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Primeira técnica que a gente vai ver é que o tórax é um segmento do corpo
que tem alguns pontos topográficos importantes para se entender.
Quando você olha para a parede do tórax, você vai ver essa linha aqui, que
passa no meio do osso esterno, é a linha mediana chamada linha esternal, que
passa exatamente no meio do osso esterno. Aqui vai formar o gradil costal. O
processo xifóide também no esterno é um nível certamente para sétimo ou
oitavo espaço intercostal.
Se você observar aqui a clavícula, tem uma linha no meio que na maioria
das vezes coincide com o mamilo, nós chamamos de linha hemiclavicular.
Onde é que você drena pneumotórax hipertensivo? No segundo espaço
intercostal da linha hemiclavicular, vai ter uma referência do local.
Existem órgãos dentro do tórax onde eles vão fazer referência à parede
anterior. O que é isso aqui? O coração.
O coração está em uma localização dentro do tórax, mas ele faz uma
expressão. Se tivesse que retirar o coração, tiraria exatamente nessa região.
Então, essa região que fica na frente do coração é uma imagem da expressão
externa da localização do coração. Eu não estou vendo o coração, mas eu sei
onde ele está. Então, essa região é chamada de precordial (precórdio antes de,
antes do coração). Então, paciente deu entrada no pronto socorro com uma dor
precordial, onde é que é a dor precordial? Então, eu já sei. O cara levou um tiro
na região precordial, Então, provavelmente deve ter lesão cardíaca, ou morreu
por uma lesão cardíaca. Então, a gente vai usar como referência.
A parede do tórax, ela está no tórax, mas ela se projeta para o abdômen,
ou seja, no meu abdômen eu tenho parede do tórax, que é o rebordo costal, e
para que serve isso? Esse rebordo costal ele vai proteger órgãos do abdômen
que estão no andar superior. Então, do lado esquerdo eu vou ter o fígado, do
lado direito eu vou ter o baço e no meio, o estômago. Então, esses três estão
no andar superior do abdômen. Isso quer dizer o quê? Se o cara sofreu um
acidente e fraturou as últimas costelas do lado direito, provavelmente tem lesão
de fígado; se for do lado esquerdo, provavelmente tem lesão de baço. O cara
levou uma facada na transição toracoabdominal, que vai do quinto espaço
intercostal ao rebordo costal, nessa transição, qualquer ferida dentro dessa
transição, principalmente por tiro, provavelmente terá uma lesão abdominal.
Então, isso eu também preciso ter em mente, esses pontos topográficos, essa
relação topográfica em não posso perde de jeito nenhum.
por trás do esterno! Se o indivíduo está com desvio de traqueia, ele tem
alguma coisa dentro do tórax: pneumotórax...
À medida que a gente vai crescendo, essa parede vai se calcificando pra
formar o que nós temos hoje, uma costela mais óssea que cartilagínea. No
idoso acontece o inverso, essa cartilagem costal vai se ossificando, vai ficando
mais rígida, por esse motivo que o paciente idoso tem problema respiratório
restritivo, porque ele não consegue expandir a parede do tórax. Então, se eu
for fazer uma massagem cardíaca num idoso, vou precisar usar todo o peso do
meu corpo.
Essa estrutura não muda do homem pra mulher, o que pode mudar é a
conformação, a parede do homem pode ser um pouco mais larga, a da mulher,
mais estreita.
Se eu olhar a parede do tórax, esse gradil costal, ele vai ter uma série de
camadas, se eu contar de fora pra dentro eu vou ter: Pele, Tecido subcutâneo,
Fáscia torácica, um conjunto de músculos (alguns vocês já viram como o
Peitoral Maior, Menor, Serrátil Anterior... Esses músculos, por mais que
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TÓRAX (PARTE I) G5
Aqui dentro do tórax eu vou definir algumas áreas, por exemplo, tem a
cavidade pleural direita onde tá o pulmão direito, tem a cavidade pleural
esquerda onde tá o pulmão esquerdo e entre essas duas cavidades pleurais eu
vou ter um espaço aonde vai tá coração, grandes vasos, esôfago, traqueia,
linfonodos, linfáticos, nervos. Esse espaço entre os dois pulmões é chamado
de mediastino. É pra vocês entenderem o aspecto topográfico que eu vejo na
parede do tórax que vai refletir no que tá dentro.
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Então, mais uma vez mostrando essa estrutura, então essa parede do
tórax é constituída pelo esterno, que é um osso mediano, 12 pares de costelas
que estão, grande parte delas, articuladas pelo esterno. Lembrar que 1°, 2, 3°,
4°, 5°, 6° e às vezes a 7° estão articuladas diretamente pelo esterno e da 7° até
a 10° estão articuladas na cartilagem da costela acima, que vai se juntando até
no final terminar o esterno, é isso aqui que a gente chama de rebordo costal,
então rebordo costal direito e rebordo costal esquerdo que eu posso palpar em
toda a extensão no indivíduo.
Então, se você olhar aqui eu vou ter a incisura para a articulação com a
segunda costela, então por esse nível aqui eu consigo ver que eu vou ter o
segundo espaço intercostal, então a partir daí eu vou ver que eu posso fazer
não só a contagem das costelas e sim as contagens dos espaços intercostais
também.
Vocês vão ver lá na frente quando for estudar medula espinhal, que da
medula espinal vai sair o nervo espinal (ele usa esse termo), ele vai sair e vai
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TÓRAX (PARTE I) G5
inervar uma faixa de tecido que nós chamamos de demátomo, a veia e a artéria
também fazem irrigação e drenagem dessa mesma substância.
Pergunta: inaudível.
Resposta: paralisa o músculo que ele vai inervar, depende de qual for, se é o
segundo, se é o terceiro, se é o quarto, então aquela faixa de músculo vai
deixar de inervar. A partir do sexto espaço os nervos não vão mais para o
tórax, vão para o abdômen, são chamados de nervos toracoabdominais, então
vão para a parede abdominal. Então se eu quiser fazer um bloqueio anestésico
no tórax, eu não vou fazer no sexto e no sétimo, porque vai para o abdômen.
Então costela típica, o que fugir disso eu vou chamar de costela atípica,
por exemplo:
Primeira costela - a primeira costela, ela não tem uma face interna e
uma face externa, ela é horizontal, assim ela tem uma face superior e uma face
inferior e as margens não é superior e inferior, é anterior e posterior.
Nós vamos ver que nessa costela vai se fixar o músculo que por trás
dele vai passa a artéria
subclávia, o músculo
escaleno anterior, então
esse tubérculo é o
tubérculo do músculo
escaleno anterior. A
artéria subclávia passa
encima da primeira
costela, junto com as
divisões dos troncos do
plexo braquial, então eu
vou ver aqui um sulco por
onde passa a artéria
subclávia, então sulco da
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TÓRAX (PARTE I) G5
O espaço intercostal não pode ficar aberto até porque a parede do tórax
ela é dinâmica, ela se movimenta durante a respiração, então eu vou ter
músculos que irão fazer movimento na parede do tórax, eu vou ter músculos
intrínsecos e músculos extrínsecos, ou seja, eu vou ter músculos próprios da
parede do tórax.
[Ele volta para falar de algo importante: a costela, se você observar, ela
tem uma porção
retificada,
depois sofre
uma curvatura
que vai para
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TÓRAX (PARTE I) G5
vertebra torácica.
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