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APRESENTAÇÃO
O CUIDADO
O AUTOCUIDADO
PAPEL DO CUIDADOR
ORIENTAÇÕES GERAIS
Realizar as mudanças de posição pelo menos a cada 2 horas. Faça isso com
cuidado pois a pele é muito frágil e fina podendo rapidamente se romper;
Proporcionar uma superfície macia para ser utilizada na cadeira ou na
cama, como por exemplo colchão casca de ovo;
Proteger os pontos de pressão com almofadas ou travesseiros e elevação
dos pés. Para pacientes sentados colocar um apoio para os pés;
Usar um forro sobre o lençol abaixo do paciente para que ele seja
levantado durante a mudança de posição;
Avaliar diariamente a pele para identificar precocemente o aparecimento
de alguns sinais, como: mancha vermelha ou roxa que mesmo após o alívio
da pressão não desaparecem;
Hidratar a pele diariamente e oferecer líquidos em pequenas quantidades,
porém várias vezes ao dia;
Manter a pele limpa e seca. Realizar higiene íntima a cada troca de fraldas
evitando que o paciente permaneça com a pele úmida da urina ou das
fezes;
Evitar esfregar a pele com força pela fragilidade, facilmente pode se
romper;
Em casos de pouca aceitação alimentar ou perda de peso, solicitar apoio
de um profissional de saúde;
Proporcionar o consumo de alimentos com boas fontes de vitamina e sais
minerais;
Utilizar filtro solar e leve a pessoa para tomar sol no mínimo 15 minutos
diariamente.
Higiene corporal
O cuidador deve manter uma rotina diária para o banho, sendo no
chuveiro, banheira ou na cama. É um momento que proporciona, além da higiene,
relaxamento, confiança e oportunidade de avaliação da pele.
ASSADURAS
As assaduras são lesões na pele, provocadas pela umidade e calor ou pelo
contato com fezes e urina. As assaduras são portas abertas para outras infecções.
Os cuidados importantes para evita-las são:
Aparar os pelos pubianos com tesoura para facilitar a higiene íntima e
manter a área mais seca;
Fazer a higiene íntima a cada vez que a pessoa evacuar ou urinar e secar
bem a região;
Solicite orientação da equipe de saúde.
VESTUÁRIO
A pessoa idosa, doente ou com incapacidade pode ter diminuída a
capacidade de perceber ou de expressar as sensações de frio ou calor.
É importante ficar atento:
Mudanças de temperatura e não espere que a pessoa manifeste querer
vestir ou despir agasalho.
Roupas confortáveis e de tecidos próprios ao clima.
Se possível é importante deixar a pessoa cuidada escolher a própria roupa,
pois isso ajuda a preservar a sua personalidade, eleva a sua autoestima e
independência.
Calçados com sola de borracha são ideais para o uso evitando quedas.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
CASEIRA INDUSTRIALIZADA
Dieta preparada a base de alimentos É uma dieta pronta, completa em
na sua forma original (in natura), tais nutrientes e balanceada. Pode ser
como arroz, macarrão, carnes e encontrada na forma de:
legumes, que deverão ser - Pó: necessitando de reconstituição
liquidificados e bem coados para ou diluição com água;
evitar obstrução na hora da - Líquidas em Sistema Aberto:
administração. Deverá ser preparada devendo ser envasada em um frasco
seguindo recomendações, a fim de plástico (descartável);
evitar contaminação. - Líquidas em Sistema Fechado:
necessário somente conectar o equipo
diretamente no frasco da dieta.
Frascos e Equipos:
Devem ser lavados com água e sabão, enxaguados com água quente;
Os frascos não poderão ser reutilizados por um período superior a 3 dias;
Separe um frasco para ser utilizado com a dieta e outro para sucos e água.
O equipo deve ser trocado diariamente.
CUIDADOS:
A passagem do cateter e sua retirada é de responsabilidade exclusiva da
equipe da saúde;
Nunca tracionar/puxar o cateter para não lesionar a uretra;
Sempre que for manipular a bolsa é necessária a lavagem das mãos;
Alterar o lado da fixação da bolsa coletora para evitar lesão no meato
urinário;
O cateter tem que ficar livre e permitir que a urina saia continuamente.
Atentar para que a perna do paciente ou outro objeto não obstrua e
comprima o cateter;
Não deixar a bolsa coletora em contato direto com o chão/piso pelo risco
de contaminação;
Nunca elevar a bolsa coletora acima da linha da cintura do paciente sem
clampear o extensor para evitar o refluxo da urina;
Realizar a higiene perineal diariamente e observar presença de sinais de
infecção;
Observar e registrar a quantidade de urina que é drenada diariamente;
Visualizar o aspecto da urina como coloração, presença de sangue e odor;
Nunca desconectar o sistema entre a bolsa coletora e o cateter;
Para esvaziar a bolsa coletora, é necessário fechar o clamp, colocar o
frasco ou comadre abaixo da bolsa, abrir a válvula de saída, esvaziar todo
o conteúdo e por fim fechar a válvula de saída e reabrir o clamp.
DISPOSITIVO URINÁRIO
É uma película fina de borracha e é colocada no pênis como uma
camisinha. Existem vários tamanhos e a mangueira do dispositivo é conectada a
uma bolsa coletora de urina.
CUIDADOS
Apare os pelos para facilitar a colocação do dispositivo;
Insira o dispositivo como se ele fosse uma camisinha;
Coloque a fita hipoalergênica em torno, cuidado para não fixar muito
apertado;
Não utilize esparadrapo para fixar;
Frequência de troca é 1x/dia, sempre avalie se o pênis não está com
nenhuma alteração.
ESTIMULANDO OS MOVIMENTOS
Ombros e cotovelos:
1- Posicione a pessoa sentada ou deitada, peça que dobre o braço tentando
encostar a mão no ombro, esticando logo em seguida. Repetir o movimento
5 a 10 vezes em cada lado;
2- Com o braço esticado, peça que eleve o braço para cima, mantendo o
cotovelo esticado. Repetir o movimento 5 a 10 vezes em cada lado.
Mãos e punhos:
1- Posicione a pessoa sentada ou deitada, peça que dobre os dedos e em
seguida estique, realizando o movimento de abrir e fechar as mãos.
Repetir o movimento de 5 a 10 vezes;
2- Posicione a pessoa sentada ou deitada, com a mão fechada, peça que
realize movimentos circulares com o punho e em seguida movimento para
frente e para trás. Repetir o movimento de 5 a 10 vezes.
Pernas:
1- Deitado sobre a cama peça que a pessoa dobre e estique a perna,
deslizando o pé na cama. Repetir o movimento de 5 a 10 vezes;
2- Deitado sobre a cama, peça que dobre as pernas e em seguida realize o
movimento de abrir e fechar, encostando e afastando um joelho do outro;
3- Deitado sobre a cama, peça que dobre uma perna e estique a outra
elevando o membro para cima, mantendo o joelho esticado. Repetir o
movimento de 5 a 10 vezes.
Tornozelos/pés:
1- Posicione a pessoa sentada ou deitada, peça que movimente o pé para
cima e para baixo (pé de bailarina). Repetir o movimento de 5 a 10 vezes.
2- Posicione a pessoa sentada ou deitada, peça que realize movimentos
circulares com os pés, no sentido horário e depois no sentido anti-horário.
Repetir o movimento de 5 a 10 vezes.
CUIDADOS ESPECÍFICOS
OXIGENIOTERAPIA
Sinais de obstrução:
Tosse frequente;
Queixa ou aparência de falta de ar;
Respiração ruidosa e com esforço;
Falta de ar aos pequenos esforços;
Engasgos frequentes.
CUIDADOS NA ASPIRAÇÃO
Tem por objetivo remover secreções e com isso ajudar com que o paciente
respire melhor. Este procedimento sempre causa desconforto ao paciente e deve
ser realizado da forma correta e somente quando necessário; pois se feito de
maneira incorreta e em exagero, além do desconforto, pode trazer complicações
graves ao paciente, podendo levar à morte. Deve-se receber treinamento da
equipe de saúde para a realização desse procedimento. A aspiração deve ser
realizada quando o paciente não conseguir tossir e estiver com acumulo de
secreção em seu pulmão.
A aspiração pode ser realizada pela boca, nariz ou traqueostomia.
GLICEMIA CAPILAR
O teste de glicemia capilar possibilita conhecer os níveis de glicemia no
sangue de forma rápida e prática. É realizado através da coleta de sangue
adquirida por meio de perfuração da “ponta do dedo” com lanceta ou agulha.
CUIDADOS:
Lavar as mãos;
Realizar rodizio dos dedos a cada novo exame;
Aquecer as mãos e apertar a ponta do dedo quando houver pouco fluxo de
sangue;
Guardar as tiras em sua embalagem original;
Manter as tiras e o aparelho em local limpo e seco, sem exposição ao sol e
calor;
Atentar para a validade das tiras;
Trocar o chip do aparelho ao utilizar novas tiras;
Descartar as lancetas utilizadas em recipiente adequado, exemplo: garrafa
pet;
Cabe ao médico definir a frequência do procedimento.
RESULTADOS:
Glicemia de Glicemia antes da Glicemia após a
jejum refeição refeição
Metas terapêuticas < 110 mg/dl <110 mg/dl <160 mg/dl
Níveis toleráveis Até 130 mg/dl Até 130 mg/dl Até 180 mg/dl
Atente-se para resultados abaixo de 70mg/dl ou acima de 180mg/dl
DESCARTE DE MATERIAIS
É importante lembrar que todo material perfurocortante ou outro que
entre em contato com mucosa e secreções do paciente podem estar
contaminados, por isso é necessário muito cuidado ao manuseá-los, fazendo uso
de luvas.
ATENDENDO AS COMPLICAÇÕES:
Intercorrências O que é Orientações
Ofertar líquidos ao paciente
com maior frequência, em
torno de 150 ml por vez.
Procure orientação da
equipe de saúde caso o
É caracterizada pela
paciente tenha algum
ocorrência de fezes líquidas
problema renal;
três ou mais vezes por dia.
Não suspender a
Pode ser causada pelo uso de
alimentação, exceto quando
DIARREIA antibióticos, medicações que
orientado;
aumentam os movimentos
Substituir alimentos
intestinais, alimentação,
laxativos (ameixa, leite,
administração incorreta de
mamão);
dieta enteral, entre outros.
Fazer uso de alimentos
obstipantes (goiaba, maçã
sem casca, cenoura cozida);
Em casos de uso de dieta
enteral, deve-se reduzir a
quantidade ofertada.
Consulte a equipe de saúde.
Posicionar o paciente com a
cabeça voltada para o lado,
Retorno de conteúdo
quando deitado, evitando-se
gástrico. Pode ser causado
a broncoaspiração;
por consumo de alimento
NAUSEAS E Auxilia-lo em suas queixas e
estragado, pelo consumo
VÔMITOS proporcionar conforto;
exagerado de alimento ou
Não medicar sem
por algum distúrbio de
consentimento médico;
saúde.
Buscar junto à equipe de
saúde as causas que podem
ter ocasionado o problema.
Aumentar a oferta de
alimentos como cereais
integrais e verduras em
Dificuldade na eliminação
refeições regulares;
das fezes em um período
Ofertar e estimular a
CONSTIPAÇÃO superior a três dias. Traz
ingestão de água e sucos;
INTESTINAL vários desconfortos como
Estimular ou promover a
cólicas, falta de apetite,
movimentação corporal;
falta de ar e agitação nos
Não permitir o uso
pacientes com demência.
frequente de laxantes;
Não medicar sem
consentimento médico.
Observar a quantidade de
líquido ingerida e eliminada
Relaciona-se com a perda pelo paciente;
excessiva de líquidos do Ofertar líquidos ao paciente
corpo ou com a falta desses. com maior frequência.
Pode ser causada por Procure orientação da
DESIDRATAÇÃO
diarreia, vomito ou febre equipe de saúde caso o
alta. Pacientes idosos tem paciente tenha algum
maior tendência à problema renal;
desidratação. Observar o aspecto da pele
do paciente;
Ficar atento às alterações
de consciência do paciente.
Injetar 40 ml de água
OBSTRUÇÃO DE Acontece sempre quando não sempre após cada refeição
GASTROSTOMIA há possibilidade de infusão ou medicamentos, ou
da dieta via cateter, conforme orientação;
apresentando resistência. Não utilizar produtos
Pode ser causada pela químicos, refrigerantes,
limpeza inadequada após a líquidos quentes para a
oferta da dieta ou desobstrução;
medicamentos. Não aspirar com a seringa
para tentar desobstruir;
Solicitar apoio da equipe de
saúde caso permaneça
obstruída.
ORIENTAÇÕES:
Ao identificar algum sintoma procure um serviço de saúde para
atendimento;
Não administre medicação sem orientação médica;
Converse com o médico sobre o uso do ácido acetil salicílico (AAS), pois
esta medicação pode provocar hemorragias;
Mantenha a casa limpa, cuidando com o acúmulo de água em pratinhos
com vasos de plantas, baldes, calhas, garrafas e pneus;
Utilize telas em janelas e portas;
Passe repelente conforme descrição do produto;
Mantenha o paciente em repouso absoluto;
Ofereça bastante líquidos.
ORIENTAÇÕES:
Observar queixa de dor em região da bexiga, em parte inferior do abdome,
pélve ou virilha, durante a micção;
Atentar para alterações de cor, odor, frequência e volume da urina;
Estimular o esvaziamento frequente da bexiga;
Ofertar líquidos ao paciente com maior frequência. Procure orientação da
equipe de saúde caso o paciente tenha algum problema renal;
Realizar higiene íntima a cada eliminação;
Se o paciente utilizar fralda, troca-la frequentemente, no mínimo 6 vezes
ao dia ou quando necessário.
Não utilizar medicações sem orientação médica;
Sempre procurar atendimento médico para diagnóstico e conduta, caso
apresente alguns dos sintomas aqui citados.
HIPOGLICEMIA
A hipoglicemia pode ocorrer quando a pessoa não se alimenta
adequadamente, efeito colaterais de medicação ou ainda se faz uso de insulina. A
hipoglicemia geralmente desencadeia os seguintes sinais e sintomas:
Pele pálida, úmida, pegajosa;
Confusão, dor de cabeça, raciocínio prejudicado, riso despropositado,
resistência ao auxílio;
Pulso rápido e cheio;
Desmaio, convulsão e coma;
Não há, geralmente, alteração de respiração e de pressão arterial;
Caso o atendimento necessário não seja dado, a pessoa pode evoluir para
óbito.
ORIENTAÇÕES:
Caso a pessoa esteja consciente, pode-se ofertar algum alimento ou líquido
doce e posteriormente acionar o Serviço de Saúde de referência;
Se a pessoa estiver inconsciente e apresentando os sintomas acima
descritos, deve-se procurar com urgência o socorro médico.
HIPERTERMIA
A hipertermia é a elevação anormal da temperatura do corpo, considerada
a partir de 37,7 °C. Pode ocorrer devido à presença de infecção no organismo ou
de alguma outra doença. Além das causas crônicas ou agudas que podem
determinar a febre de uma pessoa, algumas síndromes levam a hipertermia:
Restrição à perda de calor;
Presença prolongada em ambientes excessivamente quentes;
Desidratação;
Doenças da pele que comprometam grandes áreas;
Infecções,
Doenças parasitárias;
Viroses.
ORIENTAÇÕES:
Se constatada a febre alta acionar o serviço de saúde de referência;
Não medicar sem orientação médica;
Encaminhar para banho morno (para evitar choque térmico);
Panos úmidos na região frontal da cabeça;
Em caso de convulsão e delírio não se deve dar banho no paciente.
CONVULSÃO
É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários,
com ou sem perda de consciência. Pode ser causada por:
Febre muito alta;
Hipoglicemia;
Traumatismo craniano;
Edema cerebral;
Tumores cerebrais;
Intoxicação por gases, álcool, drogas alucinatórias, insulina, dentre outros
agentes;
Epilepsia ou outras doenças do Sistema Nervoso Central.
SINTOMAS:
Inconsciência;
Queda desamparada, onde a pessoa é incapaz de fazer qualquer esforço
para evitar danos físicos a si própria;
Olhar vago, fixo e/ou revirar dos olhos;
Suor excessivo;
Lábios arroxeados;
Espumar pela boca;
Morder a língua e/ou lábios;
Corpo rígido e contração do rosto;
Palidez intensa;
Movimentos involuntários e desordenados;
Eliminação de fezes e urina.
Geralmente a convulsão dura de 2 a 4 minutos e a pessoa vai se recuperando
gradativamente. Depois da recuperação da convulsão há perda da memória, que
se recupera mais tarde.
ORIENTAÇÕES:
Se possível, ao perceber que a pessoa vai cair, ampara-la;
Afastar objetos potencialmente perigosos à pessoa;
Segurar apenas a cabeça para proteger de traumas, não devendo conter as
demais partes do corpo da pessoa;
Afrouxar as roupas, principalmente no pescoço e cintura;
Virar o rosto para o lado, evitando assim a asfixia caso ocorra vômitos ou
salivação excessiva;
Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da pessoa;
Não jogar água fria no rosto da pessoa;
Passando o episódio de convulsão, manter a pessoa deitada de modo
confortável até que ela tenha plena consciência e autocontrole;
Se a pessoa demonstrar vontade de dormir, deve-se ajudar a tornar isso
possível;
Verificar se não aconteceu nenhum ferimento ou lesão e encaminhar para
tratamento médico;
Deve-se deixar a pessoa à vontade e sem muitos questionamentos;
Transmitir segurança e manter-se sempre junto ao paciente durante o
período de convulsão.
QUEIMADURAS
Todo tipo de queimadura é uma lesão que requer atendimento médico
especializado imediatamente após a prestação de primeiros socorros, seja qual
for a extensão e profundidade.
ORIENTAÇÕES:
Afastar a pessoa da origem da queimadura;
Se queimadura de 1º grau, deve-se limitar à lavagem com água corrente,
na temperatura ambiente, por no máximo 01minuto, não prolongar para
evitar hipotermia;
Ofertar água somente se a pessoa estiver consciente;
Em queimaduras de 1º grau, manter o local limpo e protegido;
Se queimadura de 2º e 3º grau, deve-se lavar o local lesionado e proteger
com compressa de gaze ou pano limpo, umedecido ou com papel alumínio;
Não furar as bolhas que venham a surgir no local;
Não aplicar pomadas ou qualquer outro medicamento ou produto;
Proteger com cobertor e manter a pessoa em local confortável, de
preferência com as pernas levantadas cerca de 30 cm em relação à cabeça;
Tranquilizar a pessoa quando da existência de dor e sofrimento, pois a
mesma não deve ser medicada sem orientação de equipe de saúde;
Remover aliança, anéis e pulseiras para evitar estrangulamento em caso de
edema;
Não retirar roupas ou partes de roupa que tenham grudado no corpo do
queimado, nem retirar corpos estranhos que tenham ficado na queimadura
após a lavagem inicial;
Encaminhar a pessoa imediatamente para atendimento médico.
ENVENENAMENTO
Suspeita-se da existência de envenenamento na presença dos seguintes sinais
e sintomas:
Sinais evidentes, na boca ou na pele, de que a pessoa tenha mastigado,
engolido, aspirado ou estado em contato com substâncias tóxicas;
Hálito com odor estranho, geralmente característico de veneno;
Mudança na cor dos lábios e interior da boca;
Dor e sensação de queimação na boca, garganta ou estômago;
Sonolência, confusão mental ou outras alterações de consciência;
Estado de coma alternando com períodos de alucinações e delírio;
Salivação e suor excessivos, vômitos e diarreia;
Lesões na pele, queimaduras intensas com limites bem definidos ou bolhas;
Dificuldade respiratória;
Diminuição ou ausência de volume urinário;
Convulsão;
Presença de sangue no vômito, nas fezes ou na urina;
Queda de temperatura;
Paralisia.
ORIENTAÇÕES:
Encaminhar a pessoa imediatamente a um pronto socorro, mantendo-a
aquecida;
Identificar o tipo do veneno através de frascos ou plantas próximos a
pessoa, com a finalidade de informar ao médico para tratamento
adequado;
Observar atentamente a pessoa, pois os efeitos podem não ser imediatos;
O vômito pode ser provocado somente em casos de intoxicações por
alimentos, medicamentos, álcool, inseticida, xampu, naftalina, mercúrio,
plantas venenosas, exceto ‘comigo-ninguém-pode’ por ser muito tóxica;
Não deve ser provocado o vômito quando a pessoa estiver inconsciente ou
for identificado o envenenamento por substância corrosivas ou derivadas
de petróleo.
ENGASGO
É a obstrução causada por algum alimento ou corpo estranho, que impede
a entrada de ar nos pulmões.
ORIENTAÇÕES:
Tranquilizar a pessoa;
Orientar ou faze-la tossir na tentativa de eliminar o corpo estranho;
Após isso, caso o corpo estranho não seja expelido, deve-se aplicar a
manobra de Heimlich, utilizando uma das mãos fechada sobre a chamada
“boca do estômago” e a outra mão comprimindo a primeira ao mesmo
tempo em que empurra a "boca do estômago" para dentro e para cima,
como se quisesse levantar a pessoa do chão;
Não se deve tentar retirar o corpo estranho sem que antes o tenha
visualizado, sob o risco de empurrar o objeto mais profundamente;
Encaminhar a pessoa ao serviço médico especializado o quanto antes.
CONFUSÃO MENTAL
Geralmente acompanhada de alucinações, agitação e desorientação.
Algumas condições podem dar início à confusão mental, entre elas infecção
urinária, alterações na tireoide, nos rins, problemas cardiovasculares, desnutrição
e desidratação.
ORIENTAÇÕES:
Para se certificar que a pessoa está em estado de confusão mental, pode
ser observado os seguintes sinais:
Dificuldade em lembrar o próprio nome, dia da semana, cidade onde mora
ou onde está;
A pessoa fica agitada, não consegue parar de mexer as mãos, fica irritado
com o toque;
Dificuldade em estabelecer conversas, falando lentamente e sem lógica;
Apresenta dificuldade em realizar atividades simples de vida diária, ou
fazendo as mesmas tarefas várias vezes, sem necessidade;
Apresenta comportamento inadequado e fica agressivo, podendo
machucar-se ou agredir aos outros;
Deve-se buscar tranquilizar a pessoa e acionar a equipe de saúde.
SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA NO IDOSO
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE:
O ambiente deve ser iluminado de forma que não incomode a pessoa
cuidada, porém a luz não pode ser tão fraca que dificulte o trabalho do
cuidador. Uma boa dica é realizar a instalação de lâmpadas em corredores
e próximo à cabeceira da cama;
Cadeiras, poltronas, vaso sanitário, devem ser mais altos, facilitando a
pessoa cuidada a realizar transferências como sentar, levantar ou deitar.
Sofás, poltronas devem ser fortes, com apoio lateral, permitindo a pessoa
cuidada a sentar e levantar de forma segura;
Caso a pessoa cuidada não controle a saída de urina e fezes, cubra a
superfície das cadeiras, poltronas e cama com um plástico e coloque por
cima um lençol, evitando o contato da pele diretamente com o plástico;
A cama deve ser adaptada com grades laterais para a proteção da pessoa
cuidada;
Se possível, posicione a cama em local que não tenha a passagem de
correntes de vento (portas e janelas).
PREVINA ACIDENTES:
Coloque os objetos cortantes, pontiagudos, ou muito pequenos em local
seguro;
Não permitir que o paciente realize atividades na cozinha sem auxilio, pelo
risco ao manipular objetos cortantes ou até mesmo queimaduras;
No armário do banheiro, armazene somente o necessário, como objetos
para higiene pessoal (creme dental, sabonete, escova, pente);
Produtos de limpeza, medicamentos devem ser mantidos em armários
fechados.
RISCOS DE QUEDAS
Ambientes inseguros, aumentam a probabilidade de pessoas que
apresentam dificuldades motoras, a sofrer uma queda.
Por vezes se faz necessário, realizar algumas adaptações no ambiente da
casa, para abrigar a pessoa cuidada, com maior segurança e conforto.
BANHEIRO:
Instalação de barras de apoio na parede próximo ao chuveiro, ao lado do
vaso sanitário, proporcionam a pessoa cuidada maior segurança durante o
banho e ao sentar e levantar do vaso;
Para maior segurança e facilidade ao cuidador, durante o banho a pessoa
cuidada deve permanecer sentada em cadeira com apoio lateral;
Os objetos de uso pessoal devem ser posicionados próximos a pessoa
cuidada, de maneira que facilite o manuseio;
Tapetes emborrachados colocados em frente ao vaso sanitário, embaixo da
cadeira no chuveiro, evitam escorregões.
COZINHA:
Armazene comida, louça e demais acessórios em locais de fácil acesso;
Limpe imediatamente qualquer líquido que tenha sido derrubado no chão;
Utilizar tapetes emborrachados.
CUIDANDO DO CUIDADOR
MAUS TRATOS
O que é?
São caracterizados como ato, único ou repetido, ou omissão, que cause
danos, sofrimento ou angústia à pessoa cuidada. Estas ações podem ser praticadas
por familiares, amigos, vizinhos, cuidador.
O que fazer?
Quanto mais dependente for a pessoa, maior seu risco de ser vítima de
violência. O cuidador, os familiares e os profissionais de saúde devem estar
atentos à detecção de sinais e sintomas que possam denunciar situações de
violência. Todo caso suspeito ou confirmado de violência deve ser informado aos
órgãos do seu município:
a) Delegacia Especializada da Mulher;
b) Centros de Referência da Mulher;
c) Delegacias Policiais;
d) Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa;
e) Centro de Referência da Assistência Social (CRAS)
f) Ministério Público;
g) IML e outros.
CUIDADOS NO FIM DA VIDA
ÓBITO NA RESIDÊNCIA:
Procurar o serviço de verificação para a emissão da certidão de óbito;
Declaração ou atestado deve ser emitido pelo médico que acompanha o
paciente;
Se a morte ocorrer sem a assistência médica, a certidão de óbito deverá
ser emitida por um médico do serviço de saúde pública mais próximo ao
local onde ocorreu o falecimento;
Com o atestado de óbito um familiar ou responsável deve procurar a
funerária de sua escolha.
ÓBITO NO HOSPITAL:
Seguir conforme as orientações recomendadas de como proceder para
obter a declaração de óbito;
Encaminhar o atestado ao serviço de registro mais próximo para
documentar o óbito.
LEGISLAÇÕES IMPORTANTES
Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/03) -
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069 de 13 de julho de
1990) - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Política Nacional de Saúde para Pessoa Idosa (Portaria nº 2.528/06) -
http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Portaria_2528.pdf
Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/94; Decreto nº 1.942/96) -
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm
Lei de Acessibilidade (Lei nº 10.098/00; Decreto nº 5.296/04) -
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/decreto/d5296.htm
Política Nacional para integração da pessoa com deficiência (Lei
nº7853/89; Decreto nº 3298/99) –
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm
TELEFONES ÚTEIS
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endotracheal suctioning in critically ill patients. Dimens Crit Care Nurs. 2006
jan/feb;25(1):11-4.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela
Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro
1948.
FRANÇA, Genival Veloso de.; Medicina Legal, 6ª edição, Rio de Janeiro, Koogan,
2001
FROTA OP, FERREIRA AM, LOUREIRO MDR, CHEADE MFM, REIS MG. O uso de
equipamento de proteção individual por profissionais de enfermagem na
aspiração endotraqueal. Rev. enferm. UERJ. 2012;20(esp.1):625-30.
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