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Direito Tributário - Direito Fiscal


Por Emerson Santiago
3-5 minutos

Direito Tributário, também conhecido como Direito Fiscal, é


uma subdivisão do Direito Financeiro e é também ramo do Direito
Público que lida com as leis que regulam a arrecadação de tributos,
bem como a fiscalização dos mesmos. De acordo com o Código
Tributário Nacional, em seu artigo 5o, são tributos os impostos,
taxas e contribuições de melhoria.

O Direito tributário concentra-se no estudo das normas relativas ao


estabelecimento e coleta dos tributos, bem como a relação jurídica
resultante de tal ato, onde os dois personagens principais, ente
público e contribuintes estão ligados pelo chamado "fato gerador"
(fenômeno que confirma a origem de uma obrigação tributária). O
objeto da matéria é a obrigação tributária, sendo que esta pode ser
uma obrigação de dar (entregar a moeda ao ente público) ou ainda
uma obrigação de fazer ou não fazer (emissão de nota fiscal ou ato
similar).

A principal utilidade do estudo da matéria tributária reside no


combate de possíveis abusos que possam ser cometidos pelo fisco,
numa ânsia de arrecadar tributos como custeio dos mais diversos
projetos, ou então uma possível usurpação de riquezas individuais,
ou ainda a utilização da área fiscal como ferramenta de manobra
política. Assim, através da lei, derivada dos estudos da matéria
tributária, encontramos a única forma de regular e atribuir tributos
aos diversos componentes da sociedade envolvida. Isso obriga,
necessariamente que o Estado faça um planejamento racional de
seus gastos e receitas que financiarão todo e qualquer projeto por
este subvencionado.

As principais fontes de matéria tributária no Brasil são a


Constituição Federal, entre os artigos 145 a 169, em seu Título VI,
denominado "Da tributação e do orçamento" e o Código Tributário
Nacional regulamentado pela Lei Complementar número 5172.

Os princípios que regem o Direito Tributário são:

1. Princípio da legalidade: Todo tributo deve ter origem em uma


lei que o crie e determine seus limites.

2. Princípio da anterioridade: É estabelecido que todo o tributo


não poderá ser recolhido no mesmo exercício financeiro da
publicação da lei. A ideia por trás deste princípio reside em outro
princípio de nível superior, o princípio do direito adquirido,
podendo porém, excepcionalmente, o tributo retroagir,
contrariando este princípio, caso não prejudique direitos de
terceiro.

3. Princípio da isonomia: Todos os tributos criados são pagos por


todo contribuinte de forma uniforme e proporcional.

4. Princípio do Direito à Proteção Jurisdicional: Direito


garantido a todo o cidadão de buscar o Poder Judiciário caso sinta-
se ferido em seus direitos em relação à matéria tributária.

5. Princípios do Direito Penal Tributário: Este princípio refere-


se à matéria penal tributária e a tipificação dos crimes que lhe
dizem respeito, como sonegação ou apropriação indébita.

6. Princípio da uniformidade: É vedada a distinção ou preferência


entre as várias pessoas jurídicas de direito público em relação à
matéria tributária.

Bibliografia:
http://www.advogado.adv.br/artigos

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