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Mercados Financeiros

2018/2019
Apresentação

Miguel Coelho
Miguel Coelho

Doutorado em Economia e Mestre em Economia Internacional pelo Instituto Superior de Economia e


Gestão, Universidade Técnica de Lisboa e Licenciado pela Universidade Lusíada de Lisboa.

Professor Auxiliar da Universidade Lusíada desde 1994 lecionando atualmente as cadeiras de


Mercados Financeiros (Economia), Cálculo Financeiro (Gestão) e de Gestão de Risco (Mestrado em
Gestão), tendo tido ainda atividades letivas nas áreas de Investigação Operacional, Microeconomia,
Economia Internacional e Economia do Ambiente. É docente da disciplina de Gestão de Ativos e
Passivos nas Instituições Financeiras (Pós-Graduação em Gestão de Bancos e Seguradoras) do IDEFE
(ISEG).

Autor do livro “Segurança Social - Situação Atual e Perspetivas de Reforma” e co-autor dos livros
“Mercados - São Mesmo os Grandes Culpados da Crise?” e “Calculo Financeiro – Manual para
Entender os Princípios do Cálculo Financeiro” (Volume I e Volume II).

Administrador do MGAM desde 2016 e Presidente do Montepio Gestão de Ativos (SGFI) desde 2017.

Foi Administrador da Montepio Valor, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento entre 2013 e
2016 e Vice-Presidente do Instituto de Segurança Social, IP entre 2011 e 2013. Exerceu ainda
funções de administração na FUTURO-Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., Finivalor–
Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários; Residências Montepio - Serviços de Saúde e Montepio
Gestão de Ativos , S.A. bem como funções de direção no Montepio Geral Associação Mutualista e no
Departamento Financeiro, Departamento de Estudos e Departamento de Risco do Montepio entre
2004 e 2011. Economista do Gabinete de Estudos da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários
entre Julho de 2001 e Agosto de 2004 e economista do Departamento de Research em
Macroeconomia e Mercados Financeiros do BANIF – Banco de Investimento entre Setembro de 2000
e Junho de 2001.

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Programa da Cadeira

 I. Introdução aos Mercados Financeiros.

I.1 Situação atual dos Mercados.


I.2 Principais Conceitos e Riscos.
I.3 Enquadramento Regulamentar.
1.4 Mercados Financeiros e Disrupção tecnológica: Ameaças e Oportunidades.

 II. Gestão de uma Carteira de Ativos.

II.1 Relação rendibilidade/risco.


II.2 Diversificação da carteira de ativos.
II.3 Carteira de variância mínima.
II.4 Fronteira de eficiência.

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Programa da Cadeira
 III. Análise e Avaliação de Instrumentos Financeiros.

III.1. Acções - Caracterização do instrumento e mercado. Modelos de avaliação.

III.2. Obrigações - Caracterização do instrumento e mercado. Medidas de


performance. Estrutura temporal da taxa de juro. Modelos de avaliação.

III.3 Forwards - Caracterização do instrumento e do mercado. Determinação


teórica do preço.

III.4 Futuros - Caracterização do instrumento e do mercado. Estratégias com


futuros.

III.5 Swaps - Caracterização do instrumento e mercado. Estratégias com


swaps. Determinação teórica do preço

III.6 Opções - Caracterização do instrumento e mercado. Estratégias com


opções. Determinação teórica do preço: Modelo uniforme; Modelo Binomial;
Modelo Black & Scholes.

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Objetivos
 Objectivos gerais:

 A unidade curricular foi concebida com o objectivo de proporcionar ao


estudante uma formação nos seguintes dominios:
 1. Avaliação de instrumentos financeiros.
 2. Gestão de carteiras.
 3. Gestão de risco.

 Objectivos específicos :
 1. Familiarizar os alunos com os principais instrumentos financeiros.
 2. Fornecer metodologias de avaliação de instrumentos financeiros.
 3. Identiicar o aluno com os principios básicos da gestão de carteira.
 4. Fornecer ao aluno algumas ferramentas para cobertura de riscos.

 Competências a adquirir :
 1. Decisão em contexto de incerteza.
 2. Resolução de problemas complexos envolvendo a gestão de activos
financeiros.
 3. Proficiência na comunicação, oral e escrita, no contexto dos mercados
financeiros.
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Bibliografia
 Autor(es): Coelho, Miguel T. e Oliveira, Rui S.
Título: Mercados: São Mesmos os Grandes Culpados das Crises?
Edição: 1ª
Local: Lisboa
Editora: Bnomics
Ano: 2015

 Autor(es): Elton, E., Gruber, J., Stephen J. e William, N.


Título: Modern Portfolio Theory and Investment Analysis
Edição: 8ª
Local: London
Editora: J. Wiley & Sons
Ano: 2010

 Autor(es): Hull, J
Título: Options, Futures and Others Derivatives
Edição: 8ª
Local: London
Editora: Prentice-Hall
Ano: 2012

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O Que São os Mercados
Financeiros?

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O Que São os Mercados Financeiros?
 Quando se fala em Mercados Financeiros é comum ouvirmos
dizer que os mercados são:
 Injustos;
 Exploradores;
 Geradores de pobreza;
 Destruidores de nações…..

 Revisitando Vasco Santana que, num célebre filme português,


terá dito: “que morra o fado”, muitos hoje dirão: “que morram
os mercados financeiros”.

 Pelo contrário, eu digo: vida longa para os mercados.

 Na realidade, os mercados financeiros são uma das mais


importantes construções da civilização moderna.

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O Que São os Mercados Financeiros?
 Sem eles não teria sido possível atingir níveis de bem-estar
como os que temos atualmente.

 Correspondem a uma infraestrutura central no funcionamento


das Economias, uma vez que permitem, nomeadamente,
colocar em contacto os agentes que possuem poupanças com
aqueles que apresentam necessidades de financiamento.

 Utilizando uma linguagem simples, os Mercados Financeiros


são o equivalente ao Sistema Circulatório no corpo humano.

 Tal como o Sistema Circulatório é essencial no transporte dos


nutrientes pelo corpo humano, os mercados financeiros são
centrais na circulação dos recursos financeiros na Economia.

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O Que São os Mercados Financeiros?

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O Que São os Mercados Financeiros?
Lugar ou contexto onde compradores e vendedores, compram e
vendem, diretamente ou através de intermediários, bens serviços,
fatores produtivos ou contratos/ativos/instrumentos financeiros.

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O Que São os Mercados Financeiros?
• Lugar ou contexto onde compradores e vendedores, compram e
vendem, diretamente ou através de intermediários
contratos/ativos/instrumentos financeiros.
• O mercado financeiro é o mercado onde os recursos excedentes da
economia (poupança) são direcionados para o financiamento de
empresas e de novos projetos.

• O mercado financeiro corresponde a uma “plataforma” que permite


aos compradores e vendedores interagir e transacionar.

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O Que São os Mercados Financeiros?

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O Que São os Mercados Financeiros?

Mercado
de Crédito

Mercado
Acionista
Mercado Mercado
de de
Derivados Capitais
Mercado
Mercado Obrigacionista
Financeiro

Mercado Mercado
Monetário Cambial

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Os Mercados Financeiros Serão
Mesmo Os Grandes Culpados
das Crises?

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Os Mercados Financeiros Serão Mesmo Os
Grandes Culpados das Crises?
 Serão então os mercados os grandes culpados das crises?

 A resposta é, para nós, claramente negativa.

 Mas então quem serão os culpados?

 Nos velhos filmes policiais americanos, a culpa seria do


mordomo.

 Nos filmes portugueses, normalmente a culpa morre solteira.

 Para encontrar o culpado (ou os culpados), um amigo meu


sugeriu-nos que dessemos como exemplo o famoso livro da
Aghata Cristie “Um crime no expresso do oriente” com as suas
famosas doze facadas e doze assassinos.
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Os Mercados Financeiros Serão Mesmo Os
Grandes Culpados das Crises?
 Outros diziam-nos que a origem da crise poderia ser explicada
através dos Sete Pecados mortais.

 Mas o que é que a Luxuria, Avareza, Preguiça ou Vaidade têm a


ver com as perturbações que vivemos nos mercados
financeiros?

 Sugeriram ainda que os 10 mandamentos seriam um ótimo


guião para construir uma narrativa sobre esta matéria.

 Deram-nos o exemplo do 7º mandamento: Não roubar….


 Depois do 8º mandamento: Não levantar falsos testemunhos …
 Confesso que tivemos alguma dificuldade em associar a crise ao 9º
mandamento: “Não desejar a mulher do próximo” ….. Na melhor das
hipóteses seria, “Não desejar o Banco do próximo”.

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Os Mercados Financeiros Serão Mesmo Os
Grandes Culpados das Crises?
 Enfim, esgotadas todas as tentativas metafóricas, seguimos um
caminho mais tradicional para tentar explicar as perturbações
que observámos nos mercados financeiros e que,
simultaneamente, foram indutoras e induzidas por uma crise
económica sem precedentes.

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Os Mercados Financeiros Serão Mesmo Os
Grandes Culpados das Crises?
Conflitos de
Interesse

Politicas
Públicas
Politicas de
Modelos de
Remuneração
Supervisão e
Regulação Complexidade
dos Produtos
Financeiros

Politicas de Ética
Remuneração
Reduzida
Perceção de
Risco dos
Investidores
Modelos de
Fraude Governação

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Refletindo….

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Refletindo ………….

“Um armador estava prestes a mandar para o mar um navio com emigrantes. Sabia
que a embarcação era velha e não muito bem construída. Tinham-lhe insinuado que
o barco não estava capaz de navegar. Estas duvidas dominaram-lhe o espirito e
tornaram-no infeliz; pensou que talvez devesse mandar fazer-lhe uma revisão
completa e rastaurá-lo, ainda que representasse uma grande despesa. Porém, antes
de o barco se fazer ao mar, o armador conseguiu ultrapassar estas reflexões
melancólicas. Disse para consigo que a embarcação fizera tantas viagens em
segurança e enfrentara tantas tempestades que era absurdo estar a imaginar que
também não regressaria em bom estado desta vez. Confiaria na Providência, que
não poderá deixar de proteger todas estas infelizes famílias que iam deixar a mãe-
pátria para procura uma vida melhor em outras paragens. Deste modo adquiriu a
convicção sincera e tranquilizadora de que a sua embarcação era perfeitamente
segura e capaz de se fazer ao mar; viu-a partir de coração ligeiro, fazendo votos
benévolos para o exito dos exilados na sua futura pátria desconhecida; e, sem tecer
comentários, recebeu o dinheiro do seguro quando ela se afundou em pleno oceano.
Que devemos dizer a seu respeito? Sem sombra de dúvida que teve toda a culpa
pela morte daqueles homens. Há quem considere que ele acreditava piamente no
bom estado do barco; mas a sinceridade da sua convicção não pode de modo
nenhum abonar em seu favor, pois ele não tinha o direito de acreditar nesse indício
que tinha perante sí. Adquirira essa convicção, não através de uma investigação
honesta e paciente, mas abafando as suas dúvidas....”.

William K. Clifford, A Ética da Convicção (1874)


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Apresentação

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