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Uma das características fascinantes dos tipos de pele é que as pessoas de diferentes etnias ou
diferentes origens podem compartilhar um tipo de pele. Em muitas ocasiões, todas as pessoas com o mesmo
tipo de pele seguirão exatamente o mesmo plano de tratamento, mas às vezes a cor da pele pode ser um
fator diferencial, porque a formação do pigmento se dá de modo distinto em diferentes etnias, ou os hábitos
alimentares e de cuidados também serão fatores determinantes para diferenciar o tratamento em mesma
tipagem de pele.
Além disso, as frustações e as confusões pelo que as clientes e os profissionais passam na hora de
fazer as escolhas por produtos pra cuidados home care e atendimento em cabine, enquanto são
bombardeadas pela quantidade de produtos e pelos conflitantes e ilusórios apelos de marketing, faz-se
necessário um entendimento mais profundo sobre os tipos de pele. Tendo em vista que cada pessoa tem uma
necessidade particular, para personalizar o regime de cuidados com a pele de nossos clientes, precisamos
de um diagnóstico completo e um tratamento programado, que só o conhecimento dos tipos de pele e uma
boa anamnese levarão em conta todo o fator importante do que a pele realmente precisa.
Quando a secreção sebácea se manifesta por deficiência, a pele apresenta seca com as
seguintes características:
Não se deve confundir pele seca com falta de hidratação, seu conteúdo aquoso não se
relaciona com a secreção sebácea;
Pele com sulcos, fissuras e escamações;
Pele áspera e com tendência a flacidez.
IMPORTANCIA DA ANAMNESE
Para darmos início a qualquer tratamento facial devemos realizar uma avaliação ou “Ficha de
Anamnese”, um documento individual e intransferível que deve conter a história clínica do paciente e todas
suas particularidades. Para Bates (2005) a anamnese é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde
ou estética com seu paciente e tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença ou
patologia.
O interrogatório de pacientes é um método adotado desde a Grécia Antiga, onde tal prática já visava
aliviar o sofrimento das pessoas enfermas. Tubino e Alves (2009) relatam que Hipócrates (460 – 375 a.C) foi
o originário, ao se importar com a observação clínica, pois seu exame físico já incluía inspeção e palpação.
Segundo Gobbo e Garcia (2010), a avaliação possibilita que o paciente se expresse abertamente, e
à sua maneira. As perguntas devem ser criteriosas e objetivas, permitindo sempre uma resposta que forneça
os detalhes necessários para a avaliação de forma clara e sucinta.
Para Arantes (2013), é de fundamental importância para a aplicação de qualquer técnica em saúde o
preenchimento da ficha de anamnese, uma vez que, por meio dela, conseguimos montar um protocolo
adequado para a respectiva queixa do paciente. Gobbo e Garcia (2010) relatam que no formulário deve conter
informações sobre os antecedentes pessoais do paciente, bem como seu histórico atual. Incluir registro do
histórico pessoal e familiar, fatores de risco, hábitos alimentares, histórico de tabagismo e alcoolismo por
exemplo, é de extrema importância.
Na ficha deve estar o termo de responsabilidade, uma obrigação ética e legal a ser cumprida antes
de qualquer procedimento (Beynet; Greco; Soriano, 2010). Esse termo respalda tanto o profissional como a
pessoa que está sendo atendida. Mesmo com o termo de responsabilidade dentro da ficha de anamnese, se
faz necessário alguns ajustes e termos específicos para determinados procedimentos, os quais devem ser
anexados à ficha.
De acordo com Gobbo e Garcia (2010), o tratamento facial dependerá da avaliação cutânea. Logo o
exame cutâneo deve incluir: análise dos tipos de pele, fototipo, análise das alterações vasculares e
pigmentares, presença de formações líquidas ou sólidas nas alterações de espessura e dos fatores
relacionados aos sinais do envelhecimento, bem como a avaliação da acne e sequelas cicatriciais.
A avaliação deve ser sempre feita com a pele absolutamente limpa, sem maquiagem e pode-se fazer
uso de luz natural, porém é interessante a associação com a lupa ou lâmpada de Hood, nos quais é possível
verificar com mais nitidez as características da pele. Vale ressaltar que as fotografias do tipo pré e pós-
tratamento são importantes para se acompanhar a evolução do caso clínico. E, de acordo com Beynet, Greco
e Soriano (2010), fotografar o paciente se tornou uma das principais formas de documentação em estética.
Segundo Verissimo (2016), o profissional da estética deve se tornar um excelente avaliador de pele
e construtor de protocolos em sua clínica, para, através de seus resultados, alcançar uma carreira promissora
e de sucesso.
Existem duas formas de utilização da anamnese:
Anamnese Livre – a ficha está em branco e o paciente conta a história e as condições de seu
problema e o profissional então, anota tudo que o paciente diz.
Anamnese Dirigida – as perguntas são abertas e fechadas, onde o profissional dirige as
perguntas específicas ao paciente, sem direcionar as respostas, coletando as informações
necessárias em todos os níveis.
O QUE COLOCAR NO FORMULÁRIO DE ANAMNESE – Sugestões
Dados pessoais: nome completo, endereço, telefone, dados comerciais, redes sociais, como
chegou até você ou sua clínica, data da avaliação, nome e telefone de um médico
especialista.
Dados de Hábitos Diários: tratamento estético anterior, usa lentes de contato, utilização de
cosméticos home care, exposição ao sol, ingesta de bebidas alcoólicas, tabagismo,
funcionamento intestinal, alimentos preferenciais, uso de contracepção ou medicação
controlada, data do ciclo menstrual, atividade física, qualidade do sono, gestações.