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Alfredo Volpi

Alfredo Volpi
14/4/1896, Lucca, Itália
28/5/1988, São Paulo (SP)

Alfredo Volpi nasceu na Itália e veio para o Brasil com um ano de idade, em 1897, com os pais que
emigraram para São Paulo. Desde pequeno gostava de misturar tintas e criar novas cores. Esse
talento o levou a trabalhar como pintor de frisos, florões e painéis nas paredes das mansões
paulistanas. Estudou na Escola Profissional Masculina do Brás e trabalhou como marceneiro,
entalhador e encadernador. Aos 16, ele pintou sua primeira aquarela. Aos 18 anos de idade, ele
pintou sua primeira obra de arte, sobre a tampa de uma caixa de charutos, usando tinta a óleo. Em
1925 iniciou sua participação em mostras coletivas. Até se firmar como pintor, exerceu vários
ofícios, como o de decorador de interiores. Autodidata em artes tornou-se membro do Grupo Santa
Helena, nos anos 1940, onde conheceu o pintor paulista Ernesto de Fiori, que iria influenciá-lo de
maneira decisiva.

O grupo era formado por artistas paulistas que se reuniam no


palacete Santa Helena, desenvolvendo, durante as décadas de 30
e 40, pinturas que retratavam cenas da vida e da paisagem
dos arredores de São Paulo. Participou das primeiras
manifestações artísticas contra os modernistas de 1922,
junto com outros pintores do Grupo Santa Helena, como Bonadei,
Rebolo, Clóvis Graciano, Pennacchi.Volpi expôs no Salão de
Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, em 1938,
ambos em São Paulo. No ano seguinte, depois de uma viagem a
Itanhaém, no litoral sul paulista, começou a pintar paisagens
marinhas. Participou do 7º Salão Paulista de Belas-Artes em
1940.

Treze anos depois, ganhou o prêmio de melhor


pintor brasileiro, na 2ª Bienal de São
Paulo. A partir daí, tornou-se um pintor
famoso. Bienal de Veneza, várias
retrospectivas (exposições com a
obra do autor) em museus e galerias,
precederam a exposição Volpi 90 anos, no
Museu de Arte Moderna de São Paulo, no
aniversário do artista, dois anos antes de sua
morte.Ao longo de quase um século de
existência, Volpi passou por várias fases,
recebeu influências de pintores
impressionistas e clássicos como Cézanne, Giotto, Ucello, encontrando seu próprio caminho. Volpi
criou aprópria linguagem na pintura e evoluiu naturalmente das representações de cenas da natureza
para produções mais intelectuais, concebidas em seu estúdio.

Daí em diante suas obras seriam dominadas pelas cores e pelo estilo abstrato geométrico. Exemplo marcante
disso são suas bandeirinhas multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. As formas geométricas e as
trocas cromáticas começaram nos anos 1970: Volpi preparava várias pinturas parecidas, alterando cores, no que
os críticos definem como uma combinação inventiva.

É a fase das bandeirinhas, sua maior


contribuição para a arte brasileira
moderna, expressa em seu trabalho Bandeiras
e Mastros. Só pintava com a luz do sol e se
envolvia totalmente com a criação de sua
obra, o que incluía esticar o linho para as telas.
Depois de dominar a técnica da têmpera com
clara de ovo, o artista nunca mais usou tintas
industriais - "elas criam mofo e perdem vida
com o passar do tempo", dizia.

Num processo típico de um pintor do Renascimento, fazia suas próprias tintas, diluídas em uma
emulsão de verniz e clara de ovo, em que ele adicionava pigmentos naturais purificados (terra,
ferro, óxidos, argila colorida por óxido de ferro) e ressecados ao sol.

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