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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração e Arte
Produção de Materiais Didáticos-Uniube
Projeto da capa
Agência Experimental Portfólio
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
CONCLUSÃO......................................................................................................... 212
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 213
Apresentação
As estruturas hiperestáticas são estruturas indeterminadas utilizan-
do-se somente as equações da estática. Portanto, a análise destas
estruturas é feita utilizando técnicas mais elaboradas para que se
possam calcular todas as variáveis do problema.
Introdução
Este capítulo foi desenvolvido conforme teorias e exemplos
de aplicação apresentados nos livros de Martha (2010) e
Soriano (2006), feitas as devidas considerações do autor
deste material.
A análise estrutural é a etapa do projeto estrutural em que é feita
a idealização do comportamento da estrutura. De uma maneira
geral, ela tem como objetivo a determinação de esforços
internos e externos, e das correspondentes tensões, bem
como a determinação dos deslocamentos e correspondentes
deformações da estrutura que está sendo projetada.
As metodologias de cálculo são procedimentos matemáticos
que resultam das hipóteses adotadas na concepção do
modelo estrutural. As condições matemáticas que o modelo
estrutural tem que satisfazer para representar adequadamente
o comportamento da estrutura real podem ser dividas nos
seguintes grupos:
• Condições de equilíbrio;
• Condições de compatibilidade entre deslocamentos e
deformações;
• Condições sobre o comportamento dos materiais que
compõem a estrutura.
A imposição destas condições é a base dos métodos da
análise estrutural, isto é, as formas como essas condições
10 UNIUBE
Objetivos
• Revisar o conteúdo de análise de estruturas isostáticas
pelo Princípio dos Deslocamentos Virtuais, a fim de, ao
concluir a disciplina, o (a) aluno(a) poder ter condições
de avaliar qualquer estrutura, seja ela isostática ou
hiperestática;
• Apresentar alguns conceitos fundamentais do Método
dos Deslocamentos;
• Organizar a metodologia para avaliação de uma estrutura
hiperestática qualquer;
• Compreender, mediante exemplos de cálculo o uso do
Método dos Deslocamentos.
Esquema
• Método dos Deslocamentos
• Exemplo de aplicação 1
UNIUBE 11
SINTETIZANDO
Reflita
A configuração deformada final da estrutura é mostrada na Figura
13. Observa-se que os sinais dos deslocamentos e da rotação são
consistentes: D1 é positivo (da esquerda para a direita), D2 é nega-
tivo (de cima para baixo) e D3 é negativo (sentido horário).
IMPORTANTE!
Considerações finais
Introdução
Como pode ser percebida, a análise de estruturas pelo Método
dos Deslocamentos é feita a partir de um sistema hipergeométrico
único em que são restringidas todas as deslocabilidades dos
nós da estrutura. Não há outro sistema hipergeométrico que
possa ser atribuído ao problema. Já no Método das Forças, há
diversos sistemas principais que solucionam a análise. Devido
a isto é que os programas computacionais utilizam o Método
dos Deslocamentos nas análises automáticas.
Entretanto, conforme os números de ligações entre barras
aumentam, os números de incógnitas do problema a
ser resolvido pelo Método dos Deslocamentos também
aumentam, tornando os cálculos manuais muito trabalhosos.
Assim, de forma a facilitar os cálculos manuais, sem provocar
resultados muito divergentes e confiáveis, são adotadas
algumas simplificações para conseguir reduzir o número de
deslocabilidades de uma estrutura. No decorrer deste capítulo
serão explicadas cada uma delas e apresentados vários
exemplos de aplicação para melhor compreensão do assunto.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e
exemplos de aplicação apresentados nos livros de Martha
(2010), Sussekind (1987) e Soriano (2006), feitas as devidas
considerações do autor deste material.
Objetivos
• Apresentar todas as simplificações existentes
que podem ser adotadas para auxiliar no cálculo
manual de estruturas hiperestáticas pelo Método dos
Deslocamentos;
• Compreender a notável diferença de esforço de
cálculo quando se considera, ou não, as simplificações
possíveis;
• Apresentar o conceito de contraventamento e como ele
ajuda a identificar as deslocabilidades de uma estrutura;
• Apresentar exemplos de aplicações da metodologia de
cálculo para vigas contínuas.
Esquema
• Simplificações de Deslocabilidades
• Exemplo de aplicação 2
• Exemplo de aplicação 3
A terceira simplificação pode ser adotada, pois uma rótula, na qual con-
vergem duas barras, articula as seções adjacentes de ambas as barras,
ou seja, o momento fletor em todas as extremidades em uma ligação
rotulada é igual a zero. Assim, não é necessária a inserção do vínculo
fictício do tipo chapa para impedir a rotação na ligação rotulada.
Tudo que foi feito para o nó D vale, também, para o nó G, que pode
se deslocar na direção horizontal (o deslocamento vertical estando
impedido pelo engaste C); para caracterizar esta nova incógnita, in-
dicaremos um apoio de primeiro gênero em G, mostrando que seria
necessária a existência de mais este vínculo na estrutura para que
o nó C não possuísse deslocabilidades lineares.
A mesma análise vale para o nó F que está ligado a dois nós fixos
(E e G) por barras inextensíveis.
Observações:
Nas partes “b” e “c” da Figura 28 (caso (1) e caso (2), respectiva-
mente), temos a resolução do sistema principal para rotação unitá-
ria de um de seus nós. Aparecerão nestes nós, conforme sabemos,
momentos iguais à sua rigidez local, indo para os outros nós da
barra momentos iguais ao produto desta rigidez pelo coeficiente
44 UNIUBE
Fonte: o autor
UNIUBE 45
Observações:
Ou mais simplificadamente:
com um momento fletor gerado por ela neste mesmo ponto, tendo
valor de 150kN.m (50kN vezes o braço de alavanca de 3m). Assim, a
viga simplificada é apresentada na Figura 34.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
54 UNIUBE
Assim, temos:
Fonte: o autor
UNIUBE 55
Assim,
Assim,
Assim,
Assim,
56 UNIUBE
Considerações finais
Assim, para concluir, uma análise bem feita dependerá muito dos
conhecimentos técnicos e teóricos de cada engenheiro para que
tenha resultados fiéis à situação real que está se modelando.
Método dos
Capítulo
3
deslocamentos aplicado
em pórticos planos
Arthur Rosinski do Nascimento
Introdução
Em uma análise de estruturas é preciso adotar modelos
estruturais que idealizam o comportamento de estruturas reais.
Por exemplo, podemos analisar um prédio por meio de vigas
contínuas, nas quais as reações de apoios são transferidas aos
pilares até os carregamentos serem transmitidos às fundações.
Outra forma de analisar um prédio é através de pórticos
planos, compostos por vigas e pilares representados por
elementos de barras contidas em um mesmo plano. Este
pórtico recebe carregamento direto de solicitações externas
ou então de reações de vigas que se apoiam neste pórtico.
Há ainda a possibilidade de se analisar o prédio por meio de pórticos
espaciais, composto por barras distribuídas nos três eixos do espaço.
A concepção do modelo estrutural é uma tarefa muito difícil
nas análises de estruturas e são baseadas em diversos
fatores como geometria, comportamento dos materiais, tipos
de ligações entre barras, tipos de solicitações etc.
A adoção de pórticos planos como modelo estrutural é frequentemente
utilizada em construções de pequeno porte. Assim, este capítulo torna-
se importante, pois explica como aplicar o Método dos Deslocamentos
nas análises de pórticos planos hiperestáticos.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e exemplos
de aplicação apresentados no livro de Martha (2010), feitas
as devidas considerações do autor deste material.
Objetivos
• Aplicar a rotina de cálculo em modelos estruturais do
tipo pórtico espacial;
• Utilizar as simplificações para os cálculos dos esforços
internos pelo Método dos Deslocamentos;
• Identificar as deslocabilidades externas mediante
exemplos de aplicação em pórticos planos;
• Compreender os efeitos das deslocabilidades externas
quando assumem valores iguais a 1 nos casos básicos.
Esquema
• Exemplos de Aplicação em Pórticos Planos
• Exemplo de aplicação 4
Parada obrigatória
As deslocabilidades internas (di) são iguais ao número de
nós internos rígidos (com exceção dos extremos apoiados)
e as deslocabilidades externas (de) igual ao número de
apoios de primeiro gênero necessário para que os nós fiquem sem
deslocamentos lineares.
Fonte: o autor
Assim, temos:
Assim,
Assim,
IMPORTANTE!
Assim,
UNIUBE 71
Assim,
Assim,
Assim,
Assim,
RELEMBRANDO
Fonte: o autor
O mesmo deve ser feito para cada nó até completar todos os diagramas.
Considerações finais
Introdução
Conforme descrito no início do capítulo anterior a definição
do modelo estrutural é uma das etapas mais importantes
do projeto e análise estrutural. Lá, foram descritas algumas
possibilidades de modelagem para a análise de um prédio.
Um modelo muito utilizado para a representação do
comportamento real da estrutura é o modelo de grelhas.
As grelhas são estruturas planas, ou seja, todos os elementos
estruturais estão contidos no mesmo plano, porém o
carregamento que solicita a estrutura possui a direção normal
(perpendicular) a este plano.
Uma grelha pode representar um conjunto de vigas de todo
o pavimento e que estão apoiadas simplesmente nos pilares.
Sendo assim, este capítulo torna-se importante, pois fornece
ao aluno mais uma alternativa diferente para a análise de
estruturas hiperestáticas.
Para que se possam compreender os cálculos desenvolvidos neste
capítulo, o(a) aluno(a) deve conhecer o comportamento de grelhas
isostáticas, cálculo de momentos fletores e torçores, transmissão
de momentos nos nós rígidos de ligação entre barras etc.
A única diferença encontrada neste capítulo em relação ao
que já foi apresentado até o momento, é o aparecimento
dos coeficientes de rigidez à torção que só aparece em
estruturas tridimensionais e em grelhas.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e
exemplos de aplicação apresentados nos livros de Martha
(2010) e Sussekind (1987) feitas as devidas considerações
do autor deste material.
Objetivos
• Identificar as deslocabilidades em modelos estruturais
do tipo grelha;
• Compreender a solução fundamental que relaciona
a torção em torno do eixo de uma barra e calcular os
coeficientes de rigidez à torção;
• Aplicar a rotina de cálculo em modelos estruturais do
tipo grelha.
Esquema
• Método dos Deslocamentos Aplicados a Grelhas
• Incógnitas do problema
• Número de incógnitas – deslocabilidade interna
• Número de incógnitas – deslocabilidade externa
• Grandezas fundamentais
• Exemplo de aplicação 5
• Exemplo de aplicação 6
Por hipótese, uma barra de grelha não tem solicitações axiais, apre-
sentando efeitos de flexão e cisalhamento transversais ao plano e
efeito de torção. A figura a seguir mostra a convenção adotada
para os eixos locais e para as deslocabilidades locais de uma barra
de grelha. As deslocabilidades estão indicadas com seus sentidos
positivos e as setas duplas indicam rotações.
DICAS
RELEMBRANDO
Fonte: o autor
Fonte: o autor
90 UNIUBE
Assim,
UNIUBE 91
RELEMBRANDO
Fonte: o autor
Fonte: o autor
As demais barras não são afetadas pela deslocabilidade D3. Desta forma,
apresentam-se na Figura 69 os valores até aqui calculados no caso (3).
Equações de equilíbrio
Portanto,
Fonte: o autor
102 UNIUBE
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
108 UNIUBE
Fonte: o autor
110 UNIUBE
Fonte: o autor
Equações de equilíbrio
Considerações finais
Introdução
Até o momento foram apresentados diversos exemplos de
estruturas reticuladas representadas por vigas, pórticos e grelhas
estando as barras sempre nos eixos horizontais e verticais.
Uma análise pode-se tornar mais trabalhosa quando houver
na composição da estrutura barras inclinadas. Foi visto que as
deslocabilidades estão sempre nos eixos globais da estrutura,
sendo estes na horizontal ou vertical. Nos casos básicos do
Método dos Deslocamentos, as deslocabilidades são liberadas
uma a uma com valor unitário. Quando uma translação é
liberada em um nó de uma barra inclinada, este deslocamento
possui componente tanto no eixo longitudinal da barra quanto
perpendicular a ela. Portanto, irão aparecer vários coeficientes
de rigidez locais em coordenadas locais que precisam ser
somados ao comportamento global da estrutura.
Desta forma, este capítulo vem apresentar uma metodologia
de análise para estruturas que apresentem barras inclinadas,
muito comuns em projetos com arquitetura moderna.
Na segunda parte do capítulo serão apresentados os cálculos
necessários quando há alguma barra rígida na estrutura.
Entende-se por barra rígida um material que tenha uma
rigidez muito elevada em relação às outras, ou seja, ela não
se deforma com a ação dos esforços internos.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e exemplos
de aplicação apresentados nos livros de Martha (2010) e
Sussekind (1987) feitas as devidas considerações do autor
deste material.
Objetivos
• Aprender como calcular as componentes de
deslocamentos nas direções dos eixos longitudinais e
transversais às barras inclinadas;
• Aprender como projetar os coeficientes de rigidez locais
nas direções globais da estrutura;
• Entender como se comporta uma barra rígida quando
esta sofre deslocamentos nos casos básicos e como
esta barra deslocada influencia nas barras deformáveis
que estão ligadas a ela;
• Aplicar as rotinas de cálculo do Método dos
Deslocamentos em estruturas que possuem barras
inclinadas e barras com rigidez infinitas.
Esquema
• Método dos Deslocamentos Aplicado a Barras Inclinadas
• Exemplo de aplicação 7
• Método dos Deslocamentos Aplicado a Barras Infinitamente
Rígidas
• Exemplo de aplicação 8
IMPORTANTE!
Assim, os nós dos apoios, por serem engastados, não possuem ne-
nhuma deslocabilidade. O nó interno, que liga a barra inclinada com
a horizontal, possui três deslocabilidades, conforme apresentado na
Figura 89, estabelecendo o Sistema Hipergeométrico conforme segue:
Fonte: o autor
, portanto
Fonte: o autor
122 UNIUBE
RELEMBRANDO
Assim,
UNIUBE 123
Fonte: o autor
Assim,
Assim,
UNIUBE 127
Equações de equilíbrio
Reflita
Na análise de um prédio para cargas laterais (de vento,
por exemplo), pode-se considerar que o conjunto de lajes
e vigas de um pavimento do prédio forma um diafragma
rígido quando o pórtico se desloca lateralmente. Em outras
palavras, em situações especiais o pavimento pode ser conside-
rado como um elemento infinitamente rígido em comparação com
as colunas do prédio (elementos estruturais que têm deformações
transversais por flexão).
Fonte: o autor
UNIUBE 131
Fonte: o autor
Fonte: o autor
UNIUBE 133
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Assim,
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
UNIUBE 137
Assim,
Equações de equilíbrio
Considerações finais
Introdução
Muitas vezes, somos solicitados para verificar situações
em que houve algum recalque de apoios em estruturas,
chamados de deslocamentos prescritos, que podem gerar
esforços internos adicionais nos elementos da construção.
Quando uma estrutura é isostática, por exemplo, uma viga
engastada, que sofreu um deslocamento prescrito vertical
no seu apoio, não haverá acréscimo de esforços interno,
pois como a extremidade livre não é restringida por nenhum
apoio, toda a estrutura irá se deslocar no sentido do recalque,
ou seja, houve somente um deslocamento de corpo rígido.
A mesma análise pode ser feita para uma viga bi apoiada,
porém a viga sofrerá uma rotação, uma vez que os apoios
são considerados ligações rotuladas.
Entretanto, quando se consideram estruturas hiperestáticas
com recalques, devido às restrições de deslocamentos
impostas pelos apoios, a estrutura fica impedida de se
deslocar nas direções dos vínculos, provocando deformações
na estrutura e em contrapartida tensões internas.
Os esforços internos inerentes dos recalques de apoios podem
atingir valores tão altos, combinados com os carregamentos
externos, que podem levar a estrutura ao colapso. Devido a
isto, que o assunto deste capítulo torna-se importante.
Neste capítulo será apresentado alguns exemplos de
aplicação que demostram como deve ser feita a análise de
estruturas submetidas a recalques de apoio utilizando-se do
Método dos Deslocamentos.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e exemplos
de aplicação apresentados no livro de Sussekind (1987)
e apostila do professor Oliveira Júnior da PUC de Goiás,
disciplina de Teoria das Estruturas II, feitas as devidas
considerações do autor deste material.
Objetivos
• Aplicar a rotina de cálculo do Método dos Deslocamentos
às estruturas que sofreram deslocamentos prescritos;
• Compreender como os deslocamentos prescritos
deformam as barras das estruturas no caso (0);
• Compreender que esforços internos são acrescidos à
estrutura que sofre deslocamento prescrito.
Esquema
• Método dos Deslocamentos Aplicados a Estruturas com
Deslocamentos Prescritos
• Exemplo de aplicação 9
• Exemplo de aplicação 10
Reflita
Quando não for possível a identificação imediata desses
deslocamentos ortogonais, utiliza-se o gráfico de Williot.
Sussekind (1987), nos volumes II e III, apresenta uma me-
todologia para o uso deste gráfico.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
PARADA OBRIGATÓRIA
Fonte: o autor
146 UNIUBE
Fonte: o autor
Assim,
Fonte: o autor
Assim,
Equações de equilíbrio
RELEMBRANDO
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Assim,
Fonte: o autor
UNIUBE 159
Fonte: o autor
Fonte: o autor
160 UNIUBE
Assim,
UNIUBE 161
Equações de equilíbrio
Considerações finais
Introdução
Este processo é baseado no Método dos Deslocamentos e
só se aplica para estruturas sem deslocabilidades externas
(do tipo translação), isto é, ele só se aplica a estruturas com
barras inextensíveis e que só tenham deslocabilidades do
tipo rotação. Apesar desta limitação, o método criado por
Hardy Cross na década de 1930 ainda é utilizado hoje para o
cálculo de estruturas.
O processo possibilitou a solução manual de estruturas
hiperestáticas em um momento em que estruturas de
concreto armado estavam se tornando muito comuns. O
concreto armado propicia a criação de pórticos com ligações
contínuas, com alto grau de hiperestaticidade.
Neste processo não se tem a resolução explícita de um
sistema de equações de equilíbrio, como apresentado
pelo Método dos Deslocamentos dos capítulos anteriores,
obtendo-se em procedimentos de aproximações sucessivas
os momentos fletores nas extremidades das barras.
O Processo de Cross é facilmente implementado em planilhas
do tipo Excel, portanto, os alunos que possuírem o domínio
deste software possuirão consigo uma ferramenta poderosa
para auxiliar as análises de estruturas, na qual rapidamente
poderão solucionar diversos tipos de problemas.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e exemplos
de aplicação apresentados nos livros de Sussekind
(1987), Martha (2010) e Soriano (2006), feitas as devidas
considerações do autor deste material.
Objetivos
• Definir o que é o Processo de Cross;
• Apresentar os principais conceitos do Processo de
Cross;
• Identificar as principais diferenças com o Método dos
Deslocamentos;
• Compreender o Processo de Cross com a resolução de
exemplos de aplicações.
Esquema
• Processo de Cross
• Exemplo de aplicação 11
• Exemplo de aplicação 12
RELEMBRANDO
De acordo com as soluções fundamentais para barras isoladas, quando
uma extremidade engastada sofre uma rotação, têm-se as seguintes situ-
ações apresentadas na Figura 146 (rotação no engaste à direita).
a. barra bi engastada
Fonte: o autor
168 UNIUBE
Daí, obtemos:
Ou seja:
UNIUBE 169
IMPORTANTE!
Figura 147 – Momentos fletores finais nas extremidades das barras da estrutura
Fonte: o autor
no nó B. e no nó C,
DICAS
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
176 UNIUBE
Fonte: o autor
no nó D, e no nó E,
no nó B, e no nó C,
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, será apresentado o Método da Rigidez Direta,
um procedimento que fornece a base para a maioria dos
programas de computador utilizados para analisar estruturas.
O método pode ser aplicado em quase todos os tipos de
estrutura, por exemplo, treliças, vigas contínuas, pórticos
indeterminados, placas e cascas. Quando é aplicado em
placas e cascas (ou outros tipos de problemas que podem ser
subdivididos em elementos bidimensionais e tridimensionais),
o método é chamado de método dos elementos finitos.
Este capítulo subsidiará uma transição dos métodos clássicos
de análise manual, como o Método dos Deslocamentos ou
o Método das Forças, para a análise por computador, que
segue um conjunto de instruções programadas. Antes dos
computadores, as equipes de engenheiros podiam demorar
vários meses para produzir uma análise aproximada de um
pórtico espacial tridimensional altamente indeterminado.
Atualmente, entretanto, uma vez que o engenheiro especifique
as coordenadas dos nós, o tipo de nó (articulado ou fixo),
as propriedades das barras e a distribuição das cargas
aplicadas, o programa de computador pode produzir uma
análise exata em poucos minutos. A saída do computador
especifica as forças em todas as barras, as reações e os
componentes de deslocamento de nós e apoios.
Assim, este capítulo vem apresentar uma metodologia
altamente confiável, baseada no Método dos Deslocamentos,
para análises de estruturas que podem ser implementadas
em computadores para a análise estrutural.
Este capítulo será desenvolvido conforme teorias e exemplos
de aplicação apresentados no livro de Martha (2010) feitas
as devidas considerações do autor deste material.
Objetivos
• Apresentar o Método da Rigidez Direta;
• Compreender os principais conceitos da análise
matricial de estruturas;
• Comparar o Método da Rigidez Direta com o Método
dos Deslocamentos;
• Organizar o raciocínio para a montagem das matrizes
de rigidez global da estrutura, assim como a montagem
dos vetores de deslocamentos e forças nodais;
• Entender como é feito o cálculo das reações de apoio
pelo Método da Rigidez Direta.
Esquema
• Método da Rigidez Direta
• Sistema de coordenadas generalizadas
• Matriz de rigidez de uma barra no sistema local
• Matriz de rigidez local no sistema global
• Montagem da matriz de rigidez global
• Montagem das cargas nodais combinadas no vetor
das forças generalizadas globais
• Imposição de equilíbrio aos nós isolados
• Considerações das condições de apoio
UNIUBE 191
RELEMBRANDO
Sendo,
Sendo,
PARADA OBRIGATÓRIA
Para generalizar:
Esse sistema representa o equilíbrio de todos os nós da estrutura,
inclusive os restritos por apoio, nas direções de todos os graus de
liberdade. Alguns termos do vetor são conhecidos (restrições
de apoio). Os termos correspondentes a estes do vetor são
desconhecidos (reações de apoio).
UNIUBE 209
Reflita
As restrições de deslocamentos (translacionais e rotacionais)
são dadas pelas condições de apoio do modelo. Por exem-
plo, um apoio de primeiro gênero restringe a translação na
direção que está orientado. Um apoio de segundo gênero restringe as
translações na direção que está orientada e perpendicular a ela. E um
engaste, restringe a rotação e as duas translações possíveis. Desta
forma, as deslocabilidades dos nós coincidentes com os apoios, de-
vem ser nulos, conforme a restrição gerada pelos mesmos, a não ser
que hajam deslocamentos prescritos (recalques) nestas direções.
Considerações finais
CONCLUSÃO
Referências