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Apologia ao <hoje>

Valter Cunha.

Afastai do vosso <presente> o futuro incerto, e vivereis melhor. Desprendei do vosso tempo
presente o passado implacável, e vivereis deleitosamente. O <peso> que vos esmaga não está no
<presente> pois ele traz em si somente o seu mal. E o mal de um dia é suportável pela força desse
próprio dia (Mt. 6:34). Quando caís, a vossa queda não se deve ao <peso> de um só dia, mas à
pressão de pelo menos três dias: o ontem, o hoje e o amanhã.
Peso significa <pressão sobre área>. Se, na área de um dia, ou seja, no presente, colocais
mais de um dia, esse tempo presente sofrerá mais pressão do que a devida. Dos três dias referidos no
parágrafo antecedente, o menos pesado é o hoje. Deveis viver esse dia com a mínima dependência
do amanhã e do ontem. Deste, podeis retirar as lições práticas, tornando-as fanal, para andardes com
mais segurança. Daquele, evitai qualquer cogitação, para não estafardes a vossa mente (Is. 43:18).
Quando quereis, no hoje, viver o amanhã, sofreis o mal dos dois dias. Ao dizer: “basta a cada
dia o seu mal”, Jesus está falando para não se antecipar qualquer sofrimento, mas esperar o momento
próprio de o suportar. No caso, é o amanhã. Se assim não o fizerdes, desperdiçareis tempo, energia
física e vigor mental, pois o <mal> do amanhã, não sendo conhecido hoje, dele não podeis cuidar.
Não é um ato de racionalidade desfalcardes o vosso tempo presente, dele retirando uma parcela para
ser aplicada em cuidar de um “mal” incerto; e quiçá, inexistente.
A mente humana é real. É por isso que ela só trabalha eficazmente sobre realidades; sobre
situações de fato; sobre o que acontece. Ao aplicardes esforço mental sobre o inexistente - como o é
o amanhã - indevidamente estais pressionando a vossa mente, exigindo-lhe uma presteza impossível.
Por mais hercúleo que seja o esforço da vossa mente, ela não vos informará com a certeza necessária
sobre o amanhã. Agindo fora do tempo presente, a vossa mente estará sendo desgastada em vão.
O inexistente pesa mais à mente humana do que o existente. Como equacionar aquilo que não
se conhece? É por isso que o <amanhã> exaure a vossa força mental, com reflexos inevitáveis no
vosso físico. Sacrificando assim a vossa mente, ela não trabalhará no <presente> com o vigor
próprio, para informar-vos sobre aquilo de que precisais saber. Se vos ocupardes com o amanhã e
com o ontem, não desfrutareis do vosso tempo presente, que, assim, se tornará fugidio para vós,
deixando-vos ocupados com o nada. E esse <nada> vos é mais pesado que a realidade conhecida. É
o <desconhecido> que vos pesa e vos atormenta. O <amanhã> é inexistente. Por isso mesmo é
desconhecido. Então, por que fustigais a vossa mente, querendo que ela labore onde não há labor;
que ela conheça o que não lhe é permitido esquadrinhar? Daí de mão à racionalidade!
O presente é o único tempo que Deus colocou à vossa disposição, pois, para Ele próprio,
inexistem outros tempos. Não existindo para Deus nem o ontem nem o amanhã, como iria Ele, tão
ético como é, oferecer-vos o nada, o irreal, o inexistente? O que para vós foi o ontem, e o que será o
amanhã, para Deus é tudo hoje. Ele é onisciente. Nenhum tempo Lhe é disperso. Ele é só presente;
por isso, não se preocupa. Vós é que dizeis: “Hoje, é o amanhã que tanto nos preocupava ontem”.
Marta, irmã de Lázaro, não viu um Jesus presente, em meio à tragédia que se abatera sobre o
seu lar. Referiu-se ela a Jesus somente no ontem - pois disse: “...Senhor, se tu estiveras aqui, o meu
irmão não teria morrido” (Jo. 11:21) - e no amanhã, pois asseverou: “... Sei que ele há de ressurgir na
ressurreição, no último dia” (Jo. 11:24). Marta só viu o passado e o último dia. Ela não sentia o Deus
presente; o Emmanuel. A morte de Lázaro, que para Jesus era motivo para Deus ser glorificado (Jo.
11:4), para Marta foi uma tragédia, pois ela queria o Mestre num tempo em que ele não está.
Deus é presente, e prepara-vos as <coisas novas> para esse tempo presente (Is. 43:19). O Seu
estoque de misericórdias acabou ontem; mas, a cada manhã, isto é, no hoje Ele faz novo estoque
(Lm. 3:22-23). Ele não prepara misericórdias para o amanhã. Se quiserdes viver no passado, lá não
encontrareis Deus; se quiserdes vivenciar o futuro, também não tereis a companhia de Deus, pois Ele
só está no tempo presente. Para Ele não há passado nem futuro.
A vida no <ontem> ou no <amanhã> torna-se insuportável para vós, porque não a viveis em
Deus. E sem Deus não há vida alegre e prazerosa. Se quiserdes o Senhor como vossa porção, tereis
que vivenciar somente o <hoje>, esperando nÊle (Lm. 3:24). Em Deus, e Seu propósito, entendereis
as bênçãos embutidas no tempo que se foi, e sereis, no hoje, preparados para vivenciar o amanhã,
quando este se converter no hoje. Acaso podeis atravessar uma ponte antes de chegardes lá? ou, o
vosso desejo de saboreardes uma fruta, que ainda está verde, tem o condão de amadurecê-la
precocemente? Certamente que não. O vosso desejo - por mais ardente que seja - e a vossa
preocupação - por mais legítima que pareça ser - não farão o papel de “carbureto” nessa história!
Se fizerdes uma análise sincera de como os vossos dias até hoje foram vividos, constatareis
que muitos deles foram mal gastos; e outros tantos, completamente desperdiçados. Que fizestes,
então, de vossos dias? Por certo, a cada um deles consumistes no ontem e no amanhã! Por isso, não
os vivestes individualmente. O hoje somente se vive no hoje. Por que desviastes as vossas mentes do
hoje, para aplicá-las no ontem e no amanhã? Certamente fostes vencidos pelo medo da incerteza do
conteúdo do amanhã, e derrotados pelas lembranças amargas do ontem, que continuam hospedas em
vossas mentes, como um parasita que suga do vosso tempo, a seiva do presente. O hoje é o grande
palco onde a vida se apresenta. Se o viverdes, sereis ovacionados. Se o matardes, sereis apupados. E
não vos olvideis de que, nessa dramaturgia, sois vós que, a um só tempo, ocupais o palco e a platéia.
Se não tenho me enganado ao Ler o livro Cartas do Inferno do famoso pastor inglês C. S.
Lewis em uma de suas cartas ele narra um diálogo fictício entre um demônio e seu
sobrinho, que era instruído a enganar um “paciente”, quando o mais experiente, o tio, lhe
disse; “evolução criadora, humanismo cientifico ou o comunismo, por exemplo, os quais
fixam sempre à atenção dos homens no futuro (disso decorrem todos os vícios que estão
enraizados no futuro) a gratidão olha para o passado, o amor olha para o presente; mas o
medo, a avareza, a luxúria e a ambição sempre estão olhando para frente, são estes os
vícios do homem.”, observei que o texto precisa realmente ter este apelo exortativo para
que realmente seja de peso e efeito, não sei se será útil ou se não, mas ai vão algumas
observações:
- Medidas introdutórias simples e objetivas serão de boa estratégia para o formato do livro,
como livro de ensaios e textos objetivos, (nada como ter uma introdução clara e receptiva
não informal, mas como se gentilmente estivesse nos convidando com a mais calma
insistência para uma conversa ao pé da lareira em dias frios, mesmo sendo bom manter em
seguida a estética e a forma técnica.
- A relação com a seguinte pergunta “afinal de contas em quê tenho errado? De qual pecado
este texto me adverte?” e sua aplicação com a pessoa que propõe ou deve buscar a Deus,
sempre como escritores cristãos, devemos fazer de qualquer leitor um devedor a Deus ou
lembrá-lo que ele assim é, as pessoas não podem nos ler como simples devocionais ou livro
de reflexões e sim como transmissores de uma mensagem de alerta Divino.

Espero não estar sendo muito extremista, mas são apenas algumas opiniões deste simples
aluno, que os meus pensamentos não venham a alterar a idéia original, pode ser que não
consegui absorve-la totalmente, por isso digo que talvez não sejam as melhores opiniões.

Obrigado pela confiança

Seu aluno Daniel Cunha .

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