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boletim ABNT, v. 11, n. 142, Nov/Dez 2014 A QUALIDADE DA ÁGUA
No mês de
novembro
realizamos a
campanha das
Normas Técnicas
no dia a dia,
juntamente com a
rede de lanchonetes
MC Donald’s.

Tivemos ótimos
resultados! Foram
mais de 590
compartilhamentos
em nossas redes
sociais e 2000
curtidas no
Facebook.

Campanha_abnt_02.indd 2 15/12/2014 13:37:30


Em nosso site
tivemos um
crescimento
de 30.000
visualizações
no período da
campanha!
Gostaríamos de
agradecer pelo
prestígio que
nos foi dado e
manifestar a
nossa satisfação
em saber que
cada vez mais a
sociedade está
compreendendo
a importância do
uso das normas
técnicas.

Campanha_abnt_02.indd 3 15/12/2014 13:38:07


E
Depois de mais um ano de conquistas e realizações, gostaríamos de
agradecer nossos colaboradores, conselheiros, associados, clientes,
parceiros e todos os envolvidos em prol da normalização técnica,
pelo trabalho realizado.
E que este ano que se inicia seja uma nova oportunidade de
alcançarmos muito mais

A ABN N A N

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EDITORIAL
ÁGUA: um bem precioso
Sabemos que a água é um recurso essencial à vida hu-
mana, assim como a de todos os seres vivos. Nossa de-
pendência da água vai além de necessidades biológicas.
Porém, a qualidade da água é um conjunto de ca-
racterísticas físicas, químicas e biológicas que ela apre-
senta, de acordo com a sua utilização. A eficiência do
abastecimento e a gestão da infraestrutura hídrica en-
globam poder público, empreendedores, construtores e
usuários de água em geral, desde a sua captação até o
seu uso e disposição.
Uma vez que já existem ferramentas e tecnologias para
a obtenção de eficiência hídrica devemos aplicá-las, en-
tretanto é fato que precisamos repensar comportamentos
sociais e culturalmente arraigados para reduzir o consu-
mo, reciclar, reutilizar e abolir o desperdício.
Existe um conjunto de critérios e normas para a qua-
lidade da água, que variam com a sua finalidade, seja ela
para consumo humano ou outra utilidade, e a ABNT as
disponibiliza em seu acervo, buscando sempre propor-
cionar qualidade e segurança à população, através de re-
quisitos mínimos estabelecidos.
Neste momento crítico pelo qual algumas regiões estão
passando, com a seca dos rios e a falta de água, nada me-
lhor do que ficar atento e cuidar desse bem tão precioso.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer àqueles
que nos acompanharam ao longo desse ano, associados,
conselheiros, colaboradores, parceiros, e todos que de
Ricardo Fragoso
alguma forma contribuíram para o desenvolvimento e a diretor-geral
segurança da ABNT.
Que em 2016 possamos continuar unidos em prol da
normalização técnica, contribuindo para o desenvolvi-
mento científico e tecnológico, proteção do meio ambien-

EDITO
te e defesa do consumidor.
A família ABNT lhe deseja um Feliz Natal e um Prós-
pero Ano Novo!

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 5

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa
Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti
São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indús-
tria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento
Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da In-
dústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Pe-
trobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato
da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato
da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte: Associação
Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máqui-
nas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associa-
ção Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Instituto Aço Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP).
Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda. Sócio Colaborador:
Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Co-
mitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro
Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCAL
Presidente: Nelson Carneiro

8
São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da
Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit)
/ Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:
Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:
Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/
Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos
Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:
Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Tele-
fone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua
Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11)
3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-
906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt.
org.br) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61)
3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 (atendimento.df@abnt.org.br) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124
– 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. pr@abnt.org.br) – Rio Grande

10
do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51)
3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org.br) – Bahia: Av. Sete
de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799
(atendimento.ba@abnt.org.br)

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:


Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/
Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila
Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração:
Oficina da Palavra / Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação Integrada. Boletim ABNT: Nov/Dez
2014 – Volume 11 – Nº142 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art &
Design (comunicacao@didionet.com.br) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:


www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

International International Comisión Asociación


Organization Electrotechnical Panamericana de Mercosur de
Standardization Commission Normas Técnicas Normatización

6 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014 12


Sumario_142.indd 6 15/12/2014 13:40:46
Nov/Dez 2014

28 40
8 ABNT recebe especialistas de moçambique para
estágio no Brasil

10 O verão chegou!

12 Publicação de normas de turismo de aventura

16 A qualidade da água

28 Comércio Eletrônico

34 Feiras

36 Pergunte à ABNT

16 40 Curtas

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 7

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ABNT recebe especialistas de
moçambique para ESTÁGIO
NO BRASIL

Como etapa final de implementação do Proje-


to de Cooperação Triangular – Brasil, Alemanha
e Moçambique, voltado para o fortalecimento
Técnico e Institucional do Instituto Nacional
de Normalização e Qualidade de Moçambique
(INNOQ), a ABNT recebeu nos dias 27 a 31 de
outubro os especialistas do departamento de nor-
malização, Sra. Sara Elisa Muchanga e Sr. Amado
Mateus Mafolha, que vieram ao Brasil cumprir
com um programa de estágio na ABNT, do Rio
de Janeiro. O gerente de Processo de Normaliza-
ção Cláudio Guerreiro e a gerente de Editoração
e Acervo Janaina Mendonça, com suas equipes,
proporcionaram capacitação sobre processo

8 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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“ t i o o NN i it m o tit to B ilei o
e et leo e Bio omb t ei B o e l e oi
mi i t le t ob e e t t e t o omo
i mo e No m li o eto i l”

de normalização nacional e internacional, bem


como gestão da informação e acervo. Dentre as
atividades desenvolvidas, o Sr. Mafolha e a Sra.
Muchanga puderam participar como observa-
dores de comitês técnicos e comissões de estu-
do especiais da ABNT, tendo a oportunidade de
acompanhar in loco como funciona esta parte do
processo de normalização.
Além disso, os técnicos do INNOQ visitaram
o Instituto Brasileiro de Petróleo Gás e Biocom-
bustíveis (IBP), onde lhes foi ministrada palestra
sobre sua estrutura e atuação como Organismo de
Normalização Setorial, incluindo os benefícios e
desafios desta atividade.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 9

Innoq_02.indd 9 15/12/2014 13:42:06


O VERÃO
chegou!

10 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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A ABNT possui a norma ABNT NBR 15111:2013
Versão Corrigida: 2014 - Óculos para proteção

omo
solar, filtros para proteção solar para uso geral
e filtros para observação direta do sol. Esta nor-
ma estabelece as características físicas (mecânicas,
ópticas etc.) para óculos de proteção solar, filtros

ote e
de proteção solar com poder óptico nominal nulo,
que não sejam lentes para óculos corretivos e que
se destinem a proteger contra radiação solar para
uso geral, para fins sociais e domésticos, entre os

o ol o
quais transitar e dirigir. O responsável pelas nor-
mas do setor é o Comitê Brasileiro de Óptica e
Instrumentos Ópticos (ABNT/CB-49). Para infor-
mações entre em contato pelo email cb49_abnt@
abioptica.com.br.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 11

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Publicação de normas de
TURISMO DE AVENTURA

12 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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Foram publicadas, no mês de dezembro, três
normas de turismo de aventura:
ABNT NBR ISO 21101 – Turismo de aventura
— Sistemas de gestão da segurança — Requisitos
(cancela e substitui a ABNT NBR 15331:2005)
ABNT NBR ISO 21103 – Turismo de aventura
— Informações para participantes (cancela e subs-
titui a ABNT NBR 15286:2005)
ABNT NBR 15500 Ed2 – Turismo de aventura
— Terminologia
Vale destacar que as normas de gestão da se-
gurança e informações para participantes foram
desenvolvidas inicialmente como normas brasi-
leiras, ABNT NBR 15331 e 15286 respectivamen-
te, publicadas em 2005, serviram de base para o
desenvolvimento de Normas ISO que agora foram
adotadas como documentos nacionais. Reativação da Comissão de
Estudos de Gestão de Eventos
Foi reativada, no dia 8 dezembro em São Pau-
lo, durante a feira Eventos Brasil, a CEE-142, que
tem como objetivo o desenvolvimento de normas
técnicas para apoiar o setor de eventos. Durante
a fase de estudos preliminar, foram identificadas
possíveis demandas de normas, que incluem:
Terminologia;
Qualidade dos serviços de Organização de
eventos;
Competências;
Gestão da Segurança;
Boas práticas para a Organização de Eventos.

Instalação da Comissão de
Estudo para serviços de design
Foi instalada, no dia 15 de dezembro, na sede
da ABNT em São Paulo, uma comissão de estu-
do especial, CEE-219 para lidar com segmento de
serviços de design. A iniciativa tem como funda-
mento a necessidade do uso de normas técnicas
como uma solução técnica para a harmonização
de terminologias, gestão e boas práticas de Servi-
ços de Design, possibilitando o estabelecimento de
uma abordagem comum por todas as partes inte-
ressadas e afetadas pelo tema.
O foco inicial da CEE-219 será desenvolver
normas sobre gestão, boas práticas e terminologia
para serviços de design.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 13

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NORMAS ISO BASEADAS EM
NORMAS BRASILEIRAS

Bio omb t ei
l i o bli o
o m
ISO TC i te io i e

28/SC7
ti e m omo b e
e el bo o
o me to
b ilei o

et ole m
o t ot e
li i t ol
ISO ete mi tio

17315
o tot l i it b
ote tiomet i
tit tio

et ole m o t ot e
li i t ol ete mi tio o
ele t i l o ti it
ISO e t o o me mo b omit m i

17308
oi o eto e m o o t e
o o item e t b l o N
b e o em o m b ilei
e t o e o ot o

14 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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et ole m o t
Bio ie el
ete mi tio

ISO DTS o ee
l ei
tot l

17306 mo o i
t l l e ol b
om to

et ole m o t
Bio ie el
ete mi tio
ISO DTS o tot l e te

17307
o te t b
om to        

Bio ie el
ete mi tio o
l o te t b

NWIP

o eto o m li e o o e e i li t b ilei o
et ob e A i N io l e et leo N t le
Bio omb t ei AN Al m i o li e o T
o t om m li e b ilei e io o te
et ob i e oli ti ABNT e et i

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 15

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A qualidade da
ÁGUA

16 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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A i m
im omo
e to o o
e e i o
e e e

Nossa dependência da água vai além das


necessidades biológicas: precisamos dela para
limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas
e o nosso corpo. E mais: para limpar máquinas
e equipamentos, irrigar plantações, dissolver
produtos químicos, criar novas substâncias,
gerar energia e outras utilidades.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 17

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Porém, a atividade humana muitas vezes com-
promete a qualidade da água. Casas e indústrias
podem despejar em rios e mares substâncias que
prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem
a água que bebemos e proteger rios, lagos e mares
são cuidados essenciais à vida no planeta.
O controle da qualidade da água de consumo
humano se tornou uma ação de saúde pública a
partir da década de 1970, quando a portaria Nº
52 Bsb 77 do Ministério da Saúde instituiu a nor-
ma de potabilidade em todo o território nacional.
Entretanto, a implementação de um programa de
vigilância da qualidade da água só ocorreu a par-
tir da criação do Sistema Nacional de Vigilância
Ambiental em Saúde em 1999, e da publicação da
portaria Nº 1.469, de 2000.
No Brasil, a normalização para qualidade da
água para consumo humano foi iniciada na dé-
cada de 1970. A primeira norma de potabilidade
foi criada pelo decreto federal nº 79.367 de 9 de
março de 1977, que estabeleceu a competência do
Ministério da Saúde sobre a definição do padrão
de potabilidade da água para consumo humano, a
ser observado em todo território nacional, através
da portaria nº 56 Bsb, publicada em 14 de março
de 1977.

o t ole li e e o mo
m o e to o m o e e bli
ti e o o t i N
B b o i i t io e i tit i o m
e ot bili e em to o o te it io io l

18 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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te o ltimo o i o omi e e
e t o ti t b l m el bo o e
o o o eto e o m o e i o e o m
e i te te

Comitê Brasileiro de Química


(ABNT/CB-10)
O Comitê Brasileiro de Química atualmente
possui cinco comissões de estudos ativas: Comis-
são de Derivados de Óxido de Eteno; Comissão
de Estudos de Adesivos; Comissão de Informa-
ções sobre Segurança, Saúde e Meio Ambiente
relacionados a Produtos Químicos; Comissão de
Produtos químicos para saneamento básico, água
e esgoto e Comissão de Poliuretanos.
Durante o último ano, todas elas trabalharam
na elaboração de novos projetos de normas ou re-
visão de normas já existentes.
Dentre os projetos do ABNT/CB-10 publica-
dos nesse ano, podemos citar:
– ABNT NBR 16256:2014 - Determinação do
cálculo teórico de composto orgânico volá-
til (COV) em adesivos e selantes — Método
Leed (novo projeto) – Comissão de Adesi-
vos;
– ABNT NBR 16257:2014 - Determinação do
cálculo teórico de composto orgânico volá-
til (COV) em adesivos e selantes — Método
MIR (novo projeto) - Comissão de Adesi-
vos;
– ABNT NBR 16240:2013 - Sistema de espu-
ma rígida de poliuretano para aplicações in
situ pelo processo spray sobre coberturas
(novo projeto) – Comissão de Poliuretanos;

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT •

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– ABNT NBR 15784:2014 - Produtos quí-
micos utilizados no tratamento de água
para consumo humano — Efeitos à saúde
– Requisitos (revisão) – Comissão de Pro-
dutos químicos para saneamento básico,
água e esgoto.
Ainda, a Comissão de Informações sobre Se-
gurança, Saúde e Meio Ambiente relacionados a
Produtos Químicos está revisando a ABNT NBR
14725, citada na Norma Regulamentadora 26 do
Ministério do Trabalho, para a implementação
do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) de
classificação, rotulagem e fichas de segurança de o e to o o o to
produtos químicos.
A norma ABNT NBR 15784:2014 Produtos mi o o
químicos utilizados no trabalho de água para
consumo humano – Efeitos à saúde – Requisi-
o mo m o
tos, estabelece requisitos e testes a serem execu- m ob i to i me te
tados nos produtos químicos utilizados no tra-
tamento de água para consumo humano. Como elo e i ito o m
resultado final desse processo, um documento
informa às empresas de saneamento qual a do-
i l i e o im o t o
sagem máxima permitida para uso do produto
no tratamento da água.
Essa norma é citada na Portaria Nº 2914 do Mi-
nistério da Saúde, que “Dispõe sobre os procedi-
mentos de controle e de vigilância da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de pota-
bilidade”, competindo ao responsável pelo sistema
de abastecimento de água para consumo humano,
dentre outros, manter e controlar a qualidade da
água produzida e distribuída, por meio da exigên-
cia, junto aos fornecedores, do laudo de atendimen-
to dos requisitos de saúde estabelecidos na ABNT
NBR 15784 para o controle de qualidade dos pro-
dutos químicos utilizados no tratamento de água.
A Comissão de Produtos químicos para sanea-
mento básico, água e esgoto, além da ABNT NBR
15784, está trabalhando na revisão e elaboração
de outras normas de produtos químicos utiliza-
dos diretamente no tratamento de água para con-
sumo humano.

• boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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Segundo, José Eduardo Gobbi, membro
da Comissão de Estudo de Produtos Quí-
micos para Saneamento Básico, Água e Es-
goto (CE-10:105.07), do ABNT/CB-10, e
o coordenador da Comissão Setorial de Sanea-
mento e Tratamento de Água da Associação Bra-
sileira da Indústria Química (Abiquim), hoje,
todos os produtos químicos usados na água para
consumo humano passam obrigatoriamente pelos
requisitos da norma, inclusive os importados. De
acordo com Gobbi, esta foi a primeira regulação
feita pela indústria em conjunto com o órgão pú-
blico e gera benefícios tanto para a indústria quan-
to para o consumidor final.
o o
obbi

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT •

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“Quando a adição de produtos químicos no
tratamento da água para consumo humano é re-
alizada na dosagem recomendada, as empresas de
saneamento terão maior previsibilidade da quali-
dade da água no processo final do tratamento e
a sociedade será sempre a principal beneficiada”,
afirma Camila Hubner Barcellos, superintendente
do Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10).
Atualmente os diversos usos da água têm o de-
safio do cumprir aos requisitos de sustentabilida-
de e as exigências ambientais.
Para a Abiquim, o uso sustentável da água é
importante sobre todos os aspectos. Com o cres-
cimento populacional e a maior demanda sobre as
fontes existentes, decorrente dos inúmeros usos, o
controle do consumo por parte da indústria quí-
mica passou a ser questão de alta relevância para
as empresas, não apenas nas suas operações, mas
também como fator de decisão sobre expansões e
novas instalações. A gestão do recurso água tem
mil b e
três objetivos principais: reduzir a captação (e com B ello

• boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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Al m em e t m
im leme t o o e o
e e e o e
e o lo o o
o e o e
i l i i t l e
i t i i isso a demanda sobre a fonte), reduzir os efluen-
tes e aumentar a reciclagem dos mesmos (e com
isso reduzir os impactos ambientais). O incentivo
à utilização de água de reuso é uma das ações que
a indústria química tem realizado. A implemen-
tação de novas tecnologias com refrigeração por
ar é uma das alternativas para reduzir as perdas
de água por evaporação, a captação e a geração de
efluentes.
A preocupação da indústria química com a
qualidade da água que é descartada vai além das
exigências regulatórias em termos de qualidade do
efluente. Algumas empresas têm implementado
processos de recuperação de várzeas ao longo dos
cursos de água na zona de influência das instala-
ções industriais.
“Desde 2001, a Abiquim disponibiliza, volun-
tariamente, para a sociedade, os indicadores de
sustentabilidade ambiental, necessários para de-
monstrar de forma transparente as ações de prote-
ção e prevenção adotadas. A base de dados consi-
derada é relativa às indústrias químicas associadas
à Abiquim. Um dos indicadores está relacionado
com a gestão dos recursos hídricos, apresentando
dados relacionados ao volume de água captada e
água consumida em processos e a porcentagem de
efluentes lançados e reciclados. Os números cor-
respondentes ao indicador têm demonstrado que
o caminho trilhado pela indústria química nacio-
nal, tem se mostrado bem sucedido com resulta-
dos efetivos em prol da sustentabilidade”, afirma
Camila Hubner.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT •

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Comissão de Estudo de
Instrumentos de medição de
vazão de fluídos (CE-04:005.10)
A norma ABNT NBR 15538:2014 Medidores
de água potável – Ensaios para avaliação de efici-
ência, estabelece critérios e procedimentos para
avaliação da eficiência em medidores de água po-
tável fria, com vazão permanente (Q3) até 25 m³/h,
contribuindo assim para melhorar a exatidão das
medições correlatas.
“A população é beneficiada de várias maneiras
com as normas técnicas desse setor, tais como a
realização de medições exatas e transparentes, a
normalização de tecnologia e serviços ligados à
individualização de consumos, a capacidade de
auditagem dos instrumentos e sistemas de medi-
ção entre outros benefícios”, afirma Jorge Venân-
cio, coordenador da CE-04:005.10.
Segundo o coordenador, estas questões possuem
importância capital no cenário atual. “Entendemos
que a existência de normas e padrões para a exatidão
das medições bem como a sua gestão, particular-
mente no que se refere a sistemas de individualiza-
ção de consumos, possa contribuir significativa-
mente para o desenvolvimento deste tema”.
Existem várias outras normas em destaque,
dessa Comissão de Estudo, como exemplo a nor-
ma para computadores de vazão, medição remota,
instrumentos diversos para medição, entre outras
que contribuem para a realização de medições jus-
tas (exatas) e transparentes para o setor de sanea-
mento, distribuição de gás (gás canalizado e GLP),
medições de hidrocarbonetos etc.

te emo e
e i t i e om e
e e ti o
me i e bem omo
e t o o o t ib i
i i i ti me te
o e e ol ime to e te
tem

• boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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Comissão de Estudo Especial
de Análises Ecotoxicológicas
(ABNT/CEE-106)
Atualmente, a ABNT/CEE-106, está elaboran-
do o Projeto de Norma ABNT NBR Ecotoxicolo-
gia Aquática – Toxicidade crônica de curta dura-
ção – Método de ensaio com embriões de bivalves
(Mollusca – Bivalvae) e revisando as seguintes
Normas:
“ o oi i i i ABNT NBR 15469 - Ecotoxicologia Aquática –
el bo o e No m Coleta, preservação e preparo de amostras;
ABNT NBR ISO 11269-2 - Qualidade do solo.
om e i o Determinação dos efeitos de poluentes na flora
terrestre. Parte 2: Efeito de solo contaminado no
et l e m to o e crescimento de vegetais superiores;
e io e oto i ol i o ABNT NBR 15638 – Qualidade da água – De-
terminação da toxicidade aguda de sedimentos
e li o o B il marinho ou estuarino com anfípodos;
ABNT NBR 15499 - Ecotoxicologia Aquática –
Toxicidade crônica de curta duração – Método de
ensaio com peixes.
A Norma ABNT NBR 15469 – Ecotoxicolo-
gia Aquática – Coleta, preservação e preparo de
amostra, é uma das principais normas dessa Co-
missão, uma vez que a qualidade do resultado dos
ensaios está diretamente relacionada à representa-
tividade, preservação e a manipulação da amostra,
independente do ensaio realizado.
Estão previstas a elaboração de novas Normas,
incluindo-se um glossário ambiental, que evitará a
existência de termos e interpretações conflitantes,
facilitando o intercâmbio entre os especialistas de
nossa área.
Há 12 anos, foi iniciada a elaboração de Nor-
mas com a descrição detalhada de métodos de en-
saios ecotoxicológicos realizados no Brasil, apesar
da existência da ABNT datar de 1940. Um fator
importante desta base técnica segura é sua utiliza-
ção como um dos padrões de qualidade propostos
pelas seguintes resoluções:

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT •

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CONAMA 357 de 2005 – Classificação dos
corpos d’água e diretrizes ambientais para seu en-
quadramento, bem como condições e padrões de
lançamento de efluentes;
CONAMA 454 de 2012 – Diretrizes gerais e
aplicação de ensaios ecotoxicológicos como linha
de evidência de potencial efeito para o gerencia-
mento de material a ser dragado; e
CONAMA 430 de 2011 – Condições e padrões
de lançamento de efluentes sendo que Não devem
causar ou possuir potencial para causar efeitos tó-
xicos aos organismos aquáticos.
Além deste fator há também a adoção dos
ensaios ecotoxicológicos descritos nas Normas
ABNT por parte de vários órgãos fiscalizadores
sejam eles municipais estaduais ou federais.
“A importância da realização dos ensaios eco-
toxicológicos baseados nessas Normas, que asse-
guram as características desejáveis de produtos e i e i
serviços tais como segurança, confiabilidade, efi- o
ciência e intercambialidade, transcendem o sim-
ples cumprimento de Leis e/ou a busca pelo en-
quadramento em sistemas de qualidade. Em fato,
a elaboração e revisão de Normas acabam por ser
o maior incentivo para as pesquisas desenvolvidas
no Brasil, uma vez que os resultados gerados sub-
sidiam a elaboração de novas normas, culminando
com a padronização dos procedimentos adotados
pelos diversos setores que atuam no segmento am-
biental (órgãos e empresas públicas e privadas)”,
declara Marcia Regina Gasparro, coordenadora da
ABNT/CEE-106.

• boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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bemo e
m e oe e i l
i Aei i i
o b te ime to e
e t o i e t t
i e lob m o e
bli o em ee e o e
o t to e e io
e em e l e e
t o t o e o
e i o i o i l
Esses pontos por si só já seriam extrema-
mente convincentes para adoção de uma Nor-
ma, e somente a sua elaboração com referen-
cial da realidade nacional permitirá o uso de
espécies representativas do nosso ecossistema,
bem como a adequação às nossas condições
ambientais, assegurando que o ensaio será re-
alizado de forma a ser comparado com outros
laboratórios, além de informar sobre os efeitos
de substâncias ou compostos sintéticos exis-
tentes no meio ambiente.
Sabemos que a água é um recurso essencial à
vida. A eficiência do abastecimento e a gestão da
infraestrutura hídrica englobam poder público,
empreendedores/construtores e usuários de água
em geral, desde a sua captação até o seu uso e dis-
posição final. Uma vez que já existem ferramentas
e tecnologia para a obtenção de eficiência hídrica,
devemos aplicá-las, entretanto é fato que precisa-
mos repensar comportamentos social e cultural-
mente arraigados para reduzir o consumo, reci-
clar, reutilizar, e abolir o desperdício.
Há uma afirmativa que engloba todos os pon-
tos aqui mencionados e, a meu ver, se encerra em
uma Norma! “Ciência não é relatar casos específi-
cos e sim a partir de casos específicos ser uma re-
gra geral (Gilson Volpato), 2014”, finaliza Marcia.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT •

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PEQUENOS
NEGÓCIOS

28 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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Comércio
ELETRÔNICO
Em 1991 foi permitido o uso da internet com
propósitos comerciais, o que deu início à explo-
ração e à revolução das comunicações em termos
mundiais, bem como ao aceleramento do desen-
volvimento científico, tecnológico, educacional e
de toda atividade empresarial, por meio do co-
mércio eletrônico, já que anteriormente a internet
era utilizada apenas para fins militares e de alguns
centros de pesquisa.
Seja na qualidade de usuário, pesquisador,
empreendedor ou empresário, os operadores da
internet podem acessar, a qualquer momento,
grande variedade de informações, obras artísticas,
culturais, educativas ou podem estabelecer ativi-
dade econômica com o comércio eletrônico de
qualquer produto e serviço.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 29

Pequenos_negocios_02.indd 29 15/12/2014 13:49:21


PEQUENOS
NEGÓCIOS

A o m ABNT NB
oi el
o e e
t e t bele e m
m meto olo i e
lob li o el e
e om io e li
te o omo i t me to
i tem e te olo i

A norma ABNT NBR ISO 10008:13 Gestão da


qualidade - Satisfação do cliente - Diretrizes para
transações de comércio eletrônico de negócio a
consumidor, foi chancelada por 47 nações que
juntas estabeleceram uma metodologia de globa-
lização das relações de comércio entre empresas
e o consumidor final, tendo como instrumento
sistemas de tecnologia, seja SMS, e-mail, web site,
mídias sociais, telefone celular etc.
“Essa norma visa fomentar o sistema de gestão
da qualidade de uma organização, e orientar no
planejamento, projeto, desenvolvimento, implan-
tação, manutenção, melhoria de um sistema eficaz
de transação de comércio eletrônico de negócio
ao consumidor dentro de uma organização. Essa

30 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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norma também visa aumentar a confiança dos
consumidores no B2C, aumentando a capacidade
de satisfação, com a melhoria de serviço presta-
do pelos fornecedores, ajudando a diminuição de
reclamações e devolução de mercadoria”, comen-
ta Flávia Nápoles, coordenadora dos trabalhos da
ABNT NBR ISO 10008, e membro da Regional do
ABNT/CB-25 de Minas Gerais.
Segundo a coordenadora, a norma beneficia os
usuários que realizam suas transações comerciais
utilizando qualquer meio de conectividade com
fio ou sem fio, tais como, computadores, tablets,
telefones, celulares. Pode envolver também ou-
tras redes de telecomunicações baseada em dados,
mensagens de texto rápida, SMS, interfaces de
meio social, facebook, instagram, twitter, LinkedIn,
e-mails e outros.
A norma se aplica às empresas que realizam
pelo menos uma fase de suas negociações por meio
eletrônico: processamento do pagamento, confir-
mação do pagamento ou entrega do produto.

A o m ABNT NB
t mb m i
me t o i
o o mi o e o
B me t o
i e e ti o
om mel o i e
e i o e t o elo
o e e o e

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 31

Pequenos_negocios_02.indd 31 15/12/2014 13:49:22


PEQUENOS
NEGÓCIOS

A i e i o
o om io elet i o
tem t i o o
o o t i e o
e e o Ne io
e e em
o ti i em
e t o o om io A norma beneficia, portanto, indivíduos que
adquirem produtos de empresas, pessoa jurídi-
ca, por meio de conectividade eletrônica, visan-
do atender necessidades pessoais ou de sua pró-
pria família.
A rapidez da difusão do comércio eletrônico
tem trazido novas oportunidades para os Peque-
nos Negócios, como forma de aumentar o fatura-
mento, visando o aumento de lucratividade.
Várias vantagens podem ser apresentadas para
as empresas, a partir da utilização do comércio
eletrônico, como a facilidade de estabelecer com-
pras online 24 horas por dia. Verifica-se ainda a
otimização dos fatores da atividade empresarial,
como quadro pessoal, loja física, mobilidade urba-
na, diminuição de tempo gasto com as operações,
economia de tempo, sustentabilidade com a teoria
less paper (utilização racional de papéis).
Assim, a norma é direcionada aos varejistas e
a todo tipo de comerciante que visa ampliar suas
atividades pelo uso de novas tecnologias e pode
beneficiar particularmente os Pequenos Negócios.

32 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

Pequenos_negocios_02.indd 32 15/12/2014 13:49:23


Os produtos englobados pela norma resumem-se
em mercadorias, software, hardware e serviço. “Os
consumidores protegidos pela norma conceitu-
am-se como sendo o membro individual do públi-
co geral, comprando ou usando produtos para fins
pessoais ou finalidades domésticas”, afirma Flávia.
Destaca-se que a norma ABNT NBR ISO
10008 é compatível com toda a legislação geral de
proteção ao consumidor e traz um guia seguro de
gestão de qualidade para a satisfação do cliente e
necessidades do consumidor.
No sentido de contribuir com o melhor en-
tendimento e facilitar a aplicação dessa norma, o
Sebrae e a ABNT lançaram um Guia que está dis-
ponível no Portal Normalização e Pequenos Ne-
gócios – www.abnt.org.br/paginampe
O Sebrae e a ABNT oferecem ao Pequeno Ne-
gócio o acesso às normas técnicas brasileiras por
1/3 do preço. Algumas normas estão disponíveis,
gratuitamente, mediante cadastro, que podem au-
xiliar os empresários a se tornarem mais competi-
tivos no mercado.

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 33

Pequenos_negocios_02.indd 33 16/12/2014 13:40:16


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34 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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Pergunte a
ABNT

Gostaria de saber qual a norma brasi- Qual a norma da ABNT para escadas
leira para torneira de pressão? portáteis?
Carlos Francisco Soares - Vecor Comercio e Luis Alberto Manfredini – Metalfer-Metalurgica
Representacões Ltda. – Caxias Do Sul – RS Fernandopolis Ltda. – Fernandopolis – SP

A ABNT responde: Informamos que para esse A ABNT responde: Escada portátil, escada
produto temos as normas: que pode ser transportada e montada com a mão,
ABNT NBR 10281:2003 - Torneira de pressão para esse produto, temos as normas:
- Requisitos e métodos de ensaio, esta Norma ABNT NBR 16308-1:2014 - Escadas Portáteis
fixa as condições mínimas exigíveis das torneiras - Esta parte da norma define os termos gerais das
com mecanismo tipo pressão utilizadas em ra- escadas e determina as características gerais de
mais prediais e instalações hidráulicas prediais, de projeto, as quais são importantes para a seguran-
acordo com a ABNT NBR 5626. ça, o manuseio e a fabricação de escadas e para a
Os seguintes tipos de torneiras são objeto desta informação do usuário.
Norma, de diâmetro nominal DN15 para entrada ABNT NBR 16308-2:2014 - Escadas portáteis
vertical e DN15 com bucha adaptadora opcional - Esta parte da norma especifica as características
para DN20 ou DN20 para entrada horizontal, com gerais de projeto, requisitos e métodos de ensaio
ou sem revestimento. para escadas portáteis.
Torneiras de pressão para uso: ABNT NBR 16308-3:2014 - Escadas portá-
a) em jardim; teis - Esta parte da norma informa sobre o uso
b) em lavatório; seguro das escadas abrangido pelo âmbito da
c) em pia e/ou cozinha; ABNT NBR 16308-1 e cumprindo os requisitos
d) em tanque. da 16308-2.

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Qual norma da ABNT para tela de ara- – Andador para criança – Requisitos de segu-
me zincado, que tem a “trama” tipo he- rança e métodos de ensaio.
xagonal? Esta Norma especifica os requisitos de segu-
Carlos Henrique Dias Ferreira – Delta Construções –
rança e os métodos de ensaio para andadores nos
ME – Santana do Parnaíba – SP quais uma criança é colocada na posição apoiada
sobre o assento, e destina-se a ser utilizado desde
A ABNT responde: Informamos que para quando a criança é capaz de se sentar por si pró-
esse tipo de tela, existe a Norma ABNT NBR pria até o momento em que a criança é capaz de
10122:2014 – Tela de arame de aço zincado de caminhar sozinha.
baixo teor de carbono, com malha hexagonal - Esta Norma não se aplica a andadores para
Requisitos. fins terapêuticos e curativos e aos andadores que
Esta Norma fixa os requisitos dimensionados e contêm peças infláveis para apoiar a criança e aos
de revestimento de telas de arame de aço zincado produtos os quais a criança utiliza empurrando,
de baixo teor de carbono, com malha hexagonal, na posição em pé.
conhecidas comercialmente como telas hexago-
nais galvanizadas. Qual a norma para talha manual utili-
Esse tipo de tela é fabricado com arame zin-
zada em oficinas em geral sem uso de
cado, formando malhas de formato semelhante
motor elétrico?
a um hexágono, produzida pelo enrolamento de
Paulo Cesar da Silva – Mecânica Santa Rita – Santa Rita
arames adjacentes, dois a dois, alternando-se o en-
do Passa Quatro – SP
rolamento com o arame da direita e da esquerda
sucessivamente. A tela tem bordas compostas de A ABNT responde: Talha manual, equipamento
um fio simples ou dois fios traçados. acionado manualmente por alavanca ou corrente de
acionamento, destinado para elevação, abaixamento
Qual a norma que deve ser utiliza- e/ou deslocamento de cargas, por meio de correntes
da para boxes de banheiro para re- de carga de segurança acoplado ao gancho de carga
sidência? e ao gancho de ancoragem, que bloqueia.
Macário Freitas de Albuquerque – Natal – RN
Para esse produto temos a norma ABNT NBR
16324:2014 - Talhas de corrente com acionamen-
A ABNT responde: Para boxes de banheiro te- to manual — Requisitos e métodos de ensaios
mos a norma ABNT NBR 14207:2009 - Boxes de - Norma que estabelece a classificação das talhas
banheiro fabricados com vidros de segurança. de corrente com acionamento manual, correla-
Esta Norma especifica os requisitos mínimos, cionando os parâmetros básicos de projeto destes
em termos de segurança, para os materiais utiliza- equipamentos com as condições particulares de
dos no projeto e na instalação de boxes de banhei- cada aplicação, resguardando os níveis de vida útil
ro fabricados a partir de painéis de vidro de segu- e confiabilidade, bem como fixa os requisitos de
rança para uso em apartamentos, casas, hotéis e qualidade e segurança que devem ser satisfeitos,
outras residências. prescrevendo os tipos e metodologias de aplicação
de ensaios mecânicos.
Qual a norma da ABNT para andador
de criança?
Maria de Fátima Soares – São Paulo

A ABNT responde: Andador - estrutura na


qual uma criança é colocada em posição sentada
ou em pé, apoiada sobre o assento, a qual permite
que uma criança se movimente ao redor com o au-
xílio do apoio oferecido pela estrutura. Para esse
produto temos a norma ABNT NBR 16311:2014

Nov/Dez 2014 | boletim ABNT • 37

Pergunte_a_abnt.indd 37 15/12/2014 13:51:02


ursos de aneiro de
A A Capacitação de RD (Representante da di-
reção) para Sistemas de gestão da quali-
Aplicação da norma ABNT NBR Sistemas da gestão ambiental - Requisitos dade
10151:2000 ao controle do ruído no meio com orientações para uso - ABNT NBR São Paulo - 26/01
ambiente - Conceitos, procedimentos e ISO 14001:2004 Belo Horizonte - 28/01
características dos instrumentos de Rio de Janeiro - 26 e 27/01
medição que atendem à norma Tratamentos de ocorrências para SGQ
Passivo ambiental em solo e água sub- ISO 9001
São Paulo - 22 e 23/01
terrânea - ABNT NBR 15515-1, ABNT NBR Rio de Janeiro - 26/01
E 15515-2 e ABNT NBR 15515-3
Porto Alegre - 12 a 16/01
Cálculo de Curto Circuito, Coordenação Aplicação de gerenciamento de risco a
e Seletividade em MT – ABNT NBR Auditoria interna ambiental - (ABNT NBR
produtos para a saúde - ABNT NBR ISO
14039:2005 e BT – ABNT NBR 5410:2004 ISO 14001:2004) - Diretrizes para audito-
14971:2009
São Paulo – 20 a 23/01 ria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO
São Paulo - 28 e 29/01
19011:2012
Instalações elétricas de baixa tensão III São Paulo - 19 e 20/01 O
- ABNT NBR 5410:2004 - Edificações de
grande porte Gestão dos Aspectos e Impactos Am- Sistema de gestão da segurança e saúde
São Paulo – 13 a 16/01 bientais - conforme a ABNT NBR ISO no trabalho - OHSAS 18001:2007
14001:2004 Belo Horizonte - 29 e 30/01
Estabelecimentos Produtores / Importa- São Paulo - 15 e 16/01
dores de aparelhos eletrodomésticos e Auditoria interna da saúde e segurança
similares - Portaria nº 371 - INMETRO ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Di-
São Paulo - 21/01 retrizes para auditoria de sistema de
Satisfação do cliente - Diretrizes para o gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012
tratamento de reclamações nas organi- Rio de Janeiro - 22 e 23/01
Instalações elétricas de média tensão I -
zações - ABNT NBR ISO 10002:2005
ABNT NBR 14039:2005 - De 1 kV até 36,2
Rio de Janeiro - 16/01
kV Cálculo de curto-circuito, subestações
e especificação de disjuntores e fusíveis
Auditoria interna da qualidade - (ABNT Auditor interno de sistema integrado de
São Paulo – 27 a 30/01 gestão
NBR ISO 9001:2008) - Diretrizes para au-
ditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR São Paulo – 28 e 29/01
R
ISO 19011:2012
São Paulo - 15 e 16/01 Sistema integrado de gestão (Qualidade,
Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - Meio ambiente e Saúde e segurança ocu-
Rio de Janeiro - 22 e 23/01
ABNT NBR ISO 31000:2009 pacional)
Porto Alegre - 22 e 23/01 São Paulo - 26 e 27/01
Programa 5S - Organização, limpeza e
disciplina
São Paulo - 28/01

Sistemas de Gestão da medição - Normas do vestuário infantil: uniforme


Sistemas de gestão da qualidade - Re-
Requisitos para os processos de medição escolar e vestibilidade
quisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008
e equipamentos de medição - ABNT NBR São Paulo - 21/01
São Paulo - 12 e 13/01
ISO 10012:2004 Rio de Janeiro - 15 e 16/01
Rio de Janeiro - 12 e 13/01 V
Belo Horizonte - 22 e 23/01
Movimentação, Logística e Transporte de
Requisitos gerais para competência de Indicadores gerenciais e da qualidade Produtos Perigosos no modal rodoviário
laboratórios de ensaio e calibração - Rio de Janeiro - 14/01 – Normas Brasileiras ABNT e Legislação
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Belo Horizonte - 16/01 ANTT
Belo Horizonte - 26 e 27/01 São Paulo - 19/01 São Paulo - 26 e 27/01
São Paulo - 26 e 27/01
Métodos para análise e solução de pro- Veja a programação
Cálculo de incerteza de medição blemas
São Paulo - 22 e 23/01 também no site
São Paulo - 13/01
Rio de Janeiro - 29 e 30/01 Rio de Janeiro - 15/01 www.abnt.org.br/catalogo
Belo Horizonte - 15/01
Aplicação dos requisitos da norma ABNT
NBR ISO/IEC 17043 - Requisitos Gerais Avaliação e Qualificação de Fornecedores
para ensaios de Proficiência São Paulo - 14/01
São Paulo - 29 e 30/01 Rio de Janeiro - 29/01

Informações e inscrições: cursos2@abnt.org.br Tel.: (11) 2344 1721 / 1722

curso pagina dupla.indd 38


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A evolução da investigação de passivo ambiental no Brasil

ERIKA VON ZUBEN – Diretora Técni-


ca na HERA CONSULTORIA E TREINA-
MENTO | Graduada em Química pela
Universidade Mackenzie, especialista
em Gestão e Tecnologias Ambientais
pela USP, auditora credenciada pelo
EARA-IEMA Environmental Auditors -
JPD Environmental Ltd– UK e instru-
tora técnica da ABNT

Ao longo das últimas décadas a dinâmica da expansão urbana em algumas regiões brasileiras tem permitido
a ocupação, para fins residenciais ou comerciais em locais anteriormente destinadas exclusivamente à atividade
industrial. Essa tendência, ocasionada pela desindustrialização nos grandes centros e pelo fomento do mercado
imobiliário, trouxe à tona a questão da ocupação de áreas potencialmente contaminadas. Esse panorama nos coloca
diante da necessidade de reabilitação dessas áreas.

A investigação do passivo ambiental nestas áreas para o exato dimensionamento do dano é de extrema
relevância, por isso a ABNT mantém, desde 2005, uma Comissão de Estudo Especial de Avaliação da Qualidade do Solo
e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Avaliação de Risco à Saúde Humana (ABNT/CEE-68).

Com atuação constante na atualização e criação de novas normas, a comissão tem promovido um avanço
técnico no que concerne às etapas do processo de gerenciamento de áreas contaminadas, que visa minimizar os riscos
a que estão sujeitos a população e o meio ambiente, por meio de estratégia constituída por etapas sequenciais, em
que a informação obtida em cada etapa é a base para a execução da etapa posterior.

Assim, o processo de identificação de uma área contaminada envolve as etapas de identificação, diagnóstico
e intervenção, e hoje, o Brasil possui uma norma específica com as diretrizes para cada uma das etapas.

A ABNT NBR 15515, que é dividida em três partes, disciplina o Passivo Ambiental em Solo e Água Subterrânea. A
parte 1 (ABNT NBR 15515-1) estabelece diretrizes para a realização da Avaliação Preliminar, que engloba o levantamento
histórico de ocupação e das atividades desenvolvidas em uma área e possibilita a elaboração um Modelo Conceitual
(ABNT NBR 16210 - Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas – Procedimento), indicando aspectos
relevantes da área em estudo.

O resultado desse estudo apontará a necessidade de realizar a Investigação Confirmatória (ABNT NBR 15.515-
2), que constitui a parte 2 da norma. Nessa etapa são caracterizados o meio físico e o comportamento dos compostos
químicos de interesse.
Confirmada a existência de alteração na qualidade do solo e/ou água subterrânea, faz-se necessária a continuidade
da investigação, a fim de caracterizar a dinâmica da contaminação nos meios físicos afetados, delimitar as plumas de
isoconcentração dos compostos de relevância ambiental e identificar os cenários específicos de uso e ocupação do
solo, dos receptores de risco existentes, dos caminhos de exposição e das vias de ingresso, que caracteriza a parte 3,
Investigação Detalhada (ABNT NBR 15.515-3).

Na sequência, tem-se a fase da avaliação de risco, que é utilizada para estimar o risco à saúde humana causado
pela exposição a uma determinada substância ou grupo de substâncias presentes no meio físico (solo, sedimento,
água subterrânea, água superficial e ar) e para estabelecer metas que orientem as medidas de intervenção. O processo
de avaliação de risco segue as diretrizes estabelecidas na ABNT NBR 16209 - Avaliação de risco a saúde humana para
fins de gerenciamento de áreas contaminadas.

Todas as atividades de investigação no gerenciamento de áreas contaminadas devem seguir, ainda, as diretrizes
das normas ABNT NBR 15.492 – Sondagem de Reconhecimento para Fins de Qualidade Ambiental – Procedimento;
ABNT NBR 15495-1 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 1: Projeto e
Construção; ABNT NBR 15495-2 Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Parte 2:
Desenvolvimento; e ABNT NBR 15847 – Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento – Métodos de
purga, bem como exige-se que as análises químicas sejam realizadas em laboratórios acreditados pelo INMETRO na
NBR ISO/IEC 17025.

Por fim, vale destacar que em breve serão lançadas as normas para Amostragem de solo para fins ambientais –
Procedimento e Controle da qualidade na amostragem para fins de investigação de áreas contaminadas – Procedimento,
que contribuirá para o aperfeiçoamento da investigação de passivo ambiental no país.

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Manual CEMA
No dia 19 de novembro, acon- tância, foi estabelecido um Acor- Estudos (CE – Transportadores
teceu o lançamento do Manual do Internacional entre a ABNT e contínuos, Transportadores de
CEMA, na sede da Associação a Conveyor Equipment Manufac- Correia) na tradução de Normas
Brasileira de Máquinas e Equipa- tures Association – CEMA, para Técnicas deste setor.
mentos (Abimaq) em São Paulo. a tradução para o português e a O presidente da ABNT, Pe-
O Manual CEMA é ampla- conversão métrica da 7ª edição dro Buzatto Costa, e o presiden-
mente utilizado no mercado bra- do Manual do CEMA (1ª Edição te executivo da Abimaq, José
sileiro para projetos de correias em português), o qual é utiliza- Velloso Dias Cardoso, fizeram a
transportadoras. Pela sua impor- do como base pela Comissão de abertura do evento.

Encontro IBAS
Foi realizado no Brasil e organizado
pela ABNT nos dias 04 e 05 de setem-
bro, o 4º Encontro das Organizações de
Infraestrutura Tecnológica no âmbito
do IBAS - Índia, Brasil e África do Sul
- na qual foram discutidas formas de co-
operação entre os três países. Contando
com a presença do Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), foram identificados pontos
de interesse comum nas áreas de nor-
malização, metrologia, acreditação e
avaliação de conformidade.

Frente Nacional de PREFEITOS


Para debater e trocar informações sobre temas confiança aos municípios de que suas necessidades
que mais afetam os municípios, prefeitos e prefei- e expectativas são plenamente entendidas e podem
tas de 150 Prefeituras do País, se reuniram nos dias ser satisfeitas, de forma consistente e em tempo. 
10 e 11 de novembro, em Campinas, São Paulo. Em vista da necessidade de “traduzir” a lingua-
Odecio Branchini, coordenador do Grupo de gem técnica da ABNT NBR ISO 9001:2008 em
Trabalho (GT) de São Paulo, do Comitê Brasileiro uma linguagem mais compreensível customizada
da Qualidade (ABNT/CB-25), participou da reu- para as pessoas envolvidas na Prefeitura, a ABNT
nião, com o objetivo de apresentar a Norma Bra- publicou recentemente a Norma ABNT NBR ISO
sileira ABNT NBR ISO 9001:2008 - Sistema de ges- 18091:2014 – Sistemas de gestão da qualidade -
tão de qualidade – Requisitos, com ampla aceitação Diretrizes para a aplicação da NBR ISO 9001:2008
como uma base para desenvolvimento de sistemas em Prefeituras, com a intenção de estimular e fa-
de gestão em diferentes tipos de organizações, e cilitar a implementação de um Sistema de Gestão
certamente a adoção desta metodologia pelas pre- da Qualidade nas Prefeituras brasileiras.
feituras as dotará de uma excelente ferramenta para Para mais informações sobre o evento, acesse o
que as prefeituras sejam capazes de proporcionar site: www.66reuniaogeral.fnp.org.br.

40 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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NOME CATEGORIA ASSOCIADO
BRASIL TERMINAL PORTUÁRIO S/A COLETIVO CONTR. - A
FUNDAÇÃO ALAGOANA DE PESQUISA, EDUCAÇÃO E CULTURA- FAPEC COLETIVO CONTR. - B
BRANCO MOTORES LTDA. COLETIVO CONTR. - C
PROART ENGENHARIA LTDA. COLETIVO CONTR. - C
ROCHA CONSULTORIA E PROJETOS DE ENGENHARIA LTDA. COLETIVO CONTR. - C
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESIGNERS DE INTERIORES - ABD COLETIVO CONTR. - D
A.G. GERENCIAMENTO DE NEGÓCIOS TÉCNICOS E COMERCIAIS LTDA.- ME COL. CONTR.M.EMP.
A.I. BRASIL LTDA. COL. CONTR.M.EMP.
ATLÂNTICO SERVIÇOS SUB AQUÁTICOS E INSPEÇÕES LTDA. - EPP COL. CONTR.M.EMP.
BLEVE TECNOLOGIA EM CONTROLE DE INCÊNDIOS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.
CENTRO DE TREINAMENTO DE BOMBEIRO CIVIL LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
CONTA REAL GESTÃO DE LEITURA E MANUTENÇÃO PREDIAL LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
CR TECHN COMÉRCIO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS LTDA COL. CONTR.M.EMP.
DOIS DEZ INDUSTRIAL LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
EPSILVA COM. DE FERRAMENTAS E EQUIPTOS. DE PROTEÇÃO LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
Novos sócios

GMAP INSPEÇÃO VEICULAR LTDA. - EPP COL. CONTR.M.EMP.


JANETE RIBEIRO DOS SANTOS - ME COL. CONTR.M.EMP.
JMX IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA - ME COL. CONTR.M.EMP.
JR SERVIÇOS E DISTRIBUIDORA DE TUBOS E CONEXÕES LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
LEMI CONSULTORIA LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
M M INDÚSTRIA, COM. & SERV. DE EQUIP. PARA ÁREA DE LAZER LTDA. - ME COL. CONTR.M.EMP.
PURIQUIMIA - LABORATÓRIO DE ANÁLISES LTDA. - EPP COL. CONTR.M.EMP.
RECITHINNER RECICLAGEM DE THINNER E SOLVENTES LTDA. - EPP COL. CONTR.M.EMP.
SEST- ASSESSORIA PREVENCIONISTA LTDA. ME COL. CONTR.M.EMP.
ANDERSON NASCIMENTO NUNES INDIVIDUAL
ELAINE DE OLIVEIRA MATOS INDIVIDUAL
FERNANDO GEBARA FILHO INDIVIDUAL
GABRIEL D'ARRIGO DE BRITO SOUTO INDIVIDUAL
JOÃO BATISTA DE CASTRO MATOS INDIVIDUAL
JOFFRE SETTERVALL MORAES INDIVIDUAL
MAICON PEGORARO INDIVIDUAL
MAILA JAQUELINE BRUGNEROTTO INDIVIDUAL
ROUSIENE DA SILVA GONÇALVES INDIVIDUAL
VANESSA STRINGHER INDIVIDUAL
VITOR SILVA PAIVA INDIVIDUAL
WASHINGTON ALVES RIBEIRO INDIVIDUAL
EDUARDO DE OLIVEIRA REGO INDIVIDUAL ESTUDANTE
WELLINGTON ROBSON DE MELO LIMA INDIVIDUAL ESTUDANTE

42 • boletim ABNT | Nov/Dez 2014

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