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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIADE
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- Amigo da Corte
- O amicus era considerado como um auxiliar da Justiça. No entanto, o CPC decidiu tomar
partido em uma antiga divergência doutrinária e inseriu a figura como uma modalidade de
intervenção de terceiros. Alguns processualistas, no entanto, não acreditam em mudança de
entendimento do STF no que se refere a qualidade processual que ele adquire ao ingressar no
feito, optando por seguir tratando o amicus como um terceiro interveniente atípico. Até porque,
o caput do art. 7º e o caput do art. 18 da Lei 9868/1999 determinam a vedação à intervenção
de terceiros no controle concentrado.
- O amicus é um órgão ou entidade que trará informações relevantes que irão auxiliar o STF no
julgamento (sua participação, assim como a do AGU, oportuniza uma pluralização do debate, o
que torna a decisão do STF mais legítima e democrática).
- Nos termos do art. 7º, § 2º, da lei 9868/99, é o relator que decide se o amicus ingressará ou
não no feito, considerando três requisitos: (i) a relevância da matéria; (ii) a representatividade
dos postulantes; (iii) a pertinência temática (somente este último requisito é construção
jurisprudencial da Corte; os outros dois estão expressamente previstos na Lei 9868).
- De acordo com o STF, o amicus não pode apresentar embargos de declaração da decisão
definitiva.
- Em razão do veto presidencial ao § 1º do art. 7º da Lei 9868, o STF passou a considerar que o
amicus somente pode demandar seu ingresso na ação durante a instrução processual, tendo
como limite máximo para a apresentação do pedido a liberação do processo pelo relator para a
pauta de julgamento (a partir desse momento não há porque permitirmos que novas
informações sejam trazidas, até porque entende-se que o relator já possui os dados necessários
e pertinentes sobre o caso, até porque ele já votou). A decisão foi tomada por 6 a 5.
- O amicus pode apresentar memoriais por escrito e também fazer sustentação oral.
- O amicus também pode participar das demais ações do controle concentrado (ADO, ADC e
ADPF), por analogia ao disposto no § 2º, art. 7º da lei 9868.
- Fundamentação legal:
- Se o STF não conceder a cautelar em ADI, nada mudará no ordenamento jurídico, afinal a
norma continuará fruindo a presunção relativa de constitucionalidade que ela já possuía. Em
síntese: ao não conceder a cautelar, o STF não está reforçando a presunção de
constitucionalidade da norma.
* A possibilidade do STF determinar a suspensão dos processos que tramitam no controle difuso
e discutem a norma objeto da ADI (o intuito é evitar decisões no controle difuso contraditórias
com o futuro posicionamento do STF).
* Efeito repristinatório: como a norma objeto da ADI foi suspensa por medida cautelar, a lei
anterior que havia sido revogada voltará a produzir seus efeitos, de forma tácita / automática,
conforme art. 11, §2º, Lei 9868 (se não há lei anterior, este efeito não se aplica).
* Para evitar o chamado “efeito repristinatório indesejado”, o legitimado ativo deve, na petição
inicial, solicitar ao STF que ao declarar a inconstitucionalidade da lei objeto da ADI, avalie a
inconstitucionalidade da lei anterior, evitando que ela tome a sua produção de efeitos (pedidos
sucessivos).
* “Erga omnes”
* Vinculante
* “Ex nunc”, em regra (é possível que a decisão do STF possua efeitos retroativos).
- Procedimento:
* Fora do recesso: decisão da maioria absoluta (6 Ministros), desde que o quórum especial do
art. 22 da Lei 9868, tenha sido respeitado (8 Ministros que é igual a 2/3).
Obs.: é importante destacar que o STF já admitiu a concessão da cautelar pelo relator “ad
referendum” do tribunal pleno fora do período de recesso, em situação de urgência qualificada
(extrema urgência ou perigo de lesão grave).
Obs.: essa mesma possibilidade existe em sede de ADPF, todavia, com previsão expressa (art.
5º § 1º, Lei 9882).
Obs2: Na medida cautelar em ADC, não se pede a suspensão da norma (só a suspensão do
julgamento dos processos que tramitam no controle difuso e discutem a norma objeto da ADC),
conforme art. 21 Lei 9868.
Obs3.: Conforme o parágrafo único do art. 21 da lei 9868, a cautelar da ADC tem prazo de
eficácia de 180 dias. No entanto, segundo o STF, este prazo pode ser prorrogado sucessivas
vezes em razão do acúmulo de trabalho.
III) Parâmetro
- A CF/88 NÃO pode ser utilizada como parâmetro no controle concentrado estadual.
- Mera imitação: são aquelas normas que foram reproduzidas nos documentos estaduais por
liberalidade do Poder Derivado Decorrente (faculdade).
2) Parâmetro no controle difuso
- É bem amplo, pois engloba todas as normas da CF/88, que estão em vigor ou que já tenham
sido revogadas e, ainda, as do ADCT que ainda sejam válidas ou mesmo que estejam com a
eficácia já exaurida.
- O indivíduo pode provocar o Poder Judiciário para avaliar uma lei que afrontava o artigo x da
CF em sua redação originária, mesmo que esse artigo já tenha sido alterado por emenda
constitucional. Ou seja: a redação anterior da CF, já revogada, pode ser utilizada como
parâmetro na via difusa, na defesa de direitos subjetivos.
- É importante destacar que esta particularidade só existe na via difusa, pois no controle
concentrado somente as normas da CF/88 que estejam em vigor serão parâmetro.
A) Em ADI e ADC
- No controle concentrado, em qualquer ação (ADI, ADC, ADO e ADPF), NUNCA a Constituição
anterior ou normas da CF/88 já revogadas poderão ser parâmetro.
- Vale destacar que as normas do ADCT que estejam com a eficácia exaurida ou com a
aplicabilidade esgotada não são parâmetro para a realização do controle (exs.: arts. 2º, 3º, 14 e
15 do ADCT).
- Vale lembrar o que foi dito acima: normas da CF/88 já revogadas também não são parâmetro.
B) Parâmetro da ADO
- A norma de referência será uma norma constitucional que, em alguma medida, dependa da
intermediação dos Poderes Públicos para produzir plenamente todos os seus efeitos essenciais
(Normas Constitucionais de Eficácia Limitada impositiva).
C) Parâmetro da ADPF
- É mais restrito que o parâmetro da ADI e da ADC, pois a arguição somente tutela as normas
da CF que possam ser consideradas preceitos fundamentais (já na ADI/ADC todas as normas da
CF que estejam em vigor são parâmetro).
- Como não existe um rol expresso de preceitos fundamentais na CF ou na Lei 9.882/99, ele
tem sido construído pelo próprio STF.