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PRINCÍPIOS GERAIS DA EXECUÇÃO

Glenda Stefany Borges da Silva


RESUMO: É de fundamental importância para o estudo jurídico abordar sobre
princípios, e como já é de costume, vem sendo trabalhado durante todo o curso sobre os
mesmos. Os princípios têm um papel importante para decifrar várias temáticas abordadas
no mundo jurídico. Para a realização deste trabalho, foi necessário um estudo
aprofundado sobre os princípios gerais da execução mais relevantes e que vai de encontro
com as normas do novo Código de Processo Civil.
PALAVRAS-CHAVE: Princípios; execução; NCPC.
INTRODUÇÃO:
Os princípios na execução têm suas especificidades, ou seja, há princípios que
só vigoram no procedimento de execução. Nesse texto estudaremos sobre esses
princípios, e também os comuns que servem tanto nesse processo de execução quanto
para outras áreas do direito. Compondo assim, os seguintes princípios: princípio da livre
iniciativa; princípio da disponibilidade da execução civil; princípio da patrimonialidade;
princípio do desfecho único; princípio da atipicidade dos meios; princípio do menor
sacrifício possível; princípio da utilidade; princípio da lealdade e boa-fé processual;
princípio do contraditório; e princípio da responsabilidade de exequente.
PRINCÍPIO DA LIVRE INICIATIVA OU DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO CIVIL
No que tange o princípio da inércia da jurisdição, podemos o definir da
seguinte maneira, para a atuação jurisdicional precisa de alguém interessado para
provocar a lide, pois o juiz não poderá proceder de ofício, apenas quando há a provocação
do autor, de acordo com o art. 2º CPC, por isso, o processo precisa da iniciativa da parte.
A execução depende da promoção da pessoa que aciona uma sentença judicial para
cumprir tanto a sentença de mérito, quanto a prestação da tutela executiva.
Como o processo ocorre quando as partes interessadas dão início, evita assim,
a imparcialidade do magistrado, que se fosse dar início, se comprometeria, enquanto
representante do Estado, instituído pela lei para decidir o conflito, tomando assim a
iniciativa de começar o processo. Outro fator importante que esse princípio evita, é o
dever de preservar a paz social, na qual, se comprometeria se o exequente, por exemplo,
não quisesse exercer seu direito de litigar, e fosse conduzido contra a sua vontade ao
processo.
PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE DA EXECUÇÃO CIVIL
Quanto a esse princípio, o exequente pode desistir da ação, tanto parcial
quanto toda, como diz o art. 775 CPC.

4) Princípio da atipicidade dos meios executivos:

Previstos em rol meramente exemplificativo, os meios executivos são os instrumentos pelos quais o
direito do exequente será
satisfeito. Este princípio, consagrado pelo art. 536, §1º do NCPC, ao

se valer da expressão \u201centre outras medidas\u201d permite ao juiz, no

exercício de sua função, adotar outros meios executivos que não

estejam expressamente previstos na legislação.

São previstas na legislação medidas como multa, penhora,

expropriação, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas,

desfazimento de obras, impedimento de atividade nociva, entre

outros.

Por fim, cumpre destacar que o STJ reconhece expressamente a

existência deste princípio, que em oportunidade entendeu admissível

o bloqueio ou sequestro de verbas públicas como medida coercitiva

para o fornecimento de medicamentos pelo Estado, na hipótese em

que a demora no cumprimento da obrigação acarrete risco à saúde

e à vida do demandante (NEVES, 2015).

5) Princípio do menor sacrifício:

O princípio do menor sacrifício do executado surgiu no decorrer

da evolução da sociedade, na antiguidade a execução poderia incidir

até mesmo sobre o próprio corpo do devedor, o qual se não pagasse

a dívida poderia ser mantido como escravo até que o mesmo quitasse

o que devia através de seu trabalho, também poderia perder todos

os seus bens para o credor, não importando se era o único bem que

possuía ou se era sua fonte de renda e sobrevivência, notando-se

que tais práticas eram abusivas e feriam a dignidade do devedor as

formas de execução começaram a evoluir; até o ano de 1992 as

prisões civis por depositário infiel ainda eram permitidas, fato que

mudou com a promulgação do decreto nº 678, de 6 de novembro de

1992 (Pacto São José da Costa Rica), aderindo tal pacto o Brasil

eliminou a possibilidade de prisão por dívidas, salvo no caso de


prestação de pensão alimentícia conforme exposto no artigo 5º,

inciso LXVII da Constituição da República Federativa do Brasil.

Através de tal evolução surgiu o princípio do menor sacrifício do

executado, o qual é fundamentado no artigo 620 do Código de

Processo Civil, tal princípio foi criado com o intuito de proporcionar

nas execuções uma forma em que ela seja \u201ctotalmente\u201d eficaz, mas

ao mesmo tempo considerando as possibilidades reais e financeiras

do executado para que este tenha o menor prejuízo possível visando

um equilíbrio entre as partes, busca prevenir quaisquer

comportamento abusivo do exequente e também a proteção

patrimonial do devedor, sejam estas através de penhora,

apreensões, arresto, sequestro, alienações, hasta pública, vendas

judiciais e leilões.

O princípio do menor sacrifício do executado está diretamente

ligado ao princípio da boa-fé e também da dignidade da pessoa

humana, pois tais princípios tem o intuito de buscar um \u201cequilíbrio

social\u201d para obter uma sociedade harmônica, justa e solidaria, de

forma a proteger tanto a parte devedora como a credora da relação

processual. Uma das formas em que o Código Civil de 2002 buscou

efetivar tal princípio foi com o advento do artigo 649, o qual traz quais

bens são impenhoráveis, estes podem ser considerados como

essenciais para que não fira a dignidade do executado e que não lhe

prive de bens essenciais no seu dia a dia, também pode o devedor

nomear bens à penhora, pedir a substituição do bem penhorado por

dinheiro, pedir para que remanesça como depositário de seus bens

penhorados, sendo proibida a arrematação de bens do devedor por

preço vil.

Sendo assim pode-se concluir que o princípio do menor

sacrifício do executado é de grande valia para resolver os conflitos


judiciais, pois busca o equilíbrio entre o credor e o devedor, de forma

a não prejudicar nenhuma das partes para que ambas saiam

satisfeitas e sem grande prejuízo material.

6) Princípio da responsabilização do exequente pela

execução indevida:

Como o direito de ação é subjetivo público e potestativo, deve o

exequente resp

Conclusão
Referencias

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