Вы находитесь на странице: 1из 13

8/22/2018

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretária de Educação Profissional e Tecnologia
Curvas Horizontais de Transição
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
Campus Piumhi
Ao passar o veículo de uma alinhamento reto a uma curva circular,
há uma variação instantânea do raio infinito da reta para o raio

PROJETO DE finito da curva circular, surgindo uma força centrífuga que tende a
desviar o veículo de sua trajetória.

ESTRADAS E
FERROVIAS
Profª Mª Carla Cristiane Silva
3
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Curvas Horizontais de Transição Curvas Horizontais de Transição


 Proporciona um crescimento gradual da aceleração centrífuga que
Para assegurar o conforto e a segurança nas curvas e reduzir os
surge na passagem do trecho reto para o trecho curvo incômodos dessa variação brusca da aceleração centrifuga,
 Constitui uma adequada extensão para efetuar o giro da pista até a intercala-se entre a tangente e a curva circular uma curva de
posição superelevada em curva transição, na qual o raio de curvatura passe gradativamente do
 Faz a transição gradual da trajetória do veículo em planta infinito ao valor do raio da curva circular.
 Conduz a um traçado fluente e visualmente satisfatório

Estas curvas de curvatura progressiva são chamada de curvas de


transição e são curvas cujo raio instantâneo varia em cada ponto,
desde o valor Rc (na concordância com o trecho circular de raio Rc)
até o valor infinito (na concordância com o trecho em tangente).

2 4
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

1
8/22/2018

Curvas Horizontais de Transição Tipos Usuais de Curvas de Transição


Uma curva de transição exerce 3 funções básicas: Clotóide ou espiral de Cornu

• Proporciona um crescimento gradual da aceleração centrífuga


que surge na passagem de um trecho reto para um trecho curvo.

• Constitui uma adequada extensão para efetuar o giro da pista até


a posição superelevada em curva.

• Faz a transição gradual da trajetória do veículo em planta e


conduz a um traçado fluente e visualmente satisfatório sob vários
aspectos.

Curvas de raio variável


5 7
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Tipos Usuais de Curvas de Transição Tipos Usuais de Curvas de Transição


Em princípio, qualquer curva cujo raio instantâneo varie ponto a
ponto poderá ser utilizada como transição. Entretanto, a experiência Parábola cúbica
mostrou que algumas curvas especiais oferecem vantagem pela
maior facilidade de cálculo ou porque atendem melhor às exigências
técnicas de um bom traçado.

As curvas mais usadas em projetos são:

1. Clotóide ou espiral de Cornu, onde o raio instantâneo de


curvatura (R) é inversamente proporcional ao desenvolvimento
da curva (L).

2. Lemniscata de Bernoulli, onde o raio instantâneo de curvatura


(R) é inversamente proporcional ao raio vetor correspondente
(p).
Curvas de raio variável
3. Parábola cúbica (y=k.x³)
6 8
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

2
8/22/2018

Tipos Usuais de Curvas de Transição Tipos Usuais de Curvas de Transição


Lemniscata de Bernoulli Existem vários critérios diferentes visando orientar o estabelecimento
do limite de emprego de curvas ele transição.
Para fins de projetos rodoviários
convencionais, o DNER recomenda o critério associado à velocidade
diretriz resumido pelos valores constantes ela tabela a seguir.
Segundo esse critério, permite-se a dispensa do uso da curva de
transição quando a aceleração centrífuga a que o veículo é submetido
na curva for igual ou inferior
a 0,4 m/s² •

Valores-limite dos raios R acima dos quais podem ser


Curvas de raio variável dispensadas curvas de transição
9 11
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Tipos Usuais de Curvas de Transição


Considerando-se a maior conveniência técnica do uso da espiral, trataremos
apenas desse tipo de curva.
Para cada um dos pontos de uma clotóide, o
produto do raio de curvatura R pelo seu comprimento desde a origem L, é
igual a uma constante K².
A magnitude K é chamada parâmetro da clotóide.
As clotóides de grandes parâmetros aumentam lentamente a sua curvatura e,
por conseguinte, são aptas a serem percorridas com altas velocidades.
Já as clotóides de pequenos parâmetros aumentam rapidamente sua
curvatura, e por isso, as velocidades de percurso tendem a ser menores.

Tipos de clotóides

10 12
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

3
8/22/2018

Concordância da Curva de Transição Tipos Horizontal com Transição


O' = centro do trecho circular afastado
PI = ponto de interseção das tangentes
A =ponto genérico da transição
Xs = abscissa dos pontos SC e CS
Ys = ordenada dos pontos SC e CS
TT =tangente total
K = abscissa do centro O'
p = afastamento da curva circular
X = abscissa de um ponto genérico A
Y = ordenada de um ponto genérico A
θs = ângulo de transição
Φ = ângulo central do trecho circular
AC =ângulo central
Δ = deflexão das tangentes
D = desenvolvimento do trecho circular
Rc = raio da curva circular
Ls =comprimento do trecho de
transição
E = distância do PI à curva circular
Curva horizontal com espirais de transição
simétricas.
13 15
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Concordância da Curva de Transição Tipos Horizontal com Transição

Pontos notáveis:
TS =tangente-espiral
SC = espiral-circular
CS = circular-espiral
ST =espiral-tangente

Curva horizontal com espirais de transição simétricas.


14 16
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

4
8/22/2018

Cálculo dos Elementos da Espiral Cálculo dos Elementos da Espiral


Método do raio conservado Método do raio conservado

Para a introdução das espirais de transição numa curva circular, há a Por definição, a clotóicle é uma curva tal que os raios de curvatura em
necessidade do afastamento da curva em relação à tangente. qualquer um de seus pontos é inversamente proporcional aos
Este afastamento desenvolvimentos de seus respectivos arcos.
(p) pode ser obtido de três modos: método do centro conservado (redução Chamando L o comprimento
do raio Rc para o valor Rc-p), método do raio conservado (afastamento do do arco e R o raio de curvatura no extremo deste mesmo arco, a lei de
centro O da curva circular para uma nova posição O') e método do raio e curvatura da clotóide é expressa pela relação R.L =K², onde K é o
centro conservados (afastamento das tangentes a uma distância p da curva parâmetro
circular). da clotóicle.
" O método do raio conservado é geralmente o mais usado, pois não altera No ponto SC, temos R =Rc e L =Ls. Sendo Ls o
o valor do raio Rc da curva circular e a posição das tangentes. comprimento da transição (desenvolvimento entre os pontos TS e SC) e
Rc o raio da curva circular, a equação da espiral é:

17 19
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Cálculo dos Elementos da Espiral Cálculo dos Elementos da Espiral


Método do raio conservado

Elementos da espiral

18 20
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

5
8/22/2018

Cálculo dos Elementos da Espiral Cálculo dos Elementos da Espiral


As equações x e y definem a clotóide pelo seu comprimento. Nestas
equações, substituindo L por K 2θ obtém-se:

que correspondem à equação da clotóide definida pelo seu


parâmetro.

Elementos da espiral

21 23
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Cálculo dos Elementos da Espiral Cálculo dos Elementos da Espiral


No ponto SC da curva ele transição, temos L =Ls. Logo, as
equações para o cálculo de θs (em radianos), Xs e Ys são as
seguintes:

Elementos da espiral

22 24
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

6
8/22/2018

Cálculo dos Elementos da Espiral Cálculo dos Elementos da Espiral


Calculados Xs , Ys e θs e
considerando os elementos da
figura, podemos obter as seguintes
relações:
As estacas dos pontos notáveis da
curva são calculadas pelas expressões:

Estaca TS = Estaca PI – TT
Estaca SC = Estaca TS + Ls
Estaca CS = Estaca SC + Lc
Estaca ST = Estaca CS + Ls

25 27
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Cálculo dos Elementos da Espiral Cálculo dos Elementos da Espiral


Mesclando as equações acima, obtemos Para o cálculo do desenvolvimento da
as expressões para cálculo da abscissa curva circular (D), a expressão é a
do centro O' (k) e do afastamento da seguinte (para espirais simétricas):
curva circular (p):

Na equação anterior, D e Rc são dados


Da equação tangente, resulta a em metros e Φ em radianos. Para Φ
expressão para cálculo da tangente em
total: graus, a equação é a seguinte:

O valor de D necessariamente deverá ser não negativo. Quando forem escolhidos valores de Ls
muito grandes, pode acontecer 2θs > Δ, isto é, D < 0. Nesse caso, os valores de L devem ser
diminuídos de forma que tenhamos sempre D ≥ 0.
26 28
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

7
8/22/2018

Comprimento Mínimo de Transição Comprimento Mínimo de Transição


 Critério dinâmico (Ls conforto)

 Condição mais desfavorável:

 Experiência internacional:

29 31
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Comprimento Mínimo de Transição Comprimento Mínimo de Transição


 Critério dinâmico (Ls conforto)
 Critério segurança (tempo)
 Estabelece uma taxa máxima de variação da aceleração centrífuga por
unidade de tempo – J  Estabelece o tempo mínimo de 2 segundos para o giro do volante
e, consequentemente, para o percurso da transição
 Trecho em tangente:

 Trecho circular:

30 32
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

8
8/22/2018

Comprimento Mínimo de Transição Comprimento Máximo de Transição


 Critério estético (proposto pela AASHTO)

33 35
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Comprimento Mínimo de Transição Escolha do Comprimento de Transição


Faixa de tráfego
 Largura (m): Comprimento desejável

 Procurar adotar, quando possível, Ls = 2Lsmin (obtido anteriormente)

34 42
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

9
8/22/2018

Escolha do Comprimento de Transição Exemplo 2


Calcular as coordenadas (x,y) dos pontos TS, SC, CS e ST
em relação ao sistema de eixos da figura (extraído das notas de aula do
professor Carlos Reynaldo Toledo Pimenta).

#Dica1: obter a média entre Lsmin e Lsmax para o primeiro “chute” de


Lsadotado
#Dica2: adotar Ls igual a um número inteiro de estacas
#Dica3: adotar Ls ≈ Lc

43 46
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Exemplo 1 Exemplo 3
1) Determinar o comprimento de transição da curva, mínimo e máximo, sabendo-se que: Numa curva de uma rodovia, temos os seguintes elementos:
V=120km/h; Rc=2100m; Δ=12º; E(PI)=476+9,5m V= 80 km/h, Δ = 35º, Rc= 500 m e E(PI) = 228 + 17,00. Determinar Lsmin, Lsmax, θs, Xs, Ys, Φ, D,
k, p, TT, E, E(TS), E(SC), E(CS), E(ST).

44 48
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

10
8/22/2018

Exemplo 3 Locação de Curvas de Transição


Para o caso do PI ser
inacessível, procede-se da seguinte maneira:

• Prolongar as direções das tangentes já conhecidas no sentido do PI.


• Escolher dois pontos A e B em locais convenientes.
• Determinar a distância AB e os ângulos α e β ·
• Calcular as distâncias t1 e t2 •

52 54
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Locação de Curvas de Transição Locação de Curvas de Transição


Dados Rc, Ls, Δ , E(PI) e fixadas as direções das tangentes, calcula-se os Aplicando a lei dos senos no triângulo da figura, temos:
,
valores de Xs, Ys, θ p, k e TT. A locação da curva de transição é iniciada
pela localização do ponto TS sobre a primeira tangente a uma distância TT
do ponto de interseção PI, quando este for acessível.

Como senθ = sen(180°- α - β) = sen(α + β), temos:

Logo,

53 55
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

11
8/22/2018

Locação de Curvas de Transição Locação de Curvas de Transição


As distâncias t1 e t2 assim calculadas, permitem a localização do TS e do
ST. Feito isto, e com o instrumento centrado no TS, dá-se início à locação
do primeiro ramo da espiral, que poderá ser locado pelo método de ordenadas
sobre a tangente com o uso dos valores calculados para X e Y ou pelo método
das deflexões sobre a tangente, usando-se para
isso os ângulos de deflexão i e os comprimentos dos arcos correspondentes
c.

donde:

56 59
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Locação de Curvas de Transição Exemplo 3


Numa curva de uma rodovia, temos os seguintes elementos:
V= 80 km/h, Δ = 35º, Rc= 500 m e E(PI) = 228 + 17,00. Determinar Lsmin, Lsmax, θs, Xs, Ys, Φ, D,
Trecho em transição k, p, TT, E, E(TS), E(SC), E(CS), E(ST).

Locação com cordas de 5 m ou de 10 m


1º ramo: locação a partir do TS para o SC
2º ramo: locação a partir do ST para o CS (sentido
inverso)

Trecho circular

Locação como uma curva circular simples, a partir do SC


ou do CS

57 60
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

12
8/22/2018

Exemplo 4
Construir a tabela de locação do primeiro ramo de transição
da curva do exemplo 3.

Solução: Cálculo dos elementos da linha correspondente à estaca


222 + 0,00 (o cálculo é semelhante para todas as outras linhas da
tabela de locação) .

Distância entre a estaca 222 + 0,00 e o TS:

61
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

Exemplo 4

64
Projeto de Estradas e Ferrovias - Carla Cristiane Silva

13

Вам также может понравиться