e scu b rir p o r q u é lo h icie ro n , es p o sib le
d arse cu e n ta d el p ap el d ecisiv o q u e la d im e n sió n tem p ora l, o, en
o tras palabras, el d esa rro llo d e u n g ru p o , d esem p eñ a c o m o d e­
term in a n te d e su estru ctu ra y sus características. E l g ru p o de
«Viejas fam ilias» d e W in s to n P arva (a lg u n o s d e c u y o s m iem b ro s
eran , p o r supuesto, m u y jó ven es) co m p artían u n p asad o co m ú n ;
los recién lleg a d o s no. Esta diferen cia tenía u n a gran im p o rtan cia
tan to en la co n stitu ció n interna d e a m b o s g ru p o s co m o en su re ­
lación. El g ru p o establecid o d e viejo s resid en tes estaba c o n fo rm a ­
d o p o r fam ilias q u e h abían v iv id o en ese v e c in d a rio p o r dos o tres
generacion es. H ab ía n pasad o ju n to s p o r u n p ro ceso g ru p a l — del
pasado a través del presente y hacia el fu tu ro— q u e les p ro p o rcio ­
n a b a u n elen co de recu erd o s co m p artid o s, de apegos y aversiones.
Si n o se co n sid era esta d im en sió n d ia cró n ica del g ru p o , es im p o ­
sible en ten d er la razó n y e l sign ificad o detrás del p ro n o m b re p e r­
son al nosotros q u e u sab an p a ra referirse lo s u n o s a lo s o tros.
Ya q u e h a b ían v iv id o ju n to s p o r u n tie m p o co n sid era b le , las
v ieja s fam ilias p o se ía n u n a co h e sió n g ru p a l d e la q u e ca recían
lo s recién lleg a d o s. E staban u n id o s en tre sí p o r la in tim id a d a m ­
b iva len te y co m p e titiv a qu e ca ra cteriza a los círc u lo s d e «viejas
fam ilias» e n to d o e l m u n d o , s in im p o rta r si s o n aristo crática s,
p a tricia s u rb an as, p e q u e ñ o b u rg u e sa s o, c o m o su ce d e a q u í, de
clase obrera. T en ían u n a cla sifica ció n y u n a je ra rq u ía prop ias.
C a d a fam ilia, e in d iv id u a lm e n te ca d a m ie m b ro d e u n a fa m ilia ,
tenía en u n m o m en to d ad o u n a p o sició n estab lecid a e n la escala
de este o rd en ; en este lib ro se esta b lecen a lg u n o s d e lo s crite rio s,
otros p erm an ecen im plícitos. Tanto e l o rd en de clasificación co m o
sus crite rio s eran c o n o c id o s , n o rm a lm en te, p o r to d o s los q u e
perten ecía n al g ru p o , en esp ecia l p o r las m u jeres. Sin em b a rg o ,
sólo se c o n o c ía n al n iv el d e p rá c tica so cia l o, en otras palabras, a
un n ivel d e a b stra cció n bajo, n o d e m a n era e x p lícita e n el n ivel
relativ a m en te ele v a d o d e a b stra c ció n q u e rep resen tan té rm in o s
co m o p o sició n so cia l d e las fa m ilia s u o rd e n d el estatus in te rn o
d e un g ru p o . M u c h o s d ato s so cia le s aú n se rep resen tan c o n c e p ­
t a m e n t e só lo a u n n ivel co m p a ra b le con aquel al q u e lle g a ro n
nuestros ancestros cu a n d o fu e ro n capaces d e d is tin g u ir en tre
cuatro y c in c o m a n za n a s o 10 y 20 elefantes, p e ro aún n o eran
capaces d e o p e ra r a u n n iv el m ás ele v a d o d e a b stra c ció n , co n
núm eros c o m o tres y cu a tro o 10 y 20 c o m o sím b o lo s d e re la cio ­
nes puras q u e n o h a cen referen cia a n in g ú n o b je to ta n g ib le e sp e ­
cífico. D e m a n e ra sim ilar, e n este caso , lo s m ie m b ro s d e l g r u p o
estab lecid o lo g ra b a n c o m u n ic a r u n e s tim a d o d e la p o sic ió n q u e
cada u n o o c u p a b a en el o rd e n d e cla sifica ció n in te rn o d e su g r u ­
p o en u n e n cu e n tro cara a cara d e m a n e ra d ire cta m ed ia n te sus
actitudes y, co n v ersa n d o s o b re o tro s q u e n o estaban p resentes,
m ed iante fra secillas sim b ó lic a s y a tra v é s d e la in fle x ió n d e su
voz, m ás q u e a través d e d ecla ra cio n es ' e x p lícita s so b re la p o s i­
ción eleva d a o baja d e las fa m ilia s y d e las p e r s o n a s e n el o rd e n
de clasificación y je ra rq u ía d e su g ru p o .
A d em ás, lo s m iem b ro s d el g ru p o d e «viejas fam ilias» se v in c u ­
laban e n tre sí p o r n e x o s d e in tim id a d e m o c io n a l q u e ib an d esd e
am istad es h asta a n tip atía s esta b lecid as d esd e tie m p o atrás. A l
igual q u e las riv a lid a d es d e estatus q u e se a so cia n c o n ellos, e s­
tos n exo s ta m b ié n p e rte n e c ía n a u n tip o q u e s ó lo se d esarro lla
entre seres h u m a n o s q u e h a n v iv id o ju n to s u n p ro ceso g ru p a l d e
a l g u na d u ra ció n . Si esto s n o se co n sid e ra n resu lta im p o sib le e n ­
tender las fro n teras qu e los m ie m b ro s del g ru p o esta b le cid o de
W in sto n Parva d em arca b a n c u a n d o h a b la b a n d e ello s m ism o s
c o m o nosotros y d e lo s m a rg in a d o s c o m o ellos. Ya q u e lo s n e x o s
en tre ellos, q u e su rgía n d e u n p ro c e so g ru p a l d e este tip o, eran
m visibles, lo s recién lleg a d o s, q u e e n u n in icio p e rcib ía n a los
viejos resid en tes c o m o p erson as igu ales a ello s, n u n ca e n te n d ie ­
ron d el to d o las r a z o n e s d e su ex clu sió n y estig m a tiza ció n . L os
viejos resid en tes, p o r su p a rte , só lo eran ca p a ces d e exp licarlas
° n té rm in o s d e sus se n tim ien to s in m ed iato s, d e la se n sa ció n de
q u e la su y a era u n a p a rte su p e rio r d el v e c in d a r io co n in s ta la c io ­
n es d e esp arcim ien to , in stitu cio n es relig io sas y u n a p o lítica local
q u e g ustaba a tod o m u n d o , y d e q u e ellos n o deseaban m ezcla r sus
v id a s p riv a d a s c o n p erso n as d e p artes in ferio re s d el v e cin d a rio ,
a q u ien es co n sid era b a n m e n o s resp etables y o b e d ie n te s d e las
leyes q u e ellos.
R esu lta sin to m á tico d el a lto g r a d o d e c o n tro l q u e u n g ru p o
co h e siv o es ca p a z d e ejercer so b re su s m ie m b ro s q u e d u ra n te la
in v estiga ció n n u n ca h a y a m o s o íd o d e u n caso en q u e u n m ie m b ro
d el g ru p o «viejo» h a ya ro to el tab ú d el g ru p o co n tra el co n ta cto
p erso n a l n o lab o ral c o n m ie m b ro s d el «nuevo» g ru p o .
L a o p in ió n in tern a d e cu a lq u ie r g ru p o c o n u n a lto g ra d o d e
co h e sió n tie n e u n a in flu en cia p ro fu n d a so b re sus m ie m b ro s
c o m o fu e rza r e g u la d o ra d e sus se n tim ien to s y d e su co n d u cta. Si
se trata d e u n g ru p o e sta b lecid o q u e reserv a d e m a n era m o n o -
p ó lic a p a ra sus m ie m b ro s el a cceso a lo s r e c u rs o s d e p o d e r y el
c a ris m a g ru p a l, este e fe cto resu lta p a rticu la rm e n te p r o n u n c ia ­
do. E sto se d e b e e n p a rte al h e c h o d e q u e el ín d ic e d e p o d e r de
u n m ie m b ro del g ru p o d ism in u y e si su c o m p o rta m ie n to y sus
se n tim ien to s se o p o n en a la o p in ió n g ru p a l de m an era tal q u e
ésta se v u e lv e en su contra. Ya q u e la lu ch a co m p e titiv a in te sti­
n a9 d e a lg ú n tip o — y a sea co n ten id a o ab ierta y so n o r a — es u n a
ca racterística p e rm a n e n te d e lo s g ru p o s c o n c o h e sió n , la d is m i­
n u c ió n en la p o sic ió n d e u n m ie m b ro d el g r u p o en e l estatus d e
o rd en in tern o d eb ilita su h a b ilid a d p a ra m a n ten er la su y a en la
c o m p e te n cia in tern a del g ru p o p o r el p o d e r y el estatus; e n casos
severo s, p u e d e e x p o n e rlo a la p resió n del su su rro d e ch ism e s re ­
c rim in a to rio s o q u izá a la estig m a tiza ció n ab ierta d en tro del
g ru p o (sin q u e ten g a la h ab ilid ad d e d efen d e rse ), m ism a q u e
p u e d e ser tan co n sta n te y d añ in a c o m o la estig m a tiza ció n d e los
m arg in a d o s. L a a p ro b a ció n d e la o p in ió n d el g ru p o , c o m o se
ve rá en el e s tu d io so b re W in s to n P a rv a , req u ie re d el c u m p li­
m ie n to d e las n o rm as. El ca stigo p o r la d e so b e d ie n c ia d e l g ru p o
y, en o c a sio n e s, p o r la so sp e ch a d e u n d e s v ío 10 es u n a p é rd id a d e
p o d e r y u n a d is m in u ció n en el estatus perso n al.
9 Véase infra, p. 240 también.
'“ Véase el caso de la mujer que invitó a los basureros a su casa, infra, p. 115.
Sin em b a rg o , el im p a c to d e la o p in ió n in tern a d el g ru p o s o ­
bre sus m ie m b ro s v a m á s allá. L a o p in ió n g ru p a l c u m p le e n
cie rtos ca so s c o n la fu n c ió n y e l ca rá cter d e la c o n c ie n c ia d e u n a
p ersona. D e h ech o , d e b id o a q u e esta ú ltim a se c o n fo r m a en u n
p roceso g ru p a l, se m a n tie n e v in c u la d a a la p rim e ra m ed ia n te
un co rd ó n elástico e invisible. Si el d iferen cia l d e p o d e r es lo su ­
ficien tem en te g ra n d e, u n m ie m b ro d e u n g ru p o esta b lecid o p u e ­
de m o stra rse b a sta n te in d iferen te a lo q u e lo s m a rg in a d o s p ie n ­
sen de él, p ero d ifícilm e n te se m o stra rá in d iferen te a la o p in ió n
de los o tro s m ie m b ro s d e su g ru p o , q u ie n e s tie n e n a cceso a lo s
recu rso s d e p o d e r d e c u y o c o n tro l m o n o p ó lic o p a rtic ip a y co n
q u ienes c o m p a rte u n o r g u llo g ru p a l c o m ú n , u n ca rism a d e g r u ­
po co m ú n . L a im ag en y el resp e to p ro p io s d e u n m ie m b ro
se v in c u la n c o n lo q u e o tro s m iem b ro s d el g ru p o p ien san d e él.
Si bien es v a ria b le y flexib le, la c o n e x ió n en tre, p o r u n a p arte, la
a u to rreg u la ció n d e su c o n d u c ta y d e sus se n tim ien to s — e l fu n ­
c io n a m ien to d e la s capas d e la c o n c ie n c ia m ás co n scie n tes e in ­
clu so d e a lg u n a s m e n o s co n scie n te s— y, p o r la o tr a , la o p in ió n
in tern a n o rm a tiv a d e a lg u n o d e sus g ru p o s d el n o so tro s co la p sa
sólo c o n la co rd u ra. E n o tra s p a la b ra s, só lo co la p sa si el se n tid o
de realid ad , la h a b ilid a d p a ra d is tin g u ir en tre lo q u e su ce d e en
las fantasías y lo q u e su ce d e in d e p e n d ie n te m e n te d e ellas, se
d esv an ece. L a relativa a u to n o m ía d e u n in d iv id u o , e n la m e d id a
en qu e su c o n d u c ta y o p in ió n , su resp eto y c o n c ie n c ia p rop ias
están rela cio n a d a s d e m a n era fu n c io n a l c o n la o p in ió n in tern a
de g ru p o s a lo s q u e se refiere c o m o nosotros, está sin d u d a sujeta
a gran v a ria ció n . L a o p in ió n , a h o ra co m ú n , d e q u e u n in d iv id u o
sensato se v o lv e ría a b so lu ta m e n te in d e p e n d ie n te d e la o p in ió n
de sus g ru p o s d e n o so tro s y, en este se n tid o , a b so lu ta m en te a u tó ­
n om o, es tan en gañ o sa co m o la o p in ió n o pu esta d e que su a u to n o ­
m ía d esa p a re cería p o r c o m p le to en u n c o le c tiv o d e ro b o ts.
A eso n o s referim o s cu a n d o h a b la m o s d e la elasticid a d de lo s n e ­
xos qu e u n e n la a u to rre g u la ció n d e u n a p e rso n a c o n las p re sio ­
nes reg u lad o ra s d e u n g ru p o d e nosotros. E sta e la sticid a d tien e
Hmites, p ero n o u n p u n to cero. L a rela ció n en tre esto s d os tip o s
d e fu n cio n e s re g u la d o ra s (q u e su elen d istin g u irse c o m o «social»
Y « p sico lógica» ) en d iferen tes etapas del p ro c e so g ru p a l lla m a d o
« desarro llo social» m e re ce u n e stu d io aparte. H e e x p lo r a d o a l­
g u n o s asp ecto s d e este p r o b le m a en o tra p a rte .1' E n este caso , lo
q u e so b resale d e m an era m ás g rá fica es la m a n e ra e n q u e la a u ­
to rre g u la c ió n d e los m ie m b ro s d e u n g ru p o e sta b le cid o u n id o se
v in c u la con la o p in ió n in tern a d e d ic h o g ru p o . Su su sce p tib ili­
d a d a la p resió n d e l g ru p o d e n o so tro s es, en ese c a so , e sp e cia l­
m e n te g ra n d e , p o rq u e la p e rte n e n cia a u n g ru p o d e este tip o in ­
fu n d e en sus m ie m b ro s u n fu e r te se n tid o d e su ele v a d o va lo r
h u m a n o e n rela ció n co n los m arg in a d o s.
E n u n p e r io d o anterior, el im p acto q u e la cre en cia d e u n g r u ­
p o en su g ra c ia y su v ir tu d ex clu siva s en rela ció n c o n lo s m a r g i­
n a d o s ten ía so b re la a u to rre g u la ció n d e lo s se n tim ie n to s y la
c o n d u cta d e su s m ie m b ro s se m o s tró m ás p r o m in e n te en el
ca so d e lo s g ru p o s q u e estaban d o m in a d o s p o r clases g o b e rn a n ­
tes sa cerd o ta les y, por lo tan to, u n id o s e n co n tra d e los m a r g in a ­
d o s p o r u n a creen cia sobrehu m an a com partida. E n nuestra época,
este im p a cto d e la creen cia carism ática d e u n g ru p o so b re sus
m ie m b ro s a lcan za su m e jo r ejem p lo en el ca so d e n a cio n es p o ­
d ero sas d o m in a d a s p o r clases d irige n tes g u b ern a m en ta les d e
p a rtid o , q u e, p o r lo tan to , se u n e n en co n tra d e lo s m a rg in a d o s
p o r u n a cre e n cia so cia l co m p a rtid a e n la v ir tu d y la g ra cia ú n i­
cas d e su n a c ió n . E n W in s to n P a rva era p o sib le o b se rv a r e n m i­
n iatu ra u n g ru p o n u clea r c o n fo rm a d o p o r lo s m ie m b ro s d e las
v ieja s fa m ilia s, u n e s ta b lecim ien to cen tra l q u e resg u ard ab a la
v ir t u d y la resp e ta b ilid a d esp ecia l d e to d a la a ld e a q u e, c o m o
e sta b lecim ien to d e u n estrato bajo, cerrab a sus filas c o n firm e za
en co n tra d e lo s m ie m b ro s d e u n v e c in d a rio al q u e co n sid era b a
m en o s respetable, h a b ita d o p o r p erso n a s d e m e n o r v a lo r h u m a ­
no. E n este caso , el c o n tro l q u e rep resen taba la o p in ió n g ru p a l
p o d ía ser aú n m ás se vero d eb id o a q u e el g ru p o e sta b lecid o era
p e q u e ñ o y ten ía rela cio n es cara a cara. N o ex istía u n a so la d e ­
se rció n d el g ru p o esta b lecid o , n i u n q u ieb re d el ta b ú so b re el
c o n ta c to p erso n a l c o n lo s m arg in a d o s. E sto d e m u e stra c u á n
efe ctiv o p u e d e resu ltar en u n co n te x to d e este tip o el m e c a n ism o

11 Véase Norbert Elias, El proceso de la civilización. Investigaciones sociogenéticas y psi-


cogenéticas, 3a ed., trad. de Ramón García Cotarelo, fce, México, 2009 (publicado origi­
nalmente como Über den Prozefi der Zivilisation, 2 vols, Haus zum Falken, Basilea, 1939).
d e p re m io s y ca stigo s al q u e an tes a lu d í p a ra m a n te n e r a ray a l a
a u to rreg u la ció n d e lo s m ie m b ro s in d ivid u a les; se p u e d e m a n te ­
ner a raya m ed ia n te la p a rtic ip a c ió n g ra tifican te del v a lo r h u m a ­
no su p e rio r d e l g r u p o y el a u m en to co rre s p o n d ie n te d e l a m o r y
el resp eto p ro p io s d e u n in d iv id u o , rea firm a d o s p o r la ap r o b a ­
ción co n tin u a d e la o p in ió n in te rn a d el g ru p o y, al m is m o tie m ­
po, m ed ia n te las re striccio n es q u e ca d a m ie m b ro se im p o n e d e
acu erd o c o n las n o rm a s y lo s están d ares d el g ru p o . P o r c o n s i­
guien te, el e s tu d io d e l g r u p o e sta b lecid o d e W in s to n P a rv a d e ­
m uestra a m e n o r escala la m a n e ra en q u e el a u to co n tro l in d iv i­
dual y la o p in ió n g ru p a l se co rre s p o n d e n en tre sí.
D e b e m o s a F reu d u n g ra n a va n ce en el en te n d im ie n to d e los
p roceso s g ru p a le s d u ra n te lo s cu a les to m a n fo rm a las agen cias
de a u to co n tro l d e lo s seres h u m a n o s. N o o b sta n te, en b u en a m e ­
did a F reu d co n ce p tu a liz ó sus d escu b rim ie n to s d e tal m a n era
que p a re ciera q u e ca d a ser h u m a n o es u n a u n id a d in d e p e n d ie n ­
te: un horno d au su s. R e c o n o c ió la ca p a cid a d h u m a n a esp ecífica
para a p ren d er a co n tro la r y, h asta cierta m e d id a , p ara cre a r u n
p atrón d e sus p u lsio n es lib id in a les m aleab les d e a cu erd o c o n sus
experien cias dentro d e u n g ru p o n o rm ativo ; sin em bargo, c o n c e p ­
tualizó las fu n cio n es d e autocontrol, c u y o desarrollo o b serv ó co n
la ayu d a d e estas ex p erien cia s, c o m o si fu era n ó rg a n o s co m o los
riñ on es o el co razón . E n p o cas palabras, c o n tin u ó u n a tra d ició n
que aún g o za d e a m p lia rece p c ió n tan to e n la p ro fesió n m éd ic a
co m o en el p ú b lico le g o en g en era l. R e p resen tó d e m a n e ra c o n ­
cep tu al las fu n cio n e s de co n tro l y o rie n ta ció n en u n nivel de
p erso n a lid a d de u n o rg a n ism o h u m a n o , q u e a d q u ieren p atrones
m ed ian te el a p ren d izaje, co m o si fu e r a n ó rg a n o s en u n o de sus
niveles m ás b a jo s, a lo s q u e el ap ren d iza je a p en a s afecta. D e sc u ­
brió qu e el p ro c e so g ru p a l d e u n a rela ció n e n tre p a d re , m a d re e
hijo tie n e una in flu en cia d eterm in a n te so b re los patrones de las
p u lsion es elem en ta les de u n a p erso n a y so b re la fo rm ació n de
sus fu n cio n e s d e a u to co n tro l en la infan cia tem p rana. N o o b s­
tante, u n a v e z co n fo rm a d a s, a su parecer, fu n cio n a b a n p o r sí so ­
las, in d ep en d ien tem e n te d e los p ro c e so s g ru p ale s posteriores en
los qu e ca d a p erso n a se v e in v o lu crad a d esd e la infan cia h asta la
vejez. P o r co n sig u ien te, p ro p u so la c o n c e p c ió n d e las fu n cion es
de a u to co n tro l d e lo s seres h u m a n o s — u n y o , u n su p e ry ó o u n
ideal d el y o , co m o él las lla m ó — a tal g ra d o q u e fu n c io n a n en lo
q u e p a re ciera ser u n a a u to n o m ía a b so lu ta d en tro d e u n in d iv i­
d uo. Sin em b a rg o , las ca p a s d e e stru ctu ra d e la p e rso n a lid a d que
m a n tie n en su rela ció n m ás d irecta y cerca n a con los p ro ce so s
g ru p a le s en lo s q u e p a rtic ip a u n a p erso n a , so b re to d o la im ag en
d el n o so tro s y el id eal d el n o so tro s d e la persona, estab an m ás
allá d e este h o rizo n te. N o lo s c o n c e p tu a liz ó y p ro b a b le m e n te n o
lo s co n sid era b a c o m o p a rte de lo q u e lla m ó realid ad , en c o n ­
tra ste c o n las fan tasías a fectiva s y lo s su eñ o s, a lo s q u e p ro b a b le ­
m e n te co n sid era b a su p re o c u p a c ió n p rin c ip a l. Sin im p o rta r
cu á n to h a y a c o n trib u id o al en te n d im ie n to d e lo s v ín c u lo s q u e
u n en a las p erso n a s en tre sí, su c o n c e p to d e los h o m b re s aú n era
en b u en a m ed id a a q u el d el in d iv id u o aislado. D e a cu e rd o co n
esta v is ió n , las personas p a re cían estru ctu ra d a s, m ien tra s q u e las
so cie d a d e s fo rm a d a s p o r p erso n a s in terd e p en d ien tes p a recían
co n tex to s, «realidad» d esestru ctu ra d a , c u y a d in á m ica e n a p a ­
rie n cia n o in flu ía en el ser h u m a n o in d ivid u a l.
L a im ag en y el ideal del n o so tro s d e u n a p erso n a fo rm a n
p a rte d e su im ag en y su id eal del y o e n la m ism a m e d id a q u e la
im ag en o ideal d e ella m ism a c o m o u n a p e rso n a ú n ica a la q u e
se refiere c o m o yo. N o resu lta d ifícil v e r q u e a se rcio n es co m o
«Yo, Pat O ’B rie n , so y irlandés» im p lica n u n a im ag en d el y o así
c o m o u n a im ag en del n o so tro s. L o m ism o su ced e c o n a se rc io ­
nes co m o «soy m exican o » , «soy budista», «form o parte d e la clase
obrera» o « som os u n a v ieja fa m ilia escocesa» . E stos y o tro s
asp ecto s d e la id en tid a d g ru p a l d e u n a p erso n a fo rm an p arte inte­
gral d e su id e n tid a d p e rso n a l en la m ism a m e d id a qu e a q u ello s
q u e la d istin g u en d e o tro s m ie m b ro s d e su g ru p o d e n o so tro s.
E n u n a o c a sió n F reu d señ a ló q u e u n co la p so en la estru ctu ra
d e la p erso n a lid a d , c o m o en el ca so d e las e n fe rm e d a d es n e u r ó ­
ticas o p sicó tica s, p u ed e p e rm itir q u e u n o b se rv a d o r p e rcib a las
fu n cio n es in terco n ectad as d e m an era m ás cla ra q u e en su fu n c io ­
n a m ie n to n o rm a l. M u ta tis m utandis, se p o d r ía a firm a r lo m is ­
m o d e la im ag en y el id e a l d e l n o so tro s; so n siem p re co n ju n to s
d e fan tasías e m o tiv a s e im ágen es realistas, p ero se d esta can de
m an era m ás a g u d a cu a n d o la fantasía y la re alid ad se q u ieb ran ,
pues cu a n d o eso su ce d e el c o n te n id o d e su fan tasía se acen tú a.
L a d iferen cia resid e e n q u e, en el ca so d e fu n c io n e s d e la p e r s o ­
n alidad c o m o la im ag en y el id eal d e l y o , las fantasías e m o tiv a s
rep resen tan p u ram en te ex p e rie n c ia s p erso n a les d e u n p ro ceso
d e g ru p o ; en el ca so d e la im ag en d e l n o so tro s y el id e a l d e l n o s ­
otros, so n v e rsio n es p erso n a les d e fan tasías co le ctiv as.
U n ejem p lo so rp ren d en te en n u estra ép o ca es el d e la im a ­
gen y el id e a l d e l n o s o tro s d e n a c io n e s q u e a lg u n a v e z fu e ro n
p o d ero sas, cu y a su p e rio rid a d en rela ció n c o n o tra s h a d e c re c i­
do. Su s m ie m b ro s p u e d e n su frir d u ra n te sig lo s p o rq u e e l ideal
ca rism ático d el n o so tro s d el g ru p o , m o ld e a d o a p a rtir d e u n a
im agen id e a liza d a d e ello s m ism o s d uran te los días d e su g ra n d e ­
za, p e rm a n e ce d u ra n te m u ch a s g en era cio n es c o m o u n m o d e lo
que, ello s sien ten , d eb en igu a la r sin q u e sean ca p a ces d e h acerlo.
El resp la n d o r d e su v id a c o le ctiv a c o m o n a c ió n se h a e sfu m a d o ;
la su p e rio rid a d d e su p o d e r en rela ció n c o n o tro s g ru p o s, e n te n ­
d id a e m o c io n a lm e n te c o m o u n sím b o lo d e su v a lo r h u m a n o
más e le v a d o en rela ció n c o n el v a lo r in fe rio r d e lo s o tro s, está
irrecu p e ra b lem en te p erd id a . N o o b sta n te, el su e ñ o d e su caris-
m a esp ecial se m a n tie n e c o n v id a e n u n a v a rie d a d d e form as:
m ed ian te la en señ a n za d e la h isto ria , en lo s e d ificio s an tigu o s,
obras m aestras d e la n a ció n en sus tie m p o s d e g lo ria , o m e d ia n ­
te n u ev o s lo g ro s q u e e n a p a rien cia co n firm a n la g ra n d e z a d e su
pasado. D u ra n te u n tie m p o , el e scu d o d e la fan tasía d e su ca ris-
m a im a g in a d o c o m o u n g r u p o d irig e n te e sta b lecid o p u e d e p r o ­
p o rcio n a r a u n a n a ció n e n d ecliv e la fu e rza p a ra co n tin u ar. E n
este se n tid o p u e d e ten er u n v a lo r d e so b rev iv en cia . S in e m b a r­
go, la d iscrep a n cia en tre la p o sic ió n actu a l y la im a g in a d a d e u n
gru p o en rela ció n c o n o tro s ta m b ién p u e d e co n lle v a r u n cá lcu lo
e q u iv o ca d o d e su s recu rso s d e p o d e r y, p o r co n sig u ie n te , su g e rir
una estrategia g ru p a l en b u sca d e u n a im ag en fan tástica d e su
g ran d eza q u e p u e d e c o n d u c ir a su a u to d e stru cc ió n así c o m o a la
d estrucción de otros g ru p o s interdependientes. L os sueñ os d e las
na cio n es (c o m o lo s d e o tro s g ru p o s) so n p e lig ro so s;12 u n ideal

" La rigidez de la imagen del nosotros y la consiguiente incapacidad de los grupos


para adaptarla a las condiciones cambiantes de la vida no sólo se vuelven evidentes
las fortunas de grupos grandes, como las clases sociales o las naciones, sino también
d el n o s o tro s a u m e n ta d o es u n sín to m a d e u n a e n fe rm e d a d c o ­
lectiva . Se p o d r ía g a n a r m u c h o d e u n a m e jo r c o m p re n s ió n d e la
d in á m ica d e las c o n fig u ra cio n e s e n tre e s ta b le cid o s y m a rg in a ­
d os y, p o r lo tan to , d e lo s p ro b lem a s in v o lu cra d o s e n la p o sic ió n
ca m b ian te d e lo s g ru p o s in terre la cio n a d o s, d el a sce n so d e g r u ­
p o s a una p o sic ió n d e clase d irig e n te m o n o p ó lic a d e la que se
exclu ye a o tro s, y d e su d ecliv e o ca íd a d esd e d ich a p o s ic ió n a
o tra en la que ello s m ism o s se en cu e n tra n , en cie rto s a sp ecto s,
en tre lo s m a r g in a d o s ex clu id o s. A este r e sp e c to ta m b ién , el ideal
d e « racio n alid ad » , la h eren cia d e la v ie ja Ilu stra ció n , b lo q u ea
a ú n el ca m in o hacia u n a m e jo r co m p re n sió n d e d ich os p r o b le ­
m as; p e r p e tú a la n o c ió n d e q u e las n a c io n e s — y ta m b ié n sus lí­
d e re s— en g en era l a c tú a n «de m a n e r a racio n al» , q u e en este
c o n te x to p ro b a b le m e n te q u iere d ecir d e m an e ra realista.
L o s c o n c e p to s a q u í p lan tead o s c o m o p a rte d e u n a teo ría de
los esta b lecid o s y los m a rg in a d o s, co n ce p to s c o m o ca rism a g ru -
p al e id e a l d el n o so tro s, p u e d e n a yu d a r a u n a c o m p re n sió n m ás
a d e c u a d a d e estas rela cio n es gru p ales. El ejem p lo d e estableci-

en las de grupos pequeños. Un ejemplo revelador se puede encontrar en «De tragedie der
Puttenaren», en el libro de A. van Dantzig Normaal is niet gewoon (De Bezige Bij,
Ámsterdam, 1974, pp. 21 y ss.). El autor describe las fortunas de un grupo conformado
por 452 personas que pasaron todas sus vidas en una pequeña comunidad aldeana
neerlandesa hasta que en noviembre de 1944 se les desarraigó y envió —como grupo—
a un campo de concentración. Por regla general, mantuvieron su obediencia a las nor­
mas de la antigua aldea, i. e. trabajaron con la misma fuerza que antes, tomaban des­
cansos que consideraban justificados, mostraron su indignación sobre varios aspectos de
la vida en el campo, etc. En pocas palabras, mantenerse juntos les impidió comportarse
de una manera que la opinión pública de la aldea hubiera desaprobado. El control recí­
proco automático de los aldeanos no les permitió ajustar sus estándares de conducta a
las condiciones completamente diferentes de la vida en un campo de concentración.
Sólo 32 de ellos regresaron a Putten, donde murieron tres más. Por supuesto, resulta
imposible asegurar que su índice de sobrevivencia hubiera sido mayor si no se les hu­
biera enviado como un grupo razonablemente integrado; sin embargo, lo que sí pode­
mos afirmar es que este hecho -qu e se les enviara a un campo de concentración como
un grupo (que en otras ocasiones suele considerarse un factor de sobrevivencia positi­
v o )- en este caso contribuyó a que su índice de sobrevivencia fuera tan bajo. En pocas
palabras, como dice el autor: «Muchos habitantes de Putten fueron incapaces de libe­
rarse de las leyes que por tanto tiempo habían determinado el curso de sus vidas y la
estructura de su comunidad». Van Dantzig acierta cuando dice que «el psicoanálisis y
la sociología podrían haberse encontrado aquí». El caso que describe de manera tan
gráfica muestra muy claramente la necesidad de considerar en conjunto el ideal del
nosotros junto con el ideal del yo como partes de la estructura de la personalidad.
m ie ntos p o d e ro so s tales c o m o aq u ello s g ru p o s n a cio n a le s qu e
pie rden su g ra n estatus d e p o d e r y se h u n d en e n las filas d e esta ­
b lecim ien to s d e se g u n d o o te rc e r n ivel m u e stra n u e v a m e n te el
estrecho v ín c u lo en tre lo s ín d ices d e p o d e r d e lo s g ru p o s y
la im agen d el n o so tro s d e su s m iem b ro s. Sacar estos v ín c u lo s
a la lu z n o im p lica q u e fo rm e n p a rte in m u ta b le d e la n a tu ra leza
h um ana. D e h ech o , en tre m ás g ra n d e sea la c o n c ie n c ia d e la
e cu a ció n e m o tiv a d e u n g ra n p o d e r c o n u n g ra n v a lo r h u m a n o ,
más ele v a d a s serán las o p o rtu n id a d e s d e u n a e stim a ció n crítica
v un cam b io. Los g ru p o s d esta cad o s d e n a cio n e s, o d e clases s o ­
ciales y o tr o s a g ru p a m ien to s d e se res h u m a n o s, so n p ro p e n so s
d urante el p u n to m ás á lg id o d e su p o d e r a ideas d e gra n d eza. L a
cu a lid a d d e a u to m ejo rarse d e u n ín d ic e d e p o d e r e le v a d o a d u ­
la el a m o r p ro p io c o le ctiv o , m ism o q u e ta m b ié n es la re co m p e n sa
por la su m isió n a n o rm a s g ru p a les esp ecíficas, a p atro n es d e c o n ­
trol a fectivo ca ra cterístico s d e ese g r u p o y q u e se c r e e n ausen tes
en los g ru p o s m e n o s p o d e ro so s, « inferiores», d e m a rg in a d o s y
parias. P or co n sig u ien te, lo s p a tro n es tra d ic io n a le s d e co n tro l,
las n o rm a s d e co n d u cta q u e d istin g u en a u n g ru p o su p erio r,
p u ed en v o lv e rse frá giles o in clu so q u eb ra rse cu a n d o el a m o r
prop io q u e reco m p en sa , la creen cia e n el carism a e sp e cia l d e un
gru p o q u e a lg u n a v e z fu e p o d e ro so , flaq u ea c o n la d is m in u ció n
de su g ra n s u p e rio rid a d d e po d er. Sin em b a rg o , c o m o y a se dijo,
un p ro ceso d e este tip o to m a tiem p o. P u ed e tra n s cu rrir u n largo
p erio d o antes d e q u e el ch o q u e d e realid ad se a sim ile. L a cr e e n ­
cia g ratifican te en la v ir tu d esp ecia l, la g ra cia o la m isió n d e u n
gru p o p u e d e p ro teg er d u ra n te g en era cio n es a lo s m ie m b ro s de
un g ru p o e sta b lecid o d el co m p le to e n te n d im ie n to e m o cio n a l
del ca m b io e n su p o sició n , d e la co m p re n sió n d e q u e lo s d io ses
han fallad o, d e q u e el g r u p o n o h a m a n te n id o la fe e n ellos. P u e ­
den conocer el c a m b io c o m o u n h ech o , m ie n tra s q u e su creen cia
en el ca rism a esp ecia l del g ru p o y sus actitu d e s, la estrategia de
com p o rta m ien to q u e lo a co m p añ a, se m an tien en co m o u n escu d o
de fantasía q u e ev ita q u e sientan el ca m b io y, p o r lo tan to, q u e
sean cap aces d e aju starse a las c o n d ic io n e s tra n sfo rm a d a s d e su
im a gen y su estrategia d e g ru p o . P o r lo ta n to , y a q u e la a d a p ta ­
ció n realista es u n a c o n d ic ió n sin la cu a l n o p u e d e n alcan zar,
c o m o u n g ru p o c o n re cu rs o s d e p o d e r re d u cid o s , n a d a q u e p u e ­
da p ro b a r su v a lo r h u m a n o para sí m ism o s y p a ra lo s o tro s, la
n e ga ció n e m o c io n a l d el ca m b io , la p r e se rv a c ió n tácita d e su
a m a d a im a g en ca rism á tica g ru p a l resu lta co n tra p ro d u ce n te.
T ard e o te m p ra n o se p r o d u c e u n c h o q u e d e realid ad , y su
lle g a d a s u e le ser tra u m ática . Es p o sib le o b se rv a r g ru p o s (en
n u estra é p o ca , p rin c ip a lm e n te g r u p o s n a cio n a le s) c u y o s m ie m ­
b ro s , en su m a y o ría sin sa b e rlo , p a re ciera n m a n ten erse en u n a
c o n d ic ió n d e d u e lo p o r la g ra n d e z a p erd id a . Es c o m o si dijeran:
si n o p o d e m o s c u m p lir c o n la im a g en d el n o s o tro s q u e te n ía ­
m o s en el m o m e n to d e n u e stra g ra n d e z a , e n to n c e s n o tie n e se n ­
tid o h a ce r n ad a.
C o n la ayu d a d e esta referen cia a lo s ca so s e n q u e lo s c a m ­
b io s en la p o s ic ió n qu e m a n tie n e u n g r u p o en rela ció n con o tro s
in crem en ta n lo s a sp e c to s irreales d e la im a g e n y el id e al c o le c ti­
v o s, p u e d e resu ltar m ás s e n c illo e n te n d e r el fu n c io n a m ie n to d e
la im ag en d e l n o s o tr o s y el id eal d e l n o s o tro s d e u n g r u p o e s ta ­
b le c id o en el sig u ie n te e stu d io . E n ese ca so e n c o n tra m o s a u n
g ru p o d e este tip o m ien tra s a ú n co n s e rv a p o r co m p le to su p o s i­
c ió n su p e rio r en rela ció n c o n lo s m a rg in a d o s. L a e x iste n cia m is ­
m a d e lo s m a rg in a d o s in terd e p en d ien tes q u e n o co m p a rte n n i el
fo n d o d e lo s re cu e rd o s c o le c tiv o s ni, así p a re ciera , la s m ism as
n o rm a s d e resp e ta b ilid a d d el g ru p o e s ta b le c id o a ctú a c o m o u n
fa cto r irritan te; lo s m ie m b ro s d e este ú ltim o lo p e rc ib e n c o m o
u n a ta q u e c o n tra su im a g e n y su id eal d el n o so tro s. El re ch a zo
tajan te y la estig m a tiza ció n d e lo s m a rg in a d o s so n el co n traa ta ­
que. E l g ru p o e sta b lecid o se sien te o b lig a d o a rech a za r lo q u e
ello s e x p e rim e n ta n c o m o u n a a m e n a za a la su p e rio rid a d d e su
p o d e r (en térm in o s d e su c o h e sió n y m o n o p o liz a c ió n d e las o fi­
c in a s y se rv ic io s lo ca les) y a su s u p e rio rid a d h u m a n a , a su caris-
m a g ru p a l, m ed ia n te u n co n tra a ta q u e, el r e c h a z o co n tin u o y la
h u m illa c ió n d el o tro g ru p o .
L a c ir c u la c ió n d e lo s ch ism e s r e crim in a to rio s y su m a n ch a
so b re la im ag en d e lo s m a rg in a d o s se p u e d e n co n s id e ra r ca ra c ­
terísticas p erm a n e n te s d e este tip o d e c o n fig u ra ció n . E n o tro s
casos se v u elv e n ru tin a y p u ed en m an ten erse d uran te siglos. E ntre
las características m ás revela d o ras d e las estrategias d e los g ru p o s
estab lecid o s está im p u ta r a lo s m a rg in a d o s, c o m o a m o n e sta ció n ,
algu nas d e sus p ro p ia s a ctitu d e s co m u n es, q u e en su ca so su e len
gan arles alaban zas. P o r lo ta n to , en u n a a ld e a in d ia, lo s in to c a ­
b l e d eb en q u ita rse lo s za p a to s m ien tra s p a sa n p o r las calles d e
la casta h in d ú , p u es ca lza r za p a to s eq u iva le a «fanfarronear»; en
otros lugares, lo s d esca sta d o s n o ten ía n p e rm itid o u sar b ig o tes
c0n p u n tas eleva d as p o rq u e éstos im p lica b a n p re su n c ió n .13
D e la m ism a m an era, u n escrito r esta d u n id en se , q u e n o c a ­
recía d e rela cio n es c o n la c la s e d irigen te,!4 d ijo c o n a b so lu ta in o ­
cen cia q u e los in telectu ales n e g ro s «tenían se d d e p o d e r» , sin
tom ar en cu en ta el u so p e rd u ra b le q u e lo s esta d u n id en se s b la n ­
cos h icie ro n d e su p ro p ia su p e rio rid a d c o m o u n m e d io para ex-
d uir a lo s d esce n d ie n tes d e escla v o s d e la p a rtic ip a c ió n en lo s
recu rsos d e p o d e r q u e h a b ía n m o n o p o liza d o .
U n o de lo s a sp ecto s m ás so rp ren d en tes d e la m an era d e e n fo ­
car en la actu a lid a d las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s
con co n n o ta cio n es «raciales» es su a m p lia d iscu sió n co m o u n p r o ­
blem a d e a q u í y ahora. L a ex clu sió n d el p ro ceso g ru p a l d e larg a
d u ración — q u e n o d eb e co n fu n d irse co n lo q u e lla m a m o s histo­
r i a - d el e stu d io d e este tip o d e re la c ió n en tre esta b le cid o s y m a r­
g in ad o s tie n d e a d isto rsio n a r el p ro b lem a . A l d iscu tir lo s p ro b le ­
m as ra c ia le s se tie n e la p r o p e n s ió n a v e n d e r la le c h e a n te s d e
o rd eñ ar a la v a c a . C o m ú n m e n te , se arg u ye q u e las p e rso n a s p e r c i­
ben a lo s o tr o s c o m o si p erten ec ie ra n a o tr o g ru p o p o rq u e el c o lo r
de su piel es d iferente. Sería m ás p u n tu al p reg u n ta rse c ó m o s u ­
ced ió q u e e n e s te m u n d o se h a ya ca íd o en el h á b ito d e p e rcib ir a
las p erso n as con u n c o lo r d e p iel d istin to c o m o si p e rte n e c ie ra n
a otro g ru p o . Este p ro b le m a p o n e in m ed ia ta m e n te d e m an ifiesto
el largo p ro c e so d u ra n te el cu a l los g ru p o s h u m a n o s ev o lu cio n a -
r° n en d iferen tes p a rte s d e la T ie r ra , se a d a p taro n a d istin ta s c o n ­
d icion es físicas y lu ego , tras larg o s p e r io d o s d e aislam ien to , e n ­
traron en co n ta c to en tre sí c o m o co n q u ista d o re s y co n q u ista d o s
p o r lo ta n to , d en tro d e u n a m ism a so cied a d , c o m o esta b lecid o s

" Reporte del Comité Elayaperumal, 1960, apud. Dilip Hiro, The Untouchables of
India, reporte núm. 26, Minority Rights Group, Londres, 1975, p. 9.
'' Véase Eric Hoffer, The Temper of our Time, Perennial Library, Nueva York,
1 p. 64.
y m a rg in a d o s. F u e c o m o re su lta d o d e este la r g o p ro c e so d e e n ­
tre m e zcla , e n el q u e g ru p o s c o n d iferen tes ca racte rísticas físicas
se v o lv ie r o n in terd e p en d ien tes c o m o a m o s y escla v o s, o en otras
p o sic io n e s c o n g ra n d es d iferen ciales d e p o d e r, q u e las d iferen cias
en la a p a rie n cia física se c o n v irtie ro n e n señ ales d e la p erte n en cia
a g ru p o s c o n d istin to s ín d ices d e p o d e r, estatus y n o rm a s d ife re n ­
tes. U n a v e z m ás se n o s recu erd a la n e ce sid a d d e reco n stitu ir el
ca rá cter te m p o ra l d e los g ru p o s y sus rela cio n es c o m o p ro ceso s
en la se c u e n c ia te m p o ra l si se d esea e n te n d e r las fro n teras q u e las
p e rso n a s e s ta b le ce n al d istin g u ir e n tre u n g ru p o al q u e se refieren
co m o nosotros y o tro al q u e se refieren co m o ellos.
E l d e sa rro llo d e la c o n fig u ra c ió n ind ia casta s-d e sca sta d o s
p u e d e fu n g ir c o m o ejem p lo . Es u n o d e lo s p ro c e so s g ru p a le s de
su tip o m ás larg os d e lo s q u e te n e m o s a lg u n a e v id e n c ia d o c u ­
m en ta l escrita , m ism a q u e d a ta d e l s e g u n d o m ile n io antes de
n u estra era. D ifíc ilm e n te se p u e d e n e n te n d e r y e x p lica r las m u ­
ch as cap as d e las rela cio n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s en
In d ia c o m o so n en la a c tu a lid a d , q u e v a n d e las castas altas a lo s
d esca sta d o s, sin h a c e r referen cia al la rg o p r o c e s o g r u p a l d u ran te
el cu a l su c o n fig u ra c ió n a lc a n zó su fo rm a actual. E l p u n to d e
p a rtid a fu e la su jeció n g ra d u a l d e lo s p rim e ro s h ab itan tes d e la
In d ia a m a n o s d e lo s in vasores del n o rte q u e lo s co n q u ista ro n .
A p a re n tem en te, estos lle g a ro n d e las estep as d el su r d e R u sia a
través d e Irán, h a b la b a n una len g u a in d o e u ro p e a y, en a lg u n o s
d o c u m e n to s, se referían a sí m ism o s c o m o a rio s d e te z cla ra , fá ­
cilm e n te d istin g u ib les p o r su a p a rien cia física d e la s trib u s d e
p iel o sc u ra a la s q u e v o lv ie ro n su jetas d e su m an d ato. E n tre e s ­
to s a rio s, en co m p a ra ció n c o n la s ram as d e la m ism a e stirp e qu e
c o n o c e m o s co m o las tribu s h elén ica s y g erm a n a s, la lu ch a p r i­
m o rd ia l en tre gu erreros y sacerd otes había resu ltad o en la victo ria
de los ú ltim os. L o anterior, a u n a d o al h ech o d e qu e, en té rm in o s
n u m é rico s , lo s g ru p o s co n q u ista d o res eran p ro b a b lem en te m u ­
ch o m ás r e d u cid o s q u e la p o b la c ió n co n tro la d a y , a d e m á s, q u e
q u izá n o in clu ían m u ch as m u jeres, lle v ó a u n a p o lítica siste m á ­
tica d e cie rre y ex clu sió n p o r p a rte d el g ru p o e s ta b le c id o e n su
rela ció n c o n el p u e b lo co n tro la d o ; a p arte d e las rela cio n es d e los
co n q u ista d o re s c o n las m u jeres co n tro la d a s, q u e co n el p a so d e
|as g en era cio n es re su ltó en u n a d is m in u ció n co n tin u a d e las d i­
ferencias físicas, de las p resu n tas d iferen cias raciales, sin q u e esto
im plicara u n a m e n g u a en la ex clu sió n . S o lid ifica d a e n u n a tra d i­
ción, esta p o lítica resu ltó u n a co n d ició n en la q u e cada g ru p o c e ­
rró sus filas e n rela ció n c o n cu a lq u ie r o tro a l q u e co n sid era ra en
una p o sició n inferior. T o d o s lo s g ru p o s q u e se d istin g u ía n d e lo s
otros p o r su ra n g o y sus fu n c io n e s so cia les se c o n v irtie ro n en
gm p o s h ered itario s q u e, en p rin cip io , si b ie n n o siem p re e n la
práctica, resu ltab an in a ccesib les p a ra to d o s a q u ello s q u e n o n a ­
cieron en ellos.
P o r co n sig u ien te, c o n fo r m e la so c ie d a d in d ia se d ife re n cia ­
ba cada v e z m ás, a su m ía el ca rácter d e u n a jera rq u ía d e castas
hered itarias y, en sus n iv eles m ás bajos, d e d esca sta d o s h e re d ita ­
rios. La r ig id e z d e esta tra d ic ió n d e ex clu sió n g ru p a l p u e d e h a ­
berse d eb id o , e n p rim e ra in stan cia, al m ie d o d e lo s in vasores de
tez clara y e n esp e cia l d e sus sa ce rd o tes d e p e rd e r su id e n tid a d
y su p o sició n p rivile g ia d a . P o r lo tan to, lo s co n q u ista d o res fo r­
zaron al p u e b lo co n q u ista d o a v iv ir en el e x te rio r d e su s aldeas.
Los e x clu yero n d e la p a rtic ip a c ió n en las ce re m o n ia s religiosas,
los sa crificio s y las o ra cio n e s a lo s d io ses y, p o r co n sig u ien te, d e
las b en d icio n e s q u e co n fe ría n a sus p articip a n tes. A l n ega rles la
p a rticip a ció n d e l ca ris m a d e su g ru p o y d e su s n o rm a s, fo rza ro n
a los co n q u ista d o s a la p o sic ió n d e u n p u e b lo q u e era, a sus p r o ­
pios o jo s, a n ó m ic o y, al m ism o tie m p o , lo s d esp recia b a n p o r n o
o b ed ecer las n o rm a s q u e ello s m ism o s o b serv a b a n . La clase sa­
cerd otal d irigen te, lo s b ra h m a n es, u sa ro n d e m a n era siste m á tica
su m o n o p o lio d e lo s m e d io s d e o rie n ta c ió n y d e co n tro l d e lo s
poderes in visib les c o m o u n in stru m e n to d e g o b ie rn o y u n a rm a
de e x c lu sió n . L a tr a d ic ió n d e las r e la c io n e s e n tre e s ta b le c id o s
Y m arg in a d o s q u e en u n in icio se rela cio n a b a c o n la p o lítica d e
los co n q u ista d o res h a cia lo s co n q u ista d o s y q u e , c o n el p a so del
tiem po, im p reg n ó la je ra rq u ía ca d a v e z m ás d ife re n cia d a d e c a s ­
tos hasta lo s d esca sta d o s, q u e se e n co n tra b a n e n el fo n d o d e la
Pira m id e so cia l, a su m ió u n a r ig id e z esp ecia l e n el ca so d e la In ­
d ia d e b id o a q u e la c la s e d irig e n te d e lo s sa ce rd o te s la a se n tó
de m an era firm e e n u n m o ld e d e creen cias relig io sas y p ráctica s
•hágicas.
E n co m p a ra c ió n c o n la p o lítica tra d ic io n a l d e clases d ir ig e n ­
tes relig io sas c o m o el cristia n ism o y el islam , q u e se e n fo ca b a n
en la co n v e rsió n y a sim ila ció n d e los m a rg in a d o s, lo s b r a h m a ­
n es se h a b itu a ro n d esd e u n in icio a u n a p o lítica d e ex clu sió n ; su
p o lítica se d irigía hacia la se g re g a ció n estricta y je rá rq u ic a de
g ru p o s, co m o una c o n d ic ió n d e su prop io ín d ic e d e p o d e r e le ­
v a d o . Igu al q u e e n lo s p rim e ro s días, lo s p u eb lo s n o a rio s c o n ­
tro la d o s q u e d a ro n ríg id a m e n te ex clu id o s d e la p a rtic ip a c ió n en
los rito s y las o ra cio n e s d e los g ru p o s g o b e rn an te s, d e tal m an era
q u e d esp u és to d a s las d iv isio n es fu n cio n a les d e la so c ie d a d in ­
d ia, d esd e lo s sa ce rd o tes h asta lo s b a rren d e ro s, se co n cib ie ro n a
p a rtir de una e x clu sió n sa n cio n a d a relig io sam en te , d e una je ra r­
q u ía d e d iv isio n es so cia le s h ered ita ria s en tre las castas altas y las
bajas. L as d iferen cia s se ex p lica n a p a rtir d e accio n es «buenas» o
«m alas» co m e tid a s e n una vid a p revia. P or lo tan to , d e a cu e rd o
con H iro, u no d e los lib ro s sag rad os, las Leyes de M an u , establece:

«Como consecuencia de m uchos actos malos com etidos con su


cuerpo un hombre se convierte, en su próxima vida, en algo in­
animado; com o consecuencia de los malos actos com etidos con el
habla, en un ave o una bestia; como consecuencia de pecados m en­
tales, renace en una casta inferior». Por lo tanto, la clase dirigente
brahmánica im ponía sobre las castas inferiores la aceptación de
su posición en la vida sin cuestionarlo, y el recordatorio de que si
seguían el dharma (i. e. deber) que se les había asignado en esta
vida podían ser recompensados con un m ejor estatus en la si­
guiente.^

U n o d e lo s p rin cip a le s recu rso s d e u n a cla se d irig e n te q u e se


en cu e n tra b ajo p resió n es re fo rza r las re striccio n es q u e sus
m ie m b ro s im p o n e n so b re ello s m ism o s, así c o m o so b re el g ru p o
m ás a m p lio al q u e g o b ie rn a n , y la o b se rv a n cia d e estas re stric­
cio n e s p u e d e u sarse n u e v a m e n te c o m o u n sím b o lo tan to del ca-
rism a d e su g ru p o c o m o d e la d esh o n ra d e lo s m a rg in a d o s. En
a lg ú n m o m e n to en tre el añ o 100 a. C . y el 100 d. C., la clase d iri-

15 Dilip Hiro, The Untouchables..., op. cit., p. 5.


gente b ra h m á n ica se v io p resio n a d a p o r m isio n e ro s b u d istas ri­
vales, q u e h a b ían a u m e n ta d o d esd e lo s tie m p o s d el e m p e ra d o r
bu dista A s o k a . F u e d u ran te este p e r io d o q u e lo s b ra h m a n es r e ­
nu n ciaro n a la in gesta d e carn e, q u e la p o b la c ió n d e las castas
co m e n zó a a b sten erse d e c o m e r res y q u e las va ca s a su m ie ro n el
estatus co m p le to d e sím b o lo s d e u n a d eid a d y , p o r lo tan to , n o
p0d ían m atarse. C o m o en Japón, lo s g ru p o s o c u p a c io n a le s cu y o
trabajo se co n sid era b a su cio y, p o r co n sig u ien te , c o n ta m in a b a n
a la so cied a d , h a b ían ex istid o antes; el fo rta le cim ie n to d el tab ú
contra c o m e r y m ata r a n im ales c o n cre tó su estatus c o m o d e sca s­
tados. L os ca rn ic e ro s , lo s talab arteros, lo s p esca d o res, lo s v e r d u ­
gos, lo s p e p e n a d o re s y o tro s g ru p o s co n o c u p a c io n e s sim ilares
se co n sid era b a n h u m a n o s c u y o co n ta cto co n ta m in ab a . D u ra n te
siglos se trató a sus m ie m b ro s c o m o d esca sta d o s h ered ita rio s,
com o parias.
Para a lg u ie n q u e v iv e en u n a so cie d a d in d u stria l rela tiva ­
m ente rica, im ag in a rse el m o d o d e e x isten cia y el sentir d e seres
h u m an os en esta situ a ció n im p lica u n ejercicio im ag in a tiv o ; sin
em bargo, es u n e je rcicio q u e v a le la p en a realizar. D u ra n te este
largo p e r io d o la im ag en m a n c h a d a d el n o s o tro s d e u n a p e rso n a
d o m in ó y d io c o lo r a su im a g e n del y o ; o p a c ó su im ag e n co m o
in d ivid u o , d e u n a m an era a la q u e y a n o se p u e d e a cce d e r e n s o ­
ciedades d o n d e la s creen cias d o m in a n tes y a n o sa n cio n an el se n ­
tim ien to d e p o lu c ió n p o r m a rg in a d o s so cia les. E ste m u n d o d e
pesadilla d e u n a im ag en m a n ch a d a d el n o so tro s fá cilm e n te p u e ­
de p a re cer ajen o ; n o ob stan te, a lg u n o s d e lo s n iñ o s q u e crecía n
en el ca llejó n d e la rata d e W in s to n P a rv a (co m o lo lla m ab a el
gru p o esta b lecid o ) p ro b a b lem en te su fría n d e u n a im agen m a n ­
chada del n o so tro s sim ilar, y su d esv ío era una resp u esta a esto.
En d o n d e sea q u e ex ista n rela cio n es en tre esta b lecid o s y m a r g i­
nados, esto s se n tim ien to s n o estarán del to d o ausentes. E l p r o ­
fu n d o d esa so sieg o q u e d esp ierta el co n ta cto con m ie m b ro s de
g rup o s m a rg in a d o s p u e d e resu ltar m e n o s in ten so p ero, aun sin
las sa n cio n es relig iosas, tie n e ca racterísticas sim ila res. E n su ra íz
se e n cu en tra el m ie d o p r o d u c id o p o r el c o n ta c to c o n u n g ru p o
que ante n u estro s o jo s, así c o m o a n te lo s d e n u estro s c o m p a ñ e ­
ros, es a n ó m ico . Sus m ie m b ro s ro m p en las reglas q u e u n o está
o b lig a d o a ob servar, d e cu y a o b ed ie n cia d ep en d e tan to n u estro
resp eto p ro p io c o m o el resp eto p o r n u estro s co m p a ñ e ro s. D e ;
ella d e p e n d e tam b ién la p a rticip a ció n d e la g ra cia y la v ir tu d e s­
p eciales, d e l ca rism a d e n u estro g ru p o .
A u n en co n tex to s tan p e q u e ñ o s c o m o W in s to n P a rv a , es p o ­
sible o b se rv a r alg u n a s d e estas ca racterísticas. P arece ú til p e r m i­
tir q u e el m ic ro c o sm o s d e u n a c o m u n id a d p e q u e ñ a ilu m in e el ;
m a c ro c o sm o s de las so cie d a d e s a g ra n esca la y v ice v e rsa . É sta es i
la ló g ic a d etrás del uso d e u n e scen a rio p e q u e ñ o c o m o p a ra d ig ­
m a e m p írico d e las rela cio n es en tre e sta b lecid o s y m a rg in a d o s
q u e su elen ex istir en o tro s lu g a res a u n a esca la d iferen te. Es p o - ‘
sible v e r a h í a lg u n o s d etalles co n m ás cla rid a d q u e en u n estu d io
d e las relacio n es co rre sp o n d ie n te s en co n tex to s m ás am p lio s;
o tras resu ltan m ás cla ra s en estos ú ltim o s. En co n ju n to p u ed en
a y u d a r al m ejo r en te n d im ie n to de la d in á m ica so cia l d e las rela ­
cio n es en tre esta b lecid o s y m a rg in a d o s. D e b id o a q u e u n estu d io
d e este tip o co lo ca dentro d e u n m ism o m a rco co n cep tu al tipos d e
relaciones q u e trad icion alm en te sólo se p ercib en c o m o diferentes,
p o d e m o s en con trar que todas resaltan de m anera m ás vivida.
Se puede ver, p or ejem p lo, d e m a n era m ás clara el papel q u e
d esem p eñ a n las d iferen cia s en n o rm as y , esp ecia lm en te, en e s­
tán d ares d e a u to co n tro l en las rela cio n es e n tre esta b lecid o s y
m a rg in a d o s. El g ru p o esta b lecid o tie n d e a e x p e rim e n ta r estas
d ife ren cia s c o m o a lg o m o lesto , en p a rte d e b id o a q u e su p ro p ia
o b se rv a n cia d e las n o rm a s se v in c u la c o n su a m o r p ro p io , las
cree n cia s ca rism ática s d e su g ru p o ; en p arte p o rq u e el in c u m p li­
m ie n to d e sus n o rm a s p o r p arte d e o tro s p u ed e d e b ilita r su d e ­
fen sa co n tra sus p ro p io s d eseo s d e ro m p e r co n la n o r m a p re sc ri­
ta. P o r lo tanto, el g r u p o esta b lecid o p e rcib e c o m o u n a a m e n a za
p ara su p ro p ia p o sició n , su v ir tu d y g ra cia esp ecia les a los m a r­
g in a d o s in terd e p en d ien tes, q u ien es so n m ás in d u lg en tes, o de
q u ien e s sim p lem en te se so sp ech a q u e lo so n , en la o b se rv a n cia
d e aqu ellas restriccio n es c u y o ca rá c te r estricto m a n tie n e su p o ­
sició n en tre su s igu ales. É sta fu e u n a d e las ra zo n es p o r la s q u e
lo s esta b lecid o s resp o n d iero n d e m an era tan tajante en el ca so
d e W in s to n P arva. C o r r e c ta o in co rre cta m en te , c o m o m u c h o s
o tro s g ru p o s esta b lecid o s, se sin tiero n e x p u e s to s a u n trip le ata-
que : co n tra su s recu rso s d e p o d e r m o n o p o liz a d o s , co n tra e l c a ­
r i c a g ru p a l y co n tra s u s p ro p ia s n o rm a s. R ec h a za ro n lo q u e
sin tieron c o m o u n a ta q u e al ce rra r sus filas co n tra lo s m a r g in a ­
dos m ed ia n te su ex clu sió n y h u m illa ció n . P o r su p a rte , lo s m a r­
i n a d o s d ifícilm e n te te n ía n in ten cio n es d e atacar a lo s v ie jo s r e ­
sidentes; p e ro se les c o lo c ó en u n a p o sic ió n d e sa fo rtu n a d a y
co n tin u a m en te h u m illan te. A m b a s p artes rep resen taro n el d ra ­
ma co m o si fu e ra n m a rio n e ta s q u e p e n d e n d e u n h ilo .

Ámsterdam, marzo de 1976


I. C o n s id e r a c io n e s

so b re el m é to d o

En 1959 y 1960, W in s to n P a rv a * fo rm a b a p a rte d e u n d esa rro llo


su b u rb an o e n las afu eras d e u n a ciu d a d in d u stria l g ra n d e y
próspera en el área cen tra l d e In glaterra. U n a lín e a d e tren lo
separaba d e otras partes con u n crecim ien to su b u rb a n o en e x p a n ­
sión; u n p u en te q u e cru za b a esta lín e a era su ú n ic o v ín c u lo c o n
W in sto n M a g n a y c o n el resto d e W in sto n . T en ía m e n o s d e 5 ooo
habitantes, q u ien es fo rm a b a n una co m u n id a d b a sta n te c o m p a c ­
ta co n fáb ricas, escu ela s, iglesias, tie n d as y clu b es p ro p io s. A s í
co m o c o n d iv isio n e s p ro p ia s.
E staba fo rm a d a p o r tres v e c in d a r io s d iferen tes, m ism o s q u e
sus h abitan tes c o n o c ía n y re c o n o c ía n c o m o d iferentes. L a zo n a 1
era lo qu e su ele lla m arse u n área resid en cia l d e clase m ed ia. La
m ayoría d e sus h ab itan tes la co n sid era b a n c o m o tal. Las zo n a s 2
y 3 eran áreas de clase o b rera y una d e ellas, la zo n a 2, a lb erg a b a
la m ay o ría d e las fá b ricas locales. E n cu a n to a ran g o de in greso s,
tipos de o c u p a c io n e s y «clase social» , lo s h ab itan tes de la zo n a 2
y de la zo n a 3 n o p a re cían m a rca d a m en te d istin tos. U n o b s e r v a ­
d or a c o stu m b ra d o a e v a lu a r la e stru ctu ra so cia l d e u n g ru p o v e ­
cinal so lam en te a p a rtir d e estos té rm in o s p o d r ía e sp erar qu e las
dos zo n as d e clase o b re ra tu vieran m u c h o en co m ú n , q u e sus
habitantes se co n sid era ra n m ás o m e n o s igu ales y q u e la p r in c i­
pal lín ea d iv iso ria en la v id a c o m u n ita ria d e W in s to n P arva , en
cu anto a la cla sifica ció n m u tu a d e lo s h ab itan tes y las b arreras
para las rela cio n es so cia le s y las c o m u n ic a c io n e s, se e n co n tra ra
’ En el presente estudio se cambiaron todos los nombres susceptibles de reconoci­
miento.
en tre la zo n a d e clase m edia, p o r u n a parte, y las d os zo n a s de
clase o b rera, por la otra.
E n lo s h ech o s, la c o n fig u ra c ió n q u e u n o e n co n tra b a era d i­
ferente. U n so n d e o p re lim in a r s u g irió q u e n o só lo lo s h abitan tes
de clase m ed ia d e la zo n a 1, sin o ta m b ién los h a b ita n tes d e clase
o b rera de la zo n a 2 co n sid era b a n que su estatus y el d e su v e c in ­
d ario era su p e rio r al d e q u ie n e s v iv ía n en la zo n a 3, y q u e las
barreras so cia le s q u e d iv id ía n a los d os v e c in d a rio s d e clase
o b rera eran , cu a n d o m en o s, igu a l d e g ran d es, si n o m ayores,
q u e las q u e d iv id ía n las rela cio n es so cia le s y las co m u n ica c io n e s
en tre lo s v e cin d a rio s d e clase o b re ra y el v e c in d a rio d e clase m e ­
dia e n esta área. Los m ism o s resid en tes d e la zo n a 3 p arecían
a cep ta r el estatus d e in fe rio rid a d a co rd a d o d e m an e ra lo c a l para
su v e c in d a rio en co m p a ra ció n c o n la zo n a 2, a u n q u e a rega ñ a ­
d ien tes y c o n c ie r to rencor. R esu ltab a im p o sib le n o p regu n tarse
p o r q u é acced ían . ¿ C ó m o es q u e lo s h ab itan tes d e la zo n a 2 lo ­
g ra ro n a firm ar y m a n ten er su estatus de su p e rio rid ad ? ¿C uáles
fu ero n lo s recu rso s d e p o d e r q u e les p erm itiero n h acerlo ? ¿A caso
las d iferen cia s d e o c u p a c ió n en tre lo s h a b ita n tes d e lo s d os dis­
trito s de clase o b rera eran m ay o re s d e lo q u e p a re cían y fu e ro n
resp o n sab les de las d iferen cia s e n el estatus q u e se a sig n a b a a
ca d a ve cin d a rio ? ¿E xistían d iferen cia s m arca d as en lo s niveles
d e ingreso en tre lo s dos gru p o s o en el tam a ñ o y el alqu iler de
sus casas? D e n o ser así, ¿qué o tro s fa cto res p o d r ía n e x p lica r las
d ife ren cia s d e estatus c o n to d o lo q u e co n lle v a n en térm in o s de
rela cio n es h u m an as?
N o fu e d ifícil e n c o n tra r u n a resp u esta p ro v isio n a l. L a zo n a 2
era u n d istrito d e clase o b re ra viejo , m ien tra s q u e la zo n a 3 era
n u evo. En su m a y o ría , lo s h abitan tes d e la zo n a 2 eran m ie m b ro s
d e fa m ilia s q u e h a b ían v iv id o en ese v e c in d a r io p o r u n tie m p o
co n sid era b le , q u ien e s se h a b ían e sta b lecid o ahí c o m o vie jo s resi­
d en tes y sen tían q u e p e rte n e c ía n ah í y q u e ese lu g a r le s p e rte n e ­
cía. L o s h ab itan tes d e la zo n a 3 eran recién lle g a d o s q u e h a b ían
v iv id o en W in s to n Parva por u n tie m p o rela tiva m en te co rto y se
m a n ten ía n c o m o m a rg in a d o s en rela ció n con sus v ie jo s h a b i­
tantes. A n u estro parecer, v a lía la p e n a a n a liz a r u n a re la ció n de
este tipo. N u e v a s u rb a n iza cio n e s su elen su rg ir en v ie jo s ve cin -
d an o s y, a u n a d o a la m o v ilid a d m igrato ria s o c ia l q u e es el c o n ­
co m itan te n o rm a l d e la u rb a n iza ció n e in d u stria liz a c ió n c r e ­
c i e r e s en to d o el m u n d o , las g u e rra s y la s r e v o lu c io n e s lle v a n
una y o tra v e z ejército s d e m ig ra n tes co m o p o sib le s c o lo n iz a d o ­
res a v e cin d a rio s c o n fo rm a d o s por v ieja s c o m u n id a d e s.
C o m o o b se rv a c ió n casu al, el h e c h o d e q u e e l p e r io d o d e re ­
siden cia p u e d a ser u n fa cto r en la c la sifica ció n d e las fa m ilia s y
g rUpos es algo c o n o c id o . E n p articu lar, en e s tu d io s so b re g ru p o s
de clase alta y m ed ia , las alu sio n e s a fa m ilia s v ieja s y n u e v a s o a
viejas riq u e za s y n u e v o s ric o s n o son ex tra ñ a s, y la ex iste n cia de
una so cie d a d c o n u n n ú cleo fo rm a d o p o r u n a re d d e v ieja s fa­
m ilias es b ien c o n o c id o n o só lo en el n iv e l n a cio n a l, sin o e n el
local, co m o u n factor p o d e ro so d e la estra tifica ció n so cia l y d e la
estru ctu ra so cia l d e m u ch a s co m u n id a d es.
El h e c h o d e q u e d istin cio n es d e este tip o ta m b ié n p u ed a n
d esem p eñ a r u n p a p el en las rela cio n es en tre g ru p o s d e clase
o brera q u izá sea m e n o s co n o cid o . A d e m á s , u n ca so d e este tip o
resulta a p ro p ia d o p a ra m itig a r d e m an era m á s co m p le ta el p r o ­
blem a g en era l q u e u n e a to d o s esto s fe n ó m e n o s: e l p ro b le m a de
por qué, b ajo ciertas c o n d ic io n e s, la «vejez» d e u n g ru p o se c o n ­
sidera u n fa c to r q u e o to rg a p restigio y la « novedad» u n o q u e
genera a m o n e sta ció n . P o d ría esp erarse q u e lo s g ru p o s d e clase
obrera fu era n m en o s p ro p e n so s a este tip o d e cla sifica ció n p o r ­
que en o tras clases su e le a so ciarse co n la «vejez» o « novedad» de
la ri queza; n o obstante, ex p resio n es c o m o « viejo d istrito d e clase
obrera» aparecen en la b ib liog rafía p ertin en te, a u n q u e u su a lm e n ­
te se m a n tie n en al n ivel d e la o b se r v a c ió n ca su a l d e u n leg o sin
vín cu lo s c o n la teo ría so cio ló g ic a . R esu lta b a sta n te c la ro q u e los
epítetos «viejo» y «nuevo>>, en su aplicación a fo rm a cio n es sociales,
señalan d iferen cia s en la a n tigü ed ad d e resid en c ia o en el tie m p o
du ran te el q u e las fa m ilia s y sus m ie m b ro s se h a n c o n o c id o .
Q u iz á resu lte m e n o s e v id e n te q u e estos térm in o s in d ica n d ife ­
rencias esp ecífica s en la e stru ctu ra d e g ru p o s y q u e este tipo de
d iferen cias estru ctu ra le s d esem p eñ a u n p a p el e n la cla sifica ció n .
U n a c o m u n id a d p e q u e ñ a c o m o W in s to n P a r v a p a re cía o fr e ­
c e r u n a b u en a o p o r tu n id a d p a ra a p re n d er u n p o c o m ás so b re
estos p rob lem as. L a cu e stió n era si — y en q u é m e d id a — u n a
in v estig a ció n m ás sistem á tica co n firm a ría la im presión so b re las
rela cio n es en tre las tres zo n as d e W in sto n P arva, si era p o sib le
ilu m in a r las ra zo n es d e esta c o n fig u ra c ió n y form ar u n m o d e lo
fig u ra cio n a l p ro v isio n a l para este tip o d e rela ció n q u e p u d iera
se rv ir c o m o g u ía , y p ro b arse, en estu d io s d e p ro b lem a s sim ilares
o relacio n ad o s.
Junto c o n p ro b lem a s d e fo n d o c o m o éste, u n o se en fren tab a
c o n p ro b lem a s d e m étod o . W in s to n P a rv a era u n a co m u n id a d
rela tiva m en te p eq u eñ a. U n o d e lo s au to re s h ab ía tra b a jad o ahí
p o r cie rto n ú m e ro d e añ o s y la c o n o c ía g ra cia s a la ex p e rie n c ia
p e rso n a l cercan a. C o n d u jo en trevista s c o n m ie m b ro s d e ca d a
trig ésim a casa en el registro electoral d e cada u n a d e las tres zon as.
E n tre v is tó a lo s líd eres d e las a so cia c io n e s v o lu n ta ria s lo ca les y
an a lizó las listas de afiliació n . D u ra n te cierto tie m p o o rg a n izó un
clu b ju v e n il lo c a l y e n señ ó en u n a escu ela d e la zon a. L o s a u to ­
res ta m b ié n p u d ie ro n u tiliz a r las tarjeta s d e registro q u e m o s tra ­
b a n la o c u p a c ió n y el lu g a r d e resid en cia d e to d o s lo s p a d res co n
h ijo s en e d a d esco la r en W in s to n P arva.
L as en trevistas y las tarjetas d e registro p e rm itie ro n reu n ir
d ato s cu a n tita tiv o s y p resen tar a lg u n o s d e ello s e n fo rm a d e ta ­
b las estad ísticas; sin em b a rg o , lo s d ato s cu a n tita tiv o s re co le c ta ­
d os d e esta m an e ra só lo se p u e d e n co n sid e ra r u n a p a rte d e la
e v id e n cia n e cesa ria p a ra estu d io s so b re p ro b lem a s d e este tipo.
P u ed en a yu d a r a d e te rm in a r si d iferen cia s « estru ctu rales» , del
tip o q u e su ele tenerse en m en te si se u tiliza el térm in o « estru c­
tura» en este co n tex to , c o m o d iferen cia s en o c u p a c io n e s o in ­
g reso s, eran lo su ficie n tem en te g ra n d e s c o m o p a ra e x p lic a r las
d ife ren cia s d e estatu s en tre lo s d o s v e c in d a rio s d e clase o b rera
cu y a e x isten cia se a severab a d e m an era local, o las d iferen tes
im ág en e s q u e lo s v e c in d a rio s ten ía n d e sí m ism o s, o la e x c lu siv i­
dad rela tiva m en te eleva d a d e los m ie m b ro s del v e c in d a r io «s u ­
p erior» en co n traste c o n aq u ello s d e l «inferior».
E l resu lta d o fu e que d ich as a sev eracio n es, d ich as im ágen es,
d ich as ba rrera s p a ra la c o m u n ic a c ió n so cia l n o p o d ía n e x p lic a r­
se so la m en te en térm in o s d e tal o c u a l fa cto r cu a n tifica b le. N o
p o d ía n explicarse m ed ian te m éto d o s qu e bu scaran m ed ir «facto­
res» o «variables» co m o si cada u n o existiera o p u d iera variar inde-
p u d ie n te m e n te de tod a la co n fig u ra ció n social; en p o ca s palabras,
p0r m ed io d e m éto d o s basad os en el supuesto tácito de q u e lo s fe­
nóm enos sociales eran co m b in acion es de v ariab les qu e se p u ed en
com parar co n las co m b in acion es d e p artícu las atóm icas qu e sirven
a lo s cien tíficos naturales co m o u n o de sus m o d elo s principales.
T a m p o c o p o d ía n e x p lica rse m ed ia n te el su pu esto u su a lm e n ­
te im p lícito en el u so a ctu a l d e lo s m é to d o s e sta d ístico s d e q u e
las a ctitu d es y las creen cia s in d iv id u a le s q u e se e n co n tra ro n , p o r
ejem plo, d u ra n te las en trev ista s se fo r m a r o n p o r lo s in d iv id u o s
entrevistados, en p rim e r lugar, de m an era in d ep en d ien te de o tro s
in d ivid u o s, p o r así d ecirlo , en la tra n q u ilid a d d e su to rre d e m a r­
fil, y h a b ían e n tra d o en co n ta c to c o n las d e o tro s só lo d e fo rm a
secu n d aria. A ú n m e n o s fa ctib le en este co n te x to era o tro d e esos
supuestos tácito s q u e su b y a cen a m u ch a s in v estig a cio n es esta ­
dísticas s o b re a ctitu d es y o p in io n es: el su p u e sto d e q u e el p o d e r
estaba d istrib u id o d e m a n e ra tan u n ifo r m e en tre lo s in d iv id u o s
que ca d a u n o d e ello s era ca p a z d e d ar sus o p in io n es d e m an e ra
in d ep en d ien te d el p e n sa m ie n to d e lo s o tros.
T o d o s esto s su p u esto s esta b a n en c o m p le ta co n so n a n cia co n
un m é to d o q u e co n fin a b a sus u so s a u n co n c e p to d e las s o c ie d a ­
des co m o una d iv ersid a d o c o n ju n to d e p erso n a s, c o m o u n a
« p oblación estad ística» , y q u e a lejab a su a te n ció n d e c o n fig u ra ­
ciones esp ecífica s q u e las p erso n a s fo rm a b a n e n tre ellas, d e es­
tru ctu ras so cia les esp ecíficas.
P ro n to se v o lv ió evid en te q u e en W in sto n P arva las respu es­
tas recib id a s en la s en trev ista s o e n o tro s co n te x to s, e n esp ecia l
aquellas que tra tab an so b re co n fig u ra c io n e s d en tro d e los v a rio s
v e cin d ario s y en tre ellos, n o eran ex p resio n es d e ideas qu e, en
prim er lugar, ca d a in d iv id u o se h u biera fo rm a d o de m a n e ra in d e ­
p endiente. Las resp u estas in d ivid u a les fo r m a b a n p a rte in tegral
d e las creen cias y a ctitu d e s co m p a rtid a s y fu n d a m e n ta d a s e n v a ­
rias fo rm a s d e p resió n y co n tro l so cia l, en p a rticu la r en la zo n a 2,
d o n d e la co h e sió n so cia l e r a rela tiva m en te alta, y e n la p resió n
de una situ a ció n c o m ú n , p a rticu la rm e n te en la zo n a 3, d o n d e la
coh esió n era m en o r. E n o tras palabras, rep resen tab a n v a r ia c io ­
nes in d iv id u a les d e c re e n c ia s y a ctitu d e s c o m u n e s y vig en tes en
estos vecin d a rio s.
B ien p o d ía ser q u e algu n as d e las p erso n a s en tre v ista d as tu ­
v iera n o p in ion es in d ivid u ales qu e d ivergían d e las ideas y creencias
c o m u n e s en sus v e cin d a rio s , p e ro las en trev ista s d e tip o c o n v e n ­
cio n a l so n m é to d o s b u r d o s , a u n q u e efectiv o s, d e reafirm a r las
a ctitu d es y las o p in io n es d e las p erso n a s. R ara v e z h a ce n m ás
q u e arañ ar la su p erficie. E n co m u n id a d e s c o m o éstas se p o d ía
esperar que, e n en trev ista s co n rela tivo s e x tra ñ o s, las p erso n a s
p ro d u je ra n d e m an era m ás in m ed ia ta las ideas c o m u n e s d o m i­
nantes, antes q u e c u a lq u ie r o p in ió n fo rm a d a d e m an e ra in d iv i­
d u a l q u e se d esviara d e estos están d ares. R esu ltaba b a sta n te claro
q u e en u n a c o m u n id a d u n id a , co m o la zo n a 2, las p erso n a s e sta ­
b a n d eseo sas d e p re se n ta r u n fr e n te c o m ú n y g e n e ra r la m e jo r
im p resión p o sib le en u n extrañ o. In clu so lo s m a rg in a d o s d en tro
de la zona 2 (a qu ien es era p o sib le re co n o ce r si u no tenía m ás que
u n co n ta cto fu g az con la zo n a ) p ro d u c ía n g e n e ra lm e n te las res­
p u estas q u e eran c o m u n e s en e l v e c in d a rio en e s e m o m en to .
Si se trab ajab a e n W in s to n P arva d u ra n te cie rto tie m p o , n o
q u e d a b a d u d a a lg u n a so b re estas ideas co m u n e s. N i siq u iera era
n ecesaria u n a técn ica estad ística su m a m e n te e la b o ra d a para d e­
term in arlas. S iem p re y c u a n d o la m ira d a del o b se rv a d o r n o e s­
tu v iera o b stru id a p o r d o g m a s p re co n ce b id o s, la id e a d e q u e las
n o rm a s d e u n a c o m u n id a d eran a b straccio n es o g e n e ra liz a c io ­
nes de u n a c o le c c ió n d e o p in io n e s in d iv id u a le s p r o n to se d isip a ­
ba en este co n te x to so cial. L as o p in io n e s d e u n a p e rso n a sobre
su v e c in d a rio y so b re o tro s re la cio n a d o s con él, en este co n te x to
so cia l co m o en m u ch o s o tro s, n o las fo rm a b a p rim ero ca d a in ­
d iv id u o p o r su cu en ta; se fo rm a b a n en rela ció n co n u n in ter­
ca m b io co n tin u o d e o p in io n e s en la co m u n id a d , d u ra n te el cu al
los in d iv id u o s ejercían p resió n co n sid e ra b le en tre sí p a ra a ju s­
ta r se a la im ag en c o m ú n d e la c o m u n id a d , tan to en su d iscu rso
c o m o en su co m p o rta m ie n to . B a jo este p a tró n d e c o n tro l v e ­
cin al, las redes d e las fa m ilia s m ás resp eta d as m a n ten ía n u n a
p o s ic ió n clave: sie m p re y c u a n d o tu v ie r a n s u fic ie n te p o d e r,
a ctu a b a n c o m o g u a rd ia n es d e la im ag en d e la c o m u n id a d y de
las o p in io n e s y a c titu d e s a p ro b a d a s. In c lu s o sin c o n ta r c a b e ­
z a s , se p o d ía o b te n e r u n alto g ra d o d e ce rtid u m b re so b re la im a ­
g e n n o rm a tiv a d e c o m u n id a d q u e lo s m ie m b ro s d e la zo n a 2
co m p artían en tre sí, p o rq u e se m e n c io n a b a fre cu e n te m e n te en
co n versacion es, d e m a n era d irecta o in d irecta , c o m o a lg o q u e
allí to d o s d ab an p o r sen tad o. Q u iz á h u b iera cre a d o u n g ra n re­
vuelo qu e u n a p e rso n a q u e p erte n e c ie ra a esta zo n a n o la a c e p ­
tara; s in em b a rg o , h asta d o n d e se p u e d e d eterm in a r, esto n u n ca
había su ced id o . El ca rá c te r u n ifo rm e d e la o p in ió n a este re sp e c­
to d ifícilm e n te era m e n o r q u e el d e la len g u a q u e h a b la b a n las
personas. E n u n co n te x to c o m o éste, era p o sib le o b te n e r u n alto
g r a do d e ce rtid u m b re so b re las creen cias y las a ctitu d es c o m u n i­
tarias d e las p erso n a s sin q u e fu e ra n e cesa rio to m a r la tra d ic io ­
nal p ru eb a a leatoria d e o p in io n es, a u n q u e, en n o m b re d e la tra ­
d ición , cierta m en te fu e eso lo q u e se h iz o en este caso.
O tr o s a sp e c to s d e la in v e stig a c ió n ta m b ié n in d ic a ro n q u e
en este c o n te x to so cia l las in fere n cia s del an álisis estad ístico d e
las en trevistas tan só lo ten ían u n v a lo r re d u cid o sin el c o n o c i­
m iento a d q u irid o m ed ia n te u n a in vestiga ció n sistem ática a ca rgo
de un o b se rv a d o r p a rticip a n te entrenado. H e a q u í u n ejem plo.
En térm in o s gen era les, lo s h ab itan tes d e las tres zo n a s d e
W in sto n P a rva se v e ía n a sí m ism o s y a lo s o tro s e n té rm in o s
bastante co n v en c io n a les. V eía n a la zo n a i c o m o u n «área d e
m ejor clase» o u n «área resid en cial» , a las zo n a s 2 y 3 c o m o
«áreas de clase obrera» , a u n q u e lo s h ab itan tes d e la zo n a 2 se
veían a sí m is m o s c o m o u n a z o n a in fin ita m en te su perior. A u n ­
que s i u n o m ira b a c o n d ete n im ie n to , p ro n to a p ren d ía q u e cada
zon a ten ía u n g ru p o m in o rita rio p ro p io . L a zo n a 1 te n ía u n a h i­
lera d e ca b a ñ a s h a b ita d a p o r trab ajad ores m a n u a les y e n a lg u ­
nas de las casas d e clase m ed ia viv ía n fa m ilia s d e clase o b re ra
que h a b ían a d q u irid o su casa en la zo n a 1 c o n la a y u d a d e u n a
bo n ifica ció n d e g u e rra a h o rra d a o d e las g an an cias co m b in a d a s
los có n y u ges. U su alm en te, co n sid era b a n resid ir en la zo n a i
co m o u n sím b o lo d e a sce n so so cia l y éxito. La z o n a 2 ten ía un
peq u eñ o g ru p o d e resid en tes d e clase m ed ia; la zo n a 3 una p e ­
queñ a m in o ría d e «fam ilias prob lem áticas» p a rticu la rm e n te
grandes y c o n flictiv a s q u e en p arte, p e ro n o p o r co m p le to , v i­
vían d e la m a n o d e o b ra n o esp ecia lizad a.
Las esta d ísticas lab o rales p o d ría n h a b er a y u d a d o a h a cer
*nás n ítid o el to s c o c o n to rn o d e esta co n fig u ra ció n ; sin e m b a r­
g o, el p a p el esp ecífico q u e d esem p eñ a b an en las im ágen es y en
las rela cio n es d e las tres zo n a s n o p o d r ía h a b erse d ete rm in a d o
so la m en te m ed ia n te in fere n cia s d el an álisis estad ístico. L a m i­
n o ría d e la zo n a 1 n o d esem p eñ a b a n in g ú n p a p e l e n la im ag en
d e la zo n a; n u n ca se le m e n c io n ó en co n v ersa cio n e s o e n tre v is­
tas e n rela ció n con la rep u ta ció n o el estatus d e la zo n a. L o s h a ­
bitan tes d e la z o n a 2 en o c a sio n e s m e n c io n a ro n a su m in o ría y
siem p re con u n o rg u llo evid en te; ésta reafirm ab a su a se v era ció n
de q u e tenían u n estatus m ás elevad o q u e sus ve cin o s d e la zon a 3.
E n co n traste, l a m in o ría relativam en te p eq u eñ a d e «fam ilias p r o ­
blem áticas» afectaba en g ra n m ed id a la im ag en y la rep u ta ció n de
la zo n a 3. La p izca d e fam ilias «Socialm ente m ejores» m ejoraba la
rep u ta ció n d e los « establecidos», m ien tras q u e la rep u ta ció n de
lo s «m argin ad os» se v e ía firm e m e n te in flu id a p o r las a c tiv id a ­
des d e la se c c ió n «m ás baja».
P o r lo tan to , en este p e q u e ñ o c o n te x to era p o sib le en co n tra r
y, h asta cierta m e d id a , a p re n d er a e n ten d er u n a ilu sió n ó p tica
característica d e la c o n fo rm a c ió n d e im ág en es sociales en m u ch o s
o tro s co n te x to s so cia le s m u c h o m ás am p lios: la im ag en q u e los
« establecidos», q u e las se ccio n e s p o d e ro sa s d e u n a so cie d a d , tie ­
n e n d e e llo s m ism o s y co m u n ic a n a o tr o s tie n d e a m o d e la rse a
p artir de la « m in oría d e los m ejores», se in clin a h a cia la id e aliza ­
ción; la im a g e n de lo s «m arginados», de lo s g ru p o s q u e en relació n
c o n las se ccio n e s «establecidas» tienen rela tiva m en te p o co p o ­
der, tie n d e a m o d e la rse a p a rtir d e la « m in o ría d e lo s peores» , se
in clin a h a cia la d e n ig ra ció n .
F u e p o sib le p r o b a r este m o d e lo h ip o té tic o d e u n a c o n fig u ra ­
ció n esp ecífica co n fo r m e ésta su rgía e n o b se rv a cio n e s p r e lim i­
nares m ed ia n te en trev ista s y u n a o b se r v a c ió n m ás sistem ática;
sin e m b argo , a co rd ar en trevistas y el en fo q u e d e las o b se rv a cio n e s
q u e h icie ro n p o sib le d ich a p ru eb a p resu p o n ía la p rese n cia in
situ d e u n o b se rv a d o r en tren ad o p a ra p e rcib ir co n fig u ra cio n e s
d e este tip o; n o so lam en te e n tren a d o p a ra el an álisis esta d ístico ,
sin o ta m b ié n p a ra el an álisis y la sin o p sis fig u ra cio n a les. Si b ien
lo s s o c ió lo g o s p ra c tica n a m p lia m e n te estos ú ltim o s, lo s m é to ­
dos so cio ló g ic o s su elen co n cep tu alizarse co m o si el ú n ico m éto d o
cien tífica m en te co n fia b le y le g ítim o fu era el p rim ero . Suele se n ­
tirse q u e só lo u n a n á lisis e sta d ístico es c a p a z d e p ro p o rc io n a r la
certidu m bre im p erso n al q u e se esp era d e u n a in vestigació n so cio ­
lógiCa. AqueU as aserciones q u e n o se basan en m ed id a s de p ro p ie­
dades cu an tificab les su elen d escalificarse c o m o «im presionistas»,
co m o « sim p lem en te d escriptivas» o «subjetivas». In vestigad o res
prev io s d eb en h a b erse se n tid o a flig id o s p o r la in eficien cia d e
una c o n ce p tu a liz a c ió n q u e im p lica ra q u e cu a lq u ie r d eclara ció n
verbal q u e n o tu v ie ra u n a referen cia d irecta a d ato s esta d ístico s
era n e cesa riam en te p o c o fia b le, im p recisa y cie n tífica m e n te s o s ­
p ech osa, q u e las ú n ic a s certid u m b res p o sib les so b re fe n ó m e n o s
sociales so n a q u e lla s q u e se b asan en a sercio n e s q u e in d iq u e n
cuánto m ás hay, o h u b o , del fe n ó m e n o a q u e d el fe n ó m e n o b.
No ob stan te, las a sercio n es d e este tip o n o su elen resu lta r m u y
ilum inadoras si n o se co m b in an co n o tra s aserciones so b re el m o ­
do de relación entre a y b, a m e n o s q u e los m éto d o s q u e bu sq u en
certid u m b re acerca d e las ca n tid a d es se e n riq u e z c a n c o n m é to ­
dos qu e b u sq u e n ce rtid u m b re acerca d e las co n fig u ra cio n e s.
En realid ad , estos m é to d o s, el an álisis y la sin o p sis fig u ra cio -
nales, fo rm a n p a r te in tegral d e m u ch a s in v estig a cio n es s o c io ló ­
gicas. P o r ejem p lo , d esem p eñ a n u n p a p el en la c o n s tr u c c ió n d e
m od elos en la esca la m ás g ra n d e y en la m ás p eq u eñ a: m o d e lo s
de b u ro cra cia s, así c o m o d e aldeas; d e sistem as d e b a la n ce d e
poder, así c o m o d e fam ilias; es p o sib le en co n tra rlo s en cu a lq u ie r
lado en el d esa rro llo , c re a ció n y re v isió n d e h ip ó tesis y teo rías
so cio ló g icas. D e se m p e ñ a n u n p ap el, p ero a ú n se co n ce p tu a liz a n
de m an era in suficien te co m o m éto d o s característicos d e u n a cien ­
cia cu y a tarea cen tra l es el e stu d io d e in d iv id u o s c o m o g ru p o s,
de co n fig u ra cio n e s d e in d iv id u o s en cu a n to tales. L a id ea d e q u e
!os in d iv id u o s d eb en estu d iarse p rim ero d e m an era aislad a y
de q u e las c o n fig u ra cio n e s qu e fo rm a n los in d iv id u o s en tre sí se
d erivan d e lo q u e so n sin d ich as co n fig u ra cio n e s, es u n a idea
extraña q u e c o n fu n d e p ro fu n d a m e n te las in v estig a cio n e s sobre
estas co n fig u ra cio n es. El e m p o b re cim ie n to cie n tífico d e la so-
ci° lo g ía q u e h a resu lta d o d e la ev a lu a c ió n p re d o m in a n te d e lo s
m éto d o s so c io ló g ic o s , d e l su p u esto d e q u e b asta c o n u sa r m éto -
d ° s esta d ístico s si se b u sc a n resp u estas co n fia b les a p ro b lem a s
b i o l ó g i c o s , es b a sta n te ob vio : h a lle v a d o a u n esta d o d e las c o ­
sas e n el q u e gran d es áreas d e p r o b le m a s s o c io ló g ic o s relevan tes
se d ejan sin e x p lo ra c ió n o, si se les e x p lo r a , sólo u n g ra n n o m b re
(c o m o su ce d e co n b u e n a p a rte del tra b a jo e m p íric o d e M a x W e-
b er) p u e d e p ro teg erla s del in su lto de se r « sim p lem en te d e sc rip ­
tivas» (p o rq u e n o so n esta d ísticas), o d e lo co n tra rio se e m p re n ­
d en c o m o in v estig a cio n es n o e sta d ístic a s sim p le m e n te p o rq u e
p a re cen p ro v ech o sa s, sin reflex io n es e x p líc ita s so b re la n a tu ra le­
za d el m é to d o q u e las h a ce así.
P o r consigu iente, el u so de estos m é to d o s, d e l análisis y la si­
n o p sis figuracion ales, a ú n está co n fin a d o en b u e n a m e d id a a los
accidentes d e don es individuales. A ú n n o fo rm a p a rte integral del
en tren am iento d e los so ció lo g o s ap ren d er a o b servar y a co n cep -
tu a liza r d e m an era sistem ática la m an era en q u e los in d ivid u o s se
adhieren, el có m o y el p o rq u é fo rm a n en tre sí esta co n figu ració n
particular, o el có m o y el p o rq u é las co n fig u ra cio n es q u e estable­
cen cam b ian y , en algu n o s casos, se d esarrollan. N o obstante, sólo
es p o sib le superar estas lim itantes d e las investigaciones so cio ló g i­
cas qu e se cen tran en los m étod o s estadísticos si los investigadores
entrenados para percibir y m an ipular factores o variables indivi­
duales u n en fuerzas co n — o están a su v e z calificad os p ara actuar
co m o — investigadores en tren ad os para p ercib ir y, al m en o s de
m an era conceptu al, m an ip u lar co n fig u ra cio n es d e este tip o, entre­
n ad os para llevar a cab o tanto sin opsis co m o análisis precisos.
L o s m o d e lo s d e c o n fig u ra cio n e s, d e p a tro n e s o estru ctu ra s
so cia le s n o p u e d e n ser m e n o s p re ciso s y co n fia b les q u e lo s re­
su ltad os d e la m ed id a cu an titativa d e fa cto res o variab les aislados.
A q u e llo d e lo q u e ca recen es de esa irre v o c a b ilid a d e n g a ñ o sa de
las in feren cias basadas so lam en te en el análisis cu an titativo y que
suele c o n fu n d irse c o n p recisió n . A l igu al q u e las h ip ó tesis y las
teo rías en general, representan ex ten sio n es, avan ces o m ejoras de
u n fo n d o d e co n o c im ie n to existen te, pero n o p u e d e n p reten d er
ser u n fin al a b so lu to en la b ú sq u e d a d e c o n o c im ie n to qu e, al
igual q u e la p ied ra filo so fal, n o existe. Los m o d e lo s d e c o n fig u ­
ra cio n e s, lo s resu lta d o s d e in v estig a cio n es fig u ra cio n a le s, fo r ­
m an p a rte del p ro c e so d e u n ca m p o cre cie n te d e in v estig a cio n es
y , a la luz d e su d esa rro llo , ellas m ism a s están abiertas a re v is io ­
nes, crítica s y m ejoras: los fru to s d e in v estig a cio n es futuras.
La a p aren te irre v o c a b ilid a d d e ca d a in v estig a ció n esta d ística
v la a p e rtu ra , el ca rá cter fo rm a tiv o , d e las in v estig a cio n es figura-
c io n ales c o m o esla b o n es e n u n a ca d e n a se re la cio n a n d e m an era
cercana c o n cierta s d iferen cia s b ásicas en tre el tip o d e p e n sa ­
m ien to n e ce sa rio p a ra u n an álisis p u ra m en te e sta d ístico y a q u el
necesa rio p a ra u n o so cio ló g ic o . E n a m b o s casos el análisis im ­
plica e n fo c a r la a te n ció n en u n elem en to d e u n a c o n fig u ra c ió n a
la vez: «factor», «variable», «aspecto», o c o m o sea q u e se le llam e.
Sin e m b a rg o , en u n análisis p u ra m en te e sta d ístico el an álisis a is­
lado d e d ic h o s elem en to s se trata c o m o la tarea p rim a ria y, c o n ­
tin u am en te, c o m o la p rin cip a l; lo s «factores» o «variables» y sus
propiedades cu antitativas se tratan c o m o si en realid ad n o d e p en ­
dieran d e su lu g a r y su fu n c ió n d en tro d e esa co n fig u ra c ió n , y
las c o rre la cio n e s estad ísticas, in clu id a s las co rre la cio n e s e sta d ís­
ticas d e las rela cio n es, n u n ca d ejan d e ser co rre la cio n e s d e e le ­
m entos aislad os. E l an álisis s o c io ló g ic o se b asa e n el su p u e sto d e
que ca d a ele m e n to d e u n a c o n fig u ra c ió n y sus p ro p ie d a d e s só lo
son lo q u e so n p o r su p o sic ió n y su fu n c ió n d en tro d e d ich a
configu ración. En ese caso, el análisis o la sep aración d e elem entos
no es m ás q u e u n paso p ro v isio n a l en u n a o p e r a c ió n in vestigati-
va que req u iere co m p le m en ta rse co n o tro , co n la in teg ra ció n o la
sinopsis d e elem en to s, d e la m ism a m an era q u e este ú ltim o re­
quiere q u e el p rim e ro lo co m p lem en te; a q u í el m o v im ie n to d ia ­
léctico en tre el a n á lisis y la sin o p sis n o tie n e p r in c ip io n i fin.
C o n b a se en lo s su p u esto s q u e su b y a cen en las fo rm a s tr a d i­
cio nales d e a n á lisis esta d ístico , se h u b iera ju stific a d o la id e a d e
que b a stab a co n d e te rm in a r el ta m a ñ o n u m é ric o u o tras p ro p ie ­
dades cu a n tita tiv a s d e c a d a u n a d e la s tres zo n a s d e W in s to n
Pa rva y, en tre ellas, d e lo s g ru p o s m in o rita rio s y m a y o rita rio s,
co n el fin d e e x p lica r lo s d iferen tes p ap eles q u e las m in o ría s d e s­
em p eñ an en las tre s z o n a s y sus resp e ctiv as im ágen es. L o s p r o ­
blem as con lo s q u e u n o se en fren ta b a al llevar a cabo el an álisis y
la sin o p sis fig u ra cio n a les eran tales qu e el d e scu b rim ie n to aislad o
de rela cio n es cu a n tita tiv a s, sin im p o rta r cu á n p recisas h u b ieran
sido, n o h u b iera c o n d u c id o a u n a resp u esta adecuad a. E stos
Pr° b le m a s se cen tra b a n en c o n fig u ra cio n e s c o m o « m in o ría d e
ciase ob rera en área resid en cia l d e clase m edia», « m in oría d e d a ­
se m e d ia en v ieja área d e clase obrera», « fam ilias p ro b le m á tic a s
en á rea d e clase o b re ra nueva», «red d e fa m ilia s a n tigu a s e n r e la ­
ció n c o n recién llegados», «élites de p o d e r establecid as en relació n
con m argin ado s» ; sin im p o rta r cu á n tas co rrela cio n es esta d ísticas
se p u d ieran establecer, p o r sí m ism as n o hubieran llevad o a u n c la ­
ro e n ten d im ien to de la m an era en q u e co n fig u ra cio n es d e este
tipo fu n c io n a n o a fectan a las p erso n as q u e allí viven. H u b iera
re su lta d o im p o sib le in ferir d e u n sim p le análisis cu an titativo, p o r
ejem plo, q u e p ara la s p erso n as d e u n área d e clase m ed ia, p a ra su
estilo d e vid a , p a ra las im ág en es q u e ten ía n d e su z o n a y d e otras,
la e x iste n cia en sus zo n as d e u n a m in o ría d e clase o b re ra n o ten ía
im p o rtan cia; m ien tra s q u e para la s c o n d icio n e s d e vid a , a sí c o m o
p ara las im ág en es d e la n u ev a á rea d e clase o b re ra , su m in o ría
ten ía u n a im p o rta n cia gran d ísim a. E n a lg u n o s caso s, las d ife re n ­
cias y las relacion es cu antitativas resultaban ex trem a d am en te ú ti­
les c o m o ín d ices sociales. El h e c h o d e q u e el a lq u iler fu e ra m e n o r
en la zo n a 3 q u e e n la zo n a 2, y en la 2 q u e en la 1, sin d u d a era
sugerente; p ero la co n fig u ra ció n real, la co m p le ja re la ció n en tre
estas zo n as, n o p o d ía expresarse o exp licarse de m an era a d ecu a d a
en sím b o lo s q u e n o fu era n verbales. Si n o se u tiliza n p alabras
c o m o in stru m en to s d e in vestigació n , las cifras n o h a b la n p o r sí
m ism as. L os d iferentes p a p eles q u e las m in o ría s d esem p eñ a n en
c o n fig u ra cio n es d istin tas son u n ejem plo. E n el co n te x to de u n
v e cin d a rio c o m o la z o n a 3, u n a m in o ría esp ecífica d esem p eñ a b a
u n p ap el co m p le ta m en te d e sp ro p o rcio n a d o en rela ció n con su
m a g n itu d n u m érica. El uso actu a l d e las estad ísticas p areciera
im p lica r q u e en tre m ás g ra n d e sea la m a g n itu d n u m é rica , m a y o r
será la im p o rtan cia. E n el ca so d e las m in o ría s d e W in s to n P arva,
así co m o en m u ch o s o tro s casos, la im p o rtan cia so cio ló g ic a n o
era d e n in g u n a m an era id én tica a la im p o rtan cia estadística. L o
a n terio r señ aló u n h e ch o c o n o c id o g racias a o tras in v estig a cio ­
nes, en el q u e q u izá n o se p o n g a su ficien te atención: q u e lo s datos
so ciales p u ed en ten er u n a im p o rtan cia so cio ló g ic a sin ten er u n a
im p o rtan cia estad ística, y q u e estos d ato s p u ed en ten er una im ­
p o rta n c ia estad ística sin te n e r u n a im p o rtan cia so cio ló g ica.
El h e ch o d e q u e lo s p ro b le m a s so c io ló g ic o s d ifícilm e n te p u e ­
d en en m a rca rse d e m an era a d ecu a d a si p a re ce n tra ta r e x c lu siv a ­
men te fe n ó m e n o s so c ia le s e n u n p u n to y tie m p o e s p e c ífic o s
^ c o n estructuras que, p o r usar e l len gu aje fü m ico, tien en la form a
de u n « fo to gram a» — refu erza la n e cesid a d d e esta d istin ció n .
T ie n en m a y o r cerca n ía c o n lo q u e se p u e d e o b se rv a r y c o n d u c ir
a ex p lic a cio n e s m ás co m p le ta s, só lo si se c o n c ib e n c o m o p r o b le ­
mas d e fe n ó m e n o s co n fo rm a d e p ro c e so s q u e p a rticip a n e n u n
m0v im ie n to en el tiem p o. El p ap el q u e d esem p e ñ a n la «vejez» y
la «novedad» relativas d e u n v e c in d a r io es u n ejem p lo. E sto im ­
plicaba q u e lo s fe n ó m e n o s e stu d ia d o s ten ía n u n a d im e n sió n
histórica y q u e el d escu b rim ien to d e ín d ice s cu antitativos, in clu so
si u n o in clu ía « an tigü ed ad d e resid en cia» , d e n in g u n a m an era
bastaba p a ra o b ten er a cceso a las diferencias figuracion ales, estru c­
turales, a las q u e se referían e tiq u eta s co m o «viejo» y «nuevo».
Si la s d iferen cia s en tre la «vejez» y la «novedad» a ú n rara v e z
se co n ciben co m o prop iedades referidas a diferencias estructurales
de los g ru p o s, es p o rq u e en b u en a m ed id a el co n ce p to d o m i­
nante d e la e s tr u c tu r a so cia l tie n e u n a fu e r te te n d e n c ia a h a ce r
que las p erso n a s p ercib a n las estru ctu ra s c o m o «fotogram as» ,
com o «estructuras d e estad o estacio n ario » , m ien tras q u e lo s m o ­
vim ien to s d e estru ctu ra s en el tie m p o , y a sea q u e to m e n la fo r ­
ma d e d esa rro llo s o d e o tr o s tip o s d e ca m b io s so cia le s, so n t r a ­
tados c o m o «históricos»; lo q u e s u e le im plicar, en el h a b la d e los
so ció lo g os, a lg o d is tin to d e la e stru ctu ra , n o u n a p ro p ie d a d in ­
deleble d e las e stru ctu ra s so cia les m ism as.
En este ca so resu ltó se n cillo d e te rm in a r cu á n to m ás v ieja
era la zo n a 2 en c o m p a ra ció n con la zo n a 3, h a cía cu á n to se h a ­
bían esta b lecid o la s fa m ilia s d e clase o b re ra e n u n a y h a c ía c u á n ­
to en la otra. T a m p o c o fu e d ifícil re u n ir d atos e sta d ístico s q u e
m ostraran o tras d iferen cia s en tre am b as zonas; sin em b a rg o ,
p or sí m ism o s, lo s d ato s esta d ístico s n o p o d ía n c o n d u c ir al es-
c a r e c im ie n to d e las d iferen cia s estru ctu ra le s q u e resu lta b a n d e
su «vejez» o «novedad». L a im p o rta n cia d e la s d iferen cia s n u m é ­
ricas p ara la rela ció n e n tre lo s v e cin d a rio s d e W in s to n P arva y
en esp ecial p a ra las d iferen cia s d e estatus en tre las d o s zo n a s de
clase o b rera n o p o d ía salir a la lu z n i ex p licarse m ien tras las cifras
que m o stra b a n d iferen cia s cu a n tita tiva s n o se trataran c o m o in ­
dicad ores d e d ifere n cia s en la estru ctu ra d e las d os zo n as, las
cu ales resu ltab an d e la m an era en q u e W in s to n P a rva y sus z o ­
n a s se h a b ían d esa rro lla d o , y qu e só lo p o d ía n ex p re sa rse co n
p re cisió n c o m o d iferen cia s fig u ra cio n a les en té rm in o s n o c u a n ­
tita tiv o s, en té r m in o s verb ales.
II. R e la c io n e s v e c in a le s

e n c o n s tr u c c ió n

W in sto n P arva fu e la o bra d e u n h o m b re em p re n d ed o r, C h a r ­


les W ilso n , quien' en 1880 fo r m ó u n a c o m p a ñ ía c o n el fin de
con stru ir casas, fábricas y tiendas en u n a pradera ubicada en tre la
antigu a ald ea d e W in s to n M ag n a , p o r u n lad o , y u n a lín ea fe r r o ­
viaria, p o r el otro. So b re este te rre n o su c o m p a ñ ía co n stru y ó
700 cab añ as d e lad rillo id én ticas e n el tra n scu rso d e siete años,
unas cu a n tas co ch e ra s d e tren es, v a r ia s fá b ricas y u n a n u eva
iglesia hecha d e h ie rro fu n d id o .
A lg u n o s resid en tes v ie jo s aú n reco rd a b an la m an era en q u e
C h a rles W ils o n co n d u cía su co ch e d e ca b a llo s p o r las calles del
m u n icip io q u e h ab ía crea d o y leva n ta b a su so m b rero d e co p a
para salu d ar a lo s n u e v o s «aldeanos»; re co rd a b a n el in g en io q u e
había m o stra d o al co lo ca r su fá b rica d e lad rillo s d e tal m an era
que tu viera acceso al ap artad ero d el tren a través d e u n tú n el. E n
una en trevista u n h o m b re m e n c io n ó las b u llicio sa s fiestas q u e se
celebraban en la g ra n casa d e este h o m b re, u b ica d a en la ca lle
principal, p a ra festejar u n ju e g o d e fu tb o l ex ito so e n el q u e sus
hijos h u b ieran p a rticip a d o . E ste tip o d e r e c u e r d o s p ro b a b le ­
m ente h u b iera c o m p la c id o al fu n d a d o r de W in s to n P arva; n o
E s ta n t e , para a se g u ra r q u e su n o m b re lo so b rev iv iera , u tiliz ó la
prim era letra d e ca d a ca lle al su r de la ca lle p rin cip a l d el asen ta ­
m iento p ara fo rm a r su n om bre:

Ch Chestnut Street
A Acorn Street
S Sycamore Street
w W illow Street
I Ilex Street
L Lime Street
s Sloe Street
o Orchard Street
N New Street

La h isto ria se tra n sm itió y fu e c o m u n ic a d a a los recién lleg a d o s.


F u e el h ijo d e u n e v a c u a d o lo n d in e n s e q u ie n señ a ló la im p o r ­
tan cia d e lo s n o m b res d e las calles d u ra n te las p rim e ra s sem an as
d e la in v estiga ció n . L a p a rte q u e C h a rle s W ils o n co n s tru y ó de
W in s to n P arva, la m ás v ieja , se c o rre s p o n d e c o n la zo n a 2. Sus
80 años d e ex isten cia b a sta ro n p ara p ro p o rc io n a r a las fam ilias
q u e v iv ía n y p e rm a n e cía n allí u n fu e rte se n tid o d e p e rten en cia .
T o d a s «Se co n o cía n » y se p o d ía n ubicar. Si b ie n d esd e u n in icio
fu e u n a sen ta m ien to in d u stria l, c u y o s h ab itan tes n o te n ía n n in ­
g u n a o c u p a c ió n rela cio n a d a c o n la a g ricu ltu ra , se lla m a b a a la
p a rte m ás v ieja d e W in s to n P arva, c o n afecto y co n cie rto o r g u ­
llo , la «aldea».
La zo n a 1, u b ica d a a l n o rte d e la «aldea», e r a u n a a d ició n
p o sterior. P eq u eñ o s co n stru cto re s lo ca le s e stu v ie ro n a ca rg o d el
g ru e s o d e estas casas d u ra n te la d éca d a d e 1920 y 1930. L as casas
n o esta b a n a d o sa d as o estaban se m ia d o sa d a s y p ro v istas p a ra las
n e cesid a d es d e p ro fesio n ista s y p erso n a s d e n e g o cio s, y c o n el
p a so d el tie m p o a lg u n o s d e lo s tra b a jad o res h á b iles y p ró sp ero s
de la zo n a 2, así c o m o in d iv id u o s d e la m ism a zo n a q u e h a b ían
a d q u irid o cierta riq u e za c o m o co m ercia n tes o te n d ero s, se m u ­
d a ro n allí c o m o s ím b o lo salien te d e su éxito. C o m o resu ltad o,
a lg u n a s fa m ilia s ten ía n ram as e n la zo n a 1 y en la zo n a 2, y la
p rim era co n stitu ía u n a esp ecie d e clase alta p ara la «aldea» y p ara
W in s to n P a rv a c o m o u n tod o.
U n a co m p a ñ ía d e in v ersió n p riv a d a co n s tru y ó la zo n a 3 en
la d éca d a d e 1930 en u n terren o u b ica d o en tre la lín ea fe rro v ia ­
ria p rin cip a l y u n ram al al n o rte del canal. L os vie jo s residentes
d ijero n q u e C h a rle s W ils o n n o h ab ía d esa rro lla d o este terren o
p o rq u e era pan tan o so y estaba in festa d o d e ratas; y, c o m o v e re ­
m o s, lo s «aldeanos» sig u ie ro n lla m a n d o a la z o n a el « callejón de
la rata». U n in fo rm a n te , m ie m b ro d e u n c o n c e jo lo ca l, reco rd a b a
que los resid en tes d esta cad o s d e la «aldea» se h a b ían q u ejad o
c0n el c o n c e jo so b re la c o n s tru c c ió n so b re esta tierra en su v e ­
cin dario. L o co n sid era b a n p o r d eb ajo del está n d a r lo ca l. Sea
cual fu ere la ve rd a d , la co m p a ñ ía d e in v ersió n c o m e n z ó la c o n s ­
t r ic c ió n d e v a r ia s lín eas d e casitas c o n ja rd in e s en la d é ca d a d e
1930 y a n u n c ió su alquiler. H asta d o n d e re co rd a b a n lo s in fo r ­
m antes, casi n a d ie d e la «aldea» se m u d ó a las n u e v a s casas a
pesar d e qu e por u n tie m p o co n sid e ra b le el a lq u iler fu e m ás
bajo. C a s i to d o s lo s q u e resp o n d iero n a lo s a n u n c io s eran re cién
llegados. A l parecer, m u c h o s lleg a ro n d el n o rte d e In glaterra
atraídos p o r el m a y o r ín d ice d e e m p leo del área. U n o d e lo s in ­
m igrantes, u n h o m b re d e Y orksh ire, reco rd a b a q u e se le h ab ía
m o strad o u n a caja c o n lla v e s d e casas v a cía s e n la U rb a n iz a c ió n
y le d ijero n q u e p o d ía elegir. A lg u n a s casas fu e ro n o cu p a d a s p o r
fam ilias d e h o m b res q u e se h a b ían u n id o re cien tem e n te a u n r e ­
g im ien to lo ca l; sin em b a rg o , h asta 1939, de a cu e rd o con lo s a n ­
tigu os resid en tes, u n n ú m e ro co n sid e ra b le d e casas en la U rb a ­
n izació n p e rm a n e cía n sin in q u ilin o s.
L a r a z ó n d e q u e se llen a ra n n o y a c e ta n to e n q u e el a lq u iler
atrajera a las p erso n as c o m o en las co n d icio n e s cam b ian te s del
país. D e sp u és d e la crisis d e M ú n ich se trajo a m ás fam ilias d es­
de su e s ta c ió n m ilita r lo ca l, y en 1940 el p a tr ó n d e d esa rro llo
cam bió d e m an era m ás d ram ática. C u a n d o ve rd a d e ra m e n te in i­
ció el b o m b a rd e o d e In glaterra, lleg a ro n lo s ev a cu a d o s. U n a fá ­
brica lo n d in e n s e q u e p ro d u cía in stru m en to s p a ra la s fu erza s a r­
m adas y c u y o ed ificio fu e d estru id o se m u d ó en cu erp o y a lm a a
W in sto n P arva. La p r o d u c c ió n se esta b leció en u n a fá b rica v a cía
cercana al canal. M ás d e 1 oo lo n d in e n se s se a ñ a d iero n a la p e­
qu eñ a co m u n id a d d e W in s to n P arva. Esta « m ig ració n m asiva» y
rep en tin a tu v o u n fu erte im p a cto en resid en tes e in m igra n tes
por igual. A lg u n a s p erso n as d e la p a rte v ieja d e W in s to n P arva
record aban , en en trevistas, la an gustia co n q u e h a b ían lleg a d o los
evacu ad o s; h a b ían p e rd id o su casa y la m a y o ría d e sus p e rte n e n ­
cias fam iliares en el b o m b ard eo . U n a p e tic ió n d e u n fa b rican te
local p ro d u jo una resp u esta in m ed iata en fo rm a d e ve stim en ta,
equipo d e c o c in a y m u ebles q u e lo s «aldeanos» h ab ían recolectad o.
N o ob stan te, c u a n d o lo s a n tig u o s resid en tes co n ta b a n estos h e ­
ch o s, ca si siem p re m e n c io n a b a n q u e a lg u n o s d e lo s rega lo s q u e
recib iero n lo s in m ig ra n tes a p a reciero n en el m o s tra d o r d e la
tiend a d e em p eñ o u n o s días después.
Es m u y p ro b a b le q u e lo s re c u e rd o s fu e ra n selectivo s. L a p r i­
m era o le a d a d e lo n d in e n s e s y la m a y o ría d e lo s o tro s p rim ero s
in m igran tes eran , co m o la m ayo ría de lo s residentes d e la «aldea»,
o b re ro s ca lific a d o s o se m ica lificad o s. L o s in g re so s d e lo s recién
llegados n o estab an n o to ria m en te p o r d eb a jo d e lo s d e las fam ilias
residentes d e clase obrera; sin em b a rg o , las co stu m b re s, las tra ­
dicion es y to d a la fo rm a d e v id a de los recién llegad o s era n d iferen ­
tes. A d e m á s , con ello s lle g ó una m in o ría co n fo rm a d a p o r m a n o
d e o b ra n o esp ecia liza d a a tra íd a p o r la v a r ie d a d d e em p leo s d e
g u e rra q u e se h a b ía n establecid o en la U rb a n izació n , c u y o s están ­
dares d e c o m p o rta m ie n to , se g ú n p a re cía, n o só lo d ifería n d e los
d e lo s «aldeanos», sin o ta m b ié n d e lo s d e la m a y o ría d e lo s re si­
d e n te s d e la U rb a n iza ció n . L a e x isten cia d e p e q u e ñ o s g ru p o s d e
o b re ro s in m igra n tes d e este tip o sin d u d a fu e u n a d e las razo n e s
del b ajo estatus en la cla sifica ció n d e lo s v e c in d a rio s d e W in s to n
P a rv a q u e se a d h irió a la U rb a n iz a c ió n c o m o u n tod o.
P o r co n sig u ie n te , ex istían d iferen cia s co n sid e ra b le s en tre lo s
v ie jo s resid en tes y lo s re cié n lleg a d o s. N o resu ltó fá cil en co n tra r
c o n ce p to s a d e c u a d o s p a ra exp resarlas; re p resen ta b a n u n a fo rm a
m a rca d a d e estra tifica ció n so cial. L os in m ig ra n tes co n fo rm a b a n
u n c u a d ro d e cla sifica ció n so cia l in fe rio r a lo s resid entes d e clase
o brera; sin em bargo, d ifícilm en te era p o sib le referirse a las d iferen ­
cia s en tre lo s d os v e c in d a rio s d e clase o b rera c o m o d iferen cia s
d e clase. H ab la r sim p lem en te d e las d iferen cia s d e estatus p o d r ía
ser e n g a ñ o so , p o rq u e el té r m in o su ele a p lica rse a las d iferen cias
en la cla sifica ció n d e las fa m ilia s del m is m o v e cin d a rio . L o qu e
su ce d ía en W in s to n P a rva eran d ife re n cia s e n la c la sifica ció n
so cia l d e lo s tre s ve cin d a rio s, q u e se exp resaban en fric c io n e s q u e
o c u rr ie r o n tan p r o n to c o m o lo s a n tig u o s resid en tes y lo s recién
lleg a d o s c o m e n z a ro n a ev alu arse en tre sí. U n ejem p lo tem p ra n o ,
q u e aú n se reco rd a b a en el m o m e n to d el estu d io, fu e la d is trib u ­
c ió n d e lo s m ie m b ro s d e lo s d os g ru p o s en lo s bares locales.
Ig u a l q u e en o tra s c o m u n id a d e s in glesas, lo s «locales» se c o n ta ­
ban e n tre las in stitu cio n es ce n tra le s d e la v id a co m u n ita ria . U n o
de lo s d os bares d e W in s to n P a rv a , el H are a n d H o u n d s, se e n ­
co n trab a en el c a m in o e n tre la fá b rica d e in stru m e n to s y la U r ­
ba n izació n . A lg u n o s d e lo s « lon dinenses» y o tro s cu a n to s in m i­
grantes se reu n ía n en él d e m a n e r a m ás o m e n o s regular. L os
«aldeanos» q u e visita b a n el b a r m o stra ro n su d e sa p ro b a ció n h a ­
cia lo s recién lleg a d o s retirá n d o se d e l H a r e a n d H o u n d s y reser­
v a n d o p a ra ello s el o tro bar, T h e E agle, de d o n d e se ex clu ía a lo s
n u evos resid en tes q u e b u sc a b a n co m p a ñ ía . E n tre lo s «aldeanos»
el H a re a n d H o u n d s p ro n to a d q u irió u n a rep u ta ció n , m ere cid a
o no, p o r el co m p o rtam ien to ru id o s o y el alcoholism o. Las co n v e n ­
cio n es q u e habían esta b lecid o para sí los «aldeanos» e n cu a n to a
la b eb id a y a las que estab an a co stu m b ra d o s eran ex tra ñ a s p ara
los n u e v o s resid en tes y en g en era l n o las o b serv a b a n . A lo s o jo s
de lo s «aldeanos», la lleg a d a d e e x tra ñ o s era u n a in tru sió n d e s­
agradable. A s í, la se g reg a ció n d e lo s d os g ru p o s q u e se esta b le ­
ció al in ic io d e la g u e rra , al p o c o tie m p o d e la lleg a d a d e u n g r u ­
po b astan te c o m p a c to de in m ig ra n tes, a d q u irió c o n e l tie m p o la
fu erza de u n a tra d ic ió n lo c a l; a ú n se m an ten ía p o r co m p le to d u ­
rante el p e r io d o d e la in v estig a ció n , d os d é ca d a s d esp u és.
Es p o sib le v e r c ó m o se o rig in ó . La «conquista» in icia l de
uno d e lo s bares p o r p a rte d e los recién llegad o s fu e m ás b ie n u n
sín to m a y n o la causa d e las fric c io n e s en tre los residentes a n ti­
gu o s y lo s n u evo s. L a r e co n s tru cció n d e la situ a ció n in icia l d e
am b os g r u p o s y el d esa rro llo de su rela ció n a y u d a ro n a c o m ­
pren d er el p a tró n esta b lecid o q u e h a b ía a d q u irid o e n el m o m e n ­
to de la in v estiga ció n . C ie r to co n o c im ie n to d e la co n s tru c c ió n
de esta rela ció n fu e n e cesa rio p a ra e n ten d er c ó m o su ce d ió q u e
los h abitan tes d e la zo n a 2 reclam a ra n p a ra sí d e m a n e ra exito sa
un estatus m ás ele v a d o q u e el d e lo s h ab itan tes d e la z o n a 3, a la
vez q u e co n c e d ía n u n estatus m ás ele v a d o a la m a y o ría d e los
residentes d e la zo n a 1; sin el escla re cim ie n to y la e x p lica c ió n de
este o rd en d e estatus, era im p o sib le en ten d er o tro s aspectos d e la
vid a co m u n ita ria .
Es p o sib le ca er en la ten ta ció n d e cu lp a r a u n o d e lo s dos
b an d o s p o r las ten sio n es en tre lo s resid en tes a n tig u o s y lo s n u e ­
vos. D e h ech o , en el m o m e n to a c tu a l d e n u estra s té cn ica s s o c ia ­
les, eran lo s co n co m ita n tes n o rm a les d e u n p ro c e so en c u y o c u r ­
so dos g ru p o s p re v ia m e n te in d e p e n d ie n te s se v o lv ie r o n inter-
d ep en d ien tes. Si se c o n sid e ra la co n fig u ra c ió n q u e resu ltó d e la
in te r d e p e n d e n c ia r e c ie n te m e n te e s ta b le c id a , c o m o v e c in o s y
m ie m b ro s d e la m ism a co m u n id a d , en tre g ru p o s qu e era n e x tra ­
ños en tre sí, es p o sib le v e r cu á n d ifíc il h a b ría resu lta d o e v ita r las
ten sio n es. L o q u e s u c e d ió e n el b a r es u n b u e n eje m p lo . L os
m ie m b ro s d e ca d a g r u p o b u sc a b a n rela ja rse en c o m p a ñ ía de
aq u ello s q u e les agra d a b a n , d e la m a n era q u e les g u sta b a y a la
q u e esta b a n a c o stu m b ra d o s. L o s a n tig u o s resid en tes p o d r ía n
h a b er a c e p ta d o a lo s recién lle g a d o s c o m o p erso n a s n e cesita d a s
de a y u d a si se h u b iera n s o m e tid o a su co n d e s c e n d e n c ia , si se
h u b ie r a n c o n fo r m a d o c o n to m a r en su je ra rq u ía d e estatu s la
p o sic ió n in ferio r qu e las c o m u n id a d e s y a esta b lecid as y m ás u n i­
das y co n scien tes d e su estatus su elen a sig n a r a lo s re cié n lle g a ­
dos, al m e n o s d u ra n te u n p e r io d o de p ru eb a . C o m o regla, d ich as
c o m u n id a d e s esp eran q u e lo s recién lle g a d o s se a d a p ten a sus
n o rm a s y creen cias; esp eran q u e se so m e ta n a sus c o n tr o le s so ­
ciales y, g en era lm en te, q u e m u estre n u n a d isp o sició n p o r « en ­
cajar».
Sin em b argo , e n la U rb a n iza c ió n , lo s recié n lleg a d o s, p a rti­
cu la rm e n te lo s « lon dinenses» , q u e al m e n o s en u n in icio fo r m a ­
b a n u n g ru p o b astan te c o m p a c to , sig u ie ro n c o m p o r tá n d o s e en
W in s to n P arva c o m o lo h a b ían h e ch o antes. Si es p o sib le ju z g a r
a partir d e o tro s g ru p o s sim ila res d e lo n d in e n se s, q u izá ellos
m ism o s n o h u b ieran pu esto n in g ú n rep a ro si lo s «aldeanos» se
h u b ieran u n id o a su c ír c u lo en el b a r y a su ru id o s o d isfru te. Es
p ro b a b le q u e eso esperaran: estaban a c o stu m b ra d o s a la c a m a ­
ra d e ría m ás sen cilla q u e su ele p re v a le ce r e n tre las filas bajas y
m e d ia s en g ru p o s m e tro p o lita n o s de clase obrera, cu y a s n o rm a s
y están d ares eran m e n o s e stricto s q u e lo s de m u c h o s o tro s g r u ­
p o s u b ica d o s en u n a p o sic ió n m ás eleva d a en la jera rq u ía d e es­
tatus, q u izá p o rq u e n o ten ía n la m ism a n e ce sid a d d e refren arse
co n sta n tem en te p a ra d em o stra r y reafirm a r su su p e rio rid ad de
estatus so b re o tros. A d em á s, en co m p a ra c ió n co n lo s «aldeanos»,
los in m igran tes ten ían una co h esió n relativam ente redu cid a; eran
u n g ru p o b astan te a b ierto y n o p a rticu la rm e n te exclu sivo .
Es c la ro q u e en ese m o m e n to lo s «aldeanos» y a c o n fo r m a ­
ban u n g ru p o rela tiva m en te m ás cerrad o ; h a b ían d e sa rro lla d o
tra d icio n es y están d ares p ro p io s, y e x clu ía n c o m o p e rso n a s in fe ­
riores a q u ien e s n o o b e d e c ía n sus n o rm a s. P o r co n sig u ie n te , se
retiraron d e l b a r q u e lo s in m ig ra n tes h a b ían e le g id o c o m o su
lugar d e en cu e n tro , y em p re n d ie ro n la b a ta lla en co n tra d e lo s
in tru sos m ed ia n te el u so d e to d a s las a rm a s ca racte rísticas q u e
una c o m u n id a d esta b lecid a y b astan te c e rra d a tie n e a su d is p o ­
sición e n su s rela cio n es c o n g ru p o s d e recién lleg a d o s qu e, p o r
una r a z ó n u o tra , n o se ad a p tan a sus tra d ic io n e s y a su s n o rm a s
y que, p o r lo tan to, a m e n a za n , c o m o sin d u d a sin tiero n q u e lo
hacían , su estatus y su id e n tid a d co m u n ita rio s: cerra ro n sus filas
en co n tra d e lo s recién lleg a d o s. L os e x clu y ero n d e cu a lq u ie r
pu esto d e p o d e r so cia l, y a fu e ra en la p o lítica lo ca l, e n las a s o ­
ciacion es vo lu n ta ria s o en cu a lq u ie r o tr a o rg a n iza ció n en la qu e
su in flu en cia fu era d o m in a n te. So bre tod o , d esa rro lla ro n c o m o
arm a u n a «ideología» , u n sistem a d e a ctitu d e s y creen cias q u e
resaltaba y ju stifica b a su s u p e rio rid a d , y q u e m a rca b a a las p e r ­
sonas de la U rb a n iz a c ió n c o n u n sig n o d e in ferio rid a d . C o n s ­
tru id a a lred ed o r d e cie rto s tem as este reo tip ad o s, su id e o lo g ía
de estatus se e x te n d ió y m a n tu v o m ed ia n te u n flu jo co n sta n te de
ch ism es q u e se lig a b a c o n cu a lq u ie r ev en to en la «aldea» q u e p u ­
d iera ayu d ar a m ejo ra r la im a g en c o m u n ita ria d e la «aldea» y
con cu a lq u ie r evento en tre las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n qu e
reforzara la im ag en n e g a tiv a d e ésta. T a m b ién a y u d ó a b lo q u e a r
la p ercep c ió n d e cu a lq u ie r e v e n to q u e p u d ie ra co n trad e cirla . L o
a n terior n o im p lica q u e e x istie ra u n p la n co n c e rta d o e n tre lo s
«aldeanos» p a ra a c tu a r d e esa m a n e ra . F u e u n a re a c ció n in v o ­
luntaria a una situ ació n esp ecífica en co n so n an cia con toda la e s ­
tru ctu ra, to d a la tra d ic ió n y t o d a la a ctitu d d e la c o m u n id a d d e
la «aldea». T a m p o c o im p lica b a la e x isten cia d e u n a e n e m ista d
perso n al o, siq u iera, d e fric c io n e s p erso n a les co n sta n tes e n tre
todos los m iem b ro s d e los g ru p o s de am b os vecind arios. M u ch o s
in d iv id u o s d e los d os v e c in d a rio s se e n co n tra b a n en tre sí e n tér-
rninos p erso n a les b a sta n te b u en o s. U n g ra n n ú m e ro d e h o m b re s
Y m u jeres p ro v en ien tes d e las zo n a s 2 y 3 trab ajab an en la m is-
rna fá b rica lo ca l, c o n tin u a m e n te al m ism o n iv e l. D u ra n te la in ­
v e stig a ció n n u n ca se h iz o referen cia a d ificu ltad es q u e h ayan
su rg id o en el trab ajo entre habitan tes d e d iferen tes zo n as. E n
a p arien cia, lo s m ie m b ro s d e a m b o s v e c in d a r io s se acep ta b an
m u tu a m e n te y sin rep aro s en sus p a p eles lab o rales c o m o tra b a ­
jad o res. E n esa ca p a cid a d , lo s h o m b res y m u jeres d e la z o n a 2
p a re cían estar n o rm a lm e n te en té rm in o s a m isto so s con los d e la
z o n a 3; p e ro só lo lo s acep tab an d en tro d e ciertos lím ites. Sus a c ­
titu d es elitistas y su id e o lo g ía d e estatus en trab an en ju e g o p r in ­
cip a lm e n te en rela ció n con los p ap eles d e sem p eñ a d o s fu era de
la v id a laboral; siem p re estab an presen tes, p ero se m o stra b a n
m e n o s d u ra n te las h oras la b o ra les y m ás fu e ra d el tra b a jo , en
su s a ctiv id a d e s d e esp a rcim ien to ; m e n o s en sus p ap eles c o m o
tra b a jad o res y m ás c o m o m ie m b ro s d e fa m ilia s q u e v iv ía n en
ve cin d a rio s diferentes. In clu so en el m o m e n to d e la in vestigació n ,
20 añ o s d esp u és d e la lleg a d a d e lo s ev a cu a d o s, lo s v ie jo s h a b i­
tan tes d e la «aldea» aún se referían a las p erso n a s d e la U rb a n i­
z a c ió n c o m o extranjeros y d e c ía n q u e «no p o d ía n e n ten d er u n a
sola p a la b ra d e lo q u e decían». El rep o rtero d e u n p e r ió d ic o lo ca l
a ú n p o d ía o b serv ar: «Por su p u esto , son lo n d in en ses, h a y q u e re ­
co rd a rlo , tie n en m o d o s d iferen tes, por eso son d iferen tes de
nu estros viejos» . U n a v iejita lla m ó sin ro d eo s a la U rb a n iz a c ió n
«la co lo n ia co ck n ey» ; sin em b a rg o , lo s lo n d in e n se s d e n in g u n a
m an era eran lo s ú n ico s in m igra n tes. Ya d u ra n te la g u e rra , va rio s
de lo s recién lleg a d o s q u e o c u p a ro n las casas d e la U rb a n iz a c ió n
p ro v en ía n d e D u rh a m , L an ca sh ire, G a les e Irlan da, y o tro s lle ­
g a r o n después. E n lo s e ste reo tip o s d en igran tes del g ru p o e sta b le ­
c id o to d o s fo rm a b a n u n m o n tó n . A l fin al d e la g u e rra , la a n tig u a
fá b rica d e L o n d res e x te n d ió su p ro d u cció n . A lg u n a s fam ilias
lo n d in en ses regresaro n al E ast E n d, p e ro la m a y o ría se q u e d ó en
W in s to n P arva. F u e im p o sib le a v e rig u a r el n ú m e ro e x a cto d e las
fa m ilia s q u e se q u ed aro n . E l d u e ñ o de la fá b rica d ijo q u e «100
tra b a jad o res con sus fam ilias» lleg a ro n d esp u és d el b o m b a rd e o ,
p ero n o ten ía n in g ú n registro d e la ca n tid a d q u e regresó a L o n ­
dres. D e a c u e rd o c o n el em p le a d o a d m in istra tiv o d el C o n c e jo ,
lo s registro s d e lo s m o v im ie n to s p o b la cio n a le s, el a lq u iler y la
d istrib u ció n d e v iv ie n d a d u ra n te la g u e rra se d estru y e ro n in ­
te n c io n a lm e n te d eb id o a q u e la e x p a n sió n d e lo s se rv ic io s d el
g o b iern o lo c a l d u ra n te la p o sg u e rra creó u n a d e m a n d a d e e s­
pacio d e archivo.
N o ob stan te, a p esa r d e q u e los e s fu e rzo s p o r d e te rm in a r el
n ú m ero p re ciso d e los qu e lle g a ro n y los q u e n u e v a m e n te p a r­
tieron resu ltaron fa llid o s, la co n fig u ra c ió n real, la estru ctu ra d is­
tintiva d e la c o m u n id a d en la U rb a n iz a c ió n y la re la ció n c o n la
co m u n id a d d e la «aldea» q u e resu ltó d e este d esa rro llo eran b a s ­
tante claras. G r u p o s d e in m ig ra n tes d e d iferen tes p a rtes d e G ra n
Bretaña se en frentaron a u n a co m u n id a d in d u stria l de u n tip o q u e
está d e sa p a re cie n d o g ra d u a lm e n te , q u e v iv e e n u n a isla m ien to
relativo co n u n g ra d o b astan te eleva d o de a u to su ficien cia y c o h e ­
sión en lo q u e c o n c ie r n e a lo s co n ta cto s vecin a les, y q u iz á p o r esa
razón en la m en te d e su s m ie m b ro s se p a re ce a u n a ald ea. E stos
g ru p o s se c o n v ir tie r o n e n su s v e c in o s , c o n fre c u e n c ia ta m b ié n
en sus co m p a ñ e ro s d e trab ajo y, e n té rm in o s a d m in istra tiv o s, en
parte d e la m ism a co m u n id a d ; p o r u n lad o, co m o resu ltad o d e la
e v acu a ció n y la d irecció n d el tra b a jo en tie m p o s d e g u erra y, p o r
el otro, a c a u sa d e la b ú sq u e d a d e o p o rtu n id a d e s d e em p le o o d e
un m ejo r em pleo. L o s «aldeanos» te n ía n fu e r te s ra íc e s e n el lu ­
gar; to d o s lo s in m ig ra n tes eran , en u n in icio , p e rso n a s d e sa rra i­
gadas. Y el h e c h o d e que m u c h o s d e ello s p r o v in ie r a n d e d ife ­
rentes lo c a lid a d e s e n In g la te rra y fu e r a n e x tra ñ o s e n tre sí les
d ificu ltó d esa rro lla r u n a v id a c o m u n ita ria prop ia.
La estru ctu ra de la co m u n id a d ca si 20 añ o s d esp u és era p r in ­
cip alm en te resu lta d o del e n cu e n tro d e esto s dos g ru p o s d e p e r ­
sonas y d e la m e zc la d e in terd e p en d en cia y a n ta g o n ism o q u e
produjo. Es im p o sib le en ten d er la e stru ctu ra de la c o m u n id a d de
W in sto n P arva a la q u e u n o se refiere si se u sa n té rm in o s co m o
«vieja zo n a d e clase obrera» y «nueva zo n a d e clase obrera» sin
referirse a su d esarrollo.
En estu d io s d e co m u n id a d , así c o m o en m u ch as o tras in v esti­
gaciones so cio ló gicas, la ex p loración d el desarrollo d e la o rg a n iza ­
ció n d e p erso n a s q u e se estu d ia suele tratarse co m o a lg o e x tern o
a la ex p lo ra ció n d e su e stru ctu ra en u n m o m e n to esp ecífico . D e
a cu erd o co n las co n v e n c io n e s a ctu a les d e p en sa m ie n to , la h isto ­
ria ca rece d e estru ctu ra y la e stru ctu ra d e h isto ria . P or lo tan to,
lo que hasta el m o m e n to se h a d ic h o d el d esa rro llo d e W in s to n
P arva, y e n p a rticu la r d e lo s d o s v e c in d a r io s d e cla se obrera,
p u e d e m alin terp reta rse fá cilm e n te c o m o u n a « in tro d u c ció n h is ­
tórica» d e este tip o , c o m o una a d ic ió n « m eram en te descrip tiva»
y ex te rn a a la in v estig a ció n d e la e stru ctu ra d e W in s to n P arva al
m o m e n to d el estu d io , d e la « estructura» c o n c e b id a c o m o un
«fotogram a» . N o o b sta n te, si n o se h icie ra refere n cia al d e sa rro ­
llo d e W in s to n P arva , su e stru ctu ra en el m o m e n to d e la in v e sti­
g a c ió n sería in co m p ren sib le. El e s q u e m a d el d esa rro llo fo r m ó
p a rte in teg ra l d e la in v estig a ció n so b re la e stru ctu ra ; so b re la
c o n fig u ra c ió n d e la c o m u n id a d en u n a é p o c a d ete rm in a d a. E n
p articu lar, las d iferen cia s d e estatus en tre la zo n a 2 y la 3 h u b ie ­
ran re su lta d o in ex p lica b les sin h a ce r referen cia al d e sa rro llo de
W in s to n P a rv a c o m o u n a c o m u n id a d , d e la m ism a m an era q u e
h u b ieran sido in ex p lica b les si h u b ié ra m o s restrin g id o n u estra
in vestiga ció n a las m ed id a s estad ísticas d e fa cto re s o v a ria b le s in ­
d e p e n d ie n te s y d e su s c o r r e la c io n e s d u ra n te el p e r io d o d e la
in vestigació n .
U n o n o p u e d e d ejar d e la d o esas m ed id a s. Las tab las y las
in fere n cia s estad ísticas q u e se o b tie n e n d e ellas h a n te n id o — y
tie n e n — su lu g a r en lo s e stu d io s d e d esa rro llo y e n lo s fig u ra cio -
n a les. P o r co n sig u ien te, en el ca so d e lo s d os v e c in d a r io s d e c la ­
se o b re ra n o se p o d ía e x c lu ir la p o sib ilid a d d e q u e d iferen cia s
lab o ra le s y o tro s fa cto res sim ilares fu era n lo su ficie n tem en te im ­
p o rta n tes para q u e p ro v ey era n ex p lica c io n e s a d ecu a d a s d e los
g ra d ien tes d e estatus en W in s to n P arva. E n este ca so o c u rr ió qu e
las d iferen cia s esta d ísticas n o fu e ro n lo su ficie n tem e n te m a rc a ­
das p a ra ilu m in a r y e x p lica r el p ro b le m a d e por qué, en esta c o ­
m u n id a d , los m ie m b ro s d e u n área d e clase o b re ra se a trib u ían
u n estatus m u c h o m a y o r d el q u e a sig n a b an a o tro s d e u n área
v e c in a d e clase o b rera y se salían c o n la suya. E ste tip o d e p r o ­
b le m a req u ería q u e la « d istin ció n v ie jo -n u e v o » se co n sid e ra ra
c o m o p a rte d e u n p ro c e so en el tie m p o ; req u ería la c o n s tru c c ió n
d e u n m o d e lo d e la estru ctu ra d e d ic h a co m u n id a d c o m o u n
a sp e c to d e su d esa rro llo q u e p u d ie ra e x p lica r p o r q u é u n v e c in ­
d ario ten ía su ficie n te p o d e r, en rela ció n con el o tro , p a ra a firm ar
d e m a n era e x ito sa una su p e rio rid a d d e estatus so b re el o tro co n
to d o lo q u e im p licab a. U n a v e z co n stru id o , era p o sib le ex a m in a r
en q u é m e d id a este m o d e lo resu ltaba co n sisten te c o n lo s h ech o s
o b servab les, se p o d ía revisar o a b a n d o n a r si no p a sa b a la p r u e ­
ba, y en tregarlo p a ra pru ebas posteriores, para su revisión o des-
tm c c ió n , se g ú n fu era el caso , a o tro s q u e lle v e n a ca b o in v estig a ­
cio n es relacio n ad as.
Este p ro c e d im ie n to p o sib ilitó la ex p lo ra ció n y e x p lica c ió n de
ca racterísticas e stru ctu ra le s q u e en u n p r in c ip io se d e scu b ría n
co m o « fotogram as» , c o m o ca racterísticas d e u n a c o m u n id a d en
un m o m e n to p a rticu la r en el tie m p o , c o m o las d ifere n cia s en lo s
ín d ices d elictiv o s, m ás tard e c o m o in d ica d o re s d e u n a c o n fig u ra ­
ció n q u e re p re se n ta b a u n a etap a en el d esa rro llo d e la c o m u n i­
dad. L a se p a r a c ió n co n ce p tu a l y m e to d o ló g ic a d e in v estig a cio n es
sobre la e stru ctu ra de las a g ru p a c io n e s h u m a n a s en u n m o m e n to
dado y d e in v estig a cio n es so b re la estru ctu ra d e lo s p ro c e so s en
cu y o c u rso se c o n v irtie ro n en lo q u e so n , ta m b ié n en este caso,
se m o stró a b so lu ta m e n te artificial. E l en cu e n tro d e g ru p o s n u e ­
vos y v iejo s, y las p re sio n e s q u e lo s o b lig a ro n a v iv ir ju n to s c o m o
m iem b ro s d e la m ism a c o m u n id a d , n o eran ev en to s aleatorios;
fo rm a b a n u n e p is o d io p e q u e ñ o , p ero n o p o r e llo m e n o s ca ra cte ­
rístico, d e lo s p ro c e so s a la rg o p la z o y a g ra n esca la a lo s q u e n os
referim os co n etiqu etas c o m o « industrialización» , «urbanización»
o «desarrollo co m u n itario » . Si n o se les visu a liza c o m o ep iso d io s
dentro d e d ich o s p ro ceso s, difícilm en te se les p u e d e h a ce r justicia.
Este tip o d e p ro c e so s h a su ced id o y su ced e e n m u ch as c o ­
m u n id ad es en t o d o el m u n d o . U n a y o tra v e z, h a y g ru p o s qu e
ab a n d o n an sus ho gares, d e m an era m ás o m en o s vo lu n ta ria , en
bu sca de su sten to, llev a d o s p o r regu lacio n es g u b ern am e n tales o
qu izá fo rza d o s p o r arm as, y se esta b lecen en o tro s lugares, en el
um bral d e g ru p o s v iejo s, en m e d io d e ellos; to d o esto en rela ció n
con el d esa rro llo ca d a v e z m ás ráp id o d e p aíses y d e las ten sion es,
la c o n m o c ió n y lo s co n flicto s q u e gen era. Sin e m b a rg o , a c tu a l­
m ente p a re cie ra q u e las p erso n a s q u e se en cu e n tra n en esta si­
tuación , así c o m o q u ien e s in ten tan lid ia r a d m in istra tiv a m en te
con los p rob lem as qu e su rgen del en cu en tro entre g ru p o s n u ev o s y
viejos, su elen p en sa r en ca d a u no d e estos en cu e n tro s c o m o
si fuera ú n ico . R eflexion an so b re él e intentan m an ejarlo co m o si
o cu rrie ra a q u í y a h o ra y en n in g ú n o tro lu g a r; y lo s e stu d io s
s o c io ló g ic o s q u e tra tan c o n p ro b lem a s d e co m u n id a d e s c o m o si
fu e ra n p ro b lem a s d e u n a c o m u n id a d p a rticu la r a q u í y ah ora,
sin in d ica r cla ra m en te el ca rá cter p a ra d ig m á tico d e su ca so p a r­
tic u la r — sin sacar a flo te las reg u la rid a d es q u e su b y a c e n e n los
p ro b lem a s d e su c o m u n id a d p a rticu la r y q u e co m p a rte n co n
o tra s c o m u n id a d e s in v o lu cra d a s en p ro c e so s sim ilares, así co m o
los rasgo s en los q u e d ifie re n — , ta m p o c o los ayu d an . P or lo ta n ­
to, n o só lo fu e u n a p r e d ile c c ió n p o r las ex cu rsio n e s teó rica s la
q u e h izo q u e n o s p areciera re co m e n d a b le ca m b iar d e v e z en
c u a n d o el e n fo q u e d e esta in v estig a ció n d e los p ro b lem a s m ás
red u cid o s d e W in s to n Parva a los p ro b lem a s te ó ric o s m ás a m ­
p lio s que ejem p lificab a n . W in s to n Parva se p resen ta aquí co m o
u n p a ra d ig m a , c o m o u n m o d e lo q u e in d ica c ó m o las p erso n as
p u e d e n q u e d a r atrap ad as e n u n a situ a c ió n d e c o n flic to p o r d es­
arro llo s esp ecífico s, sin p o d e r h a cer n a d a al respecto. A l d e m o s­
trar y, h asta cie rto p u n to , e x p lic a r la n a tu ra leza d e esta tram p a,
este m o d e lo p u ed e a y u d a rn o s a a p re n d er d e m a n era g ra d u a l, si
se d esa rro lla m ás, la m an era d e soltarse d e la tra m p a y en fren ta r
m e jo r esto s p rob lem as.
111. Im a g e n g e n e ra l

d e la z o n a 1 y la z o n a 2

W in sto n P arva era u n área in d u stria l en crecim ie n to . C e r c a de


4 185 p e rso n a s1 v iv ía n allí e n 19 58 , u n p o c o m e n o s d e 5 o oo en
1959. A d m in istra tiv a m e n te , co n fo rm a b a dos alas d e u n d istrito
más am p lio ; sin em b a rg o , estaba a islad o d e la m a y o r p a rte d e él
por u n a lín ea ferroviaria. S ó lo u n p u en te q u e atravesab a esta l í ­
nea lo u n ía al resto d e l d istrito. C o m o se h a visto , la d iv isió n d e
W in sto n P arva e n tres zo n a s estaba rela cio n a d a c o n su d esa rro ­
llo. En i9 5 8 la zo n a 1 ten ía 456 h ab itan tes, la zo n a 2, Z 5 5 3 , y la
zon a 3, i 176 . Las zo n a s 2 y 3 ta m b ié n ten ía n fro n teras b astan te
definidas. U n ram a l d e la v ía las sep arab a en tre sí y só lo estab an
unidas p o r u n p a so a d esn ivel e n la ca lle p rin cip a l y p o r u n p e ­
qu eñ o tú n el c e rca n o a l canal.
La zo n a 1 so lía co n sid e ra rse la « m ejor parte» d e W in s to n
Parva. P or lo g en era l, el a lq u iler era m ás elevad o. E n su m ay o ría ,
aun qu e n o d e m a n era ex clu siva , era u n á rea d e clase m ed ia .

' La población total de Winston Parva era ligeramente mayor. Además de las tres
áreas que formaron la base de esta investigación había dos pequeños «grupos» de po-
hlación que no se incluyeron en ella. El primero pertenecía a un asentamiento militar;
‘ 'taba conformado por un grupo de casas unido a una estación local de regimiento y
proporcionaba viviendas a oficiales casados y a suboficiales. Por lo regular, ellos y sus
'aniilias no permanecían mucho tiempo en el lugar y difícilmente desempeñaban al­
gún papel en la vida comunitaria de Winston Parva; por esta razón, no se incluyeron
i n la investigación. El segundo «grupo» estaba formado por varias líneas de casas al fi-
llal de la zona 3. El Concejo del Distrito Urbano las construyó durante las primeras
etapas de la investigación. Además del hecho de que las cifras poblacionales y de dura-
u<>n de residencia eran difíciles de evaluar bajo estas condiciones, el impacto de estas
lll|t-'vas familias de inmigrantes en la vida comunitaria de Winston Parva, durante el
Periodo de la investigación, aún era insignificante.
C uadro m .i. Ocupación de los residentes de Acacia Road, zona i

Ocupación Cantidad

Directores y administradores 8
Doctores y dentistas 3
Dueños de negocios 3
Profesionistas retirados 3
Maestros de escuela 3
Oficinistas 3
Ingenieros 2
Calceteros 2
Viudas 4
Obreros 1

U n a lista de las o c u p a c io n e s d e las p erso n a s qu e v iv ía n en


u n a de las calles p rin cip a le s d e la zo n a 1 p ro p o rcio n a u na idea
clara de la co m p o s ic ió n so cia l d e sus residentes.
La p rese n cia d e trab ajad ores m a n u a les en tre los resid entes
de A c a c ia R oad se d ebía a la existen cia d e u n p eq u eñ o n ú m ero d e
cab añ as u b ica d a s al fin al d e la calle. E n ellas y en u n a h ilera a d ­
y a c e n te d e casas ad o sa d as v iv ía 12 .9 % de la p o b la ció n q u e a p a ­
r e c e en la tab la d e o c u p a c io n e s c o m o resid en tes n o e sp e cia liz a ­
d o s y se m ie sp e cia liza d o s d e la zo n a 1. L as o tras o cu p a c io n e s
en lista d a s en el cu a d ro m .1 in d ica n el ca rá cter p re d o m in a n te d e
clase m ed ia de la calle. L os resu lta d o s de esta in v estig a ció n c o n ­
co rd a b a n con la in fo rm a ció n reco lecta d a d uran te las visitas a in ­
q u ilin o s y líd eres d e a so cia c io n e s v o lu n ta ria s lo ca les y m ed ian te
las o b se rv a cio n e s sistem áticas in situ d u ra n te a lg u n o s años.
D e e llo s su rg ió u n a im ag en bastan te co n sisten te de la zo n a
sin la cu a l h a b ría q u ed a d o in co m p leta aq u ella d e la rela ció n e n ­
tre las d o s z o n a s d e c la se o brera. M u c h o s d e los h abitan tes de la
zo n a 1 n o p a rticip a b a n d e m a n era a ctiv a en la vid a co m u n ita ria
d e W in s to n P arva. Sus v id a s tra n scu rría n en tre los m u ro s in v is i­
bles q u e su e le n e n c e rra r a las fa m ilia s d e clase m ed ia en áreas
resid en ciales. C a d a fa m ilia fo rm a b a u n g ru p o bastan te e x clu siv o
en rela ció n con los otros. Es p ro b a b le que el c írc u lo de c o n o ci-
dos a los q u e in vitab an a sus casas y q u ien es a su v e z los in v i­
taban a la su ya p ro v in ie ra en su m a y o ría d el e x te rio r d e W in s to n
Parva y en esp ecia l d el g ra n p u e b lo d e la reg ió n cen tra l al q u e
p ertenecía el área su b u rb a n a d e W in s to n P arva. La m o v ilid a d
que p e rm itía n lo s a u to m ó v iles, si el co sto d el tra n sp o rte n o im ­
plicaba u n a carga , h a c ía p o sib le la fo rm a ció n y el m a n te n im ie n ­
to d e rela cio n es c e rca n a s c o n p erso n a s q u e v iv ía n fu e ra d e l v e ­
cindario.
N o ob stan te, u n c írcu lo p e q u e ñ o y bastan te c o m p a c to de re ­
sidentes d e la zon a 1 ten ía v ín c u lo s cerca n o s con W in s to n P arva
y d esem p eñ a b a u n p ap el m u y a ctiv o en su v id a co m u n ita ria .
Entre ello s estaba u n o d e lo s h o m b res q u e v iv ía en A c a c ia R o a d ,
el co n ceja l D rew , q u ien d esem p eñ a b a u n p a p el m u y a ctiv o en la
vida d e la co m u n id a d . P ro b a b le m e n te era su ciu d a d a n o m ás
p rom inente.
A l m o m e n to d e la in v estig a ció n , era u n h o m b re q u e ap enas
en traba a lo s 60. Su p a d re, u n in g en iero d e M an ch ester, se h ab ía
m u d ad o a W in s to n P arva en la d éca d a d e 1880 — el c o n ce ja l fu e
in cap az de re co rd a r el a ñ o e x a c to — y p o r u n tie m p o h a b ía a d ­
m in istrad o la fu n d ició n local. E l co n ce ja l D r e w h a b ía co n s tru id o
por su cu e n ta u n n e g o c io flo recien te c o m o m ae stro m a y o r de
obras. Era co n ce ja l del co n d a d o y m ie m b ro d el C o n c e jo d el D is ­
trito U rb a n o local. T a m b ién era p resid en te d e v a ria s a s o c ia c io ­
nes lo ca les y m ie m b ro de la ju n ta d e g o b ie rn o d e dos escu ela s
locales. Su n o m b re era fa m ilia r e n to d a la zo n a 1 y to d a la zo n a 2.
Las entrevistas m ostraron qu e era m en o s co n o cid o e n la zo n a 3.
En las e leccio n es d el C o n c e jo se en lista b a c o m o in d ep en d ien te.
D ep en d ía p o r co m p le to d e su p o sició n en la c o m u n id a d y carecía
de una o rg a n iza ció n prop ia. L os m ie m b ro s d e la S o cie d a d C o n ­
servad o ra d ijero n q u e siem p re lo ap oyaban ; sin em b a rg o , los
carteles electo ra le s sim p lem en te d ecían : «V ota p o r D rew , el am i-
g ° d e lo s v ie jo s co n o cid o s» . A tra ía n o s ó lo a lo s v ie jo s s in o ta m ­
bién a q u ien es co m p a r tía n lo s va lo res y las cre e n cia s c o m u n e s
de la «aldea», su o rg u llo en la p erten en cia a u n a co m u n id a d esta ­
r c i d a a n tig u a y su sa tisfa cció n p o r «pertenecer». D r e w era u n
sím b o lo del esp íritu d e la co m u n id a d ; sim b o liza b a lo s lazos cer­
canos q u e u n ían a las p erso n a s d e la zo n a 1 c o n las d e la zo n a 2.
E n m u ch a s fo rm a s, a ctu a b a c o m o el a lcald e n o o ficial d e W in ­
sto n P arva. Su casa reu n ía, en u n a fo rm a q u e ca si p a re cie ra p e r­
ten e c e r a u n a é p o c a y a pasad a, al m e n o s en las áreas u rb an as e
in d u stria les, las fu n cio n e s d e su cen tro d e n e g o c io s y las a c tiv i­
d ad es co m u n ita ria s con las d e su h ogar. E n 1958 aú n c o n d u cía
su n e g o c io y sus a c tiv id a d e s co m u n ita ria s d esd e su casa. A llí, u n
c u a rto fu n g ía c o m o su oficina. T a m b ién se rv ía c o m o el cen tro
d e todas sus a ctiv id a d e s en lo q u e él m ism o llam ab a la «vida de
la aldea». D e m an era d elib e ra d a o no, e n este co n te x to u rb a n o e
in d u strial d esem p eñ aba u n papel sim ilar al que, en co n textos m ás
ru rales, realizab a el h a cen d a d o . Su esp o sa celeb ra b a d e m an era
reg u la r «H oras d e Luz» en su casa p a ra las d am as d e la iglesia.
U n o d e su s h ijo s, q u e estaba ca sa d o , trabajaba c o n él en el n e g o ­
cio d e la c o n s tru c c ió n y v iv ía cerca, en la zo n a 1. L a cu a lid a d
q u e se o ía co n m ay o r fre cu e n cia c u a n d o su n o m b re salía a la lu z
en co n v e rsa c io n e s era am able, y lo s a n tig u o s resid entes d e la
«aldea» p o n ía n g ra n én fasis en el h e c h o d e q u e « n ació aquí». T e­
n ía a lg u n a s d e las ca racterísticas qu e F loyd H u n te r asig n a a un
líd e r d e la c o m u n id a d en « C iu d a d R egional»:

Su edad y estatus e n la com unidad le permiten pronunciarse sobre


los problemas de la juventud o de las condiciones de los negocios,
sin im portar si involucran a su negocio; sobre problemas pobla-
cionales, asuntos de paz y guerra y muchas otras cuestiones que
discute con conocim iento asegurado. Los periódicos comunican
sus palabras como si tuvieran autoridad.2

E l c o n ce ja l D r e w era el líd e r d e p restig io y la fig u ra cen tral


d e v a rio s círc u lo s q u e se co n e c ta b a n d e m an era in fo rm a l g racias
a las red es d e p aren tesco, así c o m o d e una v a rie d a d d e a so c ia ­
cio n e s lo ca les q u e te n ía n sus ra íce s e n la zo n a 2, m as n o en la 1,
y q u e d ifícilm e n te ten ía n v ín c u lo a lg u n o con la zo n a 3. N o o b s­
tante, en la zo n a 1 ten ía u n « círcu lo cercan o » . C e r c a d e la casa
del c o n ce ja l D r e w v iv ía n o tro s h ab itan tes d esta cad o s q u e eran
p resid en tes d e a so cia c io n e s lo ca les c o m o el C lu b d e la T ercera
2 Floyd Hunter, Community Power Structure, University of North Carolina Press,
Carolina del Norte, 1953, p. 27.
Edad o m ie m b ro s d e co m ités. E stas p erso n a s lo p o d ía n v isita r
cu a n d o qu isieran . T o d o s se lla m a b a n en tre sí p o r su n o m b re de
pila. Juntos — y ca d a u n o a su m an era — d esem p eñ a b an u n p a ­
pel d esta cad o en la v id a c o m u n ita ria d e W in s to n P arva.
P or co n sig u ien te, la im ag en g en era l d e la zo n a 1 era la d e u n
vecin d ario co n residentes d e clase m ed ia cu y a m ayo ría n o p a rtici­
paba de m a n e r a activ a en lo s asu n to s lo c a le s , m ie n tra s q u e u n a
m in o ría fu n g ía c o m o líd e r d e la c o m u n id a d n o só lo en rela ció n
con su p ro p io vecin d ario , sin o tam bién co n W in sto n P arva co m o
un to d o y, en p articu lar, c o n el v e c in d a rio cerca n o d e cla se o b re ­
ra qu e a q u í lla m a m o s zo n a 2. L os o b re ro s se m ie sp e cia liza d o s y
no e sp e cia liza d o s qu e viv ía n en las ca b a ñ a s del « extrem o m alo»
de A c a c ia R o a d p e rte n e c ía n g e o g rá fic a m en te a la zo n a 1, p e ro
no se co n ta b a n so cia lm e n te e n tre su s resid entes. E n lo q u e c o n ­
cernía a la im ag en d e la z o n a 1, se ig n o ra b a la p rese n cia d e esta
m inoría. L as fa m ilia s d e h o m b re s q u e fo rm a b a n la o tra m in o ría ,
el g ru p o d e élite q u e d esem p eñ a b a u n p a p el d esta ca d o e n la v id a
co m u n ita ria d e W in s to n P arva, en la m a y o ría d e lo s casos, p r o ­
venían d e la zo n a 2. M u c h o s d e esto s h o m b res ten ía n p a d res o
p arientes que aú n vivía n allí, y el h e c h o d e qu e fu e ra n «viejos
residentes», m ie m b ro s d e «viejas fam ilias» , siem p re se m e n c io ­
naba co n o rg u llo co n sid era b le. D e m o stra b a q u e se «pertenecía»,
q u e se « n ació aquí». E l h e c h o d e q u e p erso n a s q u e in icia lm e n te
vivían en la zo n a 2 m u d a ra n su lu g a r d e resid en cia a la zo n a 1
era un sím b o lo d e éxito. El p ro c e so co n tin u a b a . M u c h a s fa m ilias
dijeron h a b erse m u d a d o a la zo n a 1 después d e 19 4 5 , pu es «siem ­
pre habían q u e rid o v iv ir aquí». E n a lg u n o s casos, la gra tificació n
de g u e rra d el esp oso se h a b ía u sa d o p ara o b te n e r u n a h ip o teca.
Entre q u ien es se m u d a ro n d e la zo n a 2 a la 1 h abía fam ilias d e tra ­
bajadores esp ecia liza d o s, em p lea d o s en in d u stria s locales, c u y o s
hijos h a b ían d ejad o la escuela; en a lg u n o s casos, las esposas ta m ­
b e n trab ajab an m e d io tie m p o en a lg u n a fá b rica lo ca l. E n la
z ° n a 1 n a d ie m e n c io n ó q u e tu v iera p a rien tes en la zo n a 3, ta m ­
poco sa liero n a la lu z la zo s fa m ilia res d e este tip o e n las e n tre v is­
tes y co n v ersa cio n es c o n resid en tes d e la zo n a 3.
P o r lo tan to, lo s la zo s q u e se h a b ían crea d o g ra cia s a u n a re ­
g e n c i a p r o lo n g a d a en u n a co m u n id a d in d u stria l rela tiva m en te
v ie ja n o se ro m p ía n cu a n d o una fa m ilia p o d ía co stea r m u d a rse
d e u n d istrito d e clase o b rera a u n o a d y a c e n te d e cla se m edia.
Q u ie n e s p e rm a n e cie ro n en el v e c in d a r io de clase o b rera p a re ­
cía n se n tir q u e su c o n e x ió n co n los h o m b re s q u e h a b ían a sc e n ­
d id o so cia lm e n te elevab a su p r o p io estatu s, y p a re cía n d isfru ta r
d e la g lo ria reflejada. D e esta m an era, lo s «viejos residentes» del
v e c in d a rio d e clase o b re ra d e la zo n a 2 y los «viejos residentes»
q u e a h o ra v iv ía n en el v e c in d a r io de cla se m e d ia d e la zo n a 1 se
v in c u la b a n en tre sí. L a rep u ta ció n , la im ag en d e la z o n a i c o m o
u n «área m ejor» n o se v e ía afectada en m an era algu n a p o r el h ech o
de q u e algu n o s de sus residentes vin ie ra n d e un área d e clase o b re­
ra o tu v ieran ascend encia obrera. Su estatus co m o la zo n a m ás ele­
va d a de las tres en su clasificación se reco n o cía fran cam en te en la
zo n a 2 y u n p o co m ás de m ala gana en la zo n a 3. L os residentes de
la zon a l , co m o in d ica n las en trevistas, estab an m u y co n scie n te s
d e la su p e rio rid a d de su v e c in d a r io en rela ció n c o n la zo n a 2 y la
3. Se referían a esta su p e rio rid a d c o m o su elen h acer las p erso n a s
en las d em ocracias d el sig lo x x , en té rm in o s in d irecto s y grises en
a p a rien cia , q u e ca re cía n d e la fra n q u e z a e m o c io n a l co n la qu e
p erso n a s c o n u n estatus su p erio r en é p o ca s m en o s d e m o crá tica s
se referían a su estatus, p ero , aun así, b a sta n te in e q u ív o co s. L os
térm in o s u tiliza d o s ten ía n el ca rácter d e p alabras cla ve; se e s p e ­
ra b a q u e to d a s las p e rso n a s d e l m ism o estatus e n ten d ie ra n su
im p o rtan cia. D ecían : «É sta es la m e jo r p arte, to d a s n u estras fa ­
m ilia s v iv e n d e este lado» o « H ay u n a d iferen cia . N o cre a q u e
s o y u n esn o b , p ero ¡la hay!» o «Es m u y lin d o aqu í. D ife ren te del
resto d e W in sto n P arva, en esp ecia l de la U rb a n izació n » .
C o m o era d e esp erarse, la zo n a 2 d ifería e n su ap arien cia
e x te rio r d e la zo n a i; en ésta, la m a y o ría d e las p erso n a s v iv ía n
en casas se m ia d o sa d a s c o n co ch e ra s y las calles eran m u y a m ­
plias. L a zo n a 2 estaba co n fo rm a d a por cien to s d e casas a d o sa ­
das c o n m u ch o s callejo n es a n g o s to s y p e q u e ñ o s p a tio s traseros.
E n cu a n to a la clase so cia l, h asta d o n d e era p o sib le d e te rm in a r­
lo, la zo n a 2, c o m o la zo n a 3, era u n v e c in d a rio d e clase obrera.
E l cu a d ro m .2 p ro p o rcio n a in d icio s de la d istrib u ció n p o b la cio -
nal d e «clase» en las tres zo n as. Se b asa en una e n cu e sta realizad a
a p rin cip io s d e i9 5 8 p o r lo s o ficiales d e asisten cia e sco la r del
C u a d r o 111.2. Distribución de clases de los padres de niños
en edad escolar en las tres zonas

Cantidades Clase social


Tota­ I ii III IV V
/o na les Cant. % C an t. % Cant. % Cant. % Cant. %
1 70 9 12.9 30 42.9 22 31.4 8 11.4 1 1 .4
2 444 1 0.2 51 11.4 116 26.1 167 3 7 .8 109 2 4 .5

3 216 — — 7 3.2 70 32.5 71 32.9 68 3 1 .4


730 10 88 208 246 178

C o m ité E d u ca tivo L ocal. Las o c u p a c io n e s d e lo s p a d res d e ca d a


hijo q u e tu v iera 18 a ñ o s o m e n o s se a p u n taro n en tarjetas d e re­
gistro in d iv id u a les y se cla sifica ro n d e a cu e rd o con el í n d i c e de
Clase S o cia l d el R egistro C iv il G en eral» .
L a s ca n tid a d es n o s p ro p o rcio n a n u n in d ic io d e la d is trib u ­
ción d e clases en las tres zo n as. In d ica n la ex isten cia d e u n a m i­
noría d e clase iv en la zo n a 1 y d e u n a m in o ría d e cla se n en la
zo n a 2. M u e stra n cla ra m en te la co n ce n tra ció n d e lo s h abitan tes
de la zo n a 2 y la 3 en las clases m , iv y v, co n u n a cen to m ás
m arcad o hacia la clase v en la zo n a 3.
T o d a s las fáb ricas q u e p ro v eían d e em p leo a los h abitan tes
de los d o s v e c in d a rio s de clase o b rera se situ ab an en la zo n a 2.
Estaban co n fo rm a d a s p o r v a rias firm as p eq u eñ a s qu e, e n su m a ­
yoría, p ro d u cía n ca lcetas y zapatos, y q u e m an ten ía n su s fo rm a s
trad icio n ales sin qu e, en ap arien cia, su frieran d e n in g u n a p re ­
sión co m p e titiv a p o r p arte d e u n a co m p a ñ ía m ed ia n a q u e p r o ­
du cía in s tru m e n to s p a ra las fu erza s a rm a d a s y d e u n a fá b rica de
p a n ecillo s u n p o co m ás g ra n d e y m o d ern a . La m a y o ría de estas
firm as ten ían m en o s d e 100 trab ajad ores a su ca rgo . C a si tod as
p erten ecían a u n g ru p o n a cio n a l d e m a y o r tam añ o . El ex te rio r
de sus ed ificio s, q u e d ata b a n de fin ales d el sig lo x ix , se h abía
m o d e rn iza d o , co n e x c e p c ió n d e u n as firm as m ás p eq u eñ a s q u e
en gen era l se m an ten ía n in m u ta b les y se ve ía n a lg o ru in osas. En
m u ch os casos la ilu m in a ció n era p o b re y la m a q u in a ria a n ticu a ­
da, p ero hasta d o n d e se p o d ía v e r esto n o lim itab a la lealtad d e
sus trab ajad ores, al m e n o s n o la d e los m ás v ie jo s, qu e h a b ían |
p a sa d o , c o m o se d ecía lo ca lm e n te , «50 a ñ o s e n las b o ta s y lo s \
zapatos». 1
P o r o tro lad o , la fá b rica m ás g ra n d e de W in s to n P arva, q u e
p ro d u cía u n a m arca fam osa d e p a n e c illo s, a u n q u e se u b ica b a en
u n ed ificio del sig lo x ix , h a b ía sid o re m o d e la d a por d en tro y
p o r fu era y co n tin u a b a e x p a n d ié n d o se . Esta firm a h a b ía a b so r­
b id o a la fá b rica d e ca lza d o ad y a cen te, la c u a l h a b ía sid o p a rc ia l­
m e n te reco n stru id a y e x p a n d id a p a ra q u e fo rm a ra u n co m p le jo
a d icio n a l qu e d o m in a b a el h o rizo n te h a cia el este. Las c o n d ic io ­
nes en esta fá b rica eran so rp re n d e n te m e n te d iferen tes d e las de
las in d u stria s tra d icio n a les. L a n a tu ra leza m ism a d el tra b a jo re ­
quería m ay o r aten ció n y lim pieza; n o obstante, in clu so m ás allá de
esto s re q u erim ien to s d e h ig ie n e , era p o sib le o b se r v a r u n a te n ­
d e n cia d efinitiva h a cia té cn ic a s de p ro d u cció n m o d e rn a s. L a c o m ­
b in a ció n d e co lo res era fresca y a leg re, las in sta lacio n e s recrea-
cio n a le s y d e d esca n so eran b u e n a s y lo s sa lario s esta b a n p o r
e n cim a d e lo s ín d ices d e l sin d icato.
P od ía esperarse q u e el carácter m o d e rn o d e esta fábrica, en
co m p a ra ció n co n el relativam ente an ticu ad o d e las otras, se refle­
jara de a lgu n a m an era en la p o sició n lo ca l de quienes trabajaban
allí; sin em bargo, esto n o sucedía. L a m ayo ría del trabajo en la fá­
brica d e p an ecillos n o era esp ecializad o, lo s salarios o scilab an e n ­
tre las 5 y las £7 sem anales e n 1958 p a ra u n a trabajad ora adulta,
m ien tras q u e la m ism a m u jer po d ía g an ar entre 7 y £ 10 sem anales
si tom ab a u n em p leo sem iesp ecia lizad o en u n a d e las ind u strias
m ás trad icio n ales, siem p re y cu a n d o la fábrica estu v ie ra de « tiem ­
p o com pleto». D u ran te el p e r io d o d e in vestigació n o cu rrie ro n a l­
g u n a s flu ctu acio n es en lo s salarios d e las ind u strias trad icio n ales
d eb id o p rin cip alm en te, se decía en la lo ca lid a d , a la co m p eten cia
extranjera. U na d e las fábricas d e ca lza d o cerró en 1958.
E l p ro sp e cto d e ten er « jo rn ada re d u cid a d e v e z e n cu an d o»
y h a ce rlo en u n a m b ie n te m e n o s a g ra d a b le p ro d u jo cierta in cer-
tid u m b re , en esp ecia l en tre m u c h a c h a s a d o le sce n te s, q u ien e s se
en fren taro n a la e le c c ió n e n tre salario s relativam ente elevad os en
las ind u strias tra d icio n a les, c o n la p o sib ilid a d d e « jo rn ad a re d u ­
cida» a u n a d a a la falta d e in sta lacio n es m o d e rn a s, y lo s salario s
más bajos p ero se gu ro s d e la m o d e rn a fáb rica d e p a n ecillos.
Esta in ce rtid u m b re h iz o que a lg u n a s jo v e n c ita s ca m b iara n de
trabajo va rias v eces d u ra n te los p rim ero s m eses. R esulta rele­
vante, en rela ció n co n lo q u e sig u e, señ a la r q u e los trab ajad ores
de los d o s tip o s d e fábricas n o se d iv id ía n en g ru p o s de o b re ro s
con un estatus so cia l y fin a n ciero d iferen te. E xistía u n a gran
m ovilid ad lab o ral en tre lo s d o s tipos d e fáb ricas en el área; ta m ­
p o co se les d iv id ía , en la m a y o ría de las fábricas, de a cu e rd o co n
su lu g ar de resid en cia. N o só lo se reclu tab a a los o b re ro s jó v e ­
nes, sin o tam b ién a los v iejo s, de am b as zo n as d e clase obrera.
Estas fáb ricas rep resen tab an la fu en te p rin cip a l d e em p leo
en fáb ricas de W in sto n P arva. La sig u ie n te tab la m u estra la c a n ­
tidad de h o m b res y m u jeres d e la co m u n id a d que ten ía n e m p le o
en d os fá b ricas locales.
La «aldea» d e W in sto n P a rv a , en d o n d e se situ a b a n to d a s las
fábricas lo ca les, fu n g ía c o m o u n cen tro in d u stria l q u e p r o p o r ­
cio n a b a tra b a jo p ara las p erso n as locales, a la v e z q u e atraía a
obreros d e o tro s ve cin d a rio s. En las dos fá b ricas del cu a d ro 111.3,
los o b rero s lo ca les e n realid ad so n u n a m in o ría . E ra h ab itu al en
toda el á rea q u e las m ujeres trabajaran. E n la m ayo ría d e los casos,
las ru tin as d e la v id a co n y u g a l estaban a to n o c o n este h ech o.
R esultaba u n a g ra n ven taja para las m u jeres casad as co n ta r co n

C uadro 111.3. Trabajadores locales y no locales


en dos fábricas de Winston Parva

Fábrica Fábrica
de panecillos tradicional
Trabajadores locales
y no locales Cant. % Can t. %
T otal 270 100 166 100
Obreros que viven
fuera de W. P. 183 67.8 96 5 7 .9
Obreros que viven
en W. P., de los cuales: 87 32.2 70 42.1
Hombres 35 12.9 24 1 4 .5
Mujeres 52 1 9.3 46 27.6
^Mujeres casadas 39 14.4 43 2 5 .9
fáb ricas cerca n a s a su h o ga r; lo m ism o su ce d ía con una red fa ­
m ilia r q u e estu viera c o n fo r m a d a p o r m ás d e d o s g e n e ra cio n e s,
pu es p erm itía a las m u jeres d eja r a su s h ijo s co n su «abuelita» o
con una tía m ayor m ien tra s trabajaban. A d em á s, el h e ch o de que
tan to ella c o m o su esp o so g an ara n d in e ro fo rta le cía su p o sició n
d e n tro d e la fam ilia. P u e d e ser q u e esta co stu m b re se re la cio n a ­
ra d e a lg u n a m a n e ra co n la fo r m a c ió n d e red e s fam iliares m atro-
cén trica s en la «aldea», a u n q u e si n o se ex a m in an las c o n d icio n e s
b ajo las q u e se fo rm a n estas red es en o tro s lad o s, resu lta d ifícil
d ecirlo .
El c o n ta cto d ia rio en el trab ajo c o n o b re ro s q u e v iv ía n fu era
d e W in s to n P arva p a rece h a b er ten id o e x ce p cio n a lm e n te p o ca
in flu e n c ia en la p e rsp e ctiv a y la o p in ió n d e lo s o b re ro s q u e v i ­
v ía n en la «aldea». El p o d e r d e su c o m u n id a d so b re su se n tid o
d e los valores y sus m etas era evid en tem en te m ás gran d e qu e el d e
su lu g a r d e trabajo. Su fu erte creen cia en la su p e rio rid a d d e la
«aldea» y su fo rm a d e v id a p o r en cim a d e la U rb a n iza c ió n ta m ­
p o co se v io afectad a p o r el h e ch o de qu e trabajaban to d o s los d ías
en la m ism a fábrica y co n frecu en cia h a cían el m ism o tip o d e tra ­
bajo qu e los o b re ro s d e la U rb a n iza ció n . El cu a d ro 111.4 p r o p o r ­
cio n a ejem plos d e las fábricas en las qu e o b re ro s de am b os v e c in ­
d ario s d e clase o b re ra d e W in s to n P a rv a e n co n tra ro n em p leo.
El h e c h o d e qu e los trab ajad ores d e a m b as zon as, en estos
d o s casos así c o m o en otros, trabajaran en las m ism as fáb ricas
n o co n d u jo a u n a d is m in u c ió n d e las b arreras qu e los sep araban
fu era d el trabajo.

C uadro 111.4. Residencia zonal d e los trabajadores locales

Fábrica de panecillos Fábrica tradicional

Hombres Mujeres Mujeres Hombres Mujeres Mujeres


Zona todos solteras casadas todos solteras casadas
1 1 2
2 22 7 21 18 2 32
3 13 6 17 4 1 11
T otal 35 13 39 24 3 43
La im ag en q u e m u estra el c u a d ro 111.4, el a tra ctiv o d e las in ­
dustrias lo ca le s p a ra lo s tra b a jad o res d e la co m u n id a d , p a r tic u ­
larm e n te co m p re n sib le en las m u jeres casad as d e a m b a s zo n a s
de clase o b re ra , es b a sta n te típica. Sin em b a rg o , h a y a lg u n a s e x ­
cep cio n es. L a fá b rica d e in stru m en to s, p o r ejem p lo , q u e h a b ía
sido e v a cu a d a d e L o n d re s c o n u n a p a rte d e sus trab ajad ores,
qu ien es se esta b leciero n en la U rb a n iz a c ió n , a in ic io s d e la g u e ­
rra aú n c o n ta b a p o c o s «aldeanos» e n tre sus em p lea d o s. D e sp u é s
de la g u e rra se c o n v irtió en u n a d e las fá b ricas m ás im p o rtan te s
en su ca m p o y h ab ía d esa rro lla d o u n flo recie n te n e g o c io d e e x ­
p o rta ció n . E n 1958 esta fá b rica e m p le a b a a a p ro x im a d a m en te
80 h o m b res y 20 m u jeres, d e las cu a les 15 estab an casadas. D e
a cu erd o c o n la a d m in istra ció n , cerca de 50 o b re ro s, la m ita d
de su fu e rza laboral, viv ía n en la U rb an izació n . E ra n los ev acu a d o s
lon d in en ses o rig in a les q u e h a b ían p e rm a n e c id o en W in sto n
Parva. L a m a y o ría d e lo s dem ás trab ajad ores v e n ía n d e g ra n d es
u rb an iza cio n es en las afu eras d e u n a ciu d a d cercan a. Se h ab ía
reclutado a m u y p o co s o b re ro s d e la zo n a 2. E n el m o m e n to de
la in v estiga ció n , n o ob stan te, la a d m in istra ció n h a b ía in ten ta d o
atraer a m ás m a n o d e o b ra lo ca l. Se h a b ía in v ita d o a g ru p o s de
escu elas lo ca les para q u e visita ra n la fá b rica y el resu lta d o fu e
que se a cep tó c o m o ap re n d ices a m u ch o s jó v e n e s d e la zo n a 2.
E x istía n u n a o d o s firm a s m ás q u e ten ía n p o co s resid en tes o
n in gu n o d e la zon a 2 entre sus trabajad ores. E n su caso, parecía
que la a u sen cia d e tra b a jad o res d e la «aldea» se rela cio n a b a c o n
la cla sifica ció n lo c a l d e esas firm a s o q u izá d e las p erso n a s q u e
trabajaban en ellas. E n n in g u n a el n iv e l d e salarios era n o ta b le ­
m en te in fe rio r al d e las o tra s firm a s lo ca le s. Sin em b a rg o , el tr a ­
bajo era p esa d o y e x ig ía u n e sfu e rzo físic o co n sid era b le. Se p u e ­
den to m a r c o m o ejem p lo s u n a co m p a ñ ía d e a b a stecim ie n to de
ho rm ig ó n y u n a p e q u e ñ a fu n d ició n . E n 1958 su fu e rza la b o ra l
co m b in a d a estaba co m p u e sta p o r cerca d e 150 h o m b res; u nas
cuantas m u jeres ten ía n em p leo s d e o ficin a o e n la cafetería. F u e
im p o sib le o b te n e r in fo rm a c ió n co n fia b le so b re su lu g a r d e re si­
den cia, p ero d e a cu e rd o con u n estim a d o lo ca l, u n cu a rto d e lo s
trabajadores v e n ía n d e W in s to n P a rv a , ca si to d o s d e la U rb a n i­
zación. E n té rm in o s d e estatus lab o ral, la m a y o ría p e rte n e c ía al
estrato m ás b ajo de clase o b rera y se clasificab a en tre la m a n o
de o b ra n o esp ecia lizad a. Sin em b a rg o , u n as cu a n tas visita s d e .
m u estra a sus casas n o in d ica ro n n in g u n a d iv isió n o bvia en tre
su fo rm a d e vid a y la d e o tro s resid en tes d e la U rb a n izació n ;
ta m p o c o se d iferen cia b a n d e m a n era n o ta b le c o m o u n g ru p o
d istin to e n la o p in ió n d e o tro s resid en tes co n su lta d o s n i siq u iera
en la d e lo s o b re ro s e sp ecia liza d o s. P o r o tro lad o , lo s «aldeanos»,
sobre tod o las personas de las «viejas fam ilias», solían ver a quienes
realizab an tra b a jo s p esa d o s, en esp ecia l si eran u n p o co r u id o ­
sos, sim p lem en te c o m o la «gente típ ica d e la U rb a n izació n » .
A n te esto, la «aldea» p arecía ten er u n alto g ra d o d e u n ifo r m i­
dad. E n p articu lar, si u n o p reg u n ta b a su o p in ió n so b re la u rb a n i­
za ció n , las respuestas o b ten id as d e los «aldeanos» eran u n iform es.
N o h a b ía n in g u n a d u d a so b re el ca rá cter p re d o m in a n tem en te
o b re ro d e la zo n a. El g ru eso d e su s h abitan tes, a p ro x im a d a m e n ­
te 80%, eran trabajad ores m a n u a le s e m p le a d o s en p a rte en in d u s­
trias lo ca les, en p a rte en a q u e lla s cerca n a s al p u eb lo . T am b ién
las c o n v e n c io n e s d o m in a n tes eran características d e u n tip o
p a rticu la r d e v e c in d a r io d e clase obrera. El ritu a l d e visita , p o r
ejem p lo , era n o ta b lem en te d iferen te d el q u e p reva le cía e n tre las
fa m ilia s d e clase m ed ia d e la zo n a 1. A llí n o se a co stu m b ra b a
v isita r a o tras fa m ilia s sin p re v io aviso. P o r lo g en era l, se u sab an
ciertas fó rm u la s ritu ales, h a b la d as o escritas, si se q u ería q u e a l­
g u ie n v is ita ra su casa, y n o se esp erab a q u e lo h icie ra a m e n o s
q u e se d iera d ich a in v ita ció n . L os «aldeanos» n o ten ía n el h áb ito
d e in vita r fo rm a lm e n te a su casa, e x ce p to en o ca sio n e s m u y es­
p ecia les, c o m o b o d a s o fu n erales. P ro b a b lem en te sus ca sa s eran
d e m a sia d o p eq u eñ a s para que se d esarro llaran ro n d a s de visita s
p re p a ra d as y con travisitas c o m o u n a parte n o rm a l d e su tra d ic ió n
so cial. Q u iz á lo s in g reso s tam b ién eran d e m a sia d o p eq u eñ o s, o
lo h a b ían sid o en el p asad o, para q u e su rgiera d ich a tra d ic ió n
en tre h o m b re s y m u jeres trabajad ores; sin em b a rg o , en co n traste
co n la co n v e n c ió n d o m in a n te en tre las p erso n as d e clase m ed ia,
la clase o b rera p e rm itía las visita s in fo rm a les en u n a m ed id a
m u ch o m ayor. Las m u jeres en p a rticu la r eran m ás p ro p en sas
a «aparecerse» con los v e c in o s p ara so sten er una p lática en la
p u e rta trasera o b e b e r una taza d e té. L a c o n v e n c ió n n o p ro p o r-
c ion aba - n i se esp erab a que lo h i c i e r a - el m ism o g ra d o de
p riva cid a d fam iliar q u e esp erab a n las p erso n a s d e clase m e d ia y
que su co n v e n c ió n les p e rm itía en la zon a i . Las p u erta s n o e sta ­
ban cerrad a s d e m a n e ra ta n d efin itiva , lo s m u ro s eran m ás a n ­
gostos, casi to d o lo q u e su ce d ía d en tro d e la ca sa esta b a al alcan -
v
ce de los o íd o s y los o jo s d e los ve cin o s; p o c o era lo q u e se p o d ía
ocultar, lo s a sp ecto s p riv a d o s y co m u n ita rio s, «ind ividu ales» y
«sociales» d e la vid a n o estab an tan sep arad o s. C u a lq u ie r tip o
de noticias co rría rápidam en te a través d e los can ales d e ch ism e de
casa en ca sa , d e c a lle en ca lle. A p a re n te m e n te , eran las a m a s
de casa sus p rin cip a le s p o rtad o ras. Q u ie n e s « p ertenecían», qu e
estaban p erso n alm en te de acu erd o co n los estándares c o m u n ita ­
rios d e su v e c in d ario, n o p a re cía n su frir esta fa lta relativa d e p ri­
vacidad; a q u e llo s q u e n o « pertenecían» so lían su frirla.
Si b ien , c o m p a ra d a c o n las zo n as 1 y 3, la zo n a 2 p o se ía c o ­
m u n ica cio n es rela tiva m en te a b ierta s y u n a lto g ra d o d e u n ifo r ­
m idad, c o n fo r m e p r o g r e s ó la in v estig a ció n fu e p o sib le d arse
cuen ta g ra d u a lm e n te d e cie rto tip o d e su b e stra tifica ció n en el
ve cin d ario d e clase obrera, en a p arien cia u n ifo rm e , q u e p re se n ­
taba a lg u n a s b a rrera s p a ra las c o m u n ic a c io n e s y las rela cio n es
sociales en gen eral.
La «aldea» n o ten ía u n cen tro rea l sin o u n a ca lle b astan te
g ra n d e q u e la d iv id ía en dos. L a m a y o ría de sus h ab itan tes v i­
vían al su r d e esta calle, en las casas q u e C h a rle s W ils o n c o n s tr u ­
yó, en las calles q u e in m o rta liz a n su n o m b re. U n a m in o ría v iv ía
al n o rte y la m a y o ría co n sid era b a a u n a se c c ió n d e esta p arte,
adyacen te a la zo n a 1, c o m o la « m ejor parte» d e la «aldea», y n o
sólo sus resid en tes sin o tam b ién , a u n q u e c o n m e n o r én fasis, los
habitantes d e la p a rte sur.
E n dos d e las calles d e la p a rte n o rte v iv ía u n a «élite d e clase
obrera»; estaba co n fo rm a d a p rin cip a lm e n te p o r m ie m b ro s de
las «viejas fam ilias» y d e o tras fam ilias d e tra b a jad o res e s p e cia li­
zados, en a ctiv o o retirad o s; aquí v iv ía n , ad em á s, los p o c o s re si­
dentes d e clase m ed ia d e la q u e m á s b ien e r a u n área d e clase
obrera. L a m a y o ría d e las casas en estas ca lles n o eran d e n in g u n a
m an era m ejo res q u e las del resto de la «aldea», p ero en tre ellas
había u nas cu a n tas q u e era n ligeram en te m ás g ra n d e s q u e el resto
y c u y o a lq u iler era lig e ra m e n te m á s elevad o. U n a m in o ría d e v e ­
cin o s d e clase m e d ia con casas m ás g ra n d es p ro b a b lem en te se
co m b in ó con el p re stig io del q u e g o za b a n u n a s cu a n tas «Viejas
fam ilias» en la «aldea» p ara dotar a estas d os calles d el n o rte del
estatus d e la « m ejor parte» d e la «aldea». Sus resid en tes p a recían
se n tir u n g ra n o r g u llo p o r v iv ir ahí. En las m e d ia s tin tas q u e se
u san con este p ro p ó sito , so lían in ten tar lla m a r la a te n ció n del
e n tre v ista d o r h a cia esta d istin ció n con ex p resio n es co m o : «Son
b u en a s p erso n a s la s d e n u estra calle, m u y lin das». N o obstan te,
e n té rm in o s d e o c u p a c ió n y clase so cia l, las d iferen cia s reales en
la «aldea» en tre las calles d e élite y las n o rm ales eran p eq u eñ as,
c o m o in d ica el c u a d r o 111.5.
U n as cu an tas fam ilias, qu e e n la cla sificación del registro civil
h abrían calificad o co m o clase 11, aun que n in g u n a m u jer era trab a­
jad o ra , v iv ía n en las «m ejores» calles d e la zo n a 2. U n a d e las ca ­
lles o rd in arias tenía u nas cu a n tas m ujeres trabajadoras, n in gu n a
tenía residentes d e clase 11. E n térm in o s estadísticos, el n ú m ero de
residentes de clase m ed ia en las calles del norte de la «aldea» era
reducido. C o m o fa cto r en la co n fig u ra ció n q u e dotaba a estas dos
calles de su p o sició n elevada, u n a m in o ría de ve cin o s de m ejor
clase sin d ud a d esem peñ aba u n p apel m a y o r al q u e sus cifras h u ­
bieran sugerido. C a si siem pre se les m en cio n a b a en las entrevistas.
E n igu al m ed id a resulta releva n te q u e la p o sic ió n eleva d a de
las dos calles n o se viera a fecta d a p o r una m in o ría d e u n tipo
distin to: una m in o ría d e resid en tes d e m e n o r estatus q u e v iv ía
ahí. U n a d e estas calles co n ten ía lo q u e en la lo c a lid a d se c o n o ­
cía co m o el « extrem o m alo». El C o n c e jo había co n stru id o allí una
h ile ra d e p eq u eñ a s casas en la d éca d a d e 1930 que atrajo a un
tip o d e in q u ilin o s lig era m en te m ás p o b re y m e n o s co n scie n te de
las n o rm a s y el estatus, i. e. m en o s «respetable», q u e los habitantes
d el área d e élite y , d e h echo, q u e la m a y o ría d e lo s resid en tes de
la «aldea». E n co n traste c o n la m in o ría d e resid en tes d e clase
m ed ia , la m in o ría in fe rio r d e clase o b rera, si era p o sib le, n u n ca
se m en cio n a b a . A l igu a l que a una m in o ría sim ila r en la zon a 1,
solía ign orarse en la v a lo ra ció n q u e las p erso n as h acían del estatus
d e su v e c in d a rio y , e n la m e d id a d e lo p o sib le, se «acallaba» en
conversacion es co n «forasteros respetables» com o el entrevistador.
C uadro 111.5. Ocupaciones de los residentes de dos
«calles de élite» y dos «calles ordinarias» en la zona 2

Calle de élite a Calle ordinaria a


Cantidad Ocupaciones Cantidad Ocupaciones

1 Periodista — —
1 Oficinista — —
2 Tenderos 1 Tendero
3 Ingenieros 3 Ingenieros
— — 1 C hofer de camión
2 Trabajadores 2 Trabajadores
ferroviarios ferroviarios
5 Mano de obra calcetera 2 Mano de obra calcetera
2 Mano de obra zapatera 5 Mano de obra zapatera
3 Obreros 5 Obreros
— — 5 Trabajadoras de fábrica
de panecillos
5 Viudas 3 Viudas
24 T otal 27 T otal

Calle de élite b Calle ordinaria b

Cantidad Ocupaciones Cantidad Ocupaciones

3 Oficinistas - -

3 Tenderos — —

1 Dueño
de estacionamiento “ “

1 Ingeniero especializado 1 Ingeniero especializado


1 Agente de seguros — —

1 Chofer de camión 1 Chofer de camión


1 M aquinista — —
1 Ferrocarrilero — —

1 Albañil — —
2 Plomeros — —
1 M ano de obra calcetera 2 Mano de obra calcetera
1 Mano de obra zapatera 3 Mano de obra zapatera
5 Obreros 7 Obreros
23 Viudas — —
23 T otal 14 T otal
Por co n sig u ien te, in clu so esta zo n a d e clase o b re ra «unida» y
en a p a rien cia u n ifo rm e , la «aldea», ten ía una je ra rq u ía d e estatus
interna. T en ía su b zo n a s que se cla sifica b a n m á s a rrib a que otras,
a u n q u e n o era p o sib le a su m ir q u e ca d a fa m ilia que v iv ie ra en las
«calles d e élite» estu v ie ra cla sifica d a p o r e n cim a d e ca d a fa m ilia
q u e viv ía en las calles o rd in arias de la «aldea». La clasificación p o r
estatus d e las fam ilias e in d ivid u o s, m ás allá d e la cap a m ás ele ­
vad a y la m ás baja, d esafiaba, co m o e n cu a lq u ier otro lugar, cu a l­
q u ier inten to d e u n a rep resen tació n n u m érica sim ple. Sin e m ­
b a rg o , en lín eas g en era le s, las « m ejores fa m ilia s d e la aldea»
v iv ía n en la «m ejor parte» o por lo m e n o s tenían una ram a en ella.
Si esto s d iferen cia les d e estatus y d e p o d e r g e n e ra b a n fr ic ­
cio n es, éstas se m an ten ía n en b u e n a m e d id a o cu lta s. U n co n tro l
v e cin a l m u tu o , que p ro m o v ía y reco m p en sa b a la a d h e sió n a la
creen cia co m p a rtid a en el alto v a lo r d e la «aldea» co m o c o m u n i­
d ad y d e su fo rm a d e v id a , y q u e d esalen tab a las ex p resio n es
ab iertas d e d esco n ten to , en esp ecia l en co n v e rsa cio n es c o n e x ­
tra ñ o s, d ificu ltab a su ex p resió n abierta. A sí, en tre lo s in ce n tivo s
p ara el c o m p o rta m ie n to « nóm ico» (para la c o n fo rm id a d ), u n o
d e los m ás grand es era la n e ce sid a d co m p a rtid a p o r casi to d o s
lo s «aldeanos» de d iferen ciarse del o tro v e cin d a rio d e clase
o b rera q u e se e n co n tra b a a su p u erta , cu y a fo rm a d e v id a , de
a cu e rd o c o n la o p in ió n p ú b lica d e la «aldea», era m en o s resp e ta ­
b le y d ecen te. Los «aldeanos» cerra ro n sus filas en rela ció n con
la U rb a n iza ció n . Se h a b ría n e ce sita d o v a lo r o te m e rid a d p ara
q u e u n a p erso n a q u e v iv ie ra en la «aldea» n o se co n fo rm a ra co n
la o p in ió n recto ra d e la «aldea» en cu a lq u ie r a su n to q u e in v o lu ­
crara a lo s h abitan tes d e la U rb a n iza c ió n . R ara v e z sucedía; a
este resp ecto , las in clin a cio n es in d iv id u a le s p a re cía n co n co rd a r
con la o p in ió n d o m in a n te en la «aldea». E n lín eas gen era le s, es
p ro b ab le qu e resu ltara m ás gra tifican te para los in d iv id u o s de
una c o m u n id a d de este tip o p a rticip a r en el p a vo n eo y el d esp re­
cio co m u n ita rio s q u e ten ía n c o m o fin afirm a r el estatus m ás ele ­
v a d o d e su c o m u n id a d o, en o casion es, d e u n g ru p o de élite d e n ­
tr o d e su co m u n id a d q u e o p o n e rse a ellos. A d e m á s, lo s castigo s
so cia le s que esp erab a n a cu a lq u iera que en ese co n te x to h u biera
p ro n u n cia d o ideas co n tra ria s en p ú b lic o o q u e n o p a re ciera ade-
Luarse por su p ro p ia v o lu n ta d a los están d ares d e las «viejas fa ­
milias», en u n a co m u n id a d c o m o é sta , q u e ejercía u n a fu erte
presió n p a ra la co n fo rm id a d y ten ía u n firm e co n tro l ve cin a l,
hubieran sid o severos.
En o c a sio n e s era p o sib le e n co n tra r ejem p lo s, d u ra n te las e n ­
trevistas, d e la ex clu sió n d e p e rso n a s d e q u ie n e s la o p in ió n d e la
«aldea» so sp ech a b a in co n fo rm id a d , a u n q u e p o r lo g en era l las
«buenas personas» d el á rea d e é lite in ten taban o cu lta r la p re se n ­
cia d e u n a «oveja negra» so cia l en su p ro p ia calle. A s í, u n a m a d e
casa de m ed ia n a e d a d en el área «de élite» d e la «aldea» p re g u n tó
si por ca su a lid ad p o d r ía sab er a q u ién en trev ista ría m o s d espués.
C u a n d o se le d ijo, resp o n d ió : «¡O h! Yo n o iría allá. ¡O h , no! V a ­
yan al 15 , ello s son agradables, p ero allá no. Ella es una vo lu b le,
sólo ha estado aqu í u n año. V a y an a casa d e los Sew ell, ellos so n
agradables». Siem p re se so sp ech a b a d e lo s re c ié n lle g a d o s q u e se
establecían e n las «calles buenas» d e la «aldea», a m e n o s q u e fu e ­
ran o b v ia m e n te «agradables». U n p e r io d o d e p r u e b a era n e ce sa ­
rio para a seg u ra r a la s « buenas fam ilias» esta b lecid as d e q u e su
estatus n o se v e r ía a fecta d o p o r la a so c ia c ió n c o n u n v e c in o cu y a
p o sició n y están d ares eran in cierto s. E n este caso, la «oveja n e ­
gra» ex clu id a e ra u n a m u jer q u e se h a b ía m u d a d o recien tem en te
al v e cin d a rio y q u e h izo los sig u ien tes c o m e n ta rio s cu a n d o se le
p regun tó so b re su rela ció n co n los ve cin o s: «Son m u y re se rv a ­
dos. H ablan en la ca lle p e ro n a d a m ás». L uego co n tó c ó m o h ab ía
m vitad o «una ta za d e té a lo s b a su rero s u n d ía e n e l q u e h a cía
m u ch o frío» al p o c o tie m p o d e h a b er lle g a d o a W in s to n P arva.
«Lo v ie ro n y eso lo s escan d alizó .» U n recién lle g a d o n o só lo d e­
bía o b se rv a r lo s están d ares d e la «aldea» sin o q u e d eb ía h a cer
h incapié en ello; d e lo co n tra rio se le a sig n a b a u n a cla sifica ció n
baja e n el o rd en de estatus d e las fa m ilia s d e la «aldea» y se le
trataba c o m o u n m arg in a d o . É ste es u n ejem p lo d e las friccio n e s
relacionadas co n lo s d iferenciales d e estatus y p o d e r d e u n a c o m u ­
nidad, in clu so d e una co m u n id a d rela tiva m en te p e q u e ñ a y sin
una fu e rte estra tifica ció n c o m o la «aldea». E ste tip o d e fric c io n e s
se h acían m ás cla ra s si se co n sid e ra b a la c o m u n id a d a lta m e n te
estratificada d e W in s to n P a rva c o m o u n tod o . Sin em b a rg o , esta
'rnagen g e n e r a l d e la zo n a 2 b asta p ara m o stra r la p o sic ió n cen -
tral q u e o cu p a b a el o rd e n d e cla sifica ció n d e las p erso n a s e n la.
e stru ctu ra d e una c o m u n id a d d e este tipo.
E n las teo rías actu ales su elen d ejarse sin ex p lo ra r d os p ro b le­
m as p lan tead o s p o r esta cla sifica ció n d e estatus c o m u n ita rio que
eran fáciles d e o b se rv a r e n W in s to n P arva. E l p rim e ro in v o lu cra
la co n s tru cció n de este o rd en d e estatus. Se p u e d e estar satisfech o
co n a cep ta r u n a fó rm u la estab lecid a c o m o la cla sifica ció n de
estatus m u tu o , q u e su g iere q u e ca d a fa m ilia p rim e ro d e cid e p o r
su cu en ta c ó m o cla sifica r a los o tro s y q u e el o rd e n d e estatus
co m u n ita rio sim p lem en te em erg e d e u n in tercam b io d e o p in io ­
nes en tre fa m ilia s in d iv id u a les, q u izá por una d e cisió n m ay o ri-
taria. La lógica acerca d e estas cu estiones co n tin u am en te pareciera
p ro ced er, au n q u e n o n e cesa ria m en te co n c o n c ie n c ia absoluta
d el h ech o , p o r a n a lo g ía c o n el p ro ced im ien to d e vo ta ció n : to ­
d o s, p a re ciera im plicar, v o ta n en la cla sifica ció n d e lo s d em ás y
el co n se n so en la cla sifica ció n d e las fa m ilia s in d ica la o p in ió n
d e la m ay o ría ; sin em b a rg o , esta a n a lo g ía es u n su p u esto tan fic ­
tic io c o m o el d e q u e la so cie d a d n a ce d e u n « con trato social».
H ace a u n la d o la p reg u n ta d el p o rq u é la s p e rso n a s p erm iten
q u e otras las cla sifiq u en . A d e m á s, en W in s to n P arva, c o m o en
m u ch as otras co m u n id a d e s, era u n a m in o ría d e fa m ilia s la qu e
v iv ía en las áreas q u e ten ía n la cla sifica ció n m ás alta y la m ayo ría
la q u e v iv ía en áreas q u e ten ía n la m e n o r cla sifica ció n . Igual qu e
en otras p artes, las p erso n a s p e rm itía n q u e se les a sig n a ra una
cla sifica ció n in fe rio r p o rq u e n o p o d ía n evitarlo. N o te n ía n su fi­
cie n te p o d er. L a b u e n a m u jer a q u ie n , s e g ú n sus v e c in o s en
W in s to n P arva , n o d e b ía v isita r el en tre v ista d o r y a q u ie n tra ta ­
ban con reserv a c u a n d o se la en co n tra b a n en la ca lle n o ten ía
p o d e r a lg u n o p a ra h a ce r q u e se co m p o rta ra n d e o tra m an era.
Las p erso n a s q u e vivía n en el « extrem o m alo» d e una ca lle o las
d e la U rb a n iz a c ió n , d e q u ien e s lo s «aldeanos» d ecía n que viv ía n
e n el « callejón d e la rata», ta m p o c o ten ía n su ficie n te p o d e r para
cam biar el b ajo lu g a r q u e se les había a sig n a d o e n el o rd en de
estatus d e la co m u n id a d . E n a lg u n o s ca so s una ca n tid a d m ayo r
de p o d e r se une con las g ra n d es cifras, con la «m ayoría»; e n otro,
con las p eq u eñ as. P or co n sig u ien te, una m in o ría u n id a p u e d e
ejercer p o d e r so b re una m a y o ría m e n o s u n id a y n o tan b ien or-
l!;anizada. Las «viejas fam ilias» d e W in s to n P arva eran u n e je m ­
plo d e esto . In d u d a b lem en te n o co n fo rm a b a n la m a y o ría d e lo s
¡a b ita n te s d e W in s to n P a rv a , p ero las creen cias, lo s están d ares y
la cla sifica ció n de los o tro s q u e p reva lecía en este p e q u e ñ o g ru p o
unid o de élite ten ían g ra n p eso so b re lo s d em ás, en b u en a m ed id a
p0rque, c o m o se verá, sus m ie m b ro s ten ía n p o sic io n e s c la v e en
la co m u n id a d .
El se g u n d o p ro b le m a , q u e su ele pasarse d e la r g o y al q u e las
o b serv a cio n es en la zo n a i y la 2 a yu d a ro n a esclarecer, se re fe­
ría a la rela ció n en tre los d iferen cia le s d e estatus y las friccio n es.
T érm in o s c o m o «jerarquía d e estatus» u « ord en d e clasificación »
se usan en ocasion es com o si se refirieran a co n figu racio n es u su al­
m ente a rm o n io sa s c o n las q u e las tension es y lo s c o n flicto s sólo
se relacionan de m an era accidental. D e h ech o , c o m o son las cosas,
las ten sio n es y lo s co n flicto s fo rm a n u n elem en to e stru ctu ra l in ­
trín seco d e las jera rq u ía s d e estatus en to d a s partes.
Si u n o p asea p o r las calles d e u n p u e b lo o d e u n a a ld ea co m o
un visita n te casu al, e in clu so si v iv e allí p o r u n tie m p o , es p o s i­
ble q u e n o n o te las d istin cio n e s d e estatus q u e lo s h ab itan tes h a ­
cen en tre sí y las friccio n es latentes o d eclaradas q u e se rela cio n a n
con ellas. A u n si se v iv e e n d ich a co m u n id a d p o r el tie m p o su fi­
ciente p a ra vo lv e rse co n scie n te d e su o rd e n d e estatus in tern o ,
no siem p re resulta se n cillo em parejar en térm in o s p ro p io s el c o n o ­
cim iento q u e los habitantes tien en de la p o sició n d e otras fam ilias
en su co m u n id a d , p u es u su a lm en te lo s resid en tes m ism o s n o e x ­
presan su clasificación en térm in o s generales. T o d o s eUos, en esp e­
cial las m u jeres casad as, c o n o c e n d e m an era im p lícita el v a lo r
co rrien te d e o tras fa m ilia s en su v e cin d a rio , e n p a rticu la r e n una
co m u n id a d u n id a c o m o la «aldea». El an álisis d e la estru ctu ra
d el ch ism e en u n a co m u n id a d d e este tip o, m ism o q u e se e n c o n ­
g a r á m ás adelante, p u e d e a yu d a r a d ar u n a id ea m ás cla ra d e la
d in á m ica d e clasificación ; m u estra en qu é m e d id a las m in o ría s
p o d ero sas p u e d e n co n trolar, c o m o u n a e sp ecie d e líd eres del
ch ism e, las creen cias d e u n a red m ás a m p lia d e v e c in o s, p u ed en
in flu ir en el rep a rto d e reco m p en sas y castigo s d el ch ism e y en el
criterio para la cla sifica ció n d e las fam ilias. Sin em b a rg o , los c r i­
terios ca si siem p re se e n cu en tra n im p lícito s c o m o p a r te d e u n
sistem a a x io m á tico d e creen cias co m u n ita ria s y la cla sifica ció n
su ele ex p resa rse p o r m e d io d e té rm in o s d e v a lo r sim p les co m o
«m ejor» o «no tan agradables» , «bien» u «okay». P u e d e n u tili­
za rse c o n m atices y tra sfo n d o s su ficien tes p a ra d ejar bastante
clara p a ra los in icia d o s la p o s ic ió n real d e una fa m ilia en la je ­
rarq u ía d e estatus. A l co n ce p tu a liz a r e l o rd en d e estatus d e u n a
c o m u n id a d d e este tip o, se ex tra p o la y v e rb a liza una c o n fig u ra ­
c ió n q u e a q u e llo s q u e la fo rm a n n u n ca c o n ce p tu a liz a n y ve rb a li-
zan en el m ism o nivel. N o o b sta n te, en cu a lq u ie r m o m e n to d ad o
tiene u n p a tró n su m a m e n te firm e y d efin id o , y lo m ism o su ced e
c o n las friccio n es co n co m ita n tes.
La c o n fig u ra c ió n q u e u n o e n co n tra b a en la z o n a 1 y en la 2
m o stró la im p o rta n cia d e este o rd e n c o m u n ita rio d e su p e rio ri­
dad e in fe rio rid a d e sp e cífico y el tip o p a rticu la r d e ten sion es
q u e gen era. E ra n e cesa rio sab er m ás so b re la e stru ctu ra d e las
«Viejas fam ilias» y d e la red q u e fo rm a b a n en tre sí p a ra en ten d er
m e jo r estos d iferen cia les d e estatus.
IV . L a s fa m

m a tr o c é n tr ic a s d e la z o n a 2

Un p erio d ista lo c a l n a c id o en la «aldea» re su m ió su im p resió n


de ésta c u a n d o d ijo , « N o sabes q u ié n es p a rien te d e qu ién . Son
tantos qu e, a u n q u e siem p re h e v iv id o aq u í, sigo d e scu b rie n d o
parientes». E ste tem a ap arecía u n a y o tra v e z e n las c o n v e rsa c io ­
nes con p erso n a s q u e v iv ía n e n la «aldea». E l p a sto r m e n c io n ó
los «fuertes la z o s fam iliares d e la p a rte m ás v ieja d e la aldea». U n
fu n cio n a rio p ú b lic o q u e v iv ía e n el «área d e élite» d e la «aldea»
repitió ca si d e m a n era literal las p alabras d el p erio d ista : «el m a ­
trim o n io a q u í es ta n e n d o g á m ic o q u e n o sabes q u ié n es p a rien te
de quién». N in g u n a de estas a sev eracio n es p o d ría h a b erse h e ch o
sobre la U rb a n iza c ió n , p ero ta m b ié n h a b ía d iferen cia s m a rca d a s
entre el patró n fam iliar de la «aldea» y el d e la zo n a 1. E n la zo n a 1
las fam ilias eran p eq u eñ as; rara v e z ten ía n m ás d e dos h ijo s. En
algu nos h o ga re s los h ijo s h a b ían crecid o , se h a b ían ca sa d o y se
habían id o d e W in s to n P a rva p o rq u e o fr e c ía p o c o s ca rg o s d el
tipo al q u e aspiraban. E n h o ga re s c o n h ijo s m e n o re s se n o tab a
cu ánto m ás én fasis se p o n ía e n las in stalacion es ed u cativa s y r e ­
creativas. Las p erso n a s en trevista d as en la zo n a 1 so lían p r e g u n ­
tar si esta in v estig a ció n era u n trab ajo d e tie m p o co m p le to y , al
enterarse d e q u e era u n e stu d io d e m ed io tie m p o y q u e la o c u ­
pación p rin cip a l d e l e n tre v ista d o r era la en señ a n za , in m e d ia ta ­
m ente m o stra b a n q u e h a b ían d e d ica d o b a sta n te tie m p o a p e n ­
sar en la e d u ca c ió n d e sus h ijo s. Se h ic ie ro n p reg u n ta s m u y
serias so b re la e d u ca c ió n su perior, plazas u n ive rsita ria s, clu bes
de ju v e n tu d y u n a v a rie d a d d e a ctiv id a d e s cu ltu rales. P ocas p er­
sonas en la zo n a 2 y só lo u n a e n la zo n a 3 p reg u n tó al en trevista-
dor so b re su trab ajo; u su a lm en te p erso n a s qu e ten ía n u n h ijo en
el ba ch illera to . E vid en tem en te , las fam ilias d e la zo n a 1, c o n sus
casas se m ia d o sa d a s co n co ch era s, co cin a s qu e a h o rra b a n trab ajo
y e n su m a y o ría con u n o o dos h ijo s, eran in d e p e n d ie n te s d e su
v e c in d a rio y tenían intereses in telectu ales m ás a m p lio s q u e los
resid en tes d e las o tra s zon as.
E n la zo n a 2 n o só lo lo s la zo s v ecin a les, sin o lo s d e p aren tesco
eran n o ta b le m e n te m ás fu ertes q u e e n el resto d e W in s to n P ar­
va; en a m b o s casos resu lta ro n estar co n e c ta d o s d e m an era ce r­
cana. E sta o b se rv a c ió n a y u d ó a co rr e g ir u n a im p re sió n q u e se
p u e d e o b ten er d e lo s tex to s so c io ló g ic o s so b re las fa m ilia s, la
im p resió n d e q u e la e stru ctu ra fam iliar y la d e la c o m u n id a d en
q u e v iv e n carecen d e re la ció n en tre sí. D e h ech o, resulta im p o s i­
b le e n ten d er y e x p lica r la n a tu ra leza d e lo s la z o s fa m ilia res y la
e stru ctu ra d e las fa m ilia s c o m o si éstas e x istie ran en u n v a c ío
c o m u n ita rio o c o m o si su estru ctu ra d ete rm in a ra p o r sí m ism a
la d e las c o m u n id a d e s en q u e v iv e n .1 E l estu d io d e W in s to n P a r­
v a n o s p ro p o r c io n ó o p o rtu n id a d e s p a ra c o m p a ra r d iferen tes ti­
p o s de v e cin d a rio s; estas c o m p a ra cio n e s in d ica ro n la m e d id a en
q u e la estru ctu ra fa m ilia r q u e se en cu e n tra e n u n v e c in d a rio
p a rticu lar d ep en d ía d e la d el v e c in d a r io en q u e viv ía n .
L o a n terio r resu lta b a p a rticu la rm e n te e v id e n te en el ca so d e
la «aldea». La p ro x im id a d d e lo s la z o s fam iliares, e n e sp e cia l e n ­
tre las «viejas fam ilias» d e la élite «aldeana», d ifícilm e n te p o d ría
h a b erse m a n te n id o p o r m u c h o tie m p o si lo s la z o s v e cin a le s se
h u b ieran v u e lto m ás im p reciso s o se h u b iera n roto. D e h ech o ,
en o ca sio n e s p arecía u n p o c o cu estio n a b le si era p o sib le h ablar
d e m an era sig n ifica tiva d e u n a « estru ctu ra fam iliar» sin h a cer
referen cia a la e stru ctu ra d e las rela cio n es en tre fam ilias: la es­
tru ctu ra del v e cin d a rio .
E n la «aldea», ten er u n a fa m ilia b a sta n te g ra n d e aú n era u n a
c u estió n d e o rg u llo en tre las fa m ilia s esta b lecid as h a ce m u ch o.
E l ethos fam iliar, la fu e rte id e n tifica c ió n del in d iv id u o c o n el
g ru p o d e p are n tesco e x te n d id o y la su b o rd in a ció n rela tiva m e n te
ele va d a a su fa m ilia d e m ie m b ro s in d ivid u a les, se fo rta le cía y

1 Véase en este volumen Apéndice 3, pp. 273-278.


p reservab a m ed ia n te el resp eto y la a p ro b a ció n q u e u n m ie m b ro
ind iv id u a l p o d ía esp erar n o só lo d e su fa m ilia , sin o ta m b ié n de
lo s m ie m b ro s d e o tras fa m ilia s, si se co n fo rm a b a al p atró n . L os
co n tactos cerca n o s en tre fa m ilia s a p o y a b a n y a p u n tala b a n lo s
lazos cerca n o s d en tro d e la fa m ilia y d ificu ltab an q u e lo s in d iv i­
d uos se in d e p e n d iza ra n m ien tra s v iv ie ra n en el v e cin d a rio .
E l ca rácter c e rra d o d e lo s la zo s fa m ilia res en la «aldea» se
h izo o b v io p o r p r im e r a v e z g ra c ia s a las referen cias frecu en tes
que se h a cía n en en trev ista s y a fu era a la fa m ilia d e m a n e ra c o ­
lectiva o a o tro s m ie m b ro s d e m an era in d ivid u a l. E n v a ria s o c a ­
siones la in tro d u c c ió n q u e se h a c e a l p r in c ip io d e u n a en trev ista
q u ed ab a in te rru m p id a p o r u n sa lu d o del tipo: « ¡O h , pase! U sted
es el qu e h a b la b a c o n m i m a m á y m i h erm a n a el v ie rn e s e n la
no ch e, ¿no?» R esu ltaba so rp ren d en te o b se rv a r c o n cu á n ta fr e ­
cu en cia las p erso n a s q u e se visita ro n en la zo n a 2 h a b la b a n de
ellos co n u n nosotros en el q u e in clu ían , si era u n a m ujer, n o só lo
a su e sp o so e h ijo s, sin o ta m b ié n a su m a d re y q u izá a su s h e r ­
m anas y sus resp e ctiv as fam ilias. « L legam o s aqu í h a ce u n o s 60
años — d ijo u n a jo v e n a m a d e ca sa , a lo q u e d esp u és a ñ a d ió — :
Q u ie ro decir, m i m a d re y m i padre. N o s o tro s n a c im o s a q u í, t o ­
dos n o so tro s, y a q u í s e g u im o s c o n n u estro s hijos.» L a in flu en cia
de «m am á» c o m o u n a fig u ra cen tra l d e referen cia q u e Y o u n g y
W illm o tt o b se rv a ro n en el este d e L o n d re s2 ta m b ié n era una c a ­
racterística d e e sta z o n a en W in s to n P arva. C o m o las m ad res
de Sh ip Street q u e e stu d ió K err, las d e la zo n a 2 eran el cen tro d e
m u ch as a c tiv id a d e s fa m ilia res («suele v iv ir en u n a ca sa q u e
tom ó d e su m ad re, ella m an ip u la el m u n d o e x te rn o q u e la r o ­
dea. Es ella q u ie n lleva el a lq u iler y trata con el casero, por c o n ­
sigu ien te a rreg la q u e sus h ijas v iv a n c e r c a de ella» ).3
A u n q u e a ve ce s la rela ció n era u n p o c o am b iva len te, a lg u n o s
yern os p a re c ía n h a b e rse in teg ra d o b ien a sus « fam ilias e x te n d i­
das» lid era d a s p o r su su eg ra. H ab ía n fo r m a d o rela cio n es a m is­
tosas d en tro d e l c ír c u lo fam iliar. U n a d e la s ca racterísticas d e lo s

' Michael Young y Peter Willmott, Family and Kinship in East London, Pelican
Books, Londres, i 962, caps. 3-6.
' Madeline Kerr, The People of Ship Street, Routledge & Kegan Paul, Londres,
’ 9 s8, p. 64.
p a tro n es del tie m p o lib re e n la «aldea» era que los h o m b re s d e la
m ism a fa m ilia ex ten d id a v isita b a n ju n to s u n bar cerca n o p ara
b e b e r tra n q u ilam en te, m ien tra s sus esp o sa s «visitaban a m a m á
p or una hora».
A u n q u e se b u scó , fu e im p o sib le e n co n tra r u n so lo ca so e n el
q u e el p a d re d esem p eñ a ra u n papel sim ila r c o m o fig u ra cen tra l
de u n g ru p o d e p aren tesco. U n a d e sus h ija s solía cu id a r d e los
an cian o s, c o m o su ce d ía c o n u n o d e lo s h o m b re s m ás r e c o n o c i­
d os d e l C lu b d e la T ercera E d a d , p e r o la in flu en cia d e e sto s h o m ­
b re s esta b a e stricta m en te lim itad a . L a in flu en cia p rep o n d era n te
de la m a d re co m o u n tip o d e m atriarca , el n ú cle o d e u n g ru p o
fa m ilia r q u e se e x tie n d e p o r tres g en era cio n e s, p ro b a b le m en te
se rela cio n a b a c o n el h e c h o d e q u e las fu n cio n e s p rin cip a le s q u e
este tip o d e a g ru p a c ió n a sig n a b a a sus m ie m b ro s eran en su m a ­
y o r ía p a ra las m u jeres y n o p a ra lo s h o m b res; fu n d a m e n ta lm e n ­
te, eran fu n cio n es d e l tie m p o lib re y d e trato p erso n a l y, s ó lo d e
m an era m arg in a l, fu n cio n e s lab o rales esp ecia liza d a s q u e se c e n ­
tra b a n en o b je to s im p erso n ales. F o rm a b a p a rte d e l p ap el y d e la
in clin a ció n d e u n a m u jer cu id a r d e lo s n iñ o s cu a n d o sus h ijas o
n u era s salían a trab ajar y, d e m a n era g en era l, c u id a r d e los in te ­
reses p erso n a les d e o tro s m ie m b ro s d e la fa m ilia , sin im p o rta r si
eran h o m b res o m u jeres, c u a n d o así lo n ecesitaran . M u c h a s de
las p erso n a s en trev ista d as en la zo n a 2 en fa tiza ro n q u e v e ía n p o r
lo m en o s a u n m ie m b ro d e «su g ru p o fam iliar» to d o s lo s días y
así se en teraban d e las n o ticias m ás recientes d e la fam ilia. U n o de
lo s m iem b ro s m a s cu lin o s d e estas fam ilias dijo: «Nos v e m o s casi
to d o s lo s días», y a ñ a d ió , «no n o s v is ita m o s m u c h o , p ero si algo
su ce d e algu ien toca a la puerta para avisarte». L a m a y o ría d e e s­
tas p erso n a s n o ten ía n teléfo n o , en co n traste c o n las p e rso n a s d e
la z o n a 1, d o n d e lo s teléfo n o s se u sab an c o n fre cu e n cia co m o
m e d io s d e co m u n ica c ió n ; sin e m b a rg o , el co n ta cto c o tid ia n o de
los m iem b ro s d e u n «grupo fam iliar extendido» a se g u ra b a que la
in fo rm a c ió n se tra n sm itiera ráp id a m en te en este v e c in d a rio re ­
lativa m en te p eq u eñ o . E xistía p o c a e v id e n cia d e en cu en tro s entre
toda la fam ilia co n p rop ósito s sociales q u e n o fu era n b o d a s, b a u ­
tism os y fu n erales. Las o ca sio n e s en q u e la fa m ilia se m o v iliz a ­
ba, ya fuera en p a rte o en su to ta lid ad , estab an b ien estab lecid as
v esta n d a rizad a s las ru tin a s d e la red fa m ilia r en a cció n , al igu al
que la m an era en q u e ésta fu n cio n a b a .
Se en co n tró q u e las fa m ilia s c o o p e ra b a n en el c u id a d o de
«mamá» y en el m an ten im ien to d e su casa. E n u n o d e estos casos,
u na h ija ca sa d a co m p a rtía el « tu rn o d e la no ch e» e n la ca sa d e su
m ad re in válid a c o n o tra h ija casada. L a m a d re d e la esp o sa c u i­
daba a lo s h ijo s d e las jó v e n e s parejas casad as e n su ausen cia.
Los n iñ o s en e d a d esco la r «visitaban a abuelita» d esp u és d e la
escuela. Se lle v a b a a lo s b eb és a la casa d e su abu ela antes d el
trabajo y se les re co g ía e n la tarde. N u e v a m e n te es p o sib le o b ­
serv ar c u á n c e r c a n a era la rela ció n d e este p a tró n fa m ilia r c o n
las necesidades d e las m ujeres casadas q u e trabajaban. T am bién las
m adres p a re ciera n h ab er tra b a ja d o fu era d e casa en a lg ú n m o ­
m en to d e sus vid as. Su p a p el e n to n ces c o m o g u a rd ia n es d e lo s
n iñ o s en a u sen cia d e lo s p a d res a yu d ab a a fo rta le cer y ex te n d er
la in flu en cia d e la m a d re d e la esposa; so lía in clu ir d ecisio n es
relacio n ad as c o n lo s h ijo s. L as h ijas y a ve ces lo s h ijo s y lo s y e r ­
nos solían d iscu tir c o n «m am á» au n aqu ellos prob lem as de
ad u lto s q u e req u irieran d e la to m a d e d ecisio n es.
L as red es d e p a re n te sc o d e este tip o p ro p o rcio n a b a n a sus
m iem b ro s u n c o n s u e lo y u n a se g u r id a d co n sid era b les. Si la m a ­
dre de la esp o sa d esem peñ aba u n p apel a l a yu d ar c o n la fa m ilia d e
su h ija, e lla a su v e z p o d ía co n ta r c o n la a yu d a d e la fa m ilia d e su
hija cu a n d o la n ecesitara. T o w n se n d o b se r v ó en o tro d istrito de
clase o b rera d e v ie jo a sen ta m ien to , en B eth n a l G reen , « có m o
m u ch as m u jeres d esem p eñ a b an u n p a p el p rin cip a l e n la cria n za
de n iñ os p e q u e ñ o s p o r hasta 40 o 50 añ o s d e su s vid as» .4 E l m is ­
m o p a tró n p o d ía o b serv a rse e n la z o n a 2. E n tre lo s en tre v ista d o s
había 18 m u jeres m ay o re s q u e, u n a v e z q u e su s h ijo s crecie ro n ,
ayu d aro n a c u id a r a su s n ieto s o, en o tro s casos, a lo s h ijo s d e
una h erm a n a o d e la h ija d e u n a h erm an a.
Las m u jeres d e la zo n a 2 h a b la b a n c o n u n ca riñ o real so b re
«nuestra calle» o «la casa d e m am á» o «nuestros n iñ os» , u n tér­
m in o q u e h acía referen cia a to d o s lo s n iñ o s d e la red fam iliar de
la m adre. D ic h o s lazo s e m o cio n a le s ev ita b a n q u e m u ch as m u je-
' Peter Townsend, The Family Lije aj Oíd People, Routledge & Kegan Paul, Lon­
dres 1957, P. 34.
res casad as a b a n d o n a ra n W in s to n P arva y se m u d a ra n a lo «des­
co n o cid o » . D u ra n te las en trevistas, m u c h a s m u jeres d ijero n q u e
su vid a d e casad as h ab ía in icia d o fu e ra d e W in s to n Parva p ero
h a b ían regresad o para esta r «cerca d e m am á» p o rq u e se sen tían
solas. T a m b ién los a n cia n o s sen tían se g u rid a d c o m o m iem b ro s
d e esta red fa m ilia r am p lia; a sim ism o , ésta satisfacía intereses
co tid ian o s. K e rr o b se r v ó en Ih e P eople o fS h ip Street [Los h a b i­
tan tes d e Ship Street] q u e «el m ie d o a la so le d a d es u n fa cto r
im p o rtan te en el en ten d im ien to d e este g ru p o . Es p ro b ab le q u e la
falta g en era l d e e d u ca c ió n y o p o rtu n id a d e s para u sar su in telecto
restrin ja el n ú m e ro d e p a p eles q u e u n in d iv id u o p u e d e d e se m ­
p e ñ ar» / Sin em b a rg o , en la zo n a 2 u n g ra n n ú m e ro d e m u jeres
fo r m a b a n p a rte d e a so cia c io n e s y clu bes; g o za b a n a m p lia m e n te
d e esta e x ten sió n d e sus intereses in clu so si el p rin cip a l era p er­
m an ecer c o n la fam ilia. F o rm a r p a rte d e la Iglesia o de g ru p o s
d e ca p illa , d e o rg a n iza cio n e s p o lítica s o d e o tro tip o, c o m o se
v e rá m ás tarde, n o só lo in v o lu cra b a a las m u jeres e n p a p eles d is­
tin to s d e aq u ello s q u e d esem p eñ a b an en su g r u p o fam iliar, sin o
q u e tam b ién s e r v ía c o m o u n v ín c u lo en tre m u c h o s o tr o s g ru p o s
fam iliares.
L o s h o m b re s n o se in v o lu cra b a n ta n in ten sa m e n te c o m o las
m u jeres en el c ír c u lo d e a ctiv id a d e s e intereses so cia le s q u e se
ce n tra b a en «m am á». E n su caso , el én fasis en las a ctiv id a d e s
ex tra fa m ilia res era m ás fu e rte q u e en el d e las m u jeres. N o o b s­
tan te, la fu e rza d e lo s v ín cu lo s q u e lo s u n ía n a su «gru po fa m i­
liar» ta m b ié n era co n sid era b le. Ya se h a m e n c io n a d o q u e era p o ­
sible e n co n tra r a h e rm a n o s q u e a yu d a b a n c o n las rep a ra cio n es
d o m éstica s y a co n ju n to s d e h o m b res d el m ism o g ru p o fa m ilia r
q u e iban ju n to s al bar. U n e stu d io d e las listas d e m ie m b ro s d e
las a so cia c io n e s lo ca les, c o m o la b a n d a , m o stró q u e los c u ñ a ­
d os, los su eg ro s y los h e rm a n o s co o p e ra b a n en las a ctiv id a d e s
esp ecífica s d e la m ism a a so c ia c ió n v o lu n taria. E n m u ch a s o c a ­
sio n e s lo s h o m b re s d e l m is m o g r u p o fa m ilia r p a rticip a b a n en la
m ism a o bra d e teatro, h acían m ú sica ju n tos, «hojalateaban» carros
u o cu p a b a n , en g ru p o s m ixto s así co m o del m ism o sexo, algu -

' Madeline Kerr, op. cit., p. 66.


n0s d e los ca rgo s o ficiales p rin cip a les. N o ob stan te, u n a s cu an tas
m ujeres d esa p ro b ab a n la p erten en cia d e sus m a rid o s a cu a lq u ier
g r u p o extrafam iliar. P o r co n sig u ie n te , u n a m u jer, c u a n d o su e s­
p o so estaba a p u n to d e co n testa r a u n a p reg u n ta d e la en trevista
sobre la p e rte n e n cia a u n clu b , dijo: «¡C lub! Ya le d ije q u e éste es
su clu b y tie n e q u e sacarle p rovech o » . H asta d o n d e se p o d ía ver,
este h o m b re a cep tab a su papel ap acib lem en te.
L os m ie m b ro s m ás v ie jo s d e u n g ru p o d e p are n te sco so lían
ayudar a lo s esposos m ás jó v e n e s, p a d res d e n iñ o s p eq u eñ os, a
m ejorar la ca sa en las tard es con a lg ú n tra b a jo a ficio n ad o , c o m o
la c o n s tru c c ió n d e m u e b le s o las co m p o stu ra s d el b añ o. M e n o s
de 50% d e los en trevistad os en la zo n a 2 m en cio n a ro n este tip o de
trabajo o u n h o b b y p a ra el q u e e n co n tra ro n tie m p o en casa; en
la zo n a 3, este p o rce n ta je era d e 32% . D e igu a l m an era, lo s h o m ­
bres d e u n g ru p o d e p a re n tesco a yu d a b a n a «m am á» c o n las d e ­
co ra cio n es, lo s ajustes d e l tele v iso r o el m a n te n im ie n to d e la
casa. Si lo s h o m b res fo rm a b a n p a rte d e la b a n d a o p a rticip a b a n
en u n a o b ra d e teatro en la iglesia, las m u jeres d el g ru p o d e p a ­
rentesco iban a a p la u d ir su a ctu a ció n y a e n co n tra rse c o n o tras
m ujeres q u e asistían p o r ra zo n es sim ilares, c o n q u ien e s in ter­
cam biaban o p in io n es. L o s la z o s en tre lo s m ie m b ro s d e u n a fa­
m ilia, en el ca so d e las fa m ilia s d e la «aldea», n o d ab a n lu g a r al
aislam iento. Los la z o s entre los g ru p o s fa m ilia res y las a s o c ia c io ­
nes lo ca les, q u e se d iscu tirá n m ás adelante, eran cerca n o s; eran
sin to m ático s d e la firm eza c o n la q u e lo s g ru p o s fa m ilia res d e la
«aldea» se in teg ra b a n en su co m u n id a d . C u a n d o se o b se rv a b a
la v id a en la zo n a 2, resu ltaba d ifícil im a g in a r qu e cu a lq u ie ra de
estos g ru p o s fa m ilia res h u b iera p o d id o se g u ir con su fu n c io n a ­
m iento d e e n to n c e s si se co rta ra n to d a s las c o n e x io n e s c o n o tro s
gru p o s fa m ilia res p a re c id o s e n el v e cin d a rio .
La co m p a ra ció n c o n las o tras zo n a s in d icó las ven tajas d e la
c o o p e ra ció n p a ra lo s m ie m b ro s d e u n a u n id a d fa m ilia r b astan te
grande. E n la zo n a 1, la m a y o ría d e las fa m ilia s d ep e n d ía d e lo s
ser v ic io s p a g a d o s a tercero s p a ra lo s s e r v ic io s g ra n d es y p e q u e ­
ños q u e sus m iem b ro s n o p o d ía n h a c e r o n o h a cía n . E n la z o n a 3,
d o n d e las fa m ilia s eran m ás p eq u eñ a s y lo s c o n ta cto s ve cin a le s
no eran m u y cerca n o s, lo s m ie m b ro s d e u n a fa m ilia p e q u e ñ a
en co n tra b a n b a sta n tes d ificu lta d es d e b id o a que n i la ayu d a fa ­
m ilia r n i la v e c in a l estab an a su d is p o s ic ió n si el e sp o so o la es­
p o sa se e n ferm a b a n o d eb ían p a rtir, a d em á s d e q u e p a g a r p o r
ayu d a estaba fu era d e su alcan ce. A lg u n o s «aldeanos» p a re cían
creer qu e esta ca re n cia d e c o o p e ra c ió n v e c in a l se d eb ía a las «ca­
racterística s perso n ales» d e las p e r s o n a s q u e a llí v iv ía n . E n re a li­
d a d se d e b ía a las ca racterísticas d el v e c in d a r io en cu a n to tal. E n
co m p a ra c ió n con lo s «aldeanos», las p erso n a s q u e vivía n allí
eran recién lleg a d o s. M u c h o s d e e llo s ap en as se co n o cía n .
A v e c e s se p rese n ta a las fa m ilia s c o m o e n tid a d e s autosu fi-
c ie n te s o in c lu so c o m o lo s ele m e n to s b á sico s, lo s «ladrillos» q u e
c o n stru y e n a las so cied a d es. Sin e m b a rg o , in c lu s o en el c o n fín
r e d u c id o d e este e s tu d io , las d ife re n cia s e n tre lo s tip o s d e rela ­
c io n e s fa m ilia res q u e se e n c o n tra ro n en co m u n id a d e s v e cin a le s
d e tip o s d iferen tes eran lo su fic ie n tem en te lla m ativa s p a ra su g e ­
rir q u e la id ea d e «la fam ilia» c o m o la u n id a d b á sica y p rim a ria
d e la so cie d a d , y en esen cia a u to su ficien te y o b v ia , era errón ea.
La fa m ilia p u e d e m o stra rse así d esd e la p e rsp e ctiv a d e sus
m iem b ro s. Sin d u d a , es la u n id a d b á sica a lo s o jo s d e u n n iñ o;
p e ro si se o b se rv a q u e las co n fig u ra c io n e s d e p erso n a s a las q u e
u n o se refiere c o m o «fam ilias» v a r ía n en su estru ctu ra y en su
tip o a m p lia m e n te y se p r e g u n ta p o r q u é su ce d e esto, se d escu b re
q u e las fu erzas resp o n sab les d e estas d iferen cia s n o se e n c u e n ­
tran en las fam ilias; só lo se p u e d e n e n co n tra r en u n id a d e s m ás
g ra n d es d e las q u e fo rm a n p a rte las fam ilias. R esu lta im p o sib le
e n ten d er p o r q u é las fo rm a s d e fam ilias d o m in a n te s eran d is tin ­
tas en las tres z o n a s d e W in s to n P a rv a sin h a ce r referen cia al
d esa rro llo y a la e s tru c tu ra d e estas zo n a s y d e la c o m u n id a d q u e
fo rm a b a n en tre sí. Es d ifícil im a g in a r q u e u n g ru p o d e p aren tesco
e x te n d id o d o m in a d o p o r la m a d re q u e in clu y e ra a tres o in clu so
cu a tro g en era cio n es p u d ie ra fo rm a rse o m a n te n e r su co h e sió n
p o r m u ch o tie m p o en u n v e c in d a rio d el tip o d e la zo n a 3. D e
h ech o , d ifícilm e n te se p u e d e v is u a liza r q u e una u n id a d fam ilia r
d e este tip o so b rev iv a por m u ch o tie m p o en una c o m u n id a d en
la qu e n o v iv e n in g u n a o tra fa m ilia d el m ism o tip o. E n su n ú ­
cleo, la «aldea» ten ía u n a r e d u n id a co m p u e sta p o r u n a p lu ra li­
d a d d e redes fa m ilia res m a tro c én tric a s, a lg u n a s d e las cu ales
fo rm ab an una e sp ecie d e élite d en tro d e la «aldea» y a yu d a b a n a
m arcar el p a so a las otras.
C o m o in d ica b a la e x te n sió n d e a ctiv id a d e s in trafam ilia res a
in terfam iliares, las ru tin a s y co n v e n c io n e s d e las redes d e p a re n ­
tesco fo rm a b a n una p a rte in tegral d e las ru tin a s y c o n v e n c io n e s
más a m p lia s d e to d o el v e cin d a rio . U n o se fo rm a ría u n a im ag en
d istorsio n ad a si asu m iera d e m an era im p lícita q u e las ca ra c te ­
rísticas fa m ilia res eran las p rin cip a le s y q u e las v e cin a le s se d e ri­
vaban d e ellas; fu e en este v e c in d a rio p a rticu la r q u e su s red es
fam iliares m a tro c é n tric a s to m a ro n fo rm a. El a lto g ra d o d e c o o ­
p eración e n la «aldea» n o se d e b e al h e c h o d e q u e u n n ú m e ro d e
p erson as co m p a siv a s se h a ya re u n id o allí p o r a ccid en te; era u n a
tra d ició n q u e se d esa rro lló en el c u r s o d e d o s o tre s g e n e ra cio n e s
entre p erso n a s q u e v iv ía n e n u n v e c in d a r io u n id o d e u n tip o e s­
pecífico. El p recio q u e lo s in d iv id u o s d eb ían p a g a r — y q u e q u i­
zá p a g a b a n c o n g u s to — era la su m isió n y la c o n fo r m id a d a las
norm as co m u n ita ria s. E n e m erg e n cia s se p o d ía o fre ce r a y u d a a
absolutos extrañ o s; p ero la ayu d a y la a m a b ilid a d n o se ex ten d ían
a los v e c in o s q u e n o o b se rv a ra n las n o rm a s, lo s q u e p e r m a n e c ie ­
ran m a rg in a d o s; la a y u d a y la a m a b ilid a d se d a b a n o se reten ían
de a cu erd o c o n las tra d ic io n e s d e la «aldea», y si se p r o p o r c io n a ­
ban, n o eran m e n o s g e n u in a s o p lacen teras p o r esa razón .
V . A s o c ia c io n e s lo c a le s

y la « re d d e v ie ja s fa m ilia s »

Los la z o s fa m ilia res estab an alta m e n te re la cio n a d o s con aq u ello s


cre a d o s p o r la p e rte n e n cia a a so cia c io n e s locales, c u y o n ú m ero
en W in s to n P arva era co n sid era b le. C a si to d a s ellas se u b ic a ­
b a n e n la «aldea».
L a red d e vieja s fam ilias q u e fo rm a b a e l n ú cle o d e la c o m u n i­
d a d de la «aldea» p rescrib ía y p roveía la m a y o ría de las activid ad es
p ara el tiem p o lib re d e sus m iem b ro s, y d en tro d e este círcu lo ,
ca si to d a s eran co m u n itarias: las p erso n as so lía n p a sa r la m a y o r
p a rte d e su tie m p o lib re en g ru p o s, n o so lo s, n i siq u iera e n p a re ­
ja s o pares cerra d o s, a u n q u e si estaban en pares a ú n se e n c o n ­
tra b a n in m e rso s en el m e d io co m u n ita rio : sin m u ro s e n relació n
co n u n tercero, cu a rto o q u in to , y q u izá c o n m u ch a s m á s p e r s o ­
nas, y c o n m u ro s m u y d elg a d o s in c lu so e n el ca so d e las parejas
q u e se co rtejab an . P asab an el tiem p o lib re c o n m ie m b ro s d e su
fa m ilia o c o n v e cin o s, y las a so cia c io n e s lo ca le s, ju n to c o n la
iglesia y la cap illa, p ro p o rcio n a b a n el p rin cip a l c o n te x to fo rm a l
p a ra las a ctiv id a d e s d e esp a rcim ie n to d e la «aldea», en p a rtic u ­
lar e n el ca so d e p erso n a s d e m ed ia n a edad o viejas.
A este resp ecto , tam b ién la «aldea» m o stra b a a ú n rasgo s m ás
ca ra cterístico s d e co m u n id a d es p rein d u stria le s o m ás v ieja s y
rela tiva m en te p eq u eñ a s e in d u stria liza d a s, q u e d e co m u n id a d e s
m ás g ra n d es d e tip o u rb an o , qu e sin duda la a b so rb ería n en u n a
o dos g en era cio n es. E l a p o d o lo c a l n o ca recía d e ju stific a c ió n ; si
b ie n estaba co m p le ta m en te d esa so cia d a d e la a g ricu ltu ra , m a n ­
ten ía m u ch a s d e las ca racterísticas d e una aldea. U n alto g ra d o
d e a u to su ficien cia e n rela ció n con las a ctiv id a d e s d e esp arci-
m ie nto era u n a d e ellas. L o s m ie m b ro s d e la red d e v ie ja s fa m i­
lias en co n tra ro n a lg o ra zo n a b le m en te in teresan te q u e h a cer
den tro d e su c o m u n id a d c u a n d o su tra b a jo la b o ra l u h o g a re ñ o
term in a b a , y m u c h o s o tro s «aldeanos» c o n p o sicio n e s d e m e n o r
im p o rtan cia lo s im ita ro n .
D e igu a l m a n era q u e lo s m ie m b ro s d e fa m ilia s g ra n d e s de
clase o b re ra en o tra s p artes, lo s «aldeanos» n o te n ía n m u c h o d i­
nero p a ra g asta r en a ctiv id a d e s d e esp arcim ien to . Su c o m u n id a d ,
pequ eñ a c o m o era, o frecía p o ca s d e las d iv ersio n es co m ercia les
que estaban d isp o n ib les en c o m u n id a d e s u rb an as d e m a y o r ta ­
m año. La m a y o r p a rte d e l tie m p o se p ro v eía n a sí m ism o s d e
d iversio n es, d e m a n era in fo rm a l m ed ia n te el ch ism e y o tro s ti­
pos d e plática y, d e m an era m ás fo rm a l, p o r m e d io d e lo s se rv i­
cios relig io so s y las d iversas a ctiv id a d e s d e las a so cia c io n e s lo c a ­
les. H asta d o n d e se p o d ía ver, lo s m ie m b ro s a d u lto s d e la red de
viejas fa m ilia s y sus so cio s en la «aldea» n o su fría n d e la « in an i­
ción d e tie m p o libre» q u e p a reciera ser la fu e n te d e cierta in c o ­
m o d id a d en m u c h a s so cie d a d e s u rb a n a s co n m a y o r g r a d o de
in d ivid u a liza ció n ; n o p a re cían su frir del a b u rrim ie n to y el v a cío
en el tie m p o lib re q u e c o n tan ta frecu en cia su elen en co n tra rse en
co m u n id a d es d o n d e las p erso n a s, c o n p o c o interés e n e l trabajo
que les p e rm ite g an arse la vid a , se q u ed a n sin su ficie n tes o p o r ­
tun idad es p a ra u sar su tie m p o lib re en p r o p o r c ió n c o n su ca p a ­
cid ad d e g o c e y sus m ed io s, y sin su ficien tes o p o rtu n id a d e s p a ra
in crem en ta r cu a lq u ie ra d e ellos.
A u n en la «aldea», las o p o rtu n id a d es d e ten er u n m o d o satis­
factorio d e p a s a r el tie m p o lib re n o eran d e n in g u n a m an e ra las
m ism as p a ra to d o s lo s h ab itan tes, y p ara q u ien e s v iv ía n en la
U rb a n iza ció n las o p o rtu n id a d e s d e p a rticip a r en ellas eran ín fi­
m as. Ya q u e lo s e n treten im ien to s d e la «aldea» e r a n e n b u en a
m ed id a c o m u n ita rio s, ten ía n u n a rela ció n cerca n a c o n su o rd e n
social. A l igu a l q u e lo s can ales d el ch ism e, las a ctiv id a d e s v e c i­
nales y, en p articu lar, las a ctiv id a d e s d e las a so cia c io n e s lo ca les
d estacad as, estaban b a jo el co n tro l d e p erso n a s q u e p e rte n e cía n
a la red d e vieja s fa m ilia s, in clu id a s a q u ella s q u e v iv ía n e n la
zo n a i . Se to lera b a a q u ien e s d esea ran encajar, in clu so si p r o v e ­
nían d e la zo n a 3, p e ro rara v e z se u b icab an en el cen tro d e las
co sas; se m a n ten ía n c o m o m a rg in a d o s in clu so en las a s o c ia c io ­
nes q u e se cen tra b a n en lu g a res d e a d o ra c ió n . A d e m á s , la se n sa ­
c ió n d e p e rte n e n c ia era o b v ia m e n te u n in g re d ien te e sen cia l del
g o ce q u e p ro veían las a ctiv id a d e s c o m u n a le s d e e sp a rcim ien to ,
sin im p o rta r si ten ían u n ca rá cter in form al, c o m o las reu n io n es
d e v e c in o s en u n a p laza o en u n bar, o u n o m ás e le v a d o e n su
o rg a n iza c ió n , c o m o las reu n io n es e n a so cia c io n e s locales.
E n tre estas últim as, lo s cen tro s c o n m ás a ctiv id a d e s d e es­
p a rc im ie n to eran las a so cia c io n e s q u e se a g ru p a b a n a lred e d o r
d e iglesias o capillas. C o n u n a e x c e p c ió n , to d o s lo s lu g a res de
a d o ra ció n d e W in s to n P a rva se u b ica b a n e n su p a rte m ás a n ti­
g u a , en la zo n a 2. L os m ie m b ro s d e las a so cia c io n e s q u e se c e n ­
tra b a n en estos ú ltim o s p ro v en ía n d e las tres zo n as. L a im ag e n
q u e su rg ió d e la co n su lta d e listas d e m ie m b ro s, p o r si sirv e de
algo, es la sigu iente: el to ta l d e m iem b ro s in scrito s fo rm a lm e n te
en dichas a so cia c io n e s era 385; d e éstos, 59 v e n ía n d e la zo n a 1,
283 d e l a z o n a 2 y 43 d e la zo n a 3. M á s d e la m ita d d e lo s m ie m ­
b r o s d e a so cia c io n es cen tra d a s e n iglesias o capillas, c e r c a d e 200
p e rso n a s e n to ta l, p erte n e c ía a la Iglesia d e In glaterra. E l cen tro
de la c o m u n id a d a n g lica n a se en co n tra b a en la iglesia d e San
M ig u el, q u e se u b ica b a en la ca lle p rin cip a l d e la «aldea». C u a re n ­
ta y cu a tro m iem b ro s d e las aso ciacio n es b asad as en San M ig u e l
p ro v en ía n d e la zo n a 1, 163 d e la zo n a 2, 37 d e la zo n a 3, y a lg u ­
n o s d e ello s n o eran a n g lica n o s. L os ed ificio s d e la iglesia c o n ­
tab an co n u n sa ló n y a lg u n a s salas d e re u n ió n a grad ab les. D e
v a r ia s m a n e ra s, cu m p lía n la fu n c ió n d e u n ce n tro co m u n ita rio .
El C lu b d e la T ercera E d ad , q u e ten ía fu ertes v ín c u lo s con la
Iglesia d e In glaterra, u tiliza b a el salón. Junto c o n otras salas d e
reu n io n es, éste alo jab a a la a so c ia c ió n teatral d e la iglesia, el g r u ­
p o d e c o n c ie r to s fe m e n in o s, lo s scouts y u n c lu b ju v en il. L as a c ­
tiv id a d es d e a lg u n a s d e estas a so cia c io n e s se ex te n d ía n al salón
d e m isio n e ro s, q u e se u saba p a ra lo s o ficios d e la Iglesia d e In ­
gla terra en la z o n a 3 y q u e , en esa z o n a , era el ú n ic o ed ificio d is­
p o n ib le para re u n io n e s p ú b licas.
E l c lu b d e teatro p r o d u c ía y m o n ta b a o b ra s e n el sa ló n d e la
iglesia d u ra n te ca si to d o el año. L a m a y o ría d e estas o b ra s eran
co m ed ia s u o b ra s p o licia les d el tip o m ás p o p u la r en tre g ru p o s
de a ficion ad o s. U n o d e lo s asp ecto s m ás so rp ren d en tes d e estas
^ p re se n ta cio n e s era la in tim id a d e v id e n te d e lo s a cto re s c o n su
p úblico. L a m a y o ría d e lo s m ie m b ro s d e l e len co e r a n «aldeanos»
con o cid o s y su p rese n cia en e l e scen a rio c o n ve stu a rio s in u su a ­
les y a m e n u d o d iv e rtid o s p ro d u c ía d e in m ed ia to u n a re a c c ió n
a n im ad a e n el p ú b lico . L os m ie m b ro s del p ú b lico re c o n o c ía n a
gritos la h a b ilid a d d e «nu estro C o lin » y n o só lo los p a rien tes de
0 s actores. La id e n tifica c ió n o b v ia m e n te se ex te n d ía a tod a una
red d e fam ilias. Las ancianas «reían hasta el llanto». L os g ru p o s
de m u jeres m o v ía n su s sillas e n lo s in term e d io s p a ra p o d e r h a ­
blar en tre sí c o n m a y o r co m o d id a d . L o s n o m b res d e p ila d e lo s
actores estab an en b o c a d e tod o s. El m ism o tip o d e in tim id a d
p o d ía e n co n tra rse en o tras aso ciacio n es sim ilares. L o s co m ité s
de las iglesias y ca p illa s y las m u ch a s a c tiv id a d e s so cia le s q u e
o rg a n iza b a n solían estar a ca rg o d e lo s m ie m b ro s d e u n a s c u a n ­
tas fa m ilia s, o q u iz á d e u n a fa m ilia , p a ra la q u e estas a ctiv id a d e s
eran u n a c o n tin u a c ió n d irecta d e las a ctiv id a d e s d e su c írcu lo de
parentesco.
A ú n era p o sib le o b se rv a r aq u í, en u n a fo rm a tard ía, la q u e
p ro b ab lem en te fu era la n o rm a en las so cie d a d e s eu rop e as en
una etap a p revia d e su d esarro llo , y la q u e sin d u d a a ú n es la
n o rm a e n las c o m u n id a d e s a frican as y asiáticas actuales: n o
existía u n a d iv isió n tajan te en tre las in stitu cio n es q u e lla m a m o s
«religiosas» y las co m u n ita ria s, c o m o su g iere n u estro v o c a b u la ­
rio a lta m e n te d iferen cia d o ; eran p u n to s fo ca le s en u n a red d e
relacion es co m u n ita ria s. P ara m u ch a s fa m ilia s, asistir a u n o fi­
cio relig io so era u n a d e las a ctiv id a d e s d e esp a rcim ie n to m ás
A p o r t a n t e s e n la co m u n id a d , y en m u ch o s casos, p ro b a b le ­
m ente, u n a d e las m ás satisfacto rias, en p a rte , sin d u d a , p o rq u e
tenía u n lu g a r ele v a d o en la escala d e va lo res d e las élites d e la
co m u n id a d y p o rq u e era o tra m a n ifesta ció n d e in tim id a d c o ­
m u nal p a ra q u ie n e s «pertenecían».
In clu so e n la e le c c ió n d e su resid en cia , las fa m ilia s q u e p e r­
ten ecían al m ism o g ru p o re lig io so so lían aglo m era rse. Si se ha-
crn u n m ap a d e lo s lu g a re s d o n d e v iv ía n lo s m ie m b ro s d e San
M ig u el era p o sib le d e scu b rir u n p a tró n ca ra cterístico . E n la
zo n a 2 so lían v iv ir e n p e q u e ñ o s g ru p o s fa m ilia res d istrib u id o s
p o r las ca lle s «respetables» d e la «aldea». E n u n a c a lle q u e so lía
ser «respetable», p ero c u y a r e p u ta c ió n h a b ía d e c a íd o p o rq u e el
C o n c e jo h a b ía co m p ra d o recien tem en te a lg u n a s d e sus casas
p ara llev a r a c a b o u n a d e m o lic ió n d e b a rrio s p o b res, las p erso n a s
de San M ig u e l, a u n q u e en ca n tid a d e s red u cid a s, se a g lo m e ra b a n
en las p rim era s 28 casas m ás cerca n a s a la z o n a «respetable». E ra
c o m o si, en u n in icio , a lg u n a s «m am ás» d e la m ism a d e n o m in a ­
ción se h u b ieran establecid o una ju n to a la otra y h u bieran p ed id o
al « h om bre d e la renta» q u e d ejara a sus h ija s casad as ten e r o tras
casas cerca n a s c u a n d o estu v ie ra n d isp o n ib les.
L a d istrib u ció n d e lo s lu g a re s d e resid en c ia era n o tab le m e n te
d istin ta en el ca so d e las p erso n a s d e la zo n a 3 q u e eran m ie m ­
b ro s d e las a so cia c io n e s d e San M ig u e l. E staban m u c h o m ás d is­
p ersos; m u c h a s ca lle s te n ía n u n so lo m ie m b ro y a lg u n a s n o
ten ía n n in g u n o . U n análisis d e las listas d e m ie m b ro s d e o tras
iglesias en W in sto n P a rv a m o stró u n p a tró n sim ilar. E n la zo n a 2,
igu al q u e en la z o n a 1, las p e rso n a s co n las m ism a s a fin id ad es
relig io sas so lía n v iv ir en g ru p o s fam iliares; en la z o n a 3, estaban
d isp ersas co m o in d ivid u o s aislad os. D e la m ism a m an era q u e la
Iglesia d e In glaterra, o tra s d e n o m in a c io n e s fu n g ía n co m o c e n ­
tros p a ra o tra s a ctiv id a d e s d e esp a rcim ie n to a d e m á s d e las reli­
g io sas, si b ien en u n a escala m u c h o m en o r, en c o n c o rd a n c ia co n
su n ú m e ro re d u cid o d e m iem b ro s. D o s d e las cap illas ten ían s o ­
cied ad es teatrales y g ru p o s ju v en iles. A llí tam b ién , c o m o in d ic a ­
ro n las en trevistas, las co n v e rsa cio n e s in fo rm a les y lo s reco rtes
d e prensa, a lg u n a s fa m ilia s fo rm a b a n el n ú cle o de lo s m ie m b ro s
a ctiv o s d e u n lu g a r d e a d o ra ció n p a rticu la r y las m ism as fa m i­
lias d esem p eñ a b a n u n p ap el d esta cad o en su clu b d e teatro, su
c o ro y su clu b ju v en il. El se rv ic io d o m in ica l, los co m ités d e la
iglesia y las capillas, las horas d e las m u jeres, las so cied a d es
d e teatro, en p o c a s p alabras u n rango b a sta n te a m p lio d e in tere­
ses c o m u n e s de esp a rcim ie n to fo rm a b a p a rte in tegral n o só lo
d e u n g ru p o fa m ilia r in d iv id u a l sin o d e las a g lo m e ra cio n e s de
fam ilias.
L a im a g e n d e u n a p e q u e ñ a fa m ilia n u cle a r au to su ficien te
co m o el a rq u etip o d e la fam ilia n o se co rre s p o n d ía co n lo o b se r­
v a d o en la co m u n id a d d e la «aldea», a u n q u e lo h a cía e n p arte
c0n la e v id e n c ia to m a d a d e la zo n a i . L as fa m ilia s d e la zo n a 2
eran u n id a s p ero tam b ién «abiertas», y d e n in g u n a m an era auto-
su ficien tes. Las lab o res d e las fa m ilia s in d iv id u a les y las a c tiv i­
dades d e la s a g lo m era cio n es d e fa m ilia s in d iv id u a le s se m e zc la ­
ban e n tre sí y p a re c ía n in sep a ra b les. L as tarea s e x tra fa m ilia re s
co tid ian as y las m etas d e lo s m ie m b ro s d e las fa m ilia s, c o m o las
cen tra d a s e n a s o c ia c io n e s re lig io s a s o p o lític a s, fo r ta le c ía n lo s
v ín c u lo s in tra fa m ilia re s. L as p r im e r a s a y u d a b a n a m a n te n e r a
las s e g u n d a s , en p a rte c o m o re su lta d o del c o n tr o l m u tu o q u e
las fa m ilia s q u e las c o m p o n ía n e je rc ía n so b re sí, a u n a d o a la
riv a lid a d tá c it a e n tre ellas; se te m ía p o n e r s e al a lc a n c e d e lo s
c o m e n ta rio s c r ític o s d e lo s a m ig o s m á s q u e d e lo s e x tra ñ o s , en
p arte p o r q u e p r o p o r c io n a b a n a la s fa m ilia s o b je tiv o s c o m u n e s
m ás a llá d e e lla s m ism a s. R esu lta d ifíc il a firm a r en q u é m e d id a
o c u rr ía lo m is m o c o n fa m ilia s q u e n o d e se m p e ñ a b a n u n p a p e l
d e sta ca d o e n las a s o c ia c io n e s lo c a le s, q u e era n « segu id o ras» .
T a m p o c o e s s e n c illo tra n s m itir u n a im a g e n cla ra d e las re la ­
cio n es e n tr e lo s m u c h o s g r u p o s d e fa m ilia s c e n tra d o s en la
ig le sia o e n u n a ca p illa y las a s o c ia c io n e s a las q u e p e r te n e c ía n ,
qu e e v id e n te m e n te te n ía n u n p a tr ó n je rá rq u ic o : a lg u n a s a s o ­
cia cio n e s o c u p a b a n u n p u e s to m á s e le v a d o en la e s tim a d e lo s
« aldeanos» q u e otras. E n a p a rie n c ia , el o r d e n d e p r e s tig io d e
estas a s o c ia c io n e s se v in c u la b a c o n el d e las fa m ilia s q u e d e s­
e m p e ñ a b a n u n p a p e l d e s ta c a d o en ellas, y v ic e v e rsa . C a d a m u ­
jer d e la « ald ea» , si b ie n n o c a d a h o m b re , p a r e c ía c o n o c e r la
cla sific a c ió n d e esta tu s y d e p r e stig io q u e ca d a fa m ilia y ca d a
a s o c ia c ió n o c u p a b a e n la c o m u n id a d e n u n m o m e n to dad o.
C o m o y a se m e n c io n ó , o b v ia m e n te ten ía n d ific u lta d e s p a ra
co m u n ic a r d e m a n e ra e x p líc ita a lo s m a r g in a d o s su c la s ific a ­
ció n , q u e fo r m a b a u n a p a rte im p líc ita d e su c o n d u c ta c o m u n i­
taria en la v id a c o tid ia n a . E n la m e d id a e n q u e c o n c ie r n e a lo s
d ife re n c ia le s d e esta tu s d e su g r u p o in tern o , d e las fa m ilia s y
a so c ia c io n e s « respetables» , a p en a s h a b la b a n d ir e c ta m e n te de
ellos. E n o c a s io n e s in d ic a b a n estas d ife re n cia s en la c la s ific a ­
ció n d e m a n e r a in d ire c ta , al m o v e r la c a b e z a o a tra vé s d e l
to n o e n q u e d e c ía n « gen te m u y agra d a b le» o « p erso n a s m u y
agrad ab les» . E n lo q u e c o n c ie r n e a lo s m a tic e s m á s fin o s d e la
je ra r q u ía d e esta tu s in te rn a , la im a g e n a q u í p re se n ta d a sig u e
in co m p le ta .
Sin em b a rg o , en to d o W in s to n P a r v a n o e x istía n in g u n a a m ­
b ig ü e d a d so b re el n ivel m ás alto y el m á s b a jo d e la je ra rq u ía de
estatus. L a m a y o ría d e las fam ilias c o n u n a cla sifica ció n m a y o r
en la zo n a 1 y la 2 p erten ecían a la iglesia d e San M ig u e l y a asocia­
ciones cen trad as en ella. A d e m á s , n o sólo este g ru p o p r e p o n d e ­
ran te, ta m b ié n o tras a so cia c io n e s lo ca les, estab an d e a c u e rd o en
el b ajo estatus c o n v e n id o para la zo n a 3. Fue u n o d e lo s líd eres
de estas iglesias in co n form istas quien dijo sobre los residentes de la
zon a 3: «H ay q u e aceptarlo, n o son co m o las p erso n a s d e la aldea.
U n o s cu a n to s se u n e n a la v id a d e la aldea, p e ro só lo u n o s c u a n ­
tos». Las m ism a s frases que in d ica n s u p e rio rid a d se u sa ro n en
en trevistas y en co n versacion es casu ales co n la m ayo ría de los «al­
deanos», frases c o m o «aquí», am p lificad as p o r exp resio n es co m o
«en la p a rte antigua» o «no e n la U rb a n iz a c ió n , ¿sabes?»
E l o rd e n d e estatus n o se reflejaba so la m en te e n la p e r te n e n ­
cia a las a so cia c io n e s relig io sas lo ca les, sin o ta m b ié n e n la p e rte ­
n e n cia a las secu lares. L o s « Im pereced eros» , el C lu b d e la T erce­
ra E d ad , eran u n ejem p lo d e ello. C o n ta b a n c o n 1 1 4 m ie m b ro s y
co n stitu ía n una d e las o rg a n iza cio n e s secu lares m ás g ra n d es de
W in s to n P arva. Era una o rg a n iz a c ió n d e c a rid a d ca ra cterística
d e la m a n e ra en q u e u n a co m u n id a d in d u stria l an tigu a, d o n d e las
tra d icio n es g en era cio n ales se m an tien en co n v id a h asta c ie r to g ra ­
do, tratab a con u n p ro b le m a que, en una etapa p o ste rio r del d e s­
a rro llo in d u strial, ten d ía a vo lverse cada v e z m ás una resp o n sab ili­
d a d d e las a u to rid a d es p ú b lica s y a d ep en d er d e fo n d o s p ú b licos.
Las ju n tas habitu ales d e los «Im perecederos» o cu rría n cada
tard e d e m iérco les en el salón de la iglesia d e San M ig u el. L o s in-
te rv ín cu lo s o rg a n iza cio n a les y de perten en cia eran cerca n o s co n
San M ig u e l, au n q u e el clu b estaba a b ierto a ancianos d e cu a lq u ier
d e n o m in a ció n religiosa. D o c e m iem b ro s d e lo s «Im perecederos»
tam b ién fo rm a b a n parte d e San M ig u el, pero, d e a cu e rd o con las
en trevistas, m u ch o s o tro s asistían a la iglesia los d o m in g o s sin ser
m iem b ro s. La secretaria m en c io n ó , en tre lo s m u ch o s a sp ecto s de
su trabajo d e carid ad , q u e «tenía a a lg u ien q u e iba d e visita para
ve r si tod o estaba bien» cu a n d o u n m iem b ro se ausen taba d e u n a
re u n ió n y n a d ie lo h a b ía visto p o r c ie rto tie m p o . Ya q u e la m ayo ría
de los an cia n o s d e W in sto n P a rv a v iv ía e n la «aldea», n o resulta
s0rp ren d en te q u e la m ay o ría d e los m ie m b ro s d el g ru p o v in ie ra n
de allí. Q u in c e m iem b ro s d e los « Im perecederos» p roven ían d e la
zon a 1, 94 d e la zo n a 2 y c in c o d e la zo n a 3. S egú n m o stra ro n las
entrevistas, p o ca s p erso n as d e la zo n a 3 ten ía n d eseo s d e unirse.
A lg u n o s d ije ro n q u e n o irían d eb id o a su «exclusividad». O tro s
d esp reciaron el «té gratis» y la «caridad». N in g u n o d e lo s an cian o s
de la «aldea» m o stró o bjecion es sim ilares. U na v e z m ás, los cin co
m iem bros q u e p ro v en ía n d e la zo n a 3 v iv ía n e n calles diferentes,
m ientras q u e lo s d e la zo n a 2, en rela ció n c o n su lu g a r d e resid en ­
cia, p erten ecía n en su m a y o ría a a g lo m era cio n es fam iliares.
La asisten cia a las re u n io n e s d e lo s m ié rc o le s solía ser alta.
C o m o d ijo la secreta ria , a lg u n o s d e lo s a n cia n o s lu ch a b a n c o n ­
tra d o len cias físic a s p a ra asistir. E l s a ló n p rá c tica m e n te n o te n ía
m uebles, p ero era ca p a z d e a c o m o d a r a 90 p e rso n a s o m ás. La
atm ósfera era am igable. L a m ay o ría d e lo s an cia n o s h ab ían v iv id o
en W in s to n P arva por m ás d e 40 años y se c o n o c ía n bien ; m u ­
chos d e ello s se tu teaban . E l se n tim ie n to d e g ru p o in te rn o , re fo r­
zad o p o r lo s la z o s fa m ilia res y la m em b resía en tre a so cia c io n e s,
d eb ió p resen tar u n a b a rrera so cia l fo rm id a b le p a ra lo s a n cia n o s
de la zo n a 3. E n u n a re u n ió n lo s m ie m b ro s se sen tab an en m esas
largas, a lg u n o s ju g a b a n ca rta s o d o m in ó , p e ro la m a y o ría só lo
platicaba. U n r u m o r p la c e n te ro d e v o c e s y risas llen a b a el c u a r­
to. D e v e z en cu a n d o , u n a n u n c io e n v o z d e la secreta ria p r o d u ­
cía u n a p au sa en la co n v ersa ció n : siem p re se e scu ch a b a lo q u e
d ecía c o n u n in terés evid en te. A lo la r g o d el añ o , el c lu b o rg a n i­
zaba m u ch a s salid as a e d ificio s h istó rico s y a la playa. A l fin al de
las e x cu rsio n es, el C lu b d e T rab ajad o res solía o frecer u n «té g ra ­
tis». L os re frig e rio s d u ran te las re u n io n e s sem a n a les eran u n a
taza d e té, u n tro z o d e p a n c o n m e rm e la d a , p a ste les y p a n ecillo s.
Los m ie m b ro s p a g a b a n u n a s u s c rip c ió n se m a n a l p a ra c u b r ir lo s
co sto s y lo s h o m b res d e n e g o c io s lo ca les y u n a s cu a n tas firm as,
tam b ién lo ca les, h a cía n d o n a c io n e s g e n e ro sa s p a ra a yu d a r a b a ­
lan cear el presu p u esto . U n o d e lo s h o m b re s q u e m ás ayu d ab a
con esto era el p resid en te del clu b, el c o n ce ja l D rew , q u ie n ta m ­
bién d ed ica b a m u c h o tie m p o a visita r a n cia n o s y a to m a r m e d i­
das p a ra su bien estar. L a secretaria ta m b ié n te n ía u n g ra n in te­
rés en su tra b a jo v o lu n ta rio . M u c h o s m ie m b ro s la c o n o c ía n p o r
su n o m b re d e p ila y sen tían afecto p o r ella. C a d a re u n ió n c o n ­
clu ía c o n la « C a n ció n d e lo s Im p ereced ero s» , q u e h a b ía escrito
u n o d e sus m iem b ro s. T a n to lo s m ie m b ro s del clu b c o m o o tro s
q u e n o lo eran se refirie ro n a la ca n ció n c o m o «una ca n cio n c ita
h erm osa» en m u ch a s en trevistas. D e c ía así:

La canción d e Darby y Joan

Envejezcam os encantadores,
com o tantas otras cosas,
el encaje antiguo, el oro
y las sedas no necesitan ser nuevas.

Hay una belleza en los árboles viejos,


las calles viejas tienen su glamour.
Por qué no habríamos, com o éstas,
de envejecer encantadores.

Ahora, en el crepúsculo de nuestros años


tenem os todos nuestros recuerdos.
Así que déjennos sonreír con lágrimas
mientras envejecem os encantadores.

O tr a a so c ia c ió n lo c a l q u e h a b ía d e se m p e ñ a d o u n p a p el im ­
p o rta n te e n la c o m u n id a d p o r m ás d e 50 a ñ o s era la W in s to n
Parva P riz e T em p e ra n ce B an d . L o s u n ifo rm e s d e su s m ie m b ro s
p o d ía n v e rs e d u ra n te to d o el año en c o n c ie r to s en el p a rq u e c e r ­
ca n o , d u ra n te las fiestas d el C lu b d e la T ercera E d ad , e n fu n e ra ­
les y en fiestas al a ire libre. Se p o d ía n e s c u c h a r lo s en sa yo s d esd e
la ca lle p rin cip a l e n u n a tard e d e en tre se m a n a c u a n d o sus
m ie m b ro s to c a b a n P o et a n d Peasant o p rep a ra b a n a lg u n a o tra
p ie za p a ra u n co n cierto .
L a h isto ria d e la b a n d a era u n ejem p lo m ás d el p a p e l q u e lo s
la z o s d e p a re n tesco d esem p eñ a b a n en la vid a so cia l d e la c o m u ­
n id ad . E l fu n d a d o r d e la b a n d a e ra u n a n tig u o h a b ita n te de
W in sto n P arva c u y o n o m b re se c o n o c ía en tod as las casas. A in i­
cios del sig lo h a b ía a b ie rto u n a tie n d a d e m ú sica en la c a lle p r in ­
cipal d e la «aldea». C u a n d o e l «viejo» se retiró d e l n e g o cio , su
hijo c o m e n z ó a a d m in istra r la tien d a y a c o n d u c ir la b a n d a . En
o casio n es, p a d re e h ijo ap arecía n ju n to s en la tarim a d e u n c o n ­
cierto y su a p a rició n so lía te n e r u n lu g a r d e sta ca d o en la p ren sa
local. En el p a sa d o , la b a n d a h a b ía g a n a d o ca m p eo n a to s n a c io ­
nales y, tras u n declive en los prim ero s años d e la po sgu erra, había
lo g rad o gan ar m ás trofeos. C a d a u n o d e ellos se ex h ib ía en u n a
vitrin a d e la tien d a. A h o r a la b a n d a a d m itía a m ie m b ro s d e lo c a ­
lidades cercan as, p e ro , d e a cu e rd o co n su d irecto r, to d o s v iv ía n
en u n p e rím e tro d e cin co kiló m etro s a lred ed or d e su cu a rto d e
ensayos, u b ica d o a rrib a d e la tien d a; a h o ra ello s co n fo rm a b a n la
m ayoría: só lo 12 d e lo s 32 m iem b ro s d e la b a n d a viv ía n en W in ­
ston P arva. Seis d e ello s v e n ía n d e la zo n a 1 y seis d e la zo n a 2;
no h ab ía n in g ú n m ie m b ro d e la zo n a 3.
L o s in teg ran tes d e la b a n d a se to m a b a n m u y en se rio la m ú ­
sica. L os en sa yo s s o lía n c o n ta r c o n u n a b u e n a asisten cia. Se c o ­
n o cía a l d ire cto r c o m o B o b y él a su v e z lla m ab a a lo s m ú sico s
p o r su n o m b re d e pila. D iv ersio n es c o m o u n a «estafa d e té» ritu al
- e n la q u e u n ju e g o d e cartas, rayu ela y u n os cu an tos gritos j o ­
viales g en era b a n d in e ro p a ra e l ten tem p ié y u n a p e q u e ñ a g a n a n ­
cia— avivaban la p a u sa del té. La c u o ta d e p e rte n e n cia era d e 26
ch elin es p o r u n año, a lo s q u e d eb ían a ñ a d irse lo s gastos g e n e ­
rados p o r la co m p ra y el m a n te n im ie n to d e lo s in stru m en to s.
C u atro d e lo s 12 m ie m b ro s q u e v iv ía n en W in s to n P arva ten ían
padres o h ijo s allí, y d os ten ían esp osas o p a rien tes p o lític o s en
el lugar; el resto, c o m o d ijo el d irecto r, eran « m iem bro s d e ig le ­
sias y ca p illa s, p o r supuesto». El vice p re sid e n te d e la b a n d a era
el m a y o rd o m o d e la iglesia d e San M ig u el; en tre 19 5 9 y 1960 el
presid en te fu e el co n ce ja l D rew . El fu n d a d o r d e la ban d a era
m iem b ro h o n o ra r io d e lo s «Im perecederos».
La b a n d a a ú n co n ta b a c o n a ficio n a d o s leales en la c o m u n i­
dad, a u n q u e su s m ejores d ías eran co s a d el pasad o. U n p rop ietario
|ocal d e au to b u ses reco rd a b a c ó m o la b a n d a solía m a rch a r p o r
las calles d e W in s to n P arva al fren te d e la p ro c e sió n d el ca rn a va l
antes d e q u e «se n a cio n a liza ra n los hospitales». La p ro ce sió n
a tra ía a u n g ra n p ú b lic o y reco lecta b a d in e ro p a ra lo s h ospitales.
En las en trev ista s d e la zo n a 1 y la zo n a 2 so lía m e n c io n a rse a la
b a n d a con ca riñ o , c o m o a u n p a rien te q u e h a e n v ejecid o , a u n ­
q u e c o n to n o s q u e im p lica b a n q u e era a lg o sim ila r a u n a reliq u ia
d el pasado. L os an cian os aú n d isfru ta b a n d e lo s c o n c ie rto s en el
parque. M u c h o s d e ello s m e n c io n a b a n a q u ello s d ías en q u e la
b a n d a iba al fren te d e la p ro cesió n . Las en trevistas en la zo n a 3
d e m o stra ro n m u y p o c o interés en la b an d a. U n o s cu a n to s la r i­
d ic u liza ro n , n a d ie m o stró a d m ira ció n y el ú n ic o m ú sic o al qu e
se e n trev istó en la zo n a 3 d ijo q u e era «fatal».
P o r co n sig u ie n te , la b a n d a era u n a p a rte sig n ifica tiv a d e la
tra d ic ió n d e la «aldea». E ra u n a a so c ia c ió n p e q u e ñ a p e ro im ­
p o rta n te q u e te n ía fu ertes v ín c u lo s c o n las a n tig u a s fa m ilia s y
con o tra s a so cia c io n e s d e p restig io en W in s to n P arva. R efo rza b a
el se n tim ie n to d e so lid a rid a d d e lo s a n tigu o s residentes y los h a ­
bitan tes d e la zo n a 3 la ig n o ra b a n o rech a za b a n .
O tr a a so c ia c ió n q u e se m e n c io n a b a co n o rg u llo en la «aldea»
era el clu b d e críq u et. La p e rte n e n cia a él estaba ab ierta a a m b os
sexo s y d isp o n ib le p a ra u n área m a y o r d e W in s to n P arva. M u ­
ch o s resid en tes d e las zo n a s 1 y 2 eran im p o rta n te s en el co m ité,
en las listas d e l eq u ip o y en las n o ta s d e p ren sa. E l relajado ju e g o en
el p a sto d el p a rq u e en las tard es o n o c h e s cá lid a s atraía a p e q u e ­
ñ o s g ru p o s d e a n cia n o s c o m o esp ecta d o re s y el e q u ip o d e m u je ­
res se fo tografiab a d e v e z en cu a n d o c o n su s u n ifo rm e s b la n co s y
so m b rero s d e paja. N o fu e p o sib le co n su lta r las listas d e m ie m ­
bros, p ero la in fo r m a c ió n q u e ésto s p ro p o rc io n a ro n in d ica b a
q u e n o h a b ía n in g u n o q u e p ro v in ie ra d e la zo n a 3. Se o b se rv ó
un p a tró n sim ila r c u a n d o se a n a lizó la a sisten cia al in stitu to v e s ­
p e rtin o d e W in s to n P arva. La v a rie d a d d e clases iba d esd e la
ó p e ra h asta la h erre ría y d e las casi 100 p erso n a s q u e asistieron a
una sesió n só lo 34 resid ían en W in s to n P arva; d e éstas, o ch o
p ro v en ía n d e la zo n a 1, 21 d e la zo n a 2 y c in c o d e la zo n a 3.
U n g ru p o p e q u e ñ o p e ro con una cla sifica ció n m u y eleva d a
era el C o m ité d e B e n ev o len cia . E staba co m p u e sto p o r 10 m ie m ­
b r o s y lo en ca b eza b a el co n ce ja l D rew . E l co m ité re ca u d a b a fo n ­
d o s p a ra su d istrib u ció n en tre lo s h ab itan tes v ie jo s y m en o s
a fo rtu n a d o s d e W in sto n P arva; lo h a cía con la ayu d a d e te n d e ­
ros, h o m b re s d e n e g o c io s y fu n c io n a rio s d e c lu b e s d e la lo c a li­
dad. Se le n o tifica b a d e cu a lq u ie r ca so q u e n ecesita ra ayu d a, y
luego u n m ie m b ro del co m ité q u e v isita b a al a n cia n o y re p o r­
taba sus c o n d icio n e s. P o ste rio rm en te el co m ité d ecid ía el m é to ­
do m ás efe ctiv o para ayu d arlo. U su alm en te, u n m ie m b ro lleva b a
co m id a, co n su e lo o d in ero a la p erso n a n ecesitad a. E n o ca sio n e s
se abu saba d e la ayu d a. E n u n o d e estos ca so s, se r e p o rtó q u e
una a n cian a q u e h ab ía r e c ib id o a yu d a estaba g a s ta n d o el d in e ro
en «alcohol». Esta in fo rm a ció n se c o m u n ic ó a u n m ie m b ro «du­
rante u n a plática». El m ie m b ro v is itó a la a n cia n a p ara co n firm a r
el rep orte. L o h izo , y se retiró la ayuda. Sin im p o rta r cu á les fu e ­
ran su s o tras fu n cio n e s, la asisten cia q u e p ro p o rcio n a b a el C o ­
m ité d e B e n e v o le n cia tam b ién e ra u n m é to d o d e c o n tro l so cial.
El co n cejal D r e w d ed icab a u n a bu en a p a rte d e su tie m p o libre
a este trabajo. V isita b a c o n fre cu e n cia a los a n cia n o s, recau d ab a
dinero para ellos, d iscu tía sus casos y d ab a pláticas en el clu b d e los
«Im perecederos». E ra c o m ú n v e r su c o c h e esta cio n a d o cerca d e
la casa d e u n an cian o al q u e visitab a. L a c o m p o s ic ió n d el co m ité
m ostraba el p a tró n fam iliar c o n u n a lig era v a ria ció n : el n ú m ero
de m iem b ro s d e la zo n a i era m ás ele v a d o q u e el d e cu a lq u ie r
otra zo n a. C in c o d e sus m ie m b ro s v e n ía n d e la zo n a i , cu a tro d e
la zo n a 2 y u n o d e la zo n a 3. El m iem b ro p ro v en ien te d e la zo n a 3
h izo el sig u ie n te relato d e su e le cció n al co m ité d u ra n te una e n ­
trevista. A m e d ia d o s d e la d é ca d a d e 1950 se lla m ó a u n a r eu n ió n
abierta p a ra d iscu tir el b ien esta r d e lo s a n cia n o s en el área. El
C o m ité d e B e n e v o le n cia h ab ía ex istid o p o r m u ch o s a ñ o s, p ero
lo h ab ía d irig id o , se g ú n d ijo, «la a n tigu a ca m a rilla y a lg u n o s lo
h abían su p erad o » . Este g ru p o h ab ía sid o ree le g id o año con año,
y si a lg u ie n in ten tab a en tra r al co m ité, «los o tro s m ie m b ro s re ti­
raban su n o m b re p a ra q u e n o p u d ie ra fo rm a rse n in g ú n com ité» .
A p aren tem en te, d u ra n te la re u n ió n d e m e d ia d o s d e la d é ca d a d e
1950 e l c o n ce ja l D r e w c o n v e n c ió a a lg u n o s m ie m b ro s d e r e n u n ­
ciar. Este h o m b re d e la zo n a 3 estaba ca su a lm e n te en la ju n ta y
se « p o stu ló para elecció n » . D ijo : «A n a d ie m ás en la U rb a n iz a ­
c ión le in teresa la carid ad» . F u e d e b id a m e n te electo.
A l ig u a l q u e las a ctiv id a d e s d e las a so cia c io n e s cen tra d a s en
la iglesia o en capillas, a q u ellas rela cio n a d a s c o n la p o lític a c o n ­
fo r m a b a n u n tip o e s p e c ia liz a d o d e a ctiv id a d só lo p a ra u n a c a n ­
tid a d re d u cid a d e perso n as. Para la m a y o ría d e los p a rticip a n tes
n o eran m ás q u e otra fo rm a d e a ctiv id a d so cia l en la q u e o c u ­
p a rs e d u ra n te su tie m p o lib re, y lo m ism o p o d ía d e cirse d e su
cre d o p o lítico . E n la m a y o ría d e los ca so s, fo rm a b a p a rte in te ­
gral d e u n siste m a d e creen cias m ás g en era l que, en p rim e ra in s­
ta n cia , esta b a d e te rm in a d o p o r cu estio n es y situ acio n e s c o m u ­
n ita ria s y, só lo en u n a se g u n d a in sta n cia , n a cio n a les.
L a ú n ica o rg a n iza c ió n p o lític a en W in s to n P a r v a q u e tenía
u n b u e n fu n c io n a m ie n to era la S o cie d a d C o n s e r v a d o r a y sus
m ie m b ro s eran p o co s. Su n ú cle o estaba fo rm a d o p o r 1 7 fu n c io ­
n a rio s y ayu d an tes activos; d e ello s, c in c o p ro v en ía n d e la zo n a 1,
12 d e la zo n a 2 y n in g u n o d e la zo n a 3. L a a so c ia c ió n ten ía u n a
ca sa clu b en la ca lle p rin cip a l d e la «aldea», p ero el C lu b C o n ­
se rv a d o r era m ás cerca n o a un cen tro so cia l q u e a u n o p o lítico .
E n su m a y o ría lo frecu en ta b a n p erso n a s a las q u e n o in teresaba
en lo m ás m ín im o ir al C lu b O b re ro , u b ica d o al o tro la d o d e la
calle. E ra u n «lugar d ecen te al q u e llev a r a la esposa», en d o n d e
se p o d ía «beber tran q u ilo» y « en con trarse co n am igos».
P ara p ro p ó sito s electo ra les, W in s to n P a rva se d iv id ía en dos
d istrito s, u n o fo rm a d o p o r la zo n a 1 y p a rte d e la zo n a 2, el se­
g u n d o p o r la p a rte restan te d e la zo n a 2 y p o r la zo n a 3. D u ra n te
el p e r io d o d e la in v e stig a ció n , este ú ltim o estaba rep resen tad o
p o r co n ce ja le s lab oristas, el p rim e ro p o r el c o n ce ja l D re w , q u e
estaba en lista d o c o m o in d e p e n d ie n te y ten ía el a p o y o d e la S o ­
c ie d a d C o n s e rv a d o ra . U n a ten d era, la ca n d id a ta co n se rv a d o ra
para el d istrito e le cto ra l con u n a m a y o ría lab o rista d u ran te las
dos ú ltim as ele ccio n e s d el C o n c e jo , las cu a les p e rd ió por u n m í­
n im o d e v o to s en co n tra, e x p lic ó q u e «no h a y m u c h o s in teresa ­
d o s en lle v a r a ca b o u n a la b o r p o lítica activa». S e g ú n d ijo , en su
co m ité m u ch o s ten ían m ás d e 65 a ñ o s, a u n q u e entre ello s h abía
« bu enos trab ajad ores, c o m o la se ñ o ra K» (u n a v iu d a d e ed ad
a va n zad a p ro v en ien te d e la zo n a 2). Fue ella q u ien d ijo q u e los
residentes d e la zona 3 «eran d e una clase d iferen te [... ] N o se in ­
v o lu c ra n en n a d a a n o ser q u e p u e d a n sa ca rle algo». A l referirse
a su d erro ta , d ijo q u e estab a se g u ra d e que, en b u e n a m e d id a , se
d e b ía a la m a y o ría d e v o to s lab o ristas d e la U rb a n iza c ió n .
O tro s m ie m b ro s d e la S o cie d a d C o n s e r v a d o r a se refirie ro n
a su co m ité con m ay o r en tu siasm o . U tiliza n d o sus n o m b res d e
pila, m en c io n a ro n las «encan tad oras flores» q u e re cib ie ro n d e un
ca n d id a to q u e resu ltó v ic to rio s o en la e le cció n «y, p o r su p u esto ,
Jo s b u e n o s am igos» . Se referían co n tin u a m e n te al c o n c e ja l D rew ,
q u ien estaba en lista d o c o m o in d ep en d ien te. « Tam bién a y u d a ­
m os a D r e w — d ijo u n o d e los m ie m b ro s d e l c o m ité — , a u n q u e
no sea co n serva d o r, es m u y a m ab le, es D r e w ...» Sin em b a rg o ,
tod o s estaban d e a cu e rd o en su a ctitu d crítica hacia lo s vo tan tes
de la zo n a 3, y el q u id d e su a rg u m e n to era ca si siem p re el m is ­
m o. Se les rep ro ch a b a q u e n o tu v ieran n in g u n a lealtad lo c a l y
que só lo in ten taran o b te n e r ven taja s para sí: «Son la b o ristas, al
p e n d ien te d e tod o lo q u e pu ed an sacar. V o ta n p o r cu a lq u ie ra
que se d ig a lab o rista, sin im p o rta r si es lo c a l o no». U n m ie m b ro
de la a so cia c ió n d ijo h a b er escu ch ad o q u e el a ctu a l c o n ce ja l la­
b o rista «ni siqu iera sabía e scrib ir su nom bre» . P areciera h a b e r
un co n se n so g en era l en qu e, d e n o ser p o r lo s v o to s d e la U rb a ­
n iza ció n , el ca n d id a to co n s e r v a d o r g a n a ría siem p re. E l co n ce ja l
in d e p en d ien te p en sa b a q u e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n eran
«laboristas a m u erte» y «no ten ían una c o n c ie n c ia avispad a» ,
p u es n o d em o stra b a n «sentido d e resp o n sa b ilid ad a lg u n o , só lo
codicia». Los líderes políticos d e la zo n a 1 y la 2 n o intentaban
co n segu ir el a p o y o d e los votan tes d e la zon a 3. Sus e sfu erzo s
por co n s e g u ir vo tan tes se en fo cab an en su p ro p ia zo n a y en p a rti­
cular en la zona 2. Q u iz á eran co n scien tes d e q u e los vo tos lab o ris­
tas tam b ién p ro v en ía n d e la «aldea», p e ro en su ca so el lid e ra zg o
p o lítico aún c o in c id ía to ta lm en te co n el lid e ra zg o so cia l en un
sen tido m ás am p lio. E l m ism o c o n ce ja l D r e w ca recía d e u n a o r ­
g a n iza ció n p o lítica prop ia. Se lo c o n o cía tan b ien en W in s to n
Parva q u e p ráctica m en te se co m p o rtab a co m o el alcalde n o oficial
de la co m u n id a d . Era sig n ifica tiv o q u e sus carteles electo ra le s
sim p lem en te d ijeran «Vote p o r el a m ig o d e lo s vie jo s co n o cid os» .
Sus afin id ad es co n se rv a d o ra s, c o m o la s d e m u ch o s o tro s m ie m ­
b ros d e la re d d e v ieja s fa m ilia s, n o req u ería d e n in g ú n v ín c u lo
fo rm a l o e x p lícito co n a lg u n a o rg a n iza c ió n po lítica. E ran o b v io s
e im p lícito s; fo rm a b a n p a rte in teg ra l d e su p o sic ió n so cia l c o m o
m iem b ro d e u n a v ieja fa m ilia d e W in s to n P a r v a y d e la c o m u n i­
d ad m ism a. C u a n d o a firm ó q u e las p erso n a s d e la U rb a n iza c ió n
ca recían d e u n a c o n c ie n c ia a visp a d a y d e u n se n tid o d e r e sp o n ­
sa b ilid a d , n o exp resa b a u n fra g m e n to d e p ro p a g a n d a p o lítica
sin o q u e d ab a v o z a u n a c o n v ic c ió n p e rso n a l p ro fu n d a ; p a ra él
esto im p licab a resp o n sabilid ad h a cia W in sto n Parva, d e la que, en
tan to recién lleg a d o s q u e h a b ían sid o rech a za d o s, sin d uda ca re­
cían . É ste era u n a sp e c to d e la tra m p a en la q u e to d o s h ab ían
caído; era la co n v icció n sin cera d e las fam ilias «aldeanas» d estaca­
das d e q u e to d o s en W in sto n P arva d eb ían ser co n scien tes d e sus
resp o n sa b ilid ad es h a cia su co m u n id a d y d e q u e d eb ían p referir
q u e sus rep resen tan tes fu era n p erso n a s d e la lo ca lid a d y n o
m arg in a d o s. El h e c h o d e q u e lo s h ab itan tes d e la U rb a n iz a c ió n
n o actuaran d e a cu erd o co n los p rin cip io s d e la creen cia «aldeana»
era una d e las razo n es por las qu e los «aldeanos» los m e n o sp re ­
cia b a n y ex clu ía n ta n to c o m o p o d ía n d e sus círcu lo s. N o p o d ía n
d ista n cia rse lo su ficie n te d e las exigen cias d e su sistem a d e v a lo ­
res y creen cias p a ra v e r q u e lo s re c ié n lleg a d o s n o p o d ía n sen tir
d e m an era a u to m á tica el m ism o a p e g o h a cia W in sto n P a rv a , y
to d o lo q u e rep resen tab a para sus a n tig u o s resid en tes, qu e q u ie ­
n es h ab ían cre cid o allí. C o m o m á x im o , p o d ría n h a b e r d e sa rro ­
lla d o cie rto afecto p o r su n u e v a lo c a lid a d si lo s v ie jo s resid en tes,
p o r así d ecirlo , les h u b ieran fa cilita d o la llegad a. E n su lugar, el
ca rá c te r ab so lu to d e su sistem a d e va lo res y creen cias lo s o b li­
gaba a e x ig ir d e m a n era im p lícita q u e to d o s los resid en tes de
W in s to n P a rv a co m p a rtie ra n su lealtad h a cia el lugar, así co m o
a rech a za r im p la ca b le m e n te a q u ien n o lo h iciera. Las p erso n as
d e la U rb a n iz a c ió n p o r su p a rte, y q u izá tam b ién u n n ú m e ro d e
«aldeanos» rech a za d o s, resp o n d ía n con el re ch a zo h a cia la p e rs­
p e c tiv a p o lític a g o b e rn a n te y las a ctiv id a d e s d e la zo n a i y la 2,
c o m o otro ejem p lo d el g o b ie rn o d e la «cam arilla», d e los «Viejos
an ticu ad os» , lo s «esnobs»; p ero su o p o s ic ió n n o estab a o rg a n i­
z a d a y así se m an tuvo. W in sto n P arva carecía d e u n a o rg a n iza ció n
la b o rista en fu n cio n a m ie n to ; el v o to lab o rista en , por lo m en o s,
u n o d e los d istrito s d e W in s to n P arva se d eb ía a factores c ir ­
cu n stan ciales in form ales, pues n o se co n tab a co n la ayu d a d e n in ­
g u n a o rg a n iza ció n fo rm a l. La S o cie d a d C o n s e r v a d o r a d e W in ­
sto n P arva, p o r o tro lad o , p e q u e ñ a c o m o era, fo rm a b a u n n ú cle o
o rg a n iza cio n a l efe ctiv o ; ten ía su ficie n te fu e rza p a ra m o v iliz a r a
las p o te n cia lid a d e s c o n se rv a d o ra s d e la co m u n id a d c u a n d o fu e ­
ra n ecesario. O b te n ía b a sta n te a p o y o d e o tra s a so ciacio n e s. T re ­
ce d e los 1 7 m ie m b ro s d e la S o cie d a d C o n s e r v a d o r a ten ían lazo s
con a lg u n a a so cia ció n relig io sa, c o n lo s « Im perecederos» o co n
la b a n d a , y seis d e ello s ten ían v ín c u lo s co n las tres.
L os g ra d o s d e o rg a n iza ció n rela tiva m en te e le v a d o s d e la
zon a 1 y la zo n a 2 y rela tiva m en te b a jo d e la zo n a 3 q u e se p o ­
dían o b se rv a r en e l ca m p o p o lític o se ex ten d ía n a m u ch a s o tras
áreas. É sta era u n a d e las d iferen cia s estru ctu ra le s básicas d e la
zona 3 en rela ció n c o n las d em ás y, c o m o ve re m o s, sirv e p ara
ex p licar los d iferen cia le s d e p o d e r en tre ellas. E l té rm in o n iv el
de o rg a n iza ció n n o sólo se refiere a la o rg a n iza ció n form al, u n o de
cu yos ejem p lo s eran las a so cia c io n e s locales. N o eran m e n o s
im p ortan tes para la fu e rte c o h e s ió n d e la «aldea» lo s la z o s in fo r ­
m ales q u e v in cu la b a n a sus m ie m b ro s e n tr e sí, en p a rtic u la r a
los m iem b ro s p ro m in e n tes, y q u e e x p lica b a n el h e c h o d e que
una cantidad relativam ente p equ eñ a d e personas, m iem b ro s d e un
n ú m ero red u cid o d e fam ilias, o cu p a ra n la m ay o ría d e las p o s ic io ­
nes cla ve en las a so c ia c io n e s co n u n p restig io ele v a d o en W in ­
ston P arva e h icie ra n u s o d el p o d e r co n co m ita n te . E l cu a d ro v .i
p ro p o rcio n a u n a id ea d e estos in te rv ín c u lo s.
C o m o se p u ed e ver, las élites d e p o d e r firm em en te establecidas
se p u ed en fo rm ar c o n b a sta n te rapid ez en u n esta b lecim ien to
ind u strial en crecim ien to , siem p re y cu a n d o las co n d icio n es sean
favorables. L a se g u n d a g e n e ra ció n d e u n a co m u n id a d en e x p a n ­
sión — a u n q u e a ú n a islad a — cerca n a a u n a co m u n id a d in d u s­
trial y a p o d ía la n z a r su p r o p ia «aristocracia» lo ca l. El c u a d r o v .i
in d ica a lg u n a s raíces d e su p o der. U n se n tid o c o m ú n d e p e r te ­
nen cia, d e resp o n sa b ilid a d y d e d ica ció n h a cia la c o m u n id a d q u e
era su h o g a r crea b a la zo s firm es en tre las p erso n a s q u e h a b ían
cre cid o allí y p ro b a b lem en te se h a b ían v u elto b a sta n te p ró sp eras
juntas. Q u iz á n o to d o s se agra d a ra n en u n a sp ec to p erso n a l,
pero co m p a rtía n fu ertes se n tim ien to s d e id e n tid a d c o m o g ru p o .
Se id e n tifica b a n o b je tiv a m en te c o m o «viejas fam ilias» y su b je ti­
vam en te c o m o nosotros. C e r r a r la s filas d e u n g r u p o d e fam ilias
en u n a co m u n id a d en co n tra d e a q u e llo s q u e n o p e rten ecía n
Distribución de algunas posiciones clave en Winston Parva

Concejal R. C. Drew
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Contratista local elegido para el Concejo como «independiente»
(el «amigo de los viejos conocidos»)
con ayuda de la Sociedad Conservadora
Presidente de la Junta de
Presidente Presidente Gobierno de dos escuelas
Comité de Benevolencia Club de la Tercera Edad secundarias locales
Miembro de la iglesia
Presidente de la banda de San Miguel
Sr. D. D. Sterling
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Tesorero Miembro del comité de la iglesia
Comité de Benevolencia de San Miguel
Sra. D. D. Sterling
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Miembro de la Junta de
Gobierno de dos escuelas
secundarias locales
Secretaria
Club de la Tercera Edad
Miembro de la iglesia
de San Miguel
Fundador de una familia de W inston Parva
Fundador de la banda
Presidente
Comité de Benevolencia Miembro honorario del Club de la Tercera Edad
Miembro de la Junta de
Miembro de la iglesia Gobierno de dos escuelas
de San Miguel secundarias locales
Sr. D. R. Taylor
Miembro de segunda generación de una familia de Winston Parva
Presidente
Sociedad Conservadora Local
Miembro de la Junta de
Miembro Gobierno de dos escuelas
Comité de Benevolencia secundarias locales
(Concejal) Sra. D. R. Taylor
Secretaria
Sociedad Conservadora Local

Miembro de una iglesia libre


local
Miembro de la Junta de
Gobierno de escuelas
secundarias locales
— o q u e n o lo h a cía n d el to d o — p e rm itía q u e a q u e llo s de sus
m iem b ro s que fu e ra n ca p a ces d e d e d ica r p arte d e su tie m p o li­
bre y cie rto d in e ro a asu n to s co m u n a le s — o e stu v ie ra n d is p u e s­
tos a e llo — c o n se rv a ra n p a ra sí la m a y o ría d e las p o sicio n e s p r o ­
m in en tes e n la s o rg a n iza cio n e s p o lítica s, relig io sas y p ú b lica s de
o tro tipo d e la c o m u n id a d y e x clu yera n d e ellas a las p erso n a s
que, a su parecer, n o eran d e su tipo. E n este ca so c o m o en otros,
la m o n o p o liza ció n d e las p o sicio n es claves d e las o rg a n iza cio n es
y a so cia c io n e s lo ca les d e o tro tip o en m an o s d e m ie m b ro s de
fam ilias relacionadas y co n u n p en sam ien to sim ilar era u n a d e las
p ro p ie d a d e s m ás ca racterísticas d e la red d e fa m ilia s a n tigu a s y
una d e las fu en tes m ás g ra n d es d e su p o der.
E n cierta m edida, el d esarro llo d e u n a élite d e p o d er en W in ­
sto n P arva se d e b ía p ro b a b lem en te a la a c u m u la c ió n d esig u a l d e
riq u e za s e n la co m u n id a d . A lg u n a s fa m ilia s d e W in s to n P arva o
ram as d e estas fa m ilia s se v o lv ie r o n b astan te p ró sp era s m ien tras
qu e o tras no. Ya fu e ra n m ás p o b res o m ás ricas, c o n s e rv a ro n un
fuerte se n tid o d e p e rte n e n cia a W in s to n P arva y d e c o rr e s p o n ­
d e n c ia m u tu a , p e ro lo s in d iv id u o s d e las ra m a s m ás ricas ten ían
el tiem p o y el d in ero para e n ca b e za r lo s a su n to s co m u n ita rio s.
Este tip o d e factores, la d in á m ic a in m a n en te d e u n a co m u n id a d
in d u stria l en d esa rro llo , sin d u d a d e se m p e ñ a ro n u n p a p e l en la
fo rm a ció n d e esta élite. N o obstante, las tra d icio n e s d e Inglaterra,
q u e o fre cía n m u ch o s m o d e lo s p ara u n ré g im e n a risto crático ,
ta m b ién p u d ie ro n ten er in flu en cia. L o m ás p ro b a b le es qu e a m ­
b o s fa cto res se co m b in a ra n en el presen te ca so , la d in á m ic a d e la
a cu m u la c ió n d esig u a l p ro v e y ó u n m o ld e b u rd o y el flu jo d ife re n ­
cia d o d e la tra d ic ió n in g lesa el p a tró n fin o; p u es las in stitu cio n es
p a rticu la res d e W in s to n P arva q u e daban a lo s m ie m b ro s d e las
fa m ilia s a n tigu as p ro m in e n tes o p o rtu n id a d e s d e p o d e r n o se in ­
v e n ta ro n en W in s to n P arva. E l m o d o d e e le c c ió n d e lo s líd eres
co m u n ita rio s, el m ism o co n ce jo local, in stitu cion es c o m o los p ar­
tid o s p o lítico s, las iglesias, los co m ités d e b e n e v o le n c ia , las b a n ­
d as y m u c h o s o tr o s q u e se d esa rro lla ro n e n W in s to n P a rv a esta ­
b a n m o d e la d o s c o n b ase en p reced en tes esta b le cid o s p o r o tras
co m u n id a d e s b ritán icas. Las p erso n a s que se e sta b leciero n en
W in s to n P arva y viv ía n allí h a b ían a p re n d id o — y a lm a ce n a d o
co m o referen cias p a ra situ acio n e s a p ro p ia d a s— fo rm a s e sp e cífi­
cas d e o rg a n iza r lo s a su n to s c o m u n ita r io s y d e m a n e ja r lo s p r o ­
blem as d e la c o m u n id a d . P o d ía n referirse a estas im á g e n e s a c u ­
m uladas c o m o m o d e lo s q u e in d ica b a n la m a n e ra d e h a c e r y n o
h acer las co sa s e n rela ció n c o n lo s a su n to s d e la co m u n id a d . Si
eran lo su ficie n tem en te flexib les y crea tiv o s, p o d ía n e x p e r im e n ­
tar con d esa rro llo s p o sterio res. L a m an era en que los h o m b res
v las m u jeres d e se g u n d a g e n e ra c ió n ejercían el p o d e r y a su m ía n
las resp o n sa b ilid ad es c o m o líd eres d e la co m u n id a d e n W in s to n
Parva segu ía c ie rto s p a tro n es trad icio n ales. C o n tra tista local,
d u eñ o d e u n a tie n d a d e m ú sica o cu a lq u ie ra qu e fu e ra su o c u ­
p ación , lo s p ap eles q u e a su m ía n c o m o líd eres c o m u n ita rio s, sus
actitu d es h a c ia las p e rso n a s m ás p o b r e s o h a cia lo s m a rg in a d o s
que n o se co n fo rm a b a n , se h a b ían esta b lecid o c o n b ase e n u n
m o ld e su m a m e n te esp ecífico . H a b ía su ficien tes e lem en to s p ara
su gerir q u e eran d esa rro llo s d e clase m ed ia u o b re ra d e pap eles
que lo s terraten ien tes, la alta b u rg u e sía y la a risto cracia , c o n su
ca p a cid a d d e líd eres d e c o m u n id a d e s ru rales, h a b ía n d e sa rro lla ­
do en u n c o n te x to p rein d u stria l. Este d esa rro llo d e p a p e le s, el
reflejo d e l m a c ro c o sm o s e n el m ic r o c o s m o s d e W in s to n P arva,
resultaba aú n m ás n o to rio d e b id o a q u e la c o m u n id a d era y s i­
g u ió sien d o e n su m a y o ría u n a co m u n id a d d e clase obrera. S in
d u d a , la «aldea» e ra u n a c o m u n id a d d e clase o b re ra d e u n tip o
particu lar: ten ía u n g ra d o rela tiva m en te b ajo d e m o v ilid a d m i­
gratoria; lo s h ijo s se q u ed a b a n y cria b a n a sus fa m ilia s e n e l m is ­
m o lu g a r q u e sus padres. D u ra n te u n p e r io d o te m p ra n o d e su
crecim ien to , la c o m u n id a d , en té r m in o s co m u n ica tiv o s, q u izá
estaba a ú n m ás d istan ciad a d e las a tra ccio n es d e ce n tro s u rb a ­
nos m ás gran d es. L as in d u stria s lo ca les eran rela tiva m en te p e ­
q u eñ a s, y p a re cía n o fre c e r em p leo s sa tisfa cto rio s, en e sp ecia l a
las m u jeres que m ás se cen tra b a n e n la fam ilia. E n este co n tex to ,
los la z o s c o m u n ita r io s y fa m ilia re s en tre p e rso n a s cu y a s fa m i-
|ias h a b ían v iv id o en e l m is m o v e c in d a r io d u ra n te d éca d a s, que
se h a b ían co n o cid o d esd e la in fan cia y , en m u ch o s caso s, h a b ían
cre cid o ju n tas, d e m o stra ro n ser m ás fu ertes qu e el h e c h o d e q u e
alg u n o s eran m ás p rósp eros y ten ían trab ajos d e clase m ed ia
m ien tras q u e o tro s se g u ía n sien d o p o b res e n co m p a ra ció n y te ­
nían tra b a jo s d e clase o b rera. C o n los p rim e ro s e n el p o d e r, c e ­
rra ro n sus filas en c o n tr a d e lo s r e c ié n lleg a d o s, y la p rin cip a l
escisió n so cia l que se d esa rro lló e n W in s to n P arva fu e en tre los
viejo s residentes y los recién llegados. Los p rim ero s estaban firm e­
m en te esta b lecid o s en to d a s las p o sicio n e s clave d e la c o m u n i­
d ad y, al g o z a r d e la in tim id a d de su vid a a so cia tiva , in ten tab an
e x c lu ir a lo s e x tra ñ o s q u e n o se su scrib ía n al cre d o co m u n ita rio
y qu e, e n m u ch o s se n tid o s, o fe n d ía n su se n tid o d e lo s valores.
U n an álisis d e la c o m p o s ic ió n d el lid e ra zg o en a lg u n a s a so c ia c io ­
n es lo ca les p r o p o r c io n a u n a id ea d e lo s m é to d o s d e ex clu sió n .
Los resid en tes d el área d e élite d e la zo n a 2 q u izá se m o stra b a n
u n p o c o m ás e n fá tico s e n la ex p resió n d e su o rg u llo q u e a lg u n o s
d e lo s q u e v iv ía n e n las calles o rd in a ria s, p ero la m a y o ría d e ellos
co m p artía el se n tim ien to d e su p e rio rid ad . T en ían a lg u n a s fo r­
m as ca racterísticas d e ex p resa r su o rg u llo ; h e a q u í una se le cció n
d e ex p resio n es qu e las m u estra n .

Los residentes de la zona 2 hablan de su propia zona

Ama de c a s a : Ésta es la parte vieja, sabes, donde viven las fam i­


lias más viejas.
A n c ia n a : Aún llamamos a esta zona «la aldea». M uchos de
nosotros venim os de las familias originales.
Pa s t o r : Pareciera haber m uchos m atrim onios endogámicos
entre las familias de esta zona, «la aldea», com o la llaman.
In g e n ie r o : La m ayoría de nosotros somos de clase obrera,
pero de una clase obrera decente, no com o los de la Urbanización.
Ama de c a s a : Nuestra calle es m uy agradable, con buenos
vecinos, gente amable.
Jo v e n casad o: Hay buenas casas. Son viejas, pero hay m u­
cho espacio y pueden hacerse todo tipo de mejoras.
A ma de c a s a jo ven : Me gusta. Estamos cerca de m am á y po­
demos ayudarnos.
Te n d e r a : Éste es nuestro lugar. En cierta form a es nuestra
aldea y nuestras fam ilias han constru ido sus vidas alred ed or
de ella.
V I. Im a g e n g e n e ra l

d e la z o n a 3

A l m o m e n to d e la in v estig a ció n , la U rb a n iz a c ió n h ab ía ex istid o


por ca si 20 años, y p o r ca si 80 la «aldea». Sus 79 7 h abitan tes
eran p erson as d e clase o b rera. N o h ab ía n a d ie d e clase m ed ia,
co m o e n la zo n a 2. L as d iferen cia s en la p r o p o r c ió n d e tra b a ja d o ­
res e sp ecia liza d o s, sc m ie s p e cia liz a d o s y n o e sp e cia liz a d o s entre
la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n , c o m o se v io en el cu a d ro 111.2, eran
relativam en te p eq u eñ as. L o s tres n iv eles ten ía n rep re se n tació n
en a m b o s v e c in d a rio s , p ero la zo n a 3 ten ía 32.5% d e e s p e c ia liz a ­
dos y 3 1.4 % d e n o e sp e cia liz a d o s, m ien tra s qu e e n la zo n a 2 h a ­
bía 26.1 y 24.5% , resp ectiv am en te.
L a U rb a n iz a c ió n era p ro p ie d a d d e u n a co m p a ñ ía d e in v e r­
sió n p riv a d a a la q u e se pagaba el alquiler. C a d a casa tenía dos
cu arto s p e q u e ñ o s en la p rim e ra planta y d o s o tres recám aras
p equ eñ as e n el p rim er piso. Las casas se h a b ía n co n stru id o m u y
cerca la u n a d e la o tra c o n p eq u eñ o s ja rd in e s q u e d iv id ía n las
filas. M u c h o s resid en tes c o c in a b a n e n la sala, p e ro u n a m in o ría
había c o n s tru id o c o cin ita s p ro p ia s en la p arte tra sera d e la casa
con el fin d e ten er m ás esp a cio en la sala. E n la d éca d a d e 1930,
cu a n d o se co n s tru y e ro n la s casas, d u ra n te u n tie m p o fu e d ifícil
en co n tra r in q u ilin o s. Las p erso n a s d e la «aldea» d u d a b a n si m u ­
darse a las n u ev as casas a p esar d e q u e e n to n c e s el a lq u iler era
m enor. L en ta m en te lle g a ro n p e rso n a s d el exterio r. L as casas se
H enaron p o r p rim e ra v e z d esp u és d e la crisis d e M ú n ic h , cu a n d o
se trajo a las fa m ilia s d e h o m b res esta b lecid o s en u n a esta ció n
de re g im ien to cerca n a . M ás tard e, c o n el b o m b a rd e o d e L o n ­
dres, lleg a ro n lo s e m p le a d o s d e u n a fa b rica d e in stru m e n to s
lo n d in e n se y, a p a rtir d e ese m o m en to , p o c a s casas en el esta d o
p e rm a n e cie ro n va cía s por m u ch o tiem p o . La va rie d a d del tra b a ­
jo de g u e rra fu e lo p rim e ro que atrajo a las p erso n a s a W in sto n
P arva; d esp u és, el em p leo q u e o frecía n a lg u n a s d e las in d u stria s
locales en expan sión , e in clu so las firm as trad icio n ales d ed icad as a
la calcetería y al calzado, au n qu e sujetas a cierta flu ctu ació n , ofre­
cían salarios lo su ficientem ente elevados para atraer a trabajad o ­
res de o tras p artes del país. U n a cantidad con sid erable de quienes
m igraro n a W in sto n P arva se q u ed aron, p ero el carácter d e la U r ­
ba n izació n co m o un asen tam iento de inm igrantes, y de in m ig ra n ­
tes de u n tipo específico, aún se m ostrab a claram ente en la estru c­
tura de la co m u n id a d , in clu so d espués d e u n a d éca d a o dos. La
m ayo ría de las personas m igraro n a la U rb an izació n c o m o m ie m ­
bros de u n g ru p o fam iliar p equ eñ o. L os có n yu ges se m u d aro n
ju n to s co n o sin hijos. C o m o resultado, la p o rc ió n de p erso n as en
la U rb a n iz a c ió n q u e tenían p arien tes en W in sto n P arva era m u ­
ch o m ás re d u cid a q u e en la «aldea», c o m o in d ica el cu a d ro v i . 1.
Los 61 p arien tes qu e los en trev ista d o s en la zo n a 1 m e n c io ­
n a ro n v iv ía n en la «aldea». E sto c o n firm ó la e v id e n cia d e o tras
fu en tes q u e h a b ía su g erid o u n g ra d o co n sid era b le d e m o v ilid a d
local, u n flu jo co n sta n te de residentes co n a sp iracio n e s so cia les
de la zo n a 2 a la 1, y a y u d ó a e x p lica r la ra z ó n p o r la q u e era p o ­
sible o b se rv a r tan to s v ín c u lo s cerca n o s en tre lo s resid en tes de
un v e cin d a rio d e clase o b re ra y uno d e clase m ed ia , y el p o rq u é
los resid en tes d e a m b o s u n ie ro n causas en co n tra d e o tro ve cin -

C u a d r o v i . i . Cantidad total de entrevistados con parientes


en la zona 2 y en la 3 y cantidad total de sus parientes
en Winston Parva

Entrevistados Entrevistados Parientes


con parientes con parientes en Winston
Entrevistas en la zona 2 en la zona 3 Parva

Total Cant. Cant. Total


Zona 1 12 10 — 61
Zona 2 64 42 5 128
Zona 3 25 3 6 15
d ario d e clase o brera. D e las 64 p erso n a s en trev ista d as e n casas
de la «aldea», 42 ten ía n 123 p a rie n te s en las zo n a s 1 y 2 y só lo
c in co en la zo n a 3. E n co n traste, d e las 25 p erso n a s qu e se e n tre ­
vista ro n e n casas d e la U rb a n iz a c ió n , só lo n u ev e te n ía n p a rie n ­
tes en W in s to n P arva y só lo tre s d e éstas te n ía n p a rien tes qu e
vivían e n la «aldea».
L a relativa falta d e la z o s d e p are n tesco co n trib u ía a l aisla ­
m ien to d e las fa m ilia s d e la U rb a n iz a c ió n . E sto se a ñ a d ía a lo s
otros p ro b lem a s q u e im p lica b a v iv ir allí. Ya se h a m e n c io n a d o el
caso d e las m u jeres tra b a jad o ra s c o n h ijo s p e q u e ñ o s, qu ien es te­
nían g ra n d es d ificu ltad es p a ra e n co n tra r a a lg u ie n q u e cu id a ra a
sus h ijo s m ien tra s estaban ausentes. M u c h a s d e ellas m e n c io n a ­
ron este p ro b le m a d u ra n te las en trev ista s y p re g u n ta ro n si el r e ­
sultado d e la in v estiga ció n p o d ría ayu d ar a m o stra r la n ecesid a d
de u n a g u a rd ería e n el ve cin d a rio . E n las en trev ista s co n d u cid a s
en la «aldea» n o se m e n c io n ó n in g ú n p ro b le m a d e este tip o.
L a m o v ilid a d m ig ra to ria , el tip o d e m o v ilid a d so cia l q u e h a ­
bía reu n id o en la U rb a n izació n a m u ch a s u n id ad es fam iliares rela­
tivam en te p eq u eñ as q u e eran extrañ as entre sí, creaba p rob lem as
esp ecífico s e n ca d a a sp e c to d e la vid a . C u a n d o se les p re g u n tó
sobre las rela cio n es c o n lo s v e c in o s, m u ch a s fam ilias d e la U rb a ­
n iz a c ió n d ijero n q u e «eran m u y reservad os» , o u sa ro n a lg u n a
ex p resió n sim ilar. E n cierta m e d id a , esta te n d e n cia se d eb ía al
h ech o d e que, a d ife re n cia d e las «fam ilias antiguas» d e la ald ea,
las «nuevas fam ilias» d e la U rb a n iz a c ió n n o sab ían q u é esp erar
de las otras. L as d iversa s tra d icio n es lo ca les qu e lle v a ro n co n sig o
co m o p arte d e su fo r m a c ió n p erso n a l crea b a n m ale n te n d id o s.
Ser reserv a d o fo rm a b a p a rte d e u n a a c titu d d efen siv a co n tra
p erso n as qu e, si b ie n eran v e c in o s, ten ía n co stu m b re s, está n d a ­
res y m o d a le s q u e d ifería n d e lo s p ro p io s y qu e, c o n bastan te
frecu en cia, p a re cía n e x tra ñ o s y d esp e rta b a n so sp ech as; adem ás
n o ex istían o p o rtu n id a d es so cia le s n i tra d icio n es co m p a rtid a s
que h u bieran p o d id o p o n er en m arch a los rituales d e iden tificación
m u tu a q u e fu n g en co m o p re lu d io s n e cesa rio s p a ra rela cio n es
ve cin a les m ás cercan as. Q u iz á sus m o d a le s e n la m esa eran d ife ­
ren tes y o fe n d ía n las se n sib ilid a d es d e o tro s. Q u iz á h a b la b a n
co n u n a cen to d iferen te y e n v o z alta. Q u iz á p id ie ro n a y u d a sin
u tiliza r las fó rm u la s a d e c u a d a s o to m a ro n algo p re sta d o y n o lo
d e v o lv ie ro n . N o h a b ía tra n s c u rrid o el tie m p o su ficie n te p ara
qu e las regla s u n ifica d o ra s del to m a y d aca , esta b lecid as d e m a ­
n era m ás firm e e n co m u n id a d e s m ás vieja s, se d esa rro lla ra n e n ­
tre lo s recién lleg a d o s. H a b ía u n a falta g en e ra l d e co stu m b re s
co m p a rtid a s para la c o o p e ra c ió n y d e ritu ales c o m u n e s p a ra re­
lacio n a rse so cia lm e n te q u e, e n co m u n id a d es m ás vieja s, fa cili­
tan las rela cio n es h u m a n as. « C u a n d o se m e v o ló la ro p a a su
ja rd ín — d ijo u n am a d e ca sa d e la U rb a n iz a c ió n — , n o m e a yu ­
dó. S ó lo se q u e d ó vien d o .»
N o había personas, d irectivo s co m u n ita rio s, clérigos, d octo res
n i n ad ie de cu a lq u ier otra p ro fesió n que, y a fuera por en tren a­
m ien to o p o r sen tido co m ú n , en te n d ie ra n lo s p ro b lem a s s o c io ­
ló g ic o s q u e p resen ta u n a c o m u n id a d d e este tip o y tu v ie ra n su fi­
cien te au to rid a d e in sp ira ran su ficien te co n fia n za para ayu d ar a
ro m p e r los m u ro s d e a islam ien to y so sp e ch a qu e se h a b ía n a lz a ­
d o en tre estas p erso n as — q u ien e s, si b ie n eran v e c in o s, era n e x ­
tra ñ o s en tre sí— , y p ro p o rc io n a ra n ayudas in stitu cio n a les que
co n d u je ra n a una m e jo r in teg ra ció n . C o m o su ele su ce d e r e n el
esta d o actu a l del p e n sa m ie n to p ú b lic o a este resp ecto , se creía
qu e bastaba c o n o fre ce r casas y tra b a jo a lo s re cién lleg a d o s; el
resto d e sus p ro b lem a s, entre ello s to d o s los d e su tie m p o libre,
se co n sid era b a n m eram en te p erso n a les y d e m en o r im p o rtan cia.
A ú n n o se p ercib ía n c o m o p ro b le m a s so c io ló g ic o s q u e su rgía n
de la naturaleza específica d e la com un idad : de la co n fig u ra ció n de
los in d iv id u o s y n o d e lo s in d iv id u o s q u e la fo rm a b a n . T o d a s las
a so cia c io n e s locales, in clu id a s las eclesiásticas, se cen tra b a n en
la zo n a 2. T o d a s las p o sicio n e s d esta cad a s en la c o m u n id a d esta ­
ban en m a n o s d e p erso n a s d e las o tras dos zon as. A sí, y a qu e las
fa m ilia s en la U rb a n iz a c ió n n o p o d ía n c o n ta r c o n e x ten so s g r u ­
p o s d e p are n tesco para su vid a so cia l, el p ro s p e c to d e una m a n e ­
ra sa tisfa cto ria d e v id a n o resu ltab a m u y brillan te.
N o es so rp ren d en te qu e la m a y o ría d e lo s e n trev ista d o s e n la
zo n a 3, c o m o m u estra el c u a d ro v i.2 , d ijera n qu e n o les g u sta ­
b a su v e c in d a r io o q u e les resu ltaba in d iferen te, m ien tra s q u e la
m a y o ría d e lo s en trev ista d o s en la zo n a 2 d ijero n q u e les g u stab a
su v e cin d a rio .
C u a d r o v 1.2. Actitudes de los habitantes hacia su vecindario
en las tres zonas

Personas que dijeron que:

Les gustaba No les gustaba No era un mal


su vecindario su vecindario vecindario

Zona Cant. % Cant. % Cant. %


1 12
2 44 69 5 8 15 23
3 3 12 8 32 14 56

Ya que las ca n tid a d es eran red u cid a s, n o se d eb ía asig n a r


p a rticu lar im p o rta n c ia a lo s p o rcen ta jes en cu a n to tales; p ero
o tros c o n ta cto s y o b se rv a cio n e s d u ra n te los a ñ o s d e trab ajo en
W in sto n P arva c o n firm a ro n la im a g en d e estas d ife ren cia s en las
a ctitu d e s qu e los resid en tes ten ía n h a cia su v e c in d a r io en las tres
zonas. In clu so a q u e llo s e n trev ista d o s en la zo n a 3 q u e d e scrib ie ­
ron la U rb a n iz a c ió n c o m o «no está m al» so lían m e n c io n a r m u ­
ch os a sp ecto s d esa gra d a b les d e su v id a ahí a n tes d e resu m ir su
o p in ió n en frases c o m o «nos reservam o s» y «en realid ad n o está
mal». In ten tab an sacarle lo m ejor, p e r o in d ica b a n , al m e n o s d e
m an era im p lícita, q u e n o ten ía n en u n a co n s id e ra c ió n ele va d a a
su p arte de W in sto n P arva. M ie n tra s q u e los «aldeanos» se m o s ­
traban m u y o rg u llo so s d e su v e cin d a rio , en tre los resid en tes d e
la U rb a n iz a c ió n h a b ía u n a au sen cia total d e o rg u llo p o r su v e ­
cin d ario .
L os fu n d a d o re s de la U rb a n iz a c ió n h u b ieran e n co n tra d o u n
nú m ero co n sid erab le de p rob lem as co m u n ita rio s si h u bieran fo r­
m ad o u n a c o m u n id a d p ro p ia , p e ro el h e ch o d e q u e se h ayan in ­
co rp o ra d o a u n a c o m u n id a d m ás v ieja in cre m e n ta b a en b u en a
m ed id a las d ificu lta d es d e su situ ació n . El r e c h a z o a b so lu to de
las personas d e la U rb a n iza c ió n p o r los resid en tes m ás v ie jo s y
establecid os de W in sto n Parva, q u e p o d ría h aber fu n g id o co m o
una fu erza in teg ra d o ra , só lo e m p e o ró las cosas. L as d ificu ltad es
em p ezaro n en cu a n to lleg a ro n los in m igran tes. U n a n tigu o lo n ­
d in en se reco rd a b a en u n a en trev ista c ó m o en esa é p o c a h abía
v isita d o u n o de los d o s bares d e la «aldea», h abía p e d id o u n a
b e b id a y se h ab ía a ce rca d o a una m esa p a ra ser «am igable» co n
las p erso n a s que estab an sen tad as, y se le dijo: «Este lu g a r es
p a ra u n am igo» . El h e c h o d e qu e los «aldeanos» los trataran
c o m o m a rg in a d o s, c o m o u n g ru p o d e m en o r estatus, h iz o aún
m ás d ifíc il q u e lo s re c ié n lle g a d o s se in te re sa ra n e n su n u e v a c o ­
m u n id a d y ro m p ieran las barreras d e su a islam ien to inicial.
O tr o resid en te d ijo qu e h a b ía v isita d o e n u n a o d o s o ca sio n es
T h e E agle, p e ro le h a b ía n d a d o la esp ald a y n o p u d o h a b la r co n
n ad ie p o rq u e to d o s estaban «en g ru p o s y m on ton es» . O tros in fo r­
m an tes d e la U rb a n iz a c ió n co n ta ro n la m ism a h isto ria; h a b ían
sen tid o u n a a ctitu d a n tip ática d e lo s o tro s co m e n sa les e n el b ar
y se les h ab ía exclu id o. A l m o m e n to d e la in v estiga ció n la sep ara­
ció n era ca si absoluta. L os a ld ea n o s visita b a n ca si d e m a n era e x ­
clu siva u n o d e los d o s bares, T h e Eagle, m ien tra s q u e las p e r s o ­
nas d e la U rb a n iz a c ió n ib a n al o tro, el H a re a n d H o u n d s. C u a n d o
se p reg u n tó q u é b a r visita b a n lo s residentes d el v e cin d a rio , 50 de
los 64 «aldeanos» e n trev ista d o s e n sus casas m e n c io n a ro n The
E agle, dos el H are a n d H ou n d s; d e las 25 p erso n a s d e la U rb a n i­
za c ió n u n a m e n c io n ó T he E agle y 19 el H are a n d H o u n d s.
La se g re g a ció n en el C lu b O b re ro era lig era m en te m e n o s es­
tricta , a u n q u e n o to ria . Si b ie n ten ía sus in sta lacio n e s e n la calle
p rin cip a l d e la «aldea», lo s h o m b res y las m u jeres d e la U rb a n i­
za ció n co n fo rm a b a n el g ru e s o d e su s m iem b ro s. Sus co n cie rto s
d e fin d e sem an a, lo s ju e g o s d e b in g o y las salid as d el clu b atraían
a p erso n a s c u y o vecin d ario o frecía pocas o p o rtu n id a d es p a ra d i­
ve rtirse d esp u és d el trabajo. A lg u n o s in fo rm a n te s d e la zo n a 3
d ije ro n que, y a que se les h ab ía e x clu id o d e T h e E agle, n o q u e ­
ría n lle v a r a sus esp osas a la atm ó sfe ra vicia d a d el H are an d
H o u n d s. Sin em b a rg o , el C lu b O b rero ca recía d e la fa m ilia rid a d
ce rca n a que d istin g u ía a las o rg a n iza cio n e s c o n fo rm a d a s p o r
« aldeanos». Las tres zo n a s ten ía n rep resen ta ció n en el co m ité,
p ero n in g u n o d e los m ie m b ro s e n trev ista d o s p u d o n o m b ra r a
m ás d e dos d e sus m ie m b ro s y aq u ello s a los que m en c io n a b a n
siem p re resid ían e n la zo n a 3. E n esta v a g a a so cia c ió n , es n e c e ­
s a rio señ alarlo , h a b ía a lg u n o s m ie m b ro s d e la «aldea» q u e d is ­
fru ta b a n d e l clu b p o rq u e, se g ú n ellos, «los ju e g o s eran m ejores»,
«las b eb id a s eran m ás baratas» o «m i esp o sa lo d isfru ta m ás que
ir a T he Eagle». P o r co n sig u ie n te , el C lu b O b re ro o fre cía o p o r tu ­
n id ades p a ra q u e las fa m ilia s d e la «aldea» y d e la U rb a n iz a c ió n
trabaran u n co n ta cto m ás cerca n o d esp u és d el tra b a jo y, q u izá ,
fo rm aran a lg ú n tip o d e a m ista d en tre sí. N o o b sta n te, n o se fo r ­
m ó n in g ú n tip o d e rela ció n . A lg u n o s m ie m b ro s d el c lu b d ijero n
co n o c e r a u n o s cu a n to s d e la «parte vieja» e n el clu b y qu e de
vez e n cu a n d o ju g a b a n d o m in ó o cartas c o n ello s, p e ro las p re­
gun tas p o sterio res siem p re revela ro n q u e la rela ció n se lim itab a
a e n cu en tro s o ca sio n a les e n el clu b y n u n ca llev a b a a o tro s c o n ­
tactos. Si b ie n resu ltó im p o sib le c o n o c e r el n ú m e r o ex a cto d e
m iem b ro s d e l clu b d e c a d a zo n a , lo s «aldeanos» c o n fo rm a b a n
una p e q u e ñ a m in o ría . M ie n tra s qu e 14 d e lo s 25 resid en tes d e la
zon a 3 en trev ista d o s e n sus casas d ije ro n p e rte n e c e r al C lu b
O b re ro , só lo tres d e las 64 p erso n a s en trev ista d as e n la zo n a 2
ad m itie ro n fo rm a r p a rte d e él y m u ch o s h ic ie ro n co m e n ta rio s
cáusticos sobre las p erso n as «escandalosas» y «toscas» q u e el clu b
atraía. U n h om b re d e la zon a 1 adm itió ser m iem b ro , p e ro se ñ a ­
ló, a m a n e ra d e ex cu sa , q u e h a b ía a ce p ta d o u n a in v ita ció n a
o cu p a r u n lu g a r e n el co m ité del club e n re la ció n co n sus in te re­
ses d e n e g o cio s.
Sin d u d a , esta a ctitu d se d e b ía e n p a rte al h e c h o d e q u e entre
qu ienes se esta b leciero n in icia lm e n te en la U rb a n iz a c ió n h ab ía
un n ú m ero co n sid era b le d e « personas toscas». A s í, a u n q u e al
m o m en to d e la in v e stig a ció n el tip o m ás to sco d e p erso n a s de
clase o b rera y a n o era m ás q u e u n a m in o ría rela tiva m en te p e ­
q u eñ a de lo s resid en tes d e la U rb a n iz a c ió n , el re cu e rd o p e rm a n e ­
cía. L o s p rim e ro s e n in m ig ra r a la U rb a n iz a c ió n se p re o cu p a b a n
p rin cip a lm en te p o r su su p e rv iv e n c ia eco n ó m ica . L es sig u ie ro n
p erso n as q u e h a b ía n sid o d esa rra iga d as p o r el b o m b a rd e o de
sus casas, a q u ien es la n e ce sid a d d e lo s tiem p os d e g u erra h abía
trasladad o a la U rb a n iz a c ió n . E n esa ép o ca las c o n d ic io n e s eran
m ás b ie n desalentadoras: «N o está tan m al c o m o antes — d ijo u n
a n tigu o resid en te d e la U rb a n iz a c ió n — . C a d a ca sa solía o c u p a r ­
se u n m artes y p a ra el v ie rn e s sig u ien te y a se h a b ía n id o para
evitar p a g a r el alqu iler, a u n q u e a ve ce s el ca se ro los atrap ab a y
se q u ed ab a con sus m u eb les. L uego h a cía una v e n ta en la casa
h asta q u e reu n ía lo d e la renta». A p a rtir d e e n to n c e s las co n d i-
d o n e s h a b ían m e jo ra d o bastante. Sin im p o rta r qu é o tra s co sa s
se n e cesiten p a ra que u n a m e zc la d e tra b a jad o res, d esa rra iga d o s
en tre los r e m o lin o s y las zan jas d e la g u e rra , la d is lo c a c ió n e c o ­
n ó m ica , el d e sem p leo y, co n tin u a m e n te , la p o b re za abso lu ta,
fo rm e n u n a c o m u n id a d ra zo n a b le m en te esta b le cid a en tre sí,
ta m b ién se n ecesita tiem p o . L o s «aldeanos», o rg u llo so s de su
re sp e ta b ilid a d y a n sio so s p o r p re se rv a r lo s están d ares d e d e c e n ­
cia d e su v e cin d a rio , q u e d a ro n c o n m o c io n a d o s ante el tip o de
p erso n as m ás toscas q u e se establecieron a sus puertas. Su im agen
d e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n se h ab ía fo rm a d o ba sá n d o se
e n estas ex p erien cia s. E l h e c h o d e q u e a lg u n a s d e las « personas
toscas» sig u ie ra v iv ie n d o en la U rb a n iz a c ió n p a re cía co n firm ar
u n a y otra v e z la im agen qu e se h abían fo rm a d o d e sus habitantes.
El h e c h o d e q u e la m a y o ría d e lo s resid entes d e la U rb a n iza ció n
y a n o p erte n e c ie ra n a este tip o d e p erso n a s d e clase o b rera, de
q u e, en lín ea s g en erales, fu era n ig u a l de d ece n tes y b ie n c o m ­
p o rta d o s qu e ellos, n o p o d ía im p o n erse sobre el firm e estereotipo
co m u n ita rio d e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n q u e lo s « aldea­
nos» se h a b ían fo rm a d o y qu e p asaba d e u n a g e n e ra c ió n a otra.
C e rra ro n sus filas co n tra «el m on tón » . P o r co n sig u ien te , las p er­
so n as d e la U rb a n iz a c ió n q u e d a ro n e x clu id a s d esd e u n in ic io de
la fu e rza in teg ra d o ra c o n m a y o r p o d e r en su ve cin d a rio . Si u no
p e rm a n e cía p o r cierto tie m p o en W in s to n P arva, era im p o sib le
n o d arse cu en ta d e qu e los «aldeanos» u sa b a n ciertas frases es­
tán d a r p a ra referirse a la U rb a n iz a c ió n u n a y o tra ve z. F orm ab a
p a rte d e su tra d ició n . Éste es el tip o d e co sa s qu e d ecían :

Ama de c a s a : Simplemente no tienen los m ism os estándares.


Ama de c a s a : No controlan a sus hijos.
AMA DE CASA: Allá siempre se están peleando.
A ma de c a s a : Allá no es com o en la aldea.
A ma de c a s a : Carecen de moral.
A ma de c a s a : A cá las personas no se pelean y elevan las rejas.
M e c á n ic o r e t ir a d o : Son refugiados, muchos borrachines,
eso es lo que son.
Fe r r o c a r r il e r o : Personas del East End que no conocen
nada mejor.
O brer o : Son tan diferentes com o el agua y el aceite.
C a p a t a z : Enfrentém oslo, son de una clase diferente.
Te n d e r o : Dem olición de barrios pobres... irlandeses ... cock-
neys, no lo sé.

D e sd e u n in ic io se e s tig m a tiz ó a los h a b ita n tes d e la U rb a ­


n iz a c ió n c o m o , e n la o p in ió n p ú b lica d e la «aldea», u n t ip o in ­
ferio r d e p erso n a s; y sin im p o r ta r c ó m o h a b ía n ca m b ia d o las
co n d icio n es, el re c h a zo y la e x c lu sió n d e las p erso n a s d e la U r ­
b a n iz a ció n se g u ía fo r m a n d o p a rte in te g ra l d e la im a g e n q u e lo s
«aldeanos» te n ía n d e W in s to n P a rv a y d e ello s m ism o s; c o n fir­
m aba su su p e rio rid a d c o m o m ie m b ro s d e la p a rte «vieja» y
«decente» d e W in s to n P arva . E sta a c titu d d e lo s « ald eanos» h a ­
cía a ú n m á s d if íc il d e lo q u e y a era q u e m ie m b ro s d e u n a c o ­
m u n id a d d e in m ig ra n te s d e d iferen tes p a rtes d e l p a ís r o m p ie ­
ran la s b a rrera s q u e se a lz a b a n en tre ello s c o m o e x tra ñ o s y
d esa rro lla ra n a lg ú n tip o d e v id a c o m u n ita r ia e n su v e c in d a r io .
La in c a p a c id a d d e lo s re c ié n lle g a d o s d e h a ce rse v a le r fre n te a
los a n tig u o s resid en tes y c o n tra a ta c a r te n ía u n a r e la c ió n c e r c a ­
na c o n su fa lta d e u n id a d . E n su lu g a r, la m a y o ría d e las p e r s o ­
nas d e la U rb a n iz a c ió n p a re cía n aceptar, a u n q u e a re g a ñ a d ie n ­
tes, el estatu s in fe rio r q u e lo s g r u p o s e s ta b le cid o s les a sig n a b an .
A u n q u e la m a y o ría d e lo s h a b ita n tes d e la U rb a n iz a c ió n era n
b ritá n ico s, m u c h o s c o n s id e ra b a n a lo s o tro s e x tra n je ro s. H e
aquí el tip o d e cosas q u e lo s h a b ita n tes d e la U rb a n iz a c ió n d e ­
cían so b re su v e c in d a r io .

M e c á n ic o : H ay personas raras p o r acá. Todo tip o de extranjeros,


por eso no presto atención.
T r a b a ja d o r c a l c e t e r o : Nos llaman el «Callejón de la rata».
Ama de c a s a jo ven : No m e gusta. Estoy ahorrando para
irme.
A ma de c a s a jo ven : Cuando les conté a mis compañeras de
trabajo dónde vivía, m e vieron raro y dijeron: «Oh, allí».
A m a de c a s a jo ven : Nos gustaría m udarnos antes de que
nazca el bebé; no querem os que crezca en com pañía de los niños
m aleducados de por acá.
Im pr e so r : Son los cockneys, 50% de la población de la Urba­
nización; ellos causan todos los problemas.

P u e d e su ce d er q u e los resid en tes d e u n área cla sifiq u e n la


p o sic ió n so cia l d e su v e c in d a r io co m o igu al a la d e u n d istrito
v e c in o que la co n sid era in ferio r; sin em b a rg o , e n el ca so d e la
zo n a 3, la cla sifica ció n d el v e c in d a r io c o m o u n o d e p o s ic ió n s o ­
cial in ferio r n o se lim itab a a los h abitantes d e la zona 1 y la zona 2.
E n té rm in o s gen erales, ta m b ié n la c o m p a rtía n los h abitan tes
d e la zon a 3. T en ían u n a co n c ie n c ia clara d e q u e ellos, co m o
p e rso n a s d e la U rb a n iz a c ió n , eran d iferen tes d e lo s «aldeanos».
U n a fo rm a c o m ú n d e ex p resa r esta c o n c ie n c ia era m ed ia n te el
uso, aun en tre ellos, d e té rm in o s d e ro g a to rio s d e u so c o m ú n en
lo s ch ism e s d e la «aldea» referen tes a la U rb a n iz a c ió n . T o d a s las
p e rso n a s en trev ista d as en sus casas m e n c io n a ro n el n o m b re
« callejón d e la rata» c o m o u n té rm in o g en era lm en te a cep ta d o
para d e sig n a r a su parte d e W in s to n P arva. U n ch o fer d ijo que
los fu n c io n a rio s d e su co m p a ñ ía habían p e d id o a lo s co n d u cto re s
de autobu ses q u e n o gritara n «callejón d e la rata» cu a n d o el a u to ­
bús se d ete n ía e n la esq u in a d e la U rb a n iz a c ió n . L o s jó v e n e s de
la U rb a n iz a c ió n ten ía n se n tim ien to s fu ertes h a cia el in su lto la n ­
zado co n tra su v e cin d a rio : «¿H as o íd o c ó m o n o s llam an ? — p re ­
g u n tó una jo v e n d e 17 a ñ o s— . ¡El ca lle jó n d e la rata! La ch ica s
p a sa n a lz a n d o las narices». M u c h a s p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n
se co m p o rta b a n c o m o si secreta m en te p en sa ra n d e lo s otros: «Si
v iv e s aquí n o va les m u ch o» . P arecía h a b er p o c o s in ce n tiv o s para
crear o m a n ten er co n ta cto s regu lares co n sus ve cin o s. Los jó v e ­
nes so lía n d e c ir d e in m e d ia to qu e p lan ea b a n irse d e la U rb a n iz a ­
ció n e n cu a n to p u d iera n . A lg u n o s v ie jo s m e n c io n a ro n h ijo s e
h ijas que se h a b ían ca sa d o y se h a b ían ido para v iv ir e n una « lin ­
d a casa en o tro lado». M ie n tra s qu e en la «aldea» b astan tes jó v e ­
nes d e cía n que «les g u stab a estar cerca d e m am á» , con lo que
co n trib u ía n al cre cim ie n to d e una red d e la z o s en tre vieja s fa m i­
lias, e l se n tim ien to in c ó m o d o d e q u e la U rb a n iz a c ió n n o e ra u n
b u e n v e c in d a r io so lía alejar a lo s jó v en es. E n ese sen tid o , la c o n ­
fig u ra ció n esp ecífica d e la U rb a n iz a c ió n c o m o una co m u n id a d
vaga d e in m ig ra n te s y m a rg in a d o s se p e rp etu a b a a sí m ism a .
Las p erso n a s qu e se n tían d eseo s d e llev a rse b ien , q u ien e s re se n ­
tían el in su lto q u e se les h a c ía p o rq u e su lu g a r d e re sid e n c ia te ­
nía m a la fam a e n el v e cin d a rio , s o lía n m u d a rs e tan p ro n to c o m o
p o d ía n , d eja n d o así e s p a c io p a ra o tr o s in m ig ra n te s, a lg u n o s d e
los cu a le s p ro b a b lem en te p a sa ría n p o r el m ism o c ic lo . P o r c o n ­
sigu ien te, u n fra ccio n a m ie n to q u e c o m e n z ó c o m o u n cen tro
para in m ig ra n tes e n una co m u n id a d con v ie jo s resid en tes esta ­
b lecid os te n d ía a co n s e rv a r las ca racterísticas d e u n a co m u n id a d
de in m igra n tes a p esar d el se d im e n to d e fa m ilia s qu e p e rm a n e ­
cían allí. L a d in á m ica d e la U rb a n iz a c ió n m ism a h a c ía d ifícil
h acer a u n la d o el in sulto. M u c h o s resid en tes sin d u d a resen tía n
el aire d e s u p e rio rid a d q u e las p erso n a s d e la zo n a 2 a su m ía n
con ellos; sin em b a rg o , lo que d ijero n y la m a n era en qu e lo d i ­
jero n in d ic a b a su re sig n a c ió n e im p o te n c ia . H e a q u í el tip o
de co sa s q u e lo s h ab itan tes d e la U rb a n iz a c ió n d e c ía n so b re lo s
«aldeanos»:

A ma de c a s a : Son pretenciosos y altaneros.


In g e n ie r o (evacuado de Londres): No les im portam os, ni
ahora ni nunca.
In g e n ie r o (evacuado de Londres): Dem asiado engreídos;
nunca intentaron entendernos.
O brer o (de Yorkshire): Dem asiado estirados.
A ma de c a s a : D e una m ejor clase que nosotros, en especial
en la iglesia.
Ex m il it a r : Están orgullosos de su lugarcito.
M e c á n ic o de c a l c e t e r ía : Los viejos la llaman la «aldea» y
te excluyen.

Si se recu erd a q u e las p ro p o rcio n e s d e p erso n a s con el m is ­


m o estatus lab o ral y lo s m is m o s n iveles d e in g re so s n o eran m u y
d iferentes entre las dos zo n as, el p ro b lem a q u e esta d istin ció n
tajante p resen ta en la cla sifica ció n lo c a l se v u e lv e m ás cla ro . Sus
A fe re n te s p o sicio n e s en el d esa rro llo d e W in s to n P a rv a , la « n o ­
vedad» d e u n a , la «vejez» d e la o tra , la falta d e c o h e sió n d e la
p rim era, el alto g ra d o d e co h e sió n en la se g u n d a , t o d o s d e se m ­
p eñ ab an u n p a p el e n estas d iferen cia s d e estatus. E n el ca so de
las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n , la c o n c ie n c ia d el estatus in fe ­
r io r que lo s resid en tes a n tig u o s les a trib u ía n n o in crem en ta b a
su se n tim ie n to d e so lid a rid a d n i in d u cía n in g u n a m e d id a p ara
fo m en tarlo .
Si se h iciera ca so a las o p in io n es q u e lo s «aldeanos» tenían
d e la U rb a n iz a c ió n , se h u b iera esp erad o e n co n tra r estánd ares
ba jo s y u n ifo rm e s d e co m p o rta m ie n to y lim p ie za . E n realid ad ,
u n o p o d ía visitar lo s h o g a re s d e b a sta n tes p erso n a s en la U rb a ­
n iz a c ió n y d e scu b rir que n i los están d ares d e lim p ie z a ni los de
co n d u c ta d ifería n d e m a n era n o tab le d e a q u ello s d e las p erso n as
d e la zo n a 2. Los cu a rto s era n u n p o c o m á s p e q u e ñ o s y el a lq u i­
le r lig era m en te m ás b a jo q u e el d e las casas a d o sa d as d e la «al­
dea»; sin em b a rg o , la im a g e n q u e h ab ía e n e sta ú ltim a su gería
qu e la U rb a n iz a c ió n era el tip o d e b a rrio b a jo qu e h a b ita b a n p er­
so n as zafias c o n h o rd a s d e n iñ os in co n tro la b les y ru id o so s en
casas ab a n d o n ad a s. L o q u e d e h echo se en co n tra b a allí, la «reali­
dad», d ifería d e fo rm a co n sid era b le d e esta im a g en . Fue n e ce sa ­
r io cie rto tie m p o p a ra d e te rm in a r cla ra m e n te la m a n era e n que
la im a g en d e la «aldea» d isto rsio n a b a los h e ch o s y p o r q u é lo
h a cía, y c o n fo r m e avan zó la in v e stig a c ió n ca d a v e z se v o lv ió
m ás cla ro q u e estas d iscrep a n cia s entre la im a g e n y la realid ad
ten ían u n a im p o rta n cia co n sid era b le p a ra en ten d er la relació n
en tre las partes vieja s y la n u ev a d e W in s to n P arva. C o m o suele
su ceder, la im a g e n era una p re se n ta c ió n su m a m e n te sim p lista
d e las realid ad es so ciales; creab a u n d iseñ o e n b la n co y n egro
q u e no daba ca b id a a la d iv e rsid a d q u e se e n co n tra b a en tre las
p erso n as d e la U rb a n iza ció n . Se co rre sp o n d ía con la « m in oría de
lo s peores». D e sp u és d e visitar a bastantes fam ilias en la U rb a n iza ­
ció n c u y o s estándares y m o d a les apenas d ifería n d e lo s d e lo s «al­
d ean os» , a ve ce s se e n co n tra b a u n a casa cu y o s h ab itan tes eran
e x a cta m en te el tip o d e p erso n a s qu e lo s «aldeanos» co n s id e ra ­
b a n típ ic o d e lo s resid en tes d e la U rb a n iz a c ió n e n g e n e ra l. E ran
d e u n tipo m e n o s p u lid o ; sus casas estaban d escu id ad a s y m u ch o
m ás su cias que cu a lq u ie ra o b se rv a d a en la «aldea» y que la m a ­
y o ría d e las ca sa s d e la U rb a n iza c ió n . El p ro b le m a era esta b lecer
có m o y por qu é el c o m p o rta m ie n to de u n a m in o ría lle g ó a d o ­
m in a r la im a g en q u e lo s «aldeanos» se h a b ían fo rm a d o d e los
habitan tes d e la U rb a n iz a c ió n . La p rese n cia d e esta m in o ría , sin
du da, v o lv ía m ás d ifíc il la d efen sa d e su v e c in d a r io p a ra las p e r ­
sonas d e la U rb a n iz a c ió n . L os «aldeanos» siem p re p o d ía n a ver­
go n za rlo s p a ra que co n sin tie ra n m ed ia n te el se ñ a la m ien to de
una o m ás a ctiv id a d es d e la m in o ría co m o p ru eb a de la ve ra cid ad
de su im agen. P ro b a b lem en te la casa m ás p o b re q u e e n c o n tra ­
m os d u ra n te la to ta lid a d d e la in v e stig a ció n fu e la d e u n o b re ro
en la U rb a n iz a c ió n . S egú n se d ecía, su esp o sa beb ía m u c h o y
«trabajaba e n u n bar». Si se in v estig a b a m ás a fo n d o , h a b ía q u ie ­
nes la co n sid e ra b a n p ro m isc u a . T en ían dos h ijo s, d e 21 y 18
años, q u ien es trab a jab a n c o m o o b rero s. E l m ás jo v e n h a b ía a sis­
tido a una escu ela se cu n d a ria m o d e rn a d e la lo ca lid a d , p e ro y a
en to n ces ten ía una m a la re p u ta ció n en el v e cin d a rio . A l m o ­
m ento d e la en trev ista estaba b ajo lib e rta d p ro v isio n a l y m ás
tarde iría a p risió n . D o s ve n tan as d e la ca sa e sta b a n ro ta s, era
evid en te que las co rtin a s d e la h a b ita c ió n llev a b an m u ch o tie m p o
sin lavarse y la p u e rta lateral d e la ca sa h a b ía re cib id o tan tas p a ­
tadas q u e s ó lo q u ed a b a la p a rte su p erio r. E n la sa la y la c o c in a
sólo h ab ía d o s sillas, u n silló n y u n a silla ro ta al la d o d e la c h i­
m enea. L a m esa esta b a cu b ie rta d e o lla s su cia s y d e so b ra s d e la
co m id a d el d ía anterior. Si b ie n la ca sa c o n ta b a c o n e le ctric id a d ,
aún h a b ía u n a lám p a ra d e g as q u e co lg a b a d e l te ch o y sosten ía
un largo papel m atam oscas cu b ierto de insectos m u ertos, m ientras
la m ad re a tacab a a o tro s c o n u n p e r ió d ic o v iejo . Sobre la c h im e ­
nea h a b ía u n e sp ejo roto, a su a lre d e d o r h ab ía retratos d e estre­
llas d e cin e p e g a d o s en el m u ro . La casa d e u n h o m b re qu e h ab ía
llegad o a W in s to n P a rv a d e o tra p a rte d el área ce n tra l d e In g la ­
terra ta m b ié n estaba co n sid era b le m e n te a b a n d o n ad a . M ie n tra s
h acía su se rv ic io d e g u e rra se h ab ía ca sa d o c o n u n a c h ic a ita lia ­
na; ten ía n c in c o h ijo s en tre lo s c in c o y lo s 17 años. L o s a rreg lo s
de la casa estaban en m a l e sta d o , el ja rd ín co m p le ta m en te d e s­
atend id o. L os v e c in o s d ije ro n q u e la m ad re h a b ía a b a n d o n a d o la
casa en v a ria s o ca sio n es d esd e 19 4 5 , a lg o q u e c o n firm ó el d ir e c ­
tor de la escu ela a la que asistían sus h ijo s. L o s n iñ o s eran m ie m ­
bros d e u n a d e las p a n d illa s d e la zo n a 3. Sus registro s escolares
m ostra b a n q u eb ra n ta m ien to s co n tin u o s d e la d is cip lin a escolar
y un b ajo d esem p eñ o a ca d ém ico . L a m a d re n o se e n o rg u lle cía
d e su ca sa o d e su fam ilia; p ro b a b lem en te ex tra ñ a b a la se g u ri­
d a d d e lo s g ru p o s d e p are n tesco d e su p a ís. E l h o g a r d e e s ta fa­
m ilia fu e el e scen a rio d e u n e p is o d io que los p e r ió d ic o s locales
p ro m o v ie ro n co m o «La batalla d e W in s to n P arva». S u ce d ió una
tard e d e v e ra n o d e 1958. La ca u sa d e la «batalla» fu e la p ro p u e s­
ta d e m a trim o n io d e la h ija m ay o r con u n o b re ro irla n d é s q u e se
h o sp e d a b a cerca. C u a n d o el p a d re d el jo v e n irlan d és, q u ie n v i ­
vía e n L o n d res, se en teró d e la p ro p u esta, él y dos h ijo s m ás lle ­
g a ro n a W in s to n P arva c o n la in ten ció n ev id e n te d e fru strar el
m a trim o n io , p ero antes d e v isita r a lo s p a d res de la m u ch ach a
fu e ro n a u n bar. D e sp u és d e to m a r v a ria s b eb id a s se apareciero n
fren te a la ca sa d e la m u ch a c h a y co m e n z a ro n a g rita r h asta que
en tra ro n a la casa p o r la fu e rza , y se e n co n tra ro n con la o p o s i­
c ió n d e su s h ab itan tes. V arias p elea s resu lta ro n e n q u e el jo v en
p ro m e tid o p e rsig u ie ra a la ch ica p o r la calle, la tirara al p iso y la
pateara p o r razo n es que n o q u ed a ro n claras. A la vez, con tin u aban
las p eleas en el in terio r; se ro m p ie ro n a lg u n o s m u e b le s y v e n ta ­
nas. L a «batalla» te rm in ó c o n la lleg a d a d e la p o lic ía y d e una
a m b u la n cia q u e lle v ó a lo s h e rid o s al h o sp ital. R elatos v iv id o s d e
este p leito fam iliar se p u b licaro n en los p e r ió d ic o s d el p u eblo
cercan o y se ilu stra ro n c o n fo to g ra fía s d e los in v o lu cra d o s; pero,
m ien tra s qu e los h o m b re s a p arecía n c o n sus h erid a s, la ch ica se
m ostrab a en traje d e baño. R esp ecto d e esta foto, u n a ch ica de una
ca sa u b ica d a e n la m ism a calle d ijo en el C lu b Juvenil «Abierto»:
«Es vu lga r, ¡lo es! M i m a m á h a b la b a c o n la su y a a n o ch e y recib ió
y a tres cartas a cau sa d e la foto. ¿La viste? ¡En traje d e baño! Sí,
tres cartas. U n a le p id e q u e in g re se a u n c o n c u r so de b e lleza y
dos m ás que m od ele» .
E n la lista d e casas m a rca d a s p a ra en trevista s, ju n to a la que
fu e el e scen a rio d e la «batalla d e W in s to n P arva», se e n co n tra b a
una casa c o m ú n y tra n q u ila d e una fa m ilia d e clase o b re ra con
u n n ivel bastan te alto d e a sp ira ció n , bastan te p rev iso ra y, hasta
d o n d e se p o d ía o b serv ar, co n u n a vid a rela tiva m e n te estab lecid a
y tra n q u ila. Los p a d res se h a b ían m u d a d o a la U rb a n iz a c ió n d u ­
ran te la g u erra. E l p a d re trab ajab a c o m o in g e n ie ro ca lific a d o en
u n a fá b rica lo ca l. E l h ijo m a y o r estaba cu rsa n d o lo s d o s ú ltim os
añ os d el bach illerato. El m ás ch ico a ú n se en co n tra b a en la p rim a ­
ria. L os m u eb les estab an g asta d o s y la ca sa d eso rd en a d a , p ero
l0s p ad res h a b la b a n co n o rg u llo d e su s h ijo s y d e las o p o r tu n id a ­
des ed u cativas q u e te n ía n a su d isp o sició n . O b via m e n te, se to m a ­
ban bastantes m olestias p a ra alentar a sus hijos p a ra q u e apro vech a­
ran estas o p o rtu n id a d e s en su to ta lid a d , y su n ivel d e a m b ic ió n
era elevad o. D u ra n te la en trev ista , el h ijo m a y o r se u n ió a la d is ­
cu sión y c o m p le m e n tó lo s c o m e n ta rio s d e sus p a d res so b re lo s
jóvenes d e W in s to n P arva. D ije r o n q u e h a b ía « p erso n as a g r a d a ­
bles» e n la U rb an izació n ; segú n ellos, to d o s lo s p rob lem as se o rig i­
naban e n «las fa m ilia s co ck n ey» . L a fa m ilia se refirió a lo s m alo s
servicios d e W in sto n P arva , e n esp ecial a la falta d e esta b lecim ien ­
tos recreativos, y el esp o so s u g irió q u e u n cen tro co m u n a l p o d r ía
resolver a lg u n o s d e lo s p ro b lem a s d e la U rb a n iz a c ió n y la «al­
dea». N o ob stan te, c o m o m u ch a s o tras p erso n a s e n la U rb a n iz a ­
ción, se n tía n q u e era m e jo r n o h a ce r am ista d es e n tre v e c in o s y
m an ten erse reservad os.
La m a y o ría estaba fo rm a d a por fa m ilia s co n una vid a rela ti­
vam en te tra n q u ila y n o m u y lla m a tiv a ;1 p ero la m in o ría , p a d res
e hijos, h ab ía co b ra d o m u ch a im p o rta n cia la im a g e n g en era l d e
la co m u n id a d . H asta d o n d e era p o sib le o b serv ar, n o se tratab a
de fam ilias e n las q u e lo s in g re so s d e lo s p ro v eed o re s fu e ra n m e ­
nores. La ca ra cterística q u e c o m p a rtía n e ra u n a in ca p a cid a d

‘ Esta configuración mayoría-minoría probablemente sea característica de mu­


chas urbanizaciones de clase obrera. La siguiente carta dirigida al editor se publicó en
un periódico local sobre otra urbanización:
URBANIZACIÓN NO MERECE MALA FAMA
«Personas decentes y también haraganes en B...»
l:n M. existe la impresión general, y aparentemente el clérigo de B... supo de ella antes
de llegar, de que los peores crímenes se gestan en B... Esto es absolutamente falso.
\quí, como en todos los distritos, tenemos una minoría de ladrones, haraganes y per-
"majes similares, pero la mayor parte de las personas en la urbanización son trabaja­
doras, decentes, honestas y respetables, personas que se enorgullecen de sus hogares,
que mantienen a sus niños limpios, ordenados y honestos, que crían a sus hijas para que
'ean chicas lindas y respetables y no, como piensan algunos, pequeñas casquivanas in­
morales.
Vaya, tenemos algunos malos, pero sólo unos cuantos [... J ¿Por qué se juzga a un
area por la minoría? ¿Por qué no usan su sentido común y nos juzgan por la mayoría y
llenen una perspectiva correcta y dejan de hacer declaraciones erróneas y generalizantes?
«Uno de los decentes»
Septiembre de 1963
para m an ten erse a ello s m ism o s y sus a su n to s en o rd en . L a m a ­
y o r ía ten ía fa m ilia s g ran d es. A lg u n o s era n in ca p a ces d e m an te­
n er sus a su n to s fin a n cie ro s en o rd e n , y la m ay o ría ta m p o c o p o ­
d ía h a cerlo c o n sus h ijo s o su casa. L a fa lta d e carácter, m as no
las a flic cio n e s e c o n ó m ica s, p a re cía ser la raíz del p ro b lem a . En
e sen cia era n fa m ilia s p ro b lem á ticas. E n 1959, ce rca d e o c h o o
n u eve d e ellas v iv ía n en la U rb a n iza c ió n . Sus h ijo s m ás jó v en e s
c o n fo rm a b a n las p a n d illa s d e jó v e n e s a lb o ro ta d o s y m al v e sti­
dos qu e u n o e n co n tra b a m e ro d e a n d o p o r las calles d e W in sto n
P arva. D u ra n te las en trev ista s en o tras casas se solía v e r u o ír a
jó v e n e s q u e h a cía n su tarea, escu ch a b a n el to c a d isc o s o a y u d a ­
ban a su s m ad res a p la n ch a r la ropa; e n las calles se veía p r in c i­
p a lm en te , y en esp ecia l lo s «aldeanos» v e ía n , a lo s h ijo s d e u n
n ú m e ro p e q u e ñ o d e fa m ilia s p ro b lem á tic a s gra n d es, a q u ien es
la falta d e u n esp acio a d e c u a d o e n casa y d e clu b e s ju v e n ile s lle ­
v a b a a las calles; d ea m b u la b a n p o r la «aldea» e n la tard e, visita ­
b a n el cin e lo c a l y so lían reu n irse a fu era d e él to d a s las n o c h e s o,
c o m o d ijo u n o d e ellos, « m ero d eab an p o r el p a rq u e h asta que
los co rrían » .
E l ca rá cter m in o rita rio d e estas fa m ilia s p ro b le m á tica s salía
a la lu z g ra cia s a u n c a m b io rela tiv a m e n te p eq u eñ o e n las co n d i­
ciones, q u e ten ía las ca racterísticas d e u n e x p e rim e n to in vivo
una v e z qu e se en ten d ía que el p a p el y la n atu ra leza d e una m i­
no ría en u n co n te x to co m u n ita rio era u n a cu estió n im p ortan te.
M ien tras se llev a b a a ca b o la in v estig a ció n , se e le v ó lig era m en te
el a lq u iler e n la U rb a n iza c ió n ; c o m o v e re m o s, las o c h o o n u eve
fa m ilias p ro b lem á ticas a b a n d o n a ro n la U rb a n iza c ió n , a u n q u e en
la m a y o ría de lo s ca so s no p o rq u e no p u d ie ra n p a g a rlo sin o p o r ­
que, p o r ese p recio , p o d ía n ten er m ejo res lu g a res en casas p o p u ­
lares d e o tras zon as. C o n su d esa p a rició n , m u ch as d e las ca ra cte ­
rísticas d esa gra d a b les q u e la «aldea» a trib u ía a las p erso n a s d e la
U rb a n izació n co m o u n tod o d esaparecieron. H ubiera sido n ecesa­
rio p ro lo n g ar la investigación m ás allá d e lo previsto para o bservar
lo s e fe cto s a larg o p la zo que este « exp erim en to» tu v o so b re la
rela ció n en tre a m b o s v e c in d a rio s y, e n esp ecia l, so b re la im ag en
tra d ic io n a l q u e los resid en tes esta b lecid o s se h a b ían fo rm a d o d e
los m a rg in a d o s. U n o d e estos efectos, que se p resen tó d u ra n te el
perio d o d e in v estig a ció n , se d iscu tirá co n m ay o r d e te n im ie n to
en rela ció n c o n la in c id e n c ia d elictiva .
N o obstante, in clu so e n la m an era en q u e o c u rr ió , la e x p e ­
riencia p u s o d e relieve u n p ro b le m a m á s am p lio : el p ro b le m a
del p a p el q u e lo s g ru p o s m in o rita rio s d esem p eñ a n en u n a c o ­
m u n id ad , su p a p el e n la v id a c o m u n ita ria c o m o ta l, así c o m o en
la im a g e n q u e lo s v e c in o s o lo s m is m o s h a b ita n tes se fo rm a n
de u n ve cin d a rio . C o m o h em o s v is to , u n a m in o ría d e cla se o b re ­
ra en el área resid en cia l d e clase m ed ia d e la zo n a i ca recía de
im p o rtan cia para su p o s ic ió n so cia l a los o jo s d e sus resid en tes
de clase m e d ia o d e lo s v e c in o s d e o tra s zon as. L a m in o ría d e
clase m ed ia e n el área a n tigu a d e clase o b rera d e la zo n a 2 so lía
a u m en ta r y re fo rz a r la cla sifica ció n rela tiva m en te eleva d a y la
su p e rio rid a d q u e lo s h ab itan tes se atrib u ían en re la ció n c o n lo s
in m igran tes m ás recien tes. U n a p e q u e ñ a m in o ría d e fa m ilia s d e
m ala rep u ta ció n e n la n u eva áre a d e cla se obrera, la zo n a 3, ten d ía
a arrojar su so m b ra so b re to d o el v e cin d a rio . P ertu rb ab a en o r­
m em en te la v id a d e sus habitantes; red u cía su a u to estim a y el
o rg u llo q u e sen tían p o r su v e c in d a rio , y p e rp etu a b a su baja p o ­
sició n a lo s o jo s d e lo s o tro s resid en tes d e W in s to n P arva.
L a su p o sició n tácita, q u e su ele estar im p lícita en lo s estu d io s
so cio ló g ic o s, d e q u e u n a ca n tid a d m a y o r v a n a tu ra lm e n te d e la
m an o d e u n a m a y o r im p o r ta n c ia n o siem p re tie n e el resp a ld o
de la ev id e n cia . L o s g ru p o s m in o rita rio s p u e d e n ten e r u n a im ­
p o rta n cia so c io ló g ic a q u e so b rep a se p o r m u c h o su im p o rta n cia
cu an titativa. Se p u e d e d e cir d e m an era cla ra la r a z ó n p o r la qu e,
en el ca so d e la U rb a n iza c ió n , u n a m in o ría d e fa m ilia s «con m ala
fam a» ten ía u n im p a c to b a sta n te d e sp ro p o rc io n a d o en rela ció n
co n su c a n tid a d so b re la v id a y la im a g en d e u n v e cin d a rio , cu y a
m ayoría estaba co n fo rm ad a p o r fam ilias co m u n es y respetables de
clase obrera.
Si se hubieran establecido fam ilias d el m ism o tip o en la zo n a 2,
se h u bieran en fren ta d o al só lid o p o d e r d e u n a co m u n id a d u n id a.
H u b ie ra n sid o o b je to d e to d a s las p resio n es q u e u n a co m u n id a d
de este tip o p u e d e ejercer y d e h e ch o ejercía so b re aq u ello s q u e
se d esvia b a n . Se les h u b ie ra e x clu id o , r id icu liz a d o , c a lu m n ia d o
y h u m illa d o m ed ia n te u n flu jo co n sta n te d e ru m o re s o co m e n -
ta ñ o s a b ierto s e n c u a lq u ie r lado al qu e lleg aran . Se h a b ría n e x ­
p u esto a to d a la fu erza d e lo s ch ism es d e rech a zo , q u e so n u n a d e
las a rm as m ás g ra n d es y uno d e los p lacere s d e una co m u n id a d
u n id a; y d e ser n e cesa rio lo s h a b ría n en ju icia d o . E n p o c a s p a la ­
b ra s, h a b ría n h e ch o su v id a su m a m e n te in c ó m o d a h a sta q u e se
co n fo rm a ra n a una ex iste n cia c o m o m a rg in a d o s d e sp recia d o s o
se m u d a ra n a otro lado. U n ve cin d a rio p o c o u n id o d e fam ilias de
cla se o b re ra c o m o la U rb a n iz a c ió n ca recía d e d ich as arm as. U na
m asa d e v e c in o s q u e so lía n retraerse, qu e se n e g a b a n los p la c e ­
res d e tratar con los v e c in o s y eran reserv ad o s; u n v e c in d a r io sin
cen tro , sin lid e ra zg o , co n p o c a so lid a rid a d o c o h e sió n era in c a ­
p a z d e e jercer una p re sió n efectiva p a ra resistir a una m in o ría
d e sv ia d a . N o ten ía n m a n era a lg u n a d e c o rre g ir el ru id o , la in d e ­
cen cia y el daño q u e se les in flig ía hasta qu e n o se co n v irtie ra n en
u n asu n to p o licia l; y , d e a c u e rd o co n el co n flic to c o m ú n e n estas
situ acio n e s, al retraerse a su c a p a ra zó n , al in ten ta r reservarse
p ara ev ita r el co n ta cto cerca n o c o n a q u ello s p o r q u ie n e s sen tían
a versió n , h iciero n m en o s p o sib le el cerrar sus filas p a ra ejercer
p resió n so b re la m in o ría reb eld e y ten er m ás co n tro l so b re ellos.
L a falta d e co h e sió n , el re la tiv o aislam ien to d e las fam ilias d e la
U rb a n iz a c ió n , los v o lv ió in ca p a ces d e evitar escen a s d e sa g ra d a ­
bles. Se se n tían in d e fe n so s y se resig n a ro n a su d estin o , a la v e z
q u e su fría n la m ala re p u ta ció n d e su v e c in d a rio y el c o m p o r ta ­
m ie n to g ro se ro d e su s ve cin o s.
L o s g rito s d e u n a casa c e r c a n a q u e ca d a v e z se v o lv ía n m ás
fu ertes in te rru m p ie ro n u n a d e las en trevista s e n la zo n a 3. E n u n
in icio , la p areja a la q u e se en trev ista b a in ten tó o c u lta r el ru id o
h a b la n d o m ás fu erte. L u ego co m e n z a ro n a m o stra rse ap en ad os.
F in a lm en te , u n g rito d e la v e c in a in te rru m p ió n u estra c o n v e rsa ­
ción: «A ti q u é te im p o rta» , g ritó , a lo qu e sig u ie ro n g o lp es aún
m ás fu ertes y el lla n to d e los n iñ o s. L a p areja e n tre v ista d a n os
e x p licó e n to n c es q u e lo s v e c in o s h a b ían ido a la «corte» hacía
p o c o p o r p elea rse b o rra c h o s en la calle. O tro e n tre v ista d o en
la zo n a 3 co n tó c ó m o u n a m ig o lo h ab ía v is ita d o una tard e Y
h ab ía e sta cio n a d o su a u to m ó v il afu era; c u a n d o salió d e la ca sa ,
d e scu b rió u n o s ray o n es p ro fu n d o s e n u n c o sta d o del c o c h e .
C u a n d o les p re g u n tó a u n o s n iñ o s qu e ju g a b a n cerca , le d ijero n
que los h ijo s d e lo s C a m e ro n h a b ían ca u sa d o los d añ os. C u a n d o
v isitó a la fa m ilia , d esp u és d e o ír las q u ejas d e l a u to m o v ilista , la
m ad re dijo: « B u en o , ¿qu é q u ie r e q u e h aga? N o d e b e ría d eja r esa
ch in g ad era ahí». M u c h o s d e lo s en trev ista d o s e n la U rb a n iz a c ió n
d ijeron q u e se sen tían m a l p o r lo s jó v en es q u e «se m etía n en p r o ­
blem as» y cu lp a b a n a s u s p ad res p o r d escu id a rlo s. U n a y o tra
vez a p arecía n e jem p lo s d e p a d res q u e « bebían to d a s las noch es»
y d ejab an a lo s n iñ o s so lo s. Si se in v estig a b a con m ay o r d e te n i­
m iento, u n o se d ab a cu e n ta d e q u e esta a firm a ció n siem p re se
refería a l m ism o c o n ju n to d e o c h o o n u e v e fam ilias.
Sin em b a rg o , a u n q u e ta n to e n la «aldea» c o m o e n la U rb a n i­
za ció n las p e rso n a s te n ía n u n a im a g e n bastan te n e g a tiv a d e esta
ú ltim a c o m u n id a d , su s o p in io n e s d ifería n taja n te m en te e n u n
a sp ecto . L o s resid en tes d e la zo n a 3 eran co n scien tes, h asta cie r­
to p u n to , d e q u e la m ala re p u ta ció n d e su zo n a y sus asp ecto s
m ás d esa gra d a b les se d e b ía n e n b u e n a m e d id a a u n a m in o ría , a
un g ru p o esp ecia l d e fa m ilia s. D e m an era ca si in v ariab le, lo s h a ­
b itan tes d e la zo n a 2 h a b la b a n d e la «m ala v id a fam ilia r» y d e l
« co m p o rta m ien to bajo» d e la zo n a 3 e n g e n e ra l; n o p e rcib ía n la
d iferen cia en tre la m a y o ría d e p erso n a s co m u n e s, c u y a v id a y
co m p o rta m ie n to n o d ifería n m a rca d a m en te del suyo, y la m in o ­
ría d e fa m ilia s p ro b lem á tic a s c u y o c o m p o rta m ie n to d esv ia d o
atraía to d a la a te n ció n . U n a afirm a ció n ca racterística, d ic h a p o r
una m u jer d e la zo n a 2, era q u e «la m a y o ría d e lo s h ab itan tes d e
la U rb a n iz a c ió n so n ex tra n jero s y crim in ales» , estas d o s p a la ­
bras to m a d a s c o m o sin ó n im o s.
V I I. O b s e r v a c io n e s

s o b r e e l c h is m e

U n o d e los b en eficio s d e una in v estiga ció n tan in ten siva e n una


c o m u n id a d vuelta co n tra sí fu e u n m e jo r en ten d im ien to d e la n a ­
tu ra leza y la fu n c ió n del ch ism e. Los ch ism es d e la «aldea» e n re­
la c ió n con la U rb a n iza c ió n , se g ú n se p o d ía ver, se b asab an e n un
co n ju n to d e creen cias so b re sus habitantes q u e actu aban co m o
u n agen te selectivo: a q u ello s in cid en tes q u e n o en cajab an en la
creen cia p red ete rm in a d a ten ía n p o c o interés para los «aldea­
nos»; n o se creía q u e va liera la p en a in clu irlo s e n el flu jo d e ch is­
m es. L os in cid en tes q u e se co rresp o n d ía n c o n la im a g en d e la
U rb a n iza c ió n se recib ía n c o n en tu sia sm o y m an ten ía n el flu jo de
ch ism es por u n rato hasta q u e se vo lvía n o b so leto s y los reem p la ­
zaban n u e v o s tem as d e chism e.
E n o tra s p a la b ra s, el ch ism e n o es u n fe n ó m e n o in d e p e n ­
d iente. A q u e llo q u e es d ig n o d e un c h ism e d e p e n d e d e las n o r­
m as y las creen cias co m u n ita ria s, así co m o d e las re la cio n e s d e
una co m u n id a d . La im a g e n n egativa d e la U rb a n iz a c ió n que h a ­
cía qu e los «aldeanos» re cib ieran con g u sto cu a lq u ie r in cid en te,
d ig n o d e u n ch ism e que p u d ie ra se rv ir para co n firm a rla , era el
reverso d e la im a g e n p o sitiv a q u e los h ab itan tes d e la «aldea»
ten ía n d e sí. El uso co m ú n nos hace co n sid era r al «chism e» co m o
in fo rm a c ió n m ás o m e n o s d e sp e ctiv a so b re u n tercero q u e d o s o
m ás p erso n a s se c o m u n ic a n en tre sí; sin em b a rg o , d e m an era
estru ctu ra l, el c h ism e re crim in a to rio es in sep a ra b le del c h ism e
elo g io so , que su ele referirse a uno m ism o o a los g ru p o s con los
que uno se id en tifica. U n a co m p a ra c ió n d e los ch ism e s d e la «al­
d ea» c o n cu a lq u ie r ch ism e q u e ex istiera en tre la s p e rso n a s d e la
U rb a n izació n d em o stra b a d e m an era m u y clara la rela ció n c e rc a ­
na entre la e stru ctu ra d el ch ism e y la co m u n id a d c u y o s m iem b ro s
son los ch ism o so s. U n a co m u n id a d u n id a c o m o la «aldea» req u e­
ría u n flu jo sa lu d a b le d e ch ism es p a ra m a n ten er sus e n gra n es
fu n cio n an d o ; ten ía u n sistem a e la b o ra d o d e cen tro s d el ch ism e.
A fu e ra d e la iglesia y las cap illas, e n lo s clu b es y en e l bar, en
obras d e tea tro y co n c ie r to s , era p o sib le v e r y e s cu ch a r el flu jo
de ch ism es en fu n cio n a m ie n to . Se p o d ía o b se rv a r c ó m o el n iv e l
o rg a n iza tiv o relativam en te e le v a d o d e la «aldea» fa cilita b a el flu ­
jo d e ch ism es d e b o c a en b o c a y h a cía p o sib le q u e asu n to s in te ­
resantes p a ra to d a la c o m u n id a d se esp arciera n con una v e lo c i­
dad co n sid erab le.
C u a lq u ie r n o ticia so b re p erso n a s c o n o c id a s e n la c o m u n i­
dad fo rm a b a u n ch ism e. E n v a ria s o ca sio n es su ce d ió q u e e n la
«aldea» se re c o n o c ie ra al e n tre v ista d o r c u a n d o e n tra b a a u n a
casa, y a n tes d e q u e te rm in a ra su p rese n ta ció n , c o m o «el h o m b re
que visitó a la señora S m ith la o tra n o ch e» , o q u e h ab ía « visitado
el C lu b d e la T ercera E d a d la tard e d el m iércoles» . E n la U rb a n i­
za ció n n o o c u r r ió n in g ú n in cid e n te sim ilar. E n tre m ás u n id a
fuera u n a co m u n id a d , existían m ás can ales p red e te rm in a d o s p o r
los q u e p o d ía n flu ir las n o ticia s d e in terés y las p erso n a s c o m ­
p artían m ás intereses. Sin im p o r ta r si in v o lu cra b a a e x tra ñ o s
que lleg a b a n a la «aldea» o a sus m iem b ro s, la n o ticia p r o n to se
h acía p a rte d e l d o m in io p ú b lico . N o rm a lm e n te , d u ra n te las e n ­
trevistas, al ig u a l q u e e n las reu n io n es d e a so cia c io n e s, se d is c u ­
tían c o n fre cu e n cia a su n to s fa m ilia res q u e s o lía n in clu ir d etalles
personales. E n c o m p a ra ció n , las fa m ilia s d e la U rb a n iz a c ió n h a ­
blaban c o n m u c h a m e n o r fre cu e n cia d e lo q u e le o c u rr ía a o tras
fam ilias. U n a resid en te d e la «aldea», m ie m b ro p ro m in e n te d el
g ru p o teatral d e u n a iglesia, durante u n a entrevista en listó am ig os
suyos qu e p erten ecía n al gru p o ; o m itió a u n a a ctriz reco n o cid a d e
esta lista, y el e n tre v ista d o r se ñ a ló la o m isió n . «¡N o sabe! — c o n ­
testó so rp re n d id a — , e stá n esp era n d o q u e su h ijo n a z c a e n N a v i­
dad y en esta o c a sió n n o p articip ará.» P ara ese m o m en to se e s­
p eraba q u e el e n tre v ista d o r estu viera co m p le ta m e n te in clu id o
en lo s circu ito s d el ch ism e, a u n q u e d e h e c h o aú n n o estaba d el
to d o actu alizad o . L a m a y o ría d e las p erso n a s e n la «aldea» — y
por n in g ú n m o tivo só lo los m ie m b ro s del m ism o g ru p o d e p a ­
ren tesco — se h a b ían c o n o c id o d e s d e h a c ía m u c h o tie m p o . U n a
a n cian a reco rd ab a q u e so lía ju g a r c o n H a rry h a c e 50 a ñ o s, « cu an ­
d o m e p erse g u ía por el cam p o» . E n 19 5 9 a m b o s e ra n m iem b ro s
en tu siastas del C lu b d e la T ercera E d ad . Las rela cio n es largas, en
un c o n te x to c o m o la «aldea», ta m b ié n h a cía n m ás p r o fu n d o el
in terés c o m ú n en to d o lo que su ce d ía a lo s m ie m b ro s del g ru p o
ce rca n o y fa cilita b a el flu jo d e n o ticias. Se sabía la rela ció n que
se ten ía con to d o s los d em ás. E xistían p o c a s b a rrera s p a ra la c o ­
m u n ica ció n . L as n o ticia s so b re to d o s lo s d e m á s, so b re to d a s las
p erso n as co n o cid a s p ú blicam en te, v o lv ía n la v id a interesante. P or
co n sigu ien te, adem ás d el ch ism e recrim in a to rio q u e tratab a p rin ­
cip a lm e n te so b re lo s m arg in a d o s y d el ch ism e e lo g io so q u e le
gan ab a ren o m b re a u n o m ism o y a su g ru p o , el flu jo d e ch ism es
co n ten ía in fo rm a ció n se n cilla so b re el g ru p o cerca n o , n o ticias
so b re a m ig o s y c o n o c id o s q u e eran d e in terés p o r sí m ism as.
En to d a s sus va riad as fo rm a s, el c h is m e te n ía u n v a lo r d e e n ­
tre ten im ien to co n sid era b le . Si lo s p o z o s del ch ism e se h u b ieran
secado, la v id a d e la «aldea» h ab ría p e rd id o u n a b u en a p a rte d e
su sabor. Su parte esen cia l n o era sim p lem en te q u e u no se in te ­
resara e n las perso n as, sin o q u e este in terés era co m p a rtid o . Las
p erso n as q u e g en era b a n n o ticias para el ch ism e eran p erso n as
d e las q u e u n o p o d ía h a b la r c o n o tro s. T a m b ién a este resp e cto
las d iferen cia s en tre la e stru ctu ra d e la «aldea» y la d e la U rb a n i­
za c ió n a y u d a ro n a ilu m in a r la n a tu ra leza d e l ch ism e. L o s «al­
d ean os» p a re cía n ten er u n c ír c u lo m u c h o m ás a m p lio d e c o n o ­
c id o s co m u n e s so b re los cu a les c h ism e a r q u e lo s h abitan tes d e la
U rb a n iz a c ió n . S iem p re ten ía n a su d is p o sic ió n n o ticia s en tre te ­
n id a s qu e sab ían resu lta rían in teresan tes a o tro s. A d e m á s , la fo r­
m a en q u e h ablaban d e sus c o n o c id o s c o m u n e s apenas d ifería
d e aquella en la q u e h ablaban d e las estrellas d e cin e , d e la realeza
o, lo que es m ás, d e cu a lq u ie r p e rso n a c u y a vid a p riv a d a a p are­
ciera «en las n o ticias» , a q u ien e s c o n o c ía n por los p e r ió d ic o s, en
esp ecia l p o r los p e r ió d ic o s d o m in ica le s, qu e to d o s leían . C o m o
y a se m e n c io n ó , la «aldea» era e n b u e n a m e d id a au to su ficien te
e n lo que to c a al en tre te n im ie n to d e sus h abitan tes d esp u és d el
trabajo. Si b ie n los ch ism es en treten id o s so b re sus m ie m b ro s o
sobre los d e las otras zo n as d e W in sto n P arva se vertían co n tin u a ­
m en te a lo s canales d e ch ism es, las n o tas p erio d ística s p ro p o rc io ­
naban u n a b u e n a fu en te a d icio n a l d e ch ism es, y la m an era e n q u e
se d iscu tía n las n o ticias d e una u o tra fu en te era en bu en a m ed id a
la m ism a. T o d a s era n «h istorias d e interés person al» . Si se oía
a a lg u ie n relatar la h isto ria d e u n a o b ra d e tea tro o d e u n a p e líc u ­
la a u n c o n o c id o q u e n o h abía p o d id o verla, so n ab a ex a ctam en te
igu al q u e si u n o le o yera co n ta r u n a historia so b re sus v e c in o s d e
la «aldea» o so b re p erso n as d e la U rb a n iza ció n . T o d a s c o m p a r ­
tían las ca racterísticas d e u n ch ism e. El to n o d e la v o z y el v o c a ­
b u lario e r a n lo s m ism o s, ig u a l su ce d ía c o n la sim p lifica ció n d e
p erso n ajes o m o tiv o s, el én fasis e n té rm in o s d e b la n co y n e gro,
las n o rm as y creen cias su byacen tes. Las m u jeres e n p a rticu la r
p arecían e x p e rim e n ta r cu a lq u ie r co sa d e la q u e se e n te ra ra n p o r
las co m u n ic a c io n e s so b re el m u n d o e x te rio r a p a rtir d e su v e ­
cin d ario . E n la m a y o ría d e los ca so s, el v a lo r d e e n treten im ie n to
de lo s ch ism es p a re cía estar v in c u la d o c o n in g re d ien te s q u e h a ­
lagaban el e g o d e q u ie n lo s co n ta b a , d e q u ie n escu ch a b a o d e
am bos. E sto n o sig n ifica q u e siem p re cu lp a ra n a o tro s o q u e tu ­
viera n to n o s d e m alicia. L a co m p a s ió n o la em p a tía p o r lo s in ­
fo rtu n io s d e lo s o tro s n o estab an ausen tes d e lo s ch ism es d e lo s
«aldeanos».
U n ejem p lo d e esto es la m a n era en q u e c o n ta b a n la h isto ria
de la se ñ o ra C r o u c h , q u ie n q u e d ó v iu d a d u ra n te la p rim e ra
G u erra M u n d ia l c o n tres h ijas p eq u eñ a s c u a n d o era b a sta n te j o ­
ven. Ib a a trab ajar p a ra m a n te n e r a s u s h ijas y c u id ó a u n a d e
ellas d u ra n te u n a e n fe r m e d a d g ra ve. Se u n ió a u n a s o c ie d a d
de m ilitares retira d o s p a ra a y u d a r en el b ien esta r d e o tras viu d as.
D e una d e las p a re d es d e su sala co lg a b a u n a fo to g ra fía g ra n d e d e
su esp oso . C u a n d o su s h ijas cre cie ro n , la se ñ o ra C r o u c h se u n ió
a m u c h a s o tra s a so cia cio n es. E n las re u n io n e s d e lo s clu b es, en
c o n v e rsa c io n e s ca su a les e n tre v e c in o s, las p e rso n a s se re ferían
a su h isto ria y a e lla c o n g ra n afecto. M e n cio n a b a n a la « qu erid a
señ o ra C ro u ch » o a la « lin da v iejita C ro u ch » c o m o u n m ie m b ro
resp e ta d o d e la «aldea». Sus a c tiv id a d e s e n la c o m u n id a d y a
favor d e ella tras la m u e rte d e su m a rid o o b v ia m e n te le h a ­
b ían d a d o a su v id a n u e v o s ím p etu s y u n p ro p ó sito ; ad em ás,
la «aldea» a p reciab a la lealtad a su fa lle c id o esp o so , a la c o m u n i­
d a d y a las n o rm a s aceptadas. C o n la a la b a n za a la se ñ o ra
C r o u c h ta m b ié n a la b a b a n la vid a resp e ta b le q u e se lle v a b a e n
su v e c in d a r io e n co m p a ra ció n con lo s o tro s que c o n o cía n . La
sa tisfa cció n que ex p e rim e n ta b a n era la d e p erso n a s qu e estaban
e n a rm o n ía con su c o m u n id a d y con su co n cie n cia . El ch ism e
e lo g io s o in d u d a b le m e n te h ab ía p r o p o r c io n a d o u n resp a ld o im ­
p o rta n te p a ra la se ñ o ra C r o u c h e n su s p rim e ra s d ificu lta d es y
a h o ra e n su vejez. E n su caso, ig u a l q u e e n o tro s e n co n tra d o s
d u ra n te la in v e stig a ció n , u n a u n id a d fa m ilia r q u e p asara p o r d i­
ficu lta d es e in fo rtu n io s, o b te n ía u n g ra n b e n e fic io d el a p o y o d e
su c o m u n id a d . El ch ism e d e a p o y o era u n o d e lo s v e h íc u lo s p ara
m o v iliz a r la ayu d a co m u n ita ria . Se p a sa b a la v o z e n las calles,
lo s clu b es, las iglesias y a tra vé s d e o tro s can ales d e ch ism es a los
te n d e ro s y a d m in istra d o re s d e fá b ricas d e q u e la se ñ o ra X o el
s e ñ o r Y estab a « pasan d o p o r u n p e r io d o d ifíc il e n esto s m o ­
m en to s y m e re cía ayuda». C o m o h em o s v is to , el C o m ité d e B en e­
v o le n c ia , tan to al p ro p o rc io n a r c o m o al n e g a r la a y u d a , u saba
lo s ca n a les d e chism es: « M an ten em os lo s o íd o s aten tos — d ijo u n
m ie m b ro — y p e d im o s a los ten d ero s q u e estén al tan to d e c u a l­
q u ie r ca so v e rd a d e ro d e n e cesid a d , e n esp e cia l en tre lo s viejo s;
lu e go , c u a n d o n o s lleg a n lo s n o m b res, v a m o s e in vestigam os» .
N o ob stan te, a p e s a r d e q u e lo s ch ism es d e a p o y o y e lo g io so s
d e se m p e ñ a b a n u n p a p el e n el flu jo d e ch ism e s q u e n u n ca d e ja ­
ba d e correr por los canales d e chism es d e la «aldea», se m ezclaban
co n otros — a m e n u d o eran in sep arab les d e e llo s— q u e ten ían
u n tin te e m o c io n a l d istin to, con los ch ism e s d e re ch a zo o re c r i­
m in a to rio s. A p a rtir d e u n estim a d o b u rd o , esto s ú ltim o s p a re ­
cían d ese m p e ñ a r u n p a p el m u c h o m ay o r c o m o in g re d ien tes del
flu jo d e ch ism e s q u e los p rim ero s. Se ten ía la im p resió n d e q u e
las n o ticia s so b re la in fra c c ió n d e las n o rm a s a cep tad as a m a n o s
d e una p e rso n a q u e la c o m u n id a d c o n o c ía se sa b o reab an m u ch o
m ás, q u e p ro p o rc io n a b a n m ás e n treten im ien to y una sa tisfa c­
ció n m ás p la cen tera para el e m iso r y el recep to r por ig u a l q u e
los ch ism es sobre a lg u ien q u e m erecía ser a lab ad o por ratificar los
están d ares a cep ta d o s o q u e req u iriera ayu d a ante la n ecesid ad .
Si b ie n este ú ltim o , p o r ex ten sió n , ta m b ié n h a la g a b a el eg o d e
qu ienes llev a b a n el ch ism e — n u estra «linda v iejita C ro u ch » s o ­
lía ten er to n o s c o n d e s ce n d ie n te s— , e n a p arien cia lo s p rim ero s
h alagaban c o n m a y o r fu e rza y d e m an era m ás p la cen tera lo s
egos d e qu ien es lo s transm itían. El ch ism e recrim in a to rio apelaba
de m an era m ás d irecta al se n tid o d e rectitu d d e lo s ch ism o so s,
pero ta m b ié n p ro p o rcio n a b a el p la c e r d e p o d e r h ab lar c o n o tro s
sobre co sa s p ro h ib id a s, co sa s q u e u n o n o d eb ía hacer. A s í, la
plática so n ab a c o m o si h iciera co sq u illa s a la im a g in a c ió n d e los
ch ism o so s, c o m o si p en sa ra n p o r u n m o m e n to q u e ello s h a b ían
h ech o lo q u e n o d e b ía n — « ¡im agínate!» — , c o m o si h u b ieran e x ­
p erim e n ta d o la so m b ra d e m ie d o y cu lp a qu e se n tiría n si lo h u ­
b ieran h echo y ráp id a m en te regresaran e n sí, alegres y tra n q u i­
los, p o rq u e ello s h a b ían h e ch o lo q u e uno d eb e h acer: «¡Pero n o
fui yo!» El h ech o d e q u e a lg u ien ch ism eara c o n otro e ra p ru eb a d e
su in o cen cia . R efo rza b a a la c o m u n id a d d e lo s rectos. L a cu lp a
g ru p a l se im p o n ía e n tre q u ien e s h a b ía n r o to las reglas y ten ía
u na fu n c ió n in te g ra d o ra fu erte, p ero n o b a stab a p o r sí sola.
M a n te n ía v iv o s y refo rza b a v ín c u lo s g ru p a le s q u e y a existían .
D e h e c h o , si u n o p o n e én fasis, c o m o se h a c e e n o ca sio n e s,
en la fu n c ió n in te g ra d o ra d e l ch ism e , d ifíc ilm e n te es m ás q u e
u n a v e rd a d a m ed ia s. C o m o d e m u e s tra esta in v e stig a c ió n , lo s
h e ch o s so n m á s co m p le jo s, a u n q u e b á sica m e n te la e stru ctu ra
del c h ism e , la c o n fig u ra c ió n d e sus fu n c io n e s e n u n a c o m u ­
n id a d , so n b a sta n te sim p les. Ya se ha d ic h o q u e el c h ism e n o
p u e d e tra ta rse c o m o u n a g e n te in d e p e n d ie n te , q u e su e s tr u c tu ­
ra d e p e n d e d e la d e la c o m u n id a d c u y o s m ie m b ro s p a rticip a n
en él. El ch ism e d e se m p e ñ a b a u n p a p e l d istin to y ten ía u n c a r á c ­
ter d ife re n te e n lo s d o s v e c in d a r io s d e cla se o b re ra d e W in s to n
P arva. E n la co m u n id a d u n id a d e la «aldea», el c h ism e c o rr ía d e
m an era lib re y a b u n d an te p o r lo s can ales q u e la red d ifere n cia d a
de fa m ilia s y a so c ia c io n e s p ro p o rcio n a b a . E n el v e c in d a r io d e
la U rb a n iz a c ió n , rela jad o y c o n u n a o rg a n iz a c ió n n o tan d e s ­
a rro lla d a , el flu jo d e c h ism e s era e n c o n ju n to m ás len to . Los c ir ­
c u ito s del c h ism e eran m ás c o rto s y n o so lía n v in c u la rse en tre
sí. In clu so las fa m ilia s v e c in a s so lía n ca re ce r d e v ín c u lo s de
c h ism es o lo s qu e te n ía n eran m u y d éb iles. E x istía n m ás b a r re ­
ras p a ra el ch ism o rre o .
A u n d en tro d e la m ism a «aldea», p o r n in g u n a ra z ó n el c h is­
m e ten ía só lo la fu n c ió n d e a p o y a r a las p erso n a s a q u ie n e s a p ro ­
b a b a la o p in ió n rein a n te d e la «aldea» y d e c im e n ta r las re la c io ­
nes en tre su s habitantes; ta m b ié n se rv ía p a ra e x clu ir a p erso n a s
y co rta r relacio n es. P o d ía ser u n in s tru m e n to d e re ch a zo s u m a ­
m e n te efectiv o . Si, p o r ejem p lo , se p e r c ib ía a u n n u e v o resid en te
d e la «aldea» co m o alguien «no m u y agradable», co n tin u am en te se
tran sm itían h isto rias so b re el q u eb ra n tam ien to d e n o rm a s d e una
fo rm a m u y co lo rid a , a través d e los ca n a les d e ch ism es, co m o
su ce d ió c o n la m u jer q u e h ab ía o fr e c id o u n a taza d e té a lo s b a ­
su reros en u n frío día d e in v ie rn o . A s í, la fr ia ld a d d e sp ia d a d a
c o n q u e a lg u n a s p erso n a s, m u ch a s d e las q u e in d iv id u a lm e n te
p a re cía n bien in te n cio n a d a s y am ab les, usaban c o m u n ita ria ­
m e n te esta a rm a fo rm id a b le era ca ra cterística d el efe cto p e c u ­
lia r q u e el fu n c io n a m ie n to d e lo s c a n a le s d e ch is m e s y lo s in ter­
ca m b io s co n sta n tes d e n o ticias y o p in io n e s e n c o m u n id a d e s
u n id a s g e n e ra lm e n te p a re ce n te n e r so b re las o p in io n e s y las
c reen cia s co m u n ita ria s.
U n o d e lo s d ete rm in a n tes d e l c h ism e su ele ser el g r a d o d e
co m p eten cia en tre los ch ism o so s p o r lo s o íd o s y la a ten ció n d e sus
co m p a ñ e ro s, q u e a su v e z d ep en d en d e la p resió n co m p etitiva ,
en p a rticu la r d e la p resió n d e las riv a lid a d es d e estatus al in terio r
d e d ic h o g ru p o . E x isten m á s p ro b a b ilid a d es d e o b te n e r a te n ció n
y a p ro b a ció n si se p resen ta u n a m e jo r o ferta q u e la d e lo s o tro s
ch ism o so s; si, p o r ejem p lo , c u a n d o se cu e n ta n ch ism e s so b re
m a rg in a d o s se n a rra algo aún m ás d esfav o ra b le, a ú n m ás e s ca n ­
d a lo so o in to lerab le, o si se m u e stra , e n o tro s caso s, u n a m a y o r
lealtad e n la a d h eren cia al cred o c o m p a rtid o d el g ru p o y u n a
m ay o r ra d ica lid a d e n la a se v e ra ció n d e las creen cias q u e fo rta le ­
c e n el o r g u llo gru p a l. El e fe cto d is to rsio n a d o r q u e la d in á m ica
d e c o m p e te n cia e n lo s g ru p o s u n id o s tie n e en las cre en cia s g ru -
p ales, e n g en era l, y en la m ateria d e lo s ch ism es, e n p a rticu lar, es
u n d e sv ío h a cia la creen cia m ás favo rab le, m ás h a la ga d o ra , s o ­
b r e n u estro g r u p o y h a c ia la cre e n cia m ás d esfav o ra b le y p o c o
h a la g a d o ra so b re los m a rg in a d o s n o su m iso s, y tie n d e h a cia u n a
r ig id e z ca d a v e z m a y o r e n a m b o s casos. E n lín ea s gen era les, se
p u e d e d e cir qu e m ien tra s m ás se g u ro s se sien tan lo s m ie m b ro s
de u n g ru p o d e su su p e rio rid a d , es m ás p ro b a b le qu e la d is to r­
sión , la g rie ta en tre la im a g e n y la realid ad , sea m en o s gran d e; y
m ien tras m ás a m e n a za d o s e in se g u ro s se sien tan , es m ás p ro b a ­
ble q u e la p resió n in tern a - y , c o m o p a rte d e ella, la co m p e te n cia
in tern a— lle v e las creen cias c o m u n e s h a cia e x tre m o s d e ilu sió n
y r ig id e z d o c trin a ria .1 D e h ech o , co n tin u a m e n te se p u ed e utilizar
el g rad o d e d isto rsió n y rig id e z d e las creen cias gru p ales c o m o
m ed id a, si b ie n n o d el p elig ro real, al m e n o s d el p e lig r o p e r c ib i­
do por el g ru p o , y e n ese sen tid o , p u e d e ayu d ar a re co n stru ir su
situ ació n . Si b ie n lo s «aldeanos» estab an b ie n a rra ig a d o s y eran
p o d e ro so s en rela ció n c o n lo s re cié n lleg a d o s q u e se esta b le cie ­
ron e n la U rb a n iz a c ió n , sin duda sen tían qu e su s n u e v o s v e cin o s
am enazaban su fo rm a d e v id a establecida. In clu so p u d ie ro n h a ­
ber sen tid o q u e e r a n lo s h erald os d e n u evas o la s d e u rb an iza ció n
e in d u stria lizació n q u e am en azab an a la antigu a p arte d e W in sto n
Parva y las raíces m ism as d e su fo rm a d e vid a. L os «aldeanos» y,
sobre tod o , la red d e viejas fam ilias reaccio n aro n a la am en aza
con u n fu erte én fasis en el an tigu o «espíritu d e la aldea» y u n alto
grado d e in to leran cia hacia los ve cin o s q u e n o se adecuaban .
L o s ch ism es en la «aldea» ten ía n u n p a tró n a co rd e. Su in to ­
leran cia, su fu n c ió n c o m o b a rrera p a ra la in te g ra ció n , c o n su fi­
ciente fu e rza e n rela ció n c o n las p erso n a s q u e n o se a d ecu a b a n
dentro d e la «aldea», era a ú n m ás p ro n u n cia d a e n re la ció n co n
las p e rso n a s d e la U rb a n iz a c ió n , h a cia q u ien e s n o se a d e c u a b a n
afu era, a u n q u e e n este ú ltim o ca so era m e n o s e fe ctiv a c o m o m e ­
d io d e co n tro l so cial. Ya se h a m e n c io n a d o la in ca p a cid a d d e la
m ayo ría d e lo s «aldeanos» p a ra p e r c ib ir q u e a lg o b u e n o p o d ía
salir d e la U rb a n iz a c ió n . L o s c lic h é s q u e se u sa b a n p a ra referirse

' También sería posible preguntarse si la posición de una sociedad en el desarrollo


a largo plazo de la humanidad no tiene asimismo que ver con la cercanía o lejanía rela­
tiva, la congruencia o incongruencia de las creencias y los hechos observables. Visto de
manera general, la distancia y la incongruencia parecieran ser mayores, en particular
en el caso de creencias sobre la «naturaleza», en comunidades más simples que en las
más diferenciadas, pero ése es precisamente el punto. Las sociedades más simples tam­
bién tienen muchas más amenazas y son más inseguras porque, en parte como resultado
de esas incongruencias, tienen menos control sobre la «naturaleza», sobre ellos mismos
Y sobre los otros; y ya que tienen menos control, una vez más, son por lo general más
inseguras. De hecho, ésta es una de las trampas humanas más fundamentales.
a las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n , las h isto ria s qu e se co n ta b a n
so b re ellas, se in clin a b a n a su b ra ya r la s u p e rio rid a d e x c lu siv a d e
la c o n d u cta , los v a lo res y la fo rm a d e vid a d e los «aldeanos» y la
a b so lu ta in fe rio rid a d d e lo s d e lo s h ab itan tes d e la U rb a n iza ció n .
Era im p o s ib le d u d a r d e qu e to d o se h a c ía d e m a n e ra in o c e n te
y d e b u e n a fe; no ten ía el ca rá cter d e in v e n cio n e s y p ro p ag an d a s
d elib erad as. La ca p a cid a d d e lo s «aldeanos», c o m o u n g ru p o c e ­
rra d o , p a ra e x clu ir d e su p e rc e p c ió n , m ed ia n te u n re fu e rzo m u ­
tu o d e las o p in io n e s d esea b les y una c o m p e te n cia co n tin u a p o r
la a p ro b a ció n , lo q u e n o q u e ría n v e r d e sí m ism o s y d e sus v e c i­
n o s y a cen tu a r d e m a n e ra p ro n u n cia d a lo q u e sí q u e ría n ver
b astaba para ex p lica r la d isto rsió n . R esu lta sig n ifica tiv o qu e d e s­
p u és d e 20 a ñ o s las p erso n a s d e la v ieja «aldea» a ú n su b rayaran
la d ista n cia so cia l en tre ellos y lo s habitantes d e la zo n a 3 al lla­
m arlos « evacu ados» , «refu giados» y « cockn eys». U n líd er e cle­
siástico , m ie m b ro d e tercera g e n e ra ció n d e u n a fa m ilia d e la «al­
dea», resu m ió este tip o d e o p in io n e s c u a n d o d ijo: «No son co m o
las p erson as d e la aldea. U n o s cu a n to s se u n en a la v id a d e la al­
d ea, p ero só lo u n o s cu a n to s. N o sé a q u é se d eb a, p e ro d e l o tro
la d o d e las v ía s so n u n g ru p o co sm o p o lita» . Es p o sib le p e rcib ir
la g en u in a co n fu sió n q u e sen tían lo s «aldeanos» p o rq u e sus
n u e v o s v e c in o s n o v iv ía n a la a ltu ra d e su s están d ares, lo s d e la
«aldea», y q u e ello s a su m ía n d e m a n era im p lícita c o m o lo s es­
tán d ares d e to d o in g lés d ecen te. N u e v a m e n te es p o sib le o b ser­
v a r la in ca p a cid a d d el g ru p o ce rra d o para v e r el o tro la d o y las
ex ig e n cia s p a ra d ó jica s q u e su rg ía n d e su in o ce n te eg o ísm o : re­
ch a za b a n al otro g ru p o c o m o fo rastero s c o sm o p o lita s y e vitab an
q u e se u n iera n a la v id a c o m u n ita ria c o n sus ch ism es re c r im in a ­
to rio s. T a m b ién lo s cu lp a b a n p o r n o in teg ra rse a la v id a c o m u ­
nitaria. Los n iñ o s d e la «aldea» e scu ch a b a n d e sus p a d res las
h isto ria s recrim in a to ria s recu rren tes so b re la U rb a n iz a c ió n y, a
su vez, llev a b a n d e la escu ela cu a lq u ie r h isto ria so b re los n iñ o s
d e la U rb a n iz a c ió n que p u d ie ra co n firm a r la cree n cia en su in fe ­
rio rid a d . A s í, e n una en trev ista con una fa m ilia d e la «aldea», los
p a d res m e n c io n a ro n el tem a d e la e d u ca c ió n y su im p o rta n c ia
p ara la g e n e ra c ió n m ás jo v e n , m ien tra s su h ija d e 13 añ o s estaba
e n el cu arto . La m a d re d ijo q u e el b e n e ficio d e una b u e n a e d u ca ­
ción se d esp erd iciab a en algu n as p erso n a s y refirió c o m o ejem p lo
a «la m u jer d e la U rb a n iza c ió n en la reu n ió n d e p a d res d e fam ilia
de la sem ana pasada». L a d ire cto ra d ecía lo b o n ito q u e se v e ía el
u n ifo rm e escolar, y esta m u jer se lev a n tó y d ijo q u e ella «no p o ­
día p a g a rlo p o rq u e su e s p o s o estaba e n la cárcel». E l p a d re re s o ­
pló in d ig n a d o y la h ija se r ió . L a m a d re c o n tin u ó d ic ie n d o qu e
eran «esas p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n las q u e a rru in a b a n
W in sto n Parva».
L a co m p re n sib le m o lestia q u e sen tían aq u ello s q u e h a cía n lo
m ejor q u e p o d ía n p a ra estar a la altu ra d e los están d ares c o m u ­
nitarios d e d e ce n cia y resp e ta b ilid a d , h a cia u n a m in o ría d e re ­
cién lleg a d o s q u e n o lo s cu m p lía n , se m a teria lizó e n u n a tra d i­
ción d e co n d e n a in d isc rim in a d a d el v e c in d a rio al o tro la d o d e
las vías. L o s n iñ o s a p re n d ía n d e su s p a d res el re c h a z o su m a rio
de las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n y, al ser m ás fra n co s y d e sp ia ­
d ad os en esas cu estio n es, lo u sa b a n e n la escu ela c o m o u n a rm a
en co n tra d e lo s n iñ o s d e la U rb a n izació n . E l ch ism e d e re ch a zo y
d iscrim in ato rio , que e n u n in ic io p u d o co n fin a rse a los ad u lto s,
se a fian zó c o n fo r m e p a sa b a n las g en era cio n es p o rq u e lo s n iñ o s
ap ren d ían la s a ctitu d es y creen cia s d iscrim in a to ria s a u n a ed ad
tem prana. La re la tiv a «vejez» d e la tra d ic ió n , el h e ch o d e q u e
pasara d e padres a hijos y d e éstos n u evam en te a sus hijos, cu a n d o
creciero n , h izo m ás fu erte y p ro fu n d o el efecto q u e su ca rácter
co m u n ita rio ten ía e n lo s ch ism es d e re ch a zo , lo s p reju icio s y la
d iscrim in a ció n d e g ru p o , así c o m o e n las creen cias q u e p e r s o n i­
ficaban, p u es a u m en tó su r ig id e z , su ca rácter a x io m á tico y su
in m u n id a d h a cia lo s co n tra a rg u m e n to s b a sa d o s en la e v id e n cia
fáctica.
L as creen cia s c o m p a rtid a s p o r u n a co m u n id a d su e le n ser
in m u n es a cu a lq u ie r e v id e n cia o a rg u m e n to q u e las co n tra d ig a ,
sim p lem en te p o rq u e m u ch a s p erso n as c o n las q u e se está en u n a
c o m u n ica c ió n cerca n a las co m p a rten . Su ca rá cter co m u n ita rio
las h a ce a p a rece r c o m o si d eb iera n ser ciertas, p a rticu la rm e n te
si u n o creció c o n ellas d esd e la tem p ra n a in fan cia e n u n g ru p o
u n id o e n el q u e la creen cia se d a p o r sen tad o , y a ú n m ás si ta m ­
bién los p a d res y lo s a b u elo s cre cie ro n co n ellas. E n ese caso, el
se n tim ien to d e q u e la creen cia es cierta p u ed e v o lv e rse casi im ­
p o sib le d e erra d icar; p u e d e p e rsistir c o m o u n fu e rte se n tim ie n to
in clu so si se h a lle g a d o a la c o n clu sió n , a u n n iv e l m ás racio n a l,
d e q u e la cre e n cia es falsa y se le ha rech azad o .
L a creen cia so b re la U rb a n iz a c ió n q u e se ex p resa b a e n lo s
ch ism es d e la «aldea» ev id e n te m e n te h ab ía a d q u irid o su rig id e z
e n u n p ro c e so d e este tip o. Los se n tim ien to s q u e la fu n d a m e n ta ­
b a n h a b ían cre cid o y se h a b ían e n d u re c id o e n el c u rso d e d o s o
tres g en era cio n es. A los o jo s d e las «fam ilias an tigu as» , cu y o s
jó v e n e s y v ie jo s vivía n tras los m u ro s d e su c o m u n id a d u n id a , se
había v u elto a x io m á tica y obvia: cu a lq u ie ra a qu ien se co n o c ie ra
bien la creía. H acerse a u n lado, o p o n e rse a p re ju icio s c o m p a r ti­
dos d e este tip o, q u e a seg u ra b a n y ju stific a b a n la su p e rio rid a d
p ro p ia y la in fe rio rid a d d e o tro g ru p o in te rd e p e n d ie n te y a la
q u e resp a ld a b a la o p in ió n p ú b lica d e to d a la c o m u n id a d h u b iera
r eq u erid o u n v a lo r y una fu e rza p erso n a les e x tra o rd in a rio s p o r
p arte d e cu a lq u iera d e sus m iem b ro s; h u biera im p lica d o cau sar la
d esa p ro b a ció n d e sus sem eja n tes y arriesgarse a su frir to d a s las
presiones y p en alid a d es q u e lo s g ru p o s cerrad os p u ed en im p o n e r
so b re lo s m iem b ro s d e su g ru p o q u e n o se a d ecu a n . L a «aldea»,
co m o cu a lq u ier o tra a g ru p ació n u n id a d e p erso n a s, actu ab a co m o
una so cie d a d d e a d m ira c ió n m utua. La e x a g e ra ció n d e sus ca­
racterísticas positivas y d e las negativas d e sus v e cin o s era u n o de
lo s sín to m as co m u n es, y ex p lica b a el h e ch o de q u e m u ch a s p e r­
son as d e la «aldea», q u e c o m o in d iv id u o s p arecían am ables, ra z o ­
nables y ju sto s, ten d ieran a ser antipáticas, m alicio sas, im placables
e in co m p ren siv a s e n su a ctitu d h a cia lo s m a rg in a d o s c u a n d o h a ­
b la b a n y ju g a b a n su p a p el c o m o rep resen tan tes d e su c o m u n i­
dad. T am b ién a este resp e cto lo s ch ism es d e la «aldea» reflejaban
la e stru ctu ra y la situ a c ió n d el gru p o q u e hacía los ch ism es; era
sin to m á tico d e una c o m u n id a d a n tigu a con u n alto g ra d o d e c o ­
hesión. A u n q u e ayu d ab a a m an ten er la co h e sió n y, q u izá , a refo r­
zarla, n o la creaba.
L o m ism o su ce d ía c o n las ca racterísticas d e l ch ism e en la
U rb a n iza c ió n . Ya q u e ésta era u n v e c in d a rio c o n u n a m ala in te­
g ra ció n , el c h is m e era d ifu so . H abía p o c a e v id e n cia d e q u e el
c h ism e fu era u n fa c to r d e in teg ra ció n . Las fa m ilia s d e la U rb a n i­
za ció n « con m ala fam a» p ro p o rcio n a b a n tem as d e co n v ersa ció n
a m u ch as fa m ilia s «respetables». Sus m ie m b ro s so lían in te rca m ­
biar o b se rv a c io n e s d esp e ctiv a s so b re las fa m ilia s «con m a la
fama» y p a sa rse n o tic ia s d e interés c o m ú n , p e ro c o m p a rtía n
m enos co sa s q u e las fa m ilia s d e la «aldea» y la te n d e n cia a «re­
s t a r s e » crea b a ba rrera s p a ra e l in terca m b io d e ch ism es. U n o
de los ch ism es recu rren te s d u ra n te lo s añ o s d e la in v estig a ció n
era el in cre m e n to n o tab le e n la ca n tid a d d e co c h e s q u e se esta­
cio n ab an a fu era d e a lg u n a s casas d e la zo n a 3. E n d iferen tes
co n d icio n es, este in cre m e n to p o d r ía h aber a y u d a d o a eleva r el
p restigio d e las fa m ilia s in v o lu cra d a s y q u izá el d e su v e cin d a rio ;
en lu g a r d e eso, era fre c u e n te e scu ch a r c o m e n ta rio s sa rcá stico s
sobre lo s d u e ñ o s d e esto s co ch e s e n b o c a d e h abitan tes d e la
zon a 3: «Las g ra n d es fa m ilia s so n las q u e tie n e n co c h e s — c o ­
m entó u n a m a d e c a s a — , lo s co n sig u e n c o n su su b sid io fa m i­
liar». O tr a d ijo: « T odos lo s co m p ra ro n a p lazo s, ¿sabes? Si n o lo
sabré y o , q u e tra b a jo p a ra u n a a g e n cia d e c o m p ra s a p la z o s q u e
trata c o n lo s co c h e s d e este d istrito» .
S in em b a rg o , p o r sí so los, lo s ch ism es so b re la m in o ría «con
m ala fam a» en tre lo s m ie m b ro s d e las fa m ilia s m ay o rita ria s en
la zo n a 3 n o p o d ía n a u m e n ta r la so lid a rid a d en tre las ú ltim as;
no p o d ía n lo g ra r a lg o q u e o tr o s factores m ás b á sic o s n o h a b ían
h ech o p o sib le en esta situ ació n ; n o p o d ía n a ctu a r c o m o u n fa cto r
de in te g ra ció n en una situ ació n q u e h a cía q u e la m a y o ría d e las
fam ilias «respetables» d e la U rb a n iza c ió n d u d a ra n d e en tablar u n
contacto d em asiad o ín tim o c o n otras fam ilias d e l m ism o v e cin d a ­
rio. L a ausen cia d e redes fam iliares extensas, d e co m ités y a so cia ­
ciones lo ca les y d e ed ificio s a d ecu ad os q u e fu n cion aran co m o lu ­
gares d e en cu e n tro e n la zo n a 3 o b sta cu liz a b a la fo r m a c ió n d e
centros y can ales d e ch ism es co m p arab les c o n lo s q u e existían en
la «aldea». L a a tm ó sfera d e fa m ilia rid ad y co n tin u a m e n te d e in ti­
m id ad , q u e se b asab a e n rela cio n es la rg a s q u e fa cilita b a n el flu jo
de ch ism es en la «aldea», estaba co m p le ta m en te ausen te d e la U r­
banización. A l igu al q u e en la «aldea», allí las p erso n as se contaban
las h isto rias m ás recientes d e b o rra ch era, vio len cia , p ro m isc u id a d
y m iseria q u e o c u rr ía n a sus p u ertas, p e ro lo h a cía n c o n m a y o r
reserva y a m e n u d o c o n cierta v e rg ü e n za . N o p o d ía n ch ism ea r
sobre este co m p o rta m ie n to d e so rd e n a d o c o n la m ism a lib erta d
y el m ism o se n tim ien to d e su p e rio rid a d q u e los «aldeanos» p o r ­
qu e su ce d ía en su v e cin d a rio ; sus v id a s y su p o sic ió n se veía n
m u c h o m ás a fecta d a s por él. E n este ca so c o m o en o tro s, lo que
im p o rta b a p a ra la p o sic ió n d e una fa m ilia e v id e n te m en te no
só lo im p lica b a q u ién e s eran sin o ta m b ié n q u ié n e s era n sus v e c i­
nos. L a o p in ió n d esfav o ra b le qu e las fam ilias «respetables» te­
n ía n d e su v e c in d a rio ev ita b a que se u n ie ra n m ás. E l h e ch o de
que ello s tam b ién ch ism e a ra n en tre sí no alterab a su sta n cia l­
m en te la situ ació n ; n o g en era b a u n a in te g ra c ió n m ás estrecha.
P or co n sig u ien te, la id e a d e qu e el ch ism e tien e una fu n ció n
in te g ra d o ra m erece ciertas reservas; le a trib u ye al ch ism e las c a ­
racterística s d e u n a co sa o u n a p e rso n a ca p a z d e a ctu a r p o r
cu en ta p ro p ia c o m o u n a g e n te cau sal, ca si d e m a n e ra in d e p e n ­
d ie n te d e lo s g ru p o s d e p erso n a s q u e ch ism ea n . D e h ech o , n o es
m ás que u n a fig u ra retó rica d e cir que el ch ism e tie n e esta o
a q u ella fu n c ió n , p o rq u e chism e só lo es u n n o m b re para algo que
h a c e n las p erso n a s en g ru p o s, y el té rm in o « fu n ción » , en este
co m o e n otros caso s sim ilares, parece u n d isfraz so sp ech o so para
u n té r m in o m ás viejo : «causa». A d sc r ib ir al ch ism e una fu n ció n
in teg ra d o ra fá cilm e n te p o d r ía su g erir q u e es la cau sa d e la cual
la in te g ra ció n es el efecto. Q u iz á sería m ás a d e c u a d o d ecir qu e
u n g ru p o m ás in te g ra d o tiene m ay o re s p ro b a b ilid a d e s de ch is­
m ea r lib rem en te qu e uno que n o esté tan in teg ra d o , y que en el
p rim e r ca so el ch ism e refu erza la co h e sió n y a existen te.
E l p a tró n y el c o n te n id o d e l ch ism e v a ría n c o n la estru ctu ra
y la situ a c ió n d e lo s g ru p o s d e p erso n a s q u e ch ism ea n . Eso es lo
que su g iere la co m p a ra ció n del p a p el q u e el ch ism e d esem p eñ a
e n lo s dos v e c in d a rio s d e clase o b re ra d e W in s to n P arva. E n el
ve cin d ario com parativam en te bien integrado d e la «aldea» el ch is­
m e tenía u n a fu n ció n in tegrad ora; n o tenía tal efecto e n el v e c in ­
d a rio n o ta n b ie n in te g ra d o d e la U rb a n iz a c ió n . La tarea s o c io ló ­
g ic a está in co m p le ta si n o se rela cio n a u n a clase d e a ctiv id a d e s
g ru p a le s — c o m o el c h ism e — al g ru p o real, c u y o s m ie m b ro s l°
p ro d u c e n , y si n o e x p lica la p rim e ra a p a rtir del ú ltim o.
Sin em bargo, el ch ism e siem p re tiene d o s p o lo s, aq u ello s que
ch ism e a n y a q u ello s so b re lo s que se ch ism ea . E n los ca so s en
q u e los su jetos y los o b je to s d el ch ism e p e rte n e c e n a g ru p o s di-
(erentes, el m a rco d e referen cia no só lo es el g ru p o d e q u ien es
ch ism ean , sin o la situ a c ió n y la e stru ctu ra d e a m b o s g ru p o s y su
relación en tre sí. Sin u n m a r c o d e referen cia m ás a m p lio , es im ­
po sible resp o n d er a la p r e g u n ta cru cia l d e p o r q u é el ch ism e o
grupal p u e d e ser, c o m o su ce d ía e n el ca so d e lo s ch ism e s d e la
«aldea» so b re las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n , u n in stru m e n to
efectiv o p a ra h erir y h u m illar a lo s m iem b ro s d e o tro s g ru p o s,
así c o m o p a ra a seg u ra r el d o m in io so b re ellos.
U n a b u e n a p a rte d e lo q u e lo s «aldeanos» so lía n d e c ir so b re
las fam ilias d e la U rb a n iz a c ió n era a m p lia m e n te e x a ge ra d o o fal­
so. La m a y o ría d e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n n o tenían u n a
«m oral baja», n o p elea b a n co n sta n tem en te e n tre sí, n o e ra n «bo-
rrachines» h abitu ales, n i in ca p a ces d e co n tro la r a sus h ijo s. ¿A
qu é se d eb ía q u e n o p u d ie ra n c o rre g ir estas tergiversacio n e s?
¿C ó m o es q u e u n «aldeano» p o d ía a v erg o n za rlo s si u sa b a u n
térm in o h u m illa n te , q u e fu era sím b o lo d e su estatus in ferior,
co m o el «callejón d e la rata»? ¿Por q u é n o p o d ía n ign o ra rlo o c o n ­
traatacar c o n u n a m u ltitu d eq u iva len te d e in sin u a c io n e s y te r g i­
versaciones?
Se han m e n c io n a d o y a a lg u n a s ex p lica c io n e s o rga n iza tiv as.
Los «aldeanos» estab an m ás u n id o s q u e las p erso n a s d e la U rb a ­
n izació n ; h a b ían c e rra d o sus filas co n tra ello s, y su u n id a d p re s­
taba fu e rza y v e ra c id a d a sus a sev era cio n es so b re las p e rso n a s d e
la U rb a n iz a c ió n sin im p o rta r cu á n to se d esv ia ra n d e lo s h ech o s.
La g en te d e la U rb a n iz a c ió n n o p o d ía co n tra a ta ca r p o rq u e n o
tenía el p o d e r; sin em b a rg o , c o n el fin d e v e r la co n fig u ra c ió n a
p ro fu n d id a d es n ecesa rio agregar a la im ag en , a d em ás d e asp ecto s
o rg a n iza tiv o s, c o m o la m o n o p o liza c ió n d e las p o sic io n e s cla ve a
m an os d e los m ie m b ro s d e la red d e vieja s fa m ilia s, asp ecto s
personales. La m ay o ría d e las p erso n a s d e la U rb a n iza c ió n n o p o ­
dían co n tra a ta ca r p o rq u e, h asta cie rto p u n to , su c o n c ie n c ia esta ­
ba d el la d o d e su s d etractores. E llo s m ism o s esta b a n d e a cu e rd o
con las p erso n as d e la «aldea» e n q u e la in ca p a cid a d d e c o n tr o ­
lar a sus h ijo s o em b o rra ch a rse y v o lv e rse ru id o s o y v io le n to n o
estaba b ien . In clu so si estas r e crim in a cio n e s n o se p o d ía n referir
a ello s m ism o s p erso n a lm en te, sab ían m u y b ien q u e p o d ía n h a ­
cerlo a a lg u n o s d e sus ve cin o s. Las alu sio n e s al co m p o rta m ie n to
d e sus v e c in o s p o d ía n a v erg o n za rlo s p o rq u e, y a qu e v iv ía n en
el m ism o v e c in d a rio , la m ala fam a qu e se rela cio n a b a con él,
d e a cu e rd o con las n o rm a s d el p e n sa m ie n to a fectivo , a u to m áti­
c a m e n te se rela cio n a b a c o n e llo s tam b ién . E n su caso , c o m o en
m u c h o s o tro s, las im p e rfe ccio n e s qu e se p o d ía n o b se r v a r en al­
g u n o s m ie m b ro s d e u n g r u p o se tra n sferían e m o c io n a lm e n te a
to d o s su s m iem b ro s. L o s ch ism es d e re ch a zo d e la «aldea», to ­
das las ex p resio n es abiertas o su su rrad a s d e re p ro ch e y d esp re­
c io la n za d a s co n tra los habitantes d e la U rb a n iz a c ió n p o d ía n
a fecta rlo s, sin im p o rta r c u á n d ecen tes y o rd e n a d o s fu e ra n e n su
co n d u c ta , p o rq u e una p a rte d e ellos, su p ro p ia c o n cie n cia , esta­
b a d e a c u e rd o c o n la baja o p in ió n q u e lo s «aldeanos» ten ía n del
v e cin d a rio . Era este a cu e rd o sile n cio so lo qu e p a ra liza b a su h a ­
b ilid a d p a ra c o n tra a ta c a r y h a cerse valer. P o d ía n a vergo n zarse
si a lg u ie n u saba u n térm in o d e sp e ctiv o q u e se refiriera al g ru p o
al q u e ellos p erten ecían o lo s acusaba, d irecta o in d irectam en te, de
fe c h o ría s y cu a lid a d e s n ega tiv as q u e, de h ech o , só lo se p o d ía n
e n co n tra r en su g ru p o en tre la « m in o ría d e los peores».
La a trib u ció n d e cu lp a o, para el caso , d e e lo g io a in d iv id u o s
q u e p o r sí m ism o s n o h a n h ech o n ada para m e re ce rlo , sólo
p o rq u e p e rte n e c e n a u n g ru p o q u e se g ú n se d ice lo m e rece , es
u n fe n ó m e n o universal: las p erso n as c o n frecu en cia pu ed en d es­
arm a r o silen ciar a o tro s con lo s q u e están e n d e sa cu e rd o o co n
qu ien es p elean p ro firien d o u n n o m b re g ru p a l d e sp e ctiv o o d e n i­
g ra n te, o ch ism es v e rg o n zo so s q u e se refieran a su g ru p o ; pu ed en
h a ce rlo siem pre y c u a n d o ello s m ism o s p e rte n e z ca n a u n g ru p o
q u e reclam a ex ito sa m e n te para sí u n estatus su p e rio r e n c o m p a ­
ra c ió n co n el d e sus o p o n en tes. E n to d o s esto s ca so s los objetos
d el a taq u e son in ca p a ces d e resp o n d er p o rq u e , a u n q u e p e rso n a l­
m e n te sean in o ce n te s d e las a cu sa cio n e s o rep ro ch e s, n o p u ed en
h a ce r a u n lad o , ni siq u iera e n su m en te, la id e n tifica c ió n co n
el g ru p o estigm atizad o . E l v ilip e n d io qu e p o n e en m o v im ie n to el
se n tid o d e v e rg ü e n z a d e u n g ru p o so cia lm e n te in fe rio r o sus
se n tim ien to s d e cu lp a en rela ció n con a lg u n o s sím b o lo s d e in fe ­
r io r id a d , a lg u n o s sig n o s d e la fa lta d e v a lo r q u e se les atrib u ye, y
la c o n co m ita n te im p o te n cia p a ra co n traatacar, fo rm a n p o r c o n ­
sig u ie n te p a rte d el aparato so cia l c o n q u e lo s g ru p o s so cia lm en te
d om in an tes o su p e rio re s m a n tie n e n su d o m in io y su p e rio rid a d
s0bre g ru p o s so c ia lm e n te in ferio res. S iem p re se cree q u e los
m iem b ro s in d iv id u a le s d el g ru p o in fe rio r están co rta d o s p o r las
m ism as tijeras. N o p u e d e n esca p ar d e m a n era in d iv id u a l d e la
estig m a tiza ció n g ru p a l, al ig u a l q u e n o p u e d e n e sca p ar in d iv i­
d u alm en te d el estatu s in fe rio r d e su g ru p o . A c tu a lm e n te se su ele
hablar y p en sa r c o m o si lo s in d iv id u o s e n la so cie d a d e s c o n te m ­
porán eas y a n o e stu v ie ra n ta n u n id o s a sus g r u p o s c o m o lo s in ­
d ivid u o s e n e l p a sa d o a su s clan es, trib u s, castas o p ro p ie d a d e s, y
co m o si y a n o se les ju z g a ra y tratara en co n s o n a n c ia co n éstos;
no o b sta n te , la d iferen cia , c u a n d o m u ch o , es d e g ra d o s. E l e je m ­
plo d e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n en W in s to n P arva era u n a
m uestra en m in ia tu ra d e la m e d id a en q u e, in clu so e n las s o c ie ­
d ad es co n te m p o rá n e a s, el d e stin o d e lo s in d iv id u o s p u e d e d e ­
p en d er d e l ca rá cter y la situ a c ió n d e u n o d e su s g ru p o s, m e d ia n te
la id e n tifica c ió n d e o tro s y d e ello s m ism o s. P o r el sim p le h ech o
de v iv ir e n u n v e c in d a r io e sp ecífico , se ju z g a b a y tratab a a in d i­
vid u os - y , en cie rta m e d id a , e llo s se ju z g a b a n a sí m is m o s — d e
a cu erd o c o n la im a g e n q u e o tr o s te n ía n d e su v e cin d a rio . E sta
d e p e n d en cia q u e lo s in d iv id u o s tie n e n d e la p o s ic ió n y la im a ­
g en d e lo s g r u p o s a lo s q u e p e rte n e c e n , la p r o fu n d a id e n tifica ­
ción d e lo s p rim e ro s c o n lo s se g u n d o s e n la v a lu a c ió n d e o tro s y
en su a u to estim a , n o se lim ita a u n id a d es so cia le s con u n alto
g rad o d e m o v ilid a d so cia l in d iv id u a l, co m o los v e cin d a rio s. H ay
otras, co m o las n a cio n es, las clases o los g ru p o s étn ico s m in o rita ­
rios, en las q u e lo s la zo s d e id e n tifica c ió n d e lo s in d ivid u o s c o n su
g ru p o y su p a rtic ip a c ió n , p o r a so cia c ió n , e n lo s a trib u to s c o le c ­
tivos so n m u ch o m e n o s flexibles. La d esh o n ra co le ctiv a q u e g r u ­
pos m ás p o d e ro so s a d h ie re n a esto s g ru p o s y q u e se m aterializa
en el v itu p e rio c o m ú n y e n el ch ism e re crim in a to rio estereo ti­
pado su ele ten er u n fu erte a ga rre en la e stru ctu ra d e la p e r so n a li­
dad d e sus m ie m b ro s c o m o p a rte d e su id e n tid a d in d iv id u a l, y
en cu a n to tal, n o se le p u e d e h a ce r a u n lado fácilm en te.
Su co n trap a rte tien e u n a g a rre ig u a lm e n te p ro fu n d o e n la es­
tru ctu ra d e la p e rso n a lid a d d e lo s in d iv id u o s, la cre e n cia en la
gracia o v ir tu d co le ctiv a s q u e m u c h o s g ru p o s se a trib u ye n y q u e
otros g ru p o s a lo s q u e co n s id e ra n in ferio re s p u e d e n atribu irles.
U n ejem p lo es la fo rm a le v e d e este ca rism a g ru p a l que lo s «al­
d ean os» , e n esp ecia l lo s m ie m b ro s d e la r e d d e v ieja s fam ilias,
creían poseer. C o n s titu ía un p u n to fo ca l en la im a g e n que tenían
d e sí m ism o s, n o co m o in d iv id u o s in d ep en d ie n tes sin o c o m o un
co le ctiv o , c o m o m ie m b ro s d e este g ru p o . A y u d a b a a d a rle m a ­
y o r se n tid o a su v id a ju n to s y a su e sfu e rzo p o r p rese rvarla.
N o o b sta n te, la a se v e ra ció n d el c a ris m a d e l g r u p o lle v a b a a
ca b o su fu n c ió n v in c u la n te — su fu n c ió n c o m o co n se rva d o ra
del g r u p o — , igu a l qu e en o tra s co sa s, só lo m e d ia n te el e s ta b leci­
m ie n to d e b a rrera s d e fin id a s c o n tra o tro s g ru p o s cu y o s m ie m ­
b ro s estab an ex clu id o s, d e a cu e rd o con ella por siem p re, d e la
p a rtic ip a c ió n d e la g ra cia y las v irtu d e s a trib u id a s a q u ie n e s sí
perten ecían . P or co n sigu ien te, m ed ia n te la elevación d e los m ie m ­
b ro s d el g ru p o , el ca rism a g ru p a l a u to m á tica m en te re le g a b a a
los o tro s g ru p o s in terd ep en d ien tes a una p o sició n d e in ferio rid ad .
E l ca rism a g ru p a l q u e el v ie jo g ru p o d e la «aldea» reclam ab a
p a ra sí ten ía su a g u ijó n . N o só lo a y u d ó a d e fin ir las ba rrera s e n ­
tre q u ie n e s p e rte n e c ía n y q u ie n e s n o; ta m b ién fu n cio n a b a co m o
u n a rm a q u e m an ten ía a lo s m a rg in a d o s a d istan cia, q u e ayu d aba
a m an ten er la p u reza y la in te g rid a d d el g ru p o . Era u n a rm a de
defensa, así co m o una d e ataque. Im plicaba qu e n o p articip ar d e la
g ra cia y las v irtu d e s e sp ecífica s q u e los m ie m b ro s del g ru p o d is­
tin g u id o reclam a b a n p a ra sí era u n sig n o d e d e sh o n ra . L o qu e
su ce d ía en la «aldea» era u n e jem p lo m o d e ra d o a m e n o r escala
d e u n p atrón q u e p u ed e o b serv arse, c o n frecu e n cia e n una form a
m u ch o m á s ten sa y v iru le n ta , en las rela cio n es q u e lo s a n tigu o s
g ru p o s esta b lecid o s, las n a cio n e s, las clases, las m a y o ría s étn ica s
o cu a lq u ie r o tra fo rm a que p u e d a n tom ar, tie n e n con g ru p o s de
m a rg in a d o s, sin im p o rta r si se les m a n tie n e efe ctiv a m e n te e n su
lu g a r o si se están e lev a n d o ya. E n to d a s p a rtes el ca rism a g ru p a l
q u e se a trib u ye n a sí m ism o s y la d e sh o n ra g ru p a l q u e atrib u ye n
a lo s m a rg in a d o s so n fe n ó m e n o s co m p le m e n ta rio s,2 y, co m o en
la «aldea», e n tod as partes estos fe n ó m e n o s g e m e lo s en cu en tran
su ex p resió n en form as estereo tip ad as d e alab an za d e u n o m ism o

2 El problema del «Carisma grupal y la deshonra grupal» se ha discutido de manera


más completa en una ponencia que Norbert Elias dictó con ese título en el 15° Deut-
schen Soziologentag (Centenario de Max Weber), Heidelberg, 29 de abril de 1964.
y de cu lp a , v itu p e rio y a b u so g ru p a l d irig id o co n tra los m a r g i­
nados. In clu so lo s m ie m b ro s m e n o s «dignos» d e los g ru p o s caris-
m ático s tie n d en , p o r id e n tifica c ió n , a cla m a r p a ra sí ca ra cte rísti­
cas y va lo res q u e se atrib u ye n a to d o el g r u p o y q u e, en la práctica,
quizá sólo sean atribu to s d e u n a « m in o ría d e lo s m ejores».
U n a v e z m á s se p u e d e o b se rv a r c u á n p ro fu n d a es la rela ció n
de la estru ctu ra d el ch ism e c o n la d el g ru p o q u e lo lle v a a cabo.
Lo q u e antes se o b se rv ó c o m o «chism e elo g io so » , q u e lle v a h a cia
la id e a liza ció n , y « ch ism e recrim in a to rio » , qu e lle v a h a cia el a b u ­
so estereo tip ad o, so n fe n ó m e n o s q u e tie n e n u n a re la ció n cerca n a
con la creen cia en el ca rism a d e u n g ru p o y e n la d esh o n ra d el
gru p o d e lo s otros. E n lo s v ie jo s g ru p o s esta b lecid o s, e n g ru p o s
d o n d e lo s jó v e n e s — y q u izá su s p a d res y lo s p a d res d e sus p a ­
d res— h a n a b so rb id o estas creen cias c o n lo s sím b o lo s c o rre s­
p o n d ien tes d e a la b a n za y a b u so d e s d e la n iñ e z , las im ág en e s
g ru p ales p o sitiva s y n ega tiv as d e este tip o im p re g n a n p r o fu n d a ­
m en te la im a g e n p erso n a l d el in d iv id u o . L a id e n tid a d c o le ctiv a
y, co m o parte d e ella, el o rg u llo c o le c tiv o y la a se v e ra ció n d el
carism a d e g ru p o a y u d a n a fo rm a r su id e n tid a d in d iv id u a l c o n
base en su e x p e rie n c ia y e n la d e o tras personas. N in g ú n in d iv i­
duo crece sin fu n d a m e n ta r su id e n tid a d p e rso n a l en la id e n tifi­
ca ció n c o n u n g ru p o o g ru p o s — in clu so si ésta se m a n tie n e te ­
nue o se o lv id a en la v id a a d u lta — , y sin a lg ú n c o n o c im ie n to d e
los té rm in o s d e e lo g io y abuso, d el ch ism e e lo g io s o y r e c rim in a ­
torio, d e la s u p e rio rid a d d e g ru p o y la in fe rio rid a d g ru p a l q u e la
aco m p añ an .
V III. J ó ven es e n W in s to n P a rv a

Igu al que o tras áreas in d u stria les, W in s to n P arva ten ía a lg u n o s


jó v e n e s q u e ca si eran d e lin cu e n te s o q u e d e h e c h o lo eran. E n
1958 u n o s cu a n to s p ro v e n ía n d e la zo n a 2, m ás d e la zo n a 3 y
n in g u n o d e la zo n a 1. C o m o en cu a lq u ie r o tro lad o , era só lo una
m in o ría d e jó v e n e s q u ie n e s lleg a b a n a n te lo s trib u n ales. L as c i­
fras d e d e lin c u e n c ia ju v e n il e n ese a ñ o fu ero n : 19 ca so s o 6.81%
d e los n iñ o s en tre siete y 16 añ o s d e la zo n a 3, e n c o m p a ra ció n
c o n tres casos o 0.78% d e lo s n iñ os en tre siete y 16 a ñ o s d e la
zo n a 2. L a d ife re n cia en tre los ín d ice s d e lictiv o s d e las d o s zo n as
era co n sid era b le. A d e m á s , d o s d e lo s tres d elito s d e jó v e n e s d e la
«aldea» in v o lu cra b a n a d o lescen tes q u e h a b ían ro to u n a n o rm a
técn ic a , y só lo se c o n d e n ó a u n o p o r u n a o fen sa co n tra la p r o ­
p ied ad . E l ca so d e la zo n a 3 era el reverso; a llí 1 7 d e lo s 19 jó v e ­
nes c rim in a le s se p resen taro n ante la co rte p o r o fen sa s co n tra
p erson as o p o r d elito s co n tra la p ro p ied a d . L os o tro s d o s fu e ro n
in g re sa d o s p o r o fen sas técn icas, c o m o a n d ar en u n a b icicle ta in ­
se gu ra o ju g a r en las v ía s d e l tren. A lg u n o s d e lo s jó v e n e s d e la
U rb a n iz a c ió n y la «aldea» p ro b a b lem en te c o m e tía n c rím e n e s sin
q u e lo s atraparan. A u n q u e , en su m a y o ría , lo s jó v e n e s d e am b as
zo n as se m an ten ía n d en tro d e lo s co n fin es d e la ley.
N o o b sta n te, las o p o rtu n id a d e s que a m b as zo n as o fre cía n a
los n iñ o s para u n m o d o sa tisfa cto rio d e cre cim ie n to eran m u y
d iferentes. La «aldea» tenía están d ares co m u n ita rio s bien e sta ­
b lecid o s. El h ech o d e q u e fu era n rela tiva m en te u n ifo rm e s y los
co m p a rtie ra n m u ch as fa m ilia s h a cía m ás se n cillo p a ra los jó v e ­
nes igu alarlos; ad em ás, una bien d esarro llad a red d e co n troles s o ­
ciales v o lv ía m á s d ifíc il sa lirse d e ellos. E n la U rb a n iz a c ió n , p r á c ­
ticam en te la ú n ic a re sp o n sa b ilid a d d e la fa m ilia era p ro p o rc io n a r
estánd ares d e c o n d u c ta a su s h ijo s, y lo s está n d a res d e u n a fa ­
m ilia a m e n u d o e ra n d istin to s d e lo s están d ares d e su s ve cin o s.
El h e c h o d e q u e ca re cie ra n d e re fu e rzo co m u n ita rio , d e q u e las
Co stu m b res y la s n o rm a s d e d istin tas fa m ilia s e n el m ism o v e ­
cin d a rio d ifirie r a n a m p lia m e n te y qu e los jó v e n e s d e u n a fa m ilia
h icieran a b ie rta m e n te a q u e llo q u e en o tra estab a e stricta m en te
p ro h ib id o , h a cía q u e el p ro c e so d e cre cim ie n to d e lo s jó v e n e s en
la U rb a n iza ció n fu era m u c h o m ás d ifícil q u e el d e los jó v e n e s en la
«aldea», y v o lv ía m ás p ro b ab les los d istu rb io s. U n a co m u n id a d
u n id a co m o la «aldea» estab a m e jo r ca p a cita d a q u e la U rb a n iz a ­
ció n p a ra p r o p o r c io n a r u n c o n tro l c o n tin u o d e lo s a d u lto s so b re
los n iñ o s, qu e es u n a d e las c o n d ic io n e s para el d e sa rro llo d e un
a u to co n tro l esta b le. C u a n d o a m b o s p a d res ib a n a trabajar, lo s
parientes o lo s v e cin o s siem pre estaban listos para cu id a r d e los n i­
ños. E n la U rb a n iz a c ió n c o n fr e c u e n c ia era n e c e sa r io d eja rlo s
por su cu en ta . Si lo s n iñ o s d e la «aldea» ju g a b a n e n la calle, lo
h a cían en tre v e c in o s a q u ien es c o n o c ía n y qu ien es lo s c o n o c ía n
m u y bien ; su s p a d re s siem p re p o d ía n estar se g u ro s d e q u e a l­
g u ie n p r e v e n d ría a sus h ijo s si estu v ie ra n a p u n to d e lastim arse,
lastim ar a o tro s o d a ñ a r la p ro p ie d a d d e a lg u ien . Si lo s n iñ o s
m o lesta b a n a u n ad u lto , sim p le m e n te te n d r ía q u e lla m arles la
a te n ció n c o n a lg u n a d e las frases c o m u n e s u tiliza d a s en d ich as
o ca sio n es, co m o « ¡D etén ga n se o lo s a cu so c o n su m am á!» , y eso
solía bastar.
Los n iñ o s d e la U rb a n iz a c ió n ju g a b a n en tre casas cu yos h a ­
bitan tes, e n m u c h o s ca so s, eran p rá ctica m en te e x tra ñ o s, h a cia
qu ien es n o se n tía n o b lig a c ió n a lg u n a y q u ien es a su v e z n o s e n ­
tía n n in g u n a o b lig a c ió n h a cia ello s, q u ien es co n tin u a m e n te se
m o stra b a n re a c io s a in te rfe rir o a c o m u n ica rse c o n ellos, q u ie ­
nes e ra n in d iferen tes y, e n o ca sio n e s, h o stile s h a cia lo s n iñ o s
que ju g a b a n y q u ie n e s, a su v e z , co rre s p o n d ía n este se n tim ien to .
N o resu ltab a a gra d a b le d e cir «los a cu so c o n su m am á» si ap en as
se c o n o c ía a su s p a d res o n o se d esea b a h a cerlo . A d e m á s , a lg u ­
nas d e las m ad res d e la zo n a 3 h a b ría n re sp o n d id o a las qu ejas,
de h acerlo , c o n u n a ca scad a d e insultos.
U n p ro fu n d o a b ism o separaba a lo s jó v e n e s d e las fam ilias de
cla se o b re ra en la U rb a n iz a c ió n q u e in te n ta b a n d a r u n a b u en a
e d u c a c ió n a sus h ijo s, lo s in sta b a n a « segu ir adelante» y ten ían
una fu erte p re o cu p a c ió n por los lo g ro s y el éxito d e o tras fam ilias
d e clase o b rera q u e d eja b a n a sus h ijo s arreglárselas m ás o m en o s
p o r sí solos, q u e ap en as y ten ía n la v o lu n ta d y q u izá n i siq u iera
la o p o rtu n id a d d e m e jo ra r su situ ació n y la d e sus hijos. M u c h o s
d e ello s ni siq u iera sa b ía n c ó m o p rep a ra rse p a ra « segu ir a d e la n ­
te». V iv ía n e n el día a d ía , n o ten ía n el c o n c e p to d e una carrera
ni p lan es a largo p la z o d e los cu ales hablar. Si b ie n la m a y o ría de
los jó v e n e s a q u ien es c o n o c im o s en visita s a la U rb a n iz a c ió n d e s­
p u és d e la escu ela o d el tra b a jo h a cía n p rá c tica m e n te lo m ism o
en casa q u e sus co n tra p a rte s en la «aldea» y n o eran p a rticu la r­
m e n te visib les e n las calles d e W in s to n P arva, u n a m in o ría p a re ­
cía n o ten er n ada m ás q u e h acer q u e p erd er el tie m p o e n las calles.
Siem p re eran lo s m ism o s jó v e n e s a q u ien es se v e ía allí. P ro ven ían
d e fa m ilia s g ra n d es q u e v iv ía n e n casas p eq u eñ as; n o tenían n in ­
g ú n lu g a r al cu a l ir a d e m á s d e W in s to n P a rv a , y la m a y o ría d e
ello s v e n ía n d e las o c h o o n u e v e fam ilias «con m ala fam a».
Para u n m u n icip io d e este tam año, las instalaciones q u e W in -
ston P arva p ro p o rcio n a b a a los jó v en es eran m u y p obres. Los seis
g ru p o s ju v e n ile s d e la ig lesia o ca p illa s q u e ex istía n e n W in s to n
P a rv a se reu n ía n en la zo n a 2. E l n ú m e ro d e su s m ie m b ro s era
red u cid o ; se lim ita b a a jó v e n e s q u e a sistían d e m an era regu lar al
se rv icio relig io so y p ro v e n ía n casi e x clu siv a m e n te d e la zo n a 2.
N o ex istía n in g ú n c lu b ju v e n il e n la zo n a 3, a u n q u e u n a p e q u e ­
ña se c c ió n d e la o rg a n iz a c ió n d e la Iglesia d e In glaterra se reu n ía
en el sa ló n d e m ision es d e la u rb a n iza ció n . T o d a s las d em á s o r ­
g a n iz a cio n e s ju v en iles, con una e x ce p ció n , eran b a sta n te e s tric­
tas en su ex clu sió n d e los jó v e n e s d e la U rb a n iz a c ió n . A lg u n o s
in ten ta b a n u n irse, p ero e n la m a y o ría d e los ca so s n o asistían al
se rv ic io r e lig io so con tan ta re g u la rid a d c o m o los n iñ o s d e la
«aldea», y en to n ces se les ped ía q u e se m arch a ran . U n líd er ju v e ­
nil d e la iglesia e x p lic ó la situ a ció n a u n co m ité ju v e n il d e área
d e la sig u ie n te m an era: « T en em o s a d e m a sia d o s e n n u e stro club.
B u en o , n o es só lo eso, p e ro ex iste una regla q u e p ro h íb e q u e
h a ya m iem b ro s q u e n o fo rm e n p a rte d e la iglesia. T en em o s a
más d e 40 in scrito s p ero só lo 14 v a n a la iglesia, p o r lo qu e el
co m ité d ice q u e d e b e m o s echar a a lg u n o s d e los a lb o ro ta d o re s
de la U rb a n iz a c ió n q u e n u n ca van». E ste tip o d e p u rga s p e r ió d i­
cas a lejab an a to d o s lo s jó v e n e s d e la zo n a 3, c o n e x c e p c ió n d e
un p u ñ a d o d e ello s, d e las a ctiv id a d e s so cia le s y d e las in s ta la c io ­
nes d e e n tren a m ien to que estos clu b es p ro v eían .
L a ú n ica o rg a n iza ció n que, por p o lítica , m an ten ía sus p u ertas
abiertas a jó v e n e s tan to d e la U rb a n iz a c ió n c o m o d e la «aldea»
era el C lu b Juvenil A b ie rto , o rg a n iz a d o p o r la a u to rid a d e d u ca ti­
va d e l co n d a d o . É ste se fu n d ó d u ra n te e l p e r io d o d e esta in v e sti­
g ació n . U n o d e lo s autores d e este v o lu m e n estu v o in v o lu cra d o
en la o rg a n iza c ió n d e sus a ctiv id a d e s. L a n e ce sid a d d e u n a o rg a ­
n iza ció n d e este tip o e n u n a c o m u n id a d c o m o W in s to n P a rv a
era gra n d e. T a m b ié n sirv ió c o m o u n « ex p erim e n to in situ» q u e
h izo p o sib le estu d iar d e cerca a lg u n o s d e lo s p ro b lem a s q u e su r­
g ía n d e la se g re g a ció n d e lo s d o s v e c in d a rio s d e clase o b re ra
para la g e n e ra c ió n m ás jo v e n .
E l clu b fu e ex ito so e n m u ch o s asp ecto s p o r lo s q u e su ele
darse créd ito a esto s clu b es, d u ra n te lo s tres a ñ o s q u e fu e p o sib le
p a rticip a r e n su tra b a jo y o b serv a rlo . A tr a jo c o n tin u a m e n te a u n
gra n n ú m e ro d e jó v e n e s d e to d a s las p a rtes d e W in s to n P arva,
q u ien es p a re cía n d isfru tar d e sus a ctiv id a d e s. R á p id a m en te se
co n v irtió en la o rg a n iza ció n ju v e n il m ás g ra n d e d e la c o m u n id a d ,
co n cerca d e 50 m iem b ro s, d e lo s cu a les 20 v iv ía n e n la U rb a n i­
zació n ; el c lu b o rg a n iza b a ju e g o s, p a sa tie m p o s, co m p e te n cia s,
bailes y festivales. U n c o m ité e le g id o p o r su s p ro p io s m ie m b ro s
co n tab a co n b astan te a u to n o m ía . Las reu n io n es sem an ales ten ía n
lu gar e n u n sa ló n d e la escu ela se cu n d a ria q u e estaba a d is p o s i­
ció n d e l clu b. L a a u to rid a d e d u ca tiv a d e l c o n d a d o p r o p o r c io n a ­
ba a yu d a c o n tin u a , p ero lo s m e d io s d isp o n ib les e ra n lim itad o s.
N o e r a n su ficien tes p a ra su s n e cesid a d es, y a p esar d e m u ch o s
esfu e rzo s, n o fu e p o sib le e n co n tra r u n lu g a r m ás a d e c u a d o y
g ra n d e qu e lo alojara.
A l in ten ta r co n se g u irlo , u n o se e n co n tra b a c o n ciertas p a rti­
cu larid a d es d el co n ju n to d e va lo res q u e p ro b a b le m e n te p r e d o ­
m in a b a n en m u c h a s c o m u n id a d e s in d u stria les y q u e te n ía cierta
relevan cia p a ra lo s p ro b lem a s d e la g e n e ra c ió n m ás jo v e n . E n
co n so n an cia con este sistem a d e valores, se aceptaba q u e la e d u ca ­
ció n y el en tren am ien to d e lo s jó v e n e s — to d o lo q u e in v o lu cra ra
tra b a jo o se rela cio n a ra con él— era d e in terés p ú b lico y, por lo
tan to, d eb ía fin an ciarse co n fo n d o s p ú b lico s. Sin em b a rg o , el su ­
m in istro d e a ctiv id a d e s p a ra el d is fru te d e l tie m p o lib re, p o r lo
g en era l, p a re cía te n e r u n lu g a r b a sta n te b a jo e n la esca la d e v a ­
lo res d e las a u to rid a d es y d e la g e n e ra c ió n m ás vieja . H ab ía n lle ­
g a d o a a ce p ta r el h e c h o d e qu e, e n la m a y o ría d e lo s caso s, las
fa m ilias in d ivid u a les n o p o d ía n o frecer p o r sí solas in sta lacio n es
ed u cativas y d e en tren am iento p a ra sus hijos q u e fu e ra n p ro p o rcio ­
nales a lo s req u erim ien to s d e u n a so c ie d a d in d u stria l s u m a m e n ­
te co m p le ja . Por co n sig u ien te, p ro p o rc io n a r d ic h a s in sta lacio n es
a h o ra ten ía u n lu g a r p rio rita rio en la lista d e g asto s p ú b lico s. El
su m in istro d e a ctiv id a d e s p lacen teras y p ro v ech o sa s p a ra d e s­
p u és d e la escu ela y el tra b a jo a ú n ten ía u n lu g a r b a sta n te bajo
e n esa lista. T o d avía se le s co n sid era b a lujo s, q u e n o eran p a rticu ­
la rm en te esen cia les p a ra el b ien esta r d e la g e n e ra c ió n m ás j o ­
v e n , y a m e n u d o c o m o u n a cu e s tió n p riv a d a q u e d e b ía d ejarse
en m an os d e las fam ilias m ism as.
L as co n d icio n e s en W in s to n P arva d em o stra ro n c o n gran
clarid ad la im p o rta n te fu n c ió n q u e cu m p len las actividades qu e
se d esarro llan d esp u és d e la escu ela y el trabajo, y el g rad o d e sa­
tisfa cció n q u e se o b tie n e d e ellas e n la vid a d e los jó v en e s, qu e
estaban lejo s d e ser prescin dibles, p ara su b ien estar y su co n d u cta,
in clu id a su co n d u cta en la escu ela o el trabajo. Las o p o rtu n id a ­
des d e p asar su tie m p o libre d e m an era placen tera y agrad ab le en
co m p a ñ ía d e otros eran ex tre m a d am en te lim itad as. A d em ás de
los vie jo s clu b es ju v en iles y d e los scouts, q u e só lo atraían a una
p e q u eñ a fra cció n d e la g en era ció n m ás jo v e n , n o ex istían a so cia ­
cio n es esp eciales n i ed ificio s co m u n ita rio s d o n d e los jó v en es p u ­
d ie ra n reunirse. L as escu elas o fre cía n a lgu n as o p o rtu n id a d es
para p ractica r d ep o rtes, p ero ta m b ién éstas eran m u y lim itad as.
U n club d e rugbi q u e se reu n ía y ju g a b a en los ca m p o s d e la es­
cu ela secu n d aria para n iñ o s tenía u n réco rd m u y exitoso, y pu esto
q u e la se cu n d a ria o b ten ía a sus p u p ilo s d e u n área a m p lia a lred e­
d or d e W in s to n P arva y y a q u e los m iem b ro s d el clu b d e ru g b i
eran e n su m ay o ría reclu tad o s d e sus « chicos m ayores», la m a y o ­
ría n o era d e W in s to n Parva. El clu b g o za b a d e p restigio en las
zon as 1 y 2, y el co n ce ja l D r e w lo m e n c io n a b a a veces c o m o u n
ejem plo d e l e sp íritu d e la «aldea», a u n q u e el n ú m e ro d e jó v en es
«aldeanos» q u e p a rticip a b a n en sus activ id a d e s era red u cid o.
U n ed ificio abría sus p u ertas a cu a lq u ie ra c o n u n costo: el
cine lo ca l. N o resulta so rp re n d e n te q u e m u ch o s d e los jó v e n e s
que n o p o d ía n q u ed arse e n casa o q u e n o lo d isfru ta b a n p a sa ­
ban su tie m p o lib re e n el c in e y e n sus cerca n ía s. L a cartelera se
co n ce n tra b a en el d e n o m in a d o r c o m ú n m ás b ajo d e lo s clien tes
p o ten ciales. L a sig u ien te lista, reu n id a d e lo s a n u n cio s, in d ica el
tip o d e p elícu la s q u e se p ro y ecta b a n .

Paraíso nudista La mano del estrangulador


Primera película nudista
británica

Cómo hacer un monstruo Frankenstein adolescente

Hijasfugitivas La sangre del vampiro

Los desvergonzados El deseo de apareamiento


Filmada por completo en Costum bres de cortejo y amor
cam pos nudistas en tierras extrañas

Muñecas del vicio La carne es débil

Los pecados de la juventud Mujeres demonio


¿Te puedes hacer de la vista M itad m ujer M itad bestia
gorda?

La historia nudista Cama sin desayuno


En deslumbrante Technicolor

La mujer avispa La bestia de la cueva embrujada

Increíble sensación doble de terror


El p ú b lic o a p ro v e ch a b a esta m e zc la d e p esa d illa s y fan tasías
se xu a les sin to m a rla d e m a s ia d o en serio. Su co m p o r ta m ie n to
c o m o m u ltitu d d e m o s tra b a n u e v a m e n te c u á n fu e rte era el d e ­
seo d e m u c h o s jó v e n e s p o r d e m o s tr a r su d e sa fío a las n o rm a s
d e la s o c ie d a d e sta b lecid a y , d e ser p o sib le , p r o v o c a r a su s re­
p resen tan tes. E n las tard es e n qu e se p ro y e c ta b a n estas p e líc u ­
las, d iv e rso s g ru p o s d e jó v e n e s , e n su m a y o ría d e a lr e d e d o r d e
lo s 19 a ñ o s, lle g a b a n a W in s to n P a r v a n o só lo d e sd e la U rb a n i­
z a c ió n sin o ta m b ié n d e sd e lo s p u e b lo s c e rc a n o s e in c lu so d esd e
u n a c iu d a d cerca n a . Si la p e lícu la era d e tem a se xu a l, la p rim era
a p a ric ió n d e u n p e rso n a je fe m e n in o era la se ñ a l p a ra q u e los
g ru p o s d e m u c h a c h o s en la a u d ie n c ia g rita ra n , silb a ra n y g o l­
p e a ra n el p iso c o n lo s pies. A lg u n o s jó v e n e s d e la U rb a n iz a ­
c ió n d ije ro n e n re u n io n e s d el c lu b ju v e n il q u e ib a n al c in e p a ra
d is fru ta r en p a rte d e la p e líc u la y e n p a rte d el «borlote» qu e
cau saban .
U n m ie m b ro d e la p a n d illa d e la zo n a 3 q u e c a u sa b a el « bor­
lote» h iz o la sig u ien te d e s c r ip c ió n d e u n in cid e n te e n el c in e qu e
ilustra la situ ación :

C om o no hay nada que hacer, acabamos en la última fila del Real.


Estoy con los de siempre, Dave, Doug, Lanky y Henry.
Yo y casi todos, m enos Lanky, estam os fum ando y sacando
humo. Lo hacemos para molestar y pronto vemos a casi todo el
mundo voltear, vernos con desprecio y maldecirnos.
Y luego, cuando ya había un buen ruido, golpeando los asien­
tos, gritando, silbando y lanzando proyectiles de comida, y de re­
pente, por encim a del barullo un fuerte chasquido y un golpe
seco, y todos voltearon a ver a Lanky tum bado en el piso. Se que­
jaba: «Y pensar que pagué dos m onedas por esto, una película
de mierda y una butaca plegable».

E l m u c h a c h o luego con tó có m o el geren te d el cin e y dos


asisten tes ilu m in a ro n co n sus lin tern as a los m u ch a c h o s y los
a m e n a za ro n co n lla m ar a la p o lic ía si n o se iban. Por c o n s i­
gu ien te, lo s m u ch ach o s « saliero n en b ola» , h a cien d o tan to ru id o
co m o fu e p o sib le en su ca m in o .
O tr o m u c h a c h o d e la U rb a n iz a c ió n d e scrib ió una o ca sió n
en la q u e lle v ó a su n o v ia al cine:

Vera y y o estábamos en el Real cuando o í a un m uchacho detrás


de mí decir algo ofensivo sobre Vera. A sí que m e paro, voy con él
y le digo:
— Dilo de nuevo y te parto la cara.
— Vam os — dice el m uchacho— , inténtalo.
Estaba sentado por debajo de mí, así, y que le pego en la cabe­
za y em pieza a gritar. Luego llega Wally, el gerente, y pregunta qué
sucede. A sí que le digo y él le pregunta al chico si digo la verdad.
— Sí — dice el chico— , eso es lo que sucedió.
— Bueno — m e dice W ally— , ya acabaste, ¿no?, regresa a tu
asiento. — Voltea a ver al m uchacho y dice— : O tro com entario y
te echamos.

A l fin al d e la fu n c ió n los jó v e n e s se v a n p o r la calle p rin cip a l


y se p u ed e v e r q u e m u y p o co s se d irig e n a casas d e la «aldea».
P or lo reg u la r se p u e d e v e r a v a rio s g ru p o s a v a n z a n d o h a cia la
U rb a n iza c ió n y a o tro s e n esp era d e a u to b u ses q u e lo s lle v e n d e
regreso a la ciu d a d . E n o ca sio n e s esta lla b a n p elea s en tre lo s g r u ­
pos q u e d iscu tía n en el « ca m in o d e l m o n o » . A l im p o n e r u n a
m u lta a d o s jó v e n e s p o r u n a p e le a d e este tip o , u n m a g istra d o
dijo e n d ic ie m b re d e 1957: «Las p elea s so n e s p ecia lm en te p re ­
po n d eran tes e n W in s to n P arva . L os m a g istra d o s están d e te rm i­
nados a qu e esto acabe». Se p ro p o rcio n ó ev id en cia d e qu e se había
llam ad o a la p o licía p o r u n a pelea a fu era d el cin e y q u e h ab ían
arrestad o a lo s d o s a cu sa d o s, «que estab an ro d ea d o s p o r una
p an d illa d e jóven es» .
Este tip o d e escenas recurrentes so n sintom áticas d e una situa­
ción co n flictiva q u e n o sólo existe en W in sto n P a rv a sin o tam bién
en socied ades co n cen tros urban os, en particu lar cu a n d o son
grandes, en casi todas partes. Son sintom áticas d e la guerrilla p a r­
ticular d isputada d e m an era casi incesante en tre las seccion es esta­
blecidas d e estas socied ades y los g ru p o s m arg in a d o s socialm en te
prod u cidos, en este caso g ru p o s m argin ad o s d e la gen eración m ás
joven. A q u í, el cin e fu n g ía co m o u n p u n to d e re u n ió n para m u ­
chedum bres d e adolescentes, a qu ienes afectaba particu larm en te el
hecho d e q u e su socied ad n o p rop orcion ara roles claram ente d efi­
nidos a los adolescentes. E n parte habían su p erad o sus con d u ctas
infantiles, p ero m u chos d e ellos aún n o en cajaban — y alg u n o s q u i­
zá n u n ca lo h arían — en los roles prescritos para los adultos.
E l p ú b lico d el cin e n o era u n a asam b lea casu al d e jó v en es
«anorm ales»; era rep resen tativo d e u n fe n ó m e n o b a sta n te n o r­
m al e n las so cie d a d e s u rb an as d e g ra n escala. T o d a s ellas p ro d u ­
cen y re p ro d u ce n una y o tra v e z g ru p o s d e p erso n a s q u e en cajan
m e jo r y o tra s q u e n o lo h acen tan bien — o sim p lem en te n o lo
h a ce n — e n el o rd en esta b lecid o y en su co n ju n to d e roles. M u ­
c h o s a d o lesce n tes se en co n tra b a n e n u n a d isy u n tiv a. A lg u n o s
eran o se co n v e rtiría n en d elin cu en tes, o tro s a p re n d ería n a e n ­
cajar en el c o n ju n to d e n o rm a s adultas; sin em b a rg o , es so la­
m en te e n lo s registro s p o licia le s y en las cree n cias d e m u ch o s
ad u lto s c o m u n e s resp e tu o so s d e las leye s q u e la lín ea d iv iso ria
en tre d elin cu en tes y n o d elin cu en tes es in flex ib le. L a cla sifica ­
ció n d e a lg u n o s jó v e n e s c o m o «delincuentes» su ele h a ce rn o s o l­
v id a r q u e el « co m p o rta m ien to d elictivo » se o cu lta d e m an era
im p ercep tib le e n el c o m p o rta m ie n to n o d elictivo . Si se o b se rv a
la c o n d u cta de lo s n iñ o s y a d o lesce n tes en su co n tex to c o m u n i­
tario real se p u e d e n e n co n tra r m u ch a s fo rm a s tra n sito ria s de
co m p o rta m ie n to . Es p ro b ab le q u e los in ten to s por estu d iar y e x ­
p lica r a los d e lin cu en tes, así c o m o por h a ce r p re d ic cio n e s al res­
p ecto , sobre la b ase d e crite rio s in d ivid u a les so lam en te, m ed ian te
u n d ia g n ó stic o p s ic o ló g ic o que ca rece d e un d ia g n ó stic o so cial,
resu lten p o c o co n fia b les, p u es las c o n d ic io n e s para la re p ro d u c ­
ció n co n tin u a d e g ru p o s d e lictiv o s d e jó v e n e s y a c e n en la e stru c­
tu ra d e una so cie d a d , y e n p a rticu la r en la d e las co m u n id a d e s
en que v iv e n g ru p o s d e fa m ilia s con h ijo s «delin cuen tes» y en
las q u e estos crecen .
L a m u ch e d u m b re d e a d o lesce n tes q u e se re u n ía n e n el cin e
d e la «aldea» e n W in s to n P arva , p ro v en ien te d e la U rb a n iz a c ió n
y d el v e c in d a r io u rb a n o m ás a m p lio , era u n b u e n e jem p lo d el
ca rá cter c o m u n ita rio d e lo s p ro b lem a s co n lo s q u e d eb ía lid iar
esta se cció n d e a d o lescen tes d e clase obrera. Es p o sib le o b se r­
v a rlo s d esd e u n m e jo r p u n to d e v ista si se co m p a ra n las co n d i-
d o n e s b ajo las qu e crecen los jó v e n e s d e las g ra n d es fam ilias
p ro b lem á ticas d e la U rb a n iz a c ió n y las d e lo s jó v e n e s d e otras
fam ilias d e la U rb a n iz a c ió n o d e la «aldea», en esp ecia l las c o n ­
d icio n es d e su tie m p o libre.
L os p rim e ro s so lía n reu n irse p o r u n rato d esp u és d el trab ajo
o d e la escu ela e n p e q u e ñ o s g ru p o s cerca d e s u s casas. E n o c a ­
siones se les p o d ía o b se rv a r ju g a n d o fú tb o l. L a m a y o r p a rte d e l
tiem p o p a re c ía n estar d e p ie o p a sea n d o c o m o si esp erara n a
que algo su ce d iera sin sab er b ie n qu é. A ve ce s la ten sió n esta lla ­
ba. H a cía n q u e a lg o su cediera: in icia b a n u n a p elea , co n se g u ía n
a u n a ch ica , crea b a n un «borlote». Se les d ejab a con sus p ro p io s
recu rsos, c o n m u ch a en erg ía en ello s y p o ca s cosas en q u é e m ­
plearla y que p u d ie ra n d isfru tar. La m a y o ría p a re cía su frir de
una in a n ic ió n del tie m p o libre. N o sab ían e n q u é o c u p a rs e d e s­
pués d e la es c u e la o d el trabajo. Su situ a c ió n d ifícilm e n te c o n c o r ­
daba c o n la id e a e x te n d id a d e q u e las p erso n a s n e cesita n q u e se
les m u estre c ó m o trabajar, p e r o n o q u e se les m u estre c ó m o p a ­
sársela b ien . L os jó v en es revo lto so s d e W in sto n P arva su fría n
tanto d e u n a falta d e o p o rtu n id a d e s c o m o d e u n a ca ren cia d e
h ab ilid ad p a ra pasársela b ie n d e u n a m a n era q u e satisficiera sus
n ecesid ad es y qu e, al m ism o tie m p o , to lerara la m a y o ría d e la
co m u n id a d sin en fa d o o rep u gn an cia .
É ste es u n fr a g m e n to ca ra cterístico d e u n a c o n v e rsa ció n co n
un jo v e n d e 17 años, p ro v en ien te d e la zo n a 3, m ie m b ro d el
C lu b Juvenil A b ie rto . E l tem a d is c u tid o era su ú ltim a a p a rició n
en la corte:

Este lugar es mortal. No h ay ningún lugar a donde ir p o r las n o ­


ches. Está bien que te digan que vayas a los clubes juveniles, pero
si vas a los de la iglesia te echan. Le dije a A ... (el agente de liber­
tad condicional) la últim a vez que lo vi: «Yo digo que allí siempre
hay problemas, los chavos no tienen a donde ir». Me dice: «¿Por
qué no inician un club propio?» Entonces digo que no tenemos
dinero y de cualquier forma no hay espacios. Sólo está el Club
Abierto y es una vez a la semana.
La policía no te da ninguna oportunidad, te siguen en cuanto
te ven en la calle, te ven con furia. Cuando m e arrestaron intenta­
ron tom ar mis huellas digitales, m e dicen: «Pásame ese cenicero,
muchacho», y les digo que lo tom en ellos, que no soy tan tonto. Te
dan cigarros y todo, pero sólo lo hacen para que hables. Lo único
que les importa es que los asciendan. Le digo a los m uchachos, si
un policía viene detrás de ti, corre, no te detengas a hablar. Si me
vuelven a detener m e van a m andar lejos. No te dan ninguna
oportunidad. Siempre te están buscando.

M u c h o s d e los jó v e n e s m ás salvajes, in c lu so aq u e llo s a q u ie ­


nes n o h a b ían a tra p ad o , m u lta d o , e n v ia d o a p risió n y ca ta lo g a d o
c o m o « delin cuen tes» , p a re cía n c h o c a r co n tra los m u ro s d e u n a
p risió n in v isib le e n la q u e v iv ía n y u tiliza b a n su s en erg ías p ara
m o lesta r y p r o v o c a r a to d o s a q u ello s a q u ien e s ello s sentían
co m o sus carcelero s, e n u n in ten to p o r lib e ra rse y d e m o stra rse a
ello s m ism o s que la o p re sió n era real. In clu so ib a n al c in e no
p o r las p elícu la s sino p o r el « borlote». A llí, e n la o sc u r id a d d e la
sala d e cin e , en v u e lto s p o r el a n o n im a to p ro te cto r d el p ú b lico ,
p o d ía n d em o stra r su d esafío a las n o rm a s so cia le s q u e n o h a ­
b ía n a sim ila d o d el to d o , e n esp ecia l aq u ellas q u e refren a b a n las
n ecesid a d es se xu a les q u e a ú n n o co n tro la b a n , y p o d ía n b u scar
u n a liv io te m p o ra l a las p esad illa s d e fan tasía d e su in te rio r en
las p esad illa s d e fan tasía d el exterior.
T a m b ién en la «aldea» lo s jó v e n e s p a re cía n su frir e n b u en a
m e d id a la in a n ició n d el tie m p o libre; ta m b ié n p a re cía n sen tir
q u e las «som bras d e la prisión» se c e rn ía n so b re ello s m ien tras
crecían. N o obstante, estab an m e jo r ca p a cita d o s p a ra lid ia r co n
esta e x p e rie n c ia g ra cia s a la e stru ctu ra d e su s fa m ilia s y, sobre
tod o , a la d e su co m u n id a d . L os patro n es d e las fru stracio n e s qu e
a go b ia b an a los jó v e n e s d e am b as zo n a s d e clase o b re ra eran , en
cierto s a sp ecto s, m u y d iferen tes. Q u iz á las p re sio n es q u e los j ó ­
ve n es d eb ían to lerar en la «aldea» eran m ás severas e inelu dibles;
sin em b a rg o , ta m b ién eran m ás co n stan tes, u n ifo rm e s y re g u la ­
res e n su acció n y tam b ién tenían co n to rn o s m ás d efin id o s. Se
vin c u la b a n con reco m p en sas so cia les cla ra m en te in teligib les y
co n m etas so cio in d iv id u a le s reco n o cib les; es d ecir, con r e c o m ­
p en sas q u e o tro s co n fie ren al in d iv id u o y con m etas q u e los in ­
d iv id u o s m ism o s e sco g e n d e entre una gam a d e m etas q u e la
so cied a d les o fre ce d e a cu e rd o con su p o sic ió n en ella. A d e m á s,
en u n a co m u n id a d co m o la «aldea» el sen tim ien to d e p erten en cia
v el o rg u llo h a cia el p ro p io g ru p o qu e lo a co m p a ñ a co m p e n sa b a
Ías fru stra cio n e s d e la in fa n cia y la ad o lesce n cia . L os jó ven es es­
taban m e jo r capacitad os q u e en la U rb a n izació n p a ra fo rm a rse
una im a g e n d el lu g a r q u e o c u p a b a n y su cla sifica ció n e n rela ­
ción c o n otro s; ten ía n m ejo res p o sib ilid a d e s d e fo rm a rse u n a
im agen d e su id e n tid a d c o m o in d iv id u o s e n su c o n te x to so cial,
y la im a g e n q u e p o d ía n fo rm a rse era m ás g ratifican te e m o c io ­
nalm ente; ind icaba su va lo r co m o m iem b ro s de u n a co m u n id a d
que, así se les había en señ ad o , era bu en a y su p e rio r a otras, u n a
co m u n id a d d e la q u e h a b ía n a p re n d id o a e n o rg u lle cerse. Si o b e ­
d ecían las n o rm a s , p o d ía n en co n tra r a yu d a y g u ía d u ra n te lo s
co n flicto s q u e se les p resen tara n e n su d esa rro llo e n lo s ejem p lo s
de la g e n e ra ció n m ayor. S in em b a rg o , h ab ía q u e p a g a r u n precio.
Los v ie jo s g o b e rn a b a n firm e m e n te la co m u n id a d en d o n d e v i ­
vían. E n este caso , lo s g o b e rn a d o s n o eran m a rg in a d o s sin o su ­
b o rd in a d o s q u e p e rte n e c ía n al m ism o g ru p o q u e q u ie n e s g o b e r ­
naban. El se n tim ie n to d e g ru p o in te rn o d e la g e n e ra c ió n m a y o r
incluía firm em en te a lo s jóven es. L a p lan ificación d el tie m p o libre
era sin to m ática d e la d is trib u c ió n d e p o d e r en tre las g e n e r a c io ­
nes. Si b ie n la «aldea» p ro p o rcio n a b a o p o rtu n id a d e s c o m u n ita ­
rias sa tisfa cto ria s p a ra el d isfru te d esp u és d el tra b a jo a p erso n a s
de m ed ia n a ed ad y a n cia n o s, ex istían p o ca s o p o r tu n id a d e s si­
m ilares para las n e cesid a d es d e e sp a rcim ien to esp ecífica s d e los
jóvenes. P arecía co m o si se d ie ra p o r se n tad o q u e lo s jó v en es d is­
fru tab an d e las m ism a s co sa s q u e sus padres. A s í, p o r u n lad o ,
los jó v e n e s d e la «aldea» se id e n tifica b a n c o n el c ó d ig o d e sus
m ayo res, se e n o rg u lle cía n d e él y d esp recia b a n a lo s m a rg in a d o s
de la U rb a n iz a c ió n d e la m ism a m an era qu e sus m ayo res; p o r el
otro, n o obtenían el m ism o g o ce q u e sus m ayores d e los clubes de
la iglesia y las capiüas, lo s co n ciertos de m ujeres y las m u ch a s otras
actividades placenteras para después d el trabajo qu e o frecían bas­
tante satisfacción a los adultos. Éste era su dilem a. La m ay o ría de
las o rgan izacio n es de tiem po libre para jó ven es d ep en d ían de or­
gan izacion es d e adultos que gob ern ab an com ités d e adultos de
acu erd o co n sus norm as. Los jó ven es de la «aldea» debían pagar
por los b en eficio s qu e obten ían de la estabilidad y segu rid ad relati­
vam en te elevadas d e su co m u n id a d co n una vid a so cial de esparci­
m ien to centrada en los adultos y relativam ente vacía.
L os jó ven es de la U rb an izació n n o estaban expuestos en la
m ism a m ed id a al control com un itario de la gen eración m ayor,
p ero ta m p o co contaban co n las recom p ensas de una red firm e de
controles adultos: segu rid ad y estabilidad com unitarias. E n m u ­
chos casos, sólo las fam ilias p rop orcion ab an estabilidad a los jó v e ­
nes. A d em ás, la co n fig u ra ció n de la estabilid ad fam iliar ante una
in estabilid ad co m u n ita ria relativam ente alta y u n g rad o elevad o d e
in segu rid ad d e estatus gen erab a p rob lem as a los jó ven es d e la U r­
ban izació n , d e los que carecían sus co n tem p o rán eos de la «aldea».
Los prob lem as a los qu e se en fren taban los jó v en e s d e la U rba­
n iz a c ió n , cu yas fa m ilia s ta m b ién eran in estab les y d eso rd en ad as,
era n aú n m ás difíciles. N o sólo carecían d e con troles com un itarios
estables, q u e p u d ie ra n a b so rb er y ayu d arlo s a co n tro la r los im ­
p u lso s q u e n o eran so cia lm en te acep tables, sino ta m b ié n d e los
m o d e lo s d e c o n d u cta estables, a p ro b a d o s so cia lm en te y estab le­
cid o s por sus pad res, que p u d ie ra n se rv ir c o m o u n n ú cle o firm e
para el d esarro llo de la im agen de sí m ism os y de su p rop io valor.
C o m o o tro s jó v e n e s d e su ed ad , d e b ía n lid ia r con las p regu n tas
« ¿Q u ién soy?» y « ¿C u ál es m i v a lo r y p o s ic ió n c o m o persona?»
C o m o en o tro s ca so s, lo que sen tían y o b se rv a b a n en relació n
co n o tro s m iem b ro s d e sus fam ilias n o era lo ú n ico qu e d eter­
m in a b a las respu estas, sin o ta m b ién lo qu e o tras p erso n a s del
v e c in d a r io se n tían y o b se rv a b a n so b re sus fa m ilia s y so b re ellos.
U n a d e las características p rin cip ales d e la situ ació n en q u e se e n ­
co n tra b a n lo s n iñ os y lo s a d o lesce n tes d e la m in o ría d e fam ilias
d eso rd en a d a s es que d e b ía n b u sc a r a tien tas su id e n tid a d in d iv i­
d u al, su v a lo r p erso n a l y o rg u llo d esd e u n in ic io c o m o m ie m ­
bros d e fam ilias a las qu e n o sólo las p erso n as d e la «aldea», sin o
ta m b ién a lg u n a s p erso n a s d e su co m u n id a d , tra tab an c o m o
m a rg in a d o s y , en o ca sio n e s, ca si c o m o parias. C o n fre cu e n cia ,
era p ro fu n d a m e n te d ifíc il p a ra los jó v e n e s q u e cre cía n en fa m i­
lias de este tip o esca p ar d e su p o sic ió n d e m a rg in a d o s. E s in d u ­
d able qu e esta p o sic ió n ten ía u n a p ro fu n d a in flu en cia e n el d e s­
a rro llo d e la im a g en q u e d e sí m is m o s ten ía n , e n su se n tim ie n to
de id e n tid a d 1 y d e o rg u llo en rela ció n con los o tro s, en el d e s­
a rro llo d e su p erso n a lid a d .
Sin im p o rtar el c a riñ o q u e pu d ieran en con trar en su fam ilia,
no p o d ía n en con trar m o d elo s estables y segu ros co m o u n n ú cleo
que diera fo rm a a la lucha contra sus im p u lsos desarticulados.
Pronto en su vid a se en fren taro n a u n a situación co n fu sa cu a n d o
co m en zaro n a sentir que las n o rm a s y los valores que estaban im ­
plícitos en las experien cias d en tro d e sus fam ilias n o co n co rd ab an
con los del m u n d o exterior. Las v o ces y los gestos d e las personas
ordenadas qu e los rod eab an , in clu id o s los de la p olicía, les h a b la ­
ban de la baja estim a en que se les tenía a eUos y a sus fam ilias. N o
p odían extraer orguUo algu no n i obtener u n g ra n sentido d e d irec­
ción d el co n o cim ie n to d e que se les consideraba idén ticos y se les
identificaba co n una fam ilia por la qu e otros ten ían p o c o respeto.
T a l era la co n ste la ció n q u e en tró en ju e g o en la c o n fo r m a ­
ción d e la im a g e n q u e te n ía n d e sí. E n m u ch o s a sp e cto s era u n a
im ag en n ega tiv a y co n tra d icto ria . C o m o m u c h o s a d o lescen tes
en sociedades co n u n p erio d o escolar y adolescente p rolongad o, su
a u to estim a era su m a m e n te v u ln era b le e inestable. C o m o o tros,
se m o stra b a n in seg u ro s d e su p ro p io valor, d e su tarea y d e su
p apel e n la so cied a d ; n o estaban segu ros de lo q u e o tro s p en saban
de ello s o d e lo q u e d eb ían p en sa r d e sí m ism o s. N o obstan te,
ten ían m a y o re s d ificu lta d es p a ra fo rm a r u n a p eg o in d iv id u a l fir­
m e, u n ch ic o c o n u n a ch ica , q u e en las so cie d a d e s altam en te in ­
dividualizadas suele ser la p rim era reafirm ación d el v a lo r in d iv i­
dual d e u n adolescente y el p rim er g ra n estím u lo p ara la fu erza de
su ego, q u e pu ed e e n co n tra r c u a n d o em erge d e la id e n tifica c ió n
in fan til c o n su g ru p o fa m ilia r c o m o u n a p e rso n a c o n id e n tid a d
p ropia. E n el ca so d e lo s a d o lescen tes m ás to sco s d e la U rb a n i­
za ció n , las an sied ad es e in se g u rid a d e s a d o lescen tes e n rela ció n
co n su id e n tid a d se a g ra va b a n c o n la in esta b ilid a d d e sus fa ­
m ilias y la baja e s tim a e n q u e se les tenía. C u a n d o in ten ta b a n
salirse y d esa rro lla r u n a id e n tid a d p ro p ia se p arad a d e su id e n ti­
d a d fam iliar, su a u to estim a y su o rg u llo se m a n ten ía n p a r tic u ­
larm en te v u ln era b les y d esb a la n cea d o s d e b id o a q u e siem p re

1 Véase en este volumen el Apéndice 1, pp. 263-266.


fu ero n y segu ían sien d o m a rg in a d o s rech azado s. La d eb ilid a d d e
su e g o les h a cía aú n m ás d ifíc il qu e a los a d o le sce n tes co m u n es
e n fren ta r al m u n d o en que v iv ía n c o m o in d iv id u o s so lo s u n a
v e z que em e rg ía n d el d éb il re fu g io d e sus fa m ilia s. In seg u ro s de
sí m ism o s y a co stu m b ra d o s a que los rep resen tan tes d e las a u to ­
rid a d e s y d el m u n d o o rd e n a d o d e l qu e e sta b a n e x clu id o s lo s tra ­
ta r a n c o n bastan te d esp recio y so sp ech a , in ten ta b a n en co n tra r
ayu d a y a p o yo en las alianzas am istosas tem porales q u e form aban
en tre ellos; les resultaba m ás se n cillo en fren ta rse e n g ru p o s c o n ­
fo rm a d o s p o r p erso n a s d e su tip o a u n a a g r u p a c ió n d e p erso n as
h o stil y so sp ech o sa h a cia la q u e tam b ién ello s sen tían bastante
h o stilid a d y so sp ech a . C o m o sus fa m ilia s, las su ce so ra s en la
v id a d e estos jó v en es, las p a n d illa s qu e fo rm a b a n entre sí, n o eran
p a rticu la rm en te estables; p e ro m ien tra s d u raban , les h a cían m ás
sen cillo en fren tarse al m u n d o q u e lo s excluía; fu n cio n a b a n co m o
a n tíd o to s p a ra la v u ln e ra b ilid a d e x tre m a d e su a u to estim a. E n
g ru p o s c o n fo rm a d o s p o r p erso n a s d e su m ism o tip o, p o d ía n te ­
n erse en m e jo r estim a d e la q u e p o d r ía n h a b erse te n id o so lo s y
p o d ía n satisfacer la n e ce sid a d d e p ro b arse qué tan fu ertes eran.
P o d ía n e n co n tra r co n su e lo al resp e cto d e su v a lo r an te sus p r o ­
pias d u d a s, reafirm a d a s p o r la a ctitu d d e la m a y o ría o rd en ad a.
L as p a n d illa s fo rm a b a n u n a so c ie d a d d e a d m ira c ió n m u tu a b u r ­
d a p e ro fu n c io n a l p a ra lo s jó v e n e s q u e estab an ex clu id o s d e la
a d m ira ció n y el co n su e lo m u tu o s d e lo s g ru p o s estab lecid os. Las
p eleas ex ito sas e n p an d illa, lo s asalto s triu n fan te s o lo s d esafío s
a las a u to rid a d es esta b lecid as al m a n d o d e u n b u e n líd e r p a re ­
cía n p ro p o rcio n a rle s el in cre m e n to e n la fu e r z a d e su au to estim a
que o tro s a d o lesce n tes en co n tra b a n , en tre o tra s fu en tes, en u n
v ín c u lo a m o ro so in d iv id u a l ex ito so . L o m ism o o c u rr ía e n a lg u ­
nos d e ello s con las rela cio n es sexu ales pasajeras; sin em b argo ,
el a u m en to e n la fu e rza que o b te n ía n d e esta m an e ra era c o m p a ­
rativam en te fu g az; so lía d eja rlo s tan v u ln era b les e in se g u ro s de
sí m ism o s c o m o antes. E stos ep iso d io s, con la sa tisfa cció n m o ­
m en tán ea qu e im p licaban , co n trib u ía n p o c o a su d esarrollo co m o
p erso n as; n o los a yu d a b a n a crecer.
La a te n ció n q u e d esd e F reu d se ha p resta d o a los p atro n es
lib id in a les p a rticu la res y a las n e cesid a d es d e los a d o lescen tes es
m uy ju sta, pero m ien tra s el c o n o c im ie n to de esto s d esa rro llo s
lib id in a les n o se rela cio n e con el del d esa rro llo del y o d e u n a
p erso n a, y éste a su v e z c o n el d e las c o n fig u ra cio n e s so cia le s en
que se fo rm a n el y o de u n a p erso n a y su im a g e n d el y o , el e n te n d i­
m ien to q u e p ro p o rc io n a so b re lo s p ro b lem a s d e lo s a d o le sc e n ­
tes, tan to e n la te o ría c o m o e n la p rá ctica , se g u irá in co m p le to .
E n o tro s co n te x to s so cia le s, lo s jó v e n e s co m u n es ap re n d en
d esd e te m p ra n o a p en sa rse en fu n c ió n d e u n fu tu ro . P ara la m a ­
y o r ía d e lo s jó v e n e s reb eld es d e la U rb a n iz a c ió n resu lta b a d ifícil
tener u n a v is ió n a la rg o p la z o d e e llo s m ism o s . V iv ía n en el
presente y p ara él e n u n g ra d o m a y o r q u e lo s jó v e n e s co m u n es.
Ésta era o tra d iferen cia q u e ayu d ab a a la co n stru cció n d e barreras
en tre ello s y o tro s d e sus co n tem p o rá n e o s. N o e n te n d ía n có m o
se sentían, có m o pen sab an y v iv ía n las personas al o tro lad o de la
cerca, y éstos a su v e z n o e n ten d ía n a estos jó v e n e s rebeldes; su
reacció n in d ica b a cla ra m en te q u e p a ra e llo s e ra n , ca si litera l­
m en te, «nadie». P or su p a rte, c o m o cu a lq u ie r o tro , los jó v e n e s
q u erían ser «alguien». Sin em b a rg o , la ú n ica m a n era qu e c o n o ­
cían d e m o stra rle a q u ien es los tra tab an c o m o si n o fu era n «na­
die» q u e , d e h ech o , eran «alguien» e ra a b so lu ta m en te n ega tiv a,
co m o el se n tim ien to q u e ten ían so b re su id e n tid a d ; era la fo rm a
d e lo s m a rg in a d o s rech a za d o s, q u ien es, c o n u n a c o m p u ls ió n
irreal y a b so lu ta m en te in efectiva , se reb ela b an co n tra el rech a zo
m ed ia n te u n a especie d e g u e rrilla , p ro v o c a n d o y p ertu rb a n d o ,
a ta ca n d o y, h asta d o n d e p o d ía n , d e stru y e n d o el m u n d o o rd e ­
n a d o d el q u e se les ex clu ía sin e n ten d er p o r qu é. L a ló g ic a d etrás
d e lo q u e sen tían y d e su fo rm a d e a ctu a r p a re cía ser: « H arem os
q u e to d o s u ste d e s n o s p resten a te n ció n , si n o p o r am or, p o r
od io » . A l a ctu a r d e a cu e rd o c o n este se n tim ien to , co n tr ib u ía n a
re p ro d u cir la situ a ció n m ism a d e la q u e in ten ta b a n escapar. In ­
d u cía n a lo s rep resen tan tes d e l m u n d o o rd e n a d o q u e lo s r o d e a ­
ban a rech a za rlo s, u n a y o tra v e z, c o m o m a rg in a d o s y a q u e los
trataran c o n d esp recio . H a b ía n n a c id o e n u n c ír c u lo v ic io s o d el
q u e era d ifíc il escapar. A l c r e c e r e n fa m ilia s re ch a za d a s p o r las
fam ilias o rd en ad as d e su v e c in d a rio y al estar e x clu id o s d e las r e ­
la cio n es so cia le s cerca n a s c o n ellas, d esa rro lla ro n ten d en cias de
c o m p o rta m ie n to q u e les acarreaban el estigm a d el re ch a zo y la
ex clu sió n c o m o in d iv id u o s. A s í, al ser rech a za d o s c o m o m a r g i­
n a d o s c o n u n a p o s ic ió n baja, ello s, p o r su cu en ta , b ie n p u d ie ro n
lle v a r a sus h ijo s, q u e estab an b a jo el im p a c to d e lo s m ism o s
m e c a n ism o s so cia le s, p o r el m ism o cam in o.
T en d e n cia s d e c o m p o r ta m ie n to c o m o las su y a s su elen e stu ­
d ia rse só lo en u n a g en era ció n . Si se lle g a a co n sid e ra r u n a c a d e ­
na d e g en era cio n es, suele ser p o rq u e se a su m e qu e estas te n d e n ­
cia s se d e b e n a a lg ú n tip o d e h e re n c ia b io ló g ic a . Es m u c h o m ás
p ro b ab le q u e se d e b a n — y en este ca so así e ra — a u n a fo rm a de
h eren c ia so cio ló g ic a . El p a tró n e sp e cífico y , e n p articu lar, los
m e ca n ism o s d e tra n sm isió n g e n e ra cio n a l d e la h e re n c ia s o c io ­
ló g ic a n o se h a n e stu d ia d o lo su ficien te, p ero éste es u n ejem plo:
el c o m p o rta m ie n to d e los p a d res e n fa m ilia s d eso rd en ad a s, que
co n d u jo a su re ch a zo y al b ajo lu g a r qu e ten ía n e n la je ra rq u ía de
estatus, gen eró ten d en cia s d e co m p o rta m ie n to e n sus h ijo s que,
a su v e z, c o n d u je ro n a su re ch a zo c u a n d o c o m e n z a ro n a in d e ­
p en d izarse . E n este caso, lo s p a tro n e s d e c a r á c te r e sp e cífico s d e
u n a g e n e r a c ió n y la c o n fig u ra c ió n so cia l esp e cífica d e la qu e fo r­
m ab an parte m o stra b a n u n a ten d en cia a p erp e tu a rse en la si­
g u ien te g en e ra ció n , a in d u c ir e n sus h ijo s p a tro n e s d e ca rácter
qu e m an ten ía n u n a c o n fig u ra ció n so cia l sim ilar.
M u ch o s tex to s c o n te m p o rá n e o s sobre la d e lin cu e n cia y te ­
m as rela cio n a d o s p a re ciera n basarse e n el su p u e sto tácito d e
q u e las o fen sas c o n tr a la le y c o m e tid a s p o r n iñ o s y a d o lescen tes
n u n ca h a b ían esta d o tan e x ten d id a s c o m o ah o ra , y si u n o d e ­
p en d e so lam en te d e las cifra s d e d e lin c u e n c ia d e u n p e r io d o re­
lativa m en te co rto d e tie m p o , esta su p o sició n b ie n p o d ría c o n fir­
m arse c o n la e v id e n cia esta d ística d isp o n ib le , a u n q u e in clu so
e n to n c es d eb ería n to m a rse e n cu e n ta la in flu en cia que los c a m ­
b io s en las p o lítica s y en la e ficien cia d e las fu e rza s p o licia le s y la
a ctitu d d e las co rtes tie n e n so b re la ca n tid a d d e ca so s llev a d o s
ante los trib u n ales. Esta su p o sició n d ifícilm e n te c o n cu e rd a co n
la e v id e n cia g en era l si se to m a una p e rsp e ctiv a a largo p lazo . L os
rep o rtes so b re las etap as tem p ra n a s d e in d u stria liz a c ió n y las
etapas co rre sp o n d ie n te s d e u rb a n iza ció n , c o m o lo s estu d io s de
M a y h e w so b re lo s p o b res d e L o n d res o el recu e n to q u e A . M o -
rris o n h a ce en H ouse o f the Jago y m u ch o s o tro s, su g iere n qu e
d u ran te las etapas tem p ra n a s, al m e n o s en In g la terra , la d e so r ­
g an iza ció n fa m ilia r y el q u eb ra n ta m ien to d e la le y a m a n o s de
jó v en es era m ás c o m ú n en tre las clases o b re ra s in d u stria le s qu e
d u ran te la ép o ca d el presen te estudio; y q u e n o só lo se r e la c io n a ­
ban c o n lo s altibajo s n o rm a le s d el p ro c e so d e in d u s tria liz a c ió n ,
c o m o el d esa rra igo d e las fa m ilia s e n b u sc a d e tra b a jo , sin o co n
to d o el co n ju n to d e altos ín d ices d e d e se m p le o y b a jo s n iv e le s de
salario. A lo larg o d el sig lo x ix h a b itu a lm en te se h ablaba d e las
m asas tra b a jad o ra s d e las ciu d a d es in d u stria les c o m o «los p o ­
bres», y en su m a y o ría eran po b res. Es m u y p ro b a b le q u e lo s b a ­
jo s n iv eles d e in g re so y sus irreg u la rid a d es, c o m o p a rte d e to d o
un sín d ro m e d e fa cto res qu e v o lv ía n in seg u ra e in esta b le la v id a
de las clases m ás p o b res, co n trib u y e ro n en a q u e llo s d ía s m u c h o
m ás a la d e so rg a n iza ció n fa m ilia r y la d e lin c u e n c ia en tre lo s j ó ­
ven es d e lo qu e h o y su cede.
L o a n te rio r n o sign ifica qu e la v id a h o g a re ñ a o rd en a d a y b ien
re g u la d a fu era d e sco n o cid a en tre las clases tra b a ja d o ra s in d u s ­
triales. E xiste su ficien te e v id e n cia p a ra s u g e r ir q u e e n In glaterra,
co m o e n o tro s p aíses d u ra n te las m ism as eta p as d e d e sa rro llo ,
seccion es d e las clases o b rera s que, si b ien eran p obres, in ten ta b a n
llevar u n a v id a o rd en a d a y resp etable d en tro d e su s m ed io s y
ca p a cid a d es, v iv ía n lado a lado con o tras se ccio n e s d e sus v e c in ­
d a rio s , y e n o ca sio n e s lu c h a b a n c o n aq u ellas c u y a v id a h o g a re ñ a
era m ás d eso rd en a d a y c u y o s h ijo s ten ía n p o c o resp e to p o r las
leyes y las n o rm a s d e las p erso n a s q u e estab an e n m ejo re s c ir ­
cu n stan cias. R ela cio n es ten sas c o m o las q u e ex iste n en tre las fa­
m ilias d e clase o b re ra d e la «aldea» y la m a y o ría o rd e n a d a de
fam ilias d e clase o b rera d e la U rb a n iz a c ió n , p o r u n lad o , y la
m in o ría c o n «m ala fam a» d e fa m ilia s d e clase o b re ra , p o r el o tro,
n o so n u n ca so aislad o, in clu so en nu estra ép o ca . Es p ro b ab le
qu e fu era n m u ch o m ás frecu en te s e n el pasad o, a u n q u e e n to n ­
ces lo s h o ga re s d e clase o b rera in estab les y d e so rd e n a d o s c o n
fre cu e n cia h u b iera n p o d id o fo rm a r la m a y o ría y lo s o tr o s u n a
m in o ría . Sea c u a l fu ere el c a s o e n lo s E sta d o s U n id o s y e n o tro s
países in d u stria liza d o s d e E u ro p a , en In g la terra la p r o p o r c ió n re­
lativam en te e lev a d a d e h o ga re s d e clase o b rera estables y o rd e n a ­
d os e n las g ra n d es ciu d a d es in d u stria liza d a s d e n u estro tie m p o
y la p r o p o r c ió n rela tiva m en te b aja d e h o g a re s de clase obrera
in estab les y d eso rd en ad o s son el resu ltad o d e u n largo d esarrollo,
y este « p roceso d e civ iliza ció n » , sin im p o rta r q u é o tra co sa esté
in v o lu cra d a , sin d u d a se rela cio n a c o n el c re cim ie n to d e los es­
tán d ares d e v id a d e se c c io n e s ca d a v e z m ás g ra n d es d e las clases
o breras. Si se co n sid era el d esa rro llo a largo p lazo , p ro b a b le ­
m en te se d e scu b ra que esa p o rc ió n cada v e z m e n o r d e fam ilias
d e so rd en ad a s de clase o b rera, d e las «fam ilias p rob lem áticas» de
n u estro s d ías, es el rem an en te d e g e n e ra cio n e s d e esas fam ilias;
u n rem an en te q u e, a cau sa d e u n a fo rm a d e h e re n c ia so cio ló g ic a
d e ciertas ten d e n cia s d e co m p o rta m ie n to , h a sid o in ca p a z d e es­
ca p a r d e l c ír c u lo v ic io s o q u e tie n d e a c r e a r u n a p ro p e n s ió n en
su s h ijo s a form ar, e n su g en e ra ció n , fa m ilia s d eso rd en a d a s n u e ­
va m en te. El n ú m e ro d e p erso n a s que p o d r ía h a b e r esca p ad o de
esta tra m p a q u izá h a b ría sid o m a y o r si o tra s c o n d ic io n e s so c ia ­
les — lo s d is tu r b io s d e las g u e rra s , el d esem p leo , lo s m o v im ie n ­
tos m ig ra to rio s a g ra n esca la , v o lu n ta rio s o in v o lu n ta rio s, y el
d esa rra igo d e fa m ilia s que in v o lu c ra n — n o h u b iera n re fo rza d o
co n tin u a m en te la d e so rg a n iza ció n fa m ilia r y lo s d istu rb io s d e la
v id a h o ga re ñ a . Las fa m ilia s d eso rd en a d a s d e la U rb a n iz a c ió n en
W in s to n P a rva eran u n p e q u e ñ o ejem p lo d e la estela, en n u estra
g en e ra ció n , d e las m asas m ayores d e fa m ilia s d eso rd e n a d a s de
g e n e ra cio n e s pasad as. Sus h ijo s m o stra b a n a lg u n o s d e lo s m e c a ­
n ism o s de tran sm isión ; m ostra b a n la m an era en q u e las c o n d ic io ­
nes p ara el re c h a z o d e sus p a d res a m a n o s d e su s v e c in o s se p e r­
p e tu a b a n y refo rzab an p o r el co m p o rta m ien to de su d escen d en cia.
L a m a y o ría d e las fa m ilia s d e la U rb a n iz a c ió n in ten ta b a n
m a n ten er su d istan cia d e la m in o ría . Sus jó v e n e s, sig u ie n d o el
eje m p lo d e sus pad res, p a sa b a n b u en a p arte d e su tie m p o libre
e n casa. V a g ar por las calles se co n sid era b a una o c u p a c ió n para
el tiem p o lib re d e la se c c ió n p e n d e n cie ra d e los jó v e n e s d e la
U rb a n iza c ió n . A los p ad res «respetables» d e ésta, c o m o a lo s de
la «aldea», n o les g u stab a que su s h ijo s se c o m p o rta ra n c o m o los
jó v e n e s d e las fa m ilia s con «m ala fam a» , ni que se m ezcla ra n
c o n ellos. E l C lu b Juvenil A b ie r to in ten tó d is m in u ir estas b a rre­
ras, p ero, al p o co tie m p o d e su in icio, ta m b ié n a llí se d ejó sen tir
to d a la fu e rza d e las d iv isio n es co m u n ita ria s d e W in s to n P arva.
H ab lan d o en té rm in o s g en erales, era p o sib le d is tin g u ir tres g r u ­
pos d e jó v e n e s e n el C lu b Juvenil A b ie r to q u e se c o rre sp o n d ía n
con las d iv isio n es g en era les d e su co m u n id a d : ch ic o s y ch ica s de
la «aldea» q u e c o n fo rm a b a n la m a y o ría , ch ico s y ch icas « respe­
tables» d e la U rb a n iz a c ió n y c h ic o s y c h ic a s q u e v e n ía n d e la
m in o ría d e fa m ilia s d eso rd en ad a s d e la U rb a n iza c ió n . L as lín eas
d iv iso ria s siem p re eran n o tab les, in clu so c u a n d o in d iv id u o s
m arg in ales, en p a rticu lar d el g ru p o in term ed io , las cru za b a n de
m an era o ca sio n a l hacia cu a lq u ie ra d e las d ireccio n e s. N o o b s ­
tante, lo s esfu erzo s p o r su p e ra r la se g reg a ció n d e esto s g ru p o s,
p o r a cerca rlo s y lo g ra r u n g ra d o d e in te g ra ció n , n o resu ltaron
exitosos.
L o s jó v e n e s d e la «aldea» te n ía n q u e v iv ir a la a ltu ra d e los
firm es están d ares y las n o rm a s c o m u n ita ria s , e n cie rta m e d id a
exaltadas, d e sus m ay o re s si q u e r ía n m a n te n e r el re sp e to d e su
co m u n id a d . E l c o n ce ja l D rew , q u e ten ía u n d o n p a ra ex p resar
co n a u to rid a d la o p in ió n d e la «aldea» so b re m u c h o s tem as, en
a lg u n a o ca sió n resu m ió d e m an era m u y h áb il lo q u e se p en sab a
en la «aldea» so b re lo s «jóvenes». Su a sev era ció n era ca ra cte rís­
tica d e la p ersp e ctiv a n o rm a tiv a d e las realid ad es d e la «aldea» y
de la te n d e n cia d e los «aldeanos» a fo rm a rse u n retrato lig e ra ­
m en te id e a liza d o d e ello s m ism os:

Los jóvenes — dijo en alguna ocasión— son básicamente buenos.


Son buenos atletas, etc. Tienen buenas calificaciones. A qu í obtie­
nen una buena educación. La mayoría de los problem as los cau­
san los jóvenes de la Urbanización, que son de un calibre diferente
y carecen de una vida hogareña decente. Por esta razón, los jóve­
nes educados, que forjan el espíritu de la aldea, suelen alejarse de
los otros.

Los jó v e n e s «aldeanos» d ifícilm e n te p o d ía n esca p ar d e las


im p lica cio n es d e tales creen cias. L a fu e rza d e lo s r e q u e r im ie n ­
tos y las p resc rip cio n e s co n ten id a s e n d ecla ra cio n es de este tip o
era aú n m a y o r p o rq u e to m a b a la fo rm a d e u n a sim p le a serció n
de u n h ech o . L a creen cia d e sus m ay o re s en q u e lo s jó v e n e s eran
b á sica m en te b u en o s refo rza b a c o n fu e rza la n e ce sid a d de estos
d e m o stra r que lo eran y ev ita r cu a lq u ie r su g ere n cia d e que ellos
ten ían d eseo s d e h a cer cosas q u e lo s p adres y el v e c in d a rio d e s­
ap ro b a ría n si su p iera n d e ellas. A sí, «ser b u en o» sig n ifica b a no
co m p o rta rse d e la m an era en q u e se d ecía q u e se c o m p o rta b a n
los jó v e n e s d e la U rb a n iza c ió n . N o só lo la fa m ilia sin o to d o el
v e c in d a rio y su situ a c ió n ten ía n una fu e rte in flu e n cia e n la fo r­
m ació n d el carácter. L a d iscip lin a a la q u e o tro s su jetab an a los
jó v en es y a la q u e éstos a p ren d ía n a su jetarse se v in c u la b a firm e ­
m e n te c o n el o rg u llo d el « gru po in tern o » , la «aldea», y el d e s­
p re c io p o r el « gru po ex tern o » , la U rb a n iza c ió n . E ra fá cil d e sc u ­
b rir e jem p lo s d e este p a tr ó n e n o tras partes. El c o n tr o l e x te rn o y
el a u to co n tro l v in c u la d o s con el o rg u llo d el g ru p o in te rn o y el
d esp recio del g ru p o e x te rn o es u n a co n ste la ció n que se p u ed e
en co n tra r e n m u ch o s g ru p o s, g ra n d es y p eq u e ñ o s.
L a e x p e rie n c ia d e l C lu b Juvenil A b ie rto , e n d o n d e jó v e n e s
d e la «aldea» y d e la U rb a n iza c ió n se reu n ían d e m an era bastante
regular, era u n in d ic io d e cu án a rra ig a d a estaba esta co n ste la ­
c ió n en tre lo s p rim ero s. Se c o m p o rta b a n b ie n y eran o rd en ad o s,
p ero u n in ten to d e a p ro x im a d a m e n te tres a ñ o s p o r g en era r una
in te g ra ció n m á s estrech a en tre lo s d o s g ru p o s tu v o m u y p o co s
lo g ro s. E n el c lu b , lo s jó v e n e s d e la «aldea» co o p e ra b a n c o n lo s
d e la U rb a n iz a c ió n c o m o se les p ed ía, en ju e g o s y co m p eten cia s.
D ifíc ilm e n te ib a n m ás allá d e eso. Si b ie n lo s jó v e n e s d e la U rb a ­
n iz a c ió n n o eran m en o s o rd en ad o s n i ten ían u n p eo r co m p o r ta ­
m ie n to q u e lo s d e la «aldea», el tu fo d e lo s n o m b res d e u n m a l
g ru p o , c o m o «gente d e la U rb a n iza ció n » o « callejón d e la rata»,
se a d h ería a ello s in clu so si n a d ie los u saba en su p rese n cia . H a ­
cer am ista d es q u e atravesaran estas b arreras in v isib les h u biera
reb ajad o a u n jo v e n «aldeano» a lo s o jo s d e su s co m p a ñ e ro s y
q u izá ta m b ién a los su yos. La se g reg a ció n se m an te n ía d e m a n e ­
ra estricta a u n en lo s p a tro n e s d e citas d en tro d el clu b . D e ja rse
v e r con una ch ica d e la U rb a n iz a c ió n h u b iera im p lica d o atraer
el d esp recio d e los a d o lescen tes d e la «aldea» y q u izá una re p ri­
m e n d a d e lo s padres.
U n o s cu a n to s ch ico s d e la «aldea» se a rriesg a b a n a esta re­
p rim en d a. E fectivam en te, «salían» c o n ch ica s d e la U rb a n iza ció n ,
a q u ien es se co n sid era b a m u ch a c h a s p a ra p a sa r el rato, sexu al-
m en te m ás accesib les q u e otras. Éstas eran ch ica s qu e, p o r lo g e ­
neral, n o «salían» re g u la rm en te c o n el m ism o c h ic o p o r m u c h o
tiem p o , sin o q u e u n g ru p o d e ch ic o s se las «pasaban», c o n fir ­
m an d o así las p eo res so sp ech a s d e lo s a d u lto s d e la «aldea». Si el
C lu b A b ie r to n o o frecía u n a se le c ció n d e m u c h a c h o s su fic ie n te ­
m en te atra ctiv a, se les p o d ía v e r ca m in a n d o p o r la c a lle p r in c i­
pal d e la «aldea» h asta q u e a lg u ie n las «recogía». T a m b ién en
esta esfera la se c c ió n m ás d esv ia d a d e lo s h a b ita n tes d e la U rb a ­
n iz a c ió n d e te rm in a b a la a ctitu d d e lo s jó v e n e s «aldeanos» h a cia
to d o el g r u p o d e jó v e n e s d e ese ve cin d a rio . E stos ú ltim o s d e s­
em p e ñ a b a n el p a p e l d e «m al ejem plo» p a ra lo s jó v e n e s « aldea­
nos», qu e, en m u ch a s so cied a d es, p a re cie ra ser u n co m p le m e n to
in d isp en sa b le d el «buen ejem plo» q u e lo s líd eres d esea n q u e
siga su gru po.
Siem pre h abía suficien tes jó v e n e s d e la U rb a n iz a c ió n q u e e n ­
cajaban c o n este papel. L o s a d o lescen tes y a lg u n o s a d u lto s jó v e ­
nes u sa b a n la ca lle p rin cip a l d e la «aldea» y, en cie rta m e d id a , el
p arq u e u b ica d o en tre la zo n a 2 y la zo n a 3 p a ra pasearse. E n la
lo ca lid a d se le a p o d a b a el « ca m in o del m o n o » y estab a p a rtic u ­
larm en te lle n o e n las tard es d e v e ra n o y lo s fin es d e sem an a. L os
jó v en es p a sea b a n e n g r u p o s d e l m ism o se x o q u e in ten ta b a n
atraer la a te n ció n d el o tro sexo. L o s p ad res d e la «aldea» c r itic a ­
ban c o n fu e rza la v e stim e n ta lla m ativa d e a lg u n o s d e lo s a d o le s­
cen tes d e a m b o s sexo s o rig in a rio s d e la U rb a n iz a c ió n . «Si m i
m u ch a c h o lleg a ra a casa c o n u n a d e esas co sa s — d ijo u n o d e lo s
padres, se ñ a la n d o u n traje e d u a rd ia n o a z u l fo r ra d o d e h ilo d o ­
ra d o — , le p ro h ib iría usarlo.» U n a te n d e ra c o n tó c ó m o m ira b a a
las ch ica s d e la ca lle p rin cip a l d esd e su ven tan a: «¡Es una pena!
¡Traen vestidos ta n reveladores y tanto m aq uillaje qu e se ve n terri­
bles, y p u ed es v e r a lo s m u ch ach o s se d u cién d o la s c o n la m ente!»
L a ten d era a ñ a d ió q u e sabía qu e a lg u n a s d e estas m u ch a ch a s
aú n estab an e n la se cu n d a ria y v e n ía n d e «esa U rb a n izació n » .
P o r co n sig u ien te, m ed ia n te la a sig n a ció n d el p a p el d e «m al
ejem plo» a u n g ru p o q u e se estig m a tiza co m o in fe rio r y d esp re ­
ciable, se a so cia n con la in fe rio rid a d so cia l lo s « m alos deseos»
qu e lo s jó v e n e s p u e d a n tener. E l e s c e n a rio d e lo s co n flicto s y las
ten sio n es p s ic o ló g ic a s d e u n in d iv id u o se v in c u la b a c o n e l d e
las ten sio n es y lo s co n flicto s so ciales. L a «baja m oral» se re la c io ­
n ab a co n u n «estatus so cia l bajo», la falta d e a u to co n tro l c o n la
p érd id a d e p erten en cia so cia l e id e n tid a d , la a so c ia c ió n con p e r­
so n as d e u n g ru p o m a rg in a d o con el m ie d o a la co n ta m in a ció n
m o ra l y al d e b ilita m ien to d e las d efen sas, y si b ie n el m al n o m ­
bre que se a so cia b a con to d a la c o m u n id a d d e la U rb a n iza c ió n
hacía p rá c tica m e n te im p o sib le q u e ca d a jo v e n d e la «aldea» d is­
tin g u iera en tre los in d iv id u o s d e la U rb a n iz a c ió n que co m p a r­
tían su p ro p io s están d ares y aq u ello s q u e n o lo h acían , sin d u d a
siem p re h ab ía su ficien tes jó v e n e s d el ú ltim o tip o a la v ista para
q u e los g u a rd ia n es de la m o ra l «aldeana» señ a la ran su «m al
ejem plo» y d ijera n «Se lo s dije».
E ra p o sib le o b se rv a r a g ru p o s d e m u ch a c h o s d e la U rb a n iz a ­
c ió n , en tre los 15 y lo s 19 añ o s, en tra r a The H are and H o u n d s y
b e b e r ju n to s . L o s a d o le sc e n te s m ás jó v e n e s te n ía n a m ig o s con
ed a d su ficien te p a ra c o m p ra r c e rv e za s em b o te lla d a s y v in o b a ­
rato, qu e b e b ía n e n las esq u in as. A lg u n o s g ru p o s d e la m ism a
ed ad ib an a u n la d o d el p a rq u e , ju n to al terra p lé n d e las v ía s del
tren , y p a rticip a b a n e n ju e g o s sexu ales, m ien tra s q u e a d o le sc e n ­
tes m ás g ra n d es ib a n al m ism o lugar, e n g ru p o s o e n p arejas, y
ten ía n rela cio n es sexu ales. U n cie rto « co m p a ñ erism o » n o rm a l­
m en te v o lv ía u n tab ú h a b la r d e esto, p e ro la co n fia n z a d e los
m iem b ro s d el C lu b Ju ven il A b ie r to m o stró cla ra m en te qu e a lg u ­
nos d e lo s jó v e n e s sab ían lo que pasab a e n el p a rq u e y h ab lab an
lib rem en te en tre ello s al resp ecto . T a m b ién m o stró que h abían
c o m e n z a d o a d esa rro lla r u n ethos sexu a l que d ifería en a lg u n o s
a sp ecto s im p o rtan te s d el d e la g en e ra ció n m ayor. Los m iem b ro s
d el clu b d e a m b os v e c in d a rio s solían a p ro b a r el m a n o se o , pero
sus p ad res no. U n a m in o ría d e a d o lesce n tes d e la U rb a n iza c ió n ,
en su m a y o ría c o n o c id o s p a ra los o tro s, ten ía n rela cio n es se x u a ­
les co m p letas. H asta d o n d e era p o sib le o b serv ar, esto n o c o n c o r ­
daba con el ethos sexu a l p ro c la m a d o por la m a y o ría d e los jó v e ­
nes «aldeanos». N o ob stan te, lo s «aldeanos» q u e eran m iem b ro s
d el clu b y q u e sab ían lo que su ce d ía y h a b la b a n en tre ello s al
resp ecto , p o r lo gen eral, n o h a b la b a n con los a d u lto s so b re esto s
tem as. A este resp ecto , los tab ú es ve rb a les con que los a d u lto s
resp etables d e la «aldea» ro d ea b a n el acto se x u a l e n sus c o m u n i­
ca cio n es con sus jó v e n e s ten ía n su co n trap a rte e n los tab ú e s c o ­
rresp o n d ien tes q u e lo s a d o lesce n tes o b se rv a b a n resp e cto a lo s
ad u lto s en co n tra d e la c o m u n ic a c ió n ab ierta y d ire cta sobre
las rela cio n es sexu ales.
E n tre e llo s la p o sic ió n era bastan te clara. L as c h ic a s d e la
«aldea» ig n o ra b a n y h a cía n c o m e n ta rio s en tre ellas so b re d o s d e
las ch ica s d e la U rb a n iz a c ió n q u e fo rm a b a n p arte d e l g r u p o p r o ­
m iscu o y v isita b a n o ca sio n a lm e n te el C lu b Juvenil A b ierto . L os
ch ico s e r a n m ás exp resivos. A s í, e n u n a o c a s ió n u n c h ic o d e la
U rb a n iz a c ió n g r itó a u n a ch ica d e n o m b re G lad ys: « ¡N adie te
ha lle v a d o h oy, G lad!» L a o tra era u n a c h ica d e e d a d esco la r
de q u ie n se d ecía q u e en o ca sio n es se le p o d ía v e r e n T h e H are
and H o u n d s, d o n d e u n g ru p o d e jó v e n e s le co m p ra b a b eb id a s
antes d e llev a rla al «terraplén».
A lg u n o s a d u lto s ten ía n c o n o c im ie n to d e lo qu e su ced ía ,
pero, si b ie n lo s jó v e n e s h a b la b a n so b re e llo c o n el líd e r d el clu b
de m an era b astan te abierta una v e z qu e co n fia b a n lo su ficien te
en él, p a ra lo s a d u lto s era p rá ctica m en te im p o sib le h a b la r sobre
estas cu estio n es con u n m arg in ad o . U n a d o b le b arrera d ificu ltab a
ro m p er lo s tab ú es ve rb a les qu e ro d e a b a n to d a la esfera sexu a l en
la «aldea», ex cep to q u izá en tre g ru p o s d e h o m b re s solos: p o r u n
lado, lo s se n tim ien to s d e v e rg ü e n z a p erso n a l y, p o r el o tro , el
d eseo d e m a n ten er la im a g en id e al d e la c o m u n id a d , sím b o lo d el
ca rism a co m u n ita rio , lib re d e cu a lq u ier m an cha. U n ten d ero d e
la «aldea» señ a ló d e m an era so m b ría la « in m oralid ad » : «Tam ­
b ién a q u í su c e d e , ¿sabe?, p o r la U rb a n iz a c ió n , p e ro n o se h a d e s­
cu b ie rto aún». U n jo v e n d e la U rb a n iz a c ió n dijo: «Las co sa s q u e
h a cen en el p a r q u e ... lo h a ría n so n ro ja rse si p asara p o r ahÍ». La
m ay o ría d e lo s «aldeanos» y d e las p e rso n a s d e la U rb a n iz a c ió n
p rob ab lem en te o cu lta b a n d e lo s e x tra ñ o s lo q u e sabían d e estas
vio la cio n e s a su c ó d ig o y só lo las d iscu tía n c o n c o n fia n z a en tre
p erso n as a las q u e c o n o c ía n ín tim am en te.
El «m al co m p o rta m ien to » d e u n a m in o ría d e jó v en es, q u e
refo rza b a u n a y o tra v e z la im a g en estereo típ ica qu e lo s « ald ea­
nos» te n ía n d e la U rb a n iz a c ió n , n o se co n fin a b a a in fra ccio n e s a
la m o ra lid a d sexu al. U n a d e las q u ejas c o m u n e s d e las p erso n a s
de la «aldea» era so b re el m a l c o m p o rta m ie n to d e la « m ultitu d
Niños menores de 18
Núm ero de residentes Núm ero de niños como porcentaje de
adultos mayores menores la población total
Zona de 21 años de 18 años de la zona (%)

1 365 91 19 9
2 2039 514 20.1
3 797 379 32.2
Nota:Estas cifras sólo tienen importancia en la medida en que indican diferencias entre las
zonas. Las cifras absolutas, como indican los cabezales, no son concluyentes debido a la dife­
rencia entre las cifras poblacionales de aquellos mayores de 18 y menores de 21. En ese mo­
mento, este vacío no podía llenarse de manera precisa, porque las cifras para este grupo de
edad incluían a jóvenes que estaban ausentes cumpliendo el Servicio Nacional.

d e niñ os» d e la U rb a n iza c ió n . C o n sta n te m e n te se rep etían h is­


to rias so bre las «masas» d e n iñ o s de la zo n a 3 q u e h ab ían cre ­
c id o p a ra co n v ertirse en d elin cu en tes y crim in a les, y q u e h abían
d e stru id o la «an tigu a paz» de la «aldea».
U n in ten to p o r esta b lecer e l n ú m ero d e n iñ o s p o r fa m ilia en
las tres zo n a s in d ic ó q u e u n p o rcen ta je co n sid e ra b le m e n te m a ­
yor, en c o m p a r a c ió n co n las o tra s zo n as, d e la p o b la c ió n to ta l d e
la zo n a 3 era m e n o r de 18 años.
C o m o in d ica el cu a d ro anterior, el n ú m e ro d e fa m ilia s g ra n ­
des en la U rb a n iz a c ió n era m a y o r q u e en la «aldea».
Las q u ejas so bre la « m u ltitu d d e niñ os» q u e p e rtu rb a b a n la
p a z d e la «aldea» n o eran d el to d o in ju stificad as; sin em b arg o , no
im p ortab a tan to el n ú m ero real de n iñ os d e la U rb a n iza ció n co m o
las co n d ic io n e s en las q u e vivía n . L os n iñ o s qu e reco rrían las

C u a d r o v m .2 . Número de fam ilias con más de tres hijos

Núm ero de fam ilias Número de niños


Zona con tres o más hijos en estasfam ilias
1 3 9
2 23 86
3 28 107
Nota: Véase la nota del cuadro vm.i.
calles y p e rtu rb a b a n la paz d e los «aldeanos» v e n ía n d e la m in o ­
ría d e fa m ilia s c o n «m ala fam a» q u e y a se h a m e n c io n a d o . L os
n iñ o s de esta s fa m ilia s, q u e v iv ía n e n ca sa s rela tiva m e n te p e q u e ­
ñas y ten ía n fa m ilia s g ra n d es, n o ten ía n a d ó n d e ir d esp u és d e la
escu ela o el tra b a jo m ás q u e a las calles. A q u e llo s q u e in ten ta b a n
unirse a lo s a n tig u o s clu b es ju v e n ile s p ro n to d e scu b ría n q u e n o
eran b ie n v e n id o s, y lo s in ten to s p o r d a rle s a cceso al C lu b Juvenil
A bierto n o fu e ro n m u y exito sos. L a m a y o ría d e lo s jó v e n e s d e la
zo n a 3 h icie ro n p o c o s in ten to s p o r esta b le ce r c o n ta c to ce rca n o
con lo s jó v e n e s «aldeanos» u n a v e z q u e se d ie ro n c u e n ta d e las
barreras q u e lo s ú ltim o s le v a n ta b a n en tre ellos. E n la U rb a n iz a ­
ció n h a b ían a p re n d id o a ten er cierta cau tela y, se g ú n p a re cía , la
p o n ía n en p rá c tica fá cilm e n te e n su s rela cio n es c o n lo s jó v e n e s
de la «aldea». N o o b sta n te, u n a m in o ría d e jó v e n e s d e la U rb a n i­
za ció n , en su m a y o ría d e la s fa m ilias p ro b lem á ticas, reaccio n ab an
de m an era d iferente: d isfru ta b a n d e a p en a r a las p erson as qu e los
rech azaban . El c írc u lo v ic io so , el p ro ceso d e estira y afloja, e n el
que el v e c in d a rio a n tig u o y el n u ev o , los esta b le cid o s y los m a r­
gin ad o s, esta b a n in v o lu cra d o s d esd e q u e se c o n v irtie ro n e n g r u ­
p o s in terd e p en d ien tes, m o stra b a to d a su fu e r z a e n las rela cio n es
entre lo s jó v en es. Sus co n tem p o rá n e o s «respetables» d e la «aldea»
re h u ía n a lo s n iñ o s y lo s a d o le sce n te s d e la m in o ría d esp recia d a
de la U rb a n iz a c ió n lo s rech a za b a n y ex clu ía n c o n u n a firm e za a ú n
m ay o r q u e la d e sus p ad res p o rq u e el «m al ejem plo» qu e esta b le­
cía n a m e n a za b a sus d efen sas co n tra lo s d e se o s d eso rd e n a d o s en
su in terior, y c o m o la m in o ría salvaje d e jó v e n e s se se n tía re ch a ­
zad a, in ten ta b a n ve n g arse co m p o rtá n d o se m al c o n m a y o r d e li­
b eración . E l c o n o c im ie n to d e q u e al ser r u id o s o s , d e stru cto res y
o fe n sivo s p o d ía n m o lesta r a q u ien es los rech a za b a n y tratab an
co m o parias, se rv ía c o m o u n in ce n tiv o a ñ ad id o, q u izá c o m o el
m ay o r in ce n tivo , p a ra el «m al co m p o rtam ien to » . D isfru ta b a n
h a cer p recisa m en te las co sa s d e las q u e se les cu lp a b a c o m o u n
acto d e v e n g a n za co n tra aq u ello s q u e lo s cu lp ab an .
A lg u n o s g r u p o s d e este tip o , co m p u e sto s p rin cip a lm en te
p o r ch ic o s entre los 14 y los 18 añ o s, se « vo lvían loco s» in te n ­
tan d o en trar a los clu b es d e la iglesia o las capillas. E n trab an al
club h a c ie n d o ru id o , g rita n d o , ca n ta n d o y rien d o. C u a n d o un
fu n cio n a rio del club se les acercaba, uno de ello s le p reg u n tab a si
p o d ía u n irse al clu b m ien tras los otros sonreían. Los ch ico s sabían
de a n tem an o qu e se les p e d iría q u e acep ta ra n asistir a los s e r v i­
c io s relig io so s d e m a n era regular. C u a n d o se les p lan teab a esta
p ro v isió n , c o m e n z a b a n a qu ejarse y g rita r en d esa cu erd o . L uego
solía p ed írseles que se m arch a ran , a u n q u e e n a lg u n o s ca so s se
les p e rm itía q u ed arse p o r una tard e para q u e d e scu b rie ra n las
ven tajas q u e o frecía la vid a en el club. La p e tic ió n d e que se m a r­
ch a ra n era el c lím a x a n ticip a d o d e la h a za ñ a d el g ru p o . E sp era ­
ban q u e se les p id ie ra a d ecu a rse a los están d ares d e c o m p o r ta ­
m ien to esta b lecid o s que d esig n a b a n las iglesias; esp erab a n que
los rech a za ra n o acep ta ra n sólo a p a rtir d e la co m p le ta a ce p ta ­
c ió n d e los están d ares d e la «aldea». C u a n d o se lleg a b a a esta
etapa, el g ru p o p a rtía ru id o sa m e n te, g rita b a im p ro p e rio s, a zo ta ­
b a las p u erta s y luego se reu n ía e n las calles para g rita r y cantar
p o r u n rato. E n o ca sio n es, el g ru p o p o d ía a cep ta r qu ed arse p o r
esa tard e y lu e g o «Se v o lv ía u n fastid io » , tirab a las sillas, «eran
u n os patan es c o n las chicas» o h a cía n co m e n ta rio s fuertes y
o b sc en o s so b re las a ctiv id a d e s d el club.
En lo s p rim e ro s d ías d el C lu b Juvenil A b ie rto h a b ía u n g ru ­
p o de jó v e n e s qu e se h a b ían v u e lto esp ecia lista s en este tip o de
co m p o rtam ien to . «Los C h ico s» , c o m o se lla m ab an a sí m ism o s,
e ra n u n g r u p o d e seis jó v e n e s en tre lo s 14 y lo s 16 añ o s, c o n u n o
o d o s p eg o tes d e la m ism a edad. El cu a d ro v m .3 p ro p o rcio n a
a lg u n o s d e los d ato s relevantes.
La m a y o ría d e «Los C h ico s» v e n ía n d e fa m ilia s d eso rd en ad a s
y h abían esta d o ante los trib u n ales p o r d iferen tes crím e n es. Su
d esem p eñ o esco la r solía ser p o b re, su co eficien te in tele ctu al e s­
ta b a p o r d eb a jo d e l p ro m e d io , a lg o q u e p o d ría h a b e r sid o o tro
sín to m a d e su a n ta g o n ism o con el m u n d o d el o rd e n al qu e p er­
ten ecía la escu ela, in clu id a s las p ru eb a s d e in teligen cia, y n o n e ­
cesariam en te su causa. Sus ataqu es co n tra los clu b es ju v en iles
form aban parte del m ism o patrón. Ten ían u n fuerte deseo por d es­
p e rtar ira y h o stilid a d e n las p erso n a s q u e ello s sentían q u e lo s
rech azab an y les n e ga b a n algo qu e d ifícilm e n te sab ían q u é era.
Su c o m p o rta m ie n to fo rm a b a p a rte del c írc u lo v ic io s o en q ue
h ab ían n a cid o c o m o m ie m b ro s d e fa m ilia s d eso rd en ad a s a las
Edad Conducta
Nombre en 1958 C.I. en la escuela Empleo
Brian 16 70 Desem peño Obrero,
pobre, cam bios
ausentism o frecuentes
frecuente de trabajo

Fred 16 90 Desempeño Maquinista


pobre,
emocional­
mente
inestable

Harry 16 81 Desempeño Maquinista


pobre,
«ladino»
Registros Zona de Condiciones Otros
delictivos oficiales residencia del hogar señalamientos
1957 libertad ZONA 3 Hogar muy El número de
condicional pobre. delitos no es
por robo La madre claro, conside­
1958 enviado a «trabaja en rablemente
un reformatorio bares». mayor que los
1961 multa por El padre registros
«vandalismo» «lo golpea». delictivos
oficiales
1958 consignado ZONA 3 Padre Líder de «Los
por pelea ausente del Chicos». Más
1959 multa hogar por astuto que
por pelea muchos Brian. Número
1960 multa por años en el de crímenes no
«vandalismo» servicio conocidos, alto.
militar Muchas peleas
de pandillas.
Se casó en 1961
1959 multa por 1958 Una de las Amigo de Fred.
«vandalismo» ZONA 3 familias Número de
con Fred 1959 se con «mala crímenes no
mudó a fama» que conocidos, alto
Winston se mudó
Magna en 1959 (continúa...)
Edad Conducta Registros Zona de Condiciones Otros
Nombre en 1938 C. I. en la escuela Empleo residencia del hogar señalamientos
Johnny 16 82 Desempeño Obrero 1957 libertad 1958 Una de las Involucrado en
pobre, condicional por ZONA 3 familias una pelea de
ausentismo robo (con Brian) 1959 se con «mala pandillas en
mudó a fama» que 1959.«Se
Winston se mudó escabulló de la
Magna en 1959 policía»
Ken 15 90 Desempeño Obrero Ninguno 1958 Una de las En 1958 un
pobre, ZONA 3 familias oficial de la
inestable 1959 se con «mala juventud lo
mudó a fama» que encontró
Winston se mudó borracho en la
Magna en 1959 zona 2
1959 participa
en pelea de
pandillas.
1960 borracho
en la zona 2
Ted 16 70 Desempeño Obrero 1957 libertad ZONA 3 Padre Dejó Winston
pobre, sordo, condicional por Se mudó violento Parva en 1960
se va de pinta robo (con Brian) a zona 2
por la
Asocia­
ción
campeón
atlético de la
escuela
N acio­
nal de
Preven­
ción de
la
C ru el­
dad
Infantil
1959 m ulta por zo n a 2 Familia de Se casó en 1960
insultar a un inm igran­
policía tes
irlandeses
1959 multa por
pelea de
pandillas
q u e el resto d el m u n d o qu e c o n o cía n tratab a c o m o m a rg in a d a s
y a m e n u d o co m o parias. Su co m u n id a d los rech a za b a p o rq u e
se co m p o rta b a n m al y lo h a cía n p o rq u e lo s re ch azab an . La p a n ­
dilla era, en esen cia , una a lia n za pasajera d e jó v e n e s parias. U na
y otra v e z in ten tab an p ro v o c a r el e n o jo y la h o stilid a d d e p e rso ­
nas q u e p erte n e c ía n al m u n d o d el q u e eran ex clu id o s, y g o zab an
su éx ito cu a n d o llegaba el c lím a x esp era d o y las p e rso n a s a q u ie ­
nes h ab ían p ro v o c a d o los a tacab an y castigab an . A l in icio d e la
in v estig a ció n , to d o s estaban en los ú ltim o s años d e la escuela
se cu n d a ria m o d e rn a lo ca l y, sin e x c e p c ió n a lg u n a , fo rm ab an
p a rte d e los g ru p o s co n m en o res ca lifica cio n e s, C y D. C o n fre­
cu e n cia estaban en prob lem as por p o rta rse m a l co n lo s m ae s­
tros, d añ ar la p ro p ied a d escolar, pelear o u sar p alabras obscen as.
Tres m iem b ro s d e la p a n d illa fu ero n p u esto s en lib e rta d c o n d i­
cio n a l d u ra n te su ú ltim o a ñ o en la escu ela por ro b a r en tiendas
y casas d e la zo n a 2.
P o r las tard es, «Los C h ico s» d ejab an sus casas en la U rb a n i­
za ció n y se reu n ían en la calle p rin cip a l d e la zo n a 2. U na v e z allí,
en traban a cu a lq u iera d e los clu b es ju v e n ile s q u e estu viera ab ier­
to y h a cían tan tos d e stro zo s co m o fu era p o sib le an tes d e q u e los
o b lig aran a irse. D e sp u és d e q u e tra n scu rriera n u n as cu a n tas se­
m an as de sus p rim ero s ataqu es, u n a d e scrip ció n d etallad a y b a s­
tante p recisa d e la p a n d illa y d e su c o m p o rta m ie n to había lle g a ­
do, m ed ia n te los canales d e ch ism es, a to d o s los fu n c io n a rio s de
los clu b es ju v en iles d e la «aldea». A p a rtir de ese m o m e n to , un
fu n c io n a rio d el club solía en co n tra rlo s en las p u ertas y d ecirles
q u e si n o se iban lla m aría a la p o licía.
C u a n d o «Los C h ico s» visita ro n el C lu b Juvenil A b ie r to se les
p e rm itió la en trada. En ese m o m e n to aún ex istían esp eran za s de
que el club p u d ie ra a yu d a rlo s un p o c o y a d em á s así era posible
estu d iarlo s d e cerca. Solía o c u rr ir lo sigu iente: tras su llegada,
«Los C h ico s» se sen tab an ju n to s, con a lg ú n p e r ió d ic o o revista
qu e co m p artían y p o r el q u e reían y jalo n e a b a n h asta q u e se
rom pía. Luego se m ovían p o r el cu a rto del club c o m o un g ru p o ,
g o lp ea b a n sillas y ban cas. Fred, el líder, señalaba: « A lg u ien va a
tirar esas sillas, ¿saben?» La p a n d illa se reía, y vo lte ab a en b u sca
d e la reacció n d e los m iem b ro s d el club. H a rry era el « p a y a s o s
el «patiño» d e la p a n d illa , y a ve ces «Los C h ico s» lo em p u jaban
co n tra u n a fila d e sillas p ara q u e cayera so b re ellas y al piso. L u e­
go le p o n ía n el pie cu a n d o se levantaba, y la p an d illa v o lv ía a reír,
Ted gritaba: «¿Por q u é h iciste eso? ¿No p u ed es p ararte bien?»
Para este m o m en to , su co m p o rta m ie n to u su a lm en te c o m e n ­
zaba a g en era r co m en ta rio s co n sid era b les d e los o tro s m ie m b ro s
d e l club. P o r un tie m p o se p u d o p ersu a d ir al co m ité d e m ie m ­
bros de q u e n o ex p u lsa ra n a «Los C h ico s» . C u a n d o la p a n d illa
h abía v isita d o en varias o ca sio n es el clu b ju v e n il y «Los C h ico s»
co m en za b a n a c o n o c e r los hobbies d e los va rio s g ru p o s, e x te n ­
d ía n su p ap el y co m e n za b a n a in terferir d e m an era d irecta co n
las a ctiv id a d e s gru p ales. Su d eseo d e h a cer en o ja r a los o tros, de
p ro v o ca r h o stilid a d y ataqu es en su contra, q u e h ab ía sid o fru s­
trad o h asta ese m o m en to , se v o lv ía m ás fu erte. E m p u ja ro n el
m o d e lo d e un a v ió n d e la m esa en q u e lo p in ta b a n , tiraro n una
caja d e ju g u etes q u e se habían reu n id o p ara un o rfan ato y r o m ­
p ieron a lg u n o s d e ellos. R o m p iero n estiletes o lo s u saron para
d añ ar las sillas y los libros. U n a tarde, «Los C h ico s» p asaron
cierto tiem p o la n za n d o d ard os a una p eq u eñ a pieza d e m ad era
q u e H a rry so sten ía, h asta q u e un d ard o c o rtó su m an o. E n la
fiesta n av id eñ a d el clu b, la c o n trib u c ió n de «Los C h ico s» se a n o tó
co m o «pasteles d esp recia d o s y ap lastad os en sillas o co n tra los
m u ro s, p la to s ro to s y d os sillas rotas».
N in g ú n m ie m b ro d e la p a n d illa in ten taba bailar, a u n q u e esa
a c tiv id a d fo rm a b a u n a p a rte m u y p o p u la r y ru id o sa d el p ro g ra ­
m a d el club. Se sen tab an a o b se rv a r a los ba ila rin es y las ch icas
qu e bailaban se d efen d ía n d e los co m e n ta rio s a gresiv o s d e la
p an d illa co n u n sa rca sm o efe ctiv o . N o ob stan te, d os ch ica s de
la U rb a n iza c ió n , B ren d a y V al, a len tab an a «Los C h ico s» , reían a
causa d e sus a ctiv id a d e s y los a co m p a ñ a b a n c u a n d o la p a n d illa
d ejab a el salón d el club. Estas ch icas d ejab an q u e cu a lq u ie ra en
la p a n d illa las « m an oseara» y a len tab a n a «Los C h ico s» se n tán ­
d o se en sus rod illas, ju g a n d o co n su ca b ello y to m a n d o c ig a rri­
llos d e sus bolsillos. Los m iem b ro s del co m ité d el club se q u ejaro n
d e q u e este g ru p o había u sa d o el g u a rd a rro p a p ara tener un
« co m p o rta m ien to vu lgar» y d e q u e «no era a g ra d a b le p ara los
m ie m b ro s d ecen tes d el clu b ir allí y verlo s en eso».
La m an era en que «Los C h ico s» se co m p o rta b a n en fu re cía e
in d ig n a b a cad a v e z m ás a los a d o lesce n tes d e la «aldea». Los jó ­
ven es d e la «aldea» tam bién q u eb ra n tab an el có d ig o establecid o
o ficia lm en te p o r los «aldeanos» m ayo res, p ero, en cierta m e d i­
da, co m o su ele su ceder h o y en la se cu en cia d e g e n e ra cio n e s, h a ­
bían esta b lecid o un c ó d ig o p ro p io en tre ello s, qu izá sin ser del
to d o co n scien tes d e ello. L o m an ten ía n y co n tro la b an los a d o ­
lescentes d e la «aldea» q u e fo rm a b a n la m a y o r p arte d el co m ité
d el club ju ven il. C o m o o tro s m ie m b ro s d e la «aldea», los m ie m ­
bros d el co m ité d isfru ta b a n los a rru m a co s y o tras fo rm a s ligeras
d e ju e g o sexu al en el clu b ju v en il. La o p in ió n p ú b lica d e los
m iem b ro s d el clu b a p ro b ab a esto y se p racticab a d e m an era b a s­
tan te abierta. En a lg u n o s casos era el p relu d io d e co m p ro m iso s
firm es. D o s m ie m b ro s d el co m ité estaban co m p ro m e tid o s y
o tro s se v o lv ie ro n n o vio s. Si b ien los p ad res n o ap ro b a b a n los
a rru m a co s, n o se les d ecía o cerrab an los o jo s y lo s oíd os.
Sin em b a rg o , «Los C h ico s» n o só lo ro m p ía n el c ó d ig o d e los
a d u lto s d e la «aldea», sin o tam b ién el d e sus co n tem p o rá n e o s; y
tam b ién en este caso su co m p o rta m ie n to n o só lo ten ía un ca rá c­
ter d e licen cia sexual: ten ía tam b ién , q u izá m ás que cu a lq u ier
otro, el ca rácter d e u n a d em o stra ció n , d e un e sp e ctá c u lo d e li­
cen cia. Las a ctiv id a d e s d e la p a n d illa b u scab an d e m o stra r qu e
iban m ás allá d e lo q u e o tro s acep ta b an co m o los lím ites d e su
co n d u cta sexual. O b via m en te, b u scab an c o n m o c io n a r a los d e­
m ás jó v en es, cu y as qu ejas in d ica b an con cla rid a d qu e el inten to
había resu ltad o exitoso. La form a en q u e «Los C h ico s» o cu p ab an
el g u a rd a rro p a y ca m b iab a n d e lugar los m u eb les era un ataque
ap en as d isfra za d o contra los «esnobs» de la «aldea». O tras ch i­
cas d el clu b p ron to c o m e n z a ro n a h acer d esaires a estas d os m u ­
ch ach as, en tre ellas una n iñ a d e 15 añ o s q u e vivía cerca d e ellas
en la U rb a n iza c ió n . D u ra n te lo s m eses sigu ien tes, las dos ch icas
«fáciles» d e la U rb a n iz a c ió n , B ren d a y V al, se acerca b an al club y
esp erab an en la p u erta a «Los C h ico s» . T o d o este e p iso d io m o s­
tró la tensa rela ció n en tre la m in o ría d e a d u lto s d e la U rb a n iz a ­
ció n y los «aldeanos» a d u lto s reflejad a en la g en e ra ció n m ás j o ­
ven . N o duró m u ch o tiem p o. En 1960 B ren d a se fu e d e W in sto n
P arva con sus padres, y V al, q u e en to n ces tenía 1 7 a ñ o s, p refería
la co m p añ ía en los bares d e la ciu d a d a la d e los clu b es ju v e n ile s
d e la «aldea».
«Los C h ico s» tam b ién c o m e n z a ro n a v is ita r el H a re a n d
H o u n d s co n m a y o r frecu en cia . Si b ien a ú n era n d e m a s ia d o j ó ­
ven es para q u e se le s sirviera a lc o h o l lega lm en te, p o r u n tie m p o
tu vieron é x ito en co m p ra r ce rv e za y licores. En u n in icio , aú n
iban al clu b ju v e n il d espu és d e u n a visita al bar y a lard eab an un
p o co so b re lo q u e h ab ían to m a d o , o d ejab an el clu b ju v e n il para
ir al b ar y h a cía n saber a to d o s, m ed ia n te c o m e n ta rio s so n o ro s y
gestos a p ro p ia d o s, q u e iban « p o r una cerveza» ; sin em bargo ,
con el paso d el tie m p o sus visitas al clu b se v o lv ie ro n ca d a v e z
m en o s frecu en tes. H abían en co n tra d o un m ejo r e n tre te n im ie n ­
to en p ro v o c a r d irecta m en te a lo s a d u lto s d e la «aldea». G u s ta ­
ban d e reu n irse en la c a lle p rin cip a l d e la «aldea», d o n d e lo s p o ­
d ía n v e r los ten d ero s lo ca les y lo s resid en tes, q u ien e s se q u ejab an
am a rga m en te d el ruid o, las «palabras obscen as» y lo s ju e g o s r u ­
d os d e «Los C h ico s» . D e v e z en c u a n d o la p a n d illa lo g ra b a in i­
ciar u n a p elea callejera. H abían d esa rro lla d o u n a té cn ic a p rop ia
p ara h acerlo. A sí, u n a tard e «Los C h ico s» , q u e se em p u jaban
unos a otros en la fila d e una tie n d a d e fritu ras, d errib a ro n a un
jo v en d e un pu eblo cercano. Phil, el m ie m b ro m ás fu erte de
la p a n d illa , v o lv ió a «derribar» al jo v en m ientras se levantaba.
Se llam ó a la p o licía, p ero la p an d illa se m e zc ló co n la m u ltitu d
q u e rod eab a la tienda d e frituras y n o d etu viero n a n in gu n o por
su p articipación en el incidente. D espu és de otra p elea, se p ro h i­
bió la en trada d e «Los C h ico s» al b a r y co m en zaro n a co m p rar
botellas d e v in o barato y cerveza en las tiendas. Se reu n ían en ca ­
llejones y detrás d e fábricas en la «aldea» o en el terraplén d e las
vías y solían co n v en cer a a lg u n a ch ica d e la U rb a n izació n d e q u e
los acom pañara. U na n o ch e q u e regresaba tarde de la oficina, el
p o licía ju v e n il d e W in sto n P arva v io a «Los C h ico s» cargand o a
Ken, y detuvo su co ch e para p regu n tar si necesitaban ayuda. «Los
C h ico s» se rieron a carcajadas y le dijeron a l p o licía q u e «K en h a ­
bía b eb id o d em asiad o esa noche» , p o r lo q u e lo ayu d ab an a llegar
a casa. T o d o s tenían un fu erte o lo r a a lco h o l y evid en tem en te h a­
bían co n sid era d o la oferta de ayu d a del p o licía ju v en il co m o un
co m p lem en to b ien ven id o en su en treten im ien to n o ctu rn o .
Si b ien la im p o rta n cia so cia l d e estos in cid en tes, su im p o r­
ta n cia para la v id a d e la co m u n id a d , era co n sid era b le , el n ú m ero
d e jó v e n e s in v o lu cra d o s en ellos era red u cid o . D e a cu e rd o con
un e stim a d o b u rd o , m e n o s de 10% d e los jó v e n e s d e la U rb a n i­
za ció n , y qu izá n o m ás d e 5%, fo rm aban p a n d illa s de este tipo.
Las h isto ria s so bre el co m p o rta m ie n to salvaje de los « vándalos
de la U rban ización » corrían rápid am en te a través de los canales de
ch ism es d e la «aldea», en d o n d e se situ ab an las sedes de los clu ­
bes ju v e n ile s y por cu ya ca lle p rin cip a l tran sitaban los intrusos.
L o q u e los «aldeanos» v e ía n resp ald ab a su a n tigu a cree n cia en
q u e to d o s los jó v e n e s «de p or allá» eran d e u n calib re m u y d ife ­
rente y «carecían d e u n a v id a h o g a re ñ a decente». T en ían p o co
c o n ta cto con los o tro s y n in g ú n d eseo d e d e scu b rir c ó m o vivía n
en realid ad . Los ch ism es de rech azo eran el arm a so cia l q u e h a ­
b itu a lm en te u saban co n tra las p erso n a s qu e n o se a d ecu a b a n a
sus estándares; p ero en este ca so era u n arm a sin filo. E stos n i­
ñ o s esp erab a n el rech a zo , y las ex p resio n es de m o le stia y en o jo
d e a q u ello s q u e lo s rech a za b a n eran lo q u e m á s d isfru ta b a n . L os
«aldeanos» p o d ría n h a b er ten id o m a y o r éx ito si h u b ieran u n id o
fu e rza s co n las o tras fam ilias d e la U rb a n iza ció n q u e tam b ién

C u a d r o v m .4 . Índices delictivos

Delincuentes Núm ero de niños


llevados ante entre los 7 Índice delictivo
Zona A ño los tribunales y los 16 años (%)
1958 — 59 —
1 1959 — 61 —
1960 — 57 —

1958 3 388 0.78


2 1959 4 379 1.06
1960 2 401 0 -4 9

1958 19 276 6.81


3 1959 3 275 1.09
1960 2 285 0.70
sufrían a cau sa d e esta m in o ría . Juntos p o d ría n h a b e r ejercid o
m ayor co n tro l sobre la m in o ría d eso rd en ad a d e la U rb a n izació n .
Sin em bargo, la tend en cia a con stru ir una im agen estereotípica del
ve cin d ario m arg in a d o co m o un tod o a p a rtir de sus exp erien cias
con la « m in o ría d e los peores» v o lv ía im p o sib le d ar esos pasos.
C o m o ya se m e n c io n ó , esta m in o ría d esa p a reció d u ra n te la
in vestigació n . La p rim e ra e v id e n c ia d e esto fu e u n c a m b io en los
índices d elictivo s.
P o r lo g en era l, las c ifr a s eran p eq u eñ as y existían b u en as ra ­
zones para m an ten erse in d eciso so b re su im p o rta n cia . El ca m ­
bio en los ín d ices d elictiv o s d e la zo n a 3 p o d ría h a b er sid o u n a
extrañeza. C u a n d o la in v estiga ció n c o m e n z ó , existía la o p in ió n
d ifu n d id a en tre los «aldeanos» y en tre la m a y o ría d e las p e r so ­
nas con a u to rid a d d e q u e la zo n a 3 era un «área d elictiva» , y los
d atos esta d ístic o s relevantes p a recían co n firm arlo . C u a n d o las
cifra s d e 19 5 9 estu v iero n d isp o n ibles, a in icio s d e 1960, la situ a­
ción era co m p le ta m en te d iferente. El ín d ic e d e lictiv o d e 6.81%
había dado p aso a uno d e 1.09% y se p ro d u jo aú n otra caída a
0.70% el sig u ien te año.
D e igu a l m an era, las cifras para los crim in a le s a d u lto s lle v a ­
d o s ante las co rtes, hasta d o n d e se veía, m o stra b a n un p a tró n
sim ilar. N o existían cifras q u e tra tara n ú n ica m e n te d e W in sto n
P arva , p ero un estu d io d eta lla d o d e los caso s q u e rep o rta b a la
prensa lo ca l, su g erid o p o r la O ficin a P o licial del C o n d a d o , d e ­
m o stró ser d e gran ayu d a. El c u a d ro v iii.5 se basa en él.
En 1958, o ch o d e los d elitos atrib u ib les a la zo n a 3 ten ían
q u e v e r co n v io len cia personal. La cifra in clu ía u n caso d e v io ­
len cia c o n tr a sí m ism os: un su icid io d o b le d e có n y u g es q u e se
m ataro n co n gas. O tro d e estos o c h o caso s ya se ha m e n c io n a d o ,
la p ren sa lo rep o rtó co m o «La batalla de W in s to n Parva», con
titu lares c o m o « R o m p ió la ve n tan a — m e p e g ó — chica». T o d o s
estos caso s d esp e rta ro n co m en ta rio s co n sid era b les en la prensa
d e W in sto n P arva. Las cifras d e 1958 su g erían q u e la co n c e n tra ­
ción rela tiva m en te eleva d a d e d e lin cu e n cia ju v e n il en la zo n a 3
era igu a la d a p o r una alta c o n ce n tra ció n d e d elitos a m an o s de
adu ltos en la m ism a zon a; a p o y a b a n el d e scu b rim ie n to d e M o ­
rris d e qu e «la m ayor co n ce n tra ció n d e crim in a les a d u lto s y ju -
C u a d r o v iii.5 . Cantidad de delitos de adultos reP ortados
por la prensa (1958-1960)

Delitos Delitos
contra la contra Delitos contra Población
propiedad personas normas técnicas adulta

Zona A ño Cant. Cant. Cant. Cant.


1958 — — — 365
1 1959 — — — 351
1960 1 - - 359

1958 3 1 - 2039
2 1959 3 1 3 62
1960 2 2 1 2051

1958 5 8 - 797
3 1959 3 2 — 785
1960 1 1 2 802

ve n ile s o cu rre en las m ism as áreas».2 L a d ifere n cia era m ayo r


en tre las cifra s de la zo n a 3 y el área de clase m edia d e la zo n a i ,
q u e ca recía d e crím e n es c o m e tid o s p o r a d u lto s o jó v e n e s regis­
tra d o s d u ran te ese año.
C o m o sucedía co n los delito s ju ven iles, las cifras reportadas de
delitos co m etid o s p o r adultos en la zo n a 3 d ism in u yó en 1959 m ás
o m en o s al m ism o nivel de la zona 2, si se co n sid era n las cifras
absolutas, y en 1960 estaba p o r d eb ajo d e ésta; 1960 tam b ié n fue
el p rim e r añ o d uran te la in v estiga ció n en q u e se rep o rtó la d ete n ­
ción d e u n a p erso n a d e la zo n a 1: se d etu v o a u n a v iu d a p o r lle­
varse bienes d e u n a tienda de a u to serv icio sin p agarlos. C o m o en
el ca so de los a d o lescen tes, se p u e d e a su m ir que cierto s d elito s
co m e tid o s p o r a d u lto s pasaban d esa p ercib id o s. El o ficial de p o ­
licía en ca rg a d o de to d a el área a la q u e p e rte n e c ía W in sto n P arva
ten ía só lo 12 p o licía s h o m b res y una m u jer a su d isp o sició n para
co m p le m e n ta r c u a lq u ie r co n tro l v e cin a l existen te; a sim ism o , las
co n v ersa cio n es en el C lu b Juvenil A b ie rto co n firm a ro n la im p re ­
sión d e q u e a lg u n o s delitos p e rm a n e cía n «en la o scu rid a d » . Sin

2 Terrence Morris, The Criminal Area, Psychology Press, Oxford, 1957, p. 132.
em bargo, esto n o ex p lica p o r qu é el n ú m ero d e d elin cu en tes d is ­
m in u yó. La p o licía segu ía sie n d o tan v ig ila n te y eficien te en los
ú ltim o s añ os c o m o d u ra n te el p rim e r a ñ o d e la in v estiga ció n . El
o ficia l de p o licía m e n c io n ó q u e era c o m ú n q u e la p o licía h icie ra
u n a a d v erten cia a los d elin cu en tes p r im e r iz o s a n tes d e lleva rlo s
a la corte, co n e x cep ció n d e casos m u y serios. El u so d e estas « ad ­
verten cias» fu n cio n a b a p a ra las cifra s d e 195 8 tan to c o m o p ara
las d e los otros años.
A lg u n o s m a e stro s y trab ajad ores ju v en iles en W in s to n P ar­
va se in clin a b a n a creer en u n a teo ría crim in a l «pendular». Su
teoría era q u e 1958 h abía sid o un «m al año» y u n a d e las cim as
d elictivas d e W in sto n P arva. C re ía n qu e estaría se g u id o d e a lg u ­
nos años d e d ism in u ció n en el crim e n , en esp ecia l en la zo n a 3;
el p é n d u lo vo lv e ría a o scila r y el c r im e n n u ev a m en te se elevaría
en la U rb a n iza ció n . Este tipo d e teoría, bastan te ex ten d id a en
nu estros días, p areciera p ro p o rcio n a r u n a e x p lica c ió n p ara un
fen ó m en o in ex p lica b le sin h a c e rlo realm en te. La p r e g u n ta de
p o r q u é la in cid e n c ia d el crim en h ab ría d e a u m en ta r y d is m i­
n u ir d e esta m a n era , in clu so si la ev id e n cia fá ctica co n co rd a ra
c o n el p o stu la d o teórico, segu ía sin respuesta.
U n a ex p lica c ió n fá ctica b astan te sen cilla estaba a la m an o.
En 1 9 5 7 y 1958, a lgu n as leyes parlam en tarias term in a ro n co n las
restriccio n es so b re el a lq u iler q u e h a b ía n esta d o v ig en te s d esd e
an tes d e la g u e rra. L os p ro p ie ta rio s a h o ra p o d ía n a u m e n ta r los
alquileres. C o m o resu ltad o d e esta leg isla ció n , el a lq u ile r en la
U rb a n iza ció n a u m e n tó d e 1 7 ch elin es d os p en iq u e s sem an ales
en o ctu b re d e 19 5 7 a 24 ch elin es n u e v e p en iq u e s sem an ales a
in icio s d e 19 6 1. E n la zona 2, d o n d e las casas so lían ser m ás
g ra n d es y el a lq u iler ten ía m a y o r v a ria ció n , se e le v ó de 18 c h e li­
nes sem an ales a cerca d e 35 d u ra n te e l m ism o p e rio d o . En este
m ism o p e rio d o se co m p le tó en W in sto n M a g n a u n a u rb a n iza ­
ció n su b sid ia d a a só lo u n k iló m e tro y m e d io d e la zo n a 3. Estas
casas ten ía n cu a rto s m ás gra n d es, m ejores recám aras, un b a ñ o
ap arte y o tras in sta lacio n e s q u e no existían en las casas d e la U r­
b a n iza ció n d e W in sto n P arva . M u ch as d e las fa m ilia s m ás g r a n ­
des d e la U rb a n iz a c ió n , in clu id a s a lg u n a s d e las fam ilias con
«m ala fam a», se d ie ro n cu en ta d e qu e, en v e z d e p a ga r un a lq u i­
ler eleva d o p o r casas p eq u eñ as sin in sta lacio n e s m o d e rn a s, bien
p o d ía n «firm ar» para una casa su b sid ia d a con m ejo res in sta la ­
cio n es, y a q u e el ta m a ñ o d e su fam ilia les d aba p rio rid a d .
La fa m ilia D era u n a d e las q u e ten ía n «m ala fam a» y se m u ­
d a ro n d e la U rb a n iz a c ió n en 1959. La m ad re, el p a d re y d os de
los c in c o hijos trabajaban en fáb ricas y, p o r lo tan to, p u d ie ro n
costear el a lq u iler de las n u evas casas su bsidiadas. En los añ os
an terio res, a lg u n o d e sus hijos había c o n trib u id o con bastante
reg u la rid a d a los d elitos ju v en iles d escu b ierto s y n o d escu b ierto s
de W in sto n P arva. Los n u ev o s in q u ilin o s, una p areja jo v e n sin
h ijo s, d escrib iero n las co n d icio n es d e la casa q u e esta fam ilia
d eso cu p ó co m o «¡Terribles! En un esta d o lam en tab le, apestosa,
¿sabe?, y el p a p el tap iz se está ca y en d o d e las paredes». O tra de
estas fam ilias, la fam ilia S, tam bién dejó su casa en la U rb a n izació n
p o r u n a casa su b sid ia d a en W in sto n M agn a. D o s h ijo s d e esta
fa m ilia h a b ían sid o líd eres d e p an d illas, y h a b ían tra n sfe rid o a
uno d e ellos de la escu ela secu n d aria m o d ern a lo ca l a un refo rm a ­
torio, d esp u és d e un p e r io d o d e lib e rta d c o n d ic io n a l q u e n o fue
d e n in g u n a ayu d a. E stos m u ch a c h o s sig u ie ro n c o m e tie n d o d e li­
tos d esp u és d e d ejar la U rb a n iz a c ió n , p ero sus caso s ya n o a p a ­
recían en las cifras d e W in sto n P arva. La fa m ilia N se m u d ó a
W in s to n M a g n a a fin ales d e 1958. En ese año, su h ijo d e 16 años
recib ió u n a m u lta p o r ro m p er los v id rio s d e u n a p a ra d a d e a u to ­
bús ju n to con una p a n d illa d e b o rra ch o s. A lg u n o s d e «Los C h i­
cos», co m o se p u ed e co rro b o ra r en el c u a d ro v m .3 , p erten ecía n
al m ism o g ru p o ; sus fam ilias se m u d a ro n d e la U rb a n iza c ió n d u ­
rante lo s ú ltim o s añ os d e la in v estiga ció n . D e a cu e rd o con la in ­
fo rm a ció n q u e se tran sm itía p o r los can ales d e c h ism e s en esa
ép oca, el «propietario» d e la U rb a n iz a c ió n h abía p resio n ad o a
ciertas fam ilias para qu e se fu era n e in q u ilin o s de un m e jo r tip o
o cu p a ra n su lugar. A l m ism o tiem p o , a lg u n a s d e las fam ilias con
h ijo s d elin cu en tes se m u d a ro n d e la U rb a n iz a c ió n a las ca lles
m ás p o b res d e la «aldea». En lín eas g en erales, es p o sib le a firm ar
q u e este tip o d e ca m b io s — u n a se cu e n cia d e even to s q u e fu e de
la su p resió n d e las restriccio n es en el a lq u ile r a un in crem en to
en éste y al a tra ctiv o d e n u evas casas, con m ejores in stalacio n e s,
a p recio s co m p ara b les para q u ien es p o d ía n pagarlas, y fin al­
m en te a una d is m in u c ió n d e las fa m ilia s p ro b lem á tica s en la U r ­
b a n iz a c ió n — sirve n p ara e x p lic a r d e m an era b a sta n te razo n a b le
la d is m in u ció n d e los d elito s o b serv ab les lle v a d o s a la co rte q u e
in d ican lo s cu a d ro s V111.4 y V111.5.
T am b ién p erm iten una m e jo r co m p re n sió n d e las ca ra c te ­
rísticas d e este g ru p o m in o rita rio . Las fam ilias qu e p e rten e cía n
a él se h an d escrito a q u í co n térm in o s co m o « p roblem áticas» o
«desorden adas», que a p u n tan al h e ch o d e que la vid a h o ga reñ a
d e estas fa m ilias y las rela cio n es en tre sus m ie m b ro s estaban p o r
d eb ajo d e lo s niveles b astan te eleva d o s d e o rd e n y reg u la rid a d
en la d irecció n d e los a su n to s fam iliares q u e en to n ces se e sp e ­
raba d e las fa m ilia s d e to d a s las cla ses so cia les en so cied a d es in ­
d u striales avan zad as. E staban p o r d eb ajo d e ese n ivel en u n o u
otro d e los m u ch o s a sp ecto s d e la vida fa m ilia r qu e req u ieren
h a b ilid ad es co n sid era b le s d e g estió n y ca p a cid a d o rg a n iza tiv a,
au n q u e pu ed e ser q u e u n o n o sea co n scie n te d e estos re q u e ri­
m ien to s y los d é p o r sen tad o c o m o d o n es q u e to d o m u n d o t ie ­
n e, p o r d ecirlo d e a lg ú n m o d o , « naturalm ente».
D e h ech o , e l ejercicio d e las h a b ilid ad es n e cesa rias p ara la
g estió n fam iliar, q u e in clu y e la a d m in is tra ció n d e los in g re so s y
los gasto s fam iliares, el m a n ejo d e los co n flicto s y las ten sion es
en tre los m iem b ro s d e las fa m ilia s, d e los n iñ os, las co m id a s, la
sa lu d , las c o m o d id a d e s, la lim p ie z a , las o c u p a c io n e s, c o m p a rti­
d a s o no, d el tie m p o lib re y m u c h a s o tra s, p o r n in g ú n m o tiv o
son un don d e la n atu raleza; d ep e n d e n en b u en a m ed id a d e un
en tren am ien to , la m a y o ría d e las veces in fo rm a l, q u e las p e r s o ­
n as r e c ib e n o a d o p ta n d e sus padres, parien tes, v e cin o s y o tro s
co n o c id o s co n fo r m e ava n zan en su ca m in o a la ad u ltez. En el
pasad o, el en tren am ien to en las n o rm as y h a b ilid a d e s q u e p e r ­
m iten a los có n y u g es m an ejar sus rela cio n es h o g a re ñ a s, in clu id a
a qu ella en tre ellos, d e a c u e rd o co n los estánd ares d e su c o m u n i­
d ad , solía v e n ir d e u n a tra d ic ió n bastan te co n cisa q u e se pasaba
d e u n a g en e ra ció n a otra. Sin em b a rg o , esa fo rm a d e tran sm itir
n o rm a s y h a b ilid ad es p ara la gestió n fa m ilia r só lo sirv ió b ien a
su p ro p ó sito m ien tra s las c o n d icio n e s d e v id a d e los n iñ o s n o
eran m u y d iferen tes d e las d e los padres. E n la a ctu a lid a d , el r it ­
m o d e l ca m b io se h a in cre m e n ta d o en g ra n m ed id a. Las c r e ­
cien tes p resio n es h a cia un m a y o r o rd en y reg u la rid a d en la c o n ­
d u c ció n d e las relacio n es fam iliares, in clu id a una su p e rv isió n
m ás cerca n a d e m u ch o s a sp ecto s d e la vid a fa m ilia r p o r p arte de
las a u to rid a d es p ú b licas, p o r d ecirlo d e a lg ú n m o d o d esd e las
altu ras, y el alto g ra d o d e reg u la rid a d y o rd en qu e se ex tie n d e
d esd e m u ch as o cu p a c io n e s a la v id a h o g a re ñ a , se co n trarrestan
co n factores q u e ejercen presión en la d irecció n o p u esta, en tre
ellos el ritm o crecien te d e ca m b io q u e h a ce q u e m u ch as d e las
n o rm a s y h abilid ad es q u e los p adres u tiliza ro n para o rd e n a r su
v id a h o g a re ñ a resulten m en os útiles para sus hijos. U n a y otra
v e z, al m an ejar sus rela cio n es h o ga reñ a s, los h ijo s se en fren tan
co n p ro b lem a s diferen tes a los d e sus padres; q u ed an solos con
sus recu rso s y deben arreglárselas co m o m e jo r p u ed an , a p re n ­
d ie n d o d e l ejem p lo d e p e rso n a s d e su g en e ra ció n , así co m o del
d e sus m ayores; in clu so pueden a p ren d er u n p o c o d e las p e líc u ­
las, o b ra s d e tea tro y n ovelas, y d e la televisió n , y esta in stru cció n
a b so lu ta m e n te in fo rm al, en la m a y o ría d e lo s casos, p u e d e fu n ­
cio n a r ra zo n a b le m en te bien.
Sin em b a rg o , siem p re h a y u n a cierta ca n tid a d d e fam ilias
q u e n o lo g ran m an ejar sus rela cio n es h o ga reñ a s d e a cu e rd o con
las n o rm as establecidas; cla ra m en te están p o r d eb a jo d e los es­
tán d ares d e o rd en y reg u la rid a d en la d irecció n d e las relacio n es
fam iliares q u e d o m in a n en su co m u n id a d . P u e d e ser q u e n o fo r­
m en parte d e una tra d ic ió n fa m ilia r en la q u e h ayan a p re n d id o
las rutin as básicas d e u n a v id a h o ga reñ a o rd en ad a; p u ed e ser que
no tu v iera n ejem p lo s in d iv id u a les cu a n d o eran jó v en es, y q u izá
sus p ro p io s p ad res n o tu v iero n la o p o rtu n id a d o la h a b ilid a d de
llevar una vid a fam iliar razon ablem en te bien regulada; p u ed e ser
q u e lo s a ltib ajo s o catástrofes en su p o sició n fa m ilia r sacaran su
vida d e sin to n ía cu a n d o eran jó v en es, o qu e los co n flicto s d e la
so cie d a d en g en era l, c o m o g u e rras, d esem p leo , en ferm e d a d es y
otro s q u e y a se han m e n c io n a d o , lo h icieran . En el p asad o, la
p o b reza y la in esta b ilid a d en el em p leo co m o c o n d icio n e s p e r­
m an en tes d e la vid a eran lo s fa cto res p rin cip a le s en las áreas
u rb an as d e la in e sta b ilid a d y la d e so rg a n iz a c ió n fa m ilia re s en
las clases obreras. R esulta im p o rta n te d estacar q u e en el caso
de las fam ilias «problem áticas» d e W in s to n P arva n in g u n o d e
estos factores — ni lo re d u cid o del in g re so fa m ilia r ni la falta
d e o p o rtu n id a d e s d e e m p le o — se co n ta b a ya en tre las razon es
in m ed iata s para su d esv ia ció n d e los están d ares a p ro b a d o s d e
o rd en en la g estió n d e los asu n to s fam iliares. En la m ayo ría d e e s­
to s caso s, las ra z o n e s in m ed iata s eran ca racterísticas d e p e rso n a ­
lid a d d e la g e n e r a c ió n d e sus pad res, y, h asta d o n d e se p o d ía c o ­
legir, la h eren cia so c io ló g ic a d esem p eñ a b a un p a p e l im p o rta n te
en la c o n s tru c c ió n d e estas ca racterísticas p erso n ales. C ie r to n ú ­
m ero d e los «padres prob lem áticos» ev id en te m en te eran hijos de
«padres problem áticos»; parecía, d e a cu erd o con la p o ca in fo rm a ­
ció n d isp o n ib le, q u e ellos tam bién v e n ía n d e fam ilias c u y o n ivel
d e gestión del h o g a r estaba p o r d eb ajo d el q u e se co n sid era « n o r­
m al» en co m u n id a d e s co m o W in sto n P a rv a , a u n q u e en su caso
con frecu en cia las causas eran el d esem pleo y la pobreza. C arecían
d e una tra d ic ió n y solían ca recer d el co n o c im ie n to y el a u to c o n ­
trol n ecesa rio s para o rd en a r sus rela cio n es h o ga re ñ a s en una
m an era q u e la m a y o ría d e las fam ilias d e W in s to n P arva a p ro b a ­
ra. Es m u y p ro b ab le q u e , d en tro d e lo s v e cin d a rio s d e los q u e
ve n ían , estas d iferen cia s fu eran m en o s obvias; q u izá n o se les
co n d en ab a a llí, hasta cierto g ra d o , a u n a p o sició n d e m arg in a d o s
a causa d e d ich as d eficien cias; q u izá el bajo n iv e l d e o rd en en la
v id a h o g a re ñ a y en las h a b ilid ad es de gestión d e l h o ga r no eran
un estigm a allí. En la U rban ización d e W in sto n P arva, co m o en
m uchas otras u rb a n iza cio n e s en d o n d e se ju n ta b a n fa m ilia s de
d iferen tes partes d el país co n están d ares y p atro n es d e c o n s titu ­
ció n fa m ilia r d istin to s, las d iferen cia s en el nivel d e o rd en , en la
c o n d u cció n «civilizada» d e los asu n to s d el hogar, se sen tían con
m u ch a m ás fu erza. A llí a d q u iría n u n a n u e v a im p o rta n cia social;
co m o la U rb a n izació n fo rm ab a parte d e una co m u n id a d vieja con
un g ra d o relativam ente alto d e regu larid ad y o rd en en la c o n d u c ­
ció n d e sus asu n to s fa m iliares, las fa m ilias d e recién llegad o s,
q u e esta b a n a co stu m b ra d a s a u n nivel m enor, tenían una d esv en ­
taja notable. En su n u eva co m u n id a d , su p o sició n ten ía m u ch as
d e las ca racterísticas d e u n estrato so cia l m ás bajo. En realid ad ,
este g ru p o de fa m ilia s d esorden ad as se clasificaba co m o el cu ad ro
so cia l m ás b ajo en la jera rq u ía d e estatus d e W in s to n P arva. E s­
taba cla sifica d o a sí, n o p o rq u e estu viera co m p u e sto p o r pobres;
d e h ech o , a lg u n o s d e ellos p ro b a b lem en te ten ían u n in g re so fa ­
m ilia r m a y o r qu e varias fam ilias con una p o sic ió n so cia l m ás
eleva d a, y si eran p o b res, c o m o a ve ces su ced ía, se debía en m a ­
y o r m ed id a a su in ca p a cid ad para m an ejar sus asu n to s y m an ten er
un trabajo, que a la falta d e o p o r tu n id a d para g a n a r lo m ism o
q u e las o tras fam ilias. A n te esto, p u ed e ser q u e en a lg u n o s casos
la n a tu ra leza d e su o c u p a c ió n fu era la ra zó n d e su baja cla sifica ­
ció n . C ie r to n ú m ero d e los p adres d e estas fa m ilias eran o b re ­
ros; sin em b a rg o , había o tro s o b rero s qu e llev a b an una vida h o ­
gareñ a o rd en ad a al m ism o nivel q u e la m ayo ría , y p o r n in g ú n
m otivo estaban cla sifica d o s en tre las fa m ilia s con «m ala fam a»
co m o p a rte d el g ru p o m ás bajo en la escala d e estatus. La razó n
p rim aria d e esa cla sifica ció n , casi sin lu g a r a d u d as, n o y a cía en
lo q u e su elen llam arse d iferen cia s « eco n ó m icas» , sin o en la in ­
ca p a cid a d o el rech a zo d e los m iem b ro s d e cie rta s fa m ilia s para
ad a p tar su c o n d u cta p erso n a l y la d ire cc ió n d e sus h o ga re s a los
están d ares q u e la m a y o ría co n sid era b a la n o rm a.
C o m o se p u ed e ver, la cla sifica ció n se ex ten d ía d e m an era
casi a u to m ática d e los p adres a los h ijo s y a fectab a el d esarro llo
d e la p e rso n a lid a d d e los ú ltim o s, en p a rticu la r la im ag en q u e de
ellos m ism o s ten ían y el resp eto p o r ello s m ism o s. E n tre sus in ­
tegran tes, la g en e ra ció n m ás jo v e n estab lecía y m an ten ía , a su
m an era, las m ism a s d iv isio n es so ciales q u e la g e n e ra ció n m ayor,
en o ca sio n es con m u ch a m ayor rig id e z. P u esto qu e la c o n c ie n ­
cia d e los p ad res de la cla sifica ció n d iferen cia l d e las fam ilias de
W in s to n Parva y d e su p o sic ió n en la jera rq u ía d e estatus se co ­
m u n ica b a d e varias fo rm a s a los h ijo s — con p alabras, con g es­
tos, en el to n o d e la v o z — y ayu d ab a a fo rm a r su c o n c ie n c ia de
ellos m ism o s d esd e una edad tem p ra n a , creaba en ello s barreras
au n m ás fu ertes entre las d istin tas se ccio n es d e los ve cin d a rio s
d e clase obrera; barreras d e m a sia d o a rraig ad as para qu e ce d ie ­
ran ante el im p a c to d e co n ta cto s a c o rto plazo co m o los q u e p ro ­
p o rc io n a b a el clu b ju v en il. Se p o d ía o b se rv a r co n m u ch a cla ri­
d ad cuán p ro fu n d o era el efecto q u e la c o n cie n cia d e su p o sició n
frente a otros tenía en la c o n c ie n c ia d e sí m ism o s. El o rgu llo q u e
los jó v e n e s d e la «aldea» sen tían h a cia su g ru p o d e estatus y el
co n sig u ie n te d esp recio h a cia los g ru p o s d e estatus m ás bajo d e
la U rb a n iz a c ió n , en p a rticu la r h a cia el g ru p o m ás bajo, el del
«m al ejem plo» , el d e las fa m ilias co n «m ala fam a» y su p ro g en ie,
tenía su co n trap a rte en el co m p o rta m ie n to b ru sc o y d e so rd e ­
n ad o de los jó v en es d e «estatus bajo», a q u ien e s el r e c h a zo y el
d esp recio , d esd e u n a ed ad tem prana, h a b ían p ro v o c a d o para
que, a su v e z, p ro v o ca ra n y m o lesta ran a qu ienes los rech a za b a n
y tratab an co n d esprecio, m ien tra s q u e estos ú ltim os e n fu re cía n ,
c o m o es co m p re n sib le, ante las a m en a za s co n stan tes al o rd en de
sus vidas.
En m u ch o s a sp ecto s, la a ctitu d y la p ersp e ctiv a d e lo s esta ­
b lecid o s y lo s m a rg in a d o s, u n id o s d e m an era in sep a ra b le en la
in terd e p en d en cia d e su v e cin d a rio , eran co m p le m en tarias: te ­
nían u n a te n d e n cia a rep ro d u cirse a sí m ism a s y a las otras.
IX. Conclusiones

A l estu d iar una co m u n id a d se en cu en tra una gran v a r ie d a d de


p rob lem as. Lo im p o rta n te es saber si to d o s d e se m p eñ a n u n m is ­
m o p a p el cen tra l en el en te n d im ie n to d e lo qu e p ro p o rc io n a a
una a g ru p a c ió n d e p erso n a s ese ca rácter esp ecífico : el ca rácter
d e u n a co m u n id a d .
Es p o sib le d iv id ir los p rob lem as d e u n a co m u n id a d en clases
y an alizarlos u n o p o r uno. Se p u ed e d istin g u ir en tre clases de
datos e co n ó m ico s, h istó rico s, po lítico s, religiosos, ad m in istra tivo s
y d e o tro tipo co m o a sp ecto s d e una c o m u n id a d , a n a liza rlo s p o r
se p ara d o y, en la co n clu sió n , ex p lica r d e la m e jo r m an era p o s i­
ble có m o es q u e esos asp ecto s se rela cio n a n en tre sí.
Sin em b a rg o , tam b ién p u ed e realizarse la o p e ra ció n inversa:
p regu n tarse, m ás bien , q u é es lo q u e relacio n a datos e co n ó m ico s,
h istó rico s, p o lítico s y d e otro tip o c o m o asp ecto s d e u n a c o m u ­
n id ad. En o tras p alabras, ¿cuáles son los asp ecto s esp e cífico s de
una co m u n id a d ? A p rim e ra vista , la respu esta a este tipo d e p re ­
gu n tas es bastan te sim ple y q u izá obvia. E vid en tem en te, u n o se
refiere a la red d e relaciones entre personas que se organizan co m o
una u n id a d resid en cial, d e a cu e rd o con el lugar en d o n d e n o r­
m a lm en te viven . Las p erso n a s esta b lecen rela cio n es si h a cen n e ­
g o cio s, si trabajan , si a d o ran o ju e g a n ju n to s, y estas relacio n es
p u ed en o n o ser a lta m en te esp ecia lizad as y o rg a n iza d as; p ero las
p erso n a s tam b ién esta b lecen rela cio n es cu a n d o « viven ju n ta s en
el m ism o lugar», cu a n d o estab lecen sus h o ga re s en la m ism a lo ­
calidad. Las in terd ep en d en cias q u e se establecen entre ellas co m o
co n stru cto ra s d e h o gares, d o n d e d u e rm en , co m e n y crían fam i-
lias, son las in terd ep en d en cias co m u n ita ria s específicas. E n e se n ­
cia, las c o m u n id a d e s son o rg a n iza cio n e s d e co n stru cto res de
h o gares, u n id a d es resid en ciales c o m o v e cin d a rio s u rb an o s, p u e ­
b los, a ld ea s, recin tos o g ru p o s d e tien d as. R esulta d ifíc il im ag in a r
u n a co m u n id a d sin m u jeres o n iñ o s, a u n q u e es p o sib le im a g i­
nar co m u n id a d es q u e casi n o tienen hom bres. Los ca m p o s d e p r i­
sio n e ro s d e g u e rra p u ed en co n sid era rse c o m u n id a d e s sustitutas.
En n u estro s tie m p o s los h o ga res están sep ara d o s d e los lu g a ­
res en d o n d e las p erso n as se g a n a n la vid a ; en el p asad o n o solían
estarlo. N o ob stan te, sin im p o rta r q u e sean esp e cia lizad as o no,
las u n id a d es so ciales q u e tien en p o r n ú cleo fa m ilia s q u e c o n s tr u ­
y e n h o g a re s plan tean p ro b le m a s so c io ló g ic o s esp ecífico s. É stos
so n lo q u e u n o su ele lla m ar « problem as co m u n ita rio s» . L os d is­
tritos d e n e g o cio s, d o n d e n a d ie viv e, q u e están llen o s d e p e r s o ­
nas sin fa m ilia s en tre se m a n a y va cío s los d o m in g o s , p lan tean
o tro tip o d e p rob lem as; lo m ism o su ce d e co n las fam ilias en una
co n fig u ra ció n diferente: p o r ejem p lo, g ru p o s d e fam ilias q u e e s­
tán d e v a ca cio n es. Si se co n sid era a p ro p ia d o , ta m b ié n se p u ed e
llam ar « co m u n id ad es» a este tip o d e a g ru p a cio n es. L a p a lab ra
en sí n o tien e g ra n im p o rtan cia. Lo q u e im p o rta es el r e c o n o c i­
m ien to d e los tip o s d e in terd e p en d en cias, d e estru ctu ra s y fu n ­
cio n es q u e se p u ed en e n co n tra r en g ru p o s resid en cia les d e fa ­
m ilias q u e co n stru y en h o ga res c o n un g ra d o d e p erm a n e n c ia
y q u e p lan tean cierto s p ro b le m a s p ro p io s, así c o m o d el h e ch o de
q u e la cla rifica ció n d e éstos es c e n tra l p ara el e n ten d im ien to d el
c a rá c te r esp ecífico d e u n a com u n id a d q u a com unidad, si se g u i­
m o s u tiliza n d o el té rm in o en u n sen tid o esp ecia lizad o .
E n tre lo s p ro b lem a s cen trales se en cu en tra el q u e co n ciern e
a las d istin cio n es en el v a lo r q u e se a trib u y e en u n a co m u n id a d
de fam ilias d e este tip o a la fa m ilia in d ivid u a l. In va ria b lem en te,
a lg u n a s fa m ilia s o q u izá a lg u n o s g ru p o s d e fam ilias d e u n a c o ­
m u n id a d , tan p ro n to co m o se v in c u la n co n o tro s m ed ia n te los
h ilo s in visib les d el v e c in d a r io , lle g a n a co n sid era rse o a ser c o n ­
sid e ra d o s p o r los o tro s c o m o «m ejores» y, a ltern a tivam en te,
co m o «m enos agradables» , «m enos buen as», «m enos valiosas» ,
o cu a lq u ie r o tr a palabra q u e se utilice. E n la a ca d em ia se habla
en estos casos d e un « ord en d e clasificación » d e las fam ilias o
del « ord en d e estatus» d e u n a co m u n id a d , y c o m o a p ro x im a ció n
esta c o n ce p tu a liz a c ió n p u e d e resu ltar útil; sin em b a rg o , no in d i­
ca d e m an era m u y clara el p a p e l cen tra l q u e esta s d istin cio n e s
d esem p eñ a n en la vida d e toda co m u n id a d ; n o in d ica sus a m ­
p lias ram ifica cio n e s fu n cio n a le s, la riq u e za d e a so cia c io n e s p e r ­
son ales d e los in v o lu cra d o s y las ten sio n es in h eren tes a este tip o
d e d istin cio n es.
A lg u n a s d e estas ra m ific a c io n e s se h an in d ica d o en el p re ­
sente v o lu m e n . C o m o h em o s visto , la « clasificación d e fam ilias»
en W in s to n P a r v a d esem p eñ a b a un p ap el cen tra l en cada a s p e c ­
to d e la v id a co m u n ita ria . T en ía in flu en cia en la p erten en cia
a a so cia cio n es relig iosas y p o líticas. D e se m p e ñ a b a un p ap el en
la m an era en q u e se agru p ab an las p erso n a s en los bares y los
clu bes. A fe c ta b a a las a g ru p a cio n es d e a d o lesce n tes y p en etra b a
en las escu elas. D e h ech o , « clasificación d e fam ilias» y «orden
d e estatus» q u izá sean ex p resio n es d e m a sia d o lim itad a s p ara lo
q u e en realid ad se o b se rv ó ; fá cilm e n te p u ed en h a ce rn o s o lv i­
dar que un estatus m ás ele v a d o req u iere d e m ayo re s re cu rso s de
p o d e r para su m a n ten im ien to , así co m o d e una d istin ció n en la
c o n d u c ta y las creen cias, q u e p u e d e tra n sfe rirse y p o r la q u e
su ele ser n e cesa rio pelear; n o s h a cen o lv id a r q u e u n estatus in fe­
rior, p ara p lan tearlo sin ro d eo s, p u e d e ir d e la m a n o d e la h u m i­
lla ció n y el su frim ien to . Las d iferen cia s en el estatus y la clasifi­
ca ció n su elen d em o stra rse c o m o h e ch o s p ero d ifícilm e n te se
exp lican . En W in s to n Parva era p o sib le v e r con un p o c o m ás de
cla rid a d la m an era en q u e su ce d iero n y el papel q u e d e se m p e ñ a ­
ban en las vid a s d e las p erson as.
Si se v e d e cerca, lo q u e se ha p rese n tad o en esta in v estig a ­
ción es u n e p iso d io en el d esa rro llo d e un área in d u stria l y u rb a ­
na. T a l d esa rro llo co n lle v a friccio n e s y altercad o s. A q u e llo s qu e
y a se h abían estab lecid o en el área y que, bajo co n d icio n e s fa vo ra ­
bles, habían te n id o tie m p o para d esarrollar, a p a rtir d e la c o ­
rrien te p rin cip a l d e su tra d ic ió n n a cio n a l, u n a v id a co m u n ita ria
b astan te b ien estab lecid a, una tra d ic ió n p ro v in cia n a prop ia,
se en fren ta ro n al h e ch o d e q u e lleg a ro n m ás p erso n a s a esta b le­
cerse cerca y en tre ellos, p erso n a s cu y o s m o d a le s, p ersp e ctiv a y
creen cias, en cierta m e d id a , d ifería n d e aq u ellas que eran c o m u ­
nes y v a lo ra d a s en su círcu lo . T a m p o c o se p u ed e e x clu ir la p o s i­
b ilid a d d e q u e cu a n d o se co n stru y e ro n las n u e v as casas en su
v e c in d a r io lo s trab ajad ores esta b lecid o s sin tieran tam b ién q u e
lo s re cié n lleg a d o s eran u n a co m p e te n cia p o te n cia l p a ra o b ten er
em p leo s y les d esa gra d a ran p o r esta razón . D e ser así, p ara el
m o m en to d e la in v estig a ció n h abían d esap arecid o tod os los ra s­
tro s ta n g ib le s d e este tip o d e sen tim ien to . D u ra n te la g u e rra , el
g ru p o m ás g ra n d e d e los n u ev o s trab ajad ores lle g ó a co m p a ñ a d o
p o r la fá b rica en d o n d e eran em p lea d o s y, en lín eas g en erales,
la in d u stria y las o p o rtu n id a d e s d e e m p le o en el á rea estaban
crecien d o .
Las ten sio n es en tre los resid entes a n tig u o s y los n u e v o s eran
d e un tip o pecu liar. E l n ú cle o d e los resid en tes a n tig u o s ten ía en
alta estim a los estánd ares, las n o rm a s y la fo rm a d e v id a q u e se
habían d esa rro lla d o en tre ellos; ésto s esta b a n m u y rela cio n a d o s
co n su resp eto p ro p io y co n el resp e to q u e se n tían q u e lo s d e ­
m ás les d ebían . C o n el p a so d e los a ñ o s, u n o s c u a n to s e n tre ellos
p ro sp eraro n y a sce n d ie ro n so cia lm en te. En té rm in o s gen era les,
la p o b la ció n d e In gla terra p u ed e d iv id irse en tre aq u e llo s q u e v i ­
v e n en casas ad o sad as — sin «salón» en un ran go d e p re cio s in fe ­
rior, co n un p e q u e ñ o «salón» en u n o su p e rio r— , los q u e viv en
en casas se m ia d o sad a s y q u ien es v iv en en casas sep aradas co n
u n a v a rie d a d d e su b d ivisio n es. En W in s to n P arva un p e q u e ñ o
n ú m ero d e p erso n a s p a sa b a d el n ivel d e la clase o b re ra co n casas
a d o sa d as a u n o m ás d e clase m ed ia d e m o d esta s d im en sio n es,
sim b o lizad o p o r casas sem iadosad as, y a ú n lejos d el m u n d o d e la
a d m in istra ció n in d u stria l a g ra n escala o d e la p ro p ied a d d e e m ­
presas y d e las g ra n d es p ro fesio n es, cu y o s rep resen tan tes viv ía n
en casas co m p le ta m en te sep arad as por a m b o s lad os. El a sce n so
d e esta m in o ría , a lg u n o s d e cu y o s in tegran tes ejercían un p o d e r
co n sid era b le sobre la a n tig u a co m u n id a d , era, en té rm in o s d e
los v a lo re s co m u n ita rio s, u n a cu estió n d e o rg u llo para la m a y o ­
ría d e los a n tig u o s residentes.
Los recién U egados qu e se establecieron en la U rb a n izació n se
p ercib ía n c o m o u n a a m e n a za a este o rd en , n o p o rq u e tu vieran
alguna in ten ció n d e alterarlo, sin o p o rq u e su co m p o rta m ie n to
h izo sen tir a lo s a n tigu o s resid entes q u e cu a lq u ie r co n ta cto c e r ­
ca n o con ellos p o d ía d ism in u ir el nivel d e su estatus, en su esti­
m a c ió n y en la d el m u n d o en gen eral, q u e p erju d ica ría el p resti­
gio d e su v e c in d a rio con tod as las o p o rtu n id a d e s d e o rg u llo y
satisfacció n q u e lo a co m p añ ab an . En este sen tido, los viejo s resi­
d en tes e x p e rim e n ta ro n a los recién lleg a d o s co m o u n a am enaza.
A u x ilia d o s p o r u n a se n sib ilid a d ex tre m a ante cu a lq u ier cosa
qu e p u d ie ra p o n e r en p elig ro su p o sició n , qu e u su a lm en te d e s­
a rro lla n las p erso n a s en un o rd en so cia l m ó v il lle n o d e a n sie d a ­
des d e estatus, in m ed ia ta m e n te n o taro n m u ch o s elem en to s en el
co m p o rta m ie n to d e los recién lleg a d o s q u e o fe n d ía n sus sen sib i­
lid a d es y q u e les p a re cía n u n a señ al de su p e rte n e n cia a un orden
inferior. Rápidam ente, se valiero n de los chism es sobre cu alqu ier
cosa q u e h iciera v e r co n m alos o jo s a los recién llegados y qu e
c o n firm a ra su p ro p ia su p e rio rid a d m o ra l y la d e sus m od ales,
sím b o lo s d e su resp etabilid ad , d e la a se v e ra ció n d e q u e p e rte n e ­
cían a un estatus so cia l su p erio r, del o rd en so cia l existen te.
Se p u ed e o b se rv a r en m u ch o s co n tex to s so cia les d iferentes
q u e la «Vejez» se co n sid era u n g ra n bien so cia l, u n a cu e stió n de
o rgu llo y satisfacció n . El estu d io d e la rela ció n en tre las fam ilias
«viejas» y «nuevas» d e W in s to n P a rv a p u ed e a y u d a r a en co n tra r
u n a so lu ció n al p rob lem a d e p o r q u é la « an tig ü ed ad d e re sid e n ­
cia» y la « edad d e las fam ilias» p u ed e afecta r p ro fu n d a m e n te la
relació n en tre las perso n as. En p articu lar, p u ed e a yu d a r p o rq u e,
p ara variar, la «vejez» n o se a so ciab a a q u í co n la riq ueza pasada
o presente. E l h e ch o d e q u e en m u ch o s a sp ecto s, q u e n o rm a l­
m en te suelen co m b in a rse co n la «vejez» y la «noved ad» , los dos
g ru p o s d e W in sto n P arva fu eran casi igu ales h izo p o sib le a
los g ru p o s «viejos» d e p erso n a s sacar a la luz ciertas o p o rtu n id a ­
des d e p o d e r d isp o n ib les, las q u e fá cilm en te p u ed en pasarse p o r
alto si tam b ién están presen tes o tras qu e se o b tie n e n d e una ri­
q u eza, u n a fu erza m ilita r o un co n o c im ie n to su p erio res.
En este co n texto , el té rm in o viejo, c o m o se p u e d e ver, no
só lo h a ce referen cia al n ú m e ro m ayor d e a ñ o s d u ran te el que ha
ex istid o un v e c in d a rio en rela ció n con otro; tam b ién se refiere a
una co n fig u ra ció n so cia l esp ecífica qu e se p u ed e p resen tar sin
d eja r m u c h o esp a cio p ara la in ce rtid u m b re. D e h ech o , se p u ed e
esta b lecer co m o un m o d e lo gen eral, una p lan tilla d e co n fig u ra -
d o n e s d e este tipo. R e su m id o d e esta fo rm a , se p u e d e co m p a ra r
co n otras c o n fig u ra cio n e s sim ilares; p u ed e a yu d a r a ilu m in a r
n u eva e v id e n c ia y ésta, a su v e z, p u e d e ilu m in a rlo , o, d e ser n e ­
cesa rio , u n n u e v o m o d e lo p u e d e co rreg irlo , d esca rta rlo o r e e m ­
plazarlo.
Si el térm in o viejo se utiliza p ara referirse a un cie rto n ú m e ro
de fam ilias q u e h an resid id o en u n a lo c a lid a d por, cu a n d o m e ­
nos, dos o tres g en era cio n es, n o tien e el m ism o sig n ifica d o q u e
cu a n d o u n o se refiere a in d iv id u o s co m o «Viejos». N o tiene un
sig n ifica d o b io ló g ico , a u n q u e en o casion es las p erson as le dan
u n a c o n n o ta c ió n p s e u d o b io ló g ic a cu a n d o im p lican q u e las «fa­
m ilias viejas» están en d eca d en cia o d eclive, co m o la s p erso n as
viejas. E n té rm in o s e s tricta m e n te cien tífico s, «viejo» en este
c o n te x to es u n a c a te g o ría p u ra m e n te so c io ló g ic a y se refiere a
un p ro b lem a so c io ló g ic o , n o a uno b io ló g ic o . U n g ru p o v ie jo de
p erso n as n o n e cesa riam en te es un g ru p o d e p erso n a s viejas.
Si se h abla d e a lg u n a s fa m ilias co m o «viejas», se les d istin g u e
d e o tras q u e n o tie n en esta cu a lid a d , y la referen cia a esta c o n fi­
g u ra ció n co n trastan te, co n sus d iferen cia s d e estatus y ten sion es
esp ecífica s, es la q u e p ro p o rc io n a a este u so d el té rm in o viejo ese
m a tiz esp ecífica m en te social. En u n se n tid o b io ló g ic o , to d a s las
fam ilias d e la tierra tie n en la m ism a a n tig ü ed a d . T o d as su rgen
d e las «fam ilias» d e sim io s a n cestra les o, si se prefiere, d e A d á n y
Eva. En su co n tex to so cial, en frases co m o «viejas fam ilias», el
térm in o v iejo exp resa un reclam o d e d istin ció n y su p e rio rid a d
sociales. Las fam ilias q u e se refieren a su c írc u lo d e fam ilias
co m o «viejo», a u n q u e n o n e cesa riam en te a to d o s sus m iem b ro s,
reg u la n su c o n d u cta de tal m an era q u e so b resalga fren te a las
otras. M o d e la n su co m p o rta m ie n to d e a cu e rd o co n un c ó d ig o
d istin tiv o q u e tienen en co m ú n . E n tre ellos p u ed e h a b er ovejas
n egras, p ero se espera q u e este tip o d e fam ilias las d esa p ru e b en ,
q u iz á in c lu s o q u e las p ro scrib an . Si n o lo h icieran , ciertam en te
p o d ría co n sid era rse q u e están en d eca d en cia , y n o a cau sa de
n in g ú n ca m b io b io ló g ic o , sin o p o r su in h a b ilid a d p ara m a n te ­
n er los está n d a re s e le v a d o s y las o b lig a cio n e s q u e se esp eran de
u n a « fam ilia vieja» en su c u a d ro so cia l y co n fre cu e n cia tam bién
en otros.
El d esa rro llo d e están d ares d e este tip o se re la cio n a d e m a ­
n era cerca n a co n el d el cu a d ro m ism o ; req u iere d e u n co n tex to
en el q u e las fa m ilias ten g a n la o p o rtu n id a d d e tra n sm itir e stá n ­
dares d istin tiv o s d e m an era co n tin u a p o r va rias g e n era cio n es.
Esta o p o r tu n id a d d e p e n d e d e o tro s estánd ares qu e, si b ien son
m u y esp ecífico s, p u ed en v a ria r con un m arg en b astan te c o rto de
una so cie d a d a otra. La tra n sm isió n d e están d ares d istin tiv o s
su ele ir d e la m a n o con la o p o rtu n id a d d e tra n sm itir p ro p ie d a ­
des d e un tipo u o tro , in c lu id o s los o ficio s o las h a b ilid a d es, en
la m ism a fam ilia d e g e n e ra ció n en g en era ció n . Sea cu a l fu ere la
fo rm a esp ecífica q u e to m e la h erencia so c io ló g ic a en esos casos,
tod as estas o p o rtu n id a d e s d e tra n sm isió n tien en en c o m ú n que
son o p o rtu n id a d e s h ered ab les para ejercer p o d e r so b re otros
que, en tan to g ru p o , sólo tien en un a cceso lim itad o a éstas o están
ex clu id o s d e ellas. C o m o ú ltim o recu rso , las redes d e fam ilias
viejas só lo p u ed en d esarro llarse en d o n d e ciertos g ru p o s d e fa m i­
lias tien en la o p o rtu n id a d d e tra n sm itir recu rso s d e p o d e r d e
u n a g e n e ra ció n a otra, q u e, co m o g ru p o , p u ed en m o n o p o liza r
en un g rad o bastan te elevad o y d e los que, por co n sig u ie n te , se
e x c lu y e a q u ien es p erten ecen a o tro s g ru p o s. En m u ch o s casos,
si a lg u ie n n o p erten ec e al c írc u lo d e los d u eñ o s d el m o n o p o lio ,
n o p u ed e en tra r en él sin su co n sen tim ie n to . A sí, ya q u e cierta
fo rm a d e m o n o p o lio es la fu en te y la c o n d ic ió n d e su co n tin u a
d istin ció n co m o un g ru p o d e «viejas fam ilias» a lo larg o d e g e n e ­
racio n es, só lo p u ed en m an ten erse así m ien tra s ten gan su ficien te
p o d er para p reservarla.
P o r m u c h o tie m p o , los g r u p o s d e fa m ilia s só lo p o d ía n a d ­
q u irir la cu a lid a d so c io ló g ic a d e «vejez» si se eleva b a n p o r sobre
estratos in ferio res q u e n o ten ían p ro p ie d a d e s q u e tra n sm itir o
qu e ten ían m u y p o ca s. La «aldea» d e W in s to n P arva p areciera
in d ica r que la p ro p ie d a d y a no es una c o n d ic ió n tan esen cial
para la «vejez» so cio ló g ica co m o solía serlo. Se sabe, p o r supuesto,
d e la ex isten cia en el p a sa d o d e fa m ilias viejas d e ca m p esin o s
basadas en la h eren cia d e la tierra; lo m ism o su cede con viejas fa­
m ilias d e artesan os, cu y a v e je z se b asab a en la tra n sm isió n m o-
n o p ó lic a d e h ab ilid ad es especiales. Las viejas fa m ilias d e clase
o b rera p a reciera n ser ca racterísticas de nu estra é p o ca ; si son un
fe n ó m e n o a islad o o una p ro fecía es algo qu e está p o r verse.
C o m o en su caso la v e je z so c io ló g ic a n o se rela cio n a d e fo rm a
n o tab le co n la h eren cia d e p rop ied ad es, otras co n d icio n e s p ara el
p o d er, q u e n o rm a lm e n te tam bién se pu ed en e n co n tra r en o tro s
casos, p ero q u e en ellos resu lta n m e n o s ob vias, resa lta n co n m a ­
y o r cla rid a d en su caso, en p a rticu la r el p o d e r q u e p ro v ie n e d el
m o n o p o lio d e p o sicio n e s c la v e en in stitu cio n es locales, d e una
co h esió n y u n a so lid a rid a d m ayores, d e u n a m a y o r u n ifo rm id a d ,
y de la ela b o ra ció n d e n o rm a s y creen cias y d e u n a d iscip lin a
m ayor, externa e interna, q u e esto conUeva. La c o h e sió n , la so lid a ­
rid a d y la u n ifo rm id ad m ás desarroUadas de n o rm as y a u to d iscip li­
na ayu d aron a m an tener el m o n o p o lio , y esto, a su vez, a reforzar
estas ca racterísticas gru p ales. P or co n sig u ien te, la o p o rtu n id a d
co n tin u a d e los « viejos g ru p o s» p ara sobresalir, su re c la m o e x i­
toso d e un estatus social m ás elevado q u e el de otras fo rm acio n es
so ciales in terd e p en d ien tes y las sa tisfa ccio n es q u e o b tie n en de
esto v a n d e la m an o co n las diferencias específicas en la estru ctura
d e p e rso n a lid a d q u e d esem p eñ a n un papel, p o sitiv o o n e ga tivo
según sea el caso, en la p e rp e tu a c ió n d e la red d e viejas fam ilias.
D e h ech o , lo a n terio r es u n a característica co m ú n d e las « vie­
jas fam ilias»; se d istin g u en d e otras m ed ia n te ca racterísticas d e
co m p ortam ien to distintivas q u e se incu lcan a sus m iem b ro s desde
la in fan cia d e a cu erd o con la tra d ic ió n d istin tiv a d el gru po. Los
círcu lo s d e las viejas fa m ilias suelen tener un c ó d ig o d e c o n d u c ­
ta q u e e x ig e , y a sea en situ a c io n e s e sp ecífica s o en cu a lq u ie ra , un
g ra d o m ás ele v a d o d e a u to co n tro l q u e el q u e p o se e n los g ru p o s
in terd e p en d ien tes co n un estatus inferior. P u e d e q u e sean m ás
«civilizados» — o n o — en el se n tid o eu ro p e o co n te m p o rá n e o de
la palabra, p ero p o r regla so n m á s « civilizad o s» , en el se n tid o
fá ctico d e la p a la b ra ,1 q u e a q u e llo s so b re lo s q u e cla m a n co n é x i­
to un estatus su p erio r: su c ó d ig o exige un g ra d o m ás ele v a d o de
a u to co n tro l en a lg u n o s asp ecto s o en todos; p rescrib en un c o m ­
p o rta m ien to co n u n a reg u lació n m ás firm e, y a sea d u ra n te to d o

1 Norbert Elias, Über den Prozess der Zivilisation, vol. 11, Haus zum Falken, Basi-
lea, 1939, p. 163. [Ed. en español: El proceso de la civilización: Investigaciones socioge-
néticas y psicogenéticas, 3a ed., trad. de Ramón García Cotarelo, f c e , México, 2009,
p. 130.]
el tie m p o o en situ acio n es esp ecífica s, y éste se une a una p r e v i­
sió n m ayor, u n a u to co n tro l m á s fu erte, m o d a le s m á s refinad os,
e in cu lca tab ú es m ás elab orad o s. La relació n entre a g lo m e r a c io ­
nes firm e m e n te establecid as d e «viejas fam ilias» y aq u ellas q u e
n o « p erten ecen » , c o m o m u ch as o tras rela cio n es entre g ru p o s de
estatus ele v a d o y bajo, su ele estar m arca d a p o r una g ra d a ció n
d escen d ien te d e a utocontrol; en la escala d el p roceso d e la civiliza ­
ció n , la fo rm a ció n so cia l m ás eleva d a u su a lm e n te to m a u n a p o ­
sició n u n o s cu a n to s p eld a ñ o s m ás a rrib a qu e sus p rop ias fo r m a ­
cio n es so cia le s m ás bajas. U n a m oral relativam e n te m ás estricta
es só lo u n a fo rm a , en tre m u ch as otras, d e a u to co n tro les so c ia l­
m e n te in fu n d id o s; m ejores m o d a les son otra. T odas m ejo ra n las
o p o rtu n id a d e s d e un g ru p o su p e rio r para re a firm a r y m an ten er
su p o d e r y su su p e rio rid ad . E n u n a co n fig u ra ció n ap ro p ia d a , los
d iferen cia le s d e c iv iliza ció n p u ed en ser un fa cto r im p o rta n te en
la co n stru cció n y p reva len cia d e d iferen cia le s d e p o d er, a u n q u e
en casos ex tre m o s ser m ás c iv iliza d o s p u e d e d eb ilita r a los «vie­
jos» g ru p o s p o d e ro so s y co n trib u ir a su caída.
En u n co n te x to rela tiva m en te estable, un c ó d ig o m ás a r tic u ­
la d o d e co n d u c ta y u n g r a d o m ás e leva d o d e a u to co n tro l su elen
a so ciarse co n u n m a y o r g ra d o d e o rd en , c ircu n s p e cció n , p r e v i­
sión y co h esió n gru p a l. O fre c e reco m p en sas d e estatus y p o d e r
en resarcim ien to p o r la fru stració n q u e p ro d u ce n las lim itacio n es
y la p érd id a rela tiva d e esp o n tan eid a d . L os tab ú es co m p a rtid o s,
las re striccio n es d istin tivas, fo rta lecen los lazo s d en tro d e u n a
red d e « fam ilias m ejores». La a d h eren cia al c ó d ig o co m ú n sirve
a sus m iem b ro s co m o un d istin tiv o so cial; fo rta lece el sen ti­
m ien to de p erten en cia en relación con los «inferiores», q u e suelen
m o stra r m enos co n tro l en situaciones en las q u e los «superiores»
lo exigen . L as p erso n as «inferiores» tie n d e n a ro m p e r lo s tabúes
q u e d esd e la in fan cia las «superiores» ap ren d en a m an tener. Por
co n sig u ien te, el q u eb ra n ta m ien to d e d ich o s tab ú es es un sign o
de in fe rio rid a d social; o fen d e, con fre cu e n cia d e m an era m u y
p ro fu n d a , el sen tid o d el buen g u sto d e las p erso n a s « su p erio ­
res», su sen tid o d e la p ro p ie d a d y d e la m o ra l, en p o ca s palabras,
d e va lo res a rra ig a d o s e m o cio n a lm en te. G e n e ra n en los g ru p o s
«superiores», d e a cu erd o con las circu n sta n cia s, en o jo , h o sti­
lidad, rep u lsió n o d esp recio , y si b ien la a d h ere n cia al m ism o
c ó d ig o fa cilita la c o m u n ic a c ió n , su q u e b r a n ta m ie n to g e n e ra
barreras.
P or co n sigu ien te, las p erso n as q u e p erten ec e n a un círcu lo
de «Viejas fam ilias» están p rovistas d e u n c ó d ig o co m ú n co n la ­
zos e m o cio n a le s esp ecífico s; p o r en cim a d e sus d iferen cia s, h a y
una cierta u n id ad de sensibilidades. A este respecto, con ocen «ins­
tin tivam en te» c o m o su e le d ecirse, su p o sició n re sp e c to d e ca d a
p erso n a, a sí c o m o q u é esp erar d e ellas, m ejo r d e lo q u e c o n o ce n
su rela ció n co n lo s m a rg in a d o s y lo q u e p u ed en esp erar d e ellos.
A d em ás, en u n a r e d d e «viejas fam ilias», la s p erso n a s su elen sa ­
b e r q u ién es son en té rm in o s sociales. Eso, en ú ltim a in stan cia,
es lo q u e viejo sig n ifica cu a n d o h a ce referen cia a fa m ilia s; im p li­
ca fam ilias co n o cid a s en su lo ca lid a d y q u e se han c o n o c id o entre
sí p o r varias g en era cio n es; sig n ifica qu e q u ien e s p erten e c e n a
una «vieja fam ilia» no sólo tien en pad res, a b u elo s y tatarab u elos
c o m o to d o el m u n d o , sino q u e su c o m u n id a d , su g ru p o so cial,
c o n o c e a sus p ad res, a b u elo s y tatarabu elos y qu e, en lín eas g e ­
nerales, se sabe q u e son p erso n a s co n u n a buen a p o sició n q u e se
a d h ieren a l c ó d ig o so cia l esta b lecid o d e su g ru p o .
P or co n sig u ien te, si b ien su p e rficia lm e n te, «viejo» p o d r ía
p arecer un a trib u to d e u n a fa m ilia in d iv id u a l, en r e a lid a d es un
a trib u to d e u n a red d e fam ilias, d e u n a fo rm a ció n so cia l en la
q u e h o m b res, m u jeres y su p ro g en ie , en el o rd en so cia lm en te r e ­
gulad o d e d esce n d e n c ia al q u e nos referim o s c o m o «fam ilia»,
p u ed en c o n o ce rse en tre sí p o r v a ria s g e n e ra cio n e s c o m o p e r s o ­
n as so cia lm en te d istin g u id as, c o m o p erso n a s q u e cu m p le n con
ciertos está n d a res co m p a rtid o s en co n tra ste co n otras. E n este
sen tid o , las «viejas fam ilias» n u n ca se co n fo rm a n p o r se parado,
sie m p re se presen tan en g ru p o s c o m o redes d e fam ilias co n una
je ra rq u ía d e estatus interna, y u su a lm en te co n u n a lto g ra d o de
m atrim o n io en d o gá m ico , co m o los ve cin d ario s, las «Sociedades»
co n m a y ú sc u la in icia l, los p a tricia d o s, la fam ilia real y m u ch as
otras form as. En este caso co m o en otros, la estru ctura d e las fa m i­
lias d e p e n d e d e la estru ctu ra d e los g r u p o s so cia le s esp ecífico s.
Si n o es c o m o u n rem an en te d e u n m arco so cia l q u e ha d esa p a re ­
cido, una «vieja fam ilia» n o p u ed e ex istir in d ep e n d ie n tem e n te;
sólo p u e d e fo rm a rse en situ acio n e s so ciales esp ecífica s co m o
co rrela to d e u n a fo rm a ció n so cia l esp ecífica con o tras d e su tipo.
Sin em b a rg o , el h ech o d e qu e las «viejas fam ilias» se c o n o z ­
can y ten gan fu ertes v ín c u lo s en tre sí no sig n ifica qu e n e cesa ria ­
m en te se ca iga n bien; es só lo en rela ció n con los m arg in a d o s
que se m a n tie n en u n id as. E n tre ellas p u ed en — y casi in v ariab le­
m en te lo h a c e n — co m p etir, d e m an era d isim u la d a o ram p ante,
d e p e n d ie n d o d e las circu n sta n cia s, y p u ed en , frecu en tem en te
con b ase en la tra d ició n , ten erse una a versió n se n tid a o in clu so
odiarse. La fa m ilia rid a d q u e p ro d u ce una relació n cerca n a p o r
varias gen era cio n es, una in tim id a d n a cid a d e una larga secu en cia
d e ex p e rie n c ia s g ru p a le s co m p a rtid a s, o to rg a a sus relacio n es
cu a lid a d es esp ecíficas q u e son tan co m p atib les co n agrad arse
co m o co n su opuesto. Sin im p o rta r cu ál sea el caso, ex clu yen a
los m arg in a d o s. U na gran ca n tid a d d e sa b id u ría fa m ilia r tra d i­
cio n a l flota en el aire d e cada c írc u lo d e «viejas fam ilias» e n ri­
q u ecid a con el p aso d e ca d a g en era ció n . C o m o o tro s a sp ecto s de
u n a tra d ic ió n co m p a rtid a , crea u n a in tim id a d — in clu so entre
p erso n a s q u e se d esa g ra d a n — q u e los recién lleg a d o s n o pu ed en
co m p artir.
P or co n sig u ien te, la «vejez» en un se n tid o s o c io ló g ic o se re­
fiere a las rela cio n es so ciales con sus p rop ied ad es; éstas p ro p o r­
cio n a n un m a tiz p e cu lia r a las en em ista d es y a las am istad es.
T ie n d e n a p r o d u c ir u n a ex clu siv id a d m arca d a d e sen tim ien to , si
n o d e a ctitu d ; u n a p referen cia p o r p erso n a s co n las m ism a s sen ­
sib ilid a d es qu e refu ercen el fren te co m ú n co n tra los m arg in a d o s.
Si b ien a lg u n o s m iem b ro s p u ed en re n u n c ia r al g ru p o o inclu so
v o lv e rse en su co n tra , la fa m ilia rid a d ín tim a lo g ra d a d u ran te
varias g en era cio n es b rin d a a estos g ru p o s «viejos», por cierto
tie m p o , un g ra d o d e co h e sió n del q u e carecen g ru p o s m e n o s
«viejos». N a cid a d e una h isto ria co m ú n y reco rd a d a , co n fo rm a
otro fu erte elem en to en la c o n fig u ra ció n d e las o p o rtu n id a d e s
qu e tien en para reafirm ar y m an ten er, p o r un tie m p o , su p o d e r
y su estatus su periores en relació n con o tro s g ru p o s. Sin el poder,
la a sev era ció n d e q u e tien en un estatus m ás e le va d o y u n ca ris­
m a esp ecífico se d esp lo m a ría pron to y so n aría va cía , sin im p o r­
tar el ca rácter d istin tiv o de su co m p o rta m ie n to . El ch ism e d e
rech azo, las técn icas d e ex clu sió n , el « prejuicio» y la « d iscrim i­
nación » p erd ería n p ro n to su fu e r z a , y lo m ism o su ce d ería co n
cu a lq u iera d e las m u c h a s a rm a s q u e u tiliza n p ara p ro te g e r su
estatus su p e rio r y su d istin ció n .
P o r lo ta n to , co n d e n sa d a en la fo rm a d e un m o d e lo , la c o n fi­
g u ra ció n q u e se e n co n tró en W in sto n P arva m u estra en m in ia ­
tu ra y d e m a n e ra m ás clara sus im p lica cio n es en un c a m p o m ás
am p lio . La tarea n o es e lo g ia r y cu lpar, sin o m ás b ien a yu d a r a
alcan za r un m e jo r en te n d im ie n to y una m ejo r e x p lica c ió n d e las
in te rd e p en d en cias q u e h ab ían atra p ad o a d os g ru p o s d e p e r s o ­
n as d e W in sto n P arva en u n a c o n fig u ra ció n q u e n o c o n s tru y e ­
ron p o r sí so lo s y qu e p ro d u cía ten sio n es y c o n flicto s esp ecífico s
en tre ellos. Las ten sio n es n o su rg iero n p o rq u e un g ru p o fu era
m a lva d o o a u to rita rio y el o tro no; eran in h eren tes al p a tró n q u e
fo rm a b a n en tre sí. Si se h u b iera co n su lta d o a los «aldeanos»,
p ro b ab lem en te h u b ieran d ic h o q u e n o q u ería n ten er u n a u rb a ­
n iz a c ió n a sus p u erta s, y si se h u b iera c o n su lta d o a los h a b ita n ­
tes d e la U rb a n iz a c ió n p ro b a b lem en te h ab rían d ic h o q u e p re fe ­
rirían n o estab lecerse cerca d e un v e c in d a rio a n tig u o co m o la
«aldea». U n a v e z q u e se ju n ta ro n , q u ed a ro n a tra p ad o s en u n a
situ ació n co n flictiv a q u e n in g u n o d e ello s p o d ía co n tro la r y q u e
d eb e en ten d erse co m o tal si se q u iere h a cerlo m e jo r en o tro s c a ­
sos sim ilares. N a tu ra lm en te, lo s «aldeanos» se c o m p o rta b a n co n
los recién lleg a d o s co m o a co stu m b ra b a n h a ce rlo co n q u ien es
m ostra b a n un c o m p o rta m ie n to d e sv ia d o en su ve cin d a rio ; p o r
su parte, los in m igra n tes, d e m an era bastan te in o ce n te , se c o m ­
p o rta ro n en su n u evo lugar d e resid en cia d e la m an era qu e les
p arecía n o rm a l. N o eran co n scien tes d e la ex isten cia d e un o r ­
d e n esta b lecid o co n sus d iferen cia les d e p o d e r ni d e la p o sició n
a rraigad a d e l g ru p o n u clea r d e fa m ilia s d estacad as en la p arte
m ás vieja. La m a y o ría d e ello s n o en ten d ía en lo m ás m ín im o
p o r q u é lo s vie jo s resid en tes lo s tra ta b a n co n d e sp recio y lo s
m an ten ía n a d istan cia; p ero el p a p el d e u n g ru p o de estatus in fe ­
rio r q u e se les a sig n ó y la d is c rim in a c ió n in d istin ta co n tra tod as
las p erso n a s q u e se esta b leciero n en la U rb a n iz a c ió n d eb e h a b e r­
los d isu a d id o p ro n to d e cu a lq u ie r in te n to p o r esta b lecer un c o n ­
ta c to ce rca n o co n los g ru p o s m ás viejo s. En esa situ ació n , a m ­
bos band os actuaron sin m ucha reflexión de una m anera qu e pu d o
h a b erse p revisto. S en cilla m en te, al v o lv e rse in te rd e p e n d ie n te s
co m o v e c in o s, q u ed aro n en una p o sic ió n a n ta g ó n ica sin e n te n ­
der en realid ad lo q u e les su ce d ía e, in d u d a b lem en te, sin tener
cu lp a algu n a.
C o m o y a se d ijo, éste era un c o n flic to d e m e n o r escala c a ­
racterístico d e los p ro ceso s d e in d u stria liza ció n . Si se o b se rv a el
m u n d o en g en era l, es im p o sib le n o p e rcib ir m u ch a s c o n fig u ra ­
cio n es d e u n tipo sim ilar, a u n q u e se cla sifiq u en b ajo n o m bres
d iferentes. A lg u n a s ten d en cia s a m p lias en el d esa rro llo d e las
so cied ad es co n tem p o rán eas parecieran llevar a situ aciones co m o
ésta co n u n a fre cu e n cia crecien te. En m u ch as partes d el m u n d o
a ctu a l es p o sib le e n co n tra r d iferen cia s en tre g ru p o s s o c io ló g ic a ­
m en te «viejos» y «nuevos». Son d iferen cia s, si se n o s p e rm ite el
u so d e esta p a la b ra , n o rm a les en u n a ép o ca en q u e las p erso n as
p u ed en via jar con tod as sus p e rten en cia s d e u n lugar a o tro, con
u n co sto m u ch o m en o r, en c o n d icio n e s m ás có m o d a s y a una
v e lo c id a d m a y o r a tra v é s d e d istan cias m ás g ra n d e s q u e en cu a l­
q u ie r m o m e n to d el p asad o, y en la q u e p u ed en g an arse la v id a
en m u ch o s lugares a d em á s d e aq u el en el q u e n a ciero n . Se p u e­
d en d e scu b rir v a ria n tes d e la m ism a co n fig u ra ció n , en cu en tro s
en tre gru p o s d e recién lleg a d o s, in m ig ra n tes, ex tra n jero s y g r u ­
p o s d e vie jo s resid en tes en to d o el m u n d o . Si b ien los detalles
v a rían , lo s prob lem as so cia les q u e crean estos asp ecto s m ig ra to ­
rio s d e la m o v ilid a d so cia l tien en un cie rto p a re cid o fam iliar. Es
p o sib le q u e u no se sien ta in clin a d o a fijar la a te n ció n en las d ife­
rencias, q u e en los estudios sobre casos específicos siem pre pare­
cieran so b resalir co n m a y o r cla rid a d ; se su ele v a c ila r an te la idea
d e rela cio n a r ep iso d io s esp ecífico s, c o m o el q u e co n stitu ye el
tem a del presente estudio, con el desarroUo general de las socied a­
des en los tiem p os m od ern o s. Es m ás com ún p ercibir las p reg u n ­
tas rela cio n a d a s con ello s c o m o una serie d e p ro b lem a s so cia le s
lo ca les antes qu e co m o un p ro b lem a so cio ló g ic o . L os asp ecto s
m igratorios d e la m ovilid ad social son un ejem plo; en ocasion es se
les c o n c ib e sim p lem en te c o m o asp ecto s g eo g ráfico s; p a re ciera
que lo ú n ico qu e su ced e es qu e las p erso n a s se d esp la za n físic a ­
m en te d e un lugar a otro. En realid ad , siem p re se m u even d e un
g ru p o so cia l a otro, siem p re d eb en estab lecer n u evas rela cio n es
co n g ru p o s y a existen tes. T ie n e n q u e a co stu m b ra rs e al p a p el d e
recién lleg a d o s q u e b u scan en trar a g ru p o s co n tra d ic io n e s p r o ­
pias ya estab lecid as, o a q u ien e s se o b lig a a una in te rd e p e n d e n ­
c ia co n ellos, y d e b e n en fren ta rse a los p ro b lem a s esp e cífico s d e
su n u ev o p a p el. C o n bastan te fr e c u e n c ia , se les a sig n a el p apel
d e m a rg in a d o s en relació n co n g ru p o s esta b lecid o s y m ás p o d e ­
rosos, cu y o s estánd ares, creen cias, sen sib ilid a d es y m o d a les d i­
fie ren d e lo s suyos.
Si lo s m igran tes tie n e n u n c o lo r d e p iel d iferen te u o tra s c a ­
racterísticas físic a s h ered ita ria s d istin tas d e la s d e lo s vie jo s resi­
d entes, lo s p ro b lem a s q u e crean sus fo rm a cio n e s v e cin a le s y sus
relacio n es co n lo s habitan tes d e lo s v e c in d a rio s vie jo s su elen
d iscu tirse b ajo el títu lo d e « p roblem as raciales». Si los recién lle ­
g ad o s p erten ec en a la m ism a «raza», p ero tien en u n id io m a o
tra d icio n e s n a cio n a le s d iferen tes, los p ro b lem a s a los q u e se e n ­
fren tan ello s y lo s viejo s resid en tes se clasifican co m o p ro b lem a s
d e «m inorías étnicas». Si los recién llegados sociales n o pertenecen
a u n a «raza» d iferen te ni a u n « gru p o étn ico » d istin to, sino a
otra «clase social» , los p ro b lem a s d e la m o v ilid a d so cia l se d is c u ­
ten co m o « problem as d e clase» y, co n bastan te fre cu e n cia , c o m o
p ro b lem a s d e « m o v ilid a d social» en un s e n tid o m ás red u cid o d e
la expresión . N o se p u e d e u tilizar n in g u n a etiqu eta preestablecid a
p ara lo s p ro b le m a s q u e su rgiero n en el m icro co sm o s d e W in ­
sto n P arva, p o rq u e lo s recién lleg a d o s y los vie jo s resid en tes, al
m en o s en la «aldea», n o p erten ecía n a una «raza» d istin ta ni, con
una o dos ex ce p cio n e s, ten ían u n a « ascen d en cia étnica» d ife re n ­
te ni eran d e o tra «clase social». N o obstan te, a lg u n o s d e lo s p r o ­
b lem as q u e su rgían del e n cu en tro en tre g ru p o s d e esta b lecid o s y
m a rg in a d o s n o eran m u y d istin to s d e los que uno p u e d e o b se r­
v a r en e n cu en tro s sim ilares en o tro s lugares, a u n q u e su ela n es­
tu d ia rse y co n ce p tu a liza rse co n n o m b re s diferentes.
En to d o s estos caso s, los recién lleg a d o s b u scan m ejo ra r su
p o sició n y los g ru p o s esta b lecid o s d esean m an ten er la suya. L os
recién lleg a d o s resien ten el estatus in fe rio r q u e se les a trib u ye y
su elen in ten tar elevarlo , m ien tras q u e los esta b lecid o s b u scan
p reserv ar su estatus su p erio r, m ism o q u e los recién lleg a d o s p a ­
recieran am en azar. Los esta b lecid o s p ercib en a los recién lleg a ­
dos, a q u ien e s se asig n a el papel d e m a rg in a d o s, co m o p erso n as
q u e «no saben cu ál es su lugar»; o fe n d e n las se n sib ilid a d es de
los esta b lecid o s co n un co m p o rta m ie n to qu e, a los o jo s d e éstos,
lleva cla ra m en te el estig m a d e la in fe rio rid a d so cial; aú n así, en
m u ch o s casos lo s g ru p o s d e recién lleg a d o s, d e m an era bastante
in o cen te , tien en la p ro p en sió n a co m p o rta rse , al m e n o s por un
tie m p o , c o m o si fu eran los igu ales d e sus n u ev o s ve cin o s. Estos
ú ltim o s se d efien d en ; p elean p o r su su p e rio rid a d , su estatus y su
p o der, sus estándares y creen cias, y para ello, en casi to d o s lados,
usan las m ism as a rm a s, entre ellas, ch ism es h u m illan te s, cre e n ­
cias estig m a tiza d o ras d e to d o el g ru p o m o d e la d a s a p a rtir d e la
o b se rv a ció n d e sus p eo res m iem b ro s, p alabras d eg ra d a n te s en
c la v e y, en la m ed id a d e lo p o sib le, e x clu sió n d e cu a lq u ie r o p o r­
tu n id a d d e a d q u irir po d er; en pocas palabras, las características
q u e su elen abstraerse d e la co n fig u ra ció n en la q u e o cu rre n con
títu lo s c o m o « prejuicio» o « d iscrim in a ció n » . Ya q u e lo s esta b le­
cid os suelen estar m ás integrad os y ser, en g en era l, m ás p o d ero so s,
p u ed en , m ed ia n te la in d u c c ió n m u tu a y el o stra cism o d e q u ie ­
nes d u d a n , p ro p o rcio n a r u n resp ald o m u y fu erte d e sus cre e n ­
cias. C o n frecu en cia , in clu so p u ed en h a ce r qu e los m arg in a d o s
acepten u n a im agen d e sí m ism os m od elad a con base en una «m i­
n o ría d e los peores» y u n a im a g e n d e los esta b lecid o s q u e tom a
p or m o d elo a una « m in o ría d e los m ejores» , q u e son una g e n e ­
ra liza ció n e m o c io n a l d e la p a rte so b re el tod o . Suelen ten er la
c a p a cid a d d e im p o n e r en los recién lleg a d o s la cree n cia d e q u e
n o só lo son in ferio re s en lo q u e al p o d e r d el g ru p o estab lecid o
se refiere, sino q u e tam bién lo son por «naturaleza». A sí, esta in-
te rn a liza ció n q u e el g ru p o so cia lm en te in fe rio r h a ce d e la cre e n ­
cia d esd eñ o sa d e l g ru p o su p e rio r c o m o u n a p arte d e su im agen
p ro p ia tie n e u n gran p o d e r para refo rzar la su p e rio rid a d y el g o ­
b ie rn o d el g ru p o establecid o.
A d em ás, los m iem b ro s d el g ru p o esta b lecid o y q u izá tam bién
los recién llegados su elen haberse educado, co m o la m ayoría d e las
p erso n a s en la a ctu a lid a d , con cierta falta d e flex ib ilid a d en su
p e rsp e ctiv a y co n d u cta específicas; su elen h a b er sido e d u ca d o s
b ajo la creen cia d e que to d o s sien ten y se co m p o rta n , o d eb en
h acerlo , en esen cia, co m o ellos se sien ten y co m p o rta n . L o m ás
p ro b ab le es q u e n o estén p re p a ra d o s p ara lo s p ro b lem a s q u e
su rgen c u a n d o recién lleg a d o s se en cu en tra n co n v ie jo s re sid e n ­
tes q u e sien ten y se co m p o rta n d e m an era d ifere n te y q u e re a c­
cio n a n d e m an era n ega tiv a a sus fo rm a s d e co m p o rta m ie n to . En
p o ca s palabras, n o están p rep a ra d o s p a ra lo s p ro b lem a s d e un
m u n d o co n u n a m o v ilid a d so cia l ca d a v e z m ás eleva d a, sin o q u e
lo están para u n a é p o ca p asad a en q u e las o p o rtu n id a d e s p ara la
m ovilid ad social en un sentido m ás am p lio d e la palabra eran m e ­
nores. En lín eas g en erales, el u m b ra l d e to leran cia h a cia fo rm a s
d e co m p o rta m ie n to y creen cias q u e d ifieren d e las p rop ias, si es
n ecesa rio v iv ir en co n ta cto cerca n o co n sus represen tan tes, aún
es ex cesiva m e n te bajo. P areciera co rre sp o n d e rse co n c o n d ic io ­
nes so ciales en las q u e la m a y o ría d e la s p e rso n a s p a sa b a t o d a su
vid a d en tro d e su g ru p o n ativo y esta b a ex p u esta co n m e n o r fre ­
cu en cia a u n a c o n m o c ió n d e l tip o q u e e x p e rim e n ta ro n los «al­
dean os» , a la c o n m o c ió n d e u n a in terd e p en d en cia d u ra d e ra co n
p erso n as diferentes.
En cierta m ed id a , esta situ ació n se refleja en lo s en fo q u e s
so c io ló g ic o s a ctu a le s d e estos p rob lem as. Q u iz á ésto s tam b ién
resu lten m ás ap ro p ia d o s p ara etapas p rev ia s d el d e sa rro llo s o ­
cial; su elen ten er u n a fu erte in flu en cia d e la su p o sició n im p lícita
d e q u e las co m u n id a d e s «estables» o « inm óviles» son los tip os
n o rm a les y d eseab les d e co m u n id a d , m ie n tra s q u e o tra s co n un
m a y o r g r a d o d e m o v ilid a d so cia l son a n o rm a le s e in d eseab les.
N o son p o c o s lo s co n ce p to s so c io ló g ic o s a ctu ales q u e se a r tic u ­
lan c o m o si la a p ro x im a ció n m ás cerca n a a la fo r m a m ás n o rm a l
y m ás d esea b le d e v id a so cia l fu era a lg u n a a ld ea p re in d u stria l
im agin aria: a llí, así p areciera , las p erso n as viv ía n co n un alto
g ra d o d e co h esió n y esta b ilid a d , estaban co m p le ta m en te a d a p ta ­
d as, bien in teg rad as y, en co n se cu e n cia , d isfru ta b a n d e un alto
g ra d o d e felicid ad y alegría. La in d u stria liz a c ió n , la u rb a n iza ­
ció n y o tro s p ro ceso s sim ilares, co n la eleva d a m o v ilid a d y el
ritm o a celera d o d e v id a q u e p ro d u je ro n , p a reciera n h a b er c a m ­
b ia d o d ic h o estad o d e felicid ad . A l en fren ta rse con las d ific u lta ­
des d e un m u n d o a lta m en te m ó v il q u e cam b ia rá p id a m en te, se
p u e d e b u sc a r re fu g io en la im a g e n d e un o rd en so cia l q u e n u n ca
ca m b ia y p ro y ecta rla a un p a sa d o q u e n u n ca fue. El m ism o c o n ­
ce p to a ctu a l d e a d a p ta c ió n , con su p o stu la d o im p lícito d e un o r­
d en so cia l in v a ria b le, estable, b a la n ce a d o , in te g ra d o y co h esiv o
al qu e uno p u ed e ad ap tarse, p a re ce estar un p o c o fu era d e lugar
en las so cied a d es d el sig lo x x , m ism a s q u e ca m b ian ráp id a m en te
y n o son nada estables; p a re ciera ser un sín to m a d e una in a d ap ta ­
ción intelectual. Q u iz á co n el tie m p o in v estig a cio n es em p íricas,
co m o la d e la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n , a yu d en al su rg im ien to
d e una im ag en m ás realista. L a p rim e ra rep resen ta un tip o de
co m u n id a d m ás co h esiv o , m ien tra s que la se g u n d a uno m enos;
co m o se p u ed e o b servar, am b as ten ían sus d ificu lta d e s y d e sv e n ­
tajas específicas.
A ú n es n ecesario d esarrollar un co n ce p to de m o v ilid a d social
qu e se c o rre sp o n d a con el alto g ra d o y con los d iv erso s tip o s de
m o v ilid a d so cia l que p u e d e n o b se rv a rse c o m o una característica
n o rm a l d e las so cied a d es in d u stria les. El c o n ce p to a ctu a l d e m o ­
v ilid a d so cia l, útil c o m o es, só lo cen tra la a te n ció n en u n o d e sus
a sp ecto s, en lo s d e sp la za m ie n to s d e p erso n a s d e u n a clase a
otra. P ro b a b lem en te p ro d u c iría m e n o s m a le n te n d id o s si nos re­
firiéra m o s a este a sp ec to d e la m o v ilid a d so cia l c o m o m o v ilid a d
d e clase. Es d ifícil n o co n sid era r a las personas q u e se m u e ven de
un v e c in d a rio o d e una c o m u n id a d a otro u o tra, en el m ism o
país o en u n o d iferen te, sin n e cesa ria m en te ca m b ia r d e u n a clase
a o tra co m o so cia lm en te m ó v iles. D e h ech o , quienes se m u even
d e una clase a otra casi in v ariab lem en te tam bién lo h acen d e una
co m u n id a d , d e un v e cin d a rio , d e u n c írc u lo so cia l a otros; se
p resen tan , al m en o s p o r un tie m p o , en el p a p el d e recién lleg a ­
dos y, con frecu en cia , d e m a rg in a d o s ante las p u ertas d e un c o n ­
ju n to y a establecido. Ya sea q u e u n o se m u e v a d e n tro d e la m ism a
clase o entre clases, a lg u n a s características básicas de la m o v ilid a d
so cia l se repiten. P u e d e ser q u e sean m e n o s p ro n u n cia d a s en el
ca so d e fam ilias d e clase m e d ia con un m ayor g ra d o d e a is­
la m ien to , cu y o s ritu ales, se n tim ie n to s, m o d a le s y co stu m b re s,
al m en o s en el m ism o país, su elen estar m en o s in flu id o s p o r d i­
feren cias lo ca les, y q u e están m ás a co stu m b ra d a s a fo rm a s esp e­
cíficas d e relacio n es ve cin a le s relativam en te v a g as pero altam en te
regu lad as. E stán lo su ficie n tem en te p ro n u n cia d a s en el ca so de
las fa m ilia s d e cla se o b re ra , m ism a s que su elen esta r m e n o s
aisladas en tre sí y e stá n m ás a co stu m b ra d a s a la co m p a ñ ía local
y a lo s c o n ta cto s v e cin a le s, y q u e tie n en una m a y o r n e ce sid a d
d e ellos. La relació n en tre la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n m o stró
a lg u n o s d e los p ro b lem a s ca racterístico s q u e g en e ra en tod as
partes u n a m o v ilid a d so cia l cada v e z m ayo r. El p ro b le m a q u e se
d iscu tió a m p liam en te b a jo el título d e «prejuicio» es u n o d e ellos.
La rela ció n en W in sto n P arva en tre la vieja c o m u n id a d d e clase
o b rera y la n u ev a m o stró , p o r así d ecirlo , p reju icio s in situ, en su
co n tex to so cia l, co m o asp ecto s n o rm a les d e las creen cias s o c ia ­
les d e u n g ru p o esta b lecid o en d efen sa d e su estatus y d e su p o ­
d er c o n tr a lo q u e ellos sen tían c o m o un a ta q u e p o r p a rte d e lo s
m arginados. A ctu alm en te es m ás co m ú n estudiar y con cep tu alizar
el « prejuicio» en a islam ien to ; la c o n fig u ra ció n en la q u e o cu rre
suele p ercib irse sim p lem en te co m o «trasfondo». En este c o n te x ­
to era p o sib le o b se rv a rlo c o m o u n elem en to in teg ra l d e u n a
co n fig u ra c ió n particu lar. La d ife re n cia p u e d e se rv ir p ara ilu strar
lo q u e se q u iere d e cir co n « en fo q u e figu racion al» ; ilu stra la se ­
le ctiv id a d n o e x a m in a d a y la e v a lu a c ió n d e la m a y o ría d e las
a p ro x im a cio n es a ctu ales al p re ju icio q u e co n fin an su interés, sin
d e cir p o r qu é, a creen cias d isto rsio n a d a s, a estrategias d e ch ism e
p ro fu n d a m e n te e m o cio n a le s y a p erce p c io n e s d e fo rm a cio n e s
so ciales m ás p o d e ro sa s q u e están a co stu m b ra d a s a so ca va r o a
rep eler fo rm a cio n es m en o s p o d e ro sa s con las q u e v iv e n en a lg ú n
tip o d e in terd e p en d en cia. R ara v e z se d iscu te n y ap en as se c o n ­
c ib e n c o m o « prejuicios» la s tergiversacio n e s co rre sp o n d ie n te s y
las p e rce p c io n e s irreales presen tes en las im ág en e s q u e g ru p o s
relativam en te im p o ten tes tien en a su v e z d e los g ru p o s esta b le­
cid o s en cu y a ó rb ita v iv e n siem p re y cu a n d o sigan sien d o in fe ­
riores en p o d e r y estatu s, a u n q u e sus creen cia s p u e d e n e m p e z a r
a clasificarse c o m o « prejuicios» c u a n d o se en cu en tra n en el p r o ­
ceso d e ascen d er. M ie n tra s los cu a d ro s so cia les sean rela tiva ­
m en te d éb iles, su « prejuicio» contra los esta b lecid o s n o les hará
d añ o; n o pu ed en tra d u c irlo en a ccio n es d iscrim in a to ria s, e x c e p ­
to q u iz á en fo rm a d e d e lin cu e n cia , v a n d a lism o y o tro s q u e b ra n ­
tam ien to s d e la ley establecid a; éstos, en p a rticu la r en tre g ru p o s
d e jó v en es, son lo s ú n ico s m ed io s q u e tien en los m ie m b ro s d e
g ru p o s que son n in g u n e a d o s, e x clu id o s, y c u y o resp eto p o r sí
m ism o s se h iere, para d efen d erse d e los g ru p o s esta b lecid o s. Lo
que se h a d ic h o del « prejuicio» ta m b ién fu n cio n a p ara la « d e lin ­
cu en cia» ; se p u ed e u tiliza r en rela ció n con m u ch o s o tro s tem as
a los q u e, c o m o se clasifican bajo o tro s títu los, q u ie n e s se d is p o ­
nen a estu d iarlo s su elen a p ro x im a rse co m o si en realid ad e x is­
tieran c o m o u n g ru p o d e o b jeto s aparte.
O tr o e je m p lo d ig n o d e m e n c ió n en este co n te x to so n los
p ro b le m a s a g ru p a d o s b ajo el títu lo d e «anom ia». C o m o se p u ed e
o b servar, lo s g ru p o s d e recién lleg a d o s y m a rg in a d o s son los
q u e tien en m a y o re s p ro b ab ilid a d es d e su frir esta c o n d ició n . En
un m o m e n to d ad o , fu e un c o n ce p to con un sig n ifica d o r a z o n a ­
b lem en te p reciso . C u a n d o D u r k h e im lo a cu ñ ó , fo rm ó el n ú cleo
d e u n a hipótesis diseñ ada para exp licar en térm in o s so cio ló g ic o s
regu larid ad es estad ísticas recu rren tes en la in cid e n c ia d el s u ici­
dio. Se co n v irtió en el sím b o lo d e u n a d e las h ip ó tesis s o c io ló g i­
cas m ás fru ctíferas e im agin ativas; sin em b a rg o , la ve rsió n de
D u r k h e im d el c o n ce p to «anom ia» y a tenía u n tra sfo n d o valora-
tivo esp ecífico . El estu d io so b re el s u icid io fu e co y u n tu ra l en la
actitu d d e D u rk h e im ; co m o la d e m u ch o s o tro s antes y d espu és
d e él, ca m b ió d e la co n fia n z a y la esp era n za en el p ro g reso d e la
h u m a n id a d a u n a de d u d a s crecien tes sobre el ca rácter progresivo
del d esa rro llo de la so cied ad . M u c h o s even to s de su é p o ca , entre
ellos el crecien te co n flicto in d u stria l, h ab ían a lterad o la firm e
cre en cia q u e D u r k h e im ten ía en la in e v ita b ilid a d d el p rogreso y
p ro d u je ro n un cierto g ra d o d e d esen can to . E n v e z d e p resentar
una m ejo ra co n stan te, co m o se esp eraba, las co n d ic io n e s d e la
h u m a n id a d , en a lg u n o s a sp ecto s, en realid ad p a recían e m p e o ­
rar. Es p o sib le o b se rv a r el ca m b io en las o p in io n e s si se co m p ara
la id ea qu e D u r k h e im ten ía d el d esa rro llo d e la so cie d a d con la
de los so ció lo g o s d e la g e n e ra ció n previa. C o m te y en esp ecial
S p e n cer aún p a recían p e rcib ir so lam en te los b e n e ficio s q u e la
« so cied ad in d u strial» tra ería a la h u m a n id a d . D u r k h e im p e rte ­
n e cía a una g en e ra ció n en la q u e esa creen cia se h abía alterad o
severam en te. Las in m en sa s d ificu ltad es, las ten sio n es y los c o n ­
flicto s q u e son características n o rm a les d e los p ro c e so s d e in ­
d u stria liza ció n se v o lv ie ro n m ás evid en tes.
El estu d io so c io ló g ic o del su icid io p arecía p ro p o rcio n a r e v i­
d e n cia cien tífica clara d e lo qu e hasta en to n ces se había m a n te ­
n id o co m o u n a im p resió n ; d em o stró sin lu g a r a d u d as qu e, si
se co n sid era p o r largos p e rio d o s, la in cid e n c ia d e l su icid io , de
a cu erd o co n lo in d ica d o por los cam bios en los índices d e s u ic i­
d io , iba en aum en to . En v is ta d e q u e , se g ú n D u rk h e im , só lo lo s
ca m b io s en las c o n d icio n e s so ciales era n resp o n sables d e este
in cre m e n to y d e qu e, d e a cu e rd o co n él, la «anom ia» era u n a de
estas co n d icio n es, to d o su arg u m e n to im p lica b a q u e la «anom ia»
iba en a u m en to . A l co m p a ra rs e co n el pasad o, p a re cía q u e las
co n d icio n e s se h a b ía n d e te rio ra d o a p esar d e los avan ces en la
in d u stria o q u izá a cau sa d e ellos. P or co n sig u ien te, la «anom ia»
te n ía im p lica cio n e s va lo ra tiv as e sp e cífica s d esd e u n in icio. Ten ía
co m o tra sfo n d o el d esen ca n to co n la so cie d a d in d u stria l u rb an a
en la q u e se v iv ía . C o n te n ía la su g eren cia d e q u e las c o n d icio n e s
se habían deteriorad o, un sen tim ien to v a g o de q u e se estaban v o l­
v ie n d o p eo res q u e antes y d e q u e el p a sa d o d eb ió ser m e jo r que
el presente. U n tufo d e esta añ o ra n za por un m ejo r pasado, ah ora
p erd id o, en el q u e la «anom ia» n o existía; esta a ñ o ra n za p o r un
p asad o q u e nu n ca fu e, se h a aferra d o al co n c e p to d e «anom ia»
d esd e en tonces.
A d e m á s, este té rm in o tu v o d esd e un in icio c o n n o ta cio n e s
m orales evidentes. Si bien ni D u rk h eim ni aquellos q u e han usad o
el térm in o después de él h an plan tead o de m an era firm e y c lara la
im agen opuesta, una q u e m ostrara el co n trario d e «anom ia», p a ­
reciera qu e el co n sen so g en eral es qu e su característica princip al
es la coh esión. A causa d e la usual con cen tración d e los intereses
d e investigación en las dificultad es q u e n os han a co m etid o y de la
relativa ind iferen cia ante fen ó m en o s sociales q u e no parecieran
presentar dificultades, son po co s los estudios, si es q u e los hay,
que tratan d e m an era específica con g ru p o s n o an ó m ico s p recisa­
m en te p o rq u e n o son a n ó m ico s. La «nom ia» y la co h esió n social
solían co n cebirse de m anera im plícita sim plem en te com o factores
m orales, co m o a lg o p o sitivo y b u en o qu e establecer en co n tra de
la «anom ia» y d e la falta d e co h esió n , q u e m u ch os no con cebían
p rincipalm en te, y q u izá aún n o lo hacen, co m o una co n fig u ració n
social específica sino com o u n a a m o n estació n m oral.
Q u iz á in v estig a cio n es m ás d etallad as so b re co m u n id a d e s
p resen tes y pasad as qu e, co m o la «aldea» d e W in sto n P arva , no
sean « an óm icas» , g ra d u a lm e n te c o n d u cirá n a una ev alu ació n
m ás fá ctica d e las c o n d icio n e s a las q u e se refieren co n ce p to s
c o m o «anom ia» o «falta d e co h esió n » , y a una a p ro x im a ció n en
la qu e la b ú sq u e d a d e co n e x io n e s y e x p lica c io n es ten ga p r io r i­
d a d so b re las ev a lu a cio n e s em o cio n a le s y la co n d e n a m oral. En
el ca so d e la «aldea», co m o h em o s visto , un g ra d o relativam en te
alto d e co h e sió n , sin im p o rta r q u é o tra fu n c ió n so cia l c u m p lie ­
ra, era un fa cto r im p o rta n te en el p o d e r so cia l y el estatus su p e ­
riores d e u n a co m u n id a d . El alto g r a d o d e c o n fo r m id a d co n las
norm as establecidas, el carácter « nóm ico» d e la v id a en la «aldea»,
se d e b ía a u n a m ezc la d e u n a creen cia sin cera en el v a lo r d e l «es­
p ír itu d e la aldea» p o r p a rte d e un g ru p o n u clea r p o d e ro so co n
u n a ca p a cid a d co e rcitiv a q u e los m iem b ro s d e este g ru p o d esta ­
cado y m u ch o s d e sus se gu id o res ejercían en to d a la co m u n id a d ,
así c o m o so b re o p o n en tes p o te n cia le s y sobre q u ien es se d e sv ia ­
ban. En la m e d id a d e lo p o sib le, la o p o s ic ió n y la in c o n fo rm id a d
se su p rim ía n o se silen ciab an . C u a n d o los líd eres d e la c o m u n i­
dad y sus segu id o res se referían a la «aldea», p a recían su p rim ir,
in clu so d e su co n cien cia , los h ech o s q u e n o se co rresp o n d ía n con
su im ag en ideal d e la «aldea». H ablaban co m o si ésta fu era en
realid ad c o m o creían q u e d ebía ser, u n a co m u n id a d a rm o n io sa ,
co m p le ta m en te u n id a y ab so lu ta m e n te bu en a. El c o n ce p to de
«anom ia» su ele u sarse d e tal m an era q u e su g iere q u e las p e r­
son as tien en en m en te d e m an era tácita una im ag en o p u esta q u e
n o d ifiere d e la que el g ru p o n u clea r d e «aldeanos» ten ía d e sí
m ism o.
E n referen cia al su icid o y a o tro s fe n ó m e n o s rela cio n a d o s, el
c o n c e p to d e «anom ia», a p esar d e su fu e rte c o n n o ta c ió n valora-
tiva, h a sid o d e gran ayu d a; sin em b a rg o , con el p a so del tiem p o,
las c o n d icio n e s so ciales a las q u e ese n o m b re refiere se han v u e l­
to cada v e z m e n o s esp ecíficas. El té rm in o anom ia, q u e en su
m o m e n to fu e u tiliza d o p o r D u r k h e im co m o u n té rm in o d esta ­
ca d o q u e se rela cio n a b a co n u n a h ip ó tesis ex p licativa q u e e stu ­
d io s em p írico s p o sterio res p o d ía n probar, su ele u sa rse ah ora
co m o si fuera la e x p lica c ió n d efin itiva de fo rm a s d e co n d u cta
so cia l o rela cio n es so cia les q u e se d esap ru eb an ; la m a y o ría d e
las veces se u tiliza co n un trasfon do o cu lto o d eclara d o d e q u eja
o a m o n e stació n . En el se n tid o am p lio en q u e el té rm in o su ele
u sarse h o y en d ía, a n om ia p a reciera req u erir d e u n a ex p lica ció n .
P o r co n sig u ien te, e x iste u n a rela ció n ce rc a n a en tre la h a b ili­
d a d d e p ercib ir y estu d iar a lo s h u m a n o s en c o n fig u ra cio n e s y la
h a b ilid ad d e exclu ir d e una in v estig a ció n ev a lu a cio n e s q u e sean
ajenas al tem a q u e la o cu p a. El re c o n o c im ie n to d e q u e el c o n ­
cep to «anom ia» y sus p ro b lem a s no p u ed en clarificarse sin q u e
se h aga lo m ism o co n la c o n fig u ra ció n con trastan te, co n las
co n d icio n es q u e n o son a n ó m ica s, es lo su ficie n tem en te obvio.
Si lo o b v io n o se v e co n cla rid ad se d eb e a q u e la selección d e
p ro b lem a s q u e se co n sid era n d ign o s — o n o — d e estu d io su ele
d ictarse por el in v o lu cra m ien to d el in v estig a d o r en los p ro b le ­
m as in m ed ia to s d e la so cie d a d en gen eral. La « an om ia», referida
a una fo rm a d e «m al fu n cio n a m ien to » so cia l, se p e rcib e co m o
u n p ro b lem a d e a ctu a lid a d co n u n a im p o rta n cia co n sid era b le y,
co m o tal, p a rece d ig n o de estu d io; su co n trap a rte, la «nom ia», se
co n sid era «norm al», im p lica q u e «tod o está bien» y, p o r c o n s i­
gu ien te, n o p a reciera p lan tear n in g ú n p rob lem a. D e sd e u n in i­
cio , la se lecció n d e te m a s d e in v estig a ció n se v e in flu id a p o r e v a ­
lu a cio n es extern as y, co m o v e rem o s, lo q u e se co n sid era «m alo»
tiene m a y o r p ro p en sió n a q u e se le d é p referen cia c o m o tem a d e
estu d io q u e lo q u e se co n sid era «bueno». U n o se p re o cu p a p o r
to d o lo q u e crea d ificu lta d es y n o se m o lesta p o r lo q u e p areciera
o cu rrir sin co n tratiem p o s. Se elab o ra n p reg u n ta s so b re lo p ri­
m ero: las cosas «m alas» necesitan e x p lica cio n e s, m ien tras qu e
las co sas «buenas» en a p arien cia no. P o r co n sigu ien te, las im p li­
ca cio n es y ev a lu a cio n e s q u e se d e riv a n d e esto su elen h a ce rn o s
p e rcib ir g ru p o s d e fen ó m en o s q u e son in sep arables e in terd e p en -
d ien tes co m o si estu viera n sep ara d o s y fu e ra n in d ep en d ien tes.
Pues lo s fen ó m en o s q u e para el in v estig a d o r p u e d e n a so ciarse
c o n va lo res d ia m e tra lm e n te o p u esto s p u ed en ser fu n cio n a lm e n te
in terd ep en d ien tes; lo q u e se ju z g a c o m o «m alo» p u e d e ser una
co n secu en cia d e lo q u e se ju zg a c o m o «bueno», lo q u e es «bueno»
d e lo «m alo», y, a n o ser q u e u n o sea ca p a z d e to m a r d istan cia, a
no ser que u n o b u sq u e d e m an era sistem ática in te rd e p e n d e n ­
cias, c o n fig u ra cio n e s, sin im p o rta r si lo que uno d escu b re co m o
in terd e p en d ien te tien e d iferen tes va lo res para u n o , es p ro b ab le
qu e se separe lo q u e d eb e estar ju n to. Los e jem p lo s p ro p o r­
cio n a d o s h an m o stra d o lo a n terio r co n su ficien te clarid ad . D e ­
b id o a q u e el crim e n y la d e lin cu e n cia se evalúan co m o «m alos»
y la c o n fo r m id a d con las leyes y las n o rm a s c o m o «buenas», la
«anom ia» c o m o «mala» y la in teg ra ció n estrech a co m o «buena»,
se su ele estu d iar a los p rim ero s d e m an era in d e p e n d ie n te d e los
se g u n d o s, en u n a islam ien to q u e ca rece d e co n trap a rte en lo qu e
en realid ad se o b serv a. Es co m o si se estu d iara n e n ferm e d a d e s y
se in ten tara en co n tra r su e x p lica c ió n sin estu d iar a las p erso n as
sanas. En térm in o s d e u n a in v estig a ció n cien tífica , el m arco de
p regu n tas en a m b o s caso s es el m ism o : n o existe ju stificació n
a lg u n a p ara co n sid era r in v estig a cio n es so cio ló g ic a s d e lo q u e se
co n sid era n fo rm a s d e «m al fu n cio n am ien to » o, co m o a veces
se plantea, d e « d isfu n cio n es» en gru p o , co m o si estu v ie ra n se p a­
rad as d e a q u ello q u e u n o co n sid era q u e « fu n cio n a bien». C o m o
m u estra el caso d e la «aldea» y la U rb a n iz a c ió n , a m b o s pu ed en
ten er la m ism a re le va n cia co m o p ro b lem a s so cio ló g ic o s. E n tér­
m in o s d e lo q u e u n o o bserva, la d ivisió n de tem as de investigación
d e a cu e rd o con si se co n sid era n « d isfu n cio n es» o « fu nciones» es
a b so lu ta m e n te artificial. Im plica la se p ara ció n d e prob lem as de
in v estig a ció n que, d e h ech o , están ín tim a m en te rela cio n a d o s
y q u e a m e n u d o son inseparables con base en los d istin tos valores
q u e se les a trib u yen . N o se p u ed e esp erar d escu b rir e x p lic a c io ­
nes d e lo q u e u n o ju z g a «m alo», d e un «m al fu n cio n am ie n to » en
la so cied a d , si n o se p u ed e ex p lica r al m ism o tie m p o lo q u e u n o
evalú a c o m o «bueno», co m o « norm al», co m o q u e « fu n cio n a
bien», y viceversa. Lo m ism o su ced e con m u ch as otras d ivisio n es
basad as en va lo ra cio n e s extern as al tem a; su ced e co n la ev a lu a ­
ció n d e las m ay o ría s c o m o si tu v ieran m a y o r im p o rta n cia s o c io ­
ló g ic a q u e las m in o ría s. En a lg u n o s caso s esta su p o sició n p u ed e
ser co rrecta , en o tro s no. C o m o m o stró esta in v estig a ció n , cuál
es el ca so d e p e n d e d e to d a la co n fig u ra ció n . Lo a n te rio r su ced e
con las creen cias d isto rsio n a d a s so b re g ru p o s extern o s. Si las
p erso n a s que tien en estas creen cias son p o d e ro sa s y p u ed en a c ­
tuar al resp ecto m ed ia n te la ex clu sió n d el gru p o e x te rn o d e las
o p o rtu n id a d e s que ellos tie n en a su d is p o sic ió n , lo lla m am o s
«prejuicio» y cre e m o s q u e b ien v a le la p en a estu d iarlo , q u izá
co n la esp eran za d e q u e al fin al se p u ed a h a ce r a lg o al respecto;
sin em b a rg o , es segu ro q u e n o se p o d rá h a ce r n a d a si se estu d ia
d e m an era a islad a, sin referen cia a lg u n a a to d a la co n fig u ra ció n
en la q u e o cu rre. El h e ch o d e q u e un g ru p o rela tiva m en te d ébil,
qu e n o p u ed e actu a r a partir d e sus creen cias, tenga creen cias d is ­
torsionad as so b re g ru p o s extern o s es o tro ejem plo d e la necesid ad
d e tener un m arco fig u ra cio n a l co m o base para cla sifica cio n es
separadas.
F in a lm en te su ce d e co n la im ag en g en era l d e W in s to n P arva
qu e e m e rg ió g ra d u a lm e n te. U n a v e z q u e las p erso n a s se han
v u elto in terd e p en d ien tes, la in v estig a ció n será estéril si se e stu ­
d ia n p o r se p ara d o y se in ten ta ex p lica r su a g ru p a c ió n co m o si
fueran co sa s incon exas. La m eta d e un estu d io figu racion al, co m o
hem os visto , n o es alabar o cu lp a r a un b a n d o o a otro, n i e s tu ­
d ia r lo q u e se p u e d e co n sid e ra r u n a « d isfu n ció n » , p o r ejem p lo
la m in o ría d e fam ilias d eso rd en ad a s d e la U rb a n iz a c ió n , en a b ­
so lu to aislam ien to . T a m b ién en ese caso, la m eta no era evalu ar
sin o, en la m ed id a d e lo p o sib le, explicar; exp licar a seres h u m a ­
n os en co n fig u ra cio n e s, sin im p o rta r su relativa « bondad» o
«m aldad», a p a rtir d e sus in terd e p en d en cias. La co n fig u ra ció n
d e las p erso n a s d e la U rb a n iz a c ió n h a b ría resu lta d o in c o m p r e n ­
sible sin u n e n ten d im ien to claro d e la c o n fig u ra ció n d e la s p e r ­
so n a s d e la «aldea», y viceversa . N in g u n a d e esta s a g ru p a c io n e s
p o d ría h a b er lle g a d o a ser lo q u e era in d e p e n d ie n te m e n te d e la
o tra; só lo p u d ie ro n a d q u irir los p a p eles d e esta b lecid o s y m a r g i­
n a d o s p o rq u e eran in terd ep en d ien tes. Y co m o las c o n e x io n e s en
la v id a so cia l su elen d arse en tre fen ó m en o s q u e en el m u n d o d e l
o b se rv a d o r tien en evalu acio n e s d iferen tes o in clu so a n tag ó n ica s,
su re c o n o c im ie n to r e q u ie re d e u n alto g r a d o d e d esap ego.
N o es n e cesa rio elab o ra r sobre los p ro b lem a s d e c o m p ro m i­
so y d is ta n cia m ie n to 2 q u e se h an d is c u tid o en o tro lu g a r c o m o
parte d e la teo ría fig u ra cio n a l d e N o rb e rt E lias. D e fo rm a im p lí­
cita y a veces ex p lícita , esta teo ría ha d e se m p e ñ a d o su p apel en
' Norbert Elias, «Problems of Jnvolvement and Detachment», British Journal of
Sociology, vol. VII, núm. 3 (1956), pp. 226 y ss.
el d esa rro llo d e esta in v estiga ció n . N o existe nad a n u ev o en la
p e rce p c ió n y p rese n tació n d e fen ó m e n o s so ciales c o m o c o n fi­
g u ra cio n es. T érm in o s c o n o c id o s co m o «patrón» o «situación»
a p u n tan en la m ism a d ire cc ió n ; sin em b a rg o , son co m o m o n ed as
q u e han p asad o d e m ano en m a n o p o r tan to tie m p o q u e cu a n d o
u n o las usa n o se p reo cu p a por su co n ten id o o por su peso. Si bien
co n ce p to s co m o éstos se d an por sen tad o , sus im p lica cio n e s en
b u en a p a rte n o se han ex a m in a d o . A tra p a d o s en tre la E scila de
las teo rías h o lística s que h acen p a re cer a los p atro n es y a las
c o n fig u ra cio n e s so cia les a lg o d istin to d e los in d iv id u o s y la C a -
r ib d is d e las te o ría s a to m istas q u e los h a cen p a re ce r co m o m asas
d e á to m o s in d iv id u a les, so lem o s ser in ca p a ces d e v e r y d e cir cla ­
ram en te el sig n ifica d o d e estos térm in o s.
Si se co n sid era to d o el estu d io, ¿se p u ed e d e c ir q u e a yu d a a
escla recer el p rob lem a ? ¿Las a g ru p a c io n e s d e p erso n a s q u e se
p resen taro n eran la su m a total d e las a ccio n e s d e «egos» y «ál-
ters», in icia lm en te in d ep en d ien tes, q u e se en co n tra ro n en una
tierra d e n a d ie y lu e g o c o m e n z a ro n a in teractu a r y a fo rm a r c o ­
m u n id a d es y o tro s p atro n es, situ acio n es, co n fig u ra cio n e s co m o
fe n ó m en o s so ciales a d icio n a le s a su « in d ivid u alid ad » p u ram en te
n o social? ¿Lo o b se rv a d o se co rre sp o n d ía co n el su p u esto b ásico
d e las teo rías d e a cció n y d e o tras teo rías ato m istas sim ilares; a
saber, q u e la in v estig a ció n so c io ló g ic a debe co m e n z a r con el es­
tu d io d e los in d iv id u o s en cu a n to tales o in clu so d e elem en to s
aun m ás p eq u eñ o s, d e «acciones» in d iv id u a le s qu e, al ser los
áto m os, co n fo rm a n la « realidad últim a» hasta la q u e es n e cesa rio
rastrear las prop iedades d e las en tid ad es co m p u estas, d e la m ism a
m an era en qu e en la física y la q u ím ica se in ten ta o inten taba
rastrear las p ro p ie d a d e s d e las en tid ad es co m p u estas, co m o las
m o lécu las, d e a cu e rd o con una teo ría que, in clu so ahí, resulta
algo a n ticu ad a , hasta las d e los átom os físico s co m o la « realidad
últim a»? ¿R ealm en te se p u e d e esp erar e n co n tra r las e x p lic a c io ­
nes d e la s c o n fig u ra cio n e s o b se rv a d a s en u n a c o m u n id a d co m o
W in sto n P arva en a ccio n e s in d iv id u a les p reso cia le s, en átom os
in d ivid u ales co n ce b id o s co m o anteced en tes d e las u n id ad es c o m ­
p u esta s q u e fo rm an ? O , en su d efecto , ¿lo q u e se e n co n tró en
W in sto n P arva era u n «sistem a social» cu y as p artes en cajaban
bien y d e m an era a rm o n io sa o un «tod o social» q u e represen taba
la « realidad últim a» q u e se e s co n d e d etrás d e to d a s las a ccio n es
in d ivid u a les y q u e existe c o m o u n a en tid a d su i generis ap arte d e
los « ind ividu os» ?
R eferir c o n stru cto s so cia les co m o ésto s a u n estu d io e m p íri­
co m u estra, d esd e u n a m e jo r p ersp ectiv a , su artificia lid ad . R e ­
sulta fá cil o b se rv a r có m o los su p u esto s te ó ric o s q u e im p lica n la
ex isten cia d e in d iv id u o s o d e a c to s in d iv id u a le s sin u n a s o c ie ­
d a d son tan fic tic io s c o m o o tro s q u e im p lica n la ex isten cia de
so cied a d es sin in d ivid u o s. El h e ch o de q u e estem o s atrap ad o s
en u n a p o la rid a d co n ce p tu a l tan irreal c o m o ésta — q u e n os v e a ­
m os ten ta d o s u n a y o tr a v e z a h ab lar y p e n sa r c o m o si p u d ié ­
ram o s e sca p a r d e la p o stu la ció n d e in d iv id u o s sin so cie d a d sólo
m ed ia n te la p o stu la ció n d e so cied a d es sin in d iv id u o s — , n o se
p u e d e elu d ir sim p lem en te m ed ia n te la a sev era ció n d e q u e u n o
sa b e q u e la p o la rid a d es ficticia.3 M u ch as tra d ic io n e s lin g ü ística s
y sem án ticas llev a n nu estra h a b la y n u estro p e n sa m ie n to u n a y
otra v e z al m ism o lugar. In clu so in stitu cio n es a ca d é m ica s, co m o
la d iv isió n estricta d e d os d iscip lin a s, p sic o lo g ía y so cio lo g ía , la
p rim era q u e su p u esta m en te trata só lo co n lo s « in d ivid u o s» y
la segu n d a qu e su p u esta m en te lo hace sólo con las «socied ad es»,
se basan e n esta p o la rid a d ficticia y la reviven u n a y o tra vez.
E n tod o s estos casos resulta d e sco n certa n te la p ersisten cia
con q u e h a b la m o s y p en sa m o s a p a rtir d e u n a d ic o to m ía q u e, en

5 He discutido estos problemas con E. H. Carr, quien tuvo la suficiente bondad para
reconocer de manera privada, aunque hasta donde sé no pública, que lo ayudé a esclare­
cer estos problemas. Entre todo lo que se ha escrito, su enfoque en ¿Qué es la historia?es
el más cercano al mío; sin embargo, en el último análisis su presentación no va mucho
más allá del punto en que muestra claramente lo absurdo de la polaridad conceptual con­
vencional entre «individuo» y «Sociedad». Es necesario hacer algo más para liberar a
nuestras formas comunes de pensamiento de la trampa. Probablemente esta liberación
no será posible mientras una lucha de poder en la sociedad en general mantenga las ideas
de muchas personas atrapadas en esta polaridad de valor, mientras la lucha perpetúe la
necesidad de afirmar, a partir de las consignas actuales, ya sea que el «individuo» es más
importante que la «Sociedad» o que la «sociedad» es más importante que el «individuo».
No obstante, una aclaración teórica puede preparar el camino para el deshielo gradual de
las polaridades congeladas. Sólo la experiencia puede mostrar en qué medida, dada la
polaridad de poder, formas de pensamiento que se extienden hacia atrás y hacia delante
de las polaridades de valor correspondientes pueden entrar en el pensamiento público,
pero, como otro experimento in vivo, el intento parecía valer la pena.
el m e jo r d e los caso s, es una h ip ó tesis d e trabajo to rp e q u e o b ­
v ia m en te es in c o n g ru e n te con cu a lq u ie r e v id e n cia q u e se p u ed a
p ro d u cir, p ero que, p o r razon es ap en as ex p resad as d e m an era
ex p lícita y que sin d u d a aún no tien en una e x p lica c ió n , p arece
d ifíc il d e reem plazar.
A u n así, co m o hem o s visto , la ra zó n es m u y sim ple. T a m ­
b ién en este caso la p re o cu p a c ió n p o r u n co n ju n to p re co n ce b id o
d e va lo res p ertu rb a la ca p a cid a d d e o b se rv a r y estudiar. L o q u e
siem p re p a reciera estar o cu lto en la m en te d e q u ien es d iscu ten
sobre la relació n d el « in d ivid u o » y la « socied ad » n o es a lg o fácti-
co, sin o una cu estió n d e valores. P lan tean p regu n tas — e intentan
re sp o n d erla s— co m o «¿qué fu e p rim ero ?» , «¿qué es m ás im p o r ­
tante?», «¿el in d iv id u o o la socied ad?» T a m b ién a q u í u n a p o la ­
rid a d d e v a lo r d isfra za d a d e u n a p o la rid a d fá ctica se en cu en tra
en el o rig en d e las d ificu ltad es. Ya q u e d iferen tes g ru p o s d e p er­
son as a sig n a n d iferen tes v a lo re s a lo q u e sea q u e los sím b o lo s
«individuo» y «sociedad» represen tan , es p o sib le m an ip u larlos h a ­
b la n d o y p e n sa n d o c o m o si los d o s co n cep to s se refirieran a c o ­
sas d istin tas. La p ro lo n g a d a co n tro v ersia en tre q u ien es e x ige n la
p rio rid a d d el « in d ivid u o » y q u ien es lo h a cen co n la «sociedad»
sim p lem en te es una co n tro v ersia so b re d o s sistem as d e cre e n ­
cias qu e to m a la form a d e una d iscu sió n so b re h ech o s. P o la rid a ­
d es en la so cie d a d en g en era l, co m o la p o la rid a d d e la G u erra
Fría, en la q u e el g ra d o d e im p o rtan cia p u esto so b re el « in d iv i­
d uo» y la « sociedad» d esem p eñ a un p apel cen tral, han fijado en
una aparente p o la rid a d etern a u n tipo e q u iv o c a d o d e co n ce p -
tu a liza ció n . U n a co sa es d eclara r un cred o p o lítico y o tra llevar a
cabo una investigación sociológica. N o existe nada en la evid en cia
o b se rv a b le q u e se co rre sp o n d a con una co n ce p tu a liz a c ió n en
« in d ivid u o » y « sociedad» qu e im p liq u e q u e, en realid ad , existen
in d iv id u o s sin so cied a d o so cied a d es sin in d iv id u o s, q u e fo r­
m en d e a lg u n a m an era g ru p o s sep ara d o s d e o b je to s que p u ed a n
estu d iarse d e m an era in d e p e n d ie n te sin h a cer referen cia al o tro .
La v e rd a d era b ase d e la co n tro v ersia d e va lo res es bastan te
sim ple: los in d ivid u o s siem pre se presentan en co n figu racio n es y
las c o n fig u ra cio n e s d e in d iv id u o s son irred u ctib les. Pensar, d es­
d e un in icio , a p a rtir d e un solo in d iv id u o co m o si en un p r in c i­
pio h u b iera sid o in d ep en d ien te d e to d o s los o tro s, o a p a rtir de
in d iv id u o s so los, aquí y allá, sin im p o rta r sus rela cio n es en tre sí,
es un p u n to d e partid a ficticio igu a l d e p ersisten te q u e, d ig a m o s,
la su p o sic ió n d e q u e la v id a so cia l se basa en un co n trato c e le ­
b ra d o en tre in d iv id u o s qu e, antes d e d ic h o co n trato , v iv ía n so los
en la n a tu raleza o ju n to s en ab so lu to d eso rd en . A fir m a r q u e los
in d iv id u o s siem p re se presen tan en c o n fig u ra cio n e s im p lica q u e
el p u n to d e p artid a d e to d a in v estig a ció n so c io ló g ic a es u n a p lu ­
ralid a d d e in d iv id u o s que, d e una form a u o tra, son in te rd e p e n ­
d ientes; d e cir q u e la s co n fig u ra cio n e s so n irred u ctib le s im p lica
q u e n o se p u ed en ex p lica r en té rm in o s q u e im p liq u en su e x is­
ten cia d e a lg u n a m an era in d e p e n d ie n te d e lo s in d iv id u o s n i q u e
im p liq u en q u e los in d iv id u o s existen d e a lg u n a m an era in d e ­
p e n d ien te d e ellas.
Q u iz á se p u ed a pen sar q u e la s co n sid era cio n es teóricas están
fu era d e lu g a r al fin al d e u n a in v estig a ció n em p írica; au n así,
q u izá ése sea u n o d e lo s lu gares a d o n d e p erte n ecen . P re c isa ­
m en te p o rq u e ni las teorías atom istas, c o m o la teo ría d e la acció n
de P arson s, q u e, a pesar d e tod as sus clá u su la s lim itan tes, trata
los a ctos in d iv id u a les c o m o si fu eran cosas q u e tu v ie ro n una
ex isten cia p re v ia a cu a lq u ie r in terd e p en d en cia , ni las teo ría s h o -
lísticas q u e, c o m o su ce d e en a lg u n a s fo rm a s co n tem p o rá n e a s d e
m a rx ism o , p a recen o cu p a rse d e co n fig u ra cio n e s sin in d iv id u o s,
son g u ía s p a rticu la rm e n te útiles en la c o n d u c c ió n d e estu d io s
e m p írico s, es q u e co n sid era cio n es teó rica s c o m o éstas n o r e su l­
tan in a p ro p ia d as al fin al d e un estu d io e m p írico . P u es, en ú ltim a
instancia, la p ru eb a cru cia l d e la p ro d u c tiv id a d o este rilid a d d e
u n a te o ría so c io ló g ic a es la p r o d u c tiv id a d o este rilid a d d e las in ­
v e stig a cio n es em p írica s q u e estim u la y q u e se b asan en ella. En
m u ch o s a sp ecto s, el estu d io d e W in sto n P arva fu e u n a p ru eb a
d e este tipo: m o stró u n a teo ría fig u ra cio n a l en a cció n . Las c o m u ­
n id a d es y los v e cin d a rio s son un tip o e sp ecífico d e c o n fig u ra ­
ción. La in vestigació n m o stró tan to el alcan ce co m o las lim itan tes
d e las o p cio n e s q u e d aban a lo s in d iv id u o s q u e las c o n fo r m a ­
ban. Es p o sib le im a g in a r q u e un recién lle g a d o q u e se establece
en la U rb a n izació n o en la «aldea», ya sea q u e h aya lleg a d o solo
o co n su fam ilia, sin d u d a tendrá un cierto n ú m ero d e o p cion es:
p o d ría , co m o h a cían m u ch o s h abitan tes d e la U rb a n iz a c ió n , «re­
servarse», o p o d ría u n irse a la m in o ría rebelde; p o d r ía inten tar
abrirse ca m in o len tam en te en la so cied a d «aldeana»; p o d ría d e ci­
dir q u e ni la «aldea» ni la U rb a n izació n le a grad ab an co m o v e c in ­
d a r io y m u d a rse; p e ro si se q u e d a ra , si se c o n v ir tie r a en un
«vecino», no p o d ría evitar su inclu sión en los prob lem as figuracio-
nales, pues sus vecin o s co m en zarían a «ubicarlo»; tard e o tem p ra ­
no, las tensiones en tre «establecidos» y «m arginados» lo afectarían;
y si viv iera su ficien te tie m p o en el lugar, el ca rácter p a rticu la r de
su co m u n id a d afectaría su vid a, y la c o n fig u ra c ió n d e la q u e fo r­
m aría p a rte a d q u iriría cierto p o d e r so b re él. E sto su ce d e ría aún
con m ayor fu erza si h u b iera viv id o en W in sto n P arva d esd e
niño. El estu d io señ aló al m e n o s u n a d e las m u ch as fo rm a s en
q u e la estru ctu ra d e la co m u n id a d y el v e c in d a rio p u e d e n in flu ir
en el d esa rro llo d e la p erso n a lid a d d e lo s jó v e n e s q u e a llí crecían .
El d esa rro llo d e una id e n tifica c ió n con sus fa m ilia s en u n a id e n ­
tid a d m ás o m e n o s in d iv id u a l es u n a eta p a cru cia l en el p ro c e so
d e cre cim ie n to d e to d o ser h u m a n o . La in v estig a ció n in d icó
cu á n d iferen te p o d ía ser el p a tró n d e esta eta p a en v e cin d a rio s
co n u n a estru ctu ra diferente; señ a ló la in te ra c ció n en tre el lugar
q u e u n a fam ilia o cu p a en el ord en d e estatus d e u n v e c in d a rio y
el d esa rro llo d e la im ag en p rop ia del n iñ o que fo rm a p a rte de
esa fam ilia. Ésta fu e u n a m an era d e d em o stra r p o r q u é ca d a te o ­
ría q u e a cep te, q u e n o su p ere d e m a n era ex p lícita , la fo rm a a c o s ­
tu m b ra d a d e h ablar d el « in d ivid u o » y la « socied ad » , y ex p liq u e
la fu tilid a d d e a su m ir una se p a ra ció n ex isten cial en tre a m b o s
«objetos», no log rará su co m etid o . Los p ro b lem a s id e n tita rio s de
los a d o lescen tes son un p e q u e ñ o ejem p lo d e la in terd ep en d en cia
en tre lo q u e se p u ed e estar in clin a d o a clasificar co m o u n p r o b le ­
m a p u ra m en te «ind ividu al» y lo q u e se tie n ed e a clasificar co m o
u n p ro b le m a p u ra m en te «Social». N u e v a m e n te in d ica b a el c a ­
rácter p ro cesa l d e las c o n fig u ra cio n e s q u e se h iz o e v id e n te d u ­
ran te la in v estig a ció n , sin im p o rta r si se fijaba la a te n ció n en el
d esa rro llo d e los in d iv id u o s o, d esd e un á n g u lo m ás am plio, en
el d esarrollo de un ve cin d ario o de una com un idad .
N o h a y d u d a a lg u n a d e qu e, en m u ch as form as, las co n fig u ­
racio n es co m o las aqu í estu d iad as ejercen u n cierto g ra d o d e
co a c c ió n so b re los in d iv id u o s que las fo rm a n . E x p re sio n es co m o
« m ecan ism os» o «tram pa», u tiliza d a s para referirse a situ a c io ­
nes esp ecífica s, b u scab an in d ica r esta fu erza im p e rio sa . U na de
las fu erza s m o tiv a cio n a le s m ás fu ertes en las p erso n a s qu e in sis­
ten en em p ezar sus reflexion es teóricas d e sd e lo s « in d iv id u o s p e r
se» o d e sd e « actos in d ivid u a les» p a reciera ser el d eseo d e afir­
m a r q u e u n in d iv id u o «básicam ente» es «libre». E xiste u n cierto
rep u d io co n tra la idea d e q u e las «socied ad es» o, p o r p o n e rlo de
m an era m en o s eq u ív o ca , las c o n fig u ra cio n e s q u e los in d iv id u o s
fo rm a n en tre sí, e je rc e n cierto p o d e r so b re e llo s y lim ita n su
lib erta d . Sin em b a rg o , sin im p o rta r cu áles se a n n u estro s d eseo s,
sim p lem en te a través d e la ev id e n cia d isp o n ib le , el r e c o n o c i­
m ien to d e q u e las c o n fig u ra cio n e s lim ita n el a lc a n ce d e la s d e c i­
siones d e l in d iv id u o y ejercen , en m u ch as fo rm a s, u n a fu erza
im p erio sa es in elu d ib le, in clu so si este p o d e r n o resid e, co m o
su e le p resen tarse, fu era d e lo s in d iv id u o s, sin o q u e s im p le m e n ­
te es un resu ltad o d e la in terd ep en d en cia entre ellos. El m ie d o d e
q u e se p riv e m á g ica m e n te a lo s h o m b res d e su lib e rta d sim p le ­
m en te co n d ecirlo , co n en fren ta rse al h e ch o d e q u e las co n fig u ­
racio n es d e in d iv id u o s p u ed en ejercer un p o d e r im p erio so s o ­
b r e lo s in d iv id u o s q u e la s c o n fo rm a n , es u n o d e lo s p rin cip a le s
factores q u e evitan q u e los seres h u m a n o s d ism in u y a n d ich a
fu e rza im p erio sa , pu es só lo si en ten d em o s m e jo r su n atu raleza
p o d e m o s esp erar tener cierto co n tro l so b re ella. Q u iz á u n m e jo r
e n te n d im ien to d e las fu e rza s d o m in a n tes q u e en tra n en a cció n
en u n a c o n fig u ra ció n c o m o la d e los esta b lecid o s y lo s m a r g in a ­
d os p u ed e, co n el tie m p o , a y u d a rn o s a c o n c e b ir m e d id a s p r á c ti­
cas capaces d e co n trolarlas.
Apéndices
A p é n d ic e 1

A s p e c to s s o c io ló g ic o s

d e la id e n t ific a c ió n

N o r b e r t E l ia s

L os p ro b le m a s d e la id e n tifica ció n se h an e stu d ia d o d esd e v a rio s


án gu lo s. S ig m u n d F reu d y G e o rg e H . M e a d se cu en ta n en tre los
p rim ero s qu e, en este siglo, estim u la ro n el in terés p o r estos p r o ­
blem as; la co n trib u c ió n d e F reu d se p u ed e e n co n tra r en Tótem y
tabú y en Psicología de las masas y análisis d el yo, así c o m o en
N uevas conferencias de introducción al psicoanálisis y en a lg u n o s
d e sus en sayo s co rto s; la co n trib u c ió n d e M e a d se e n cu e n tra en
Espíritu, persona y sociedad. M u c h o s o tro s han segu id o este ca m i­
n o o h a n lleg a d o m ás allá y cu a lq u ier selección resu ltaría a rb itra ­
ria. Sin em b argo , p u ed e ser útil m e n c io n a r a lg u n a s c o n tr ib u c io ­
nes q u e señ alan , d e m a n e ra exp lícita o im p lícita, la im p o rta n cia
so c io ló g ic a d e los m eca n ism o s d e id e n tificació n .

S. H. Foulkes, «On Introjection», International Journal o f Psycho-


Analysis, núm. 18 (1937), pp. 269-293.
L. P. Holt, «ldentification. A Crucial Concept for Sociology», Bulletin
ofth e Menninger Clinic, núm. 14 (1950), pp. 164-173.
Louisa P. Howe, «Sorne Sociological Aspects o f ldentification», Psycho-
analysis and the Social Sciences, vol. IV (1955), pp. 61-79.
Erik H. Erikson, «The Problem o f Ego Identity», Journal ofth e Am eri­
can Psychoanalytic Association, núm. 4 (1956), pp. 56-121.
------------- , YoungM an Luther: A Study in Psychoanalysis and History,
The N orton Library, Nueva York,1958, pp. 106 y ss.

El h in ca p ié q u e L o u isa P. H o w e p o n e en el n e x o en tre id e n ­
tific a c ió n y h eren cia so cia l fu e d e m i co n o c im ie n to d e sp u é s d e
q u e m i e x p e rie n c ia en W in sto n P arva llam ara m i a te n ció n a ese
m is m o nexo allí. E n a m b o s caso s el én fasis se d irig e en co n tra
de la a trib u ció n acrítica a m e ca n ism o s b io ló g ic o s h ered ita rio s de
las co n tin u id a d e s en tre g en era cio n e s, las cu ales b ie n p u e d e n e x ­
p lic a r s e a p a rtir d e m e ca n ism o s s o c io ló g ic o s h e red ita rio s. L os
c o m e n ta rio s que L. P. H o w e h a ce so b re las te n d e n cia s b io lo g is-
tas d e F re u d n o ca recen d e ju stific a c ió n y resu ltan ú tile s en este
co n te x to , a u n q u e resulta m u c h o m ás co m p re n sib le q u e u n h o m ­
b re c o m o Freud, qu ien recibió buena parte d e su en tren am ien to en
el sig lo x ix , m o stra ra estas te n d e n c ia s q u e el h e c h o d e q u e aún
e sté n ex ten d id a s y sean b ien recib id a s a m e d ia d o s del sig lo x x ,
c u a n d o se h a v u elto m ás se n cillo d istin g u ir en tre fo rm a s h e r e d i­
ta ria s b io ló g ic a s y so cio ló g ic a s, así c o m o estu d ia r su in te racció n .

Resulta sorprendente — escribió en «Sorne Social Aspects o f Iden­


tification»— que Freud se aferrara con tal tenacidad a su idea del
asesinato prim igenio y al postulado de que recuerdos inconscien­
tes de éste y de otros eventos «históricos» se transmitan mediante
la herencia biológica, cuando él mismo describió con tal perspica­
cia el tipo de herencia social que ocurre mediante la identificación.

E n este tex to se h an d escrito y a a lg u n o s efe cto s d e la h e r e n ­


cia so c io ló g ic a en relació n con la tra n sm isió n d e p re ju icio s y de
a ctitu d e s d iscrim in a to ria s d e u n a g e n e ra ció n a o tra y su efecto
c a d a v e z m ás p ro fu n d o (pp. 2 1 2 -2 1 6 y 2 17 ). El ejem p lo d e la
m a n e ra en q u e o p era la h eren cia so c io ló g ic a d el resen tim ie n to
d e los m a rg in a d o s m ed ia n te la id e n tifica c ió n co n las fam ilias de
m a rg in a d o s rech azad as so cia lm en te y d eso rd en ad a s q u e se p ro ­
p o rc io n ó en el texto ap u n ta en la m ism a d irecció n ; y resu lta m ás
a m p lio p o rq u e rela cio n a la id e n tificació n co n la to ta lid a d d e la
situ a ció n so cia l d e los p ad res y los hijos; tom a en cu e n ta la in te ­
ra c ció n en tre la im ag en q u e las p erso n as tien en d e sí m ism as y
las im ág en e s q u e o tro s tien en d e ellas. E n un in icio , la ex ten sió n
so c io ló g ic a d e los p ro b lem a s d e id e n tifica c ió n m ás allá d e las re­
la c io n e s en tre el n iñ o in d iv id u a l y sus p ad res h a cia la p o sició n
— y en p a rticu la r el estatus— d e u n a fa m ilia in d iv id u a l en rela­
ció n co n otras p a reciera c o m p lica r tod o d e m an era in n ecesaria.
E n re alid ad sim p lifica el p ro b lem a , a u n q u e q u izá no la r e c o le c ­
ció n d e ev id en cia . Se a c e r c a m ás a lo q u e en v e rd a d o b se rv am o s.
A u n sin u n estu d io sistem ático, es fá cil o b se rv a r en la v id a
d iaria q u e n o só lo la e x p e rie n c ia d e sus pad res, sin o tam b ién la
e x p e rie n c ia d e lo q u e o tro s d icen y p ien san d e sus padres, a fe c ­
tan la im agen q u e lo s n iñ o s se fo rm an d e sí m ism os. La co n cien cia
q u e los n iñ o s tienen d e su estatus, si b ien q u izá esté m ás u n id a a
la fantasía, es, en to d o caso, aun m ás fu erte qu e la d e los adu ltos.
La se g u rid a d q u e u n n iñ o o b tie n e d e la creen cia en el estatus
e le v a d o d e su fa m ilia su ele influ ir so b re su se g u rid a d p erso n a l
en su vida p o sterio r, in clu so si su estatus es m e n o s se g u ro o d is ­
m in u yó . E n la m ism a fo rm a , la e x p e rie n c ia d e un estatus bajo
a trib u id o a la fa m ilia d e u n n iñ o d ejará m arcas so b re su im ag en
y su s e g u r id a d p ro p ia s en su v id a p osterior. Es en este se n tid o
am p lio q u e la id e n tifica c ió n tien e releva n cia p a ra los p ro b lem a s
p lan tead o s p o r el texto , en tre ellos el p ro b lem a d e los jó v en es
d elin cu en tes.
E n Young M an L uth er [El jo v e n Lutero] (y en o tro s d e sus
texto s), E rik H. E rik so n ha d is cu tid o va rio s p ro b le m a s co n los
q u e se en fren ta n lo s a d o lescen tes en su b ú sq u e d a d e id en tid ad ,
en p a rticu la r a p a rtir d e la p ágin a 106. Él tam b ién h a se ñ a la d o la
n e cesid a d d e d esa rro lla r m ás el c o n ce p to p sic o a n a lítico d e id e n ­
tificación :

El psicoanálisis ha puesto énfasis sobre la búsqueda sexual de la


infancia y la juventud y la ha sistematizado, explicando la forma
en que los impulsos y los contenidos sexuales y agresivos se repri­
men y disfrazan para reaparecer de manera subsiguiente en actos
com pulsivos y en autocontroles compulsivos. Sin em bargo, el psi­
coanálisis no ha trazado la m edida en que estos im pulsos y conte­
nidos deben su intensidad y exclusividad a m enosprecios repenti­
nos del y o y del material disponible para la construcción de una
identidad futura. N o obstante, el niño efectivamente tiene a sus
padres; si merecen en lo más m ínim o ese nombre, su presencia
definirá tanto el alcance creativo com o las limitantes seguras de
sus deberes en la vida.
La co m p a ra ció n d e las co m u n id a d e s d e cla se o b re ra d e
W in sto n P arva señ ala la n e cesid a d d e u n a tip o lo g ía m ás d eta lla d a
d e las co n fig u ra cio n es sociales q u e p articip a n en la crea ció n d e la
id e n tid a d d e una p erso n a . T am b ién en este ca m p o , la lim ita n te
c o n v e n c io n a l d e la aten ció n a las relacio n es d en tro d e u n a fam ilia,
que h a c e p a re cer q u e las fa m ilia s viv en en un v a c ío so cia l, o b s ­
tru y e n u estro e n ten d im ien to . Es p o c o p ro b a b le q u e se am o s c a ­
paces d e ca p tar p ro b lem a s c o m o estos sin in v e stig a cio n e s sis te ­
m á tica s so b re lo s tip o s d e c o m u n id a d e s , así c o m o s o b re lo s tip os
de fa m ilia s y el o rd en d e estatus en el q u e el n iñ o crece.
A p é n d ic e 2

N o ta s o b r e lo s c o n c e p to s

d e « e stru c tu ra s o c ia l» y « a n o m ia »

N o r b e r t E l ia s

Se p u e d e n señ alar m u ch o s ejem p lo s en lo s q u e la «anom ia» se


trata c o m o u n p ro b lem a m ien tras q u e su o p u esto , el e sta d o d e las
p erso n as «bien integradas» o c o m o q u ie ra llam ársele, se presenta
c o m o a lg o rela tiva m en te « ap ro b lem ático » , c o m o a lg o «norm al»
y, en o ca sio n es, por im p lica ció n , c o m o un fe n ó m e n o que no n e ­
cesita estudiarse.
Q u iz á baste eleg ir co m o e jem p lo a lg u n a s d e las o b s e r v a c io ­
nes co n clu y en tes en el c o n o c id o en sa yo d e M e rto n « E structu ra
so cia l y anom ia»:

En la m edida en que una de las funciones más generales de la es­


tructura social es sum inistrar una base para la predecibilidad y la
regularidad de la conducta social, se hace cada vez más limitada
en su eficacia a m edida que se disocian los elementos de la estruc­
tura social. En el punto extremo, la predecibilidad se reduce al m í­
n im o y sobreviene lo que puede llamarse apropiadamente anomia
0 caos cultural.1

A l fin al d e su en sayo, M e rto n p resen ta la « estru ctu ra social»


y la «anom ia» c o m o fe n ó m e n o s antitéticos: los h a ce p a re cer
c o m o p o lo s opu estos d e u n co n tin u o ; en d o n d e p re v a le c e la
«anom ia» no existe — o está m u y lim ita d a — la « estru ctu ra s o ­
cial»; su lu g a r lo o c u p a el ca o s cu ltu ra l (o q u izá so cia l), «la

1 Robert K. Merton, Social Theory and Social Structure, Free Press, Glencoe, Illi­
nois, 1963, p. 159. [Ed. en español: Teoría y estructura sociales, trad. de Florentino M.
Torner y Rufina Borques, f c e , México, 2003, p. 239.]
p re d e cib ilid a d y la reg u la rid a d d e la c o n d u c ta so cial» están
redu cid as.
C o m o p u ed e apreciarse, este co n c e p to d e a n o m ia d ifie re d e l
d e É m ile D u r k h e im , pues si tien e a lg ú n s ig n ific a d o en el e s tu ­
dio d e D u r k h e im es qu e la «anom ia» es un tip o e s p e c ífic o d e
estru ctu ra so cial, n o su p o lo o p u esto en un c o n tin u o d e fe n ó m e ­
n o s sociales.
D u r k h e im so stu vo q u e cu a n d o p re v a le ce el tip o p a rticu la r
d e e stru ctu ra so cia l al q u e se refirió co m o an o m ia ex isten altas
p ro b ab ilid a d es d e q u e los ín d ices d e su icid io sean altos. C o n tra rio
a la idea d e M e rto n d e q u e la «anom ia» re d u ce la p re v isib ilid a d
d el co m p o rta m ie n to so cia l, la teoría d e D u r k h e im im p lica b a
q u e u n m ejo r en ten d im ien to d e la «anom ia» c o m o u n a fo rm a d e
estru ctu ra so cial p o d ía p o sib ilitar una ex p lica c ió n d e los altos ín ­
d ices d e su icid io y p re d e cir q u e , d ad a s las c o n d ic io n e s a n ó m i-
cas, lo s ín d ic e s d e s u icid io te n ía n p ro b a b ilid a d e s d e ser altos.
La id ea q u e M e rto n tie n e d e u n a p o la rid a d en tre la « estru c­
tu ra social» y la «anom ia» se basa en u n m a le n te n d id o b astan te
co m ú n : la « estru ctu ra social» se id e n tifica con u n tipo d e o rd en
so cia l q u e apru eb a el o b serv ad o r, co n un « bu en ord en »; p o r lo
tanto, p u esto q u e se co n sid era q u e la « an om ia» es in d eseab le e
in co m p a tib le con el « buen ord en », ta m b ién p a re ce in co m p a tib le
c o n la « estru ctu ra social». Se co n sid era q u e un « buen ord en » es
a q u e l en q u e el c o m p o r ta m ie n to so cia l está b ien regu lad o . L a
id e n tificació n d e la estru ctu ra so cial co n un «buen o rd e n social»,
p o r lo tanto, llev a al su p u esto d e q u e las reg u la rid a d es s o c io ló g i­
cas d e l co m p o rtam ien to so cial d ism in u ye n cu a n d o la «estructura
social» , en el sen tid o d e u n o rd en «bueno» y «bien regu lad o » , da
p aso al «m al orden» d e la an o m ia. Las d ificu lta d es sem án ticas
q u e su rgen si se igu ala el c o n ce p to s o c io ló g ic o d e « ord en social»
con lo q u e en la v id a d iaria se co n sid era un «buen o rd e n social» y
el c o n c e p to s o c io ló g ic o d e « regu larid ad es d el c o m p o rta m ie n to
social» con el c o n ce p to v a lo ra tiv o d e un « co m p o rta m ie n to bien
regu lad o» se m u estra n co n b astan te cla rid ad en co n sid e ra cio n e s
d e este tipo. A q u í, c o m o en o tro s lad o s, la in tru sió n d e e v a lu a c io ­
nes extern as en el d ia g n ó s tic o so cia l d e l p ro b le m a q u e se c o n s i­
d e ra — d e evalu acio n es h eteró n o m a s— se en cu en tra en la raíz d e
las d ificu ltad es. La in v a sió n d e e v a lu a cio n e s c o m o « b u en o » y
«m alo» en el an álisis s o c io ló g ic o da la im p resió n d e d ic o to m ía s
m o ra les tajantes en las q u e las in v estig a cio n es fá cticas s im p le ­
m en te revelan en p rim e r lu g a r d iferen cia s en la e s tr u c tu r a s o ­
cial. A este resp ecto , la a p ro x im a ció n d e D u r k h e im p u e d e se rv ir
de co rre c tiv o ; él fu e ca p a z d e m o stra r q u e el c o m p o r ta m ie n to
so cia l q u e «no está b ien regu lad o » tien e m arca d as re g u la rid a d e s
so cio ló g ic a s; es fá cil e v alu ar u n ín d ic e d e su icid io a lt o co m o
«m alo», es m u c h o m ás d ifíc il ex p lica r p o r q u é cierta s so c ie d a d e s
tie n en ín d ices d e s u icid io m ás eleva d o s q u e otras. Si se co n s id e ra
lo a n te rio r co m o la tarea so c io ló g ic a p rin cip a l — si se in te n ta c o ­
rrelacion ar, co m o h izo D u rk h e im , d iferen tes ín d ice s d e s u ic id io
co n e stru ctu ra s so cia les d iferen tes— , p r o n to q u e d a c la ro q u e los
p ro b lem a s son m ás co m p le jo s d e lo q u e sim ples p o la r id a d e s d e
v a lo r c o m o «bueno» y «m alo» su gieren . U n in cre m e n to estab le
en lo s ín d ices d e su icid io , por ejem p lo, q u e se p u ed e c o n s id e ra r
«m alo» p u e d e rela cio n a rse co n ca m b io s en la e s tru ctu ra so cia l,
co m o u n a in d u stria liza ció n crecien te, q u e resu lta m ás d ifíc il e v a ­
luar c o m o ig u a lm e n te «m ala». P or co n sig u ien te, el c o n c e p to de
« estru ctu ra social» p u e d e u sarse y se h a u sad o, en tre o tro s p o r el
m ism o M e rto n , en un se n tid o qu e no está tan a fe cta d o p o r v a lo ­
racio n es ajen as c o m o en aquel con q u e M e rto n lo u só en la s o r a ­
cio n es q u e h em o s citad o . P u e d e u tiliza rse p a ra re fe rirse a g r u ­
p o s co n u n a in teg ra ció n m ás estrech a o a g ru p o s m ás la x a m e n te
in tegrad os. N o resu lta co n tra p ro d u ce n te referirse a los p r im e r o s
c o m o «bien in tegrad os» (q u e su g iere a p ro b a ció n ) y a lo s s e g u n ­
dos co m o «m al in tegrad os» o « desasociad os» (qu e s u g ie re d e s ­
a p ro b a ció n ) m ien tra s la s d iferen cia s en la e s tru ctu ra y las r a z o ­
nes d e estas d iferen cia s se m an ten g an con firm e za en el cen tro
d e n u estra aten ció n .
Tanto las form as de in tegración estrecha c o m o las fo rm a s d e
in tegración laxa g en era n p rob lem as q u e es n ecesario investigar. La
co m p ara ció n entre la «aldea» y la U rb a n izació n d e W in s to n P arva
lo m ostró co n suficiente claridad. Todas las secciones d e W in sto n
P arva, in clu id a la m in o ría rebeld e de la U rb a n izació n , eran sec­
cio n es «estructuradas» y, c o m o tales, m ostraban un c ie r to g rad o
de regu larid ad y previsibilidad en su co m p o rtam ie n to so cial.
A l c o m ie n zo d e su en sayo, M e rto n u tiliza el té rm in o estructu­
ra socia l en un sentido m ás so cio ló g ico ; representa la «estructura
so cial» c o m o una c o n d ic ió n p a ra el c o m p o rta m ie n to d esv ia d o y,
al m e n o s p o r im p lica ció n , ta m b ién p ara el a d a p tad o :2 « N uestro
p r im e r p r o p ó s ito — e s c rib ió — es d e scu b rir c ó m o a lg u n a s e s­
tru ctu ra s so cia les ejercen u n a p resió n d efin id a so b re ciertas p e r ­
so n as d e la so cie d a d p a ra q u e s ig a n u n a c o n d u cta in co n fo rm ista
y n o u n a co n d u c ta co n fo rm ista» . B a jo la lu z d e esta o ra ció n ,
a ñ a d e d e m an era m u y apro p iad a: « N u estra p e rsp ectiv a es s o c io ­
lógica» .
L a p e rsp e ctiv a d eja d e ser s o c io ló g ic a si la a p ro x im a ció n al
té r m in o estructura social sólo o c u rr e en c o n d icio n e s y en c o m ­
p o rta m ien to « nóm icos» y si la «anom ia» se id en tifica co n u n cao s
«sin estru ctu ra» . La so c io lo g ía so la m en te p u ed e ser u n a d is cip li­
na cien tífica si se e n tien d e q u e en ella no existe el cao s en n in g ú n
se n tid o a b so lu to . N in g u n a a g r u p a c ió n h u m a n a , sin im p o r ta r
cu á n d eso rd en a d a y c a ó tic a p a re zca a los o jo s d e q u ien es la c o n ­
fo rm a n o a lo s d e sus o b se rv a d o re s , c a r e c e d e e s tru c tu ra , p ero
q u izá éste no sea el lugar p ara ex te n d e rse al respecto.
M e rto n u tiliza el té rm in o estructura social d e d os m an eras
d iferentes y n o del to d o com patibles: co m o una co n d ició n p osible
del co m p o rta m ie n to d e sv ia d o y d e la a n o m ia y co m o un p o lo en
u n co n tin u o cu yo opu esto es la «anom ia». En térm in o s d e la v a lo ­
ració n in m ed iata d e los p articip an tes in vo lu crad o s, las estru cturas
q u e fa vo recen u n c o m p o rta m ie n to m ás « ord en ad o» y o tras q u e
lo hacen co n u n o m ás « d eso rd en ad o» pu ed en e x p erim e n ta rse
co m o o p u esto s in d ep en d ien tes e in co m p a tib les. En térm in o s
d e u n a in v estig a ció n so c io ló g ic a , es p o sib le a p ro x im a rse a a m ­
bas c o m o estru ctu ra s al m ism o nivel; en m u ch o s caso s se p u ed e
m o stra r su in terd e p en d en cia. N u e v a m e n te , el estu d io d e W in ­
sto n P a rv a ilu stra este pu nto. L a tarea p rin cip a l sim p lem en te era
in d a g a r la m an era en qu e la c o m u n id a d y sus varias se ccio n es
fu n cio n a b a n , p o r q u é lo h a c ía n en esta fo rm a p a rticu la r y, entre
o tras co sas, p o r qué su rg iero n ten sio n es en la co m u n id a d y
p o r qu é p ersistían . U na v e z q u e se h izo esto, ya n o p are cía tan

' Ibid., p. 132. [Ed. en español: ibid., p. 239.]


se n cillo c o m o antes ju z g a r a las va rias se ccio n e s d e W in sto n
P a rv a a p a rtir d e u n p a tró n en b la n co y n egro, en térm in o s s im ­
ples c o m o bu eno y m alo. L a U rb a n iz a c ió n m o s tró en u n g r a ­
d o bastan te eleva d o la c o n d ic ió n a la q u e u n o se refiere co m o
«anom ia». La «aldea» p u ed e se rv ir c o m o un e jem p lo d e u n a c o ­
m u n id a d «bien integrada». En co m p ara ció n c o n la im agen vív id a
y com pleja q u e surge d e un estu d io em pírico, la ten d en cia a a rg u ­
m en tar en té rm in o s g en era le s co m o si la in te g ra ció n estrecha de
u n g ru p o fuera u n a cu a lid a d p u ram en te p o sitiv a y la in teg ra ció n
la x a u n a p u ra m e n te n e g a tiv a se m u estra c o m o u n a sim p lifica ­
ció n excesiva. L a in teg ra ció n estrech a, co m o in d ica el ejem p lo
d e la «aldea», su ele v in cu la rse co n fo rm a s esp ecífica s d e c o a c ­
ció n ; p u e d e v in cu la rse co n form as específicas de o presión . P u ed e
h a b er d em asiad a co h esió n so cial, así c o m o d em asiad o p o ca , y
d em asia d a p resió n p o r la co n fo rm id a d , así c o m o d e m a sia d o
poca. Só lo m ás in v estig a cio n es e m p írica s p u e d e n a y u d a rn o s a
en ten d er lo qu e realm en te su ce d e en c o m u n id a d e s a las q u e
a p lica m o s térm in o s c o m o integración estrecha y lo q u e d em asia­
d o o d em a siad o p o co realm en te sig n ifica n en esos casos. A c tu a l­
m en te es p o sib le creer q u e lo s ju icio s d e v a lo r q u e se u san en
esos casos son abso lu tam en te in d ep en d ien tes d e los avances en el
co n o cim ie n to . Se su ele a rg u m e n ta r c o m o si las p erso n a s a d q u i­
rieran d e la n a d a lo s va lo res q u e d efien d en ; p a re ciera q u e son a
priori, es d ecir, p revio s a to d a ex p erien cia . Sin qu e se su giera
q u e sim p lem en te se p u ed en d eriv ar d e in v estig a cio n es e m p íri­
cas, sin d u d a se p u ed e d ecir q u e no son in d e p e n d ie n te s d e ellas.
El sen tid o d e v a lo r d e lo s h o m b res se m o d ific a co n la s c o n d ic io ­
nes cam b ian tes d e sus vid as y, c o m o p arte d e estas co n d icio n e s,
co n lo s avan ces en el c o n o c im ie n to h u m an o.
El p u n to n o ca rece d e re le v a n cia en este co n tex to . La v a lo r a ­
ció n a x io m á tic a d e la in te g ra c ió n estrech a co m o in c o n d ic io n a l­
m en te «buena» p u ed e re ctifica rse co n la a yu d a d e o tra in v e stig a ­
ció n fáctica. Éste es u n o d e los m u ch o s e jem p lo s q u e p o d ría n
p resen tarse d e la m an era en q u e los avan ces en el c o n o c im ie n to
h u m a n o p u ed en afecta r va lo ra cio n e s q u e en cie rto m o m e n to
eran a m p lia m e n te acep ta d a s co m o o bvias. Serán n e cesa rias m u ­
chas m ás in vestigacio n es em p írica s co m p arativas d e c o m u n id a d es
con g ra d o s v a ria n tes de c o h e sió n y d e los efe cto s qu e tie n en s o ­
bre las p erso n a s q u e v iv e n en ellas antes d e q u e sea p o sib le d e fi­
n ir c o n se g u rid a d ra z o n a b le y e v alu ar a a lg u n a s d e ellas co m o
m ejo res q u e otras. A c tu a lm e n te , las o rg a n iza cio n e s h u m an as
aú n están d iseñ ad as d e m an era tan im p erfecta y nu estra ig n o ­
ran cia so b re ellas es tan g ra n d e q u e las fo rm a s d e d is fu n c ió n y
s u frim ie n to qu e resu lta n d e esto son u b icu as y a m p lia m e n te
acep tad as co m o n o rm a le s e in evitables. Si bien los ju ic io s d e v a ­
lo r g en era le s y a b stra c to s, d e los q u e la fo rm a a ctu a l d e ju icio s
m o ra le s so n u n eje m p lo , p u e d e n satisfacer n u estra co n cie n cia ,
n o resu ltan d e g ra n a y u d a c o m o g u ía s p ara a ccio n e s co n una
p e rsp e ctiv a a la r g o p lazo . S ó lo se p u ed e esp erar a ctu a r d e m a n e ­
ra m ás a d ecu a d a co n la a y u d a d e un co n o cim ie n to fá ctico so b re la
so cie d a d a m p lia m e n te m ejo ra d o . Sin este co n o cim ie n to , n o sólo
resu lta d ifícil d ecir q u é a ccio n e s a larg o p la zo serán p ro b a b le ­
m en te «buenas» y cu á les resu ltarán «m alas»; tam bién se p u ed en
to m a r m ed id a s q u e b u sq u e n rem ed ia r lo q u e u n o co n sid era
«m alo» y q u e resu lten co n trap ro d u cen tes.
Apéndice 3
Sobre la relación entre
«familia» y «comunidad»

N o r b e r t E l ia s

A lg u n a s d e las ca racterísticas n o tab les d e la «aldea» d e W in s to n


P a rv a so n sim ilares a las p re v ia m e n te o b serv a d a s en o tras c o ­
m u n id a d es. U n estu d io p io n ero en este ca m p o fu e Fam ily and
K insh ip in East L o n d o n [F am ilia y p a ren tesco en el este d e L o n ­
d res], d e M ic h a e l Y o u n g y P eter W illm o tt, p u b lica d o p o r p rim e ra
v e z en 19 5 7 y en u n a ed ició n revisad a en 1962 en P elican B o o k s.
H asta d o n d e se p u ed e v e r, fu ero n los p rim ero s en señ alar q u e
«lejos d e h a b er d esa p a re cid o , la fa m ilia a m p lia g o z a d e bu en a
salu d en L o n d res» .1 A n te la tra d ició n , p ro b a b le m e n te m o d e la d a
a partir d e la im a g e n d e clase m ed ia d e u n a fa m ilia «norm al»,
q u e p o n ía én fa sis en el p apel d el p ad re c o m o figu ra ce n tra l en
una fam ilia , reg istra ro n el h e ch o d e que, en las fa m ilia s d e clase
o b rera q u e estu d iaro n , la m ad re parecía ser la figu ra cen tra l d e
u n a clase d e fa m ilia q u e so lía ser m ás g ra n d e y ten er u n a e s tru c ­
tu ra a lg o d iferen te d e lo q u e c o m ú n m e n te se co n s id e ra el tip o
«norm al» d e fa m ilia eu ro p ea.
C o m o u n registro d e u n co n ju n to d e o b se rv a cio n e s su m a ­
m e n te im ag in a tiv as, el estu d io d e Y o u n g y W illm o tt a b r ió u n
n u e v o terren o; rep resen tab a u n o en u n a la rg a serie d e p a so s q u e
un d ía p o d ría n a yu d a r a revisar la im ag en co n v e n c io n a l d e la
e stru ctu ra y la fu n c ió n d e una fa m ilia «norm al», u n o d e cu y o s
ejem p lo s es el c o n c e p to d e fa m ilia nuclear c o m o n ú cle o y e s e n ­
cia d e la s fa m ilia s d e to d o el m u n d o. P ercib ir las fa m ilia s «m a-
tro cén tricas» d e W in s to n P arva h a b ría resu ltad o m u c h o m ás
1 Michael Young y Peter Willmott, Family and Kinship in East London, Pelican
Books, Londres, 1962, p. 12.
d ifícil sin el p reced en te esta b lecid o p o r el estu d io qu e M ic h a e l
Y o u n g y P eter W illm o tt c o n d u je ro n en tre las fa m ilia s d e B eth n a l
G reen .
N o o b sta n te la a g u d e z a d e su c o n c e p tu a liz a c ió n , n o igu a la a
la d e sus o b se rv a c io n e s . Los au to re s p a re cie ra n e n o rg u lle c e rse
d el h e ch o d e q u e sim p lem en te « ob servan » sin ten er u n a teoría.
En realid ad , sus o b s e r v a c io n e s , co m o las d e to d o s , e s tu v ie ro n
g u ia d a s p o r ideas teó rica s esp ecíficas; p ro b a b le m e n te las a b so r­
b ie ro n del fo n d o d e id eas g e n e ra le s en la s o c ie d a d en g e n era l;
n o se les tra b a jó d e m a n era e x p líc ita ni se les e x a m in ó c r ític a ­
m en te. L os autores p a re ciera n tra tar sus id eas te ó ric a s c o m o si
fu eran o b via s y n o co n sid era n q u e fo r m e p a r te d e su tra b a jo el
ex a m e n , a la lu z d e sus o b se rv a cio n e s fá cticas, d e lo s co n ce p to s
g en e ra le s q u e h a b ían u tiliz a d o p a ra h a c e r estas o b se rv a c io n e s .
T ó m ese c o m o ejem p lo el sig u ie n te pasaje q u e se p resenta
co m o un resu m en d el p lan q u e u tiliz a ro n para p ro ced e r:

En la parte d e este libro que está por concluir, hem os salido con
éxito de la pareja casada a la familia extensa, de la fam ilia extensa
a la red de parentesco y de ahí a algunas relaciones entre la familia
y el m undo exterior. Ahora nos iremos de lo económ ico a lo so­
cial y consideraremos si, fuera de su lugar de trabajo, las personas
de esta com unidad local específica que no tengan una relación
conyugal o sanguínea se relacionan de alguna otra manera.2

N o es n ecesa rio co m e n ta r so b re exp resio n es c o m o «lo e c o ­


n ó m ico» o «lo social»; son in d ica d o re s d el tip o d e cla sifica cio n es
q u e su b y a ce n en el p en sa m ie n to d e los a u to res. El p r o c e d im ie n ­
to q u e se señala en esta cita es im p o rtan te , pu es su g iere q u e u n o
sa le d e la pareja c a sa d a o la fam ilia , q u e p a re cie ra ser el cen tro
d el u n iv e rso so cia l en varias etapas, a lo q u e p a reciera ser el c a ­
p a ra zó n lla m a d o «el m u n d o exterior». Es u n m arco te ó ric o c e n ­
tra d o en la fam ilia, co n ce b id o d e m a n e ra va g a, q u e tie n e cierto
p a re cid o con co n c e p c io n e s g e o c é n tric a s tem p ran as d el u n iverso ,
en las que la tierra era el n ú cleo y los cielo s el ca p a ra zó n exterior.
U n co n c e p to d e la s o c ie d a d cen tra d o en la fa m ilia no es in u ­
su a l en lo s tex to s s o c io ló g ic o s a c tu a le s d e d ic a d o s a la fam ilia .
C o m o la a te n ció n se c o n fin a a la se le c c ió n d e d a to s so b re la «fa­
m ilia», la e stru ctu ra d e la s fa m ilia s so b resale co n cla rid a d m ie n ­
tras que o tro s a sp e c to s d e la so c ie d a d se c o n c ib e n d e form a su ­
m a r ia c o m o el m u n d o « e x te rio r» a la fa m ilia y p e r m a n e c e n
b o rro so s. La im a g e n ce n tra d a en la fa m ilia d e la s o c ie d a d só lo
in h ib ió lig e ra m e n te las o b se rv a c io n e s d e M ic h a e l Y o u n g y P eter
W illm o tt; n o r m a lm e n te a su m ie ro n q u e las fam ilias tie n e n una
estru ctu ra in d e p e n d ie n te p ro p ia , p ero n o ten ía n u n in terés p a r­
t ic u la r en e x a m in a r esta p r o p o s ic ió n g e n e ra l. T a m p o c o ev itó
q u e señ alaran la ex iste n cia d e a lg ú n tip o d e rela ció n en tre la e s­
tr u c tu r a fa m ilia r y la e s tr u c tu r a c o m u n ita r ia . N o o b sta n te , a l
h a c e r lo n o r e fle x io n a r o n so b re la n a tu ra le za d e esta re la c ió n y
tu v ie r o n c ie r ta s d ific u lta d e s p a ra e x p re sa r lo q u e o b s e r v a b a n
en ella:

C o m o la vida fam iliar en Bethnal Green abarca tantas cosas, quizá


uno podría esperar que lo abarcara todo. El apego que se siente
por los familiares iría en detrim ento del apego hacia los otros. No
obstante, en la práctica no parecía suceder esto. Lejos de que la
familia excluya los vínculos con los forasteros, actúa com o un m e­
dio im portante para prom overlos [ ... ]
La función de la parentela sólo puede entenderse cuando uno
se da cuenta de que la residencia prolongada es lo com ún. D e las
personas incluidas en la muestra, 5 3 % nació en Bethnal Green.

P or co n sig u ie n te , ta m b ié n en este caso , c o m o en el d e W in -


ston Parva, un tip o e sp ecífico d e estru ctu ra fam iliar, con redes de
p aren tesco m a tro c én tric a s d e dos o tres g en era cio n es, se aso ciab a
c o n un tip o e sp e cífico d e e stru ctu ra c o m u n ita ria , y se d e sa rro ­
llaban en el m a rco de u n a v ieja c o m u n id a d d e clase obrera.
N o o b sta n te, h asta d o n d e p o d e m o s v e r, Y o u n g y W illm o tt
sólo tenían un interés m a rg in a l en la e stru ctu ra co m u n ita ria . Su
a te n ció n se cen tra b a en lo s tipos d e fam ilias.
Las d ificu lta d es q u e este e n fo q u e g en era se p u ed en o b se rv a r
d e m a n era m ás d irecta en Fam ily an d Socia l N etw ork [La fa m ilia
y la red so cia l], d e E liza b eth B ott. D o s pasajes p u e d e n b astar
p ara in d ica r el prob lem a:

C o n base en los hechos recogidos en las fam ilias investigadas, re­


sulta imposible analizar el patrón de fuerzas que afecta sus redes.
Para considerar estos factores en cualquier medida, es necesario ir
más allá de los datos de cam po para tomar elementos del co n o ci­
m iento general sobre la sociedad industrializada urbana.

En los textos dedicados a la sociología de las familias se hacen re­


ferencias frecuentes a «la familia en la comunidad», con la im pli­
cación de que la com unidad es un grupo organizado que contiene
a la familia. N uestros datos sugieren que este uso es engañoso. Por
supuesto que cada familia debe vivir en algún tipo de área local,
pero pocas áreas locales urbanas pueden llamarse com unidades
en el sentido de que conform en grupos sociales cohesivos. El am ­
biente social inm ediato de las fam ilias urbanas se consideraría
mejor, no com o el área local en la que viven, sino com o la red de
relaciones sociales reales que sostienen, sin importar si se confi­
nan al área local o van más allá de sus fronteras.3

En estos pasajes se puede ver la fuerte ten d en cia d e la autora a


reflexion ar sobre el p rob lem a gen eral q u e plantea la relación entre
fam ilia y co m u n id a d , y n o sólo a «observar» fam ilias. N o o b sta n ­
te, sus reflexion es en esencia son elab oracion es d e creen cias a x io ­
m áticas co m p artid as p o r m u ch o s estu d io s so cio ló g ic o s sobre la
fam ilia, en p a rticu lar d e la creen cia en q u e «la fam ilia» tien e una
estru ctu ra p ro p ia q u e es básica y m ás o m en o s in d ep en d ien te del
m u n d o qu e la rod ea. Es una creen cia que, c o m o se p u ed e ver,
se m an tien e a p esar d e tod a la ev id en cia q u e m uestra q u e la es­
tru ctu ra d e «la fam ilia» cam bia co n fo rm e la so cied a d en general
se altera, e. g., con la u rb a n iza ció n e in d u stria liz a c ió n crecien tes.
La ló g ic a d e p e n sa m ie n to que estos pasajes rep resen tan es
ca racterística d el ra zo n a m ie n to circu la r q u e su ele resu ltar si se
a cep ta n técn icas esp ecífica s d e in v estig a ció n c o m o a lg o d a d o y

3 Elizabeth Bott, Family and Social Network, Tavistock, Londres, 1957, pp. 97-99.
ab so lu to y se p e rm ite q u e la c o n c e p c ió n d e a q u e llo q u e se h aya
d e cid id o d e scu b rir se v u e lv a d ep en d ien te d e lo s resu ltad os de
esas técn icas, sin im p ortar cu áles sean sus lim itan tes. E liza b eth
B o tt p rim ero señ ala q u e las técn icas u sad as en su estu d io p ara la
re co le c ció n d e d atos lim itab an la ev id e n cia a fam ilias e s p e c ífi­
cas: im p o sib ilitab an la co n sid e ra ció n d e factores ex te rn o s a las
«fam ilias in vestigad as» q u e in flu y era n so b re la estru ctu ra . Este
re c o n o c im ie n to d e las lim ita c io n e s d e los m éto d o s u tiliza d o s y
d e las se ccio n es d el tejid o so cia l q u e se en fo ca ro n con a yu d a de
estos m é to d o s es m u y leg ítim o ; sin em b argo , d esp u és d el r e c o ­
n o c im ie n to d e estas lim itan tes, la a u to ra d ic e q u e só lo a q u ello
q u e sus m é to d o s d e in v estig a ció n en fo caro n tie n e u n a e s tru c tu ­
ra firm e y q u e las a g ru p a c io n e s m ás am p lias, las c o m u n id a d e s
en las q u e v iv en estas fam ilias, n o tien en u n a estru ctu ra r e c o n o ­
cible. Es un ejem p lo del tip o d e erro r co m ú n en los e stu d io s de
la sociedad: los a sp ecto s d e la so cied a d qu e pu ed en abrirse con la
ayu d a d e las técn icas co n v e n c io n a le s d e u n p e r io d o dad o y cu ya
estru ctu ra p u ed e, p o r lo tan to, reco n o cerse en u n a m e d id a m a ­
y o r o m en o r se tratan co m o aspecto s básicos d e la so cied a d ;
m ien tra s q u e d e o tro s aspecto s q u e las técn icas d e un p e rio d o
d a d o n o p u ed en a b rir co n ce rtid u m b re a lg u n a , p o r lo g en era l, se
p resu m e q u e ca recen de u n a o rg a n iza ció n o e stru ctu ra firm es.
C o n frecu en cia lo s p rim ero s se e x p erim e n ta n co m o d e te rm in a n ­
tes efe ctiv o s del flu jo d e a co n te cim ie n to s so cia les, m ien tra s q u e
aq u ello s d e los q u e se cree q u e ca recen d e u n a estru ctu ra fir­
m e se presentan co m o si fu era n d eterm in ad os p o r los p rim ero s de
m an era m ás o m e n o s pasiva. P u esto q u e los datos re co lec ta d o s
p o r E liza b e th B o tt h a cía n p a re cer q u e só lo la fa m ilia ten ía una
e s tru ctu ra firm e, p ero n o la co m u n id a d , la a u to ra a su m ió de
m an era im p lícita q u e p o d ía h a cer a un lad o a la c o m u n id a d
c o m o un fa cto r en la e s tru ctu ra ció n d e las fam ilias. El ejem p lo
d e la «aldea» en W in sto n P arva d em o stró q u e co n sid era r a una
c o m u n id a d co m o u n a u n id ad co n u n a estru ctu ra esp ecífica no
es tan e q u ív o co co m o su g iere E lizabeth B o tt y q u e es su m a m e n te
p o sib le in v estiga r la estru ctu ra d e las fa m ilias y d e la co m u n id a d
al m ism o tiem p o. Si se h ace esto, la in terd e p en d e n cia d e su e s­
tru ctu ra p ro n to se v u e lv e obvia.
La rela ció n en tre la e stru ctu ra d e la fa m ilia y la d e la c o m u ­
n id a d p u ed e ser m e n o s o b v ia en v e c in d a rio s re sid e n cia le s de
clase m ed ia q u e en vie jo s v e c in d a rio s d e clase obrera. N o o b s ­
tante, si b ien en su ca so las fa m ilia s tie n en m u c h a s re la cio n e s
fu era d el área resid en cia l, d e n in g ú n m o d o su v e c in d a r io ca rece
d e estru ctura.
Bibliografía seleccionada

A ichhorn, August, Wayward Youth, Putnam , Londres, 1936.


Alexander, Franz, y W illiam Healy, Roots o f Crime, A lfred A . Knopf,
Nueva York, 1935.
Angell, Robert Cooley, Ih e Family Encounters the Depression, Charles
Scribner’s Sons, N ueva York, 1936.
Bakke, E. W , Ih e Unemployed Man: A Social Study, Nisbet, Londres,
1933.
Bell, Florence Eveleen Eleanore Olliffe, lady, A t the Works: A Study ofa
Manufacturing Town, Edward Arnold, Londres, 1907.
Bendix, Reinhard, «Concepts and Generalisations in Com parative So-
ciological Studies», American Sociological Review, vol. 28, núm. 4
(agosto de 1963), pp. 532-539.
----------- , M ax Weber: An Intellectual Portrait, H einem ann, Londres,
1960.
Bernard, J., «An lnstrum ent for the M easurement o f N eighbourhood
with Experimental Applications», South Western Social Science
Quarterly (septiembre de 1937), pp. 145-160.
Bloch, Herbert Aaron, Disorganisation: Personal and Social, Knopf,
N ueva York, 1952.
----------- , y A rthur Niederhoffer, Ih e Gang: A Study in Adolescent Be-
haviour, Philosophical Library, Nueva York, 1958.
Blos, Peter, Ih e Adolescent Personality, D. Appleton-Century, Nueva
York, 1941.
Blumenthal, Albert, Small Town Stuff, University o f Chicago Press,
Chicago, 1933.
Booth, Charles, Lije and Labour o f the People in London, MacMillan,
Londres, 1902.
Bosanquet, Helen, Rich and Poor, M acM illan, Londres, 1899.
Bott, Elizabeth, Family and Social Network, Tavistock, Londres, 1957.
Bowlby, John, Maternal Care and Mental Health, O rganización M un ­
dial de la Salud, Ginebra, 1951.
Brennan, T., E. W. C o on ey y H. Pollins, Social Change in South West
Wales, Watts, Londres, 1959.
Briggs, Asa, Victorian Cities, Harm ondsworth, Londres, 1963.
Burt, Cyril, The Young Delinquent, University o f London Press, Lon­
dres, 1955.
Carr-Saunders, Alexander M orris, Herm ann M annheim y Edmund
C ecil Rhodes, Young Offenders: An Inquiry into Juvenile Delin-
quency, Cam bridge University Press, Cam bridge, 1942.
Chom bart de Lauwe, Paul Henry, La Vie quotidienne des familles ou-
vriéres, Centre de la Recherche Scientifique, París, 1956.
Clem ent, Pierre, y Nelly Xydias, Vienne sur le Rhóne: La Ville et les Ha-
bitant situations et attitudes, Arm and C olin, París, 1955.
Cohen, Albert Kircidel, Delinquent Boys, Free Press, Glencoe, Illinois,
1955.
Cole, G . D . H ., Studies in Class Structure, Routledge and Cole, Lon­
dres, 1955.
Colem an, James, TheAdolescent Society: TheSocial Lije ofth e Teenager
and its Impact on Education, Free Press, Glencoe, Illinois, 1961.
Crutchfield, R. S., «Conform ity and Character», American Psycholo-
gist, núm. 10 (1955), pp. 191-198.
Dahrendorf, Ralf, «Sozialwissenschaft und Werturteil», en Gesellschaft
und Freiheit. Z u r soziologischen Analyse der Gegenwart, Piper,
Múnich, 1961.
Davie, M aurice Rea, «The Pattern o fU rb a n Growth», en George Mur-
dock (coord.), The Science o f Society, Yale U niversity Press, N ew
Haven, 1937, pp. 133-161.
Davis, K., «Adolescence and the Social Structure», The Annals o f the
American Academy o f Political and Social Science, vol. 236 (no­
viem bre de 1944), pp. 3-1 7 .
----------- , «The Sociology o f Parent-Youth Conflict», American Socio-
logical Review (agosto de 1940), pp. 523-535.
Durant, Ruth, Watling: A Survey o f Social Lije on a New Housing Esta­
te, P. S. King, Londres, 1939.
Durkheim, Émile, Suicide: A Study in Sociology, trad. d e John A . Spauld-
ing y G eorge Sim pson, Routledge & Kegan, Londres, 1952. [Ed.
en español: El suicidio. Estudio de sociología, trad. de M ariano
Ruiz-Funes, Reus, M adrid, 1928.]
Eisenstadt, S. N., From Generation to Generation: Age Groups and So­
cial Structure, Free Press, Glencoe, Illinois, 1956.
Elias, Norbert, «Problems o f Involvement and Detachment», British
Journal o f Sociology, vol. VII, núm. 3 (1956), pp. 226-252.
-----------, Über den Prozess der Zivilisation. Soziogenetische und Psy-
chogenetische Untersuchungen, 2 vols., Haus am Falken, Basilea,
1 9 3 9 . [Ed. en español: El proceso de la civilización. Investigaciones
sociogenéticas y psicogenéticas, 3• ed., trad. de Ram ón García C o-
tarelo, fce , M éxico, 2009.]
-----------, «Die offentliche M einung in England», en Vortrage gehalten
anlafilich der Hessischen Hochschulwochen fü r staatswissenschaftli-
che Fortbildung in Bad Wildungen, vol. 27, M ax Gehlen, Bad
Homburg, 1959, pp. 118-130.
-----------, «Nationale Eigentümlichkeiten der englischen offentlichen
Meinung», en Vortrage, Hochschulwochen fü r staatswissenschaftli-
che Fortbildung in Bad Wildungen, vol. 33, M ax Gehlen, Bad
Homburg, 1960, pp. 124-146.
Eriksen, E. G., Urban Behaviour, M acm illan, Londres, 1954.
Erikson, Erik H., Childhood and Society, Norton, Nueva York, 1950.
----------- , «The Problem o f Ego Identity», Journal o f the American
Psychoanalytic Association (1956), pp. 56-121.
----------- , Young M an Luther: A Study in Psycho-Analysis and History,
The Norton Library, Nueva York, 1958.
Fellin, Phillip H., y Eugene Litwak, «Neighbourhood Cohesion Under
Conditions o f Mobility», American Sociological Review, vol. 28,
núm. 3 (1963), pp. 364-376.
Firth, Raym ond (coord.), Two Studies o f Kinship in London, Athlone
Press, Londres, 1956 (London School o f Econom ics. M onographs
on Social Anthropology, 15).
Fleming, Charlotte Mary, Adolescence: Its Social Psychology, Routledge
& Kegan, Londres, 1948.
Foulkes, S. H., «On Introjection», International Journal o f Psycho-
Analysis (1937), pp. 269-293.
Freud, Sigmund, Group Psychology and the Analysis ofth e Ego, trad. de
James Strachey, The International Psycho-analytical Press, Lon­
dres, 1937. [Ed. en español: Psicología de masas y análisis del yo,
en Obras completas, vol. 14, trad. de Luis López-Ballesteros, Orbis,
Barcelona, 1988.]
----------- , New Introductory Lectures on Psycho-analysis, Londres, 1937.
Friedlander, Kate, 1he Psycho-analytic Approach to Juvenile Delinquen-
cy, Routledge & Kegan, Londres, 1947.
Gennep, Arnold van, Rites ofPassage, Routledge & Kegan, Londres, 1961.
Glass, D. V. (coord.), Social Mobility in Britain, Routledge & Kegan,
Londres, 1954.
Glass, Ruth, 1he Social Background o f a Plan, Routledge & Kegan,
Londres, 1948.
Glueck, Sheldon, y Eleonor Glueck, Delinquents in the Making, Harper
& Brothers, N ueva York, 1952.
----------- , Unravelling Juvenile Delinquency, Cam bridge University
Press, Nueva York, 1950.
Goldfarb, W., «Effects o f Psychological Deprivation in Infancy and
Subsequent Stimulation», American Journal o f Psychiatry, vol. 102,
núm. 1 (1945), pp. 18-33.
----------- , «Psychological Privation in Infancy and Subsequent Ad-
justment», American Journal o f Orthopsychiatry, vol. XV, núm. 2
(1 9 4 5 ), pp. 247-255.
Gorer, Geoffrey, Exploring English Character, Cresset Press, Londres,
1955-
Handlin, Oscar, 1he Uprooted, Watts, Boston, 1951.
Havighurst, R. J., y H. Taba, Adolescent Character and Personality, John
W iley & Sons, N ueva York, 1949.
Hinkle, R. C., «Antecedents o f the Action Orientation in Am erican
Sociology before 1935», American Sociological Review, vol. 28,
núm . 5 (1963), pp. 705-715.
Hodges, M. W„ y C . S. Smith, «The Sheffield Estate», en E. I. Black y
T. S. Sim ey (coords.), Neighbourhood and Community, University
o f Liverpool Press, Liverpool, 1954.
Hollingshead, A., Elmstown's Youth, Wiley, Nueva York, 1945.
Hunter, Floyd, Community Power Structure, University o f North C aro ­
lina Press, Carolina del Norte, 1953.
Isaacs, S., Social Development in Young Children, Routledge & Sons,
Londres, 1945.
Jephcott, A. P., Sorne Young People, George Allen and Unwin, Londres,
1954.
Jouvenel, Bertrand de, O n Power, Beacon, Boston, 1948.
Junod, Henri A., The Life o f a South African Tribe, 1, Social Life, M ac-
m illan, Londres, 1927.
Kardiner, Abram, The Psychological Frontiers o f Society, Colum bia
University Press, N ueva York, 1945.
Kerr, Madeline, ThePeople ofShip Street, Routledge & Kegan, Londres,
1958.
Klineberg, O ., «How Far Can the Society and Culture o f a People be
Gauged through their Personality Characteristics», en F. L. K. Hsu
(coord.), Aspects o f Culture and Personality, Abelard Schuman,
N ueva York, 1954.
Kramer, Dale, y M adeline Kerr, Teen Age Gangs, H enry Holt, Nueva
York, 1953.
Kuper, Leo, et al., Living in Towns, Birmingham , 1950.
Lander, Bernard, Toward and Understanding o f Juvenile Delinquency,
Colum bia University Press, Nueva York, 1954.
Lévi-Strauss, C., «The Family», en H. L. Shapiro (coord.), Man, C u l­
ture and Society, O xford University Press, Nueva York, 1960,
pp. 261-285.
Lewis, Oscar, Life in a Mexican Village: Tepoztlán Restudied, University
o f Illinois Press, Illinois, 19 5 1.
Lieberson, Stanley, Ethnic Patterns in American Cities, Free Press,
N ueva York, 1963.
----------- , «The O ld-N ew Distinction and Immigrants in Australia»,
American Sociological Review, vol. 28, núm. 4 (1963), pp. 550-565.
Linton, R., «What we Know and W hat we don’t Know», en F. L. K . Hsu
(coord.), Aspects o f Culture and Personality, Abelard Schuman,
N ueva York, 1954.
Lipset, Seym our M artin, y Reinhard Bendix, Social Mobility in Indus­
trial Society, Heinemann, Londres, 1959.
Lockwood, D , The Black Coated Worker, Allen & Unwin, Londres, 1958.
Lynd, R. S., y H. M. Lynd, Middletown, Harcourt, Nueva York, 1950.
----------- , Middletown in Transition, Harcourt, Nueva York, 1950.
M aine, H. S., Village Communities in the East and West, Murray, Lon­
dres, 1872.
M annheim , Herm ann, Social Aspects ofC rim e in England between the
Wars, Allen & Unwin, Londres, 1950.
M ayhew, Henry, London Labour and the London Poor, John W oodfall
and Son, Londres, 18 5 1.
Mead, George H ., Mind, Selfand Society, University o fC h ic a g o Press,
Chicago, 1934. [Ed. en español: Espíritu, persona y sociedad, trad.
de Floreal M azía, Paidós, Buenos Aires, 1999.]
Mead, Margaret, Growing up in New Guinea, Pelican Books, Londres,
1954.
M erton, Robert K., «Social Structure and Anom ie», en Social Iheory
and Social Structure, iv y v, Free Press, Glencoe, Illinois, 1957.
[Ed. en español: Teoría y estructura sociales, trad. de Florentino
M . Torner y Rufina Borques, 4a ed., fce , M éxico, 2002.]
----------- , «Patterns o f Influence: A Study o f Inter-Personal Influence
and o f Com m unication Behaviour in a Local Com m unity», en
P. F. Lazarsfeld y F. N. Stanton (coords.), Communications Re­
search 1948-1949, Harper & Brothers, Nueva York, 1949.
M itchelli, G. D., y T. Lupton, «The Liverpool State», en E. I. Black y
T. S. Sim ey (coords.), Neighbourhood and Community, University
o f Liverpool, Liverpool, 1954.
Mogey, John Macfalane, Family and Neighbourhood, Oxford Universi­
ty Press, O xford, 1956.
Morris, Terence, Ihe Criminal Area, Routledge & Kegan, Londres,
1957.
M orrison, Arthur, Ihe House ofth e Jago, Londres, 1939.
Neumeyer, M. H., Juvenile Delinquency in Modern Society, D. van Nos-
trand, N u eva York, 1949.
Nzekwu, O noura, Blade among the Boys, Hutchinson, Londres, 1962.
o n u , Report on the World Social Situation, Naciones Unidas, Nueva
York, 1957 y 1961.
Packer, E. L., «Aspects ofW orking-Class Marriage», Pilot Papers, núm. 2
(1947), pp. 92-103.
Paneth, Marie, Branch Street, George Allen and Unwin, Londres, 1944.
Parsons, Talcott, «Certain Prim ary Sources and Patterns o f A g gression
in the Social Structure o f the W estern W orld», en P. M u llah y
(coord.), A Study o f Interpersonal Relations, H erm itage, N u e v a
York, 1949, pp. 269-296.
Parsons, Talcott, y Robert F. Bales, Family Socialisation and Interac-
tion, Free Press, Glencoe, Illinois, 19 5 5.
Piaget, Jean, The Moral fudgement o f the Child, R ou tled ge & K egan ,
Londres, 1950.
Radcliffe-Brown, A. R., Structure and Function in Prim itive Society,
C ohen & West, Londres, 1952.
Radcliffe-Brown, A. R., y D. Forde (coord.), African Systems ofK in sh ip
and Marriage, O xford University Press, Londres, 1950.
Read, Margaret, Children oftheir Fathers: Growing up am ong the Ngoni
ofNyasaland, M ethuen, Londres, 1959.
Redfield, Robert, The Little Community, U niversity o f C h ica go Press,
Chicago, 1955.
Scott, J. F., «The Changing Foundations o ft h e P arsonian A ction s Sche-
me», American Sociological Review, vo l. 28, núm . 5 (1963), pp. 7 1 6 ­
735.
Seeley, J. R., Crestwood Heights, Basic Books, Londres, 1956.
Self, P. J. P., «Voluntary Organisations in Bethnal Green», en A. F. C .
Bourdillon (coord.), Voluntary Social Services, M ethuen & C o .,
Londres, 1945.
Sherif, M ., The Psychology o f Social Norms, Harper, N u eva York, 1936.
Sinclair, Robert, East London, Robert Hale, Londres, 1950.
Slater, E., y M. W oodside, Patterns o f Marriage, C assell, Londres,
1951.
Spaulding, C .H . B., «Cliques, Gangs and Networks», Sociology and So­
cial Research, núm. x x x n (1948).
Sprott, W J. H., Human Groups, Penguin, Londres, 1959.
Thrasher, Frederic M ., The Gang, U niversity o f C h ica go Press, C h ic a ­
go, 1927. .
Titmuss, Richard M ., Essays on the Welfare State, Allen and
Londres, 1958.
----------- , Problems o f Social Policy, hm so , L o n d re s 1950.
Townsend, Peter, The Family Lije o f O ld Peopk, Routledge & K egan>
Londres, 195 7.
Tum in, M. M ., Caste in a Peasant Society, Princeton University Press,
Princeton, 1952.
u n esco , The Social Implications o f Industrialisation and Urbanisation,
Calcuta, 1956.
Veblen, Thorstein H., The Theory o fth e Leisure Class, The M odern Li-
brary, Nueva York, 1934 [ed. en español: Teoría de la clase ociosa,
trad. de Vicente Herrero, 3 a ed., fce , M éxico, 2 0 0 4 ).
Vidich, Arthur, y Joseph Bensman, Small Town in Mass Society, Prin­
ceton University Press, Princeton, 1958.
Warner, W. L., y P. S. Lunt, The Social Lije o f a M odern Community,
Yale University Press, N ew Haven, 1941.
----------- , The Status System o f a Modern Community, Yale University
Press, N ew Haven, 1947.
Warner, W. L., R. J. Havighurst y M. B. Loeb, Who Shall be Educated?,
Kegan Paul, Londres, 1946.
Weber, Max, The City, H einem ann, Londres, 1960.
----------- , The Methodology o f Social Sciences, trad. y ed. de E. A. Shils y
H. A. Finch, Free Press, Glencoe, Illinois, 1949.
W hyte, W illiam Foote, Street Corner Society, University o f Chicago
Press, Chicago, 1943.
W illiam s, W. M ., The Sociology o f an English Village: Gosforth, Free
Press, Londres, 1956.
W ilson, B. R., «Teenagers», Twentieth Century (agosto, 1959).
Young, A . F., y F. T. Weston, British Social Work in the Nineteenth Cen­
tury, Londres, 1956.
Young, M ichael, y Peter W illm ott, Family and Kinship in East London,
Pelican Books, Londres, 1962.
Índice analítico

«aldea», véase zona 2 Band: 136-138; Sociedad Conserva­


análisis estadístico, problemas del: 76­ dora: 140-143
77, 78, 79, 80, 81, 82-84; limitaciones
de estudios sobre desarrollos comu­ Bott, Elizabeth: 276-277
nitarios: 95-96; limitaciones para
explicar las diferencias de estatus: carisma grupal y deshonra grupal: 184­
96 18 5
análisis y sinopsis figuracionales: 80-83, chisme: 117, 168-185; circuitos ycana-
96, 247, 253-254 les de: 169, 220; como ideología de
«anomia», concepto de: 245, 248-252, estatus: 93; competencia como de­
267-271 terminante de: 174-175; de apoyo:
asociaciones locales: club Conservador,
172; de rechazo: 166, 172, 177, 220,
140; club de críquet: 138; club de la
240-242, 244; diferenciales de esta­
iglesia y de capillas: 124, 188-189,
tus y: 181-183; efectividad depen­
195, 197, 211, 216-220; Club de la
diente del poder social: 181; elogio­
Juventud: 76, 190, 204-209, 211; club
so: 172, 185, 205; estructura
de rugbi: 190; Scouts: 190; club de
comunitaria y: 169, 173, 178, 180­
teatro: 130, 53; Club Obrero: 154­
181, 185; examen de la función in-
155; clubes juveniles eclesiásticos:
76,188,195, 205-206, 211-212; Co­ tegradora del: 173, 178-180; factores
de tergiversación: 174-176; incapa­
mité de Benevolencia: 138-139; igle­
sia de San Miguel: 130-134, 137; cidad de contraataque, razones de:
«Imperecederos», véase Club de la 181-182; instrumento de control
Tercera Edad; instituto vespertino: social: 116, 133; recriminatorio: 158,
138; liderazgo, cuadro v.i.: 144-145; 172, 185;sistema de centros de: 169;
monopolización de posiciones clave: valor de entretenimiento de: l70-
93, 146; pertenencia, lugar de resi­ 171
dencia: 128-130, 132, 138, 140, 142; «clase obrera vieja»: 74-75, 9 4 -9 7 , 147­
relacionada con la clasificación de 148; véase también, zona 2, élite de
familias: 232; Prize Temperance clase obrera, subestratificación
cohesión, social: 77, 237, 238, 240, 245, carisma grupal y deshonra grupal;
249-250, 271-272 relaciones entre establecidos y mar­
Comte, Auguste: 248 ginados; zona 2, creencias comuni­
comunidad, concepto sociológico de: tarias
78, 230-233, 245, 257, 266, 271,
273-278 delincuencia: 11-12, 164, 186-187, 202­
concejal Drew: 101-102., 135, 137-138, 203, 211,220-225, 247-248; cambio
139-141, 191, 205 en las cifras delictivas, 223-225;
conciencia, formación en grupos mar­ diagnóstico psicológico y sociológi­
ginados: 157-158, 181; véase tam­ co: 194; estructura comunitaria y
bién, relaciones entre establecidos y delincuencia: 194; véase también,
marginados, delincuencia; zona 3, familias desordenadas; pandillas;
imagen identificación
conducción de la familia: 224-229 desarrollo comunitario: 25, 97, 114, 146,
conducta «civilizada», código de: 237­ 147; véase también, Winston Parva,
238 desarrollo; zona 1, desarrollo; zona
configuraciones sociales: 74, 76, 77, 2, desarrollo; zona 3, desarrollo
80-84,96-97,158,201-202,234-235, desarrollo social: 248; estudio de la
238, 241-242, 244, 251, 252, 253­ delincuencia como parte integral
254, 266; tensiones inherentes en: de los estudios comunitarios: 85,
241; carácter procesal de: 158, 258; 95-98, 232-233; y estructura social:
poder de: 258-259; véase también, 85, 95-97, 147, 232-233; véase tam­
desarrollo social; estructura social bién, Winston Parva; zona 1; zona 2;
conformidad, presión para: 77-78, 115, zona 3
148, 206, 236-240, 251-252, 271; Durkheim, Émile: 248-250, 268-269
véase también, control social; «no-
mia»; normas sociales; zona 2, con­ Elias, Norbert: 237n, 253
formidad Erikson, Erik H.: 263-265
control social, en Winston Parva: 92, espíritu de la comunidad: 101, 148;
146-148, 186-187, 221; aislamiento véase también, Creencias comunita­
como medio de: 115, 154; Comité rias
de Benevolencia como instrumento estatus de zonas en Winston Parva: 74­
de: 139; de marginados: 147, 153­ 76, 90, 91-92, 9 5 , 104, 1 5 5 -1 57 ;
154; dejóvenes: 198, 221;deniños: como reflejo de pertenencia a aso­
181; en zona 2: 114-116; véase tam­ ciaciones locales: 13 3-134; de fami­
bién, conformidad, presión para; lias: 133, 143-146, 180, 237, 258,
chisme 265;ychisme: 181-182; y poder: 117,
creencias comunitarias: 77-79, 92, 133, 181-182;
147-148, 206, 209, 244-245, 250; estatus, clasificación, en una comuni­
efecto de las creencias comunitarias dad: 74-75, 114-115, 116, 117, 133,
sobre la competencia en grupos 158-159, 227-228; aspectos teóricos:
unidos: 174-175; inmunes a la evi­ 116, 181-182; importancia para los
dencia: 93-94, 177; véase también, jóvenes: 197, 265
estatus, diferencias: como problema entre establecidos y marginados;
digno de investigación: 74-76, 85, movilidad social, Winston Parva,
96, 115, 159-160; fricciones inhe­ desarrollo; zona 3, desarrollo
rentes en: 115, 117-118
estatus, ideología de, véase creencias herencia sociológica: 202, 227, 236,
comunitarias, chisme 263-264
estatus, jerarquía: 92, 114, 134, 202, Holt, L. P.: 263-264
227-228, 239 Howe, Louisa P.: 263-264
estructura comunitaria: 95-97, 270; y es­ Hunter, Floyd: 102
tructura familiar: 120-121, 273-278
véase también, familias; estructura fa­ identificación: aspectos sociológicos de
miliar estructura social; Winston la: 263-266; de individuos con gru­
Parva, distribución de parientes; pos: 182-183, 185;delos jóvenes con
zona 1, patrones familiares; zona 2, las normas de los adultos: 197; pro­
patrones familiares; zona 3, patrones blemas de identificación de los jó­
familiares venes: 198-199, 258
estructura familiar: 275, 276-278; y es­ industrialización: 95,97,242, 245, 276;
tructura del vecindario: 120, 126, véase también, Winston Parva, fá­
273-278; véase también, familias bricas; urbanización
estudios comunitarios: 83-84, 95-100
jóvenes: búsqueda de identidad: 197,
familias: con tres o más hijos: 210; de 201, 258-259; comportamiento del
clase media: loo, 119, 246, 273; de público en cine: 191-196; de familias
clase obrera: 129-130, 247; desorde­ desordenadas: 198-205; efectos de
nadas: 79-80, 163-165, 178-179, 188, la estructura comunitaria en el cre­
203-204, 212, 223-225, 264; «matro­ cimiento: 186-187, 196-201; en
céntricas»: 119-127, 132- 133, 273­ Winston Parva, 186-229, 247; gru­
274; «nucleares»: 132, 273; «viejas»: pos marginados de la generación
74-75, 178, 184, 233-234, 236-240; más joven: 193, 200-202; inanición
véase también, «novedad»; «vejez»; del tiempo libre: 19 5-196; ocupacio­
zona 1, patrones familiares; zona 2, nes del tiempo libre: 189-190, 195;
patrones familiares; zona 3, patrones patrones de citas: 206; relaciones
familiares entre establecidos y marginados en
Foulkes, S. H.: 263 los jóvenes de la zona 2 y la zona 3:
Freud, Sigmund: 263, 264 197,204, 211, 228; relaciones sexua­
les: 206-209, 218
grupos de inmigrantes: exclusión por
viejos residentes: 153-158, 241-242; Kerr, Madeline: 121, 124
problemas sociológicos: 89-92, 95,
159, 240-241, 243-245; zona 3 como líderes comunitarios: 102, 139, 143-148;
comunidad de inmigrantes: 158, véase también, Concejal Drew, «vie­
227, 241; véase también, problemas jas familias»
de los nuevos residentes; relaciones «Los Chicos»: véase pandillas
Merton, Robert K.: 267-270 factor de la estructura comunitaria:
minorías: en zona 1: 79, 100, 105; en 74-75, 90, 159, 233-234; véase tam­
zona 2: 79, 105, 111, 165; en zona 3: bién problemas comunitarios de los
79-80, 155, 160-161, 163, 165, 203­ nuevos residentes; relaciones entre
205, 218, 258; importancia socioló­ establecidos y marginados; zona 2,
gica: 84, 165, 244; minoría de fami- relaciones con zona 3; estatus de
liasdesordenadas: 203, 218, 225-227, zonas en Winston Parva
269; minoría de jóvenes desordena­
dos: 198-200, 209-212, 218; «mino­ observación participante: 189
ría de los mejores» en la imagen del
yo de los establecidos: 185, 244; pandillas: 200, 210-211, 219-220, 224;
«minoría de los peores» en la imagen véase también, delincuencia
marginada: 160-161, 244; véase tam­ Parsons, Talcott: 257
bién relaciones entre establecidos y poder social, en Winston Parva: 13, 74,
marginados, grupos inmigrantes 77, 93, 114-115, 143, 233-234; élite
Morris, Terence: 221 de poder: 114, 138-139, 143-145,
movilidad social: 242-248; aspectos 146-148, 233; monopolio de posi­
migratorios de la: 147, 227, 241-243, ciones clave como fuente de: 148,
246-248 237; pertenencia a la red de viejas
mujeres: en el trabajo: 106-112; papel familias como fuente de: 143-146;
de: 122, 124; véase también familias, superioridad de estatus y: 74, 96
estructura familiar poder, como condición de la eficiencia
del chisme: 181; distribución de
niños: aprendizaje de las diferencias de poder entre generaciones: 197; y
estatus: 176-177, 228; cantidad de autocontrol: 237; véase también,
niños en Winston Parva: 210; con­ relaciones entre establecidos y mar­
trol social de niños: 181; niños de la ginados; zona 2
calle: 210-211; véase también Delin­ prejuicio social: 247-248, 253, 264
cuencia, Jóvenes presión social: véase conformidad, pre­
«nomia», concepto de: 248, 251, 270; sión para
véase también, cohesión social problemas comunitarios de los nuevos
normas: 186-187, 233, 236-239, 250; residentes: 153-154, 159; véase tam­
conformidad con: 78-79, 92, 205; bién zona 3; relaciones entre esta­
internalización de las normas esta­ blecidos y marginados; grupos de
blecidas por grupos marginados: inmigrantes; Movilidad social
181; jóvenes y las normas de la ge­ procedimientos sociológicos: 17, 7 5-82,
neración mayor: 197, 205, 218; véa­ 9 5 -9 8 , 189, 2 55 -257, 270, 2 7 6 -277;
se también conformidad, presión véase también análisis y sinopsis fi-
para; control social; Winston Parva, guracional; análisis estadístico
élite de poder; zona 2, creencias
comunales redes: red de familias 131, 158, 231,
«novedad»: como categoría sociológica: 238-239; redes de familias indivi­
75, 90, 159, 233-234, 242; como duales: 120-121, 158; red de «viejas
familias»: 128-133, 144-145, 158, de «viejas familias»; zona 2, patrones
184, 234-240 familiares
relaciones de clase: 74-76, 90, 243 vergüenza, sentimientos de, sentimien­
relaciones entre establecidos y margina­ tos de vergüenza de los marginados
dos: So, 91-93, 95, 115, 147-148, con respecto al chisme recriminato­
153-154, 156, 178-180, 184-185, rio: 156, 157-158, 179-183; véase
2 3 2 -2 33 , 2 3 8 -2 4 1 , 2 4 3 -2 4 4 , 2 47, también conciencia
257-258; en los jóvenes: 193, 197­ vivienda y estatus: 74, 88-89, 101
198, 204-205, 211, 228: pandillas
como grupos marginados: 200, 212; Weber, Max: 82
véase también chisme, Winston Par­ Willmott, Peter: 273
va, relaciones vecinales; zona 2; zona Wilson, Bryan: 25
3, relaciones con zona 2 Wilson, Charles, Fundador deWinston
Parva: 87-88
Spencer, Herbert: 248 Winston Parva: aislamiento: 115, 246­
247; asociaciones locales: 130-148;
teoría sociológica centrada en la familia: autoridad educativa del condado:
275 189; bares: 90-91, 153-154, 219;
tiempo libre: actividades de esparci­ «batalla de Winston Parva»: 162;
miento de jóvenes: 188-191, 216­ Calles: 87-88; Cine: 191-196; Con­
217; agrupaciones sociales y: 90-92; cejo de Distrito Urbano: 101; delitos
asociaciones locales como activida­ de adultos: 221-223; desarrollo: 73,
des de esparcimiento: 143; inanición 87-89, 99-101, 232-233; descripción
de tiempo libre enjóvenes: 195-197; general: 73-74; distribución de cla­
tipo de actividades de esparcimien­ ses: 105; élite de poder: 102-103,
to en comunidades preindustriales: 117, 138-139,143,146,148; estruc­
128-129; véase también asociaciones tura laboral: 74, 100, 105, 113-114,
locales; chisme, valor de entreteni­ 149; fábricas: 89, 94, 105-106, 107­
miento; Winston Parva, bares, zona 108; inmigrantes: 88-95; oficial de
2, actividades de esparcimiento, ri­ la juventud: 219; oficial superior de
tuales de visita libertad condicional: 195; orden de
Townsend, Peter: 123 estatus: 74-75, 114-115, 116-117,
156-160, 18, 258, 264-265;parientes,
urbanización: 97, 175, 193, 247, 276 distribución de: 150-151; partidos
urbanización la: 93-97; véase también políticos: 101, 140-141; patrones de
zona 3 votación: 140-141; población: 99;
policía: 192-193, 195-196, 219; re­
«vejez»: como categoría sociológica: 7 5, laciones de clase: 74-76, 103-104;
85, 90,96, 234-235, 238-243; como relaciones vecinales: 73-75, 90-94,
factor de estructura comunitaria: 96, 108, 140, 142, 147-148, 150,
74-75, 85, 158, 178, 227-228, 233­ 153-154, 175, 180, 229, 232-234,
23 5; como factor del flujo dechisme: 246; véase también asociaciones lo­
169, 177; véase también, redes, red cales; relaciones entre establecidos
y marginados; familias; tiempo libre; 111; nivel organizacional: 143; pa­
jóvenes; zona 1; zona 2; zona 3 trones familiares: 10S, 119-127, 12S-
14S, 150, 159; relaciones conla zona
Young, Michael: 121, 273 1: 77-7S, 103; relaciones con la zona
3: 76,90-92, 93-94, 96, 17S-1So; re­
zona 1: convenciones de visita: 110; laciones internas del vecindario: SS,
imagen general: 99-11S; imagen: So, 111-114; subestratificación: 111-115
103, 153; minoría de clase obrera: zona 3: 73, 79; alquiler: 149, 160; auto­
So, 100, 103; ocupación de los resi­ móviles: 179; «callejón de la rata»:
dentes: 1oo, 1o5 157-15S; casas: 160, 163, 1SS, 233;
zona 2: 73, 79; actividades de esparci­ delincuencia: 165, 1S6-1S7, 210­
miento: 12S-133, 197;alquiler: 160; 212, 220-223; desarrollo: SS-91,
asociaciones locales: 12S-14S; casas: 149-151, 233; distribución de clases:
104, 160, 233; chisme como índice 104-105; estándares de limpieza:
de estructura: 175; condiciones de 160; estructura laboral: 105, 149;
poder de viejos residentes: 1S1;con- falta de cohesión, razones de: 146;
formidad, presión para: 114-115, imagen general: 149-167; imagen:
147-14S, 165; convenciones de clase 76, So, 152-153, 156-157, 15S-160,
obrera, 110, 111 167, 176, 210; tergiversación por
creencia carismática, 142 residentes de zona: 74, 160-161, 167;
creencias comunitarias, 93, 140-141, minoría de familias desordenadas:
14S, 174, 176-17S, 1S3-1S4, 250; 79, S4, 155, 160-161, 163-164, 166,
desarrollo: S7-90, 232; fábricas, 94, 17S-179, 1SS; nivel organizacional:
105-106; distribución de clases: 104­ 143; participación en Asociaciones
105; élite de clase obrera: 111, 113, locales: 12S-143; patrones de vota­
115, 14S; estructura, 92-97; estruc­ ción: 140-142; patrones familiares,
tura laboral: 74-75, 90, 105, 113, 149; 150-151, 15S, 161-164, 1SS-190,
falta de privacidad: 110-111;iglesias 197-19S; posición marginada de los
y capillas: 130; imagen general: 99- residentes: 14S, 153; problemas co­
11S; imagen, 76, 7S, So, 14S, 153, munitarios de los nuevos residentes:
159, 209, 250; jóvenes: 1S6-229; li­ 75-76, 153; relaciones con la zona 2:
derazgo: 103, 141; minorías; élite de 91-92, 93-94, 96, 17S- 1So; relaciones
clase obrera: 111, 113, 115, 14S; mi­ vecinales: 142-143, 147-14S, 153­
noría de clase media: 79, S4, 110-111, 155, 157, 179; tipo de chisme: 17S-
165; minoría de clase obrera baja: 1So
Índice general

Sum ario ..................................................................................................... 9


Prólogo, T atian a Savoia L a n d in i ..........................................................1 1
Presentación, Step h en M e n n e l l ............................................................21
Prefacio, N o rb e rt Elias y John L. S co tso n ....................................... 23
Introducción: Ensayo teórico sobre las relaciones
entre establecidos y marginados, N o rb e rt E l i a s .................27

I. C o n s id e ra cio n e s so b re e l m é t o d o ...................................... 7 3
11. R elacion es vecin a le s en co n s tru cció n .................................. 87
III. Im agen g en era l d e la zo n a 1 y la zo n a 2 ..............................99
IV. L as fa m ilias m a tro cén trica s d e la zo n a 2 ........................1 1 9
V. A s o c ia c io n e s lo ca les y la «red d e vieja s fam ilias» . . . 128
V I. Im a gen g en era l d e la zo n a 3 ............................................... 149
V II. O b se rv a cio n e s sobre el c h i s m e ...........................................168
V III. Jóvenes e n W in sto n P a r v a ....................................................186
IX. C o n c lu sio n e s ............................................................................. 230

A p é n d ic e s

A p é n d ic e 1. A sp e cto s so cio ló g ic o s de la id en tificació n ,


N o rb e rt E l i a s ................................................................................263
A p é n d ice 2. N o ta sobre lo s co n ce p to s de « estru ctu ra social»
y «anom ia», N o rb e rt E l i a s ......................................................267
A p é n d ic e 3. So bre la relació n entre «fam ilia»
y « com u n id ad» , N o rb e rt Elias .............................................273

Bibliografía se le c c io n a d a ....................................................................279
Índice a n a lític o ...................................................................................... 287

Вам также может понравиться