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2. Práticas
- Engloba a ética e a política;
- Não é regido pelo critério da verdade;
- A ação e o resultado são inseparáveis;
- Buscam o saber para através dele alcançar a perfeição;
3. Poiético ou produtivo
- Busca o saber em função do fazer;
- Saber construir algo concreto;
- O agente e o resultado estão separados ou possuem naturezas diferentes;
- Conhecimento medido pela eficácia e não pela verdade.
» O que é metafísica?
(O que está além da física)
- Estuda o ser enquanto ser;
- É a ciência que se ocupa das realidades que estão acima das realidades físicas, e toda
tentativa do pensamento humano no sentido de ultrapassar o mundo empírico para alcançar
uma realidade metaempírica.
- Aristóteles conceitua de 4 formas: (4 perguntas)
1. Indaga as causas e os princípios (fundamento) primeiros ou supremos; (desta forma
encontra-se à Deus)
2. Indaga o ser enquanto ser;
3. Indaga a substância;
4. Indaga a Deus e a substância suprassensível;
Uma definição conduz estruturalmente à outra e cada uma a todas as outras;
- É a ciência mais elevada porque não está ligada às necessidades materiais;
» As 4 causas
- A metafísica busca as primeiras causas (condição), e quais e quantas são essas causas?
1. Formal - é o ato ou perfeição intrínseca que faz com que uma coisa seja
o que é. Assim é forma o que faz que um homem seja homem (sua alma).
2. Material - é aquilo do qual e no qual se produz algo
3.Eficiente - é o princípio do qual flui primariamente as
aciones que fazem com que algo “seja”, ou “seja de algum modo”.
4. Final - é a meta para a que tende o agente
» A substância suprassensível
Se todas as substâncias fossem corruptíveis não existiria absolutamente nada de incorruptível.
Mas Aristóteles afirma que o tempo e o movimento são incorruptíveis.
- O tempo não foi gerado nem se corromperá: ora, antes da geração do tempo deveria ter
havido um “antes”, e, depois da destruição do tempo, deveria haver um “depois”. Então,
“antes” e “depois” outra coisa não é se não o tempo. Em outras palavras o tempo é eterno.
- O tempo outra coisa não é do que uma determinação do movimento. Sendo assim, a
eternidade do primeiro postula a eternidade do segundo.
» Teoria do movimento
- Os eleáticos consideravam o movimento ilusório. Para eles não era possível porque
acreditavam que existia um não-ser;
- Aristóteles resolve o “ser e o não-ser”: O não-ser pode ser considerado não-ser-em-ato;
- O movimento ou a mutação em geral é a passagem do ser em potência para o ser em ato;
- O movimento é o ato ou transformação em ato daquilo que é potência;
- Então o não-ser não é nada, mas sim um não-ser como potência que é uma forma de ser,
que se desenvolve no âmbito do ser.
O que é o movimento?
- É uma passagem da potência para o ato;
- Requer uma causa eficiente que já esteja em ato (=prioridade do ato) e uma causa final;
- Requer um substrato material: os entes sem matéria não se movem;
- Os entes supralunares se movem apenas com movimento circular, porque são dotados de
matéria especial: o éter.
-- Espaço
- Os objetos se movem não no não-ser, mas em um “onde”, ou seja, em um lugar que,
portanto, deve ser alguma coisa. O vácuo é impensável;
- Existe um “lugar natural” para o qual cada elemento parece tender por sua própria natureza.
Por exemplo: o fogo tende para o “alto”, a terra para “baixo”;
- Existe o lugar que é comum a muitas coisas e o lugar que é próprio de cada objeto;
- O lugar é aquilo que imediatamente contém cada corpo, ele será então, certo limite;
- Lugar é aquilo que contém cada objeto de que é lugar e que não é nada da coisa mesma que
ele contém;
- Contudo, lugar é o limite do corpo continente, enquanto é contíguo (confina com algo) ao
conteúdo.
- Para Aristóteles, lugar é diferente de recipiente. Pois, o primeiro é imóvel enquanto o
segundo é móvel.
- O lugar precisa ser imóvel. Portanto, o lugar é o primeiro imóvel limite do continente.
-- O Tempo
- Para resolver a questão do tempo ele recorre ao “movimento” e à “alma”;
- O tempo está estritamente ligado ao movimento, visto que, quando não percebemos
movimento e mutação, também não percebemos o tempo. A característica geral do
movimento é a continuidade. E no contínuo conseguimos distinguir o antes e o depois, por
isso, o tempo está ligado estritamente a essas distinções de “antes” e “depois”. Assim que
determinamos o tempo através do antes e depois conhecemos também o tempo;
- A percepção do antes e do depois e, portanto, do número do movimento, pressupõe
necessariamente a alma;
- Assim, a alma é o princípio espiritual numerante. Então a alma torna-se conditio sine qua
non (sem a qual não pode ser). Sendo apenas a alma a possuir a capacidade de numerar
concluímos que é impossível a existência do tempo sem a existência da alma.
-- O infinito
- Aristóteles nega que existe o infinito em ato, o infinito só existe em potência ou como
potência. Infinito em potência é o numero, porque é possível acrescentar a qualquer número
sempre outro número sem chegar ao limite. Infinito como potência é a condição dele não
poder existir todo junto ao mesmo tempo, mas se desenvolve a aumento sem fim.
Resumo:
» A Psicologia
- Esta faz parte da física, estuda os seres físicos enquanto animados. E os seres são animados
por causa de um princípio de vida, ou seja, de uma alma;
- A alma é a “forma” (em sentido ontológico), a “enteléquia” (o ato, a perfeição) de um
corpo;
- Contudo, os seres vivos não têm todos as mesmas funções, desta forma, terão princípios
vitais diferentes, almas diferentes;
= Partes da alma:
- As plantas possuem só a alma vegetativa,
a) Alma vegetativa; os animais a vegetativa e a sensitiva, ao
b) Alma sensitiva; passo que os homens a vegetativa, a
sensitiva e a intelectiva.
c) Alma intelectiva ou racional;
- A felicidade não é prazer, gozo, riqueza, honra. Pois, todos esses são algo exterior;
- O bem supremo não é também o mesmo que Platão considerava, pois, estaria no mundo das
ideias e para Aristóteles as ideias são intrínsecas ao homem, negando o mundo das ideias; não
é um bem transcendente, mas um bem imanente;
- O bem é algo polívoco, diferente nas diversas categorias e diferente também nas diversas
realidades que entram em cada uma das categorias;
- Pergunta: Qual o bem supremo realizável no homem?
Consiste na obra que ele e só ele pode realizar. É algo que só é próprio a ele mesmo.
> Não é o simples viver, já que todos os seres vegetativos também vivem;
> Não é o sentir, dado que todos os animais sentem;
> A obra própria do homem é a razão e a atividade da alma segundo a razão;
> O verdadeiro bem do homem consiste na atividade da razão e mais precisamente, no
perfeito desenvolvimento e atuação dessa atividade;
- O verdadeiro bem do homem consiste nos bens espirituais, que consistem na virtude da sua
alma. Mas sem desprezar totalmente os bens exteriores que proporcionam prazeres, mas esse
deve estar em função da virtude.
- FELICIDADE CONSISTE NUMA ATIVIDADE PRÓPRIA DA ALMA SEGUNDO A
VIRTUDE;
- O realismo aristotélico consiste na afirmação na qual a felicidade precisa também de bens
exteriores, como meio e não fim. Parece que a felicidade exige também tal bem-estar exterior.
» Dedução das “virtudes” a partir das “partes da alma”
- Já que virtude e alma estão ligadas conceitualmente, ao aprofundar o conceito de virtude é
necessário aprofundar também o conceito de alma.
- A alma possui 3 partes, assim, cada parte tem uma peculiar virtude.
- A virtude humana é aquela que entra a atividade racional.
- A virtude da alma vegetativa, esta que é irracional não participa em nada da razão, e
apresenta-se comum a todos os seres.
- Mas a questão da alma sensitiva é diferente, ela mesmo sendo irracional, participa de certa
forma da razão. Pois, na alma existe algo contra a razão, que resiste a ela (não importa como),
mas este elemento obedece à razão quando pertence a um homem moderado.
Homem moderado
Participa Tudo em Harmonia
da
Parte Razão
R
Razão Irracional +
P.INT P.SEN IR
Domina
Torna-se
senhor Virtude chamada de “Virtude Ética”
» As virtudes éticas
- Derivam em nós do hábito;
- Realizando atos justos, tornamo-nos justos, adquirimos a virtude da justiça, que, depois,
permanece em nós como hábito; (exemplo de como adquirir, mas não no que consiste a
virtude).
- A natureza comum a todas as virtudes éticas: nunca há virtude quando há excesso ou falta.
A virtude implica em justa proporção, a via do meio entre os dois extremos.
- O meio, a justa proporção não é em relação à coisa, mas em relação a nós. (se for em relação
a coisa – um adulto pode comer 5 pães, assim, uma criança pode comer também 5 pães).
- O excesso, a falta e o meio referem-se a sentimentos, paixões e ações.
- PORTANTO, VIRTUDE É UMA CERTA MEDIANA, QUE TEM POR ESCOPO O
JUSTO MEIO.
- A virtude ética é, precisamente, mediania entre dois vícios (que a razão impõe, controla),
dos quais um é por falta, o outro por excesso.
- O justo meio não é mediocridade, mas é superior aos extremos, porque o meio é a perfeição,
o equilíbrio.
- A JUSTIÇA é a mais importante virtude, de algum modo, compreende todas a s outras
virtudes. (Justiça e Moral estão intimamente ligados ao estado, controlados pelo estado).
- Para Aristóteles a JUSTIÇA consiste na justa medida com a qual repartimos os bens, as
vantagens e os ganhos.
- O elenco de virtudes e vícios é um grande avanço por mostrar qual seria a justa medida. Ao
contrário dos filósofos anteriores, no qual citavam apenas provérbios sem elencar ações. Um
avanço até sócio-político;
Parte / Parte /
Razão Função Parte Função Razão
Teorética Racional Prática
Virtude Virtude
» A perfeita felicidade
- É uma atividade conforme a virtude;
1. Na atividade do intelecto: o intelecto é o que há de mais elevado em nós e a atividade de
pensar é a atividade perfeita (divina), autossuficiente (se basta em si mesmo, pensar em
função de pensar); Felicidade da vida contemplativa.
2. A vida segundo as virtudes éticas: estas só podem dar uma felicidade humana;
» A amizade e a felicidade
- Para Aristóteles a amizade está ligada à virtude e à felicidade, portanto, aos problemas
centrais da ética; Ele a aborda porque é uma virtude e extremamente necessária à vida;
- Três são as coisas que o homem ama e pelas quais estabelece amizades: o útil, o aprazível e
o bom. O homem busca isso no outro e desta forma nascem as amizades.
- Então existem também três tipos de amizades:
1. A amizade baseada na utilidade
Os homens que buscam este tipo de amizade visam reciprocamente algum bem imediato,
como riquezas, honras. Estruturam-se amizades não em vista do fim em si mesmo, mas como
meio de adquirir vantagens;
2. A amizade centrada no prazer
É semelhante à útil. Busca-se o prazer recíproco no convívio com os amigos. A amizade dura
até quando durar o elo prazeroso. Ama-se em função do prazer.
3. A amizade ideal e perfeita
Só existe entre os homens bons e virtuosos. Esta é baseada na bondade e na virtude, é uma
amizade perfeita e completa, pois visa somente ao bem para o amigo e possui grande
durabilidade. O fim proposto é o bem em si mesmo.
- Na amizade perfeita, os que amam um amigo, amam o que é bom para eles mesmos;
- Aristóteles considera a amizade necessária para à felicidade, porque com os amigos temos
momentos prazerosos. Porque ninguém é bom somente para si mesmo.
» O prazer e a felicidade
- O prazer não é uma mudança, uma plenificação, um movimento, mas, uma atividade;
- Quando traduzimos em ato as potencialidade, a atividade desse movimento alcança seu fim.
Justamente porque nossas atividades são essa realização objetiva de potencialidades,
constituem algo positivo, e o prazer acompanha como ressonância subjetiva do resultado
positivo adquirido.
- Esse desejo de prazer é totalmente natural;
- Mas existem os prazeres convenientes e bons e os prazeres inconvenientes e mais. Para
qualificar Aristóteles recorre à virtude e o homem virtuoso. Uma classificação a partir de um
critério ontológico.
* Convenientes e bons: (prazeres superiores) os que são ligados às atividades teorético-
contemplativas do homem.
* Inconvenientes e mais: (prazeres inferiores) os que são ligados à vida vegetativo-sensível
do homem.
Deliberação Escolha
- A escolha é o que nos torna senhores de nossas ações. O que nos torna bons são os fins que
escolhemos e deliberamos.