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I – Introdução
1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Por outro lado, uma lesão grave, como observada no politrauma e queimaduras, pode
desencadear uma resposta de tamanha magnitude, a ponto de ocasionar uma deterioração dos
processos reguladores do hospedeiro e impedir a recuperação das funções celulares e de órgãos,
fenômenos estes que levam, na ausência de intervenção terapêutica adequada, ao óbito.
Embora a resposta biológica ao trauma tenha como princípio básico preservar o organismo,
conclui-se que, dependendo da intensidade da agressão sofrida, a resposta endócrina
metabólica e imunológica pode ser tanto benéfica na recuperação dos indivíduos afetados,
como maléfica, como em casos de traumatismos extensos.
Apesar do baixo valor calórico das proteínas, durante o estresse provocado pelo trauma
(cirurgias eletivas, politraumatismos, sepse, queimaduras, etc.) e sob influência hormonal, as
proteínas musculares sofrem um processo de lise e geram aminoácidos para a gliconeogênese,
consistindo em uma etapa fundamental na resposta ao trauma.
(2) Estímulo à lipólise. Na verdade, o cortisol facilita a ação das catecolaminas na mobilização de
tecido adiposo. Haverá liberação a partir da gordura de glicerol, que servirá de substrato para a
gliconeogênese, e de ácidos graxos livres, que serão utilizados como fonte energética direta por
alguns tecidos.
A epinefrina também possui ações outras além da simples vasoconstrição. Este hormônio
estimula a glicogenólise (degradação do glicogênio hepático), a gliconeogênese e a lipólise. A
epinefrina juntamente com os opióides endógenos, é responsável pela atonia intestinal pós-
operatória, além de piloereção, broncodilatação, aumento da frequência cardíaca e
relaxamento esfincteriano.
Este hormônio tem como função a manutenção do volume intravascular, conservando o sódio
e eliminando hidrogênio e potássio. Uma discreta alcalose metabólica observada no período
pós-operatório pode ser justificada pela ação da aldosterona. O uso de drenagem nasogástrica,
que acentua esta alteração metabólica, somada a hiperventilação anestésica e ao aumento da
frequência respiratória produzida pela dor, promovem uma alcalose mista, alteração
comumente encontrada na prática cirúrgica em pacientes que se submetem à procedimentos
de grande porte.
Na presença de jejum prolongado, lesões acidentais, sepse e cirurgias de grande porte, existe
todo um ambiente hormonal direcionado à produção de glicose.
As proteínas conhecidas como de fase aguda são sintetizadas na vigência de lesões teciduais,
sejam estas provocadas por traumatismos extensos ou cirurgias; têm função protetora junto ao
organismo. As antiproteases (a exemplo da alfa 1 antitripsina e da alfa 2-macroglobulina)
previnem a ampliação do dano causado pela liberação de enzimas provenientes dos tecidos
lesados ou das células fagocitárias. A ceruloplasmina tem ação antioxidante expressiva (inativa
radicais livres derivados do oxigênio. O fibrinogênio e a proteína C reativa auxiliam no reparo
das lesões teciduais.
Sim, é possível. As cirurgias sem incisão aberta em cavidades (as laparoscópicas), produzem uma
resposta endócrina de menor intensidade.
Outro dado interessante consiste no bloqueio eficaz das vias aferentes com a anestesia epidural.
Analgesia Preemptiva
- Fase Adrenérgica-Corticoide
A taxa de gliconeogênese, síntese de proteínas de fase aguda, a atividade imune das células de
defesa e o balanço negativo de nitrogênio também atingem níveis insuperáveis. A lipólise com
liberação de ácidos graxos e sua oxidação pelos tecidos se faz presente.
Também chamada de fase de “retirada do corticóide”, a fase anabólica precoce tem como
característica um declínio na excreção de nitrogênio, tendendo a um balanço em equilíbrio. A
diminuição dos teores de ADH promove diurese de água retida.
Esse período é caracterizado por um ganho de peso mais lento, principalmente à custa de tecido
adiposo, o que chamamos de balanço positivo de carbono.
Durante a resposta ao trauma ou a cirurgias eletivas, a proteólise faz com que a alanina seja
liberada do músculo, ganhe a circulação e seja “transformada” no fígado em glicose – o ciclo de
Felig.
A glicose é preferencialmente utilizada pelo sistema nervoso central, rins e por células
especializadas (leucócitos, macrófagos e fibroblastos) localizadas na região do trauma. Neste
último local, a glicose é consumida através de um metabolismo anaeróbico, dando origem ao
lactato. Este retorna ao fígado sendo utilizado para gliconeogênese – o ciclo de Cori.
Inata
- Primeira linha de defesa contra efeitos nocivos (cirurgia, trauma, infecções, corpo estranho)
Os neutrófilos aderidos nas células endoteliais tem importância fundamental, pois aumentam a
permeabilidade capilar e favorecem a sua passagem e a de outros leucócitos para o tecido
lesado.
Outra substância sintetizada e liberada pela célula endotelial é o fator de ativação plaquetária
(FAP). Este fosfolipídio estimula a produção de TXA2, substância responsável por um aumento
da agregação plaquetária e vasoconstrição.
3 – MEDIADORES INTRACELULARES
A calicreína é uma serina protease (enzima) que se encontra inativa no interior das células. Sob
estímulos variados, como a presença do fator XII da coagulação, tripsina e lesão tecidual, esta
enzima age sobre o cininogênio, produzindo bradicinina. Esta substância aumenta a
permeabilidade capilar e o edema tecidual e promove dor e broncoconstrição.
6 – HISTAMINA E SEROTONINA
Histamina
Serotonina
- Neurotransmissor
- Vaso e broncoconstrição
7 – OPIÓIDES ENDÓGENOS