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Oi meninas, aqui tem todo o conteúdo do Slide, inclusive as imagens e também o aúdio da
aula. Tentei explicar as coisas da maneira mais fácil, qualquer duvida ou coisa errada me
falem ok?
Bons estudos =*
Epidemiologia:
Os nódulos são bastante frequentes na população estando presente em 4-7% da
população ao exame físico, também podem estar presente em ultrassom de autópsias (50%
em >60 anos);
Apesar da frequência alta o risco de câncer é pequeno em torno de 3-5%, indiferente
se único ou múltiplos nódulos;
São mais comuns em mulheres (como todas as patologias de tireoide), idosos e em
regiões iodo deficientes;
Estima-se 35% mulheres e 20% de homens vão ter nódulos na ecografia;
Então não é alarmante encontrar um nódulo, mas se tiver tem que afastar neoplasia
maligna;
Dx em exame de rotina ou acidentalmente em exame de imagem = Incidentaloma
(SLIDE).
-RESUMO DA AULA:
CÂNCER DA TIREÓIDE
Epidemiologia:
É muito mais comum encontrar nódulo do que câncer;
Apenas 1-2% de todos os cânceres, mas é a neoplasia endócrina mais frequente;
Prognóstico: muito bom, 85-93% dos pacientes tratados sobrevive mais que 10 anos, a taxa
de mortalidade é baixa, só que a frequência vem aumentando devido aos fatores
ambientais (agrotóxicos, fast foods) atuando com os fatores genéticos.
1)Carcinoma Papilífero:
-É o mais comum, 40-70% dos cânceres de tireoide;
-Ocorre em qualquer faixa etária com predomínio entre 30-40 anos;
-Tem crescimento lento e baixo grau malignidade, mas 5-10% dos casos são fatais,
geralmente em pacientes mais velhos ou bem novos;
-Geralmente tem bom prognóstico, 80% sobrevivem mais de 10 anos;
-A disseminação é linfática intraglandular e para linfonodos pericapsulares e cervicais,
dificilmente faz metástase à distância pra outros órgãos;
-25% dos pacientes tem metástases cervicais, 20% invasão extra tireoidiana e 5%
metástases á distância (pulmão).(SLIDES)
-*A presença de metástase para linfonodos cervicais não piora o prognóstico no caso do
pilífero diferente do folicular;
2)Carcinoma Folicular:
-20-40% dos CA de tireoide, tem maior prevalência em áreas iodo deficiente;
-Ocorrência maior em mais velhos e tem pico de incidência aos 50anos;
-É mais frequente em mulheres;
-Geralmente é um nódulo único no diagnóstico, às vezes pode ter metástase a distância já
no diagnóstico, esse é um pouco mais agressivo que o papilífero;
-Raramente faz metástase para linfonodos regionais, geralmente já é à distância, para
pulmão e ossos porque invade vaso sanguíneo-> PRINCIPAL DIFERENÇA DO PAPILÍFERO;
-Prognóstico é melhor em menores de 40anos e pior quando invade vasos, cápsula ou
metástase á distancia no diagnóstico;
3)Carcinoma Medular:
-È um tecido diferente do tireoidiano porque produz calcitonina, então não vai ter alteração
das provas de função de tireoide (TSH, T3 e T4);
-O que chama atenção é que ele bem menos frequente, em torno de 5% comparado aos
outros tipos e pode estar relacionado a outras doenças endócrinas;
-Afetam ambos os sexos;
-Ele pode ser de 2 formas: esporádico (80%) e familiar (20-25%);
-Para saber se é esporádico ou familiar tem que fazer estudo genético para pesquisa do RET;
-Faixa etária: o esporádico tem pico nos 50-60 anos, o familiar isolado é em torno dos 30
anos, MEN2A aos 20 anos e MEN2B <10 anos;
-Apresentação: são nódulos duros, palpáveis nos 2/3 superiores da tireoide;
-Tem pior prognóstico que outros tumores, têm metástase para linfonodos ao dx em 50%
dos casos;
-Temos dois tipos de doença endocrinologia múltipla onde o carcinoma medular pode
aparece:
-MEN 2A: é a mais comum, 100% dos casos tem Ca medular, 50% feocromocitoma e
25% hiperparatiroidismo;
-MEN 2B: é menos comum, mas quando tem essas doenças (feocromocitoma,
habitus marfanóide e neurinomas de língua, pálpebras e mucosa oral, ganglioneuromas
trato digestivo) é mais maligno.
2)1 mês após é feito uma ablação com Iodo para destruir focos microscópicos que sobraram
de tecido tireoidiano.
-O seguimento vai ser dosando a tiroglobulina semestralmente que é uma prova que existe
tecido tireoidiano ainda, após esses procedimentos ela tem que ser zero, caso ela aumente
é porque tem metástase em algum lugar;
-A dose de iodo, que varia de 30-100, depende: do tamanho do tumor, se tem
comprometimento de linfonodos e metástases. Quanto mais grave maior a dose utilizada.
3)Após 1 ano de tratamento cirúrgico tem que fazer doses de Levotiroxina para suprimir o
TSH (manter <0,1mU/L): inicia 150μg/dia, mede o TSH em 4-6 semanas
-O objetivo é suprimir o TSH porque ele estimula o tecido tireoidiano e também as
metástases;
5)Depois desse primeiro ano repete uma cintilografia com iodo. Se a cintilo não captar, a
tiroglobulina continuar zerada e o TSH alto pode liberar o paciente da supressão.
ESQUEMINHA: Cx 1 mês iodo ablativo após 1 ano de pós op levotiroxina por 1
ano retira levotiroxina por 30 dias cintilo + tireoglobulina + Rx de Tórax + ecografia
cervical (para ver se tem linfonodo)
-O carcinoma medular não responde ao Iodo, então se faz a tireoidectomia total e segue
com a dosagem da calcitonina (tem que zerar) e CEA. Dificilmente vai recidivar.
-O carcinoma indiferenciado tem baixa captação de iodo então não responde bem, pode ser
usado ácido retinóico e lítio para melhorar a diferenciação tumoral, mas não é suficiente
para curar o paciente.
Não tem quimioterápico bom para ser usado em tireoide.
Resumo:
-Classificação TNM:
Seguimento
-O seguimento é pela avaliação da tireoglobulina(tg) pré-op e pós-op:
No pós-op: Tg<10ng/ml no momento da ablação é um sinal de prognóstico melhor;
6-12 meses pós-op e ablação: estimula-se a Tiroglobulina com TSH + pesquisa de
corpo inteiro (PCI) com cintilografia + ecografia cervical + RX de tórax + dosagem de
TG:
SE Tg<1ng/ml(indetectável)+eco cervical normal= cura e dose de levotiroxina pode ser↓
(não precisa deixar suprimido o TSH, pode deixar normal pra não correr risco de
osteoporose, fibrilação atrial);
SE Tg entre 1-2ng/ml= repetir exame em 1-3 anos e observar a tendência da Tg (se for
aumentando tem grandes chances de ter metástase, se for caindo pode ficar tranquilo);
SE Tg> 2ng/ml= sugere metástase= Procurar com eco cervical, Rx de tórax, cintilografia
óssea e Pet Scan. Indica-se dose terapêutica (SLIDE).
-Pesquisa de Corpo Inteiro (PCI) é uma cintilografia com dose alta de iodo para identificar
metástase e tecido tireoidiano. Necessita de TSH>30mU/L e dieta pobre em iodo;
-PET scan, TC e RM (evitar contraste iodado): pode usar para procurar metástase;
-Dieta pobre em iodo: Evitar sal iodado, leite e derivados, ovos, frutos do mar, pães com
condimentos iodados, alimentos coloridos de vermelho (encontrados em vitaminas, cereais
e doces), fast foods e alimentos que contenha sal marinho, iodo e Agar-ágar.
Resumo da aula: