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ENTENDA FÁCIL: 
DESMEMBRAMENTO,
REMEMBRAMENTO
E ENGLOBAMENTO
DE IMÓVEIS
De todas as
responsabilidades
inerentes a uma
administração municipal,
talvez o controle da
ocupação e expansão
urbana esteja entre as
mais complexas.
Cabe ao administrador público acompanhar, regular e
fiscalizar de modo que o crescimento da cidade ocorra
de forma sustentável.

EBOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 01

As construções cada
vez mais constantes
são uma realidade,
as pessoas procuram moradia e para isso a estrutura da cidade
precisa comportar e prover a necessidade da população. Para
isso, a administração pública deve lidar com o
desmembramento e remembramento de terrenos e o
englobamento de imóveis. Para que possamos entender
melhor deste assunto, é necessário que saibamos a diferença
das nomenclaturas:

Gleba (ou terreno) - é um pedaço de terra que nunca

foi loteado ou desmembrado sob a vigência da lei. Terra
crua, sem regulamentação.

Lote - possui a infraestrutura básica e atende as leis e

exigências do plano diretor do município em questão.

E-BOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 02

Sempre que houver a necessidade do
parcelamento do solo urbano, ele poderá
ser feito mediante loteamento ou
desmembramento, nunca deixando de
observar as disposições da legislação.
É fundamental entender a diferença entre cada caso porque é
com base nestas informações que serão gerados os devidos
impostos a serem pagos referentes àquele pedaço de terra.
Importante ressaltar que loteamentos irregulares são ilegais e
passíveis de penalizações:

Loteamento - subdivisão de gleba em lotes destinados

a edificação com abertura de novas vias de circulação,
de logradouros públicos ou prolongamento, modificação
ou ampliação das vias existentes.

Desmembramento - subdivisão de gleba em lotes

destinados a edificação, com aproveitamento do sistema
viário existente, desde que não implique na abertura de
novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já
existentes.

Remembramento - destinado a realizar a fusão ou

unificação de dois ou mais terrenos, para a formação de
novo lote, pelo reagrupamento de lotes contíguos, com a
decorrente constituição de um terreno maior. O terreno
do remembramento é considerado um novo imóvel e não
pode implicar na abertura de novas vias nem no
prolongamento de ruas ou logradouros públicos.

E-BOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 03

Além de fiscalizar e acompanhar as
movimentações a respeito do
parcelamento do solo urbano e da criação
de novos loteamentos, a prefeitura
municipal também precisa cuidar da
cobrança dos impostos devidos das terras.

Com o loteamento, desmembramento ou

remembramento estabelecidos, como ficam as
responsabilidades dos proprietários com os impostos?
É aqui que entra a importância de um software
seguro para lidar com toda a complexidade do
Englobamento de Imóveis, que é a revisão do
cadastro do imóvel com anexação de dois ou mais
índices cadastrais. Essa revisão altera a área de terreno
construída e a fração ideal do índice ativo, com
inativação dos índices neste englobado.
O englobamento tem dois intuitos: a unificação
de lançamento de arrecadação e o de indicar que
existem mais unidades no lote que são anexas à unidade
principal, como uma garagem ou edícula, por exemplo.

Somente um sistema eficiente poderá fazer os registros,

cadastros e manutenções garantindo os devidos
cálculos e cobranças de impostos referentes às terras.
Este sistema deve ser capaz de realizar todos os
procedimentos de forma correta para cobrança efetiva
dos tributos existentes. É de suma importância que haja
um controle acerca dos institutos tratados,
diferenciando-os para que a lei seja cumprida e seguida
a fim de ordenar o espaço urbano destinado à
habitação, diminuindo assim a incidência de loteamentos
irregulares e cobranças indevidas ou desnecessárias.

E-BOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 04

Englobamento
de imóveis
E-BOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 05
Exemplo 1:
Unificar o
lançamento de
arrecadação
Realizado quando o proprietário possui imóveis
diferentes. Para que vários carnês não sejam
emitidos, o englobamento é feito via
sistema a fim de unificar os
lançamentos de imóveis
diferentes emitindo apenas
um carnê. Desta forma, o
processo visa fazer a
geração de um único
cálculo e impressão de
um único carnê (os
imóveis continuam
separados, só o cálculo
que é unificado). Já no
desenglobamento é
o contrário.

E-BOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 06

Exemplo 2:
Indicar que existem mais
unidades no lote que são
anexas à unidade principal,
como uma garagem ou edícula,
por exemplo.
Nesse caso, o englobamento não tem
característica de unificação, mas de anexar uma
unidade secundária a uma principal.
Esta movimentação que for feita
com a unidade,
automaticamente vai refletir
nas demais, mas
continuarão a ser imóveis
distintos que trilham
juntos nos
procedimentos
tributários. Serão as
mesmas matrículas e
mesmos imóveis, sem
ter junção entre eles. O
objetivo é pagar o
imposto evitando que
taxas sejam pagas de
forma desnecessária.

E-BOOK DESCOMPLICANDO IMÓVEIS 07

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