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Milagres.

Mistérios e a Oração – Parte 6

Ondas e Partículas – Parte 2


Não é estranho que, mesmo na maior escala de tamanho, a energia e a matéria
não estejam dispostas a esmo?
Um olhada para o céu noturno revela uma organização poderosa e impressionante
que forma um significativo grupo de energia-inteligência.
A idéia de um universo em expansão revela, desde o princípio, a insegurança dos
astrofísicos e de suas pesquisas.
O princípio da incerteza deveria, de uma vez por todas, levar esses cientistas do
reino do egocentrismo para o da humildade.
Mas, o que aconteceu? Caíram mais profundamente em seu "desejo de receber
para si mesmo."
Vieram com teorias que desafiam e violam nosso meio e que tropeçam de
armadilha em armadilha.
Não existe tal coisa como um universo em expansão.
O olho certamente não é um instrumento de pesquisa confiável.
Muitos cientistas acreditam que este século testemunhou uma expansão sem
precedentes em nosso conhecimento sobre o universo.
Isso, afirmam, se deve em grande medida a instrumentos poderosos e precisos,
tais como os radiotelescópios e os telescópios óticos.
Conceitos tais como as teorias da relatividade derrubaram o universo newtoniano
de tempo e espaço absolutos, que por tanto tempo preponderou.
Fomos forçados a reconsiderar nossas noções sobre o universo.
Infelizmente, a teoria da relatividade mudou nossa percepção do universo, de um
cosmos infinito e inalterável para um sistema que se pensa ser um universo em
mutação e expansão.
Essa é a Lei de Hubble, que afirma que o universo está se expandindo.
Veio então o astrônomo belga George Lemaitre, que tentou explicar as forças
responsáveis pela dispersão das galáxias ao longo do espaço. Ele acreditava que o
universo em expansão de Hubble era o remanescente de uma explosão primordial.
Lemaitre acreditava que toda a matéria se havia concentrado originalmente em um
grupo super denso, que explodiu por razões desconhecidas e que iniciou a
expansão do cosmos.
Contudo, a tentativa de Lemaitre de determinar se o universo continuará a se
expandir sem limite ou se eventualmente sofrerá um colapso retornando a seu
estado original não teve êxito porque até hoje em dia a densidade da matéria no
espaço não pode ser medida com precisão.

A estas alturas o leitor poderia se perguntar por que menciono intricados estudos
científicos do nosso cosmos em vez de prosseguir logo para o ponto da
interpretação cabalística.
O motivo é que quero deixar o leitor inteirado da maior quantidade possível de
informação científica a respeito do cosmos, para que desta forma possa
compreender de onde vem a visão cabalística do mundo.
Ademais, devido em parte aos problemas de observação causados pelo modelo do
Big Bang, o que se quer enfatizar é o inevitável caráter inconcludente de toda a
pesquisa científica cósmica.
Os astrônomos continuam a especular, enquanto os cabalistas, de fato, conhecem
desde o princípio a certeza do universo. Se o universo está em perpétua expansão
ou se em última instância está entrando em colapso e se reexpandindo é algo que
continua a ser calorosamente debatido. Os cientistas podem imaginar inúmeras leis
que servem para qualquer coisa, todavia, não são capazes de explicar por que se
deve preferir uma delas sobre as demais.
Outro assunto que deve ser abordado antes de embarcarmos em nossa jornada
cabalística ao espaço é o tema da "matéria perdida".
Os físicos acreditam ou suspeitam que um fantasma, ou matéria perdida,
constituem 90 por cento do universo.
É inquietante o pensamento de que não podemos ver a maior parte da matéria no
universo.
Esse fantasma ou matéria perdida se tornaram uma das questões mais importantes
da ciência hoje em dia.
Alguns cientistas sugerem que o número dessas partículas invisíveis chega a
10.000 bilhões por polegada cúbica de espaço, uma soma que o cérebro tem
dificuldade de conceber.
A teoria quântica prevê uma extraordinária simetria em nosso universo, que deve
existir entre a matéria e a antimatéria.
Sendo que aparentemente a matéria domina amplamente sobre a antimatéria, os
cientistas concluíram que nosso mundo não tem essa simetria.
Os cientistas estão felizes com isso, porque se fosse de outra forma a aniquilação
da matéria causada pela antimatéria significaria o fim de todas as partículas
maciças. Por essa razão se pensa que todas as estrelas, galáxias e o pó que
observamos no universo estão na forma de matéria e não de antimatéria.
A antimatéria, que continua sendo algo fantasmagórico, é idêntica à matéria
ordinária, exceto que os sinais das cargas elétricas das partículas que formam a
antimatéria estão invertidos.
Os cientistas afirmam que não existem grandes porções de antimatéria em nosso
mundo porque a matéria e a antimatéria, quando se juntam, se aniquilam
mutuamente.
Os cientistas concluíram que quando uma partícula encontra uma antipartícula, ou
quando a matéria confronta a antimatéria, deve resultar uma aniquilação mútua.
Conseqüentemente, acredita-se que é improvável que mais que uma fração mínima
do universo seja feita de antimatéria.
Assim, o cientista continua a chegar a conclusões baseadas em premissas inválidas.
De fato, ele mesmo também acredita que essas premissas podem não ter
fundamento.
Quando o físico observa que uma mistura é violentamente instável, está
esquecendo que a sua participação na observação determinou a violência.
O cabalista não chega a tais conclusões.
Um cabalista que observa a atividade da matéria e da antimatéria reconhece o
estado de existência de harmonia mútua e de unidade entre as duas.
A violência, a aniquilação e o caos são produtos da humanidade, devido à sua tão
obstinada estrutura mental.
Os cientistas já sabem há algum tempo que a matéria não é permanente na
natureza.
Pode ser criada e também destruída.
Em breve, se energia suficiente puder ser concentrada novas partículas de matéria
passarão a existir.
A matéria pode ser vista corno uma forma de energia encapsulada.
A proposição de que a energia pode ser convertida em matéria implica que nosso
universo pode ter começado em um estado imaterial, e que toda a matéria que
agora observamos foi gerada de um campo de energia ao qual o cabalista se refere
como consciência.

O problema da origem do cosmos é realmente desconcertante.


Pode-se imaginar o exame da semente de uma árvore e, depois de se ver a árvore
em si, compreender que o segredo desse processo auto-criativo está oculto dentro
da semente.
O próprio universo, contudo, não nos fornece a semente ou o projeto do nosso
universo observável.
O Zohar e os comentários cabalísticos fazem exatamente isso.
Eles nos fornecem as respostas sobre a origem da vida cósmica.
Vamos agora nos voltar para a visão compreensiva, porém simples, do nosso
universo, que é ensinada pelo cabalista.

Um processo conhecido na Cabala como "Restrição" ocasionou o processo criativo


ao qual o cabalista se refere como a emanação das dez energias-inteligência
essenciais.
A Restrição, o próprio Big Bang, é o processo que resultou na manifestação da
energia-inteligência do pensamento, a primeira forma de existência.
A "Restrição" pode ser comparada à ação do filamento de uma lâmpada elétrica
que, ao restringir o fluxo da energia (o "big bang" entre a corrente elétrica e o
filamento), produz uma expressão fisicamente manifestada de luz.
O ato final se manifesta primeiro como consciência de pensamento:
A versão cabalística de como o universo começou já foi amplamente discutida na
maior parte de minhas outras publicações.
Ademais, o propósito principal desta obra é fornecer um esquema e um itinerário
cósmico com os quais podemos melhorar nosso estilo de vida diário.
A ciência não está de forma alguma mais próxima de decifrar os mistérios de nosso
universo e de como eles afetam o nosso bem-estar físico e mental; talvez porque
haja por trás desse enigma físico um mistério metafísico mais profundo.
Os físicos não são insensíveis ao magnetismo da metafísica.
Einstein creditou à intuição o papel principal em sua descoberta da teoria da
relatividade.
Ele dedicou seus últimos anos na busca de uma fórmula simples e elegante para
explicar a natureza do universo dentro do marco de uma estrutura conceitual
simples e unificada.
As gerações subseqüentes de cientistas aceitaram o desafio, e a busca de uma
Grande Teoria Unificada prossegue até hoje em dia.
Será que a física somente agora está descobrindo o que a metafísica sempre
soube?
Nessa época fragmentada, bombardeados como somos por estímulos sensoriais,
que prazer tão perfeito é adentrar o refúgio de urna antiga tradição que é ao
mesmo tempo tão elementar e tão completa.
É com ávida expectativa que os cabalistas aguardam a comprovação de uma
Grande Teoria Unificada. Pois este anúncio não somente virá corroborar diversas
filosofias e doutrinas metafísicas, mas também irá confirmar o que os cabalistas já
sabem há séculos.
A saber, que existe outra energia-inteligência invisível onipenetrante, não diferente
da gravidade ou do eletromagnetismo, mas que ainda tem que ser cientificamente
verificada. E que cada faceta deste campo de força primordial está em constante
comunicação instantânea com todas as outras fases e facetas.
Ironicamente, a ciência será forçada a aceitar e a adotar novamente essas mesmas
doutrinas e tradições espirituais, celestiais e sobrenaturais que tão arduamente luta
para desacreditar e destruir.
A Cabala e a ciência podem ter mais em comum do que os praticantes de ambas as
disciplinas estariam dispostos a admitir.
Ambas, afinal, buscam explicar a verdadeira natureza da existência.
O Zohar declara que um entendimento do Gênesis e do Jardim do Éden irá nos
proporcionar uma compreensão completa do cosmos.
As interpretações populares da Bíblia foram condenadas pelo autor do Zohar, Rabi
Shimon bar Yochai.
Segundo bar Yochai, mais do que uma detalhada doutrina religiosa, a Bíblia é na
realidade um código completo da nossa cosmologia.
A narrativa bíblica da Criação e a interpretação do Zohar que a respalda
proporcionam a toda a humanidade um sistema de comunicação perfeito e
satisfatório, através do qual podemos nos conectar com o mundo quântico da
realidade.
Só então podemos começar a jornada para atingir o domínio sobre o nosso destino,
em vez de deixar nas mãos da sorte assuntos de interesse.
A Bíblia fala em código, e a Cabala decifra este código.

E o Eterno fez crescer da terra toda árvore que é agradável à vista e boa para se
comer, e também a Árvore da Vida no meio do jardim, e a Árvore do Conhecimento
do bem e do mal.34
E comandou o Eterno ao homem, dizendo: de toda árvore do jardim poderás comer
livremente, mas da Árvore do Conhecimento do bem e do mal não comerás; pois
no dia que dela comeres certamente morrerás.

De todas as passagens da Bíblia, esses versos em particular contêm em si toda a


idéia da realidade da energia cósmica.
É de longe o conceito mais profundo, mais antigo e o mais amplamente sustentado
na Cabala.
Essas duas passagens revelam todo o sistema da cosmologia.
A partir delas podemos aprender a própria essência do nosso universo e a própria
essência das influências astrais que nos envolvem por completo e que,
infelizmente, às vezes, controlam o destino do homem.
Elas exigem tremendas mudanças em nossas atuais teorias dos blocos de
construção do nosso universo e nos conceitos de todo o espectro da cosmologia.
A seguinte passagem do Zohar enfatiza a existência de universos paralelos, que é
revelada na descrição bíblica do Gênesis.

De todas as árvores do jardim poderás comer.

Isso significa que lhe foi permitido comer de todas elas, pois, como vemos [de
todas as árvores] Abraão comeu, Isaac e Jacob comeram, e todos os profetas
comeram e continuaram vivos.
Essa árvore [do conhecimento], entretanto, era uma árvore de morte, já que
aquele que comia dela somente estava fadado a morrer, pois tomava veneno.
Portanto, o texto diz: no dia que dela comeres certamente morrerás, porque assim
estaria separando os caules...
As palavras do fruto da Árvore significam a mulher [a fêmea], sobre quem está
escrito: "Os seus pés descem à morte, os seus passos conduzem ao inferno."
Isso, entretanto, não implica que esses frutos sejam do lado do mal, sem nenhuma
santidade, porque a Bíblia a considera como essência frutífera [auto-criativa], pois
unicamente do lado do Senhor das Trevas há decadência e descontinuidade. "Pois
no dia que dela comeres certamente morrerás."
Sozinha, ela representa a árvore da morte.
Em uma de suas seções mais misteriosas — um capítulo evitado pela maioria dos
tradutores e comentaristas — o Zohar explora a metodologia do equilíbrio cósmico.
O Zohar adverte o leitor da Bíblia a não se enganar com sua expressão literal.
A Bíblia faz uso da linguagem para sugerir uma verdade cósmica interna que está
além do alcance da mente racional.
Contudo, para o leitor não iniciado o Zohar é decididamente abstruso.
Felizmente, o Rabino Ashlag teve a crucial perspicácia para decifrar certas
afirmações do Zohar sobre o universo que revelam a ordem precisa na criação e
nos céus.
Conseqüentemente, de narrações bíblicas aparentemente insignificantes surge a
interpretação zohárica, e desta surge a interpretação cabalística do Rabino Ashlag
da estrutura do universo.
O Zohar e outros tratados cabalísticos apresentam concepções de certa forma
similares àquelas dos físicos.
O físico apresenta teorias na linguagem da física, e os tratados cabalísticos básicos
apresentam o conhecimento na linguagem da metáfora e do simbolismo.
Ambos ficam muito para lá da compreensão do leitor.
A ciência tenta averiguar a verdade acerca do nosso universo usando métodos
aceitáveis à ciência.
A Bíblia, o Zohar e o Sefer Yetzirá, por outro lado, proporcionam à Cabala as
verdades a respeito do universo desde o próprio princípio.
A tarefa que restava agora ao cabalista, como o Rabino Ashlag, era colocar em
linguagem compreensível o conhecimento anteriormente apresentado nas já
mencionadas fontes básicas.
Conseqüentemente, solicita-se ao leitor que mantenha vivo o desejo de contar com
um mapa de itinerário que forneça indicações claras ao longo do caminho da vida, e
que não se incomode com as apresentações iniciais do Zohar.
O propósito de penetrar nesses ocultos e abstrusos tratados do Zohar é estabelecer
contato direto com a fonte do nosso mapa do itinerário. Eles estabelecem e nos
proporcionam um caminho que nos conduz a um estado elevado de consciência e
percepção, necessário para entender as subseqüentes interpretações em uma
linguagem simples e compreensível.
Quando se compreende a sabedoria da Cabala, sua fantástica simplicidade pode ser
completamente apreciada.
O Zohar afirma: "nos dias do Messias, não haverá mais a necessidade de pedir ao
próximo, ensina-me sabedoria, como está escrito: ... e não ensinarão mais cada
um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor;
porque todos Me conhecerão, desde o menor deles até o maior."

A rota para essa fronteira está além do domínio dos sistemas matemáticos do
quantum e do universo.
Essas são apenas pedras no calçamento.
A Cabala é o próprio caminho.
Segundo o Zohar, se aproxima o dia em que os segredos internos da natureza, que
permaneceram ocultos por tanto tempo, serão finalmente revelados.
Tal conhecimento nos possibilitará alcançar a própria essência daquilo que é nosso
e daquilo que está ao nosso redor.
Irá permitir que tenhamos acesso ao domínio do "não-espaço".
Nos proporcionará uma estrutura para a compreensão não apenas do nosso
universo conhecido e observável, mas também daquele que está além do alcance
da observação, no domínio da metafísica.
A Teoria Quântica destruiu a imagem que tínhamos de que o universo está "lá fora"
enquanto nós somos observadores objetivos do que nele transpira, seguramente
isolados da ação.
A mecânica quântica demonstrou que o observador e o observado são como duas
faces da mesma moeda.
O observador tem um impacto incalculável sobre o elétron e uma influência
imprevisível sobre seu futuro.
Até esse ponto, o curso do universo tem sido alterado pelo pensamento humano.
Desse modo, somos conduzidos a uma reconciliação do Quantum e da Cabala, já
que ambos sustentam que este é um universo participativo.
Quem é este observador-criador de que falamos?
É o homem, o iniciador do pensamento.
Sof Ma'seh B´machshavá Techilá, proclama o Rabino Shlomo Alkabets, autor
medieval do santificado hino do Shabat "Lecha Dodi" (Venha, Minha Amada).
"Todas as manifestações e ações são meros resultados de um pensamento a priori."

As leis da causa e efeito são válidas no domínio metafísico, não observável, assim
como no mundo físico, material.
Não temos problema algum em identificar aquilo que é material.
Podemos tocá-lo.
Tem um corpo, uma substância.
É a causa cujo efeito foi a evolução de todos os nossos sentidos.
Podemos vê-lo, cheirá-lo e ouvi-lo.
Mas quando consideramos a substância daquilo que percebemos como uma
realidade física, sólida, retornamos ao bloco de construção básico da natureza — o
elétron.
E o que é um elétron?
É um minúsculo pedaço de matéria sólida?
De forma alguma!
Nem sequer ocupa um lugar específico no espaço-tempo.
Poderia ser melhor descrito como um campo eletromagnético oscilante no
espaço/não-espaço!
Assim, descobrimos que a propriedade fundamental da qual o mundo material é
construído é uma ilusão.
Resta apenas aquilo o que nós, neste exato momento, estamos compartilhando:
energia-inteligência de pensamento; a forma de vida particular, única, que dirige e
diferencia um ser humano do outro, mas é, na realidade, a totalidade do ser
humano.
O físico britânico Sir James Jeans resumiu isto quando disse: o universo se
assemelha mais a um grande pensamento do que a uma grande máquina.
Pode até ser que o que pensamos é real, e o universo físico é somente um padrão
de interferência (um blip impertinente) no mundo do pensamento.
À luz do que já foi dito, podemos e devemos estender estas noções até sua
perspectiva adequada em nossa busca da verdade.
O medo da verdade deve ser deixado para trás.

Continua

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