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1. Planejamento e preparação.
Um “evento-ponte” é um evento de evangelismo. Ele pode ser de muitos tipos: uma partida de futebol,
um dia no campo, um piquenique, uma festa, etc. O mais comum é fazermos algum tipo de festa. Toda
célula deve realizar pelo menos um “evento-ponte” por mês. Nem sempre as pessoas se converterão
nele, mas certamente um laço de amizade será formado para uma oportunidade futura.
Apesar de ser uma atividade informal, por se tratar de uma estratégia, o evento ponte precisa de um
planejamento. O planejamento é a chave para o sucesso de um “evento-ponte”. Preparação é a chave
para a implementação de um plano. “Eventos-ponte” não acontecem por acaso. Alguém deve fazer com
que eles aconteçam! Alguém deve decidir que tipo de festa se fará, onde será e quando irá acontecer.
No planejamento do evento, o líder precisa pensar em coisas como:
“O que vestiremos?” Sempre há a possibilidade de um convidado vir com roupa inadequada.
“O que comeremos?” Uma festa sem comida é uma incoerência.
“Como os convidados se sentirão?”; “Quem irá recebê-los à porta?”; “Quem irá acolhê-los?”
“O que fazer com as crianças?”; “E se os convidados trouxerem seus filhos pequenos?”
“Como reagir, se o convidado pedir uma bebida alcoólica?”
Nós precisamos planejar nosso trabalho e trabalhar nosso plano depois. Depois de planejar, precisamos,
então, distribuir responsabilidades. É preciso decidir quem fará cada coisa; mas lembre-se: distribua
responsabilidades e faça as cobranças devidas no tempo certo! Não permita que ninguém deixe de fazer
a sua parte!
Lembre-se: o sucesso não chega de graça! Se por exemplo, um grupo fizer um churrasco, e não se
programar para alcançar novas pessoas através do churrasco, o evento passa a ser apenas mais uma
atividade, sem nenhum resultado.
Por isso, o evangelista deve se reunir com o grupo para traçar o planejamento do evento-ponte,
observando os seguintes itens:
a) Estabeleça uma data estratégica onde todos ou a maioria dos membros da célula possa estar;
b) Defina que tipo de atividade será realizada: passeio, almoço, filme, etc.
c) Faça um programa, mesmo que informal, que será cumprido durante o evento. Por exemplo:
1) Como serão recepcionados os convidados;
2) Quem vai compartilhar um testemunho;
3) Em que momento os convidados receberão oração;
4) Quem e como será o agradecimento àqueles que participaram do evento.
d) Faça um calendário de oração e jejum, na semana da realização do evento. Lembre-se a salvação de
uma vida, envolve guerra espiritual. O inimigo sabe, que ela está se aproximando do evangelho, e fará
tudo para impedir que isso aconteça.
e) Contate as pessoas alvejadas, tão logo se defina a data. Na semana do evento, confirme o convite a
todos.
f) Oriente todo o grupo, a cercar os convidados de atenção. Essa é uma oportunidade ímpar para
estabelecer relacionamentos. Os membros da célula devem pactuar entre si, de que não formarão
grupinhos à parte deixando o visitante de fora. O convidado deve ser o “centro” da atenção de todos e
deve ser tratado como uma pessoa ilustre.
g) Na semana após o evento, os membros da célula deverão enviar uma carta de agradecimento e/ou
ligar aos que compareceram, convidando-os para a próxima reunião da célula.
Outro aspecto a ser observado na realização do evento-ponte é a sua duração. O evangelista deve
estabelecer com o grupo um horário para iniciar e terminar a programação. Lembre-se: é possível que
os convidados tenham outros compromissos depois do evento, o que dificultaria a sua permanência
além da hora prevista e poderia causar algum tipo de constrangimento ao convidado e a quem
convidou. Além do que, o alvo da célula ficará comprometido, se uma pessoa, por exemplo, for embora
antes de ouvir um testemunho e receber uma oração. Por isso, mesmo que o evento tenha possibilidade
de continuar, o evangelista deve programar com o grupo, uma pausa no horário nobre da programação,
para compartilhar uma mensagem de Deus aos convidados.
Para evitar a monotonia e quebrar o gelo, algumas brincadeiras podem ser programadas, de maneira a
envolver os convidados, de acordo com o perfil da célula. Por exemplo: sorteios de brindes, tarefas
coladas embaixo dos assentos, crachá de identificação com o apelido da pessoa convidada, etc. O líder
deve explorar o potencial criativo do grupo, para fazer do seu evento-ponte um momento marcante,
agradável e desejável por todos. Algo que os convidados possam dizer: “valeu a pena deixar meus
afazeres para estar com esse grupo”.
2. As atividades
Defina se na festa haverá algum tipo de brincadeira - como jogos ou dinâmicas. Escolha atividades que
não exijam experiência. Quanto mais a atividade tirar o constrangimento das pessoas e puder fazê-las
rir, melhor. Charadas e jogos de mímica são muito divertidos e simples. Não importa o que se faça no
evento, o importante é que a festa não seja chata e maçante.
3. Criando afinidades
O alvo do “evento-ponte” é que as pessoas se sintam tão à vontade, que desejem vir a fazer parte do
grupo. Para isso, elas têm de ter afinidade - sentir que possuem algo em comum com o grupo. As
pessoas gostam de estar com outras com as quais elas sentem afinidade. Engenheiros gostam de estar
com engenheiros, músicos com outros músicos, e assim por diante. Depois de algum tempo
conversando as pessoas perceberão que não somos tão diferentes como elas imaginavam.
5. A hora da comida
No momento da comida, o ambiente já deverá estar mais livre e as pessoas provavelmente já estarão
rindo e contando as suas histórias. Não podemos programar o riso, mas, numa festa onde não há risos,
certamente há algo errado. Rir é estar transbordante com a vida! Sorrir é um dom de Deus!
7. Consolide os convertidos
Podemos fazer apelo ou não em um evento-ponte, tudo depende do ambiente. Mas uma vez que
façamos o apelo, algumas pessoas poderão se decidir. Nesse caso precisamos consolida-la na vida da
célula. Siga as recomendações que mencionamos no final do capítulo anterior.
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