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5º ANO DO CURSO DE DIREITO

COMPLEXO NORMATIVO
DO ADVOGADO

Professor: Paulo Morínigo Advogado: OAB/SC 11.646


Notas:
USO EXCLUSIVAMENTE PEDAGÓGICO: o presente material
foi desenvolvido exclusivamente com finalidades didáticas e
pedagógicas, destinado ao 5º ano do Curso de Direito da FCJ.
IMAGENS E FOTOS: as fotos e figuras foram retiradas da
internet (google images).
VEDAÇÃO À DISTRIBUIÇÃO: é vedada a distribuição, seja a
que título for, ou comercialização do presente material.

Professor: Paulo Morínigo Advogado: OAB/SC 11.646


COMPLEXO NORMATIVO

I - ESTATUTO DA OAB (LEI 8.906/94) - EOAB

TÍTULO I – DA ADVOCACIA
TÍTULO II - DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
TÍTULO III – DO PROCESSO NA OAB

II – REGULAMENTO GERAL - RG

TÍTULO I - DA ADVOCACIA
TÍTULO II - DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB)
TÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

III – CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA - CED

TÍTULO I - DA ÉTICA DO ADVOGADO


TÍTULO II - DO PROCESSO DISCIPLINAR
TÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
EXERCÍCIO PRIVATIVO DA
ADVOCACIA
E SUA
FUNÇÃO PÚBLICA E SOCIAL
PRINCÍPIO DA INDISPENSABILIDADE

Art. 2º – “O advogado é indispensável


à administração da justiça.”

“Art. 133: “O advogado é indispensável à administração da


justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão, nos limites da lei.”

Art. 2º CED: O advogado, indispensável à administração da Justiça, é


defensor do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e garantias
fundamentais, da cidadania, da moralidade, da Justiça e da paz social,
cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua elevada
função pública e com os valores que lhe são inerente.
FUNÇÃO PÚBLICA E SOCIAL

Art. 2º: O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor


do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e garantias
fundamentais, da cidadania, da moralidade, da Justiça e da paz social,
cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua
elevada função pública e com os valores que lhe são inerente.

Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.

§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço


público e exerce função social.
§ 2º (...)
ATOS SÃO MÚNUS PÚBLICO

“Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.


(...)
§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de
decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e
seus atos constituem múnus público.”

múnus = encargo, obrigação.

“Art. 34. Constitui infração disciplinar:


(...)
XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica,
quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria
Pública.”
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO

“Art. 3º - O exercício da atividade de advocacia no território


brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos
inscritos na OAB,”

DL 3688/41 (Lei de Contravenções Penais)

“Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a


exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o
seu exercício:
Pena – prisão simples, de 15 dias a 3 meses, ou multa (...)”

“Art. 4º A prática de atos privativos de advocacia, por profissionais e


sociedades não inscritos na OAB, constitui exercício ilegal da
profissão.

Parágrafo único. É defeso ao advogado prestar serviços de


assessoria e consultoria jurídicas para terceiros, em sociedades que
não possam ser registradas na OAB.”
NULIDADE DOS ATOS

“Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados


por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das
sanções civis, penais e administrativas.”

Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por:


advogado impedido (no âmbito do impedimento)
suspenso
licenciado
ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.
INVIOLABILIDADE ESCRITÓRIO

Art. 2º,”§ 3º No exercício da profissão, o advogado é


inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei.”

- Inviolabilidade do escritório justificável em razão do dever de


sigilo de interesse dos clientes.

- V. Art. 7º, II e §§ 6º e 7o
ADVOCACIA JUDICIAL

A CAPACIDADE POSTULATÓRIA
(JUS POSTULANDI)

E SUAS EXCEÇÕES
ATIVIDADE PRIVATIVA

ADVOCACIA JUDICIAL
CAPACIDADE POSTULATÓRIA “PRIVATIVA”

“Art. 1º São atividades privativas de advocacia:

I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados


especiais;”
EXCEÇÕES

I – JUSTIÇA DO TRABALHO.

“Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente


perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.”

Súmula 425 do TST:

“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas
do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação
rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de
competência do Tribunal Superior do Trabalho.”

Obs.: admitem-se o cumprimento de sentença e demais atos da execução sem intervenção


do advogado.
EXCEÇÕES

II – JUIZADOS ESPECIAIS CÌVEIS

Até 20 salários mínimos, em 1º grau.

Lei 9099/95

“Art. 9º. Nas causas de valor até 20 salários mínimos, as partes


comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas
de valor superior, a assistência é obrigatória.(...)”

“Art. 41. (...) § 2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente


representadas por advogado.”
EXCEÇÕES

C – JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - Audiência Preliminar

Lei 9099/95

“Art. 60. O Juizado Especial Criminal (...) tem competência para a conciliação, o julgamento e a
execução das infrações penais de menor potencial ofensivo (...)”

“Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo (...) as contravenções penais e
os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.”

‘Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado, constará a
necessidade de seu comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência de que, na sua falta,
ser-lhe-á designado defensor público.’

“Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a
vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre
a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não
privativa de liberdade.
EXCEÇÕES

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS


Lei 10.259/2001
“Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas
de competência da Justiça Federal até o valor de 60 salários mínimos, bem como
executar as suas sentenças.”

“Art. 6o Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:

I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte,


assim definidas na Lei 9.317, de 05.12.1996.
II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

“Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa,
advogado ou não.”
EXCEÇÕES

INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE (c/c Alimentos)

pelo Ministério Público

Lei 8590/92.

“Art. 2° Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o oficial


remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome (...) do suposto pai, a fim de ser
averiguada oficiosamente a procedência da alegação (...).”

§ 4° Se o suposto pai não atender no prazo de 30 dias, a notificação judicial, ou negar a alegada
paternidade, o juiz remeterá os autos ao representante do Ministério Público para que intente
(...) a ação de investigação de paternidade.”

“Art. 7° Sempre que na sentença de 1º grau se reconhecer a paternidade, nela se fixarão os


alimentos provisionais ou definitivos (...)”.
EXCEÇÕES

ALIMENTOS

Lei 5478/68 - Lei de Alimentos

“Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-


á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando,
apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, (...).”
EXCEÇÕES

HABEAS CORPUS

“Art. 1º - (...)
“§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a
impetração de habeas corpus em qualquer instância ou
tribunal.”

JUSTIÇA DE PAZ

“Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os


Estados criarão:
I - juizados especiais, (...);
II - justiça de paz, (...).”
QUADRO RESUMO DAS EXCEÇÕES

A – JUSTIÇA DO TRABALHO. Art. 791 da CLT e Súmula 425 do TST.

B – JUIZADOS ESPECIAIS CÌVEIS (Lei 9099/95) até 20 sal. em 1º grau.

C – JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL (Lei 9099/95) Audiência Preliminar

D - JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS Lei 10.259/2001 – até 60 sal.

E – INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE (c/c Alimentos) pelo MP - Lei 8590/92.

F – ALIMENTOS - Lei 5478/68 - Lei de Alimentos

G – HABEAS CORPUS – Art. 1º, “§ 1º EOAB

H – JUSTIÇA DE PAZ – Art. 92, II CF


ADVOCACIA EXTRAJUDICIAL
CONSULTORIA, ASSESSORIA
E DIREÇÃO JURÍDICA

“Art. 1º São atividades privativas de advocacia:


I – (...)
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.”

“Art. 7º. A função de diretoria e gerência jurídicas em qualquer


empresa pública, privada ou paraestatal, inclusive em instituições
financeiras, é privativa de advogado, não podendo ser exercida por quem
não se encontre inscrito regularmente na OAB.”
VISTO EM DOCUMENTOS

Art. 1º - “§ 2º - Os atos e contratos constitutivos de pessoas


jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a
registro, nos órgãos competentes, quando visados por
advogados.”

“Art. 2º. O visto do advogado em atos constitutivos de


pessoas jurídicas, indispensável ao registro e
arquivamento nos órgãos competentes, deve resultar da
efetiva constatação, pelo profissional que os examinar, de
que os respectivos instrumentos preenchem as exigências
legais pertinentes.
Parágrafo Único. Estão impedidos (...) cont.
EXEMPLO

ESTATUTO SOCIAL VISADO


IMPEDIDOS DE EXERCER O VISTO

“Art. 2º do O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas


jurídicas (...)

Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de


advocacia referido neste artigo os advogados que
prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração
Pública direta ou indireta:

a) da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial;


ou
b) a quaisquer repartições administrativas competentes para
o mencionado registro.
DISPENSADOS DO VISTO

LC 123 - “Art. 9º, § 2o


“Não se aplica às microempresas e às empresas de
pequeno porte o disposto no § 2º do art. 1º da Lei 8.906/1994 ”
ADVOCACIA PÚBLICA
ADVOCACIA PÚBLICA

Art. 1º, § 1º - Exercem atividade de advocacia:

- Advocacia-Geral da União (AGU);

- Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN);

- Defensoria Pública (Resp. 1710155 julga aplicabilidade EOAB)

- Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos:


Estados; DF; Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional.
MANDATO
(PROCURAÇÃO)
MANDATO E SUA URGÊNCIA

Art. 5º O advogado postula fazendo prova do mandato.

Art. 15 - Procurações: outorgadas individualmente aos


advogados e indicar a sociedade de que façam parte.

§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração,


obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual
período.
“Art. 104, CPC - O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração,
salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato
considerado urgente.

§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de


caução, exibir a procuração no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período por
despacho do juiz.

§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo


nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.”
PODERES GERAIS E ESPECIAIS

Art. 5º, § 2º A procuração para o foro em geral habilita o


advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou
instância, salvo os que exijam poderes especiais.

“Art. 105 do CPC. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento
público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os
atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência
do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação,
receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de
hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.”

Art. 6º, VI –É direito do advogado ingressar:


d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa
participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde
que munido de poderes especiais;
RENÚNCIA DO MANDATO

§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 10 dias


seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for
substituído antes do término desse prazo.

Notificação de Renúncia (comprovável)

Substabelecimento: com e sem reserva de poderes

Substabelecimento: total ou parcial dos poderes

Atenção: vedado juntar procuração em processo com procurador constituído,


alternativas:

a) Cliente solicita substabelecimento sem reserva de poderes;


b) Cliente formaliza revogação da procuração, acertando contas com advogado.
PUBLICIDADE
PRINCÍPIOS

(Art. 39)
- Caráter meramente informativo

- Primar pela discrição e sobriedade

- Não configurar captação de clientela ou


mercantilização da profissão.

PROVIMENTO 94/2000

“Art. 1º É permitida a publicidade informativa do advogado e da


sociedade de advogados, contanto que se limite a levar ao
conhecimento do público em geral, ou da clientela, em particular, dados
objetivos e verdadeiros a respeito dos serviços de advocacia que se
propõe a prestar, (...).
PUBLICIDADE INFORMATIVA

PROVIMENTO 94/2000

Art. 2º Entende-se por publicidade informativa:

a) a identificação pessoal e curricular do advogado ou da sociedade de


advogados;
b) o número da inscrição do advogado ou do registro da sociedade;
c) o endereço do escritório principal e das filiais, telefones, fax e endereços
eletrônicos;
d) as áreas ou matérias jurídicas de exercício preferencial;
e) o diploma de bacharel em direito, títulos acadêmicos e qualificações
profissionais obtidos em estabelecimentos reconhecidos, relativos à
profissão de advogado; (art. 29, §§ 1º e 2º, do CED);
f) a indicação das associações culturais e científicas de que faça parte o
advogado ou a sociedade de advogados;
g) os nomes e os nomes sociais dos advogados integrados ao escritório;
h) o horário de atendimento ao público;
i) os idiomas falados ou escritos.
PUBLICIDADE INFORMATIVA

Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e


material de escritório de que se utilizar, o advogado fará constar:

- seu nome ou o da sociedade de advogados,

- o número ou os números de inscrição na OAB.

§ 1º Poderão ser referidos apenas:

- os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas


relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça
parte,

- as especialidades a que se dedicar;

- o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia do


escritório;

- o horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido.


PUBLICIDADE INFORMATIVA

Art. 44, § 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos


cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo
ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição,

salvo o de professor universitário.


CARTÃO PROFISSIONAL
CARTÃO PROFISSIONAL
PUBLICIDADE VEDAÇÕES

Art. 40 (...)
I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e
televisão; ‘’

II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas


assemelhadas de publicidade;
(...)

Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de


advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições
em suas fachadas, desde que respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39.
DISCRIÇÃO E SOBRIEDADE
PUBLICIDADE VEDAÇÕES

Art. 40 (...)

III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou


em qualquer espaço público;
PUBLICIDADE VEDAÇÕES

Art. 40, IV – “a divulgação de serviços de


advocacia juntamente com a de outras atividades
(...)”;

Art. 1º, § 3º “É vedada a divulgação de advocacia em conjunto


com outra atividade.”
PUBLICIDADE VEDAÇÕES

Art. 40, V - o fornecimento de dados de contato:

- em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos,


publicados na imprensa,

Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de


comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar não
deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma,
captação de clientela.

- em programas de rádio ou televisão,

- em matérias pela internet

Permitida a referência a endereço de e-mail


PUBLICIDADE VEDAÇÕES

Art. 40 (...)

VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas


assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela.
PUBLICIDADE VEDAÇÕES

Art. 42. É vedado ao advogado:

I - responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos


meios de comunicação social;

II - debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio


de outro advogado;

III - abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e


da instituição que o congrega;

IV - divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e


demandas;

V - insinuar-se para reportagens e declarações públicas.


PUBLICIDADE – RÁDIO E TELEVISÃO

Ar Art. 43 (c/c Art. 7º Provimento 94/2000)

Objetivos da participação em programa de televisão ou de


rádio ou veiculada por outro meio:

ilustrativos, educacionais e instrutivos.

Vedados:

- promoção pessoal ou profissional;


- pronunciamentos sobre métodos de trabalho de seus colegas;
- debate de caráter sensacionalista.

Em qualquer manifestação pública advogado deve evitar promoção


pessoal ou profissional e debate sensacionalista (Art. 43, p.ú.)
PATROCÍNIO DE EVENTOS E BOLETINS

Art. 45

Patrocínio de eventos ou publicações


=
caráter científico ou cultural

Divulgação de boletins (meio físico ou eletrônico)

permitido se:

a) sobre matéria cultural de interesse dos advogados;

b) circulação adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico.


PUBLICIDADE - INTERNET

Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios


eletrônicos deverá observar as diretrizes estabelecidas neste
capítulo.

Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas


como veículo de publicidade, inclusive para o envio de
mensagens a destinatários certos, desde que estas não
impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de
captação de clientela.
SANÇÕES DISCILINARES
ESPÉCIES DE SANÇÕES

EXCLUSÃO (Art. 38)


- Incisos XXVI a XXVIII
- 3 x suspensão;

CENSURA (Art. 36) ADVERTÊNCIA


- Incisos I a XVI e XXIX;
- Violação ao CED;
- Violação preceito do EOAB não tipificado.

SUSPENSÃO (Art. 37)


- Incisos XVII a XXV;
- reincidência

MULTA (Art. 39)


- cumulativamente com censura ou suspensão, em havendo circunstâncias agravantes
EXCLUSÃO

Art. 38 - EXCLUSÃO

- fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB (XXVI)

- tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia (XXVII)

- praticar crime infamante (XXVIII)

- 3 vezes suspensão
Crime infamante – subjetividade =
inexistência de definição específica do
que seja

Parágrafo único. Para a aplicação da exclusão necessários


2/3 dos membros do Conselho Seccional competente.
SUSPENSÃO

Art. 37 - SUSPENSÃO

XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato


contrário à lei ou destinado a fraudá-la;

XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para


aplicação ilícita ou desonesta;

XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o


objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte;

XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte


adversa, por si ou interposta pessoa;

XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias


recebidas dele ou de terceiros por conta dele;
SUSPENSÃO

Art. 37 - SUSPENSÃO

XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em


confiança;

XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos


à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;

XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;

XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;

Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:


a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;
b) incontinência pública e escandalosa;
c) embriaguez ou toxicomania habituais.
CENSURA / ADVERTÊNCIA

Art. 36 – CENSURA / ADVERTÊNCIA

I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar,


por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos
ou impedidos;

II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos


estabelecidos nesta lei;

III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos


honorários a receber;

IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de


terceiros;
CENSURA / ADVERTÊNCIA

Art. 36 - CENSURA / ADVERTÊNCIA

V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim


extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado;

VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando


fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em
pronunciamento judicial anterior;

VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;

VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do


cliente ou ciência do advogado contrário;

IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;


CENSURA / ADVERTÊNCIA

Art. 36 - CENSURA / ADVERTÊNCIA

X – acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do


processo em que funcione;

XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos 10 dias da


comunicação da renúncia; V. Art. 5º

XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando


nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública; múnus público

XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente,


alegações forenses ou relativas a causas pendentes;
CENSURA / ADVERTÊNCIA

Art. 36 - CENSURA / ADVERTÊNCIA

XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de


julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte
contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa;

XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste,


imputação a terceiro de fato definido como crime;

XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do


órgão ou de autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois
de regularmente notificado;
MULTA

Art. 39
MULTA

“A multa, variável entre o


mínimo correspondente ao
valor de uma anuidade e o
máximo de seu décuplo, é
aplicável cumulativamente
com a censura ou
AGRAVANTE
suspensão, em havendo
circunstâncias agravantes.”

CENSURA + MULTA
OU
SUSPENSÃO + MULTA
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Da Sociedade de Advogados

(Art. 15) Os advogados podem

- reunir-se em sociedade simples


de prestação de serviços de
advocacia ou

- constituir sociedade unipessoal


de advocacia

Personalidade jurídica: com o registro dos atos constitutivos no Conselho


Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
Da Sociedade de Advogados

Vedado na mesma Seccional (Art. 15 EOAB, § 4o ):

I - integrar mais de uma sociedade de advogados;

II - constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia;

I - integrar, simultaneamente, uma sociedade e uma sociedade unipessoal;

O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da


sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar,
ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de
advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (§ 5º)
Da Sociedade de Advogados

Sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar


em juízo clientes de interesses opostos (§ 6º)

A sociedade unipessoal pode resultar da concentração das quotas de uma


sociedade de advogados (§ 7o).

§ 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com


a advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da
sociedade, não alterando sua constituição.
Da Sociedade de Advogados

Art. 16. Não são admitidas a registro sociedades que:

- apresentem forma ou características de sociedade empresária,

- realizem atividades estranhas à advocacia,

- incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia


pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de
advogar.

§ 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de


pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade
que inclua, entre outras finalidades, a atividade de
advocacia.
Da Sociedade de Advogados

DENOMINAÇÃO SOCIAL

- Vedada denominação de fantasia (Art. 16)

Obrigatório: o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela


sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido (se previsto no contrato
social) (§ 1º)

Denominação da sociedade unipessoal =


nome do titular, completo ou parcial
+
a expressão Sociedade Individual de Advocacia (§ 4º)

Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade


individual de advocacia respondem subsidiária e
ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou
omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da
responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.
DO ADVOGADO
EMPREGADO
Do Advogado Empregado

Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção


técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.
Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de
serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação
de emprego.

Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença


normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da


profissão, não poderá exceder a duração diária de 4 horas contínuas e a de 20
horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação
exclusiva.
Do Advogado Empregado

§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo


em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou
executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe
reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação.

§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas


por um adicional não inferior a 100% sobre o valor da hora normal, mesmo
havendo contrato escrito.

§ 3º As horas trabalhadas no período das 20:00 hs de um dia até as 05:00 hs do


dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de 25%.
Do Advogado Empregado

Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este
representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados
empregados.

Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado


empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a
empregadora, na forma estabelecida em acordo.

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