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NOME
TÍTULO
CIDADE
2018
NOME
TÍTULO
Orientador:
CIDADE
2018
RESUMO
The problem with respect to homosexual union is simply a problem of freedom: everyone
is absolutely free to create a community of life with whomsoever they want and no one
can legitimately censure him or even interfere in any way with this decision. The word
marriage, for sociological reasons, legal (as in the case of adoption) and even semantic,
is not the right to name homosexual unions. The prevalent interest in any adoption is
invariably that of the adoptee. Any other has a secondary value and must be subordinate.
In addition, correct interpretation of the regulations that together regulate adoption in the
Civil Code, leads to the solution of same-sex marriages are not allowed two to bring out
the adoption of a child. Any adoption is as good as approaching the emergence of natural
procreation, with a father and a mother (like all other children who are contemporaries of
the adopted child and his classmates, games and adventures).
Keywords: Adoption. Homosexual union. Homoaffective adoption. Civil right.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................... 7
1.1.1 Geral ............................................................................................................. 7
1.1.2 Específicos .............................................................................................................. 7
1.2 METODOLOGIA ......................................................................................................... 7
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................ 8
2.1 O PRESENTE INTERESSE NA ADOÇÃO............................................................... 11
2.2 AS PERSPECTIVAS SOBRE A ADOÇÃO HOMOAFETIVA .................................... 13
3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 16
3.1 O DIREITO CONSTITUCIONAL .............................................................................. 16
3.2 ANÁLISES PRÁTICAS SOBRE A ADOÇÃO HOMOAFTIVA ................................... 19
3.3 OS DIREITOS FUNDAMENTAIS ............................................................................. 20
4 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 22
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 23
1 INTRODUÇÃO
Casais formados por mesmo sexo não só definem um notável precedente para
reconhecimento, mas como também são protagonistas avançando na conquista de ser
tomadas como verdadeiras famílias. Embora se tenha esclarecido alguns conceitos que
eram controversos para tais uniões, não foi claro o suficiente para apenas instar o
Congresso a legislar sobre esta matéria prazo de dois anos, sem estabelecer critérios
válidos sobre o assunto.
Aceita-se que em o sentido objetivo da família é uma instituição cujas funções são
resumidas na transmissão da vida e da cultura, no entanto, a estrutura da estratégia
envolve a partir de um ponto de vista sociológico. É porque a família agrupamento em
torno de personagens políticos psicológicas, econômicas, religiosas e éticas. Quando
delinear o termo família e não se referem apenas aos laços biológicos ou sangue, mas
também os laços emocionais, que determinam em grande parte a formação de uma
estrutura social (AZEVEDO, 2011).
A família deve, então, ser considerado como uma instituição típica, extremamente
importante, talvez o mais importante de tudo porque representa essencialmente a base
elementar da organização de toda a sociedade. Compreender o conceito de família como
o foco social complexo que contém em si a natureza social histórica que diz respeito ao
ser humano, neste documento estão sujeitas à luz constitucional a aceitação legal
hipotético de adoção de crianças por casais homossexuais, e mostrar para tomar uma
posição categórica não implica discriminação, por si só, mas para exaltar a prevalência
do direito à autodeterminação dos povos e a importância da adoção com a seriedade que
merece, decisões que levá-lo para uma ou outra extremidade.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Nos tempos antigos, onde a adoção era admitida, o interesse prevalecente quase
que exclusivamente, era o do adotante. Deste modo aconteceu nas culturas clássicas, o
mesmo entre os hindus que entre os gregos e os romanos; a explicação disso é simples:
a figura da adoção pretendia garantir a persistência do culto doméstico aos ancestrais,
os penates. O falecido tinha que ser garantido uma feliz estadia na vida após a morte
(COSTA, 2003).
Portanto, a procriação era indispensável. Era necessário ter filhos, porque só eles
estavam legitimados para realizar a festa fúnebre. Para alcançar este propósito, a religião
costumava recorrer a várias soluções: a impotência masculina era um impedimento ao
casamento e a esterilidade das mulheres causava o divórcio; havia uma obrigação de se
casar e se o marido morresse, o próximo parente, o irmão do falecido, seria responsável
pela fertilização da viúva para que os mortos tivessem filhos. No último caso, houve a
adoção, com a qual alguém poderia tornar seu o filho de outra pessoa (RUFINO, 2003).
Quem quer que tenha perpetuado o culto deve necessariamente ser um filho. Mas
não é filho algum; por exemplo, não correspondia aos notos (bastardo, que os latinos
chamavam de espúrio). Era essencial que fosse filho de um casamento religioso. Na
ausência desse descendente, a adoção poderia ser recorrida, onde mais uma vez sua
justificação se baseava no interesse do adotante (COSTA, 2003).
De qualquer forma, deve-se entender que até este momento histórico a adoção
não havia recebido o propósito que agora tem, de ser um instrumento legal para a
proteção dos menores indefesos (ou dos incapacitados, se for o caso) (COSTA, 2003).
O interesse de quem iria ser adotado não contava minimamente. De fato, o propósito
protetor não era evidente na França até depois da Grande Guerra, como era chamada
Primeira Guerra Mundial: Depois da guerra de 1914 a 1918, foi pensado para fazer da
adoção uma instituição de caridade, capaz de fornecer um apoio aos órfãos de guerra. A
Lei de 19 de junho de 1923, transformou a adoção para esse fim. Os resultados desta Lei
foram muito vantajosos: as adoções passaram de cem para mil por ano (BRANDÃO,
2002). No Brasil a lei de número 4.655 do ano de 1965 foi a segunda lei a tratar sobre
adoção, com título de legitimidade adotiva. Assegurava em seu artigo 1º que:
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos
e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e
parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinas adota o filho do outro, mantêm-se os
vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubina do adotante e os
respectivos parentes (BRASIL, 1990).
Claro que o casal adotivo deve ser uma união, seja de fato (concubinato) ou direito
(casamento ou algum tipo de união da mente genericamente chamados de "civis"),
reconhecido por lei, de modo que é clara a posição do legislador, no sentido de permitir
que uma criança cresça e viva como criança, com um casal formado por duas pessoas
do mesmo sexo, coabitando maritalmente referem-se à comunidade de vida entre
indivíduos do mesmo sexo. Desse modo, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) alega que:
Sem entrar em detalhes que, certamente, requerem um longo estudo, que está
além do escopo de um trabalh como este, é possível afirmar, com reservas, que é adoção
homossexual legal conduzida por países como Argentina, Bélgica, Canadá, Dinamarca,
Espanha, Israel, Noruega, Holanda, Reino Unido, África do Sul, Suécia, Uruguai e
também em alguns estados da América latina, como no Brasil e em alguns casos com
reservas, porque em alguns desses países a franquia para adoção é aparentemente
clara, mas em outros casos, apenas parece seguir o texto legal, seguindo uma
interpretação questionável, como acontece em alguns estados norte-americanos
(GIRARDI, 2005).
Relações homoafetiva que não necessariamente têm que ser realizadas por
casamentos, no sentido legal da palavra, mas também por outros tipos de uniões, aos
quais são dadas diferentes denominações, mas que em última análise produzem união
homossexual e que gera as pessoas heterossexuais (AMORIM et al, 2005).
Finalmente, pode-se pensar que a vontade expressa na lei por órgãos parlamentares
(cujos membros juntos muitas vezes têm diferenças amargas), não reflete necessariamente
a da comunidade que representam, mas muitas vezes são inclinados sob pressão de
minorias combativo que impõe seu interesse usando vários meios de pressão (GIRARDI,
2005). Além disso, ninguém esconde que, muitas vezes, os legisladores não agem sob a
influência de seu critério particular, mas sujeito às diretrizes configurá-los o partido político a
que pertencem, partido muitas vezes age não guiado por razões altruístas ou coletivas, mas
meramente eleitoral.
3 DESENVOLVIMENTO
Esta é a forma como a discussão que coloca tais extremos na disputa ocorre
geralmente em torno de clarificar o exercício das liberdades, contra o gozo da igualdade
como uma garantia de liberdade da discriminação em razão da identidade ou, status
religioso, racial e física, entre outras; campos de tensão cuja existência lógica torna-se
um Estado democrático, que procura preservar o maior número de liberdades, mas
sempre tem que ser limitado a não eliminar a possibilidade de assegurar a igualdade
tanto abstrato como real, de impossível realização se a liberdade não tivesse algum tipo
de contenção.
No entanto, acredita-se que o juiz que confia na ciência do direito como um que
cumpre sua tarefa prática de forma racional, não deve ser ignorado aquelas ciências
auxiliares para emitir sua decisão. De maneira sucinta, devem-se destacar elementos
psicológicos, sociológicos, morais ou religiosos de plena aceitação no estado social da
lei (DIAS, 2010).
Tais razões torna importante lembrar que os conceitos também ciências afins,
como a psicologia, psiquiatria, antropologia e sociologia devem ser abordadas para inferir
uma decisão séria sobre o assunto. Acredita-se que tais questões não podem ser
dissociadas dos desenvolvimentos legais das instituições da sociedade, porque, apesar
do contexto não é o mesmo que há dez anos, é a Constituição de 1998, a qual revela
uma geral ou da maioria, próprio sentimento de uma cultura, algumas crenças, algumas
necessidades e um momento histórico.
A dogmática não é o único lado da ciência do direito, mas um deles. Por isso,
deve-se reconhecer a ciência do direito para realizar a sua tarefa prática como uma
disciplina multidimensional, com o cuidado que merece ser estudado
fundamentalmente, à luz dos direitos da dimensão analítica para libertar a conquista
preciosa da retórica política e dos altos e baixos da luta das concepções do mundo
(DIAS, 2010).
A natureza fundamental de uma lei, muitas vezes visto permeado com uma série
de teses que lhe falava de dois pontos de vista, o material e formal. Os direitos
fundamentais são apenas aqueles que pertencem ao mesmo estado fundamental e,
portanto, são reconhecidas como tal na constituição, materiais de ligação e elementos
estruturais. No entanto, os critérios formais geralmente oferecem mais facilidade para
obter a identificação, disposição que permite a realização desses direitos usufruídos
por categoria (BRANDÃO, 2002).
Com novos detalhes, a soberania está sendo localizado em uma fonte diferente
(Parlamento, a nação, o povo, etc.,) e o Brasil não foi imune a tais flutuações, porque,
apesar de todo o século XX, e tradição lei brasileira tinha sido a construção de uma
supremacia constitucional frágil, no entanto insignificante, que só veio a tomar substância
e verdadeiro apoio legislativo na Constituição de 1988, a partir do qual o tempo é um fato
de que a supremacia a letra é um elemento que caracteriza o Estado de Direito no Brasil.
4 CONCLUSÃO
A importância da Constituição não precisa ser justificada. No entanto, sua
recepção está longe de ser esgotada e limitada. Assim, em nosso contexto, foram
apresentados casos problemáticos que devem necessariamente ser analisados à luz da
Constituição e das mudanças iminentes que a sociedade enfrenta. Neste trabalho foi
abordado um desses problemas controversos, isto é, a adoção por pais do mesmo sexo.
Agora, para não incorrer em argumentos dogmáticos, pretende-se conduzir um estudo
dos fundamentos que determinam os prós e contras de tal aspiração; estudo que
necessariamente articulará conceitos que tradicionalmente determinaram o
desenvolvimento físico e mental dos indivíduos, tais como: família, educação,
individualidade, liberdade e igualdade. Essa reflexão mostrou a situação que a sociedade
enfrenta entre as tradições culturais e a defesa de novas liberdades em um contexto
aberto à mudança, mas tem medo de reverter a questão dos direitos do indivíduo. Tratou-
se, portanto, de uma revisão substancial do sentimento constitucional de um povo e de
suas instituições, refinando, assim, o caminho dos preconceitos que podem afetar o
processo decisório que interessa à sociedade.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Renata Barbosa de; RODRIGUES JÚNIOR, Walsir Edson. Direito das
famílias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 395.
AMORIM, Maria Stella de; LIMA, Roberto K. de; MENDES, Regina L. T. (Org.). Ensaios
sobre a igualdade jurídica: acesso à justiça criminal e direitos da cidadania no
Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. 196 p. [737841] SEN CAM STJ TCD.
AZEVEDO, Alvaro Villaça. Estatuto da família de fato: de acordo com o novo Código
civil, Lei nº 10.406, de 10-01-2002. São Paulo: Atlas, 2011. 629 p. [899279] SEM.
BRASIL. Código Civil. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração
de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windit e Lívia Céspedes
– 5ª. Ed. atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2008. (BRASIL, 2008)
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. Ed. RT: Revista dos Tribunais,
2010.
RUFINO, S.S. Nos elos de uma filiação multirracial: A adoção inter-racial nos
limiares da educação intercultural, 2003.
SCHETTINI FILHO, Luiz. Pedagogia da adoção: criando e educando filhos adotivos.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009-12-14.